Você está na página 1de 1

Sabe-se que Marte, tem um dos ambientes mais inóspitos do Sistema Solar.

Mas agora cientistas dizem que sua superfície é muito menos acolhedora do que se acreditava,
Ja que análises feitas em laboratórios com compostos presentes em Marte mostraram que a
superfície do planeta contém produtos químicos tóxicos que podem destruir qualquer
organismo vivo.

Jennifer Wadsworth e Charles Cockell, pesquisadores da pós-graduação em Astrobiologia da


Universidade de Edimburgo, na Escócia, realizaram os experimentos com partículas conhecidas
como "percloratos", que em temperaturas elevadas tornan-se ativos. Os cientistas queriam
estudar qual seria a reação dos percloratos em temperaturas extremamente frias, como as de
Marte.

Simulando a superfície do planeta banhado por luz ultravioleta mas não de calor, os
compostos se ativaram da mesma forma, e piorou quando adicionaram óxidos de ferro e
peroxido de hidrogênio, comuns em marte. Em um período de 60 segundos aumentou em dez
vezes a taxa de morte das B. subtilis

Esses compostos são encontrados naturalmente e sinteticamente na Terra, e são abundantes


no solo de Marte. são capazes de matar culturas das bactérias Bacillus subtilis, que representa
o modo de vida básico. As estruturas celulares das bactérias perderam rapidamente sua
viabilidade, e foram esterilizadas em minutos.

Afirmam que novas missões devem começar a perfurar camadas mais profundas do planeta
para descobrir se a vida existiu ou existe lá.

É preciso ver se podemos encontrar a vida abaixo da superfície, em lugares que não seriam
expostos a essas condições." Segundo os cientistas, o ambiente onde poderia haver mais
chance de vida estaria a dois ou três metros abaixo da superfície, onde qualquer organismo
conseguisse proteger-se da intensa radiação.

Uma nova missão para Marte, da sonda da Europa e da Rússia, ExoMars, está programada para
viajar até o planeta em 2020. Seu objetivo será procurar sinais de vida e levar uma broca para
alcançar uma profundidade de até dois metros

Há diversas pistas sobre a existência de água no solo marciano a pelo menos dois bilhões de
anos, e atualmente nos polos deste planeta, e talvez até em seu subterrâneo.

Conforme avançavam os estudos, entretanto, conclui-se que há diversas pistas sobre a


existência de água no solo marciano em um distante passado de pelo menos dois bilhões de
anos, e atualmente nos pólos deste planeta. Supõe-se também que haja água no subsolo de
Marte. Assim crescem as chances de haver vida nesta esfera

Considera-se inviável a existência de vida inteligente em Marte

Aposta-se, portanto, nos seres microscópicos. Em agosto de 1996 um grupo de cientistas da


NASA redespertou essa polêmica alegando ter descoberto prováveis vestígios de fósseis de
bactéria em um meteorito supostamente vindo de Marte. Mas, embora os estudos
continuem, nada se concluiu concretamente sobre este meteorito.

Você também pode gostar