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FICHA DE CATALOGAÇÃO

ANAIS DO II Simpósio Brasileiro de Ciências do Exercício e do Esporte


14 a 16 de Novembro de 2019 | Unipê | João Pessoa-PB

Edição Técnica
Leonardo de Sousa Fortes, Clarice Lucena Martins & Fabiano de Souza Fonseca

Revisão Técnica
Leonardo de Sousa Fortes, Clarice Lucena Martins & Fabiano de Souza Fonseca

Diagramação
Alisson Amorim Siqueira

Todos os resumos foram reproduzidos no anaisde cópias fornecidas pelos autores e o conteúdo dos textos é de
exclusiva responsabilidade dos mesmos. A organização do referente evento não se responsabiliza por
consequências decorrentes do uso de quaisquer dados, afirmações e/ou opiniões inexatas ou que conduzam a
erros publicados nos resumos. É de inteira responsabilidade dos autores o registro dos trabalhos nos conselhos de
ética de uso de animal (CEUA, Conselho de Ética em Pesquisa (CEP) e a Lei da biodiversidade brasileira
Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético e do Conhecimento Tradicional Associado (SisGen).

Copyright © 2019 - II Simpósio Brasileiro de Atividade Fisica e Saúde - II SIMBRACE


Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida,
em qualquer forma ou por qualquer meio, sem permissão escrita da organização do evento.

ISBN
PREFÁCIO
O contínuo desenvolvimento da área de Educação Física e Esporte, e, portanto, sua
consolidação na região nordeste e no Brasil como um todo, depende em grande parte do avanço do
conhecimento. A prática profissional, por sua vez, deve ser pautada pela ética, pelo respeito, pela
integridade, e norteada pelo conhecimento produzido pelas Ciências do Exercício e do Esporte e
disciplinas acadêmicas associadas à formação dos profissionais da área. A construção e o avanço dessa
prática deve ser, portanto, alicerçada no conhecimento científico.

Considerando esse cenário, o Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Exercício Físico e


Desempenho Esportivo (GEPEXDES) e o Grupo de Pesquisa Psicologia Aplicada ao Esporte e
Exercício (GEPAEE), ambos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), assumem, mais uma vez, o
protagonismo na criação de um ambiente único para o fomento e estímulo de uma prática cada vez
mais baseada em evidência, e para a aproximação e integração de estudantes, profissionais,
pesquisadores e profissionais da área do exercício, saúde e esporte em geral. Esse protagonismo se
materializa na organização do II Simpósio Brasileiro de Ciências do Exercício e do Esporte
(SIMBRACE), tendo como tema central o "Exercício Físico e Desempenho Humano". O evento se
constituirá e um momento impar e singular, o qual proporcionará esta interação e integração de
pesquisadores, alunos de mestrado e doutorado, graduandos em diversas áreas do conhecimento,
profissionais de distintas áreas de atuação, vindos de diferentes munícipios, cidades, Estados e regiões
do País. Trata-se, portanto, de uma oportunidade imperdível de troca de conhecimento, acesso à
informação, desenvolvimento pessoal, profissional e acadêmico, fundamentais para o processo
continuado de avanço individual e de nossa área acadêmica e profissional.

O evento de 2019 será ainda maior do que o ocorrido na primeira edição, ampliando de
maneira significativa a amplitude de abordagens, temáticas e áreas de conhecimento. Ciclos de
palestras, mesas temáticas, minicursos e apresentação de trabalhos científicos, propiciarão profícuas
discussões e reflexões para a comunidade envolvida, oferecendo aos participantes um apropriado
ambiente científico-acadêmico. Assim, convido a todos a participarem deste imperdível evento. Nossa
participação nos permite sermos parte importante no avanço do conhecimento e de uma consequente
consolidação de uma prática profissional da mais alta qualidade, contribuindo assim com a
possibilidade de realizar transformações nas vidas das pessoas, nas comunidades, nas instituições, e na
sociedade como um todo. Por fim, destaco neste momento o meu reconhecimento ao trabalho da
Comissão Organizadora, desejando a todos um ótimo SIMPÓSIO.

Prof. Dr. Alexandre Moreira

ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA E ESPORTE

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO


INFORMAÇÕES GERAIS
APRESENTAÇÃO

O II Simpósio Brasileiro de Ciências do Exercício e do Esporte (SIMBRACE) idealizado pelo Grupo


de Estudos e Pesquisa sobre Exercício Físico e Desempenho Esportivo (GEPEXDES) e pelo Grupo de
Pesquisa Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício (GEPAEE), ambos da Universidade Federal da
Paraíba (UFPB), tem a premissa de abarcar diversos temas de áreas emergentes.

O II SIMBRACE foi realizado ne período de 14 a 16 de novembro de 2019, no Centro Universitário de


João Pessoa, e teve como tema central: "Exercício Físico e Desempenho Humano". Nesta perspectiva
o evento foi ainda maior do que na primeira edição atendendo a necessidade de ampliação das
discussões baseadas em abordagens multidisciplinares para tratar da avaliação, prescrição e orientação
de programas de exercícios físicos/esportes direcionados para diferentes populações.

A segunda edição do Simpósio Brasileiro de Ciências do Exercício e do Esporte (SIMBRACE) teve a


premissa de realizar ciclos de palestras, mesas temáticas, mini-cursos e apresentação de trabalhos
científicos. Dentre os temas que serão desenvolvidos, constam os efeitos do exercício físico em
diferentes faixa-etárias (infância, adolescência, adulto e idoso), determinantes do comportamento
sedentário e seus efeitos na saúde, as configurações de prescrição do treinamento esportivo, o controle
de carga do treinamento físico, a biomecânica aplicada ao exercício físico, as estratégias de otimização
da recuperação neuromuscular, as intervenções psicológicas para a excelência esportiva, as orientações
nutricionais de atletas e os métodos para avaliação e prescrição do treinamento físico nas suas mais
diversas dimensões.
COMISSÕES DO EVENTO

Comissão organizadora
Prof. Dr. Leonardo de Sousa Fortes UFPB/PB (Coordenador)
Prof. Dra. Clarice Lucena Martins (UFPB)

Comissão Científica
Prof. Dr. Fabiano de Sousa Fonseca – UFRPE/PE (coordenador)
Prof. Dr. Amilton Cruz Santos (UFPB/PB)
Prof. Dr. André Pirauá – UFRPE/PE
Prof. Dr. Arnaldo Mortatti – UFRN/RN
Profa. Dra. Christianne de Faria Coelho Ravagnani – UFMS/MS
Prof. Dr. Edilson Serpeloni Cyrino – UEL/PR
Prof. Dr. Eduardo Caldas Costa – UFRN/RN
Prof. Dr. Gilmário Ricarte – UFPB/PB
Prof. Dr. Ferdinando Oliveira Carvalho – UNIVASF/PE
Prof. Dr. José Roberto Nascimento-Júnior – UNIVASF/PE
Prof. Dra. Lenamar Fiorese Vieira – UEM/PR
Prof. Dra Maria Elisa Caputo Ferreira – UFJF/M

Comissão de secretaria
Bruna Daniella de Vasconcelos Costa
Witalo Kassiano

Comissão de transporte, hospedagem e alimentação


Luciana Gatto de Azevedo Cabral

Comissão de publicação
Dalton Lima-Júnior
Filipe Ferreira da Costa

Comissão de finanças e tesouraria


Petrus Gantois

Comissão de divulgação e imprensa


Luciano Machado
Comissão de planejamento de apresentação dos trabalhos
Joamira Pereira de Araújo

Comissão de cerimonial
Gabriel Lucas Morais Freire

Comissão de avaliação do evento


André Pirauá

Revisores ad hoc
Leonardo de Sousa Fortes
Fabiano de Souza Fonseca
Amilton Cruz Santos
Andre Pirauá
Arnaldo Moratti
Christianne de Faria Coelho Ravagnani
Edilson Serpeloni Cyrino
Eduardo Caldas Costa
Gilmário Ricarte
Ferdinando Oliveira Carvalho
José Roberto Nascimento Júnior
Lenamar Fiorese Vieira
Rodrigo Aniceto
Clarice Martins
Petrus Gantois
Ytalo Mota Soares
Fabio Yuzo Nakamura
José Cazuza de Farias Júnior
Alexandre Sergio Silva
Maicon Albuquerque

Entidade promotora
Universidade Federal da Paraíba - UFPB
Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física UPE/UFPB
Grupo de Estudo e Pesquisa em Exercício Físico e Desempenho Esportivo
Grupo de Pesquisa Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício
LOCAL DO EVENTO
Auditório do Campus Unipê, João Pessoa-PB

O campus do Unipê, em João Pessoa, ocupa uma área de trinta hectares, privilegiando o verde
e a construção de prédios e espaços ecologicamente corretos. Está localizado próximo à Mata
do Buraquinho – reserva urbana de Mata Atlântica. Dentro do campus, existem mais de mil
árvores de várias espécies, como ipês e pau-brasil.

Construído para dar mais conforto aos seus alunos, professores, funcionários e visitantes, o
prédio foi construído numa área de 2.800 metros quadrados e abriga doze salas de aula
climatizadas, auditório, praça de eventos, praça de alimentação, café expresso, agência
bancária, xerox e quatro baterias de banheiros. O prédio possui Internet wi-fi e abriga também
a Secretaria Geral de Ensino (Segen), Gerência do campus, Coordenação do curso de
Enfermagem, Núcleo de Documentação com a memória do Unipê e o Arquivo da Segen.

O Auditório Unipê tem a capacidade para receber até 600 pessoas. Possui iluminação, acústica
e ventilação privilegiados, cadeiras confortáveis e um excelente ângulo de visão de qualquer
local do auditório.

Fonte: www.unipe.edu.br | Créditos fotográficos - Unipê


JOÃO PESSOA-PB

João Pessoa é um município brasileiro, capital e principal centro financeiro e econômico


do estado da Paraíba. Com população estimada em 2017 de 811 598 habitantes, é a oitava
cidade mais populosa da Região Nordeste e a 23ª do Brasil. Pertence à Região Geográfica
Imediata de João Pessoa e à Região Geográfica Intermediária de João Pessoa.

A Região Metropolitana de João Pessoa, formada por João Pessoa e mais onze municípios,
tem uma população estimada em 2016 de 1.253.930 pessoas, a 23.ª mais populosa do Brasil.
PROGRAMAÇÃO

Programação Pré-evento
Data: 13/11/2019
Local: Auditório do PAPGEF UFPB

Horário Dia 13 de novembro | Quarta-feira Local

Apresentação II SIMBRACE
Dro Leonardo de Sousa Fortes Auditório
08:00 – 8:30
Coordenadora do PAPGEF UPE/UFPB: Dra Maria Socorro Brasileiro PAPGEF
Chefe do Depto de Educação Física (UFPB): Dro Claudio Meireles

Relação entre dano muscular, síntese proteica e hipertrofia muscular: No pain Auditório
08:30 – 10:00
Nogain? Dro Cleiton Libardi (UFSCAR/SP) PAPGEF

10:00 - 10:30 Intervalo / Transição

Laboratório de Adaptação ao Treinamento de Força (USP/SP): Estrutura,


Auditório
10:30 – 12:00 Pesquisa e Captação de Recursos
PAPGEF
Dro ValmorTricoli (USP/SP):

12:00 – 14:00 Almoço

Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física: Passado, Presente e Futuro Auditório


14:00 – 16:00
Dra Lilian Gobbi (UNESP/SP) PAPGEF

Programação - 14 de Novembro de 2019 (Quinta-Feira)

HORÁRIO DIA 14 DE NOVEMBRO | QUINTA-FEIRA LOCAL

AUDITÓRIO UNIPÊ
08:00 – 09:00 CREDENCIAMENTO
QUADRA VERDE

CERIMÔNIA DE ABERTURA
Representante Pró-Reitoria de Pós-Graduação (UFPB)
Dra Silvana Nóbrega Gomes – Coordenadora UNIPÊ
Dr.Ytalo Mota Soares – Vice-Coordenador Local do PAPGEF UPE/UFPB
Dr. Cláudio Luiz Meireles – Chefe do Departamento de Educação Física da AUDITÓRIO UNIPÊ
09:00 – 10:00
UFPB QUADRA VERDE
Dr. Francisco Martins da Silva – Presidente do CREF10/PB
Dr. Leonardo de Sousa Fortes – Presidente do II SIMBRACE
Dra Clarice Lucena Martins – Vice-Presidente do II SIMBRACE
HORÁRIO DIA 14 DE NOVEMBRO | QUINTA-FEIRA LOCAL

10:00 - 10:15 INTERVALO / TRANSIÇÃO

CONFERÊNCIA DE ABERTURA
Título:“Treinamento de Força no Esporte: Como, Quando e Para Quem?” AUDITÓRIO UNIPÊ
10:15 – 12:00
Palestrante(s): Dr. Valmor Alberto Augusto Tricoli(USP/SP) QUADRA VERDE
Moderador(es): Dr. Cleiton Augusto Libardi(UFSCAR/SP)

12:00 - 13:30 INTERVALO / ALMOÇO

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER)


Área: Atividade Física e Saúde
SALA 233 - BLOCO L
Moderador(es): Dra. Yara Lucy Fidelix (UNIVASF/PE)
QUADRA AMARELA
Ms. Heloiana Faro (IFRN/RN)

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER)


Área: Atividade Física e Saúde
SALA 234 – BLOCO L
Moderador(es): Ms. José Maurício de Figueiredo Júnior (FACENE/PB)
QUADRA AMARELA
Ms. Patrick Pfeifer (UFPB/PB)

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER)


Área: Exercício Físico e Grupos Especiais SALA 235 - BLOCO L
Moderador(es): Dr. Luciano Machado (ASCES/PE) QUADRA AMARELA
Dr. Marcos Antônio de Araújo Leite Filho (Uninassau/RN)

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER)


Área: Exercício Físico e Saúde SALA 236 - BLOCO L
Moderador(es): Ms. Dalton Lima-Júnior (UFPB/PB) QUADRA AMARELA
Ms. WitaloKassiano (UEL/PR)
13:30 - 15:00
TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER)
Área: Treinamento de Força SALA 237 - BLOCO L
Moderador(es): Dr. André Luiz Torres Pirauá (UFRPE/PE) QUADRA AMARELA
Ms. Bruna Daniella Vasconcelos (UEL/PR)

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO ORAL)


Área: Exercício Físico e Saúde SALA 238 - BLOCO L
Moderador(es): Dr. Fabiano de Souza Fonseca (UFRPE/PE) QUADRA AMARELA
Ms. Julio Cesar Gomes da Silva (UFPB/PB)

AUDITÓRIO
TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO ORAL)
BURITY
Área: Atividade Física e Saúde
BLOCO E
Moderador(es): Dr. Breno Farah (UFRPE/PE)
QUADRA
Dr. Jorge Bezerra (UEP/PE)
VERMELHA

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO ORAL)


Área:Fisiologia do Exercício / Nutrição e Suplementação Esportiva AUDITÓRIO EVA
Moderador(es): Dr. Ytalo Mota Soares (UFPB/PB) QUADRA AZUL
Ms. PetrusGantois (UFPB/PB)

15:00 – 15:30 INTERVALO / TRANSIÇÃO

MESA TEMÁTICA 1 AUDITÓRIO


15:30 – 17:00 Título: Nutrição e Suplementação Esportiva BURITY
Palestrante(s): Dr. Eduardo Zapaterra Campos (UFPE/PE) BLOCO E
HORÁRIO DIA 14 DE NOVEMBRO | QUINTA-FEIRA LOCAL

Dra. Christianne de Faria Coelho Ravagnani(UFMS/MS) QUADRA


Moderador(es): Dra. Aline de Freitas Brito (UPE/PE) VERMELHA

MESA TEMÁTICA 2
Título: Treinamento Físico em Idosos
AUDITÓRIO EVA
Palestrante(s): Dra. Lilian Teresa BuckenGobbi(UNESP/SP)
QUADRA AZUL
Dr. Marzo Edir Da Silva Grigoletto(UFS/SE)
Moderador(es): Dra. Maria Socorro Brasileiro (UFPB/PB)

MESA TEMÁTICA 3
Título: Treinamento de Força
AUDITÓRIO UNIPÊ
Palestrante(s): Dr. Cleiton Augusto Libardi(UFSCAR/SP)
QUADRA VERDE
Dr. Valmor Alberto Augusto Tricoli(USP/SP)
Moderador(es): Dr. Marcos André Moura dos Santos (UPE/PE)

17:00 – 17:30 INTERVALO / TRANSIÇÃO

MINICURSO 1 – Turma 1
Título: Prescrição do Treinamento de Força e Hipertrofia Muscular AUDITÓRIO EVA
Palestrante(s): Dr. Cleiton Augusto Libardi(UFSCAR/SP) QUADRA AZUL
Moderador(es): Ms. WitaloKassiano (UEL/PR)

MINICURSO 1 – Turma 2
SALA 233
Título: Prescrição do Treinamento de Força e Hipertrofia Muscular
BLOCO L
Palestrante(s): Ms. Bruna Daniella Vasconcelos (UEL/PR)
QUADRA AMARELA
Moderador(es):Ms. Dalton Lima-Júnior (UFPB/PB)

MINICURSO 2 SALA 234


Título: Treinamento Funcional BLOCO L
Palestrante(s): Dr. Marzo Edir Da Silva Grigoletto(UFS/SE) QUADRA AMARELA
Moderador(es): Dr. Eduardo Zapaterra Campos (UFPE/PE)

MINICURSO 3 SALA 235


Título: HIIT: Prescrição e Respostas Fisiológicas BLOCO L
Palestrante(s): Dr. Fabricio Boscolo Del Vecchio (UFPEL/RS) QUADRA AMARELA
Moderador(es): Ms. Raphael Perrier-Melo(UPE/PE)
17:30 – 19:30

MINICURSO 4 (1º dia do minicurso)


Título: No play – no gain: método para maximizar a atividade física na SALA 236
infância BLOCO L
Palestrante(s): Dra. Christianne de Faria Coelho Ravagnani (UFMS/MS) QUADRA AMARELA
Dr. Fabricio Cesar de Paula Ravagnani(IFMS/MS)
Moderador(es): Ms. Anastácio Neco (UFPB/PB)

MINICURSO 5 SALA 237


Título: Tecnologia Aplicada ao Exercício Físico e Esporte BLOCO L
Palestrante(s): Dr. Fabiano de Souza Fonseca (UFRPE/PE) QUADRA AMARELA
Moderador(es): Ms. Yago Pessoa (UFPB/PB)

MINICURSO 6
Título: Fidelização do Cliente na Academia: Uma Abordagem SALA 238
Psicofisiológica BLOCO L
Palestrante(s): Dr. Hassan Mohamed Elsangedy (UFRN/RN) QUADRA AMARELA
Moderador(es): Ms. PetrusGantois (UFPB/PB)
Programação - 15 de Novembro de 2019 (Sexta-Feira)
HORÁRIO DIA 15 DE NOVEMBRO | SEXTA-FEIRA LOCAL

SALA 233
TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER)
BLOCO L
Área: Atividade Física e Saúde
QUADRA
Moderador(es): Ms. Luciana Gatto Cabral (UFPB/PB)
AMARELA
Dr. Filipe Ferreira da Costa (UFPB/PB)

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER) SALA 234


Área: Atividade Física e Saúde BLOCO L
Moderador(es): Dr.Alexandre Araripe (UFC/CE) QUADRA
Ms. Julio Cesar Gomes da da Silva (UFPB/PB) AMARELA

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER) SALA 235


Área: Exercício Físico e Grupos Especiais BLOCO L
Moderador(es): Dr. Amilton Cruz (UFPB/PB) QUADRA
Dra Maria Socorro Brasileiro (UFPB/PB) AMARELA

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER)


SALA 236
Área: Nutrição e Suplementação Esportiva / Psicologia do Esporte e
BLOCO L
Exercício
QUADRA
Moderador(es): Dr. Luciano Machado (ASCES/PE)
AMARELA
Ms. Lydiane de Lima Tavares Toscano (UFPB/PB)

08:00 - 10:00

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER) SALA 237


Área: Treinamento de Força / Treinamento Esportivo BLOCO L
Moderador(es): DrManoel da Cunha Costa (UPE/PE) QUADRA
Ms. Raphael Perrier-Melo (UPE/PE) AMARELA

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO ORAL) SALA 238


Área: Treinamento Esportivo BLOCO L
Moderador(es): Dr. Fábio Yuzo Nakamura (UFPB/PB) QUADRA
Ms. Heloiana Faro (IFRN/RN) AMARELA

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO ORAL) AUDITÓRIO


Área:Atividade Física e Saúde BURITY
Moderador(es):Dr. Maria Cecília Tenório (UFRPE/PE) BLOCO E
Dr. Rafael Tassitano (UFRPE/PE) QUADRA
VERMELHA

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO ORAL)


Área: Treinamento Esportivo / Treinamento de Força
AUDITÓRIO EVA
Moderador(es):Ms. Bruna Daniella Vasconcelos (UEL/PR)
QUADRA AZUL
Ms. WitaloKassiano (UEL/PR)

10:00 - 10:30 INTERVALO / TRANSIÇÃO

MESA TEMÁTICA 4
Título: Psicologia do Esporte AUDITÓRIO EVA
10:30 - 12:00
Palestrante(s): Dra. LenamarFiorese(UEM/PR) QUADRA AZUL
Dr. Edgard Morya(IIN-ELS/RN)
HORÁRIO DIA 15 DE NOVEMBRO | SEXTA-FEIRA LOCAL

Moderador(es): Dr. Hassan Mohamed (UFRN/RN)

MESA TEMÁTICA 5
Título: Exercício Físico e Respostas Cardiovasculares
Palestrante(s): Dr. Lauro Casqueiro Vianna (UNB/DF) AUDITÓRIO UNIPÊ
Dr. Breno Farah (UFRPE/PE) QUADRA VERDE
Moderador(es): Dr. Amilton Cruz (UFPB/PB)

MESA TEMÁTICA 6
AUDITÓRIO
Título: Epidemiologia e Gestão da Atividade Física
BURITY
Palestrante(s): Dr. Mauro Virgílio Gomes de Barros (UPE/PE)
BLOCO E
Dr. Rafael MirandaTassitano (UFRPE/PE)
QUADRA
Moderador(es): Dr. Felipe Costa (UFPB/PB)
VERMELHA

12:00 - 13:30 INTERVALO / ALMOÇO

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER) SALA 233


Área: Atividade Física e Saúde BLOCO L
Moderador(es): Ms. Thayna Alves Bezerra (UFPB/PB) QUADRA
Ms. Alessandra Araújo de Souza (UFPB/PB) AMARELA

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER) SALA 234


Área: Atividade Física e Saúde BLOCO L
Moderador(es): Dra. Filipe Costa (UFPB/PB) QUADRA
Ms. Luciana Cabral (UFPB/PB) AMARELA

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER) SALA 235


Área: Exercício Físico e Saúde BLOCO L
Moderador(es): Ms. Vanessa Montenegro (UFPB/PB) QUADRA
Ms. Ana Denise Andrade (UFPB/PB) AMARELA

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER) SALA 236


13:30 – 15:00 Área: Fisiologia do Exercício / Treinamento de Força BLOCO L
Moderador(es): Dra. Maria do Socorro Brasileiro (UFPB/PB) QUADRA
Ms. Aline Rabay (UFPB/PB) AMARELA

SALA 237
BLOCO L
TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER)
QUADRA
Área: Treinamento Esportivo
AMARELA
Moderador(es): Dr. Cláudio Meireles (UFPB/PB)
Dr. Ytalo Mota (UFPB/PB)

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO ORAL) SALA 238


Área: Atividade Física e Saúde / Exercício Físico e Grupos Especiais BLOCO L
Moderador(es): Dr. Amilton Cruz (UFPB/PB) QUADRA
Ms. Fábio Maciel da Silva (IFPB/PB) AMARELA

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO ORAL) AUDITÓRIO


HORÁRIO DIA 15 DE NOVEMBRO | SEXTA-FEIRA LOCAL

Área: Atividade Física e Saúde BURITY


Moderador(es): Dra. Maria Cecília Marinho (UFRPE/PE) BLOCO E
Ms. Taís Feitoza (UFPB/PB) QUADRA
VERMELHA

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO ORAL)


Área: Psicologia do Esporte e Exercício
AUDITÓRIO EVA
Moderador(es): Ms. Yago Pessoa Costa (UFPB/PB)
QUADRA AZUL
Ms. Heloiana Faro (IFRN/RN)

15:00 – 15:30 INTERVALO / TRANSIÇÃO

MESA TEMÁTICA 7
Título: Treinamento Esportivo: Esportes Coletivos
AUDITÓRIO EVA
Palestrante(s): Dr. Alexandre Moreira (USP/SP)
QUADRA AZUL
Dr. Fábio Yuzo Nakamura (UFPB/PB)
Moderador(es): Dr.Ytalo Mota Soares (UFPB/PB)

MESA TEMÁTICA 8
Título: HIT/HIIT: Prescrição, Respostas Fisiológicas e Psicológicas
AUDITÓRIO UNIPÊ
Palestrante(s): Dr. Fabricio Boscolo Del Vecchio (UFPEL/RS)
15:30 – 17:00 QUADRA VERDE
Dr. Eduardo Caldas Costa (UFRN/RN)
Moderador(es): Dr. Manoel da Cunha Costa (UPE/PE)

MESA TEMÁTICA 9 AUDITÓRIO


Título: Treinamento Físico na Infância e Adolescência BURITY
Palestrante(s): Dr. Arnaldo LuisMortatti(UFRN/RN) BLOCO E
Dr. Maicon Rodrigues Albuquerque (UFMG/MG) QUADRA
Moderador(es): Dra. Clarice Lucena (UFPB/PB) VERMELHA

17:00 – 17:30 INTERVALO / TRANSIÇÃO

MINICURSO 4 (2º dia do minicurso)


Título: No play – no gain: método para maximizar a atividade física na
SALA 233
infância
BLOCO L
Palestrante(s): Dra. Christianne de Faria Coelho Ravagnani (UFMS/MS)
QUADRA
Dr. Fabricio Cesar de Paula Ravagnani (IFMS/MS)
AMARELA
Moderador(es): Ms. Anastácio Neco (UFPB/PB)

MINICURSO 7:
SALA 234
Título: Avaliação Aeróbia e Prescrição do Treinamento Intervalado no
BLOCO L
Futebol e Futsal
QUADRA
Palestrante(s): Dr. Luiz Guilherme AntonacciGuglielmo(UFSC/SC)
17:30 – 19:30 AMARELA
Moderador(es): Ms. Júlio César Gomes da Silva (UFPB/PB)

MINICURSO 9 SALA 235


Título: Treinamento de Força e Oclusão Vascular BLOCO L
Palestrante(s): Dr. Gabriel Rodrigues Neto (FACENE/UNIFACISA/PB) QUADRA
Moderador(es): Dr. Rodrigo Anicetto (IFRN/RN) AMARELA

MINICURSO 10
SALA 236
Biomecânica Aplicada ao Esporte
BLOCO L
Dr. Fabio Yuzo Nakamura (UFPB/PB)
QUADRA
AMARELA
Moderador: Ms. Bruno Torres (UFPB/PB)
HORÁRIO DIA 15 DE NOVEMBRO | SEXTA-FEIRA LOCAL

MINICURSO 11 SALA 237


Título: Preparação Psicológica para o Esporte de Rendimento BLOCO L
Palestrante(s): Dra. LenamarFiorese (UEM/PR) QUADRA
Moderador(es): Ms. Gabriel Lucas Morais (UNIVASF/PE) AMARELA

MINICURSO 12
Título: Avaliação e Intervenção no IdosoPalestrante(s): Dr. Eduardo Caldas AUDITÓRIO EVA
Costa (URFN/RN)Moderador(es): Ms. Bruna Daniella Vasconcelos QUADRA AZUL
(UEL/PR)

Programação - 16 de Novembro de 2019 (Sábado)

HORÁRIO DIA 16 DE NOVEMBRO | SÁBADO LOCAL

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER) SALA 233


Área: Atividade Física e Saúde BLOCO L
Moderadore(s): Dr. Jorge Bezerra (UPE/PE) QUADRA AMARELA
Ms. Alcides Prazeres (UFPB/PB)

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER) SALA 234


Área: Atividade Física e Saúde / Exercício Físico e Resposta Metabólica BLOCO L
Moderadore(s): Ms. Bruna Daniella Vasconcelos (UEL/PR) QUADRA AMARELA
Ms. WitaloKassiano (UEL/PR)

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER) SALA 235


Área: Exercício Físico e Saúde BLOCO L
Moderadore(s): Dr. Ramon Cunha Montenegro (Unipê/PB) QUADRA AMARELA
Ms. Vanessa Montenegro (UFPB/PB)

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER)


08:00 - 10:00 SALA 236
Área: Psicologia do Esporte e Exercício
BLOCO L
Moderadore(s): Dr. Maicon Rodrigues Albuquerque (UFMG/MG)
QUADRA AMARELA
Ms. Thaynã Bezerra (UFPB/PB)

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO E-PÔSTER)


SALA 237
Área: Treinamento Esportivo
BLOCO L
Moderadore(s): Ms. PetrusGantois (UFPB/PB)
QUADRA AMARELA
Ms. Patrick Pfeiffer (UFPB/PB)

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO ORAL)


SALA 238
Área: Treinamento Esportivo
BLOCO L
Moderadore(s): Dr. Cláudio Meireles (UFPB/PB)
QUADRA AMARELA
Ms. Luís Lemos (Unipê/PB)

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO ORAL) AUDITÓRIO BURITY


HORÁRIO DIA 16 DE NOVEMBRO | SÁBADO LOCAL

Área: Nutrição e Suplementação Esportiva / Treinamento de Força BLOCO E


Moderadore(s): Dr. Fabiano de Souza Fonseca (UFRPE/PE) QUADRA
Ms. Dalton Lima-Júnior (UFPB/PB) VERMELHA

TEMAS LIVRES (APRESENTAÇÃO ORAL)


Área: Atividade Física e Saúde / Treinamento Esportivo AUDITÓRIO EVA
a
Moderadore(s): Dr Clarice Lucena Martins (UFPB/PB) QUADRA AZUL
Ms. Arthur Barbosa (UFPB/PB)

10:00 - 10:30 INTERVALO / TRANSIÇÃO

MESA TEMÁTICA 10
Título: Exercício Físico e Grupos Especiais AUDITÓRIO BURITY
Palestrante(s): Dr. Breno Farah (UFRPE/PE) BLOCO E
Dr. Eduardo Caldas Costa (UFRN/RN) QUADRA
Moderador(es): Dr Hassan Mohamed Elsangedy (UFRN/RN) VERMELHA

MESA TEMÁTICA 11
Título: Genética, Exercício Físico e Desempenho Humano
10:30- 12:00 Palestrante(s): Dndo. PetrusGantois (UFPB/PB) AUDITÓRIO UNIPÊ
Dr. Maicon Rodrigues Albuquerque (UFMG/MG) QUADRA VERDE
Moderador(es): Dr.Alexandre Hideki Okano(UFABC/SP)

MESA TEMÁTICA 12
Título: Treinamento Esportivo: Esportes Individuais AUDITÓRIO EVA
Palestrante(s): Dr. Fabricio Boscolo Del Vecchio (UFPEL/RS) QUADRA AZUL
Dr. Luiz Guilherme AntonacciGuglielmo(UFSC/SC)
Moderador(es): Dr. Alexandre Araripe (UFC/CE)

12:00 - 13:30 INTERVALO / ALMOÇO

TRABALHOS CONCORRENDO AO PRÊMIO ACADÊMICO – ORAL


3 melhores trabalhos – Iniciação Científica
3 melhores trabalhos – Pós-graduação/Profissional
AUDITÓRIO UNIPÊ
Moderador(es): QUADRA VERDE
Dr. Fabiano de Souza Fonseca (UFRPE/PE)
Dr. Eduardo Caldas Costa (UFRN/RN)
13:30 - 15:00 Dr. Maicon Rodrigues Albuquerque (UFMG/MG)

TRABALHOS CONCORRENDO AO PRÊMIO ACADÊMICO – Ê-POSTER


3 melhores trabalhos – iniciação científica AUDITÓRIO BURITY
3 melhores trabalhos – pós-graduação/profissional BLOCO E
Moderador(es): Ms. Bruna Daniella Vasconcelos (UEL/PR) QUADRA
Ms. Dalton Lima-Júnior (UFPE/PE) VERMELHA
Ms. PetrusGantois (UFPB/PB)

15:00 - 15:30 INTERVALO / TRANSIÇÃO


HORÁRIO DIA 16 DE NOVEMBRO | SÁBADO LOCAL

MESA TEMÁTICA 13
Título: Estratégias Ergogênicas Avançadas e Desempenho Humano AUDITÓRIO EVA
Palestrante(s): Dr. Alexandre Moreira (USP/SP) QUADRA AZUL
Dr. Luiz Guilherme AntonacciGuglielmo(UFSC/SC)
Moderador(es): Dr. Eduardo Caldas Costa (UFRN/RN)

MESA TEMÁTICA 14
AUDITÓRIO BURITY
Título: Biomecânica, Zona Ótima de Potência e Desempenho Humano
BLOCO E
15:30 - 17:00 Palestrante(s): Dr. Eduardo Zapaterra Campos (UFPE/PE)
QUADRA
Dr. Fabiano de Souza Fonseca (UFRPE/PE)
VERMELHA
Moderador(es): Dr.Maicon Rodrigues Albuquerque (UFMG/MG)

MESA TEMÁTICA 15
Título: Neurociência, Psicobiologia e Exercício Físico
AUDITÓRIO UNIPÊ
Palestrante(s): Dr. Alexandre Hideki Okano(UFABC/SP)
QUADRA VERDE
Dr. Hassan Mohamed Elsangedy (UFRN/RN)
Moderador(es): Dr. Lauro Casqueiro Vianna (UNB/DF)

CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO
Título: “Como o músculo esquelético conversa com o cérebro durante
17:30 – 19:00 o exercício? O papel das aferências musculares”
Palestrante(s): Dr. Lauro Casqueiro Vianna (UNB/DF)
AUDITÓRIO UNIPÊ
Moderador(es): Dr. Luiz Guilherme AntonacciGuglielmo(UFSC/SC)
QUADRA VERDE

CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO
19:00 – 20:00 Dr. Leonardo de Sousa Fortes (UFPB) – Presidente do SIMBRACE
Premiação Trabalhos Científicos do SIMBRACE
NÚMERO DO EVENTO
Total de inscritos: 748
Estudante de especialização: 29 inscritos
Especialista: 34 inscritos
Estudante de Doutorado: 41 inscritos
Mestre: 49 inscritos
Graduado: 55 inscritos
Doutor: 66 inscritos
Estudante de Mestrado: 76 inscritos
Estudante Graduação: 398 inscritos

Total de trabalhos submetidos: 323 trabalho(s)


Atividade Física e Saúde: 116 trabalhos
Treinamento Esportivo: 49 trabalhos
Exercício Físico e Saúde: 45 trabalhos
Exercício Físico e Grupos Especiais: 29 trabalhos
Treinamento de Força: 28 trabalhos
Psicologia do Esporte e Exercício: 27 trabalhos
Fisiologia do Exercício: 12 trabalhos
Nutrição e Suplementação Esportiva: 9 trabalhos
Exercício Físico e Respostas Metabólicas: 6 trabalhos
Biomecânica e Exercício Físico: 2 trabalhos

Origem dos inscritos


Paraíba: 292 inscritos
Pernambuco: 210 inscritos
Rio Grande do Norte: 100 inscritos
Ceará: 51 inscritos
Alagoas: 26 inscritos
Sergipe: 17 inscritos
Bahia: 14 inscritos
Minas Gerais: 12 inscritos
São Paulo: 8 inscritos
Paraná: 5 inscritos
Distrito Federal: 4 inscritos
Mato Grosso do Sul: 2 inscritos
Pará: 2 inscritos
Santa Catarina: 2 inscritos
Acre: 1 inscritos
Maranhão: 1 inscritos
Rio Grande do Sul: 1 inscritos
Conteúdo
Atividade Física e Saúde.....................................................................................43
EFEITO DO TREINAMENTO AERÓBIO INTERVALADO NA QUALIDADE DO SONO EM IDOSAS
DEPRESSIVAS .................................................................................................................................... 43
Aline Caroline Silva Oliveira; Marisa Moreira Braga; Carla Menêses Hardman; ............................................................................... 43

COMPARAÇÃO DOS NÍVEIS DE APTIDÃO FÍSICA EM ESCOLARES DA REDE PÚBLICA E PRIVADA DE


ENSINO DO MUNICÍPIO DE SANTA RITA-PB........................................................................................ 44
Christian Diego Martins de Araújo; ................................................................................................................................................... 44

EFEITO AGUDO TIME-COURSE DO HALF SQUAT REALIZADO COM DIFERENTES SISTEMAS DE


TREINAMENTO SOBRE O DESEMPENHO NEUROMUSCULAR EM ADULTOS TREINADOS....................... 45
Renata Storino; ................................................................................................................................................................................. 45

NÍVEIS E PADRÕES DE ATIVIDADE FÍSICA E COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO ENTRE PRÉ-ESCOLARES


BRASILEIROS DE BAIXA RENDA DURANTE O TEMPO ESCOLAR. ........................................................... 46
Taís Feitosa da Silva; Ivina Andréa Aíres Soares; Rennê Honório da Silva; Maria José Arias Téllez; Line Grønholt Olesen; Rafael
Miranda Tassitano; Jorge Mota; Clarice Maria de Lucena Martins; ................................................................................................. 46

ASSOCIAÇÃO ENTRE EQUILIBRIO POSTURAL COM A PREOCUPAÇÃO EM CAIR E HISTÓRICO DE QUEDAS


EM IDOSOS COM QUEIXAS COGNITIVAS SUBJETIVAS ......................................................................... 47
Elisabeth Ferreira Dias; Bruno Remígio Cavalcante; Mariana Ferreira de Souza; Rodrigo Cappato de Araújo; ............................... 47

CONTRIBUIÇÕES DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NA REDUÇÃO DA DOR E MELHORA FUNCIONAL EM


IDOSOS COM OSTEOARTRITE: UMA REVISÃO DE LITERATURA ........................................................... 48
JULIANA RAFAELA ANDRADE DA SILVA; Rildo Wanderley da Silva Junior; ....................................................................................... 48

Associação do estilo de vida e da composição corporal nos fatores de risco para doenças
cardiometabólicas em adolescentes do sexo feminino. ...................................................................... 49
Valter Paulo Neves Miranda; Paulo Roberto dos Santos Amorim; Ronaldo Rocha Bastos; Vítor Gabriel Barra Souza; Karina Lúcia
Ribeiro Canabrava; Sylvia do Carmo Castro Franceschini; Maria do Carmo Gouveia Peluzio; Silvia Eloiza Priore; .......................... 49

EFEITO DA ORDEM DO EXERCÍCIO NA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA APÓS UMA SESSÃO DE


TREINAMENTO FUNCIONAL ............................................................................................................... 50
Josefa E. J. Hora; Allana A. Souza; Gustavo I. C. Silva; Marzo E. S. Grigoletto; Danilo R. P. Silva; Aluísio Andrade-Lima;................. 50

EFEITO DE UMA SESSÃO DE TREINAMENTO FUNCIONAL NA RESPOSTA CARDIOVASCULAR DE JOVENS


......................................................................................................................................................... 51
Allana A. Souza; Josefa E. J. Hora; Gustavo I. C. Silva; Marzo E. S. Grigoletto; Danilo R. P. Silva; Aluísio Andrade-Lima;................. 51

CORRELAÇÃO ENTRE FORÇA DE PREENSÃO MANUAL E INDICADORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM


HIPERTENSOS .................................................................................................................................... 52
Gustavo Ivo de Carvalho e Silva; Allana Andrade Souza; Josefa Ediglezia de Jesus Hora; Danilo Rodrigues Pereira da Silva; Aluísio
Henrique Rodrigues de Andrade Lima; ............................................................................................................................................. 52

EXPLORANDO A RELAÇÃO ENTRE FUNÇÃO FÍSICA E COGNITIVA COM A QUALIDADE MUSCULAR EM


IDOSOS ............................................................................................................................................. 53
Juliana Fonseca Nogueira Alves; Bruno Remígio Cavalcante; Paulo Ricardo Pereira dos Santos; Andreya Karolyne Santos Vieira;
Marcos Duarte Guimarães; Mariana Ferreira de Souza; .................................................................................................................. 53

VALIDAÇÃO DO SENSOR DE FREQUÊNCIA CARDÍACA DO JOGO EA® SPORTS ACTIVE 2®. ...................... 54
Maria Laura Lúcio Silva de Melo; Tony Meireles dos Santos; André dos Santos Costa; Reginaldo Gonçalves; Vinicius de Oliveira
Damasceno; ...................................................................................................................................................................................... 54

Crescimento do Tênis de Mesa em Aracaju/SE ................................................................................... 55


João Pedro Bonaparte Tavares; Mabliny Thuany; Thayse Natacha Gomes; ..................................................................................... 55

RESPOSTAS PERCEPTIVAS DURANTE O EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO


EM JOVENS FISICAMENTE ATIVOS ..................................................................................................... 56
Pedro Ramon Alves Nascimento; Diego Lourenço Maciel; Jefferson Costa Sousa; Alysson Dionisio de Souza; Eder Augusto Soares
Ferreira; Nailton José B Albuquerque Filho; Ubennya Araújo da Silva; Julio Cesar Gomes da Silva; ................................................ 56

ASSOCIAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E COMPETÊNCIA MOTORA EM CRIANÇAS:


MODERAÇÃO POR CONTEXTOS DE ATIVIDADE FÍSICA E COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO .................. 57
Javiera Patricia Andrea Alarcón Aguilar; Túlio Guilherme Martins Guimaraes; Daniel da Rocha Queiroz; Antonio Henrique
Germano Soares; Carla Meneses Hardman; Rafael Miranda Tassitano; Marcos André Moura dos Santos; Mauro Virgílio Gómes
de Barros; .......................................................................................................................................................................................... 57

ASSOCIAÇÃO DE DOR MUSCULOESQUELETICA EM UNIVERSITÁRIOS COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FISICA


E USO DE DISPOSITIVOS ELETRONICOS .............................................................................................. 58
Caio César da Silva Moura Santos; Marcelo Gomes Lima Valença; Marilande Vitória Dias Raposo; Cyro Rego Cabral Júnior; José
Jean de Oliveira Toscano; ................................................................................................................................................................. 58

ASSOCIAÇÃO DA COMPETÊNCIA MOTORA E O PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL DE CRIANÇAS. 59


Marcio Vidigal Miranda Júnior; Valter Paulo Neves Miranda; Maicon Rodrigues Albuquerque; Maria Elisa Caputo Ferreira; ....... 59

ASSOCIAÇÃO ENTRE NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E ADEQUAÇÃO DO


PESO FETAL EM MULHERES COM DIABETES GESTACIONAL ................................................................ 60
Sávio Ferreira Camargo; Juliana Dantas de A. S. Camargo; Daniel Schwade Araújo; Raíssa de Melo Silva; Eduardo Caldas Costa,
PhD;................................................................................................................................................................................................... 60

EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE COM DIFERENTES TEMPOS DE ESTÍMULO-


RECUPERAÇÃO E DOR MUSCULAR TARDIA EM HOMENS TREINADOS ................................................. 61
José wifison Alves; Luiz Fernando Fernando Farias Junior; Chales Phililpe de Lucena Alves; Arnaldo Luis Mortatti; Eduardo Caldas
Costa; ................................................................................................................................................................................................ 61

EFEITOS DE SEIS SEMANAS DO TREINAMENTO DE FORÇA, REALIZADO COM E SEM INSTABILIDADE,


SOBRE AS RESPOSTAS AFETIVAS DE MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS .............................................. 62
Danielle Cristhiane de Lira; Fernando Damasceno de Albuquerque Angelo; Ricardo Lima de Souza; André Luiz Torres Pirauá; .... 62

TEMPO SENTADO, IMC E RELAÇÃO CINTURA/ESTATURA EM ADOLESCENTES: COMPARAÇÃO ENTRE OS


SEXOS ............................................................................................................................................... 63
Cleene Tavares de Souza; Lucas Silva Souza; Marcello Pereira Araújo; Pedro Victor Domingues Pereira; Clarice Maria de Lucena
Martins; ............................................................................................................................................................................................. 63

Associação entre índice de massa corporal, atividade física e competência motora em crianças: Análise
de moderação por diferentes contextos ambientais .......................................................................... 64
Daniel da Rocha Queiroz; Javiera Alarcon Aguilar; Túlio Guilherme Martins Guimarães; Carla Menêses Hardman; Rodrigo
Antunes Lima; Michael Duncan; Mauro Virgilio Gomes de Barros; Marcos André Moura dos Santos; ........................................... 64

AVALIAÇÃO DA FORÇA DE MEMBROS INFERIORES EM MULHERES DE 50 A 87 ANOS PRATICANTES E


NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO ........................................................................................... 65
Winnie Gabriela Silva Martins Gomes; Maria Eduarda Ottoni Brandão Gomes; Lucas Mattos de Lima Sobral; Keyla Brandão Costa;
Thiago Coelho de Aguiar Silva; Manoel da Cunha Costa; ................................................................................................................. 65
EFEITOS DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA SOBRE A FUNÇÃO COGNITIVA DE IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS ..................................................................................................................... 66
Larissa Feitosa dos Santos; Piettra Moura Galvão Pereira; .............................................................................................................. 66

RELAÇÃO entre formas ativas de deslocamento e aptidão funcional em mulheres com DOENÇA
VENOSA CRÔNICA: estudo transversal ............................................................................................... 67
Icaro do Carmo Carvalho; Daniela Karina Silva Ferreira; .................................................................................................................. 67

TREINAMENTO POR MEIO DO MÉTODO PILATES PROPORCIONA EFEITO PEQUENO E POSITIVO NA


PRESSÃO ARTERIAL DE MULHERES IDOSAS ........................................................................................ 68
Dejair Lopes Santos de Brito; Danielli Soares Araújo; Ághata Bastos Santana,; Thiago dos Santos Brandão; Leandro Borges da
Cruz de Deus; Marcelo Costa Santos; Victor Hugo de Freitas; Marcela Rodrigues de Castro; ......................................................... 68

CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE MOVIMENTO E APTIDÃO FÍSICA DE ADOLESCENTES


OBESOS DE AMBOS OS SEXOS EM FUNÇÃO DA MATURAÇÃO SEXUAL................................................ 69
Tereza Virgínia Leite de Assis; Elias dos Santos Batista; Júlio Duarte de Oliveira Júnior; Arnaldo Luis Mortatti; ............................. 69

ASSOCIAÇÃO ENTRE QUANTIDADE DE PASSOS POR DIA E RIGIDEZ ARTERIAL EM IDOSOS: ESTUDO
TRANSVERSAL ................................................................................................................................... 70
Ludmila L. P. Cabral; Rodrigo A. V. Browne; Geovani A. D. Macêdo; Gabriel C. Souto; Daniel Schwade; Ronildo Paulo; Marcyo
Câmara; Eduardo Caldas Costa; ........................................................................................................................................................ 70

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E PERCEPÇÃO DE ESFORÇO PREDIZEM A RESPOSTA AFETIVA AO EXERCÍCIO


INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE EM HOMENS ADULTOS ........................................................... 71
Luiz Fernando Farias-Junior; José Wifison Alves; Charles Phillipe Lucena Alves; Rodrigo Alberto Viera Browne; Maria Bernardete
Cordeiro de Sousa; Eduardo Caldas Costa; ....................................................................................................................................... 71

ASSOCIAÇÃO ENTRE COMPORTAMENTOS DO MOVIMENTO E HABILIDADES MOTORAS


FUNDAMENTAIS EM CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES ................................................................................ 72
Jessica Gomes Mota; Taís Feitosa da Silva; Rennê Honório da Silva; Maria Luiza Felix Pessoa; Ívina Andrea Aires Soares; Laudelino
de Araújo Pedrosa Neto; Clarice Maria de Lucena Martins; ............................................................................................................. 72

A EDUCAÇÃO FÍSICA E INTERFACE COM CONDIÇÃO DE SAÚDE E PARÂMETROS DE APTIDÃO FÍSIC ...... 73
Maria Luísa Melo Barbosa; Luiz Victor Dué Araújo; Luís Felipe Melo Barbosa; Ewerton Dué Araújo; Ciane de Jesus Gomes Vieira;
Mércia Lamenha Medeiros; Pedro Balikian Junior; .......................................................................................................................... 73

INTERFACE DA HEBIATRIA COM A EDUCAÇÃO FÍSICA: CONDIÇÃO DE SAÚDE E PARÂMETRO LIPÍDICO


DOS ADOLESCENTES .......................................................................................................................... 74
Luiz Victor Dué Araújo; Mércia Lamenha Medeiros; Maria Luísa Melo Barbosa; Luís Felipe Melo Barbosa; Ewerton Dué Araújo;
Ciane de Jesus Gomes Vieira; ........................................................................................................................................................... 74

RELAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO COM CAJUÍNA E PERFIL DE ESTADO DE HUMOR EM ATLETAS DE


FUTSAL ............................................................................................................................................. 75
Antonio Henrique Abreu Gonçalves Oliveira; Luiz José Frota Solon Júnior; José Klinger Silva Oliveira; Luiz Vieira Silva Neto; ....... 75

DESEMPENHO MOTOR E DESEMPENHO ACADÊMICO DE ESCOLARES DE 6 A 14 ANOS DA CIDADE DE


MACEIÓ, AL ....................................................................................................................................... 76
Israel Christian Alves dos Santos; Argenaz de Oliveira Moreira; Gerfeson Mendonça; Chrystiane Vasconcelos Andrade Toscano;76

ASSOCIAÇÃO DA PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO OU ESPORTE COM A OCORRÊNCIA DE TRANSTORNOS


MENTAIS EM BRASILEIROS: DADOS DA PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE-2013 ................................... 77
Renata Rafaela de Souza Lima; Juanini Aureliano de Medeiros; Carla Menêses Hardman; ............................................................. 77
ASSOCIAÇÃO ISOLADA E COMBINADA ENTRE DINAPENIA E APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
REDUZIDA COM SÍNDROME METABÓLICA EM IDOSOS: ESTUDO TRANSVERSAL ................................. 78
Marcyo Câmara da Silva; Rodrigo Alberto Vieira Browne; Gabriel Costa Souto; Ludmila Cabral; Geovani Macêdo; Luiz Fernando
Farias-Junior; Filipe Fernandes Oliveira-Dantas; Eduardo Caldas Costa; .......................................................................................... 78

BAIXA QUALIDADE DE SONO ESTÁ ASSOCIADA À DISFUNÇÃO AUTONÔMICA INDEPENDENTEMENTE


DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E OBESIDADE EM ADOLESCENTES ..................................................... 79
Stephanny Manuelly do Nascimento Barros; Ozeas de Lima Lins-Filho; Aluísio Andrade Lima; Raphael Mendes Ritti Dias; Breno
Quintella Farah; ................................................................................................................................................................................ 79

ASSOCIAÇÃO ENTRE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA COM A VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA


EM ADOLESCENTES DO SEXO MASCULINO: ESTUDO TRANSVERSAL ................................................... 80
Jéssika Karla Tavares do Nascimento Faustino da Silva; Juliane Carolina da Silva Santos; Raphael Mendes Ritti-Dias; Breno
Quintella Farah; ................................................................................................................................................................................ 80

COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO ESTÁ ASSOCIADO À DISFUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA EM


ADOLESCENTES: ESTUDO TRANSVERSAL ............................................................................................ 81
Juliane Carolina da Silva Santos; Jéssika Karla Tavares do Nascimento Faustino da Silva; Aluísio Andrade-Lima; Raphael Mendes
Ritti-Dias; Breno Quintella Farah; ..................................................................................................................................................... 81

CONTROLE INIBITÓRIO PREDIZ OS NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA ESPONTÂNEA EM ADULTOS


FISICAMENTE INATIVOS .................................................................................................................... 82
Rafael Vitor O. de Andrade; Andressa de Oliveira Araújo; Gledson Tavares de Amorim Oliveira; Maristela Linhares dos Santos;
Hassan Mohamed Elsangedy; ........................................................................................................................................................... 82

Associação entre atividade física, comportamento sedentário e competência motora em crianças:


análise de mediação .......................................................................................................................... 83
Túlio Guilherme Martins Guimarães; Javiera Alarcón Aguilar; Daniel da Rocha Queiroz; Antônio Henrique Germano Soares; Carla
Menêses Hardman; Rafael de Miranda Tassitano; Marcos André Moura dos Santos; Mauro Virgílio Gomes de Barros; ............... 83

APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE DE ADOLESCENTES PROVENIENTES DE ESCOLAS EM TEMPO


INTEGRAL E REGULAR DE UM MUNICÍPIO DO AGRESTE PERNAMBUCANO ......................................... 84
João Paulo Cicero de Arandas; João Arthur da Silva; Josias Santos de Gouveia; Airton Ramos Cosme Filho; Luis Henrique da Silva;
Thania Raquel Alves dos Passos; Beatryz de Araújo Xavier; Yara Lucy Fidelix; ................................................................................. 84

TEMPO SEDENTÁRIO E RIGIDEZ ARTERIAL EM IDOSOS: UM ESTUDO TRANSVERSAL ........................... 85


Geovani Araújo Dantas Macêdo; Rodrigo Alberto Vieira Browne; Marcyo Câmara; Gabriel Costa Souto; Ronildo Paulo; Ludmila
Lucena Pereira Cabral; Luiz Fernando Faria-Junior; Eduardo Caldas Costa; ..................................................................................... 85

RESPOSTA EXAGERADA DA PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA AO EXERCÍCIO BREVE E MODERADO E


RIGIDEZ ARTERIAL EM IDOSOS HIPERTENSOS CONTROLADOS ............................................................ 86
Gabriel Costa Souto; Rodrigo Alberto Vieira Browne; Geovani de Araújo Dantas de Macêdo; Daniel Schwade Araújo; Ludmila
Lucena Pereira Cabral; Marcyo Câmara da Silva; Ronildo Paulo Pereira; Eduardo Caldas Costa; .................................................... 86

UMA SESSÃO DE CORRIDA COM INTENSIDADE MODERADA PROPORCIONA REDUÇÃO DA PRESSÃO


ARTERIAL MÉDIA E DE PULSO EM PESSOAS DIABÉTICAS TIPO 1? ........................................................ 87
Djenane Cristovam Souza; Rafaela Mendes Vale; Leandro Paim da Cruz Carvalho; Samira Socorro Nunes de Souza; Ferdinando
Oliveira de Carvalho; Jorge Luiz de Brito Gomes; ............................................................................................................................. 87

EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBIO INTERVALADO NA IMAGEM CORPORAL DE IDOSAS COM


DEPRESSÃO ....................................................................................................................................... 88
Maria Mylena Aguiar de Lima; Rebeca Correia Freire Rodrigues; Camila Rodrigues de Santana Campelo; Marisa Moreira Braga;
Carla Menêses Hardman; .................................................................................................................................................................. 88
ATITUDE IMPLÍCITA À ATIVIDADE FÍSICA E SUA RELAÇÃO COM A COMPOSIÇÃO CORPORAL EM
ADULTOS INATIVOS........................................................................................................................... 89
Maristela Linhares dos Santos; Gledson Tavares de Amorim Oliveira; Mayra Nascimento Matias de Lima; Daniel Carvalho Pereira;
Rafael Victor Oliveira de Andrade; lidia Reniê Fernandes da Silva; Andressa Oliveira Araújo; Hassan Mohamed Elsangedy; ........ 89

Respostas hemodinâmicas a uma única sessão de exercício isométrico com handgrip em indivíduos
hipertensos medicados ..................................................................................................................... 90
Marcelo de Santana Oliveira; Jefferson Maxwell De Farias Silva; Jéssika Karla Tavares do Nascimento Faustino da Silva; Leandro
Augusto da Silva Araujo; Luiz Filipe Santos de Oliveira; Paulo Henrique de Melo; Rebeca Lima Rego Barros; Breno Quintella
Farah; ................................................................................................................................................................................................ 90

PREFERÊNCIAS DE ATIVIDADES FÍSICAS NO LAZER ENTRE OS ADOLESCENTES ESCOLARES: ESTUDO


COMPARATIVO DE DOIS INQUÉRITOS (2014 E 2017). ......................................................................... 91
Leandro Henrique Alves da Silva Florêncio; Indiamara Lúcio do Nascimento; Bruno Lima da Costa; Wevans Monthier de Farias;
Diego Santiago Freire Sousa; Alison Oliveira da Silva; ...................................................................................................................... 91

APTIDÃO FÍSICA PARA O DESEMPENHO ESPORTIVO DE ADOLESCENTES PROVENIENTES DE ESCOLAS EM


TEMPO INTEGRAL E REGULAR DE UM MUNICÍPIO DO AGRESTE PERNAMBUCANO ............................. 92
Ewerton Victor da Silva de Morais; João Paulo Cícero de Arandas; Josias Santos de Gouveia; Airton Ramos Cosme e Filho; João
Arthur da Silva; Luis Henrique da Silva; Yara Lucy Fidelix; ................................................................................................................ 92

ASSOCIAÇÃO ENTRE COORDENACÃO MOTORA, ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E APTIDÃO


CARDIORESPIRATÓRIA EM ESCOLARES: ESTUDO VIDA SAUDÁVEL EM LAGOA DO CARRO-PE .............. 93
Thaliane Mayara Pessôa dos Prazeres; Rafael dos Santos Henrique; Camila Tenório de Lira Calazans; Ladyodeyse da Cunha Silva
Santiago; Maria Laura Farias de Oliveira; Júlia Carla da Silva Soares; Vanessa da Silva Fonseca; Marcos André Moura dos Santos;
.......................................................................................................................................................................................................... 93

APLICAÇÃO DO PENTÁCULO DO BEM-ESTAR DE NAHAS NOS ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA


UEPB EM CAMPINA GRANDE ............................................................................................................. 94
Alana Amicilene Azevedo de Sousa; Rayla Pâmela Costa Santos; Josenaldo Lopes Dias; ................................................................ 94

ESTÁGIOS DE MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO PARA ATIVIDADE FÍSICA ASSOCIADOS AOS


PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL EM ADOLESCENTES ......................................................................... 95
Indiamara Lúcio do Nascimento; Leandro Henrique Alves da Silva; Wevans Monthier de Farias; Diego Santiago Freire Sousa;
Paula Rejane Beserra Diniz; Alison Oliveira da Silva; ........................................................................................................................ 95

ANÁLISE DA ASSIMETRIA BILATERAL EM CORREDORES DE RUA ......................................................... 96


Luiz Felipe da Silva; Victor Sabino de Queiros; Gustavo Henrique carvalho dos santos; Breno Guilherme Araújo Tinôco Cabral;.. 96

RELAÇÃO ENTRE O COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E A SONOLÊNCIA DIURNA EM IDOSOS: ESTUDO


TRANSVERSAL ................................................................................................................................... 97
Adolfo Luiz Reubens da Cunha; Dayse de Souza Brito; Carla Menêses Hardman; ........................................................................... 97

ASSOCIAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E ESTADO DE HUMOR EM IDOSOS ............................... 98


Alessandra Maria A. Ramos; Bennwillis Micaelle S. M. Pereira; José Ítalo C. Florêncio; Weslley Quirino A. da Silva; ..................... 98

CORRELAÇÃO ENTRE O NIVEL DE ATIVIDADE FÍSICA SEMANAL E ANSIEDADE DE ESTUDANTES DO


ENSINO MÉDIO. ................................................................................................................................ 99
Jessica Gomes Gonçalves; Carla Miriely Santos Moreira da Silva; Lindomar Severino Silva de Arruda; Marcela Larissa Pereira
Ferraz; Maria Eduarda de Melo Ferreira; Morgana Kelle da Silva Alves; Romulo Maia Carlos Fonseca; ......................................... 99

DIFERENTES INTENSIDADES DE ATIVIDADE FÍSICA E RIGIDEZ ARTERIAL EM IDOSOS HIPERTENSOS: UM


ESTUDO TRANSVERSAL.................................................................................................................... 100
Rodrigo A. V. Browne; Geovani A. D. Macêdo; Ludmila L. P. Cabral; Gabriel C. Souto; Marcyo Câmara; Daniel Schwade; Luiz F.
Farias-Junior; Eduardo C. Costa; ..................................................................................................................................................... 100

PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E APRECIAÇÃO CORPORAL: UM ESTUDO A PARTIR DA PERCEPÇÃO


DA POPULAÇÃO DE IDOSAS DE SALVADOR ...................................................................................... 101
Carla Beatriz Da Silva Rafael; Ágatha Bastos Santana; kauany Cris De Azevedo; Izabela Santos Freitas; Daisy Almeida; kizzy
Fernandes Antualpa; Marcela Rodrigues Castro; ........................................................................................................................... 101

TEMPO SEDENTÁRIO E HIPERTENSÃO EM IDOSOS: UM ESTUDO TRANSVERSAL ............................... 102


Raíssa de Melo Silva; Rodrigo A. V. Browne; Ludmila L. P. Cabral; Geovani de A. D. de Macêdo; Gabriel Costa Souto; Ronildo
Paulo Pereira; Marcyo Câmara da Silva; Eduardo Caldas Costa; .................................................................................................... 102

PERFIL ANTROPOMÉTRICO, NÍVEL DE APTIDÃO FÍSICA E BEM ESTAR DE ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO


FÍSICA LICENCIATURA DE UMA INSTITUIÇÃO DE NÍVEL SUPERIOR .................................................... 103
Antonio Filipe Pereira Caetano; Ana Luiza Barbosa Vieira da Silva; ............................................................................................... 103

RELAÇÃO ENTRE NORMAS SUBJETIVAS E NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA MODERADO/VIGOROSO EM


ADULTOS FISICAMENTE INATIVOS E COM SOBREPESO ..................................................................... 104
Lidia Reniê Fernandes da Silva; Andressa de Oliveira Araújo; Gledson Tavares de Amorim Oliveira; Maristela Linhares dos Santos;
Mayra Nascimento Matias de Lima; Matheus Henrique Silva Trindade; Hassan Mohamed Elsangedy;........................................ 104

PERFIL DO ESTILO DE VIDA E NÍVEL DE QUALIDADE DE VIDA EM INICIANTES DE VOLEIBOL EM UM


PROGRAMA DE ESPORTE ................................................................................................................. 105
Vinícius Ferreira Jannotti; Antonio Filipe Pereira Caetano; Reinaldo Santos Silva; Andson Silva Soares; Daniel Vitor Rodigues
Soares; Gérson Umbelino da Costa Neto; Viviane de Menezes Pinto; Janaína Bertoldo Costa Farias; .......................................... 105

RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E PERCEPTUAIS DE IDOSAS HIPERTENSAS DURANTE PROGRAMA DE


EXERCÍCIO EM INTENSIDADE AUTOSSELECIONADA .......................................................................... 106
Maria Beatriz da Fonseca araújo; Júlio Socrátes Peixoto Silva; Rodrigo Alberto Vieira Browne; Ludmila Lucena Pereira Cabral;
Geovane Araújo Dantas Macêdo; Luiz Fernando Farias Junior; Eduardo Caldas Costa; ................................................................. 106

Perfil Antropométrico e Nível de Aptidão Física em praticantes de voleibol em um programa de


esporte ........................................................................................................................................... 107
Reinaldo Santos Silva; Antonio Filipe Pereira Caetano; Vinícius Ferreira Jannotti; Ana Luiza Barbosa Vieira da Silva; Daniel Vitor
Rodrigues Soares; Janaína Bertoldo Costa Farias; Viviane de Menezes Pinto; Andson Silva Soares; ............................................. 107

TREINAMENTO DE HIDROGINÁSTICA ASSOCIADO À FORÇA EM ADULTAS JOVENS NA CIDADE DE JOÃO


PESSOA ........................................................................................................................................... 108
Stéfany Nayara Pereira da Conceição; Silvana Nóbrega Gomes; .................................................................................................... 108

IDENTIFICAÇÃO DA FLEXIBILIDADE E SUA RELAÇÃO COM IMC EM CRIANÇAS PRATICANTES DE


INICIAÇAO AO ATLETISMO DO PROJETO CAPEVI .............................................................................. 109
Bianca da Silva. Franco; Iara Bezerra Diniz; Daniela de Sousa Lopes; Gabrielli Nascimento Valintim; Mariana Hévila Oliveira de
Souda; Vanessa da Silva Lima; ........................................................................................................................................................ 109

CARACTERIZAÇÃO DA PRÁTICA DE EXERCICIO FÍSICO DE IDOSOS USUÁRIOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA


DA SAÚDE. ...................................................................................................................................... 110
Francisco José rosa de Souza; Lucas Soares Pereira; Adriano Ferreira Nobre; Ester Calixta Nobre; Esterlandia Souza Castro; Luana
Saraiva de Araújo Freire; Edson Silva Soares; ................................................................................................................................. 110

PRATICAR MAIS DE UM TIPO DE EXERCÍCIO ESTÁ ASSOCIADO A MAIOR DURAÇÃO DE SONO EM


ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS ........................................................................................................ 111
Júlia Carla da Silva Soares; Vanessa da S. Fonseca; Maria Laura Farias de Oliveira; José Francisco da Silva; Ladyodeyse da Cunha
Silva Santiago; Camila Tenório Calazans de Lira; Maria Julia Lyra; Marcos André Moura dos Santos; .......................................... 111

ANÁLISE DO DESEMPENHO EM TESTES MOTORES EM IDOSOS QUE REALIZAM ATIVIDADES


MODERADAS .................................................................................................................................. 113
Ana K.R. Alcântara; Francys P. Cantiere; Gustavo A. Arruda; Leticia L.A.G Bastos; Camila T.C.Lira; Ladyodeyse C.S.Santiago; Mauro
V.G. Barros; Jorge Bezerra; ............................................................................................................................................................. 113

CORRELATOS DA INCAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS DA CIDADE DO RECIFE-PE: PROJETO


EUGERON........................................................................................................................................ 114
Luria Melo de Lima Scher; Rafael Miranda Tassitano; Mauro Virgílio Gomes de Barros; .............................................................. 114

TREINAMENTO DE NATAÇÃO: INTERFERE A VIDA SOCIAL E O RENDIMENTO ESCOLAR DOS ATLETAS?


....................................................................................................................................................... 115
Jamily Barbosa Bezerra; Silvana Nóbrega Gomes; Bruno Henrique Ferreira da Silva; ................................................................... 115

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA EM PARTICIPANTES DE UM EVENTO EM EDUCAÇÃO


FÍSICA NA UFPE ............................................................................................................................... 116
Alessandra Vitorino de Araújo; Bruna Milene da Silva Mesquita; José Cristiano Faustino dos Santos; Bruno Henrique Góes
Oliveira; Ana Carolina dos Santos Mansur; José Leonardo Ramos da Silva; Guthyerrez de Souza Rodrigues da Silva; Paulo Roberto
Cavalcanti Carvalho;........................................................................................................................................................................ 116

O PAPEL DO CONTROLE INIBITÓRIO NA RELAÇÃO ENTRE A HEMODINÂMICA DO CÓRTEX PRÉ-FRONTAL


E O DESEMPENHO DO EXERCÍCIO EM ADULTOS SEDENTÁRIOS ......................................................... 117
Weslley Quirino Alves da Silva; Hassan Mohamed Elsangedy; Daniel Aranha Rêgo Cabral; Nathan Ward; Erika K Hussey; Henrique
Bortolotti; Eduardo Bodnariuc Fontes; ........................................................................................................................................... 117

Reallocating sedentary behavior to physical activity in patients with symptomatic peripheral artery
disease: a compositional modeling approach ................................................................................... 118
Antônio Henrique Germano-Soares; Rafael Miranda Tassitano; Breno Quintella Farah; Aluísio Andrade-Lima; Ale? Gába; Marília
de Almeira Correia; Gabriel Grizzo Cucato; Raphael Mendes Ritti-Dias; ........................................................................................ 118

DETERMINAÇÃO DE COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA RELACIONADOS À SAÚDE DE ESTUDANTES DO


CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ ........................................... 119
Dener Álex Tavares Martins; Guilherme Lisboa de Serpa; Adriano Cesar Carneiro Loureiro; ........................................................ 119

EFEITO AGUDO DA SUBSTITUIÇÃO DO TEMPO SENTADO POR POSIÇÃO ORTOSTÁTICA SOBRE A


GLICEMIA PÓS-PRANDIAL EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 ................................... 120
Yuri Alberto Freire; Bruno Menezes de Oliveira; George Felipe Campos Martins; Isabelle Teixeira de Sousa; Juacy da Fonseca
Alves; Jorge Luis Oliveira Sampaio; Luciana Catunda Brito; Eduardo Caldas Costa; ....................................................................... 120

RELAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E DEPRESSÃO NA TERCEIRA IDADE .................................. 121


José Ítalo C. Florêncio; Bennwillis Micaelle S. M. Pereira; Alessandra Maria A. Ramos; Weslley Quirino A. da Silva; ................... 121

Efeito da atividade EMG no exercício push-up sobre base estável e instável em indivíduos com e sem
discinese escapular: uma revisão narrativa ...................................................................................... 122
Allan Felipe Lima Malaquias; Franklin Adelino dos Santos; Wevans Monthier de Farias; Diego Santiago Freire Sousa; ............... 122

O Método Pilates aumenta a autonomia funcional de mulheres idosas independente de mudanças no


comportamento sedentário e no nível de atividade física ................................................................ 123
Marcelo Costa Santos; Carla Beatriz da Silva Rafael; Wellington Pires Vieira; Danielli Soares Araújo; Victor Hugo de Freitas;
Marcela Rodrigues de Castro; ......................................................................................................................................................... 123
CONSUMO DE CIGARRO E ÁLCOOL, E SUA RELAÇÃO COM NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES
ESPANHOLAS DURANTE A SEMANA ................................................................................................. 124
Martha Maria Viana de Bragança; Alfonso Salguero; Olga Molinero; Allana Andrade Souza; Elizabeth Carpio-Rivera; Afranio de
Andrade Bastos; Sara Marquez;...................................................................................................................................................... 124

ÍNDICE DE FADIGA E ÍNDICE DE RECUPERAÇÃO MUSCULAR DOS MÚSCULOS DO GESTUAL DO


ARREMESSO DE ATLETAS AMADORES DE HANDEBOL ...................................................................... 125
Jean Rodrigues de Andrade; Ana Karolina Vitor da Silva; Renata Gouveia Nunes; Anna Laura Maciel de Melo; Sarah Pinheiro de
Sousa; Eric de Lucena Barbosa; Ramon Cunha Montenegro; Luís Paulo Nogueira Cabral Borges; ................................................ 125

FATORES ASSOCIADOS À ASSIMETRIA ALPHA E FUNÇÃO EM CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES .................. 126


Thaynã Alves Bezerra; Paulo Felipe Ribeiro Bandeira; Anastácio Neco de Souza Filho; Alyce Rodrigues de Souza; Amanda
Nóbrega de Barros Gomes; Lais Vitória Pinto Barros; Clarice Maria de Lucena Martins; .............................................................. 126

CORRELATOS DA ATIVIDADE FÍSICA DE INTENSIDADE DE MODERADA A VIGOROSA EM PRÉ-ESCOLARES


....................................................................................................................................................... 127
Anastácio Neco de Souza Filho; Paulo Felipe Ribeiro Bandeira; Thaynã Alves Bezerra; Rebekah Celestino Barreto de Lira; Mateus
Solano de Menezes e Silva Freitas Lira; Rennê Honório da Silva; Ívina Andrea Aires Soares; Clarice Maria de Lucena Martins; .. 127

EFEITO AGUDO DA SUPLEMENTAÇÃO DE CAPSAICINA NA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DO ESFORÇO DE


UMA SESSÃO EM COMPETIDORES DE CROSSFIT............................................................................... 128
Bruno Sena Piconi; Mariana Paulino Oliveira; Ronaldo Angelo Dias da Silva; Marcos Daniel Motta Drummond; ......................... 128

EFEITO DO TREINAMENTO AERÓBIO EM INTENSIDADE AUTOSSELECIONADA SOBRE A PRESSÃO


ARTERIAL AMBULATORIAL EM IDOSAS HIPERTENSAS INATIVAS ....................................................... 129
Júlio Sócrates; Rodrigo A. V. Browne; Maria B. F. Araújo; Ludmila L. P. Cabral; Geovani A. D. Macêdo; Bruno E. B. Lucena; Luiz F.
Farias-Junior; Eduardo C. Costa; ..................................................................................................................................................... 129

APOIO SOCIAL DOS PAIS E AMIGOS E AS TRAJETÓRIAS DA ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES .... 130
Ially R. Dias Moura; Eduarda C. Costa da Silva; Juliana Maria da P. Freire Silva; José C. de Farias Júnior; ..................................... 130

O ALONGAMENTO DOS ISQUIOTIBIAIS ANTERIOR ÀS SÉRIES DE AGACHAMENTO INDUZ O AUMENTO


DA ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA DO MÚSCULO BÍCEPS FEMORAL E QUADRÍCEPS ....................... 131
Lucas Wagner de Souza Lúcio; Thiago Barbosa Trindade; Jonato Prestes; Luciana Paula Nascimento de Oliveira; Paulo Eduardo
Lustosa de Melo; Vagner Deuel de Oliveira Tavares; Leônidas Oliveira Marrocos; Paulo Dantas da Silva Moreira; ..................... 131

RESPOSTA PRESSÓRICA DE HOMENS JOVENS APÓS EXECUÇÃO DE EXERCÍCIOS CALISTÊNICOS DE ALTA


INTENSIDADE .................................................................................................................................. 132
Matheus Leslael Calixto; Karisia Monteiro Maia; Loumaíra Carvalho da Cruz; César Iúryk Biserra Silva; Francisco Gutierry Silva de
Oliveira; Meirielen Pereira de Freitas; Jhulia Ranna Ribeiro Gomes; Alfredo Anderson Teixeira de Araujo; ................................. 132

PRESSÃO ARTERIAL DE MULHERES COM DIABETES TIPO 2 EM EXERCÍCIO RESISTIDO COM DIFERENTES
INTENSIDADES ................................................................................................................................ 133
Loumaíra Carvalho da Cruz; Karisia Monteiro Maia; Francisco Gutierry Silva de Oliveira; César Iúryk Biserra Silva; Matheus Leslael
Calixto; Meirielen Pereira de Freitas; Jhulia Ranna Ribeiro Gomes; Alfredo Anderson Teixeira de Araujo; .................................. 133

QUANTIDADE DE PASSOS DIÁRIOS E OBESIDADE EM IDOSOS: UM ESTUDO TRANSVERSAL............... 134


Ronildo Paulo; Rodrigo A. V. Browne; Ludmila L. P. Cabral; Geovani A. D. Macêdo; Raíssa M. Silva; Marcyo Câmara; Luiz Fernando
Farias-Junior; Eduardo C. Costa; ..................................................................................................................................................... 134

A PERCEPÇÃO DE AUTOEFICÁCIA E DAS CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE SÃO DETERMINANTES DO


DECLÍNIO NO TEMPO DE PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES? ................................. 135
Eduarda Cristina da Costa Silva; José Cazuza de Farias Júnior; ....................................................................................................... 135
RESPOSTA EXAGERADA DA PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA AO EXERCÍCIO MODERADO E RISCO
CARDIOVASCULAR EM IDOSOS HIPERTENSOS: UM ESTUDO TRANSVERSAL ...................................... 136
Daniel Cruz; Rodrigo A. V. Browne; Gabriel C. Souto; Ronildo Paulo; Ludmila L. P. Cabral; Geovani A. D. Macêdo; Marcyo Câmara;
Eduardo C. Costa; ............................................................................................................................................................................ 136

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE UMA PEQUENA POPULAÇÃO ADULTA DA CIDADE DE


CAMPINA GRANDE – PB .................................................................................................................. 137
John Rebert da Silva Ferreira; Sueverton de Souza Marques; José Janilton Brasiliano Alves; Isolda da Silva Sousa; Wagner Ataíde
Leal; Júlio César Oliveira Ginuino; Micael Alefe Maia Nunes; Joabson Ramos Alves; .................................................................... 137

EDUCAÇÃO FÍSICA HOSPITALAR: PERFIL NA CIDADE DO NATAL 2010................................................ 138


Fernanda Soares da Costa Araujo; Sandra Oliveira de Macedo; Thiago araujo Campos; Severino Ramos da silva; Danielle Araújo
Mafra; ............................................................................................................................................................................................. 138

FATORES ASSOCIADOS À DEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS COM SINTOMAS DE DEPRESSÃO .. 139


Juan Carlos Freire; Irlan Erick da Silva; Mauro Virgilio Gomes de Barros; Carla Menêses Hardman; ............................................. 139

Comparação dos índices de desidratação de atletas de futebol de base durante competição de jogos
sucessivos. ...................................................................................................................................... 140
Lidiane Lopes Ribeiro; Alison Alves de Amorim; Elias dos Santos Batista; Ayrton Bruno de Morais Ferreira; Bruno Laerte Lopes
Ribeiro; ............................................................................................................................................................................................ 140

CONHECIMENTO SOBRE ABORDAGENS E FERRAMENTAS PARA PROMOÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA NA


ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE ............................................................................................................. 141
Maria Dara Rodrigues Tomaz; Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra; Cicera Luana de Lima Teixeira; Maria Carolina Gonçalves
Dutra; Luciana Nunes de Sousa; João Agostinho Neto; Samara Mendes de Sousa; Samara Pereira de Sousa; ............................. 141

ATIVIDADE FÍSICA PARA HIPERTENSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM
USO DE METOLOGIAS ATIVAS EM UM CRAS NA CIDADE DE CRATO .................................................. 142
Cicera Luana de Lima Teixera; Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra; Maria Carolina Gonçalves Dutra; Luciana Nunes de Sousa;
Samara Mendes de Sousa; Samara Pereira de Sousa; Maria Aurea Soares de Oliveira; João Agostinho Neto; ............................. 142

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE MULHERES MASTECTOMIZADAS ACOMPANHADAS EM UNIDADES


BÁSICAS DE SAÚDE NA CIDADE DE CRATO-CE .................................................................................. 143
Samara Pereira de Sousa; Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra; Cicera Luana De Lima Teixeira; Maria Carolina Gonçalves Dutra;
Samara Mendes de Sousa; Luciana Nunes de Sousa; João Agostinho Neto; .................................................................................. 143

Biomecânica e Exercício Físico ..........................................................................144


EFEITO AGUDO DA CORRIDA DESCALÇO NAS COMPONENTES ANTEROPOSTERIOR E MEDIOLATERAL DA
FORÇA DE REAÇÃO DO SOLO ........................................................................................................... 144
Ana Paula da Silva Azevedo; Carlos Alberto Cardoso Filho; Bruno Mezêncio; Maura de Arruda Botelho Colturato; Alberto Carlos
Amadio; Júlio Cerca Serrão; ............................................................................................................................................................ 144

Exercício Físico e Grupos Especiais ...................................................................145


ASSOCIAÇÃO ENTRE EQUILÍBRIO FUNCIONAL E DESEMPENHO MUSCULAR DE MULHERES IDOSAS ... 145
Renata Santana da Silva Barbosa; Grimaldo Ferreira da Silva Júnior; Ingara Fernanda Silva Ribeiro Schindler; César Augusto
Nogueira da Costa; Vicente José de Oliveira Neto; Viviane Oliveira São José ; Paula Sueli Bomfim Pinto; Karla Mariana Correia e
Silva; Leandro Borges da Cruz de Deus; Dayse Correia dos Santos; Edson Santos Santana; Isis de Andrade Matos; João Pedro de
Almeida Coelho Muniz Barreto; Luciliane Cavalcante Milhome; Murilo Pires Neves Cristiano Sena da Conceição; Marcela
Rodrigues Castro; ............................................................................................................................................................................ 145
CORRELAÇÃO ENTRE AS MODIFICAÇÕES FÍSICAS E COGNITIVAS APÓS TREINAMENTO DE FORÇA:
ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE UM ENSAIO CONTROLADO E RANDOMIZADO EM IDOSOS .................... 146
Igor Campos; Bruno Remígio Cavalcante; Paulo Ricardo Pereira dos Santos; Andreya Karolyne Santos Vieira; Mariana Ferreira de
Souza; .............................................................................................................................................................................................. 146

INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO FUNCIONAL NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E RISCO


CARDIOMETABÓLICO DE IDOSOS HIPERTENSOS E NORMOTENSOS .................................................. 147
Democrito Sena Sales Neto; Jarklene Oliveira de Souza; Antonio César Ramos dos Santos; Douglas Monteiro da Costa; João
Rodrigo Oliveira da Silva; Mylena Maryel Cananéa de Melo; Eric de Lucena Barbosa; Jennifer Ariely Sales Suassuna; ................ 147

Efeito do treinamento com Método Pilates nos padrões de movimentos e assimetrias funcionais de
mulheres idosas .............................................................................................................................. 148
Viviane Oliveira São José; Paula Sueli Bomfim Pinto; Leandro Borges da Cruz de Deus; Renata Santana da Silva Barbosa; Edson
Santos Santana; João Pedro de Almeida Coelho Muniz Barreto; Victor Hugo de Freitas; Marcela Rodrigues de Castro; ............. 148

UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A INSERÇÃO DO ESTUDANTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO


TREINAMENTO DE ATLETAS DE BOCHA PARALÍMPICA ..................................................................... 149
Mayllane Pereira da Silva Sousa; Juliana Daniele de Araújo Silva; Andrea Santos de Oliveira; Bruna Milene da Silva Mesquita;
Cláudia Helena Bernardino Régis; Eduardo Victor Ramalho; Maurílio Tenório de Oliveira; Poliana Silva Santa Cruz; .................. 149

CORRELAÇÃO DA PERCEPÇÃO DE ESFORÇO E FREQUÊNCIA CARDÍACA DE UMA SESSÃO DE


MUSCULAÇÃO EM PESSOAS DIABÉTICAS TIPO 1 .............................................................................. 150
Samira Socorro Nunes de Souza; Ana Luiza Da Silva Calvacanti; Leandro Paim Da Cruz Carvalho; Jorge Luiz de Brito-Gomes; .... 150

IMPACTO DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE O PERFIL DO ESTILO DE VIDA DE MULHERES


COM DOENÇA VENOSA CRÔNICA (DVC) ........................................................................................... 151
Izabela de Souza Leal; Tuanny Silva Tavares; Ícaro do Carmo Carvalho; Maria Eduarda de Melo Ferreira; Catarina Fernanda Costa
Xavier Monteiro de Souza; Otávio Rodrigues; Maria Vitória do Nascimento Silva; Daniela Karina da Silva Ferreira;.................... 151

EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO RESISTIDO DE BAIXA INTENSIDADE E VOLUME SOBRE A PRESSÃO


ARTERIAL E O TÔNUS SIMPATO-VAGAL DE INDIVÍDUOS HIPERTENSOS. ........................................... 152
Marcos Aurélio Bezerra de Melo Júnior; Ana Beatriz Suassuna de Araújo; Gabriella Jenniffer Oliveira de Freitas Teixeira; José
Leite da Silva Júnior; Lucas Dantas Maia Forte; .............................................................................................................................. 152

ANÁLISE DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS RESIDENTES DA CIDADE DE ARACAJU ................ 153


Vitor Ricardo Silva Varjão; Jonathan Santos Pereira; Matheus Santos de Jesus; Glauber Rocha Monteiro; Silvan Silva de Araújo;
........................................................................................................................................................................................................ 153

RELAÇÃO ENTRE ESTILO DE VIDA E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES COM DOENÇA VENOSA
CRÔNICA ......................................................................................................................................... 154
Maria Vitoria do Nascimento Silva; Aline Caroline Silva Oliveira; Tuanny Silva Tavares; Otávio Rodrigues; Izabela de Souza Leal;
Ícaro do Carmo Carvalho; Daniela Karina da Silva Ferreira; ........................................................................................................... 154

CONTROLE DO PESO CORPORAL E FUNCIONALIDADE EM MULHERES FISICAMENTE ATIVAS


PORTADORAS DE DOENÇA VENOSA CRÔNICA.................................................................................. 155
Tuanny Silva Tavares; Maria Vitória do Nascimento Silva; Icaro do Carmo Carvalho; Bruna Rafaella Justino Mendonça; Izabela de
Souza Leal; Ana Cláudia Pereira de Souza; Juan Carlos Freire; Daniela Karina da Silva Ferreira; ................................................... 155

INFLUÊNCIA DE 8 SEMANAS DE TREINAMENTO FUNCIONAL NAS CAPACIDADES FUNCIONAIS DE


IDOSOS ........................................................................................................................................... 156
Mylena Maryel Cananéa de Melo Felix; Wagner Lira Braz; Isadora de Brito Valença Guimarães; Morgana Rios de Oliveira; Daniele
Cristina dos Anjos Dantas; Democrito Sena Sales Neto; Luana Tayná Silva de Queiróz; Jennifer Ariely Sales Suassuna; .............. 156
ESFORÇO AGUDO DO MIOCÁRDIO ANTES E APÓS UMA CORRIDA NA ESTEIRA DE PESSOAS DIABÉTICAS
TIPO 1 ............................................................................................................................................. 157
Leandro Paim Da Cruz Carvalho; Djenane Cristovam Souza; Samira Socorro Nunes de Souza; Rafaela Mendes Vale; Jorge Luiz de
Brito Gomes; ................................................................................................................................................................................... 157

INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS REALIZADOS EM ACADEMIA PÚBLICA DE UMA CIDADE


DA REGIÃO NORTE NA PRESSÃO ARTERIAL E FATORES QUE A INFLUENCIAM ................................... 158
Laura da Cunha Sousa; Rosiane Gomes Lima Costa; Hilary Alves da Silva; Antônio Marcos Lago da Silva; Rosselini de Sousa
Maranhão; Mateus Filho Vieira do Nascimento; Laryssa Marques Ferreira; Alesandra Araújo de Souza; .................................... 158

RESPOSTAS PRESSÓRICAS PÓS EXERCICIOS DE DORSIFLEXÃO E FLEXÃO PLANTAR EM IDOSOS


HIPERTENSOS: ESTUDO DE CASO ..................................................................................................... 159
BRUNO LIMA DA COSTA; IGOR SILVA PIRES RAPOZO; LEANDRO HENRIQUE ALVES DA SILVA FLORÊNCIO; DEBORAH GOMES DAS
NEVES; HUMBERTO JOSÉ GOMES DA SILVA; .................................................................................................................................. 159

EFEITO DO TREINAMENTO COM O MÉTODO PILATES EM VARIÁVEIS MORFOLÓGICAS DE MULHERES


IDOSAS ........................................................................................................................................... 160
LEANDRO BORGES DA CRUZ DE DEUS; ........................................................................................................................................... 160

EFEITO AGUDO DE DIFERENTES PRESCRIÇÕES DE EXERCÍCIO AERÓBIO INTERVALADO NA MODULAÇÃO


AUTONÔMICA CARDÍACA EM IDOSAS HIPERTENSAS. ....................................................................... 161
Américo José Silvestre da Silva; Ozeas de Lima Lins Filho; Tony Meireles do Santos; José Lucas Porto Aguiar; José Ricardo Vieira
de Almeida; Daniela Karina da Silva Ferreira; ................................................................................................................................. 161

A INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO NO DESEMPENHO DA CORRIDA


EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA .............................................................. 162
Géssica E. M. da Silva; Dawvison C. de Oliveira; Lívia K. S. Pequeno; Júlio F. de Melo; Laís L. A. Leal; Luanna K. A. L. Martins;
Gleison L. de Souza; Weslley Q. A. da Silva; .................................................................................................................................... 162

TREINAMENTO COM MÉTODO PILATES PROMOVE EFEITOS POSITIVOS NO TEMPO DE CAMINHADA EM


MULHERES IDOSAS.......................................................................................................................... 163
Danielli Soares Araújo; Dejair dos Santos Lopes de Brito; Lucas Jorge Moreira; Leonardo Santos de Brito; Marcelo Costa Santos;
Thilessa Almeida Lima dos Santos; Victor Hugo de Freitas; Marcela Rodrigues de Castro; ........................................................... 163

ASSOCIAÇÃO ENTRE FATORES SOCIOECONÔMICOS E COMPOSIÇÃO CORPORAL, ASSOCIADO AO RISCO


CARDIOMETABÓLICO EM IDOSOS EXPOSTOS A ATIVIDADES FÍSICAS ................................................ 164
Jakeline Olindina Francelino; Matheus Luis Cobel de Santana; Júlia Carolina Lopes Silva; André dos Santos Costa; .................... 164

Exercício Físico e Respostas Metabólicas ..........................................................165


CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DO SONO DE DOIS GÊMEOS ATLETAS DE BRAZILIAN JIU-JITSU DE
ALTO RENDIMENTO: UM ESTUDO DE CASO. .................................................................................... 165
Thyago Souza Marques; Francialda Marques Mota Vieira; Luiz Vieira da Silva Neto; .................................................................... 165

ASSOCIAÇÃO ENTRE PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO E MARCADORES DE DANO MUSCULAR APÓS


EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE EM HOMENS TREINADOS ..................................... 166
Charles Phillipe de Lucena Alves; José Wifison Alves; Luiz Fernando Farias Junior; Arnaldo Luis Mortatti; Eduardo Caldas Costa;
........................................................................................................................................................................................................ 166

RESPOSTA AGUDA DE UMA SESSÃO DE HIIT REALIZADO EM TERRA OU EM AMBIENTE AQUÁTICO NA


FREQUÊNCIA CARDÍACA E NA PERCEPÇÃO DE ESFORÇO SUBJETIVA ................................................. 167
Igor Henriques Fortunato; Manoel da Cunha Costa; Rinaldo Silvino dos Santos; Fabiano Pereira da Silva; Hadley Marlon Góes da
Silva; Iago Vilela Dantas; Aline de Freitas Brito;.............................................................................................................................. 167
COMPARAÇÃO DA CARGA EXTERNA E INTERNA DURANTE TESTE INCREMENTAL MÁXIMO DE RATAS
COM SOBREPESO E EUTRÓFICAS. .................................................................................................... 168
Myllena Santos Silva; Francisco Dalton Alves de Oliveira; Rodrigo Leite Furtado; Jonathan Elias Rodrigues Martins; Alex Soares
Marreiros Ferraz; ............................................................................................................................................................................ 168

Exercício Físico e Saúde ....................................................................................169


EDUCAÇÃO FÍSICA HOSPITALAR: ANÁLISE DO PERFIL DOS PACIENTES HOSPITALIZADOS SOB CUIDADOS
PALIATIVOS ..................................................................................................................................... 169
Bruno Basílio Cardoso de Lima; ...................................................................................................................................................... 169

O POLIMORFISMO R577X DO ACTN3 PODE MODULAR OS EFEITOS FÍSICOS DE UM PROGRAMA DE


TREINAMENTO MULTICOMPONENTE EM IDOSAS? .......................................................................... 170
Thais Frois de Sousa; Renan Pedra de Souza; Miguel Araújo Carneiro-Júnior; Lucas Rogério dos Reis Caldas; Maicon Rodrigues
Albuquerque; .................................................................................................................................................................................. 170

A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NO CONTROLE DA GLICEMIA EM PACIENTES DIABÉTICOS:


ESTUDO DE REVISÃO ....................................................................................................................... 171
Israel dos Santos Duarte Filho; Brena Da Silva Guedes; Bruna Alves da Silva; Jayne Silva Lima; José Roberto Santos Arnaud;
Nathalia Moura Gouveia Henrique; Élida Batista Vieira Sousa Cavalcanti; .................................................................................... 171

EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NO EQUILÍBRIO POSTURAL E PREOCUPAÇÃO COM QUEDAS EM


IDOSOS COMUNITÁRIOS: UM ENSAIO CLÍNICO, CONTROLADO E RANDOMIZADO ............................ 172
Andreya Karolyne Santos Vieira; Rodrigo Gustavo Carvalho; Paulo Ricardo Pereira dos Santos; Bruno Remígio Cavalcante;
Mariana Ferreira de Souza; ............................................................................................................................................................. 172

MELHORANDO A FUNÇÃO COGNITIVA E FÍSICA ATRAVÉS DO TREINAMENTO DE FORÇA DE 12


SEMANAS EM IDOSOS: UM ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO E RANDOMIZADO ................................. 173
Paulo Ricardo Pereira dos Santos; Bruno Remígio Cavalcante; Andreya Karoline dos Santos Vieira; Rodrigo Gustavo da Silva
Carvalho; Ferdinando Oliveira de Carvalho; Mariana Ferreira de Souza; ....................................................................................... 173

EFEITO DA ORDEM DO EXERCÍCIO NA RESPOSTA BIOPSICOFISIOLÓGICA DURANTE UMA SESSÃO DE


TREINAMENTO FUNCIONAL. ............................................................................................................ 174
Anthony Eduardo Medeiros Pantaleão; Allana Andrade Souza; Josefa Ediglêzia de Jesus Hora; Gustavo Ivo de Carvalho e Silva;
Marzo Edir da Silva Grigoletto; Danilo Rodrigues Pereira Da Silva; Aluísio Andrade Lima; ............................................................ 174

PROPOSIÇÃO E REPRODUTIBILIDADE DE UM QUESTIONÁRIO SOBRE A METODOLOGIA DE EXERCÍCIO


FÍSICO PARA PROFISSIONAIS DE FITNESS ......................................................................................... 175
Francys Paula Cantieri; Gustavo Aires de Arruda; Antonio Carlos Gomes; Mauro Virgilio Gomes de Barros; Rosana Sohaila
Teixeira Moreira; Diogo Henrique Constantino Coledam; Edineia Aparecida Gomes Ribeiro; Agata Cristina Marques Aranha; .. 175

REFLEXÕES PARA O ENSINO DO TÊNIS DE CAMPO NA ESCOLA: UMA PERSPECTIVA DOS ALUNOS
GRADUANDOS EM EDUCAÇÃO FÍSICA .............................................................................................. 176
Valter Azevedo Pereira; Nóe Valber Araújo de Oliveira; Ítalo Henrique Fabião Cavalcanti Lima; Ewerton Ribeiro de Queiroz Filho;
Ronaldo de Faria Filho; Taciana Luiza de Souza Matos; .................................................................................................................. 176

A RELAÇÃO ENTRE A QUALIDADE DO SONO, ESTADO DE HUMOR E A POTÊNCIA DOS MEMBROS


INFERIORES EM ATLETAS DE FUTSAL................................................................................................ 177
Francisco Maycon Silva de Oliveira; Luis José Frota Solon Junior; Luiz Vieira Silva Neto; .............................................................. 177

RESPOSTAS AFETIVAS DE MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS SUBMETIDAS A UMA SESSÃO DE


TREINAMENTO DE FORÇA COM INSTABILIDADE .............................................................................. 178
FERNANDO DAMASCENO DE ALBUQUERQUE ANGELO; DANIELLE CRISTHIANE DE LIRA; RICARDO LIMA DE SOUZA; ANDRÉ LUIZ
TORRES PIRAUÁ; ............................................................................................................................................................................. 178

REPRESENTAÇÃO ANTROPOMÉTRICA E DE DESEMPENHO EM ATLETAS AMADORAS DE VOLEIBOL: UM


ESTUDO DESCRITIVO ....................................................................................................................... 179
SÉRGIO MEDEIROS DOS SANTOS FILHO; PATRÍCIO RUAN DE SOUSA BARBOSA; PAULO MOREIRA SILVA DANTAS; MARIO
MATHEUS DA SILVA; BRENO CABRAL; ............................................................................................................................................ 179

Fatores associados a responsividade do treinamento isométrico com handgrip nas adaptações


cardiovasculares de indivíduos hipertensos medicados .................................................................... 180
Jefferson Maxwell de Farias Silva; Marcelo S. Oliveira; Aline Cabral Palmeira; Gustavo O. Silva; Gabriel Grizzo Cucato; Sergio Luiz
Cahu Rodrigues; Raphael Mendes Ritti-Dias; Breno Q. Farah; ....................................................................................................... 180

PREVALÊNCIA DE SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA EM LUTADORES DE BRAZILIAN JIU-JITSU DE


ACORDO COM A ESCALA DE SONOLÊNCIA DE EPWORTH.................................................................. 181
Carlos H.S. Cavalcante; Francialda M.M. Vieira; Ricardo A.A. Souza; Luiz V. Silva Neto; ................................................................ 181

MÉTODO PILATES CLÁSSICO E A IMAGEM CORPORAL: UMA ANÁLISE À LUZ DA MOTIVAÇÃO PARA A
PRÁTICA E COMPREENSÃO DA TÉCNICA PELOS PRATICANTES .......................................................... 182
Maritza Lordsleem Silva Ramires; Diogo Barbosa de Albuquerque; Mario Eduardo Duarte Ramires; Ana Raquel Mendes dos
Santos; ............................................................................................................................................................................................ 182

EFEITO DE EXERCÍCIOS AQUÁTICOS NA VELOCIDADE DE MARCHA USUAL EM IDOSOS: UMA REVISÃO


SISTEMÁTICA. ................................................................................................................................. 183
Jorge Eduardo Maciel Gonçalves da Silva; Ivens Cordeiro Alves; Carlos Augusto Mulatinho de Queiroz Pedroso; Vera Lucia Samico
da Rocha; Thiago Coelho de Aguiar Silva; ....................................................................................................................................... 183

UTILIZAÇÃO DA ESCALA DE PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE FORÇA NO EXERCÍCIO ISOMÉTRICO COM


HANDGRIP EM HIPERTENSOS MEDICADOS ...................................................................................... 184
Anderson Cavalcante; Paulo Henrique de Melo; Marcelo de Santana Oliveira; Leandro Augusto da Silva Araujo; Luiz Filipe Santos
de Oliveira; Jefferson Maxwell De Farias Silva; Breno Quintella Farah; Sérgio Luiz Cahú Rodrigues; ............................................ 184

USO DE ESTERÓIDES ANABOLIZANTES ANDROGÊNICOS SINTÉTICOS PARA FINS ESTÉTICOS E SUA


RELAÇÃO COM A PRÁTICA DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS: ESTUDO DE REVISÃO ................................ 185
Vanessa Manuela Neves da Silva; Israel dos Santos Duarte Filho; José de Ednaldo Alves de Sena; Urival Magno Gomes Ferreira;
........................................................................................................................................................................................................ 185

COMPARAÇÃO DA MEMÓRIA DE TRABALHO ENTRE ESCOLARES E ATLETAS DE CATEGORIA DE BASE DE


FUTEBOL. ........................................................................................................................................ 186
Marcela Larissa Pereira Ferraz; Jessica Gomes Gonçalves; Victor Ferreira Lima; Maria Amanda de Araújo Barbosa; Rodrigo
Mariano Cruz de Santana; Romulo Maia Carlos Fonseca; .............................................................................................................. 186

EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO CONCORRENTE EM PACIENTE COM LESÃO CEREBELAR: ESTUDO DE CASO
....................................................................................................................................................... 187
Pedro Moraes Dutra Agricola; Maria Dilliany Lima Urbano; Pedro Ribeiro das Chagas; Eliene Nicácio da Silva; .......................... 187

ACURÁCIA DO FREQUÊNCÍMETRO GARMIN 735XT FORRANNER NA PREDIÇÃO DA FREQUÊNCIA


CARDÍACA NO REPOUSO E EXERCÍCIO .............................................................................................. 188
Ana Carolina dos Santos Mansur; Maria Clara Araújo Campello; Bruna Milene da Silva Mesquita; Maria Eduarda de Melo
Ferreira; Catarina Fernanda Costa Xavier Monteiro de Souza; Guthyerrez de Souza Rodrigues da Silva; Wilaine de Oliveira
Barbosa; Vinicius de Oliveira Damasceno; ...................................................................................................................................... 188

EFEITO DO TREINAMENTO ISOMÉTRICO COM HANDGRIP SOBRE A FUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA


EM ADULTOS: UMA METANÁLISE .................................................................................................... 189
Paulo Henrique de Melo; Marília de Almeida Correia; Diego Giulliano Destro Christofaro; Chrystian B. Oliveira; Raphael Mendes
Ritti-Dias; Breno Quintella Farah; ................................................................................................................................................... 189

CORRIDA: PRÁTICA INDIVIDUAL OU PRÁTICA COLETIVA ? ................................................................ 190


Thassio Victor de Paula Castro; Martiza Lordsleem Silva Ramires; Diogo Barbosa de Albuquerque; ............................................ 190

ASSOCIAÇÃO ENTRE TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL EM CRIANÇAS E


ADOLESCENTES ............................................................................................................................... 191
Tatianny de Macêdo Cesário; Kalina Veruska da Silva Bezerra Masset; Paulo Francisco de Almeida Neto; Gustavo Henrique
Carvalho dos Santos; Roberto Fernandes da costa; Breno Guilherme de Araújo Tinoco Cabral;................................................... 191

OS IMPACTOS DO GREEN EXERCISE NA SAÚDE MENTAL DOS INDIVÍDUOS ....................................... 192


EWERTON RIBEIRO DE QUEIROZ FILHO; Ana Beatriz Oliveira da Fonsêca; Valter Azevedo Pereira; .............................................. 192

FATORES QUE INFLUENCIAM OS IDOSOS A PRÁTICA DE HIDROGINÁSTICA EM UM CLUBE NA CIDADE DE


CAMPINA GRANDE-PB..................................................................................................................... 193
Isolda da Silva Sousa; Aristides da Costa Azevedo Junior; Wagner Ataíde Leal; Sueverton de Souza Marques; Joabson Ramos
Alves; Júlio César Oliveira Ginuino; John Rebert da Silva Ferreira; Hélder Licarião dos Santos; .................................................... 193

ASSOCIAÇÃO DA PRÁTICA DE EXERCICIO FÍSICO COM OCORRÊNCIA DE QUEDA EM IDOSOS USUÁRIOS


DA ATENÇÃO PRIMÁRIA DA SAÚDE DO MUNICÍPIO SENADOR POMPEU – CE. .................................. 194
Lucas Soares Pereira; Francisco José Rosa de Souza; Ana Beatriz Silva; Sarah Isabel Silva Calixto; Andréia Fontenele Sampaio;
Gisleyne de Lima Pinheiro; Rodrigo Gomes de Lima; Edson Silva Soares; ...................................................................................... 194

EFEITOS DO TREINAMENTO COM OCLUSÃO VASCULAR EM IDOSAS ASSISTIDAS NA POLICLÍNICA DA


TERCEIRA IDADE EM CARUARU- PE .................................................................................................. 195
Bruce Ollyver Paulo de Oliveira; Amanda Macedo de Lima; Rafaela Niels da Silva; Jorge Bezerra; ............................................... 195

DANÇA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA MELHORIA DA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DE ALUNAS DE UMA
ACADEMIA DA CIDADE DE ALAGOA NOVA-PB.................................................................................. 196
Joabson Ramos Alves; Isolda da Silva Sousa; Aristides da Costa Azevedo Junior; Eder Augusto Soares Ferreira; Wagner Ataíde
Leal; Julio César Oliveira Ginuino; Gabriel Fernandes de Oliveira; Alcidemar Lisboa de Carvalho Júnior; ..................................... 196

NÍVEIS DE INDICADORES DE FRAGILIDADE DE IDOSOS PARTICIPANTES DO PROJETO CAMINHANDO


PELA VIDA ....................................................................................................................................... 197
Gabrielli Nascimento Valintim; Ana Gabriella da Silva Nogueira; Kayo Dantas de Carvalho; Bianca da Silva Franco; Vanessa da
Silva Lima; ....................................................................................................................................................................................... 197

AVALIAÇÃO DE FLEXIBILIDADE EM ATLETAS DE GINASTICA ARTÍSTICA EM UM PROJETO NA CIDADE DE


CAMPINA GRANDE/PB .................................................................................................................... 198
Aristides da Costa Azevedo Júnior; Isolda da Silva Sousa; Wagner Ataíde Leal; Éder Augusto Soares Ferreira; Júlio César Oliveira
Ginuino; Henrique Marques Diniz; John Rebert Ferreira da Silva; Helder Licarião dos Santos; ..................................................... 198

RELAÇÃO ENTRE INSÔNIA E PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO AUTO RELATADA EM ESTUDANTES


UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DA SAÚDE ............................................................................................. 199
Camila Tenório de Lira Calazans; Ladyodeyse da Cunha Silva Santiago; Francys Paula Cantiere; Thaliane Mayara Pessôa dos
Prazeres; Maria Laura Farias de Oliveira; Ana Karina Rebelo de Alcântara; Katarina Kelly Dias Fernandes; Marcos André Moura
dos Santos; ...................................................................................................................................................................................... 199

EXERCÍCIO FÍSICO NA ESCOLA PARA ENFRENTAMENTO DE DOENÇAS METABÓLICAS: UMA REVISÃO


SISTEMÁTICA .................................................................................................................................. 200
Gilson Sales de Albuquerque Cunha; .............................................................................................................................................. 200
Efetividade de uma intervenção com exercícios físicos em idosos atendidos pela unidade de saúde da
família na cidade de Caruaru, Pernambuco, Brasil. .......................................................................... 201
Amanda Macedo de Lima; Bruce Ollyver Paulo de Oliveira; Rafaela Niels da Silva; Jorge Bezerra; ............................................... 201

DIAGNÓSTICO DO ESPORTE EM SERGIPE: PERFIL DO PRATICANTE DE ESPORTE ................................ 202


AFRANIO DE ANDRADE BASTOS; VICTOR MELO DOS SANTOS; ALLANA ANDRADE SOUZA; HELENO ALMEIDA JUNIOR; AILTON
FERNANDO SANTANA DE OLIVEIRA; ............................................................................................................................................... 202

Fisiologia do Exercício .......................................................................................203


RELAÇÃO DA FUNÇÃO NEUROMUSCULAR E CAPACIDADE DE TRABALHO ACIMA DA POTÊNCIA CRÍTICA
....................................................................................................................................................... 203
Taynara Poliana Gonçalves de Melo; Leandro Camati Felippe; Marcos Silva Cavalcante; Guilherme Assunção Ferreira; Adriano E.
Lima-Silva; ....................................................................................................................................................................................... 203

EFEITO AGUDO DO PARACETAMOL SOBRE A TEMPERATURA CORPORAL E SENSAÇÃO DE DOR


DURANTE EXERCÍCIO EM AMBIENTE TERMONEUTRO. ..................................................................... 204
Jefferson Falcão da Silva; Junior Abaeté Inocêncio dos Santos; Thássia Casado Lima França; José Rodrigues de Paiva Neto;
Eduardo Seixas Prado; .................................................................................................................................................................... 204

EFEITO DO PRÉ-CONDICIONAMENTO ISQUÊMICO NO DESEMPENHO DO NADO CRAWL EM JOVENS


ATLETAS: UM ESTUDO PILOTO......................................................................................................... 205
Victor Sabino de Queiros; Rômulo Vasconcelos Teixeira; Matheus Peixo Dantas; Nathália Monastirski Ribeiro Campos; Breno
Guilherme de Araújo Tinôco Cabral; ............................................................................................................................................... 205

RECUPERAÇÃO DA TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE FORÇA APÓS EXERCÍCIO ISOMÉTRICO


INTERMITENTE COM DIFERENTES NÍVEIS DE RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO .............................. 206
Ingrid Martins de França; Mikhail Santos Cerqueira; Rafael Pereira; ............................................................................................. 206

NÃO POSSUI CORRELAÇÃO ENTRE MÁ QUALIDADE DO SONO E O DESEMPENHO AERÓBICO EM


JOGADORES UNIVERSITÁRIOS DE FUTSAL. ....................................................................................... 207
Elanio Rodrigues dos Santos; Luiz Jose Frota Solon Junior; Luiz Vieira da Silva Neto; .................................................................... 207

DINAMOMETRIA ISOMÉTRICA PORTÁTIL: UM ESTUDO DE REPRODUTIBILIDADE INTERAVALIADOR . 208


Fernanda Sampaio Teles; Carolina Sousa Rocha de Oliveira; Nillianne Charles Ribeiro; Jeann Lúccas de Castro Sabino de Carvalho;
Lauro Casqueiro Vianna; ................................................................................................................................................................. 208

CONFIABILIDADE DAS MEDIDAS DE FC PULSO E PSE EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO NO FUTSAL


FEMINO ESCOLAR............................................................................................................................ 209
Iara Bezerra Diniz; Ana Gabriella da Silva Nogueira; Vanessa da Silva Lima; .................................................................................. 209

A CORRELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DO SONO, DESEMPENHO E ESFORÇO PERCEBIDO EM PRATICANTES


DE LEVANTAMENTO DE PESO OLÍMPICO ......................................................................................... 210
José Valdir Alves Feitosa Júnior; Luiz José Frota Solon Júnior; Luiz Vieira da Silva Neto; ............................................................... 210

EFEITO DE 1 MÊS DE PRÉ-TEMPORADA SOBRE VARIÁVEIS DO RAST EM JOGADORES DE FUTEBOL


PROFISSIONAL................................................................................................................................. 211
Willemax dos Santos Gomes; Ewerton Vieira da Silva; Laísa C. V. de Assis; Bruno Rafael Simões Costa; Marcelo Papoti; Eduardo
Zapaterra Campos; .......................................................................................................................................................................... 211

MONITORAMENTO DA CARGA INTERNA E EXTERNA DURANTE JOGOS DE FUTEBOL EM CALENDÁRIO


CONGESTIONADO E NÃO CONGESTIONADO .................................................................................... 212
Rodolfo Rodrigues dos Santos; Julio Cesar Barbosa de Lima Pinto; ............................................................................................... 212
COMPARAÇÃO DO V?O2MAX EM UM TESTE INCREMENTAL DE DEGRAU E TESTES DE VERIFICAÇÃO NO
CICLISMO ........................................................................................................................................ 213
Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo; Leonardo Trevisol Possamai; Fernando de Souza Campos; Paulo Cesar do Nascimento
Salvador; Rafael Alves de Aguiar; Ricardo Dantas de Lucas; Fabrizio Caputo; Tiago Turnes; ......................................................... 213

Respostas agudas de lactacidemia, frequência cardíaca e pressão arterial em dois modelos de treino
de Crossfit ....................................................................................................................................... 214
Lucas D. M. Forte; Josinaldo S. S. Junior; Davi A. Melo; Yago G. C. Freire; Cláudio L. S. Meireles; ................................................. 214

Nutrição e Suplementação Esportiva ................................................................215


EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO COM CAJUÍNA EM VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS E PSICOFISIOLÓGICAS EM
ATLETAS AMADORES DE FUTSAL SUBMETIDOS A UM TESTE INCREMENTAL. .................................... 215
Luiz Jose Frota Solon Junior; José Klinger da Silva Oliveira; Luiz Vieira Silva Neto; ........................................................................ 215

EFEITOS DA CAFEÍNA SOBRE O DESEMPENHO MOTOR EM UMA TAREFA COM DIFERENTES DEMANDAS
ATENCIONAIS SOB FADIGA MENTAL ................................................................................................ 216
Drumond Gilo da Silva; Fabiano de Souza Fonseca; João Victor Alves Pereira Fialho; ................................................................... 216

EFEITO DA DIETA LOW CARB NO DESEMPENHO E ATIVAÇÃO ELÉTRICA MUSCULAR DE HOMENS


ATIVOS: UM ESTUDO PILOTO .......................................................................................................... 217
Thais Sobral de Santana; Carlos H. D. C. de Almeida; Laísa C. V. de Assis; Eduardo Zapaterra Campos; ....................................... 217

EFEITO DO JEJUM SOBRE O DESEMPENHO NO TAEKWONDO ........................................................... 218


Veridiana Marciano de Souza; Ronaldo Angelo Dias da Silva; Marcos Daniel Motta Drummond;................................................. 218

ESTUDO DE DOIS PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO PROTEICA SOBRE HIPERTROFIA E FORÇA MUSCULAR EM


HOMENS JOVENS TREINADOS SUBMETIDOS A TREINAMENTO DE FORÇA ........................................ 219
José Henrique da Costa Tavares Filho; Álvaro Nóbrega de Melo Madureira; Vitória Felício Souto; Tércio Araújo do Rego Barros;
Jonas Euzebio Bezerra dos Santos; André dos Santos Costa; Elizabeth do Nascimento; ............................................................... 219

IMPACTO DA INGESTÃO DE CAFEÍNA NA CONTAGEM DE LEUCÓCITOS E SUA SUBPOPULAÇÃO APÓS


EXERCÍCIO PROLONGADO NO CALOR............................................................................................... 220
Wellington Augusto de França; David Silva Nascimento; Anderson Guilherme; Mirelly Raylla; Eduardo Seixas Prado; ............... 220

EFEITO DA DIETA COM BAIXO TEOR DE CARBOIDRATO SOBRE O METABOLISMO DURANTE EXERCÍCIO:
UM ESTUDO DE CASO...................................................................................................................... 221
Kevellyn Haaby Cavalcanti de Souza Lima; Carlos Henrique Dantas Cavalcanti de Almeida; Laísa Cristina Vilarim de Assis; Thaís
Sobral de Santana; Eduardo Zapaterra Campos; ............................................................................................................................ 221

EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE PROBIÓTICOS E SEU REFLEXO NA COMPOSIÇÃO CORPORAL: UMA


REVISÃO INTEGRATIVA.................................................................................................................... 222
Júlia Carolina Lopes Silva; Matheus Luis Cobel de Santana; André dos Santos Costa; Jakeline Olindina Francelino; .................... 222

Psicologia do Esporte e Exercício ......................................................................223


PARADIGMA DE FLANKER PARA CICLOERGÔMETRO ........................................................................ 223
Larissa Oliveira Faria; Paulo Amaral Júnior; Maicon Rodrigues Albuquerque; ............................................................................... 223

RELAÇÃO ENTRE ESTILOS PARENTAIS E COORDENAÇÃO MOTORA DE CRIANÇAS. ............................. 224


Beatriz Hooper Marques; Marcio Vidigal Miranda Junior; Giovanna Vargas Consoli Rennó; Maicon Rodrigues Albuquerque; ... 224
RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DO SONO E TRANSTORNOS ALIMENTARES EM MULHERES LUTADORAS
DE BRAZILIAN JIU-JITSU: UM ESTUDO PILOTO.................................................................................. 225
Francialda Marques Mota Vieira; Ricardo Ângelo de Andrade Souza; Luiz Vieira da Silva Neto; ................................................... 225

EFEITOS DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO RESISTIDO SOBRE UMA MULHER DIAGNOSTICADA


COM DEPRESSÃO GRAVE: UM ESTUDO DE CASO ............................................................................. 226
Fernando Sampaio Colaço; Cesar Augusto Lopes Ribeiro; Cleidiane Drago Neves; ....................................................................... 226

SATISFAÇÃO E ESTILO DE LIDERANÇA NO NOVO BASQUETE BRASIL (NBB): QUAL A PERCEPÇÃO DOS
TREINADORES ESPORTIVOS? ........................................................................................................... 227
Andressa Ribeiro Contreira; Jéssica Silvia Ramos; Caroline Carneiro Xavier; Marcelen Lopes Ribas; Ana Flávia Lopes de Freitas;
Luciane Cristina Arantes da Costa; Lenamar Fiorese; ..................................................................................................................... 227

EFEITO DA PRIMEIRA SEMANA DE TREINAMENTO FÍSICO MILITAR INTENSO SOBRE O ESTADO DE


HUMOR EM RECRUTAS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITARES DA PARAÍBA .................................... 228
Breno Ricardo de Souza Farias; Bruno Darlan Paulino Brandão; Erick Oliveira Lino; Henrique Marques Diniz; Roberto Arly
Rodrigues Marques; Alessandro Amâncio Carneiro; Pablo Raphael O. H. da Silva; Vitor Bruno Cavalcanti Torres; ...................... 228

O ENGAJAMENTO EM PROGRAMAS DE EXERCÍCIO FÍSICO É UM PROBLEMA DA INTENSIDADE? O PAPEL


DO AFETO EM NOSSAS ESCOLHAS ................................................................................................... 229
Gledson Tavares de Amorim Oliveira; Daniel Carvalho Pereira; Andressa de Oliveira Araújo; Mayra Nascimento Matias de Lima;
Lídia Reniê Fernandes da Silva; Maristela Linhares dos Santos; Gerson Daniel de Oliveira Calado; Hassan Mohamed Elsangedy;
........................................................................................................................................................................................................ 229

Ortorexia, Vigorexia E Dependência Ao Exercício Físico: Comparação Entre Atletas De Corrida De Rua,
Crossfit E Musculação...................................................................................................................... 230
Gabriel Lucas Morais Freire; Vanthauze Marques Freire Torres; Juliana Fonseca Nogueira Alves; Roseana Pacheco Reis Batista;
Isabela Amblard; José Roberto Andrade do Nascimento Junior; .................................................................................................... 230

A idade e o tempo de prática predizem o desenvolvimento das habilidades para vida em jovens
praticantes de futsal? ...................................................................................................................... 231
José Roberto Andrade do Nascimento Junior; Gabriel Lucas Morais Freire; Roseana Pacheco Reis; Nathan Leonardo Gomes
Costa; Adson Alves da Silva; Daniel Vicentini de Oliveira; .............................................................................................................. 231

RELAÇÕES SOCIAIS E SATISFAÇÃO NO ESPORTE ESCOLAR BRASILEIRO: UMA INVESTIGAÇÃO NA


PERSPECTIVA DOS JOVENS ATLETAS ................................................................................................ 232
Sandro Victor Alves Melo; Andressa Ribeiro Contreira; Nayara Malheiros Caruzzo; Paulo Vitro Suto Aizava; Jaqueline Gazque
Faria; Matheus Frota; Lenamar Fiorese; ......................................................................................................................................... 232

ADOLESCENTES PRATICANTES DE ESPORTE POSSUEM MAIOR ATENÇÃO EM RELAÇÃO A NÃO


PRATICANTES: UM ESTUDO PILOTO ................................................................................................. 233
Vanessa Santos; Jarlisson Francsuel Melo dos Santos; Afrânio de Andrade Bastos; ...................................................................... 233

PODE A PRÉ-DISPOSIÇÃO AO ESTADO DE FLUXO INFLUENCIAR O DESEMPENHO DE TRIATLETAS


BRASILEIROS? ................................................................................................................................. 234
Renan Codonhato; William Fernando Garcia; Caio Rosas Moreira; Diego Galdino França; Guilherme Futoshi Nakashima Amaro;
Lenamar Fiorese; ............................................................................................................................................................................ 234

Uso de smartphone causa fadiga mental e prejudica o desempenho mas a estratégia de pacing é
mantida em nadadores profissionais ............................................................................................... 235
Dalton Roberto Alves Araujo de Lima Junior; Petrus Gantois Massa Dias dos Santos; Fabiano de Souza Fonseca; Gilmário Ricarte
batista; Leonardo de Sousa Fortes; ................................................................................................................................................. 235
RELACIONAMENTO TREINADOR-ATLETA E RESILIÊNCIA DE ATLETAS PARALÍMPICOS DE ATLETISMO 236
Roseana Pacheco Reis Batista; Gabriel Lucas Morais Freire; Karlla Emanuelle Ferreira Lima; Vinicius da Cruz Sousa; Daniel
Vicentini de Oliveira; José Roberto Andrade do Nascimento Junior; ............................................................................................. 236

Comparação da ansiedade competitiva, variabilidade da frequência cardíaca e cortisol salivar em uma


competição escolar de futsal. .......................................................................................................... 237
Bruno Laerte Lopes Ribeiro; Elias dos Santos Batista; Glauber de Brito Menezes; Flávio Aurélio Fernandes Soares; Marxno
Ermesony Sabino da Silva; Arnaldo Luis Mortatti; .......................................................................................................................... 237

EFEITO DO EXERCÍCIO AERÓBIO INTERVALADO BASEADO NA INTENSIDADE AUTOSSLECIONADA NAS


RESPOSTAS PSICOFISIOLÓGICAS DE IDOSAS HIPERTENSAS ............................................................... 238
José Lucas Porto Aguiar; Ozeas de Lima Lins Filho; Raphael Mendes Ritti-Dias; Américo José Silvestre da Silva; Tony Meireles dos
Santos; Daniela Karina da Silva Ferreira; ........................................................................................................................................ 238

RELAÇÃO ENTRE CONTROLE INIBITÓRIO, CAPACIDADE AERÓBIA E IMC EM ESTUDANTES DO ENSINO


FUNDAMENTAL ............................................................................................................................... 239
Claudia Helena Bernardino Régis; Públio Gomes Florêncio Júnior; Radamés Cordeiro Santos; Harrisson Vinívius Amaral Da Silva;
Iana Guimarães Alexandre; Fabiana Monteiro Rolim; Mayllane Pereira Da Silva Sousa; André Dos Santos Costa; ...................... 239

INTENÇÃO PREDIZ COMPORTAMENTO DA ATIVIDADE FÍSICA EM ADULTOS FISICAMENTE INATIVOS 240


Andressa de Oliveira Araújo; Gledson Tavares de Amorim Oliveira; Gerson Daniel de Oliveira Calado; Rafael Vitor Oliveira de
Andrade; Daniel Carvalho Pereira; Mayra Nascimento Matias de Lima; Paulo Ricardo Silva; Hassan Mohamed Elsagedy; ......... 240

RELAÇÃO ENTRE A RESPOSTA DE PRAZER EM UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO FÍSICO E ATITUDES


IMPLICITAS COM ATIVIDADE FÍSICA ESPONTÂNEA E COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO..................... 241
Gerson Daniel de Oliveira Calado; Daniel Carvalho Pereira; Andressa de Oliveira Araújo; João Victor Alves de Souza; Mayra
Nascimento Matias de Lima; Gledson Tavares de Amorim Oliveira; Hassan Mohamed Elsangedy; .............................................. 241

VALIDADE PREDITIVA DE UMA ESTRATÉGIA DE ANCORAGEM DAS RESPOSTAS AFETIVAS E DE


PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO ............................................................................................... 242
Catarina Fernanda Costa Xavier Monteiro de Souza; Lucas Eduardo Rodrigues dos Santos; Maria Eduarda de Melo Ferreira;
Izabela de Souza Leal; Bruna Milene da Silva Mesquita; Ana Carolina dos Santos Mansur; Conceição Rocha Damascena; Tony
Meireles dos Santos; ....................................................................................................................................................................... 242

PERFECCIONISMO NO ESPORTE: UM TRAÇO ADAPTATIVO OU MAL ADAPTATIVO PARA A PERCEPÇÃO


DE COESÃO DE GRUPO DE JOVENS ATLETAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO ..................................... 243
Carla Thamires Laranjeira Granja; Gabriel Lucas Morais Freire; Roseana Pacheco Reis Batista; Vinicius da Cruz Sousa; José
Roberto Andrade do Nascimento Júnior; ....................................................................................................................................... 243

IMPACTO DO ESTRESSE E DA ANSIEDADE NO DESEMPENHO DOS ATLETAS DE ALTO RENDIMENTO .. 244


Edvane Francisco dos Santos; Salmana Rianne Pereira Alves; Lucas Mota Soares Loureiro; Horácio da Silva do Nascimento;
Priscilla Carla Rodrigues Araújo Barros; Giovanni Rodrigues de Mendonça Kochhann; Maria Eduarda de Sousa Paulo;.............. 244

VALIDADE PREDITIVA DO QUESTIONÁRIO DE ANCORAGEM SANTOS DA ESCALA CR10 DE BORG A


PARTIR DE UM VÍDEO EXPLICATIVO PADRONIZADO ........................................................................ 245
Bruna Milene da Silva Mesquita; Lucas Eduardo Rodrigues dos Santos; Conceição Rocha Damascena; Catarina Fernanda Costa
Xavier Monteiro de Souza; Maria Eduarda de Melo Ferreira; Ana Carolina dos Santos Mansur; Amanda de Souza Teixeira; Tony
Meireles dos Santos; ....................................................................................................................................................................... 245

ESTUDO PILOTO DE VALIDAÇÃO DO QUESTIONÁRIO DE ANCORAGEM SANTOS PARA PREDIÇÃO DA


HABILIDADE INTEROCEPTIVA EM IDOSAS ........................................................................................ 246
Maria Eduarda de Melo Ferreira; Lucas E.R. Santos; Catarina F.C.X.M. Souza; Bruna M.S. Mesquita; Izabela S. Leal; Bruno H. G.
Oliveira; Ana C. S. Mansur; Tony Meireles dos Santos; .................................................................................................................. 246
O IMPACTO DO EXERCÍCIO FÍSICO E DO ESPORTE NA ANSIEDADE EM ADOLESCENTES ...................... 247
João V.A. Souto; Wadyson M. Almeida; Eloyse M.A.D. Silva; Gabriel S.V. Nova; Alison O. Silva; Luciano Machado F. T. Oliveira; 247

Treinamento de Força.......................................................................................248
EFEITO DO EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL
EM HOMENS SAUDÁVEIS ................................................................................................................ 248
André Louis Carvalho Santos; Lucas Viana Silva; José Railson Rocha Silva; Bruna Alves Silva; Jonas Santos Neves; Mikael William
Avelino Silva; Fabio Luiz Correa Silva; Gabriel Rodrigues Neto;...................................................................................................... 248

EFEITO AGUDO TIME-COURSE DO HALF SQUAT REALIZADO COM DIFERENTES SISTEMAS DE


TREINAMENTO SOBRE O DESEMPENHO NEUROMUSCULAR EM ADULTOS TREINADOS..................... 249
Leonardo de Sousa Fortes;.............................................................................................................................................................. 249

GENERALITY VERSUS SPECIFICITY OF MUSCULAR STRENGTH IN OLDER WOMEN: THE STRONGEST IN


1RM ARE STRONGEST IN ISOKINETIC?.............................................................................................. 250
Witalo Kassiano; Melissa Antunes; Bruna D. V. Costa; João P. Nunes; Gabriel Kunevaliki; Pâmela Souza; Paolo Cunha; Edilson
Serpeloni Cyrino; ............................................................................................................................................................................. 250

EFEITO DO EXERCÍCIO DE FORÇA CALISTÊNICO COM E SEM A RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO SOBRE
A FREQUÊNCIA CARDÍACA E DUPLO PRODUTO EM HOMENS SAUDÁVEIS ......................................... 251
Lucas Viana Silva; André Louis Carvalho Santos; Maria Eduarda Dantas da Silva; Jonas Santos Neves; Mikael William Avelino da
Silva; Darlen Luis Alexandre; José Mauricio de Figueiredo Junior; Gabriel Rodrigues Neto;.......................................................... 251

RESPOSTA HEMODINÂMICA DURANTE O EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO


SANGUÍNEO EM JOVENS FISICAMENTE ATIVOS ............................................................................... 252
Iago Filipe Amarante Silva; Daniele Fernanda Marques da Silva; Washigton Almeida Reis; José Moisés L. Lima; Mariana Mousinho
Lima; Gabriel Fernades de Oliveira; Sueverton Silva Marques; Julio Cesar Gomes da Silva; .......................................................... 252

O EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO AFETA NEGATIVAMENTE O ESTADO


DE HUMOR DE JOVENS FISICAMENTE ATIVOS? ................................................................................ 253
Caroline Lincoln Carneiro de Melo; Rafael Henrique Gomes; Wagner de Ataíde Leal; John Rebert Ferreira da Silva; Juliana Lira
Sousa; Diego Lourenço Maciel; Julio Cesar Gomes da Silva; .......................................................................................................... 253

O EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO PROMOVE HIPOTENSÃO EM JOVENS FISICAMENTE


ATIVOS? .......................................................................................................................................... 254
Diego Lourenço Maciel; Caroline Lincoln Carneiro de Melo; Juliana Sousa Lira; Iago Filipe Amarante Silva; Pedro Ramon Alves do
Nascimento; Luiz Arthur Cavalcanti Cabral; Vitor Bruno Cavalcanti Cabral; Júlio Cesar Gomes da Silva; ...................................... 254

PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO DE MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS SUBMETIDAS A UMA


SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA COM INSTABILIDADE ............................................................. 255
Ricardo Lima de Souza; Fernando D. de A. Angelo; Danielle C. de Lira; André L. T. Pirauá; ........................................................... 255

PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE RECUPERAÇÃO APÓS O EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO


SANGUÍNEO EM JOVENS FISICAMENTE ATIVOS ............................................................................... 256
Juliana Lira Sousa; Caroline L. Melo; Diego L. Maciel; Rafael H. Gomes; Iago F. amarante; Pedro Ramon Alves; Dorivaldo Lima
Gomes; Julio Cesar Gomes da Silva;................................................................................................................................................ 256

CINCO ANOS DO TESTE DE APTIDÃO FÍSICA DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA PARAÍBA ......... 257
Roberto Arly Rodrigues Marques; Luís Augusto Chaves Feitosa; Breno Ricardo de Souza Farias; Henrique Marques Diniz; Erick
Oliveira Lino; Alessandro Amâncio Carneiro; Katty Sabrina do Nascimento Silva; Vitor Bruno Cavalcanti Torres; ....................... 257

EFEITO AGUDO DA CADÊNCIA DO EXERCÍCIO NA RECUPERAÇÃO NEUROMUSCULAR ........................ 258


José Hildemar Teles Gadelha; Antônio Gonçalves do Santos Neto; Loumaíra Carvalho da Cruz; Alfredo Anderson Teixeira de
Araujo; Lara Belmudes Bottcher; Ricardo Pereira Lemos; Brendha Stephany Rodrigues da Silva; André Luiz Demantova Gurjão;
........................................................................................................................................................................................................ 258

EFEITO DO EXERCÍCIO DE FLEXÃO DE BRAÇO COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO NAS VARIÁVEIS
HEMODINÂMICAS EM HOMENS SAUDÁVEIS.................................................................................... 259
Mikael William Avelino Da Silva; Jonas Santos Neves; José Railson Rocha da Silva; Fabio Luiz Correa da Silva; Darlen Luiz
Alexandre; Maria Eduarda Dantas da Silva; Júlio César Gomes da Silva; Gabriel Rodrigues Neto; ................................................ 259

EFEITO DO EXERCÍCIO DE FORÇA CALISTÊNICO COM E SEM A RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO SOBRE
PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO, DOR E NÚMERO DE REPETIÇÕES ............................................ 260
Maria Eduarda Dantas da Silva; André Louis Carvalho Santos; Lucas Viana Silva; José Railson Rocha da Silva; Fábio Luiz Correa da
Silva; Darlen Luis Alexandre; Danyelle Nóbrega Farias; Gabriel Rodrigues Neto; .......................................................................... 260

EFEITO DO TREINAMENTO SUSPENSO NA FORÇA, MASSA MUSCULAR E FUNCIONALIDADE DE IDOSOS


....................................................................................................................................................... 261
Samuel D. Soligon; Deivid G. da Silva; João G. Bergamasco; Vitor Angleri; Marcelo de C. César; Sanmy R. Nóbrega; Cleiton A.
Libardi; ............................................................................................................................................................................................ 261

ESTUDO DE CASO: TREINAMENTO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO EM


NONAGENÁRIO ............................................................................................................................... 262
Maíra Camargo Scarpelli; João Guilherme A. Bergamasco; Estevan A. de Barros Arruda; Cleiton A. Libardi; ............................... 262

É POSSÍVEL DIFERENCIAR TODAS AS INTENSIDADES DA FORÇA GERADA EM EXERCÍCIOS FÍSICOS


PRESCRITOS PELA ESCALA CR10 DE BORG? ...................................................................................... 263
Carlos Henrique Dantas Cavalcanti de Almeida; Thais Sobral de Santana; Tony Meireles dos Santos; Márcio Fagundes Goethel;
Vinicius Oliveira Damasceno; Eduardo Zapaterra Campos; ............................................................................................................ 263

EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO DE AGACHAMENTO LIVRE COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO NA


PRESSÃO ARTERIAL EM MULHERES SAUDÁVEIS ............................................................................... 264
Jonas Santos Neves; Fabio Luiz Correa Silva; José Railson Rocha Silva; Darlen Luiz Alexandre; Mikael William Avelino Silva; André
Louis Carvalho Santos; Lucas Viana Silva; Gabriel Rodrigues Neto; ................................................................................................ 264

EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO RESISTIDO COM E SEM FALHA CONCÊNTRICA SOBRE PARÂMETROS
NEUROMUSCULARES, COGNITIVOS E CARDIOVASCULARES .............................................................. 265
Danielly Marques Ferreira; Leonardo de Sousa Fortes; Bruna Daniella Vasconcelos Costa; Dalton Roberto Alves Araújo de Lima
Júnior; Petrus Gantois Massa Dias dos Santos;............................................................................................................................... 265

MOTIVOS DE ADESÃO Á PRÁTICA DE MUSCULAÇÃO EM UMA ACADEMIA DA CIDADE DE SERRA


BRANCA-PB ..................................................................................................................................... 266
Júlio César Oliveira Ginuino; Isolda da Silva Sousa; Aristides da Costa Azevedo Junior; Wagner Ataíde Leal; Sueverton de Souza
Marques; Nailton José Brandão de Albuquerque Filho; John Rebert da Silva Ferreira; Joabson Ramos Alves; ............................. 266

EFEITO DO EXERCÍCIO PRÉVIO DE MEMBRO SUPERIOR SOBRE A FORÇA DE MEMBRO INFERIOR COM
INTENSIDADE PRESCRITA PELA ESCALA DE BORG (CR10) .................................................................. 267
Pablo do Carmo Carvalho; Carlos Henrique Dantas C. de Almeida; Tony M. dos Santos; Márcio F. Goethel; Vinicius O. Damasceno;
Eduardo Zapaterra Campos; ........................................................................................................................................................... 267

EFEITOS AGUDOS DA FADIGA MENTAL INDUZIDA PELO USO DE SMARTPHONE NO VOLUME DE CARGA
DURANTE SÉRIES MÚLTIPLAS NO EXERCÍCIO RESISTIDO ................................................................... 268
Petrus Gantois; Dalton Lima-Júnior; Gilmário Ricarte Batista; Fábio Yuzo Nakamura; Leonardo de Sousa Fortes; Fabiano de Souza
Fonseca; .......................................................................................................................................................................................... 268
DESEMPENHO NEUROMUSCULAR E RESPOSTA PERCEPTUAL DE MULHERES JOVENS APÓS REALIZAÇÃO
DO EXERCÍCIO LEG PRESS COM DIFERENTES CADÊNCIAS .................................................................. 269
Antonio Gonçalves dos Santos Neto; José Hildemar Teles Gadelha; Brendha Stephany Rodrigues Gurjão; Loumaíra Carvalho da
Cruz; Alfredo Anderson Teixeira de Araújo; Lara Belmudes Bottcher; Ricardo Pereira Lemos; André Luiz Demantova Gurjão; ... 269

EFFECT OF VOLUME REDUCTION IN RESISTANCE TRAINING ON STRENGTH AND MUSCLE MASS IN


OLDER WOMEN............................................................................................................................... 270
Bruna Daniella de Vasconcelos Costa; Melissa Antunes; Witalo Kassiano; Alex Ribeiro; Analiza Monica Silva; Brad Schoenfeld;
Letícia Cyrino; Edilson Cyrino; ......................................................................................................................................................... 270

OS OBJETIVOS DE PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO EM ACADEMIAS DA CIDADE DE ALAGOA NOVA-PB


....................................................................................................................................................... 271
Wagner de Ataíde Leal; Isolda da Silva Sousa; Aristides Costa Azevedo Junior; Éder Augusto Soares Ferreira; Julio César Oliveira
Ginuino; John Rebert da Silva Ferreira; Joabson Ramos Alves; Alcidemar Lisboa de Carvalho Junior; .......................................... 271

EFEITO DE DIFERENTES ATIVIDADES CONDICIONANTES NO DESEMPENHO DA CORRIDA DE


VELOCIDADE ................................................................................................................................... 272
Monique Costa De Araújo; Hallisson Vinicius de Oliveira Rufino; Samuel Brasileiro; Wagner Kayse Andrade Santos; Ytalo Mota
Soares; ............................................................................................................................................................................................ 272

Treinamento Esportivo .....................................................................................273


EFEITO DO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA-INTENSIDADE versus TREINAMENTO DE FORÇA NA
CINÉTICA DE CONSUMO DE O2 EM CORREDORES TREINADOS .......................................................... 273
Paulo Cesar do Nascimento Salvador; Amadeo Felix Salvador; Anderson Santiago Teixeira; Diego Antunes; Luiz Guilherme
Antonacci Guglielmo; Benedito Sérgio Denadai; ............................................................................................................................ 273

IMPLICAÇÕES DE 6 SEMANAS DE FITNESS FUNCTIONAL NA CARGA INTERNA E DESEMPENHO ENTRE


INICIANTES E AVANÇADOS .............................................................................................................. 274
Rômulo Vasconcelos Teixeira; Matheus Peixoto Dantas; Victor Sabino de Queiros; Tatianny de Macêdo Cesário; Paulo Francisco
de Almeida Neto; Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral; ....................................................................................................... 274

A EFICIÊNCIA DO CICLO ALONGAMENTO-ENCURTAMENTO É DEPENDENTE DO ESTÁGIO DE


MATURAÇÃO .................................................................................................................................. 275
Matheus Dantas; Victor Sabino de Queiros; Rômulo Vasconcelos Teixeira; Rui Barboza Neto; Eduardo Estevan Santana; Breno
Guilherme de Araújo Tinoco Cabral; ............................................................................................................................................... 275

COMPARAÇÃO DA CARGA INTERNA, SINTOMAS DE ESTRESSE, ALTERAÇÕES NO HUMOR E QUALIDADE


DE SONO EM ATLETAS DE FUTSAL EM DIFERENTES PERÍODOS DE TREINAMENTO ............................ 276
Renêe de Caldas Honorato; Lucas Camilo Pereira; Julio Cesar Barbosa de Lima Pinto; Symon Tiago Brandão de Souza; André Igor
Fonteles; ......................................................................................................................................................................................... 276

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DO SONO EM LUTADORES DE BRAZILIAN JIU-JITSU NÃO


COMPETIDORES E COMPETIDORES .................................................................................................. 277
Luiz Vieira da Silva Neto; Ricardo Ângelo de Andrade Souza; Francialda Marques Mota Vieira; ................................................... 277

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE TESTE DE CHUTE PARA ATLETAS DE TAEKWONDO ............ 278


Amanda Isadora Santos Ribeiro; Paulo Henrique Caldeira Mesquita; Paulo Aparecido Amaral Júnior; Maicon Rodrigues
Albuquerque; .................................................................................................................................................................................. 278

EFEITO DA IDADE RELATIVA NO VÔLEI DE PRAIA: UMA ANÁLISE EM FUNÇÃO DA PONTUAÇÃO DO


RANKING MUNDIAL ........................................................................................................................ 279
José Klinger da Silva Oliveira; Luiz José Frota Solon Júnior; Petrus Gantois; Thyago Souza Marques; Luiz Vieira da Silva Neto; .. 279
CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DO SONO EM LUTADORES FAIXA PRETA DE BRAZILIAN JIU-JITSU 280
Joao Paulo Lima Mouta; Francialda Marques Mota Vieira; Ricardo Ângelo de Andrade Souza; Luiz Vieira da Silva Neto; ........... 280

EXISTEM DIFERENÇAS E CORRELAÇÕES ENTRE A QUALIDADE DO SONO E O DESEMPENHO EM


JOGADORES E JOGADORAS DE FUTSAL? .......................................................................................... 281
Carlos Henrique Tomaz Ribeiro; Luiz Jose Frota Solon Junior; Luiz Vieira da Silva Neto; ............................................................... 281

ASSOCIAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS, COMPOSIÇÃO CORPORAL E DESEMPENHO NO


KARATE SPECIFIC AEROBIC TEST: PROPOSIÇÃO DE EQUAÇÕES PREDITIVAS ...................................... 282
José Francisco da Silva; Javiera Patricia Andrea Alarcón Aguilar; Carlos Alberto Moreno Moya; Túlio Guilherme Martins
Guimarães; Murilo Gominho Antunes Correia Júnior; Willemax dos Santos Gomes; Marcos André Moura dos Santos; Daniel da
Rocha Queiroz; ................................................................................................................................................................................ 282

CONTROLE COGNITIVO PROATIVO MENOR EM CICLISTAS DE MELHOR CONDICIONAMENTO FISÍCO


APÓS UMA PROVA CONTRA-RELÓGIO DE 10 KM ............................................................................. 283
Daniel C. Pereira; Gerson D. O. Calado; Andressa O. Araújo; Mayra N. M. de Lima; Maristela L. dos Santos; Gledson T. A. Oliveira;
Hassan M. Elsangedy; ..................................................................................................................................................................... 283

O ALONGAMENTO ESTÁTICO INTERFERE NA FORÇA EXPLOSIVA EM ATLETAS DE FUTEBOL DE


CATEGORIA DE BASE?...................................................................................................................... 284
Henrique Marques Diniz; Breno Ricardo de Souza Farias; Bruno Darlan Paulino Brandão; Erick Oliveira Lino; Luís Augusto Chaves
Feitosa; Roberto Arly Rodrigues Marques; Dorivaldo Lima Gomes; Júlio César Gomes da Silva; .................................................. 284

ANÁLISE DO EFEITO DA IDADE RELATIVA ENTRE ATLETAS DE ELITE DO FUTEBOL BRASILEIRO ........... 285
Lucas M. de S. Gomes; Marcelo O. Melo; Fabiano de S. Fonseca; .................................................................................................. 285

RELAÇÃO DA MATURAÇÃO COM A POTÊNCIA MUSCULAR DE MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES


EM JOVENS ATLETAS ....................................................................................................................... 286
Paulo Francisco de Almeida Neto; Tatianny de Macêdo Cesário; Matheus Peixoto Dantas; Gustavo Henrique Carvalho dos
Santos; Eduardo Estevan Santana; Breno Guilherme de Araújo Tinoco Cabral; ............................................................................ 286

ASSOCIAÇÃO ENTRE A MATURAÇÃO SOMÁTICA E AGILIDADE PLANEJADA E REATIVA DE JOVENS


FUTEBOLISTAS................................................................................................................................. 287
Ayrton Bruno de Morais Ferreira; Glauber de Brito Menezes; Elias dos Santos Batista; Bruno Laerte Lopes Ribeiro; Arnaldo Luis
Mortatti;.......................................................................................................................................................................................... 287

A VELOCIDADE DE JOVENS GOLEIROS É AFETADA POR DIFERENTES SUPERFÍCIES DE APLICAÇÃO EM


TESTES QUE ENVOLVEM SPRINTS MULTIDIRECIONAIS? .................................................................... 288
Leonardo dos Santos Oliveira; Vinícius Serrano Braz de Holanda; Nayara Elis Cabral Pontes; Jorge Luiz de Brito-Gomes;........... 288

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA ESPECIFICIDADE DA PRÁTICA ESPORTIVA SOBRE O NÍVEL DE


COORDENAÇÃO MOTORA DE CRIANÇAS .......................................................................................... 289
Thaís Silva Sérvio; Hélio Rubem Castro Azevedo Reis Branco; Lucas Morais de Souza Gomes; Fabiano de Souza Fonseca; ......... 289

BEM-ESTAR E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS DE VOLEIBOL AMADOR ...... 290


Erick Oliveira Lino; Breno Ricardo de Souza Farias; Henrique Marques Diniz; Luís Augusto Chaves Feitosa; Roberto Arly Rodrigues
Marques; Dorivaldo de Lima Gomes; Júlio César Gomes da Silva; Vitor Bruno Cavalcanti Torres; ................................................ 290

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO NO TEMPO DE CORRIDA DE 2.000m EM UM GRUPO DE CORREDORES DE MEIA


IDADE-IDOSOS DO PROJETO CAPEVI ................................................................................................ 291
Ana Gabriella da Silva Nogueira; Vanessa da Silva Lima; Iara Bezerra Diniz; .................................................................................. 291
CORRELAÇÃO DO SALTO VERTICAL COM A MASSA MAGRA E MATURAÇÃO BIOLÓGICA EM JOVENS NA
INICIAÇÃO ESPORTIVA .................................................................................................................... 292
Gustavo Henrique Carvalho dos Santos; Victor Sabino de Queiros; Paulo Francisco de Almeida Neto; Rômulo Vasconcelos
Teixeira; Tatianny de Macêdo Cesário; Breno Guilherme de Araújo Tinoco Cabral; ...................................................................... 292

Associação entre volume do treinamento e qualidade do sono em atletas de Karatê ....................... 293
Carlos Alberto Moreno Moya; Maria Julia Lyra da Silva; Túlio Guilherme Martins Guimarães; Javiera Alarcon Aguilar; José
Francisco da Silva; Katarina Kelly Dias Fernandes; Marcos André Moura dos Santos; Daniel da Rocha Queiroz; ......................... 293

A RELAÇÃO DA ACURÁCIA INTEROCEPTIVA NO DESEMPENHO E CONDICIONAMENTO FÍSICO DE


CICLISTAS ........................................................................................................................................ 294
Mayra Nascimento Matias de Lima; Daniel Carvalho Pereira; Gledson Amorim Tavares de Oliveira; Maristela Linhares dos Santos;
Andressa de Oliveira Araújo; Lidia Reniê Fernandes da Silva; Gerson Daniel de Oliveira Calado; Hassan Mohamed Elsangedy; . 294

EFEITO DA IDADE RELATIVA ASSOCIADA AO DESEMPENHO COMPETITIVO NO CAMPEONATO


BRASILEIRO SUB-18 DE JUDÔ ........................................................................................................... 295
Amanda S. Teixeira; Eduardo V.R. Lucena; Bruno H.G. Oliveira; Bruna M.S. Mesquita; Pedro A.S. Lins; Guthyerrez S.R Silva; Pedro
P. Paes; ............................................................................................................................................................................................ 295

ANÁLISE DO DESEMPENHO TÁTICO OFENSIVO DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL NAS


ELIMINATÓRIAS PARA A COPA DO MUNDO DE 2018........................................................................ 296
Vicente F. S. Neto; Ana D. Andrade; Witalo Kassiano; Alexandre I. A. Medeiros; .......................................................................... 296

DEMANDA METABÓLICA E CARGA TREINAMENTO INTERNA EM UMA SESSÃO DE TREINO NO FUTSAL


FEMININO ESCOLAR ........................................................................................................................ 297
Jonathan Moreira Lopes; Iara Bezerra Diniz; Ana Gabriella da Silva Nogueira; Vanessa da Silva Lima; ......................................... 297

CORRIDA DE RUA NO ‘PAÍS DO FUTEBOL’: ONDE ESTÃO OS MELHORES CORREDORES DO BRASIL? ... 298
Mabliny Thuany Gonzaga Santos; Thayse Natacha Gomes; Ellen Caroline Mendes; João Pedro Bonaparte; Marcos Bezerra de
Almeida; .......................................................................................................................................................................................... 298

O EFEITO DA IDADE RELATIVA ESTÁ ASSOCIADO AO DESEMPENHO COMPETITIVO EM ATLETAS DE


JUDÔ? ............................................................................................................................................. 299
Bruno H. G. Oliveira; Eduardo V. R. Lucena; José L. R. Silva; Amanda S. Teixeira; Bruna M. S. Mesquita; Maria E.M. Ferreira; Pedro
P. Paes; ............................................................................................................................................................................................ 299

RELAÇÃO ENTRE COORDENAÇÃO MOTORA E O DESEMPENHO NOS TESTES DE AGILIDADE PLANEJADA E


REATIVA EM JOVENS JOGADORES DE FUTEBOL................................................................................ 300
Glauber de Brito Menezes; Ayrton Bruno de Morais Ferreira; Elias dos Santos Batista; Tereza Virgínia Leite de Assis; Bruno Laerte
Lopes Ribeiro; Charles Phillipe de Lucena Alves; Marxno Ermesony Sabino da Silva; Arnaldo Luis Mortatti; ............................... 300

O EFEITO DA IDADE RELATIVA ESTÁ ASSOCIADO AO DESEMPENHO COMPETITIVO EM JUDOCAS DO


SEXO FEMININO? ............................................................................................................................ 301
José L. R. Silva; Eduardo V. R. Lucena; Bruno H. G. Oliveira; Amanda S. Teixeira; Bruna M. S. Mesquita; Pedro P. Paes; ............. 301

ANÁLISE TEMPORAL NO VOLEIBOL DE PRAIA MASCULINO DURANTE OS JOGOS ESCOLARES DA


JUVENTUDE 15 – 17 ANOS ............................................................................................................... 302
Yago Pessoa da Costa; Brenda Lopes Cavalcanti de Mello; Nayara Elis Cabral Pontes; Leopoldo Sindice-Silva; Gilmário Ricarte
Batista; ............................................................................................................................................................................................ 302

Efeito de 5 sessões de treinamento consecutivos sobre a recuperação e resistência de força de


preensão no kimono em atletas adultos de Jiu-Jitsu ........................................................................ 303
André Felipe Maranhão Paiva; Sidney Washington de Melo Junior; Lidiane Lopes Ribeiro; Elias dos Santos Batista; Andressa de
Oliveira Araújo; Bruno Laerte Lopes Ribeiro; .................................................................................................................................. 303

O protocolo de sprints está associado à capacidade aeróbia de jogadoras juvenis de basquetebol? . 304
RAPHAELLA CHRISTINE RIBEIRO DE LIMA; Georgene Pedro da Silva; Wilson Viana de Castro Melo; Iberê Caldas Souza Leão; Saulo
Fernandes de Melo Oliveira; Manoel da Cunha Costa; .................................................................................................................. 304

FATORES DE ADESÃO E ADERÊNCIA DO MUAY THAI EM UMA ACADEMIA DA CIDADE DE ALAGOA


NOVA-PB ........................................................................................................................................ 305
Edér Augusto Soares Ferreira; Wagner Ataíde Leal; Isolda da Silva Sousa; Aristides Costa Azevedo Junior; Sueverton de Souza
Marques; Gabriel Fernandes de Oliveira; Julio César Oliveira Ginuino; Alcidemar Lisboa de Carvalho Júnior; ............................. 305

TESTES DE AVALIAÇÃO FÍSICA EM ESTUDANTES DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIFACISA ..... 306
Emerson de Souza Bezerra; Dorivaldo Lima Gomes; ...................................................................................................................... 306

RELAÇÃO ENTRE RAST E FORÇA MUSCULAR DE MEMBROS INFERIORES DE JOGADORES DE FUTEBOL


PROFISSIONAL................................................................................................................................. 307
Ewerton Vieira da Silva; Bruno Rafael Simões Costa; Eduardo Zapaterra Campos; ....................................................................... 307

ANÁLISE DO NÍVEL DE FORÇA DE PREENSÃO MANUAL EM ATLETAS DE JUDÔ MASCULINO ADULTO


PARTICIPANTE DA SELETIVA ESTADUAL PARA A SELEÇÃO PARAIBANA 2015 .................................... 308
Gabriel Fernandes de Oliveira; Eder Augusto Soares Ferreira; Wagner de Ataíde Leão; Isolda da Silva Sousa; Aristide de Costa
Azevedo Junior; José Moíses de Lima Lins; Breno de Sousa Moreira; Alcidemar Lisboa de Carvalho Júnior; ................................ 308

Influência dos componentes perceptivos e físicos na agilidade de jovens futebolistas ...................... 309
Elias dos Santos Batista; Glauber de Brito Menezes; Ayrton Bruno de Morais Ferreira; Bruno Laerte Lopes Ribeiro; Tereza Virgínia
Leite de Assis; Ítalo Ramon Ferreira Souto; Arnaldo Luis Mortatti; ................................................................................................ 309

RESPOSTA AFETIVA NOS MÉTODOS DE TREINAMENTO DO FUTEBOL EM JOVENS: COMPARAÇÃO ENTRE


JOGO REDUZIDO E TREINO DE SPRINTS REPETIDOS COM MUDANÇA DE DIREÇÃO ............................ 310
Marxno Ermesony Sabino da Silva; Tereza Virginia Leite de Assis; Elias dos Santos Batista; Glauber de Brito Menezes; Bruno
Laerte Lopes Ribeiro; Ayrton Bruno de Morais Ferreira; Charles Phillipe de Lucena Alves; Arnaldo Luís Mortatti; ...................... 310

RELAÇÃO ENTRE MEDIDAS DE CARGA INTERNA E EXTERNA DURANTE JOGOS EM UM CALENDÁRIO


CONGESTIONADO E NÃO CONGESTIONADO .................................................................................... 311
Julio Cesar Barbosa de Lima Pinto; Rodolfo Rodrigues dos Santos; Janderson Girão Bessa; André Igor Fonteles;........................ 311

POTENCIALIÇÃO PÓS-ATIVAÇÃO PARA O DESEMPENHO EM TAREFAS EXPLOSIVAS NA AREIA: UM


ESTUDO PILOTO .............................................................................................................................. 312
Vanessa Montenegro-Ferreira; Ana Denise de Souza Andrade; Luís Filipe Gomes Barbosa Pereira de Lemos; Breno Marx de
Azevedo Pessoa; Fábio Yuzo Nakamura; ........................................................................................................................................ 312

PROTOCOLO CONDICIONANTE ECOLÓGICO PARA POTENCIAÇÃO PÓS ATIVAÇÃO SOBRE O SALTO


VERTICAL EM ATLETAS AMADORES DE FUTEBOL.............................................................................. 313
Sueverton de Souza Marques; Ewerson Diniz da Costa; Emmanuella de Araujo Correia; Jose Janilton Brasiliano alves; Caroline
Lincoln Carneiro de Melo; Isolda da Silva Sousa; Washington Almeida Reis; Vitor Bruno Cavacanti Torres; ................................ 313

ESTIMATIVA DO VOLUME ÓTIMO DE SALTOS COM BARREIRA PARA O TREINAMENTO PLIOMÉTRICO


....................................................................................................................................................... 314
Hallisson Vinicius de Oliveira Rufino; Monique Costa de Araújo; Giusepe Otávio de Melo Moura Filho; Ytalo Mota Soares; ...... 314

RESPOSTAS NEUROMUSCULARES E AUTONÔMICAS EM PRATICANTES DE HANDEBOL DE PRAIA


DURANTE UM JOGO SIMULADO ...................................................................................................... 315
Área Atividade Física e Saúde

Atividade Física e S aúde

EFEITO DO TREINAME NTO AERÓ BIO INTERVALADO NA QUALIDADE DO SONO EM IDOSAS DEPRES SIVAS

EFEITO DO TREINAMENTO AERÓBIO INTERVALADO NA QUALIDADE DO SONO


EM IDOSAS DEPRESSIVAS
Autores: Aline Caroline Silva Oliveira1; Marisa Moreira Braga1; Carla Menêses Hardman1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para correspondência: aline_g.m@hotmail.com

Palavras-chave: Idoso; Sono; Exercício físico

Apoio: CAPES

INTRODUÇÃO: Dentre os problemas que afetam os idosos, destaca-se a má qualidade de sono. A privação de sono
propicia o aparecimento da diminuição funcional da cognição e alguns transtornos, sendo mais comum a depressão.
Evidências indicam efeitos positivos do exercício físico no sono, no entanto, há poucos estudos sobre essa temática
com idosos depressivos. OBJETIVO: Verificar o efeito do exercício físico aeróbio intervalado na qualidade do sono
em idosas depressivas. MÉTODOS: Estudo pré-experimental (CAAE 60885116.4.0000.5208), conduzido com 11
idosas, entre 60 e 77 anos (67,4 ± 5,4 anos) diagnosticadas com depressão. As informações foram obtidas por meio do
Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh - PSQI e Diário do sono de sete dias nas condições pré- e pós-intervenção.
A intervenção foi constituída por 24 sessões, sendo que cada sessão teve duração de 50 minutos, com frequência de 3
vezes na semana. O treino foi constituído por 20 min. de atividades de coordenação motora, 30 min. de treinamento
aeróbio intervalado e 10 min. de alongamentos. Foram empregados média, desvio padrão, teste t pareado, teste de
Wilcoxon e tamanho de efeito (TE). RESULTADOS: A partir dos escores totais do PSQI, verificou-se que antes da
intervenção, duas (18%) idosas classificaram sua qualidade do sono como boa, após a intervenção essa classificação
foi apresentada por sete (64%) idosas. Quando comparada a condição pré- e pós-intervenção, verificou-se que não
houve diferenças estatisticamente significativas nos escores dos componentes do PSQI: qualidade subjetiva de sono
(1,6 ±0,7 x 1,3 ±0,9; p= 0,30; TE=0,46), latência do sono (1,4 ±0,9 x 1,4 ±0,9; p=1,00; TE=0,0); duração do sono (0,9
±0,8 x 1,2 ±1,2; p=0,33; TE=-0,27); eficiência do sono (0,2 ±0,4 x 0,6 ±1,1; p=0,22; TE= -0,60); distúrbio do sono
(1,6 ±0,5 x 1,5 ± 0,8; p=0,70; TE=0,14); uso de medicamento (0,8 ±1,4 x 0,6 ±1,2; p=0,70; TE=0,14); disfunção
diurna (1,4 ±0,9 x 0,9 ±0,8; p=0,13; TE= 0,52); escore total (7,9 ±2,9 x 7,5 ±0,7; TE=0,09). O resultado similar foi
observado nos componentes do Diário do sono: latência do sono (32,0 ±14,3 x 27,2 ±16,8; p=0,52; TE=0,30); número
de despertares noturnos (1,1 ±0,6 x 0,7 ±0,5; p=0,14; TE= 0,65); duração do sono (366,8 ±53,3 x 397,7 ±74,2; p=0,15;
TE=-0,49); eficiência do sono (81,8 ±9,3 x 90,2 ±15,4; p=0,20; TE= -0,68); qualidade subjetiva do sono (6,3 ±1,2 x
7,4 ±1,5; p=0,09; TE=-0,76); sensação ao acordar (6,4 ±1,4 x 7,4 ±1,5; p=0,06; TE=-0,71). CONCLUSÃO: O
exercício físico aeróbio proposto não foi eficiente para melhoria da qualidade do sono em idosas depressivas. Uma das
possíveis explicações para os achados pode ser o uso de medicamentos antidepressivos que podem alterar a qualidade
do sono dos indivíduos. Esse público apresenta uma dificuldade maior em manter o sono, com isso passam a ter
sonolência excessiva diurna e maior latência (tempo de início do sono).

Aline Caroline Silva Oliveira; Marisa Moreira Braga; Carla Menêses Hardma n;
Área Atividade Física e Saúde

COMPARAÇÃO DOS NÍ VEIS DE APTIDÃO FÍSIC A EM ESCOLARES D A REDE PÚBLICA E PRIV ADA DE ENSI NO DO MUNICÍPIO DE SANTA RITA-P B

COMPARAÇÃO DOS NÍVEIS DE APTIDÃO FÍSICA EM ESCOLARES DA REDE


PÚBLICA E PRIVADA DE ENSINO DO MUNICÍPIO DE SANTA RITA-PB
Autores: Christian Diego Martins de Araújo1,8

Instituições: 1Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ); 2Andrigo Zaar Stankievicz. E-mail para correspondência:
christiandi_@hotmail.com

Palavras-chave: Aptidão Física; Desenvolvimento Infantil; Saúde Escolar

Introdução: A Educação física escolar é uma importante área de conhecimento para o desenvolvimento físico e
cognitivo dos alunos, necessário para desenvolver hábitos ativos e saudáveis relacionados ao movimento, por meio da
aptidão física e desempenho motor. Objetivo: Comparar os níveis de aptidão física e desempenho motor entre os 83
estudantes (43 meninos e 40 meninas) de uma escola pública e outra privada de Santa Rita, com faixa etária de 10 à 12
anos. Método: Trata-se de um estudo experimental, descritivo, comparativo de corte transversal. Resultados:
Presença de diferença estatística na variável de massa corporal e IMC entre meninas, circunferência da cintura entre
meninos e entre meninas, resistência cardiovascular entre meninos, força explosiva de membros superiores entre
meninas e entre meninos, nos resultados do questionário PAQ-C entre meninos e agilidade entre as meninas.
Considerações finais: As meninas da rede privada apresentaram resultados superiores quando comparadas as meninas
da rede pública, e os meninos da rede pública resultados superiores quando comparados com os meninos da rede
privada. Em ambas redes de ensino, meninos e meninas apresentaram resultados preocupantes, principalmente nos
componentes de resistência cardiovascular, circunferência da cintura, agilidade, questionário PAQ-C.

Christia n Diego Martins de Araújo;


Área Atividade Física e Saúde

EFEITO AG UDO TIME-COURSE DO HALF SQUAT RE ALIZADO COM DIFERENTES SISTEM AS DE TREI NAME NTO SOBRE O DESEMPENHO NEUROMUSC ULAR EM AD ULTOS TREI NAD OS

EFEITO AGUDO TIME-COURSE DO HALF SQUAT REALIZADO COM DIFERENTES


SISTEMAS DE TREINAMENTO SOBRE O DESEMPENHO NEUROMUSCULAR EM
ADULTOS TREINADOS
Autores: Renata Storino1

Instituições: 1UNIVASF. E-mail para correspondência: renatastorino@gmail.com

Palavras-chave: TREINAMENTo; ADULTOS; NEUROMUSCULAR

Considerando os sistemas do treinamento de força, o tradicional e drop-set parecem ser os mais conhecidos, ao passo
que o rest-pause é um sistema criado mais recentemente. Embora recomende-se a variação na utilização dos sistemas
de treinamento de força dentro de um programa de treinamento, pouco ou nada se sabe a respeito dos efeitos agudos
time-course (curva tempo vs. desempenho) quando diferentes sistemas de treinamento são utilizados. OBJETIVO: O
estudo teve como objetivo analisar o efeito, por até 72-h, de diferentes sistemas de treinamento de força (tradicional,
rest-pause e drop-set) sobre o desempenho neuromuscular (velocidade de execução e salto com contra movimento) em
adultos treinados. MÉTODOS: Participaram 25 homens treinados em força (22,4 ±2.1 anos) a pelo menos 2 anos.
Foram realizadas seis visitas ao laboratório com intervalo de 1 semana (wash-out): A primeira visita foi destinada a
realização de medidas antropométricas e composição corporal. As duas visitas seguintes foram realizadas os testes de
desempenho neuromuscular (máxima velocidade de movimento com 50% de 10RM e salto com contra movimento) e
o teste de 10RM no exercício half squat. As visitas seguintes, com gerenciamento randomizado, foram destinadas para
a realização das condições experimentais (sistemas tradicional, drop-set e rest-pause). O desempenho neuromuscular
foi avaliado pré e pós-experimento (logo após, 30-min após, 24-h após, 48-h após e 72-h após). Todas as variáveis de
prescrição do treinamento resistido (zona de intensidade, volume e descanso entre as séries) foram equalizadas entre
as condições experimentais. Utilizou-se transdutor linear para aferir a velocidade pico de deslocamento da barra no
squat jump. Foi utilizado tapete de contato para mensurar o desempenho do salto com contra movimento. Conduziu-se
Anova two-way de medidas repetidas para analisar efeito de interação condição (tradicional vs. drop-set vs. rest-
pause) vs. tempo (pre-experimento vs. logo após vs. 30-min após vs. 24-h após vs. 48-h após vs. 72-h após) para a
velocidade pico e salto com contra movimento. RESULTADOS: Os achados revelaram efeito de interação condição
vs. tempo para a velocidade pico no squat jump (F(8, 17) = 11.3, p = 0.01, ES = 0.5). Todos as condições experimentais
demonstraram atenuação significante da velocidade pico no squat jump (F(3, 22) = 14.5, p = 0.01, ES = 0.5), com maior
atenuação para o sistema rest-pause (F(3, 22) = 17.2, p = 0.001, ES = 0.6). Os resultados indicaram efeito de interação
condição vs. tempo para o desempenho do salto com contra movimento (F(8, 17) = 10.1, p = 0.01, ES = 0.4). Todos as
condições experimentais demonstraram atenuação significante do salto com contra movimento (F(3, 22) = 11.3, p =
0.01, ES = 0.4), com maior atenuação para o sistema rest-pause (F(3, 22) = 15.0, p = 0.001, ES = 0.5). CONCLUSÃO:
Concluiu-se que os três sistemas de treinamento analisados acarretam redução aguda no desempenho neuromuscular
de adultos treinados, porém o rest-pause demonstrou maior acúmulo de fadiga muscular quando comparado aos
demais.

Renata Storino;
Área Atividade Física e Saúde

NÍVEIS E PADRÕES DE ATIVID ADE FÍSICA E COMPORTAME NTO SEDENTÁRIO ENTRE P RÉ -ESCOLARES BRASI LEIROS DE BAIX A RE NDA DURANTE O TEMPO ESCOLAR.

NÍVEIS E PADRÕES DE ATIVIDADE FÍSICA E COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO


ENTRE PRÉ-ESCOLARES BRASILEIROS DE BAIXA RENDA DURANTE O TEMPO
ESCOLAR.
Autores: Taís Feitosa da Silva1; Ivina Andréa Aíres Soares2; Rennê Honório da Silva1; Maria José Arias Téllez3; Line
Grønholt Olesen4; Rafael Miranda Tassitano5; Jorge Mota6; Clarice Maria de Lucena Martins1

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba; 2Secretaria de Educação do Ceará; 3Universidad de Chile;


4
Universidade do Sul da Dinamarca; 5Universidade Federal Rural de Pernambuco; 6Universidade do Porto. E-mail
para correspondência: taisfsilva2@hotmail.com

Palavras-chave: exercício; crianças; vida sedentária

Apoio: CNPq, CAPES e FAPESQ.

INTRODUÇÃO: Aumentar a atividade física (AF) e reduzir o tempo gasto em comportamento sedentário (CS) pode
impactar favoravelmente a saúde e o bem-estar de crianças em idade pré-escolar. As crianças de famílias de baixa
renda têm menor probabilidade de se envolver em oportunidades estruturadas de AF, e, portanto, são as mais expostas
a comportamentos não saudáveis e, como consequência, comorbidades relacionadas. A capacidade dos pré-escolares
de atender às diretrizes de movimento é altamente influenciada pela quantidade de AF e CS acumulada durante o
ambiente pré-escolar. O conhecimento da AF em populações pré-escolares é importante para a promoção da saúde
pública e, embora os níveis e padrões de AF em crianças pré-escolares tenham sido descritos em vários estudos em
todo o mundo, pouco se sabe sobre os padrões de AF e CS em crianças de baixa renda. OBJETIVO: Descrever os
níveis e padrões de AF e CS dos mais e menos ativos pré-escolares de baixa renda durante o período pré-escolar da
rede pública da cidade João Pessoa/Brasil. MÉTODOS: Uma amostra representativa de 237 crianças em idade pré-
escolar foi selecionada aleatoriamente e 204 forneceram medidas válidas do acelerômetro (meninos: 4,5 ± 0,8 anos,
16,1 ± 1,8 kg/m²; meninas: 4,5 ± 0,7 anos, 16,0 ± 2,0 kg/m²). Níveis de PA e CS foram medidos objetivamente e
padrões de PA foram observados durante o período pré-escolar (7:00h às 17:00h) (Actigraph, WGT3-X). Os dados
estão apresentados em quartis de AF total (counts/minuto) por sexo e idade. O modelo linear geral univariado com
post-hoc de Bonferroni foi utilizado para analisar as diferenças de AF e CS entre os quartis. Os dados foram
analisados no programa SPSS (versão 25, Inc., Chicago, EUA), e o nível de significância foi de
95%.RESULTADOS: A AF na pré-escola varia de 68 a 114% da recomendação diária total de AF e de 28 a 83% da
recomendação de atividade física moderada a vigorosa (AFMV). Para os dois quartis mais ativos, a recomendação
diária total de AF foi alcançada durante o período pré-escolar. Crianças classificadas em Q4 praticam, em média 32
minutos mais de AFMV e 110 minutos a menos de CS que crianças classificadas no Q1. Os padrões de AF foram
semelhantes entre os menos e mais ativos, e todas as crianças avaliadas foram mais ativas ao ar livre do que dentro da
sala de aula. Períodos mais intensos de AF acontecem entre as 9h e 10h da manhã e após as 16h da tarde. Para os
menos ativos, o tempo pré-escolar corresponde a aproximadamente 30% da recomendação diária da AFMV. Metade
dos pré-escolares brasileiros de baixa renda avaliados é suficientemente ativa durante o período pré-escolar. Os
padrões de AF são bastante semelhantes entre os menos e mais ativos. CONCLUSÃO: Estas informações sugerem
um mesmo padrão de atividade física desenvolvida pela amostra estudada, independentemente de ser menos ou mais
ativos, sendo assim, estes resultados são importantes para a estruturação de intervenções nesta população.

Taís Feito sa da Silva; I vina A ndréa Aíres Soares; Rennê Honório da Silva; Maria José Arias Télle z; Line Grønholt Olesen; Rafael Mira nda Tas sita no; Jorge Mota; Clarice Maria de Lucena Martins;
Área Atividade Física e Saúde

ASSOCIAÇÃO ENTRE EQUILI BRIO POST URAL COM A PREOCUPAÇ ÃO EM CAIR E HISTÓRICO DE QUEDAS EM IDOSOS COM QUEIXAS COGNITIV AS S UBJETI V AS

ASSOCIAÇÃO ENTRE EQUILIBRIO POSTURAL COM A PREOCUPAÇÃO EM CAIR E


HISTÓRICO DE QUEDAS EM IDOSOS COM QUEIXAS COGNITIVAS SUBJETIVAS
Autores: Elisabeth Ferreira Dias1; Bruno Remígio Cavalcante2; Mariana Ferreira de Souza1; Rodrigo Cappato de
Araújo2

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina/PE, Brasil; 2Universidade de Pernambuco,
Petrolina/PE, Brasil. E-mail para correspondência: beth_nutricao@hotmail.com

Palavras-chave: alterações no equilíbrio; preocupação em cair; histórico de quedas

Apoio: CNPq, CAPES e FACEPE.

INTRODUÇÃO: Idosos com comprometimento cognitivo tem maior risco de cair. Além disso, indivíduos que caem
frequentemente desenvolvem medo ou preocupação com uma nova queda. Nesse contexto, alterações negativas do
equilíbrio postural parecem contribuir com ambos, histórico e preocupação com quedas. OBJETIVO: Avaliar a
relação entre o equilíbrio com a preocupação em cair e histórico de quedas em idosos com queixas cognitivas
subjetivas. MÉTODOS: Trata-se de uma análise transversal, a partir da linha de base de um ensaio controlado e
aleatorizado. Sessenta e sete indivíduos (71±5 anos; 78% mulheres) com queixas cognitivas participaram do estudo. O
equilíbrio postural foi obtido através de uma plataforma de força, onde foram extraídas informações sobre a amplitude
de deslocamento do centro de pressão anteroposterior, medio-lateral e velocidade total na posição bipodal, semi-
tandem e unipodal (olhos abertos e fechados). A preocupação em cair foi avaliada através da Falls Efficacy Scale
(FESI). RESULTADOS: Não foram observadas nenhuma associação estatisticamente significante entre os
indicadores de equilíbrio (apoio bipodal e semi-tandem) e preocupação em cair. Por outro lado, na condição de apoio
unipodal (olhos fechados), observou-se uma associação positiva e independente entre o deslocamento anteroposterior
e o escore da FESI (b=0.20; EPE=0.06, p<0,01). Adicionalmente, não foram observadas diferenças nos indicadores de
equilíbrio postural e a FESI entre os participantes com e sem histórico de quedas (p>0,05). CONCLUSÃO: Em
resumo, entre idosos com queixas cognitivas, o pior equilíbrio postural está associado com maior preocupação em
cair. Esses resultados despertam atenção para a necessidade de intervenções para prevenção e reabilitação do
equilíbrio em idosos com risco de cair.

Elis abeth Ferreira Dias; Bruno Re mígio Cava lcante; Mariana Ferreira de Souza; Ro drigo C appato de Araújo;
Área Atividade Física e Saúde

CONTRIBUIÇÕES DA PRÁTICA DE ATIVID ADE FÍSICA NA RED UÇÃO DA DOR E MELHORA FUNCIONAL EM IDOSOS COM OSTEOART RITE: UM A REVISÃO DE LITE RAT URA

CONTRIBUIÇÕES DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NA REDUÇÃO DA DOR E


MELHORA FUNCIONAL EM IDOSOS COM OSTEOARTRITE: UMA REVISÃO DE
LITERATURA
Autores: Juliana Rafaela Andrade da Silva1; Rildo Wanderley da Silva Junior2

Instituições: 1Secretaria Municipal de Saúde do Jaboatão dos Guararapes; 2Universidade Federal de Pernambuco. E-
mail para correspondência: juliana.rafaela15@gmail.com

Palavras-chave: Osteoartrite; Atividade Física; Atividade Física; Idoso

Introdução: A osteoartrite (OA) é uma doença crônica que envolve a degeneração da cartilagem articular, assim como
alterações nos demais componentes da articulação, e tem como principais sintomas presença de dor e limitação
funcional. A idade avançada é considerada como o fator de risco mais importante para essa doença. Entre as
estratégias de tratamento da OA, pode-se destacar a prática de atividade física com componente largamente
recomendado. Apesar disso, idosos com OA podem assumir uma conduta contrária à realização de atividades físicas
por insegurança ou medo de agravar o quadro álgico. Objetivo: Investigar, a partir de uma revisão de literatura, as
contribuições da prática de atividade física na redução da dor e melhora funcional em idosos com OA. Métodos:
Estudo do tipo revisãode lileratura, realizado mediande busca na base de dados BIREME. Foram incluídos artigos
originais pulicados em português e inglês nos períodos de janeiro de 2009 a julho 2019. Durante as buscas foram
utilizados os seguintes termos e operadores lógicos: “exercício físico” OR “atividade física” AND “osteoartrite” OR
“osteoartrose” OR “artrose” AND “dor" OR “limitação funcional" OR "sintomas". Foram excluídos artigos de revisão,
estudos que abordassem o tratamento da OA por meio de exercícios físicos terapêuticos, como aqueles realizados com
enfoque na reabilitação (terapia aquática ou sessões de fisioterapia), e estudos com indivíduos que foram submetidos a
procedimentos cirúrgicos, como artroplastia. Resultaos: Foram identificados inicialmente 204 artigos. Após a leitura
dos títulos, 167 artigos foram excluídos e 37 tiveram os resumos lidos. Após a leitura dos resumos, foram
selecionados 16 artigos para a leitura a íntegra. Destes, apenas oito artigos foram revisados, pois quatro estudos não
estavam disponíveis na íntegra e quatro estavam em situação de prelo. A maioria dos estudos analisados indica que o
nível de atividade física ou a realização de exercício físico apresenta associação/efeito na redução na dor e aumento da
função articular ou desempenho funcional. Conclusão: Diante dos estudos revisados, pode-se inferir que a prática de
atividade física tem efeitos significativos sobres os sintomas dor e limitação funcional em indivíduos com OA.

JULIANA RAFA ELA ANDRADE DA SI LVA; Rildo Wanderley da Silva J unior;


Área Atividade Física e Saúde

Associação do estilo de vida e da composição corporal nos fatores de risco para doenças cardiometabólicas em adolescentes do sexo feminino.

Associação do estilo de vida e da composição corporal nos fatores de risco


para doenças cardiometabólicas em adolescentes do sexo feminino.
Autores: Valter Paulo Neves Miranda1; Paulo Roberto dos Santos Amorim1; Ronaldo Rocha Bastos3; Vítor Gabriel
Barra Souza3; Karina Lúcia Ribeiro Canabrava1; Sylvia do Carmo Castro Franceschini2; Maria do Carmo Gouveia
Peluzio2; Silvia Eloiza Priore2

Instituições: 1Universidade Federal de Viçosa - Programa de Pós-Graduação em Educação Física; 2Universidade


Federal de Viçosa - Departamento de Nutrição e Saúde; 3Universidade Federal de Juiz de Fora - Laboratório de
Informações Geo-Referenciadas. E-mail para correspondência: vpnmiranda@yahoo.com.br

Palavras-chave: Estilo de Vida; Adolescentes; Marcadores Inflamatórios

Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) - Chamada Universal MCTI/CNPq Nº
14/2014 Processo 445276 / 2014-2. Fundação de Amparo às Pesquisas de Minas Gerais (FAPEMIG) - Processo APQ-
02584-14.

O estilo de vida de muitos adolescentes atualmente pode ser caracterizado pelo baixo nível de atividade física e alto
comportamento sedentário. O número de adolescentes no mundo que não atendem à recomendação mínima de 60
minutos de atividade física moderada ou vigorosa pode chegar a 80%. Dentre os adolescentes, as meninas chegam a
ser até 30% mais inativas que os meninos. A avaliação de características do estilo de vida de adolescentes do sexo
feminino poderá propiciar a identificação de importantes fatores envolvidos no excesso de peso e no acúmulo de
gordura corporal. Consequentemente, também, nas manifestações clínicas das doenças cardiometabólicas e no
processo de inflamação subclínica. Tal processo é caracterizado por complicações metabólicas, devido a ativação e
liberação de citocinas pró-inflamatórias, como, interleucina-6 (IL-6) e fator de necrose tumoral α (TNF-α). E, de modo
contrário, diminuição da liberação das anti-inflamatórias, como a interleucina-10. A IL-6 e o TNF-α estimulam a
produção de proteína C reativa (PCR) pelo fígado e, juntos, esses marcadores desencadeiam o processo de inflamação
subclínica, que por sua vez pode resultar no aparecimento de doenças cardiometabólicas.Objetivo: Avaliar a
associação do estilo de vida e da composição corporal com os fatores de risco para doenças cardiometabólicas em
adolescentes do sexo feminino.Métodos: Estudo transversal, com adolescentes do sexo feminino de 14 a 19 anos, do
município de Viçosa-MG, Brasil. A Análise de Classe Latente avaliou o estilo de vida a partir da mensuração da
atividade física, comportamento sedentário, frequência alimentar, consumo de álcool e tabaco. Aferiram-se o peso,
estatura, perímetro da cintura e o percentual de gordura corporal (%GC), sendo este avaliado pelo equipamento de
absortometria de raios-X de dupla energia (DEXA). A pressão artéria, os marcadores bioquímicos e a proteína C
reativa ultrassensível (PCR-us) foram analisados na Divisão de Saúde da Universidade Federal de Viçosa. Os
marcadores pró e anti-inflamatórios, interleucina 6 (IL-6), fator de necrose tumoral α (TNF-α), leptina e interleucina
10 (IL-10) foram analisados pela tecnologia pelo sistema Multiplex – tecnologia Luminex™ xMAP (Perfil de
Múltiplos Analitos, x=citocinas), sendo utilizados os kits MILLIPLEX™ HCYTOMAG-60K (IL-10) e HMHEMAG-
34K (IL-6, TNF-α e Leptina).Resultados: Foram avaliados 405 adolescentes do sexo feminino, com média de idade de
15,92 (±1,27) anos. A maioria, 82,57%, 72,90% e 65,31%, foi classificada como inativa pelo número de passos, alto
tempo de tela e celular, respectivamente. Já 41,55% não faziam o mínimo 60 minutos de atividade física moderada e
vigorosa. O estilo de vida sedentário e inativo e %GC elevado estiveram associados ao aumento dos níveis de pressão
arterial, alteração do perfil lipídico e aumento do ácido úrico. As classes latentes do estilo de vida, o %GC, a
resistência à insulina e a PCR-us associaram-se com concentrações dos marcadores cardiometabólicos. Conclusão: o
estilo de vida de adolescentes do sexo feminino, juntamente com excesso de peso a gordura corporal, resistência à
insulina e a proteína C reativa ultrassensível associaram-se com a concentração de PCR-us, ácido úrico, TNF-α, IL-6 e
leptina. Especificamente, as meninas classificadas como inativas e sedentárias pela ACL tiveram maiores níveis de
pressão arterial, menores concentrações de HDL e maiores concentrações de TNF-α.

Valter Paulo Neves Mira nda; Paulo Ro berto dos Sa ntos A morim; Ro naldo Roc ha Bastos; Vítor Gabriel Barra Souza; Karina Lúcia Ri beiro Ca nabra va; Sy lvia do Car mo C astro Franceschini; Maria do C armo Go uveia Peluzio; Silv ia Eloiza Priore;
Área Atividade Física e Saúde

EFEITO DA ORDEM DO EXERCÍCIO NA MODULAÇÃO AUTO NÔMICA CARDÍ ACA APÓS UMA SES SÃO DE TREI NAME NTO FUNCIO NAL

EFEITO DA ORDEM DO EXERCÍCIO NA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA


APÓS UMA SESSÃO DE TREINAMENTO FUNCIONAL
Autores: Josefa E. J. Hora1; Allana A. Souza1; Gustavo I. C. Silva1; Marzo E. S. Grigoletto1; Danilo R. P. Silva1; Aluísio
Andrade-lima1

Instituições: 1Centro de Investigação em Saúde, Atividade Física e Esporte (SAFE). Departamento de Educação Física-
Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão/SE, Brasil.. E-mail para correspondência: ediglezia.h@gmail.com

Palavras-chave: modulação simpática cardíaca; balanço simpatovagal; treinamento multicomponente

Introdução: Diversos estudos têm mostrado o efeito benéfico do treinamento funcional (TF) na aptidão física de
várias populações. Apesar disso, agudamente, a realização de uma sessão de TF promove perturbações na modulação
autonômica cardíaca. Entretanto, ainda não está claro se o TF realizado com exercícios em diferentes ordens promove
impacto semelhante nesse indicador de risco cardiovascular. Objetivos: Analisar a resposta da modulação autonômica
cardíaca após duas sessões de TF com diferentes ordens de exercícios em jovens saudáveis. Metodologia: Vinte e um
indivíduos jovens saudáveis, sendo treze homens e oito mulheres, com idade entre 18 e 30 anos participaram do
protocolo. Após serem incluídos no estudo, os participantes realizaram duas sessões experimentais em ordem
aleatória: Sessão de TF para diferentes grupamentos musculares em sequência (TF1) e para grupamentos musculares
similares realizados em sequência (TF2). A TF1 foi realizada em quatro fases: a) mobilidade articular dinâmica, além
de movimentos coordenados de marcha e deslocamentos; b) neuromuscular I que consistiu em um circuito de alta
intensidade compostos por seis estações com exercícios de agilidade, potência e velocidade; 3) neuromuscular II que
consistiu em mais quatro estações com exercícios de força com ações de agachar, puxar e empurrar; e 4)
cardiometabólica, onde foi realizada uma corrida intervalada, alternando o esforço máximo e períodos de descanso. A
sessão TF2 possuiu protocolo semelhante, no entanto, nas fases neuromuscular I e II, os participantes realizaram os
exercícios para o mesmo grupo muscular em sequência. Os participantes realizaram duas voltas em cada circuito e
cada estação durou um minuto (densidade 30:30). Antes e 50 minutos após a realização das sessões, a modulação
autonômica cardíaca foi avaliada através da variabilidade da frequência cardíaca. Durante esses períodos os intervalos
RR foram coletados através de um frequencímetro (Polar RS800CX) e as variáveis do domínio do tempo (SDNN –
desvio padrão de todos os intervalos RR e; RMSSD – raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre
intervalos RR sucessivos), bem como o balanço simpatovagal (LF/HF) foram analisados no programa Kubios HRV
Standard. Para análise dos dados foi utilizada análise de variância de dois caminhos para medidas repetidas, seguida
do teste de Newman-Keuls, com p<0,05. Resultados: Após ambas as sessões experimentais, em comparação ao
período pré intervenção, o SDNN (ΔTF1: -12,5 ± 2,4 ms; ΔTF2: -12,5 ± 2,1 ms, p < 0,05 para ambos) e o RMSSD
(ΔTF1: -15,6 ± 2,7 ms; ΔTF2: -13,3 ± 3,4 ms, p < 0,05 para ambos) reduziram de forma semelhante. Por outro lado,
em comparação ao período pré intervenção, o LF/HF (ΔTF1: 0,9 ± 0,3; ΔTF2: 1,3 ± 0,5, p < 0,05 para ambos)
aumentou similarmente. Conclusão: Ambas as sessões de TF promoveram uma redução na modulação
parassimpática, bem como um aumento do balanço simpatovagal durante o período de recuperação,
independentemente da ordem dos exercícios realizados.

Josefa E. J. Hora; Allana A . So uza; Gustavo I. C. Silva; Marzo E. S. Grigoletto; Danilo R. P. Silva; Aluís io A ndra de-Lima;
Área Atividade Física e Saúde

EFEITO DE UMA SESS ÃO DE TREINAMENTO FUNCIONAL NA RESPO STA CARDIOVASC ULAR DE JOVENS

EFEITO DE UMA SESSÃO DE TREINAMENTO FUNCIONAL NA RESPOSTA


CARDIOVASCULAR DE JOVENS
Autores: Allana A. Souza1; Josefa E. J. Hora1; Gustavo I. C. Silva1; Marzo E. S. Grigoletto1; Danilo R. P. Silva1; Aluísio
Andrade-lima1

Instituições: 1Centro de investigação em Saúde, Atividade Física e Esporte (SAFE). Departamento de Educação Física -
Universidade Federal de Sergipe - São Cristóvão/SE. E-mail para correspondência: allana.a.s@hotmail.com

Palavras-chave: pressão arterial; treinamento multicomponente; hipotensão pós-exercício

Introdução: A literatura tem mostrado o efeito benéfico do treinamento funcional (TF) na aptidão física de diversas
populações. Entretanto, embora sua prática seja amplamente difundida em função desses benefícios, pouco se sabe
sobre o seu efeito na resposta cardiovascular aguda. Objetivos: Analisar a resposta cardiovascular aguda após uma
sessão de TF em jovens. Metodologia: Participaram do protocolo 23 jovens saudáveis e sedentários (idade: 21,4 ± 3,7
anos), sendo 13 homens e 10 mulheres. Após passarem nos critérios de inclusão do estudo, os indivíduos realizaram
duas sessões experimentais: Treinamento funcional (TF) e Controle (C). O TF foi dividido em quatro partes: 1)
Mobilidade articular dinâmica, com movimentos coordenados de marcha e deslocamentos; 2) Neuromuscular 1, que
consistiu em um circuito de alta intensidade compostos por seis estações (exercícios de agilidade, potência e
velocidade); 3) Neuromuscular 2, que consistiu em mais quatro estações com exercícios de força (exercícios de
agachar, puxar e empurrar); e 4) cardiometabólica, onde foi realizada uma corrida intervalada, alternando o esforço
máximo e períodos de descanso. Cada fase teve densidade 30:30. Por outro lado, na C, os indivíduos ficaram em pé
por 40 minutos (tempo aproximado da TF). Antes e até 60 minutos após as sessões experimentais, a pressão arterial
sistólica (PAS) e diastólica (PAD), além da frequência cardíaca (FC) foram obtidas através de um monitor cardíaco
automático (Micro Life- BP3BT0-A) e de um frequencímetro (Polar RS800CX), respectivamente. Adicionalmente, o
duplo produto (DP) foi calculado multiplicando-se a PAS pela FC. Para análise dos dados foi utilizada análise de
variância de dois fatores para medidas repetidas, seguida do teste de Newman-Keuls, com p<0,05. Resultados: Em
comparação ao pré-exercício houve diminuição da PAS (maior redução: 108 ± 4 vs 102 ± 3 mmHg, p<0,01) e PAD
(maior redução: 64 ± 3 vs 61 ± 2 mmHg, p<0,01) durante todo o período de recuperação na TF. Por outro lado, houve
um aumento da FC (maior elevação: 77 ± 4 vs 99 ± 3 bpm, p<0,01) e DP (maior elevação: 8238 ± 422 vs 10139 ± 416
bpm*mmHg, p<0,01) no período pós-intervenção. Enquanto que na sessão C apenas a FC foi menor (maior redução:
76 ± 2 vs 71 ± 3 bpm, p<0,01) durante o período de recuperação. Dessa forma, na sessão TF, as respostas de todas as
variáveis cardiovasculares foram diferentes quando comparadas à sessão C em todos os momentos do período de
recuperação. Conclusão: Uma sessão de TF promoveu redução da pressão arterial até 60 minutos após o exercício, em
contrapartida, aumentou a FC e o DP.

Allana A. Souza; Jo sefa E. J. Hora; Gustavo I. C. Silva; Marzo E. S. Grigoletto; Danilo R. P. Silva; Aluís io A ndra de -Lima;
Área Atividade Física e Saúde

CORRELAÇ ÃO ENT RE FORÇA DE PREE NSÃO MANUAL E INDICADORES DE RISCO CARDIOV ASCULAR EM HIPERTE NSOS

CORRELAÇÃO ENTRE FORÇA DE PREENSÃO MANUAL E INDICADORES DE RISCO


CARDIOVASCULAR EM HIPERTENSOS
Autores: Gustavo Ivo de Carvalho e Silva1; Allana Andrade Souza1; Josefa Ediglezia de Jesus Hora1; Danilo Rodrigues
Pereira da Silva1; Aluísio Henrique Rodrigues de Andrade Lima1

Instituições: 1Universidade Federal de Sergipe. E-mail para correspondência: gustavoivo.c@gmail.com

Palavras-chave: Handgrip; Doenças Cardiovasculares; Hipertensão

Apoio: FAPITEC-SE, CNPq

INTRODUÇÃO: O aumento da força de preensão manual é um preditor independente da taxa de mortalidade, que
pode ser explicado, pelo menos em parte, por uma relação direta com menores níveis de pressão arterial (PA) clínica
em diferentes populações. Por outro lado, ainda não está claro se resposta similar ocorre com indicadores da
monitorização ambulatorial da PA (MAPA), que são considerados melhores preditores de risco cardiovascular global
em pacientes com hipertensão arterial. OBJETIVO: Analisar a correlação entre a força de preensão manual e
indicadores da MAPA em pacientes hipertensos. MÉTODOS: Participaram do estudo vinte e seis pacientes
hipertensos, sendo 2 homens e 24 mulheres (idade: 52 ± 13 anos), os quais completaram todas as avaliações pré-
participação e foram incluídos na análise. Um monitor ambulatorial (Dyna Mapa, Cardios) foi utilizado para avaliar
diversos indicadores (PA de vigília e sono, ascensão matutina, descenso noturno e carga pressórica) durante 24 horas
das atividades diárias dos pacientes hipertensos. Enquanto que a força de preensão manual foi testada através de um
dinamômetro digital (Handgrip ZonaPlus). O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para testar a normalidade dos dados.
Então, foram utilizados os coeficientes de correlação de Pearson e de Spearman para testar a relação entre as variáveis.
P<0.05 foi considerado como significante. RESULTADOS: A força de preensão manual não apresentou correlação
significante com nenhuma das variáveis derivadas da MAPA (PA sistólica e diastólica vigília: r = 0,188 e 0,144,
respectivamente; PA sistólica e diastólica sono: r = 0,091 e 0,031, respectivamente; Ascensão matutina: r = -0,230;
Descenso noturno: r = 0,136 e 0,154, respectivamente; Carga pressórica: r = 0,070 e 0,129, respectivamente. P > 0.05
para todas). CONCLUSÃO: A força de preensão manual não está correlacionada com os indicadores ambulatoriais
fornecidos pela MAPA em pacientes hipertensos. Então, aparentemente, aumentar a força de preensão manual não tem
uma relação com a redução do risco cardiovascular nesses indivíduos.

Gustavo Ivo de Carvalho e Silv a; Alla na A ndra de Souza; Josefa Edigle zia de Jesus Hora; Da nilo Ro drigues Pereira da Silva; A luísio Henrique Ro drig ues de A ndrade Lima;
Área Atividade Física e Saúde

EXPLORANDO A RE LAÇÃO E NTRE FUNÇÃO FÍ SICA E COGNITIV A COM A QUALIDADE MUSC ULAR EM IDOSOS

EXPLORANDO A RELAÇÃO ENTRE FUNÇÃO FÍSICA E COGNITIVA COM A


QUALIDADE MUSCULAR EM IDOSOS
Autores: Juliana Fonseca Nogueira Alves1; Bruno Remígio Cavalcante2; Paulo Ricardo Pereira dos Santos1; Andreya
Karolyne Santos Vieira1; Marcos Duarte Guimarães2; Mariana Ferreira de Souza1

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco; 2Universidade de Pernambuco. E-mail para
correspondência: juliananutri1@outlook.com

Palavras-chave: função física; função cognitiva; qualidade muscular

Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Fundação de Amparo a Ciência e
Tecnologia de PE (FACEPE)

INTRODUÇÃO: A redução da função física e cognitiva decorrentes do processo de envelhecimento podem acarretar
aumento da dependência funcional em idosos. No entanto, o quanto esses aspectos estão relacionados com a qualidade
muscular, definida pela quantidade de força produzida por uma unidade de massa muscular, precisa ser melhor
compreendido. OBJETIVO: Analisar a relação entre indicadores de função física e cognitiva com a qualidade
muscular em idosos. MÉTODOS: Participaram do estudo 50 idosos com idade média de 67±5 anos, massa corporal
média de 67,5± 15 kg e estatura média de 1,59 ± 0,09 m e com média de 13± 7 anos, de ambos os sexos (62%
mulheres). Esse estudo se caracteriza como uma análise exploratória dos dados da linha de base de um ensaio clínico,
controlado e aleatorizado que testou o impacto do treinamento de força de idosos em Petrolina/PE. A variável
dependente analisada foi a qualidade muscular, mensurada a partir da divisão entre a força muscular máxima (teste de
1-RM na cadeira extensora) pela área de secção transversa do quadríceps (tomografia computadorizada). As variáveis
independentes incluíram indicadores de função física [tempo de marcha no teste de 4 metros (T4m), teste de sentar e
levantar, Short Physical Performance Battery (SPPB), Timed Up and Go (TUG), teste de caminhada de seis minutos
(TC6)] e cognitiva [Montreal Cognitive Assessment (MoCA), controle inibitório pelo Stroop Color Task e a memória
de trabalho pelo teste de dígitos]. A avaliações da normalidade foi realizada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. As
correlações entre as variáveis quantitativas foram avaliadas pela correlação de Pearson. O nível de significância foi de
P<0,05. RESULTADOS: Foi observado uma correlação positiva entre a qualidade muscular e a distância no TC6: r =
0,32 (P<0,05). No entanto, não foram observadas correlações significativas entre a qualidade muscular e as demais
variáveis de função física (T4m: r = - 0,22 (p = 0,11), sentar e levantar r = - 0,17 (p =0.22), SPPB r = - 0,12 (p = 0,42),
TUG r = - 0,12 (p = 0,41) e variáveis de função cognitiva (MoCA r = 0,11 (p =0,40), controle inibitório r = 0,13 (p
=0,38) e memória de trabalho r = - 0,06 (p=0,67). CONCLUSÃO: Essas análises preliminares demostraram que a
qualidade muscular foi positivamente relacionada com apenas um indicador da função física (capacidade de
caminhada) em idosos.

Juliana Fonseca Nogueira A lves; Bruno Re míg io Cav alcante; Pa ulo Ricar do Pereira dos Sa ntos; A ndreya Karoly ne Sa ntos V ieira; M arcos Duarte Guimarães; Mariana Ferreira de So uza;
Área Atividade Física e Saúde

VALID AÇÃO DO SENSOR DE FREQUÊNCI A CARDÍAC A DO JOGO EA® SPORTS ACTI VE 2®.

VALIDAÇÃO DO SENSOR DE FREQUÊNCIA CARDÍACA DO JOGO EA® SPORTS


ACTIVE 2®.
Autores: Maria Laura Lúcio Silva de Melo1; Tony Meireles dos Santos1; André dos Santos Costa1; Reginaldo
Gonçalves1,2; Vinicius de Oliveira Damasceno1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco; 2Universidade Federal de Minas Gerais. E-mail para
correspondência: malaura.melo@gmail.com

Palavras-chave: Exergame; Validade; Universitários

INTRODUÇÃO: O desenvolvimento de sensores que utilizam Fotopletismografia (FPG) tornou-se cada vez mais
fácil e hábil fazer o monitoramento da frequência cardíaca durante a prática de exercício físico. De posse desta
tecnologia, a indústria de vídeo games também desenvolveu produtos que possibilitaram o monitoramento da FC. O
EA® Sports Active 2® é um jogo que monitora a FC e que prescreve treino baseado nos parâmetros do Colégio
Americano de Medicina do Esporte. O controle do movimento e da FC são realizados por sensores localizados no
antebraço esquerdo e direito e coxa direita e transmitidos em tempo real para a jogo. Porém, não há estudos que
testaram a validade do sensor de FC do jogo. OBJETIVO: Nosso objetivo foi verificar a validade na captação da
frequência cardíaca durante sessões de exercício proposto pelo EA® Sports Active 2®. MÉTODOS: Vinte e oito
indivíduos (19 homens e 9 mulheres) foram convidados a comparecer em 4 encontros, na primeira sessão foram
registradas as medidas antropométricas, realizado o sorteio das intensidades (leve, moderada e vigorosa) e a
familiarização com o jogo. Nas três sessões subsequentes, os voluntários realizaram o programa de exercício com a
intensidade sorteada e proposta pelo jogo. Durante as sessões foram registradas, concomitantemente, a FC obtida do
sensor jogo e a FC do Frequencímetro Polar V800®. Para o cálculo da concordância foi considerado um erro de ±4
bpm e o cálculo da acurácia foi considerado a medida real menos a medida a ser validada divida pela medida real
multiplicado por 100. Para análise da validade foram realizadas a Correlação de Pearson e o diagrama de bland
altman. O nível de significância adotado foi p≤ 0,05. RESULTADOS: Os valores de correlação entre o Sensor do
jogo e o Polar foram 0,91 (IC95%, - 0,90; - 0,93), 0,85 (IC95%, -0,82; - 0,87) e 0,78 (IC95%, - 0,75; - 0,82)
respectivamente para intensidade baixa, moderada e alta. Com relação ao erro médio -2,4 bpm (IC95%, -19 a 15 bpm),
-2,8 bpm (IC95%, -26 a 21 bpm), 2,9 bpm (IC95%, -34 a 28 bpm). Para a intensidade a concordância foram 81%,
76% e 64% para baixa, moderada e alta intensidade. CONCLUSÃO: Concluímos que o sensor não possui acurácia e
precisão para mensuração da FC durante as sessões de treino propostas pelo jogo EA Sports Active 2®.

Maria La ura Lúcio Silv a de Melo; Tony Meireles dos Sa ntos; A ndré do s Santos Costa; Reginaldo Gonçalves; Vinicius de Oliveira Da masceno;
Área Atividade Física e Saúde

Crescimento do Tênis de Mesa em Ar acaju/SE

Crescimento do Tênis de Mesa em Aracaju/SE


Autores: João Pedro Bonaparte Tavares1; Mabliny Thuany1; Thayse Natacha Gomes1

Instituições: 1Universidade Federal de Sergipe. E-mail para correspondência: jp_007j@outlook.com

Palavras-chave: tênis de mesa; crescimento; atividade física

CRESCIMENTO DO TÊNIS DE MESA EM ARACAJU/SE

Autores: João Pedro Bonaparte Tavares¹, Mabliny Thuany¹, Thayse Natacha Gomes¹. e-mail: jp.edf1@gmail.com

Instituição: ¹Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão/SE, Brasil.

INTRODUÇÃO: O Tênis de Mesa é um esporte passível de ser praticado por indivíduos em qualquer faixa etária, o
que viabiliza sua difusão e adesão. Dentre os benefícios associados a prática destaca-se o aumento nos níveis de
atividade física de seus praticantes, podendo contribuir para manutenção da saúde dos mesmos. Em Aracaju - SE, tal
modalidade é largamente difundida e praticada entre pessoas de diferentes faixas etárias, tanto no âmbito escolar como
fora desse contexto, bem como na esfera competitiva e recreacional, daqui ser relevante compreender o crescimento
desta modalidade na referida cidade. OBJETIVO: Apresentar a tendência de crescimento do tênis de mesa na capital
sergipana, ao longo de uma década. MÉTODOS: Para alcance do objetivo, esse estudo utilizou uma abordagem
descritiva, por meio da pesquisa documental. As informações foram coletadas no mês de julho/2019 através de dados
disponibilizados pela Academia Sergipana de Tênis de Mesa (ASTM). Foram analisadas questões relacionadas ao
número de participantes na modalidade no período que compreende os anos de 2008 a 2018. RESULTADOS: Os
resultados indicaram que houve um aumento crescente de 2008 a 2014, ano onde verifica-se o maior número de
participantes, com 206 jogadores. A partir de então houve uma diminuição, seguida por acréscimo em 2018 (onde
foram contabilizados 144 atletas). CONCLUSÃO: Concluiu-se que durante os dez anos de prática do tênis de mesa
em Aracaju, houve uma variação em relação ao quantitativo de participantes. Tal fato pode estar relacionado a
diversos fatores, que são cruciais para manutenção da prática, como por exemplo: condição financeira, falta de tempo,
falta de acesso aos espaços de treinamento etc., além disso, é necessário reforçar a importância de maior divulgação da
modalidade, para que atinja o público menos representado, e que a partir disso a pratica seja utilizada como uma forma
de manutenção da saúde da população.

João Pedro Bonaparte Ta vares; Mabliny Thua ny; Tha yse Natacha Go mes;
Área Atividade Física e Saúde

RESPOST AS PERCEPTIV AS DURANTE O EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANG UÍNEO EM JOVENS FI SICAMENTE ATI VOS

RESPOSTAS PERCEPTIVAS DURANTE O EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO


DE FLUXO SANGUÍNEO EM JOVENS FISICAMENTE ATIVOS
Autores: Pedro Ramon Alves Nascimento1; Diego Lourenço Maciel1; Jefferson Costa Sousa1; Alysson Dionisio de
Souza1; Eder Augusto Soares Ferreira1; Nailton José B Albuquerque Filho1; Ubennya Araújo da Silva1; Julio Cesar
Gomes da Silva1,2

Instituições: 1Centro Universitário Unifacisa, Campina Grande/PB; 2Faculdade Nova Esperança, João Pessoa/PB,
Brasil.. E-mail para correspondência: ramonalves2704@gmail.com

Palavras-chave: exercício de força; jovens; restrição de fluxo sanguíneo

Apoio: NUPEX- Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento

INTRODUÇÃO:O exercício de força com restrição de fluxo sanguíneo (EF+RFS) promove aumentos da força e da
hipertrofia de atletas, jovens saudáveis e idosos. No entanto, percebe-se que apesar do EF+RFSser realizado com
baixa intensidade, parece que durante o exercício ocorre uma elevada percepção subjetiva de esforço devido ao
aumento do estresse metabólico.OBJETIVO: O objetivo do estudo foi analisar a percepção subjetiva de esforço
durante o exercício de força com restrição de fluxo sanguíneo e comparar com o exercício de alta intensidade em
jovens fisicamente ativos. MÉTODOS: Participaram oito jovens fisicamente ativos da cidade de Campina Grande
(Idade= 24,0 ± 4,1 anos; Massa corporal= 75,9 ± 12,8 kg; Estatura= 172,0 ± 6,3 cm), foram submetidos a duas
condições experimentais com wash out de sete dias entre as mesmas: 1) exercício de força (30% 1RM) combinada a
50% de RFS (EF+RFS) e 2) exercício de força de alta intensidade (80% 1RM) (EFAI). O exercício realizado foi o
agachamento. Na sessão de EFAI os sujeitos realizaram 4 series de 10 repetições com intervalo de 1 minuto entre as
series, enquanto que, na sessão de EF+RFS os sujeitos realizaram 4 series com 30-15-15-15 repetições e intervalo de
45 segundos entre as series. A percepção subjetiva de esforço foi mensurada por meio da escala de Omni-Res nos
intervalos entre as series do exercício.Realizou-se o teste estatístico Anova two-way de medidas repetidas para
analisar efeito de interação condição (EF+RFS vs. EFAI) vs. tempo (repouso vs. 1ª serie vs. 2ª serie vs. 3ª serie vs. 4ª
serie) para a percepção subjetiva de esforço.RESULTADOS: Verificou-se na interação tempo, um aumento
significativo da PSE ao longo do exercício em ambas condições de exercício de força(p < 0,05). Além disto,
observou-se na interação protocolo que não houve diferença significativa entre o EF+RFS vs. EFAI no pré exercício e
durante o exercício (p> 0,05). CONCLUSÃO: As respostas da percepção subjetiva de esforço de jovens fisicamente
ativos são semelhantes entre o EF realizado em baixa intensidade combinado a RFS e o exercício de força de alta
intensidade.

Pedro Ra mon A lves Nascime nto; Diego Lourenço Maciel; Jefferson Co sta So usa; A lysso n Dionisio de Souza; Eder Aug usto Soares Ferreira; Nailton José B A lbuquerque Filho; U bennya Ara újo da Silva; J ulio Cesar Gomes da Silva;
Área Atividade Física e Saúde

ASSOCIAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E COMPETÊNCIA MOTORA EM CRIANÇ AS: MODERAÇÃO POR CONTEXTO S DE ATIVIDADE FÍSIC A E COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO

ASSOCIAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E COMPETÊNCIA MOTORA


EM CRIANÇAS: MODERAÇÃO POR CONTEXTOS DE ATIVIDADE FÍSICA E
COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO
Autores: Javiera Patricia Andrea Alarcón Aguilar1; Túlio Guilherme Martins Guimaraes1; Daniel da Rocha Queiroz1;
Antonio Henrique Germano Soares1; Carla Meneses Hardman2; Rafael Miranda Tassitano3; Marcos André Moura dos
Santos1; Mauro Virgílio Gómes de Barros1

Instituições: 1Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco.; 2Universidade Federal de


Pernambuco.; 3Universidade Federal Rural de Pernambuco. E-mail para correspondência: profejalarcon@gmail.com

Palavras-chave: habilidades motoras/motor skill; atividade física/physical activity; comportamento


sedentário/sedentary behavior

Apoio: CnpqFACEPE

INTRODUÇÃO: A competência motora é considerada um importante fator nas trajetórias de saúde na infância e
adolescência. Atividade física e comportamento sedentário podem influenciar o desempenho da competência motora.
Considerando que a infância é o período ideal para o desenvolvimento da competência motora, é preciso analisar se
condições de comportamento sedentário e atividade física das crianças moderam o desempenho da competência
motora. OBJETIVO: Analisar a associação entre índice de massa corporal e competência motora em crianças,
moderado por diferentes contextos de atividade física e comportamento sedentário. MÉTODOS: Estudo transversal
baseado no “Estudo Longitudinal de Observação da Saúde e Bem-Estar da Criança em Idade Pré-escolar” (ELOS-
Pré). A amostra foi composta por 310 crianças com idade entre 5 e 7 anos (Média = 6,28 ± 0,73) avaliadas no ano de
2012. Competência motora foi avaliada mediante o teste KTK. A soma dos scores brutos de cada uma das tarefas foi
usada como variável dependente. Peso e estatura foram avaliados para o cálculo do Índice de massa corporal.
Atividade física e Comportamento Sedentário foram medidos por meio de acelerômetro (Modelo GT3X+, ActiGraph,
Pensacola, USA) durante sete dias consecutivos. Para inclusão na análise, a criança devia ter pelo menos três dias de
monitoramento válido, com um dia no fim de semana. Para considerar um dia de monitoramento válido, a criança
deve ter pelo menos oito horas de uso do equipamento. Foram excluídos das análises dados de acelerometria com 60
minutos ou mais de zeros consecutivos. Para as análises, foi considerado o comportamento sedentário (<100
counts/min) e a atividade moderada à vigorosa (≥2296 counts/min), variáveis transformadas posteriormente em tercil
para a construção do contexto 1 (baixa atividade física e alto comportamento sedentário) e do contexto 2 (alta
atividade física e baixo comportamento sedentário). A análise dos dados utilizou uma regressão linear para avaliar a
associação entre índice de massa corporal, idade e competência motora, ajustados por sexo e renda familiar. Foi
realizada uma análise de moderação para os diferentes contextos de atividade física e comportamento sedentário.
Todas as análises foram realizadas com o software Stata 13.0 adotando um p<0,05. RESULTADOS: No modelo
completo foi encontrada associação negativa com o índice de massa corporal (β= -2,42; p< 0,01) e associação positiva
com a idade (β= 20,00; p< 0,01). No contexto 1 foi encontrada uma associação positiva com a idade (β = 13,09; p =
0,1) e negativa com o índice de massa corporal (β= -3,18; p< 0,01). Entretanto, no contexto 2, houve um aumento na
magnitude da associação com a idade (β = 23,84; p< 0,01) e o índice de massa corporal deixou de apresentar
associação (p>0,05). CONCLUSÃO: A associação entre índice de massa corporal e competência motora é moderada
pelos diferentes contextos de AF e CS. Incentivar estilos de vida mais ativos e com menos gasto de tempo em
comportamentos sedentários é chave para o desenvolvimento motor das crianças.

Javiera Patricia Andrea Alarcón Aguilar; Túlio Guilherme Martins Guimaraes; Daniel da R ocha Q ueiroz; Anto nio Henrique Germano Soares; Carla Meneses Hardma n; Rafael Mira nda Ta ssita no; Marcos André Moura dos Sa ntos; Mauro V irgílio Gómes de Barros;
Área Atividade Física e Saúde

ASSOCIAÇÃO DE DOR MUSC ULOESQ UELETICA EM UNIVE RSIT ÁRIOS COM O NÍVEL DE ATI VIDADE FISICA E USO DE DISPOSI TIVOS ELETRO NICOS

ASSOCIAÇÃO DE DOR MUSCULOESQUELETICA EM UNIVERSITÁRIOS COM O


NÍVEL DE ATIVIDADE FISICA E USO DE DISPOSITIVOS ELETRONICOS
Autores: Caio César da Silva Moura Santos1; Marcelo Gomes Lima Valença1; Marilande Vitória Dias Raposo1; Cyro
Rego Cabral Júnior1; José Jean de Oliveira Toscano1

Instituições: 1Universidade Federal de Alagoas. E-mail para correspondência: caiocs69@gmail.com

Palavras-chave: Dor musculoesquelética; Atividade Física; Comportamento Sedentário

Introdução: A dor musculoesquelética em adolescentes e adultos jovens vem aumentando nos últimos anos.
Comportamentos sedentários têm ganhado destaque na investigação dos componentes multifatoriais do dor
musculoesquelética. Objetivo: O principal objetivo desse estudo foi verificar a presença de associação entre dores
musculoesqueléticas com o nível de atividade física e tempo de uso de dispositivos eletrônicos em jovens
universitários. Metodologia: Tratou-se de um estudo observacional do tipo transversal. A população foi constituída
por acadêmicos matriculados no primeiro período dos cursos de Licenciatura e Bacharelado da Universidade Federal
de Alagoas, sendo a amostra final 53 alunos; 79% do sexo masculino e 21% do sexo feminino, com idade média de
20,5 ± 3,7 anos. As variáveis de interesse: dor musculoesquelética, nível de atividade física e uso de dispositivos
eletrônicos foram coletadas através de questionário auto administrado, validado em estudo com mesmo objetivo que
esse trabalho. A análise das variáveis continuas foi apresentada através da mediana (Intervalo interquartil) e das
variáveis categóricas foram apresentadas como frequência absoluta e relativa. Foram usados o teste de Mann-Whitney
para as variáveis contínuas e para as categóricas foi usado o teste Qui-quadrado. Os valores de p<0,05 foram
considerados significativos. Resultados: Foi verificado que 68% dos acadêmicos relataram presença de dor
musculoesquelética nos últimos três meses; pouco mais da metade (53%) foram classificados como fisicamente ativos;
o uso dos dispositivos eletrônicos durante a semana foi distribuído da seguinte forma: celular (89%), computador
(66%), TV (77%), videogame (51%). Não foi encontrada diferença significativa entre o nível de atividade física e a
presença de dor (p=0,234). Quanto aos dispositivos eletrônicos, foi observado maior tempo de uso naqueles com dor,
sendo a diferença significativa encontrada para o celular (p=0,024). Conclusão: Foi observada alta prevalência de dor
musculoesquelética entre os acadêmicos; talvez por serem do curso de educação física a maioria foi classificada como
fisicamente ativa, mas essa condição não foi associada a variável de desfecho; dentre os dispositivos eletrônicos
usados, apenas o tempo de uso de celular apresentou diferença significativa (p<0,05) para a presença de dor
musculoesquelética nos participantes da pesquisa.

Caio César da Silva Mo ura Santos; Marcelo Go mes Lima Vale nça; Marilande Vitória D ias Ra pos o; Cyro Rego Ca bral J únior; José Je an de Oliveira Tosca no;
Área Atividade Física e Saúde

ASSOCIAÇÃO DA COMPETÊNCIA MOTO RA E O PERCENT UAL DE GORDURA CORPO RAL DE CRIANÇ AS.

ASSOCIAÇÃO DA COMPETÊNCIA MOTORA E O PERCENTUAL DE GORDURA


CORPORAL DE CRIANÇAS.
Autores: Marcio Vidigal Miranda Júnior1; Valter Paulo Neves Miranda2; Maicon Rodrigues Albuquerque1; Maria Elisa
Caputo Ferreira3

Instituições: 1Universidade Federal de Minas Gerais; 2Universidade Federal de Viçosa; 3Universidade Federal de Juiz
de Fora. E-mail para correspondência: juninhoufjf@yahoo.com.br

Palavras-chave: Competência motora; Obesidade; Criança

Apoio: Agradecimento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Introdução: O sobrepeso e a obesidade podem causar vários problemas na saúde e no desenvolvimento físico,
cognitivo e psicossocial desde a infância até as idades mais longevas. O excesso de gordura corporal tem sido
apontado como um preditor de uma competência motora baixa. Tal termo é utilizado para caracterizar a realização de
habilidades que envolvem a coordenação e o controle corporal, bem como, a proficiência na execução das habilidades
motoras fundamentais (locomoção, estabilização e manipulação). Uma criança com sobrepeso e obesidade, comparada
a outra eutrófica, tende a possuir maior dificuldade em realizar tarefas que exijam o controle e coordenação de seu
próprio corpo. Desta forma, crianças com excesso de gordura corporal poderão ter maiores dificuldades para
participarem de atividades comuns à infância, como, brincadeiras, jogos e esportes. Além disso, pode haver
afastamento em definitivo de atividades que requerem algum tipo de movimento e adoção de um estilo de vida inativo
e sedentário. Objetivo: Avaliar a associação entre a competência motora e o percentual de gordura corporal de
crianças. Metodologia: Estudo transversal com 172 crianças (50% meninos, 86/172), com média de idade de 8,09
(±1,39) anos, matriculadas em uma escola pública, localizada no município de Tabuleiro, Minas Gerais, Brasil. A
competência motora foi avaliada pelo Körperkoordination Test für Kinder (KTK). O KTK é um teste utilizado para
avaliar o controle corporal de crianças e adolescentes entre 5 e 14 anos. O desempenho no teste foi calculado pelo
Novo Quociente Motor (NQM). O percentual de gordura corporal (%GC) foi avaliado por meio de um exame de
bioimpedância, feito em uma balança da marca Ottoboni, modelo Inbody 120. O %GC foi classificado em 4 classes
(%GC baixo, %GC adequado, %GC risco de ser elevado e %GC elevado), segundo Willians et al. (1992). A coleta de
dados ocorreu na própria escola, tanto dos procedimentos do teste KTK, quanto as recomendações de utilização da
balança foram seguidas rigorosamente. A análise dos dados iniciou-se pelo teste de Komolgorov-Smirnov para
verificar a distribuição de normalidade dos dados. Em seguida, foi feita análise descritiva dos dados, sendo
apresentado os valores de mediana e intervalo interquartílico (IQ) dos escores do KTK. Por fim, a variação dos
escores da competência motora e dos grupos de classificação do %GC foi realizada pelo teste de Kruskal-Wallis com
post hoc de Bonferroni (α = 0,0083). As análises foram realizadas no software SPSS, versão 20.0. A pesquisa foi
submetida e aprovada pelo comitê de ética de pesquisa da Universidade Federal de Juiz de Fora, sob o parecer n o
1.942.567. Resultados: A avaliação do %GC mostrou que 71 crianças (41,2%) apresentaram %GC com risco de ser
elevado (20,3%) e %GC elevada (20,9%). Houve associação entre a competência motora e a classificação do %GC (p
= 0,006). Especificamente, as crianças com %GC elevado (35,0; IQ 25,0 – 45,0) apresentaram menores pontuação da
competência motora (p< 0,0083) em relação àquelas com %GC adequado (45,0; IQ 38,0 – 53,0). Conclusão: Os
resultados mostraram que quase metade das crianças investigadas apresentaram risco ou excesso de %GC.
Corroborando com a hipótese do estudo, foi possível constatar que o %GC esteve associado com a menor pontuação
da competência motora. Sendo, as crianças com %GC elevado aquelas com menor competência motora.

Marcio Vidig al Mira nda Júnior; Valter Paulo Neves Mira nda; Maicon R odrig ues Albuquerque; Maria Elisa Ca puto Ferreira;
Área Atividade Física e Saúde

ASSOCIAÇÃO ENTRE NÍ VEL DE ATIVID ADE FÍSICA E COMPORTAME NTO SEDENT ÁRIO E ADEQUAÇÃO DO PESO FETAL EM MULHE RES COM DIABETES GES TACIONAL

ASSOCIAÇÃO ENTRE NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E COMPORTAMENTO


SEDENTÁRIO E ADEQUAÇÃO DO PESO FETAL EM MULHERES COM DIABETES
GESTACIONAL
Autores: Sávio Ferreira Camargo1; Juliana Dantas de A. S. Camargo1; Daniel Schwade Araújo2; Raíssa de Melo Silva;
Eduardo Caldas Costa, Phd1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil; 2University of Manitoba,
Winnipeg/MB, Canadá. E-mail para correspondência: saviocamargo@gmail.com

Palavras-chave: atividade física; peso fetal; diabetes gestacional

INTRODUÇÃO: A hiperglicemia em nascidos vivos apresenta estreita associação com a presença de diabetes
mellitus gestacional (DMG) e ganho excessivo de peso fetal, sendo mais comum nos nascidos grandes para idade
gestacional (GIG). O baixo nível de atividade física (NAF) e alto nível de comportamento sedentário (CS) estão
associados com maior risco para DMG e nascidos vivos GIG. Entretanto, pouco é conhecido sobre a associação entre
NAF e CS e adequação do peso fetal em mulheres com DMG. OBJETIVO: Examinar a associação do NAF
(intensidade e domínio) e CS durante a gestação com a adequação do peso fetal em mulheres com DMG.
MÉTODOS: Sessenta e sete mulheres (31,9 ± 5,9 anos) com DMG atendidas no serviço pré-natal da Maternidade
Escola Januário Cicco (MEJC/UFRN), entre 20ª e 35ª semanas de gestação, participaram do estudo. O peso fetal foi
estimado pela última ultrassonografia obstétrica realizada antes do parto. O NAF foi determinado por: i) quantidade de
passos por dia (pedômetro durante sete dias); ii) Questionário de Atividade Física na Gravidez (duração e intensidade
de atividades domésticas e cuidados, ocupacionais, transporte, lazer e CS). A amostra foi dividida em dois grupos: i)
mulheres com DMG e feto com peso adequado (n=51); ii) mulheres com DMG e feto GIG (n=16). Os testes Qui-
quadrado e Exato de Fisher foram utilizados para análise de associação. O nível de significância de 5% foi adotado.
RESULTADOS: Houve associação entre adequação do peso fetal e NAF nos domínios do lazer (χ 2 (1) = 3,942, p =
0,047) e transporte (χ2 (1) = 4,365, p = 0,037). Não houve associação de quantidade de passos por dia e NAF nos
domínios doméstico e cuidados, ocupacional e CS com adequação do peso fetal (p > 0,05). CONCLUSÃO: Os
resultados sugerem que o NAF nos domínios do lazer e transporte estão associados com adequação do peso fetal em
mulheres com DMG, o que sugere um papel protetor da atividade física para a mãe e o feto.

Sávio Ferreira Camargo; J ulia na D antas de A. S. Ca margo; Da niel Schwa de Araújo; Ra íssa de Melo Silv a; Eduar do Calda s Costa, P hD;
Área Atividade Física e Saúde

EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE COM DIFERENTES TEMPOS DE ESTÍMULO -RECUPERAÇÃO E DOR MUSC ULAR T ARDI A EM HOMENS TREI NADOS

EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE COM DIFERENTES TEMPOS


DE ESTÍMULO-RECUPERAÇÃO E DOR MUSCULAR TARDIA EM HOMENS
TREINADOS
Autores: José Wifison Alves1; Luiz Fernando Fernando Farias Junior1; Chales Phililpe de Lucena Alves1; Arnaldo Luis
Mortatti1; Eduardo Caldas Costa1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail para correspondência:


wifisonalves@outlook.com

Palavras-chave: Exercício Intervalado; Dor muscular tardia; Homens

INTRODUÇÃO: Diversos protocolos de exercício intervalado de alta intensidade de baixo volume (EIAI-BV) são
considerados tempo-eficientes para melhorar parâmetros de saúde e aptidão cardiorrespiratória. Entretanto, pouco é
conhecido sobre a resposta de dor muscular de início tardio (DMIT) após protocolos de EIAI-BV com diferentes
tempos de estímulo-recuperação. Essa informação pode ser importante para indicar o estado de prontidão do indivíduo
para a próxima sessão de exercício. OBJETIVO: Comparar a ocorrência e magnitude da DMIT 24 e 48 horas após
dois protocolos de EIAI-BV com diferentes tempos de estímulo-recuperação em homens fisicamente ativos.
MÉTODOS: Quatorze homens treinados (23,9 ± 2,5 anos; 25,2 ± 2,5 kg/m2; velocidade máxima no teste de esforço
(Vmáx): 16,2 ± 1,8 km/h; frequência cardíaca máxima (FCmáx): 191,6 ± 8,7 bpm) participaram do estudo. Todos
realizaram teste incremental máximo e duas sessões de EIAI-BV: i) EIAI-30s (20 x 30s com 100% da Vmáx
intervalado por 30s de recuperação passiva), ii) EIAI-60s (10 x 60s com 100% da Vmáx intervalado por 60s de
recuperação passiva). As sessões foram realizadas em ordem aleatória, cruzada, pareada por tempo em alta intensidade
(i.e. 10 min) e separadas por uma semana. A FC e percepção subjetiva de esforço (PSE, 6-20) foram monitoradas
durante as sessões. A magnitude da DMIT foi avaliada por algômetro de pressão. Foram considerados três índices para
avaliação da magnitude da DMIT 24 e 48 horas após os protocolos de EIAI-BV nos músculos reto femoral (MRF),
bíceps femoral (MBF) e gastrocnêmio (MG): i) limiar da dor; ii) tolerância à dor; iii) intensidade da dor (0-10). Um
único avaliador cegado realizou todas as avaliações de DMIT. ANOVA two-way (condição vs. tempo) com medidas
repetidas no segundo fator foi utilizada para as análises. Foi adotado p < 0,05 como significância estatística.
RESULTADOS: A FC (88,8 ± 5,8 vs. 85,2 ± 5,6 %FCreserva; p = 0,028) foi maior no protocolo EIAI-60s que no
EIAI-30s, enquanto a PSE média foi semelhante (14,6 ± 1,3 vs. 14,7 ± 1,8 u.a.; p = 0,818) entre os protocolos. Não
houve mudança no limiar de dor (MRF, F(2, 24) = 0,301, p = 0,743, ?2p = 0,024; MBF, F(2, 24) = 0,301, p = 0,695, ?2p =
0,030; MG, F(2, 24) = 0,502, p = 0,612, ?2p = 0,040), tolerância à dor (MRF, F(2, 24) = 0,705, p = 0,504, ?2p = 0,056;
MBF, F(2, 24) = 0,211, p = 0,811, ?2p = 0,017; MG, F(2, 24) = 3,214, p = 0,058, ?2p = 0,211) e intensidade da dor (MRF,
F(2, 24) = 0,461, p = 0,636, ?2p = 0,037; MBF, F(2, 24) = 0,110, p = 0,896, ?2p = 0,009; MG, F(2, 24) = 1,066, p = 0,360, ?2p
= 0,082) 24 e 48 horas após ambos os protocolos de EIAI-BV comparado ao momento pré-exercício em todos os
músculos analisados. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que EIAI-BV com 30s ou 60s de estímulo-recuperação
não geram DMIT 24 e 48 horas em homens treinados.

José wifiso n Alves; Luiz Fernando Fernando Farias J unior; Cha les Phililpe de Lucena Alves; Arnaldo Luis Mortatti; Eduardo Caldas Co sta;
Área Atividade Física e Saúde

EFEITOS DE SEIS SEMANAS DO TREI NAMENTO DE FORÇA, RE ALIZADO COM E SEM INSTABILID ADE, SOBRE AS RESPOST AS AFETIV AS DE MULHERES P ÓS-MENOP AUSADAS

EFEITOS DE SEIS SEMANAS DO TREINAMENTO DE FORÇA, REALIZADO COM E


SEM INSTABILIDADE, SOBRE AS RESPOSTAS AFETIVAS DE MULHERES PÓS-
MENOPAUSADAS
Autores: Danielle Cristhiane de Lira1; Fernando Damasceno de Albuquerque Angelo1; Ricardo Lima de Souza1,2; André
Luiz Torres Pirauá1

Instituições: 1Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE; 2Universidade Federal de Pernambuco. E-mail
para correspondência: daniellelira91@gmail.com

Palavras-chave: treinamento de força; instabilidade; respostas afetivas

Apoio: CNPq

INTRODUÇÃO: A literatura tem demonstrado que as mulheres são mais susceptíveis aos efeitos do processo de
envelhecimento, uma vez que a exposição aos fatores associados à senescência ocorre mais precocemente devido à
menopausa. O impacto do envelhecimento nos aspectos físicos e funcionais está ligado à diminuição de equilíbrio e
força, o que representa uma das principais causas da perda da autonomia funcional. Nesse contexto, a prática de
exercícios é um excelente aliado para melhoria desses aspectos. Uma estratégia que vem sendo utilizada é a adição da
instabilidade ao treinamento de força, conferindo maiores benefícios na capacidade funcional. Porém, a instabilidade
pode ser vista como uma barreira, pela complexidade da tarefa e afetar negativamente as respostas afetivas, que
refletem as sensações de prazer e desprazer durante uma sessão de treinamento. OBJETIVO: comparar o efeito do
treinamento de força, com instabilidade, sobre as respostas afetivas de mulheres pós-menopausadas. MÉTODOS:
Participaram do estudo 14 mulheres pós-menopausadas (55 ±3.10 anos; 1.55 ±0.03 metros; 78.7 ± 12.01 quilogramas),
submetidas a uma intervenção em duas condições experimentais: treinamento de força com e sem instabilidade, sendo
o estudo caracterizado como crossover. A distribuição das participantes foi contrabalanceada, quanto à ordem de
início das intervenções e à alocação foram definidas por sorteio. A intervenção foi composta de duas semanas de
adaptação, seguidas de seis semanas nas condições experimentais (três semanas para cada condição), totalizando oito
semanas. Utilizou-se uma freqüência semanal de duas sessões e cada sessão foi composta por oito exercícios: supino
reto com halteres, legpress 45°, remada unilateral com halter, agachamento com halter, tríceps testa, rosca direta com
halteres, elevação pélvica e prancha frontal. Para cada exercício foram realizadas três séries, entre oito e 10 repetições
ou 20 a 30 segundos para os exercícios de elevação pélvica e prancha, com intervalos de um minuto. As respostas
afetivas foram avaliadas por meio da escala de sensação de Hardy e Rejeski, aplicada 10 minutos após o término da
sessão. Para tanto, foi utilizada uma análise de variância de dois fatores (ANOVA two-way) para medidas repetidas,
com valor de p<0,05. RESULTADOS: Os resultados demonstraram que o tipo de superfície não influenciou as
respostas afetivas observadas ao final de cada sessão, em nenhum dos diferentes momentos avaliados [Superfície
(p=0,94), Sessão (p=0,11), Interação (0,96)]. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a instabilidade não interferiu
negativamente sobre as respostas afetivas de mulheres pós-menopausadas. Sendo assim, é possível supor que a
inserção da instabilidade não comprometa a aderência a um programa de treinamento de força com a população
estudada.

Danielle Cristhia ne de Lira; Ferna ndo Da masceno de Albuquerque A ngelo; Ricar do Lima de So uza; André Luiz Torres Pira uá;
Área Atividade Física e Saúde

TEMPO SENTADO, IMC E RELAÇ ÃO CINT URA/EST AT URA EM ADOLESCENTE S: COMPARAÇÃO ENT RE OS SEXOS

TEMPO SENTADO, IMC E RELAÇÃO CINTURA/ESTATURA EM ADOLESCENTES:


COMPARAÇÃO ENTRE OS SEXOS
Autores: Cleene Tavares de Souza1; Lucas Silva Souza; Marcello Pereira Araújo2; Pedro Victor Domingues Pereira2;
Clarice Maria de Lucena Martins2

Instituições: 11Universidade Federal da Paraíba; 2Universidade Regional do Cariri. E-mail para correspondência:
cleene.tavares@urca.br

Palavras-chave: Tempo Sentado; Variáveis Antropométricas; Adolescentes

INTRODUÇÃO: As características em relação ao movimento corporal na fase da adolescência sofrem influências


culturais e sociais. Tais fatores podem estar associados ao tempo despendido em atividades sentado, com baixa
demanda energética, podendo contribuir para o acúmulo de gordura corporal. OBJETIVO: Comparar o tempo
sentado em um dia na semana e em um dia do final de semana, assim como as variáveis antropométricas entre
adolescentes de ambos os sexos. MÉTODOS: Compuseram este estudo 250 adolescentes (Moças: 145; Rapazes: 105)
com idade de 16 anos (15-17), da cidade de Iguatu-CE. O International Physical Activity Questionnaire - IPAQ
(versão curta) foi utilizado para verificar o tempo sentado em horas em um dia da semana e em um dia do final de
semana. As medidas antropométricas de peso e estatura foram utilizadas para análise do Índice de Massa Corporal
(IMC), Circunferência de Cintura (CC) e estatura para o cálculo da Relação Cintura Estatura (RCE). Foi utilizada
estatística descritiva com mediana e intervalo interquartil de 25% e 75%, frequência e porcentagem. O teste não
paramétrico U de Mann-Whithay foi utilizado para comparar as variáveias entre os sexos. RESULTADOS: As moças
apresentaram maior tempo sentado em um dia do final de semana [Mediana = 6 (4 - 12)] horas quando comparadas
aos rapazes [Mediana = 6 (2- 10)] horas (P= 0,012). Observou-se que as moças apresentaram maior IMC [Mediana =
21,4 (19,6 – 23,5)] kg/m2 em relação ao sexo oposto [Mediana = 20,31 (19 - 23,3)] kg/m2 (P=0,037). Já para rapazes,
observou-se que apresentam maior CC [Mediana = 77 (69 - 79)] cm, quando comparados às moças [Mediana = 73 (69
- 79)] cm (P=0,012). No entanto, o tempo sentado em um dia da semana, e o RCE não se diferiram entre os sexos.
CONCLUSÃO: Diante do resultado dessa amostra, observa-se que as moças passam mais tempo sentadas em um dia
do final de semana, porém, ambos os sexos apresentaram indicadores antropométricos de excesso de peso. Assim,
fatores culturais e o estilo de vida podem estar relacionados a esses achados.

Cleene Tavares de So uza; Lucas Silva So uza; Marcello Pere ira Araújo; Pedro Victor Do ming ues Pereira; Clarice Maria de Lucena Martins;
Área Atividade Física e Saúde

Associação entre índice de massa corporal, atividad e física e competência motora em crianças: Análise de mod eração por diferentes contextos ambient ais

Associação entre índice de massa corporal, atividade física e competência


motora em crianças: Análise de moderação por diferentes contextos
ambientais
Autores: Daniel da Rocha Queiroz1; Javiera Alarcon Aguilar1; Túlio Guilherme Martins Guimarães1; Carla Menêses
Hardman2; Rodrigo Antunes Lima3; Michael Duncan4; Mauro Virgilio Gomes de Barros1; Marcos André Moura dos
Santos1

Instituições: 1Universidade de Pernambuco; 2Universidade Federal de Pernambuco; 3University of Graz; 4Coventry


University. E-mail para correspondência: efdanielrocha@live.com

Palavras-chave: Desempenho psicomotor; Índice de massa corporal; Criança

Introdução: A saúde da população adulta está intimamente relacionada à saúde na infância, que por sua vez depende
de fatores como atividade física, aptidão física e competência motora. A associação entre índice de massa corporal
(IMC), atividade física e competência motora tem sido amplamente investigada, mas a influência de diferentes
contextos ambientais não está bem definida. Objetivo: Analisar a associação entre o índice de massa corporal,
atividade física e competência motora e investigar o papel moderador de contextos ambientais. Métodos: Foi realizado
um estudo transversal com 668 crianças (318 meninos) de 5 a 7 anos de idade. A competência motora foi avaliada por
meio do Körperkoordinationtest fur Kinder (KTK). O peso e estatura foram utilizados para o cálculo do índice de
massa corporal. E a atividade física da criança foi medida por meio de um questionário respondido pelos país. Para
classificar os diferentes contextos ambientais, uma variável foi criada com base na presença de quadra de esportes na
escola e/ou ambiente para brincadeiras e esportes fora da escola. As análises utilizaram uma regressão linear para
avaliar a associação entre índice de massa corporal, atividade física e competência motora e a moderação para o
contexto ambiental. Para todas as análises foi utilizado o software Stata 13 adotando um p<0,05. Resultados: Foi
identificada uma associação negativa entre índice de massa corporal e competência motora (b= -2,87; p<0,01) e uma
associação positiva entre idade e competência motora (b= 19,38; p<0,01). A atividade física não apresentou
associação significante (p>0,05). Na análise de moderação, o contexto com presença de quadra na escola e ambiente
para jogos e brincadeiras/esportes fora da escola apresentou reduções na magnitude da associação com o índice de
massa corporal (b= -1,98; p<0,01), uma associação positiva entre atividade física e competência motora (b= 7,57;
p=0,02) e um aumento na magnitude da associação com a idade (b= 23,68; p<0,01). Conclusão: A associação entre o
índice de massa corporal, atividade física e competência motora é moderada pelos contextos ambientais que as
crianças estão expostas.

Daniel da Roc ha Q ueiroz; Javiera Alarco n Ag uilar; Túlio Guilher me Martins Guimarães; Carla Menêses Hardma n; Rodrigo A ntunes Lima; Michael D uncan; Ma uro Virgilio Go mes de Barros; Marcos André Moura do s Santos;
Área Atividade Física e Saúde

AVALIAÇÃO DA FORÇA DE MEMBROS I NFE RIORES EM MULHERES DE 50 A 87 ANO S PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO

AVALIAÇÃO DA FORÇA DE MEMBROS INFERIORES EM MULHERES DE 50 A 87


ANOS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO
Autores: Winnie Gabriela Silva Martins Gomes1; Maria Eduarda Ottoni Brandão Gomes1; Lucas Mattos de Lima
Sobral1; Keyla Brandão Costa1; Thiago Coelho de Aguiar Silva1; Manoel da Cunha Costa1

Instituições: 1Escola Superior de Educação Física da Universidade de Pernambuco. E-mail para correspondência:
winnie_gabriella@hotmail.com

Palavras-chave: Envelhecimento; Força; Aptidão funcional

RESUMO

Introdução: A força de membros inferiores (mmii) sofre influência direta do envelhecimento. Percebe-se uma
redução gradual desta capacidade a partir dos 40 anos de idade, acentuando-se nas últimas décadas de vida. Objetivo:
Avaliar a força de mmii de mulheres praticantes e não praticantes de exercício físico a partir dos 50 anos. Métodos:
As voluntárias foram divididas em quatro grupos etários: G50 (50-59), G60 (60-69), G70 (70-79) e G80 (≥80) e
realizaram as medidas de massa corporal (kg), estatura (m) e força de mmii (Sentar e Levantar). Resultados: A
comparação entre os grupos não evidenciou diferenças estatisticamente significativas apenas com o fator idade,
entretanto foi possível perceber que o grupo G80 de mulheres ativas obteve desempenho melhor quando comparado
ao G80 das inativas, sugerindo uma influência da prática de exercícios no desempenho. Conclusão: A prática de
exercícios pode atenuar os efeitos deletérios do envelhecimento sobre a força de mmii.

Winnie Gabriela Silva Martins Go mes; Maria Eduarda Ottoni Brandã o Gomes; Lucas Mattos de Lima Sobra l; Keyla Brandão Costa; Thia go Coelho de Aguiar Silva; Ma noel da Cunha Costa;
Área Atividade Física e Saúde

EFEITOS DA PRÁTICA DE ATIVID ADE FÍSICA SOBRE A FUNÇÃO COGNITI VA DE IDOSOS INSTI TUCIONALIZADOS

EFEITOS DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA SOBRE A FUNÇÃO COGNITIVA DE


IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
Autores: Larissa Feitosa dos Santos1; Piettra Moura Galvão Pereira1

Instituições: 1Centro Universitário Cesmac. E-mail para correspondência: larissaf_96@hotmail.com

Palavras-chave: Exercicio físico; Demência; Envelhecimento

INTRODUÇÃO: O exercício físico é conhecido por promover saúde, bem-estar e melhoria na qualidade de vida de
idosos, podendo causar diversas alterações, dentre elas, a melhoria na função cognitiva. OBJETIVO: Investigar o
efeito da atividade física sobre a função cognitiva de idosos institucionalizados. METODOLOGIA: A amostra foi
composta por 20 idosos de ambos os sexos (78,75 ± 9,52 anos) residentes (1,89 ± 1,20 anos) em uma instituição de
longa permanência para idosos (ILPI) que participavam de sessões semanais de atividades físicas com duração de 30 a
40 minutos, durante oito semanas, desenvolvidas na rotina de cuidados da ILPI. Antes do início (PRÉ) e após o final
das oito semanas (PÓS), o Mini Exame do Estado Mental (MEEN) foi aplicado sob forma de entrevista. Adotou-se os
pontos de corte de 29 pontos para aqueles com pelo menos 9 anos de escolaridade, 26 para aqueles que cursaram entre
5 a 8 anos, e 22 para aqueles com 0 a 4 anos de estudo (CRUM et al, 1993). Os anos de estudo foram obtidos nos
cadastros dos idosos na ILPI. As atividades físicas baseavam-se em: Inicialmente, realizaram-se atividades de
socialização com todo o grupo, após a finalização iniciaram-se os atendimentos individuais compostos por 15 minutos
de caminhada, exercícios com pesos para membros superiores e inferiores e exercícios de flexibilidade. Utilizou-se
como carga externa halters, caneleiras e bandas elásticas. As atividades objetivaram manter ou melhorar a capacidade
funcional, coordenação motora, agilidade, equilíbrio, flexibilidade, para tal, foram planejadas e desenvolvidas de
acordo com as limitações e condições físicas de cada indivíduo. As taxas de prevalência de declínios cognitivos e
fatores de risco foram calculadas. A comparação entre as taxas de prevalência de declínio cognitivo foi realizada por
meio do teste Wilcoxon. RESULTADOS: Dentre os idosos participantes 25% já realizaram cirurgia, 25% possuem
limitação osteo-articular, 40% possuem limitação musculo-articular, 5% possuem diabetes tipo I, 0% possuem
diabetes tipo II, 25% são fumantes, 30% possuem hipertensão arterial, 10% faziam ingestão de bebidas alcoólicas, 5%
já tiveram infarto agudo do miocárdio, 30% já tiveram AVC. No PRÉ MEEM 90% dos idosos apresentaram declínio
cognitivo, enquanto no PÓS MEEM essa prevalência reduziu para 80% dos idosos, porém não apresentou diferença
significativa (p = 0,157). CONCLUSÃO: Diante dos resultados observados pode-se observar que as intervenções
realizadas, apesar de apresentarem uma tendência de aumento, não foram capazes de alterar significativamente a
função cognitiva de idosos residentes em ILPI, possivelmente pela frequência semanal de realização das atividades.

CRUM, R.M.; ANTHONY, J.C.; BASSETT, S.S.; FOLSTEIN, M.F.; Population-based norms for the Mini-Mental
State Examination by age and educational level. JAMA. v. 269, p. 2386-2391, 1993.

Larissa Feitosa dos Sa ntos; Piettra Moura Galvão Pereira;


Área Atividade Física e Saúde

RELAÇ ÃO entre formas ativas de deslocamento e aptidão funcional em mu lher es com DOENÇA VENOS A CRÔNICA: estudo transversal

RELAÇÃO entre formas ativas de deslocamento e aptidão funcional em


mulheres com DOENÇA VENOSA CRÔNICA: estudo transversal
Autores: Icaro do Carmo Carvalho1; Daniela Karina Silva Ferreira1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para correspondência: icaroicc@hotmail.com

Palavras-chave: estilo de vida; varizes; aptidão fisica

Apoio: Grupo de Pesquisa em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida (GPASQ).

INTRODUÇÃO: A atividade física se apresenta como importante coadjuvante no tratamento de pessoas com Doença
Venosa Crônica (DVC), especialmente quando direcionada a musculatura de membros inferiores. As atividades
realizadas para deslocamento como caminhar, pedalar ou usar transporte público podem incrementar a funcionalidade
dessa musculatura, impactando positivamente no tratamento da DVC. OBJETIVO: analisar relações entre o estilo de
vida ativo, através da adoção de formas ativas de deslocamento, e os resultados no teste de marcha estacionária em
mulheres com DVC. MÉTODOS: estudo transversal com 54 mulheres com DVC, majoritariamente idosas (64 ± 7
anos), com sobrepeso/obesidade (IMC médio 30,5 ± 4,7) e grau moderado da doença venosa crônica (Classificação
CEAP C4 em 49% da amostra). Foi aplicado o teste de marcha estacionária de 2 minutos e o questionário de Perfil do
Estilo de Vida Individual (PEVI), o qual compõe o instrumento Pentáculo do Bem-Estar e avalia componentes do
estilo de vida tais como: comportamentos preventivos, hábitos alimentares, relacionamentos, estresse e atividade
física. Para esse estudo utilizou-se as respostas no item sobre atividade física de deslocamento, identificando as
respostas “sempre” e “quase sempre” como comportamento mais frequente e as respostas “nunca” e “quase nunca”
como comportamento menos frequente. A análise estatística se deu por comparação de médias por teste t
independente, adotando significância para p<0,05. RESULTADOS: As mulheres que optam mais frequentemente
pelo deslocamento ativo apresentaram melhor desempenho na marcha estacionária (93,9 ± 2,9 ciclos), que aquelas
com menor frequência de utilização de formas ativas de deslocamento (80,9 ± 3,8 ciclos), conforme verificado na
comparação de médias por teste t (t=2,720; p=0,009). CONCLUSÃO: Mulheres com DVC que se utilizam de formas
ativas no deslocamento apresentam melhores resultados na marcha estacionária, assim pode-se considerar que
apresentam melhor aptidão funcional de membros inferiores. Estimular esse componente do estilo de vida, aliado a
uma prática sistemática de exercícios pode resultar em prognóstico positivo para o tratamento da DVC.

Icaro do Car mo Carva lho; Da niela Karina Silva Ferreira;


Área Atividade Física e Saúde

TREINAMENTO POR MEIO DO MÉTODO PILATES PROPORCIONA EFEITO PEQUENO E POSITIVO NA PRES SÃO ARTERI AL DE MULHERES IDOS AS

TREINAMENTO POR MEIO DO MÉTODO PILATES PROPORCIONA EFEITO


PEQUENO E POSITIVO NA PRESSÃO ARTERIAL DE MULHERES IDOSAS
Autores: Dejair Lopes Santos de Brito1; Danielli Soares Araújo1; Ághata Bastos Santana,1; Thiago dos Santos
Brandão1; Leandro Borges da Cruz de Deus1; Marcelo Costa Santos1; Victor Hugo de Freitas1; Marcela Rodrigues de
Castro1

Instituições: 1INSTITUIÇÃO: Núcleo de Pesquisa em Motricidade e Saúde/Universidade Federal da Bahia, Salvador -


BA/Brasil.. E-mail para correspondência: dejair.personal@gmail.com

Palavras-chave: Pressão Arterial; Idoso; Método Pilates

INTRODUÇÃO: Algumas modalidades de treinamento como, cardiorrespiratório e musculação, têm mostrado


resultados positivos no controle da pressão arterial (PA), especialmente em idosos. Entretanto, informações acerca das
respostas pressóricas em praticantes do Método Pilates ainda são incipientes na literatura. OBJETIVO: Analisar o
efeito de 12 semanas de treinamento por meio do Método Pilates sobre a PA de mulheres idosas. METODOLOGIA:
A amostra foi composta por 20 mulheres (69 ± 4,9 anos, Índice de Massa Corporal 26,9 ± 4,6 kg/m²), submetidas ao
treinamento por meio do Método Pilates, durante 12 semanas, com frequência de 2 sessões semanais com duração de
60 minutos. A PA foi aferida com um Monitor de Pressão Arterial Automático OMRON, modelo HEM-7122, nas 3
primeiras e 3 últimas sessões do ciclo de treinamento. As medidas foram coletadas estando as idosas sentadas em um
banco e o antebraço esquerdo apoiado em uma mesa, em repouso. Assim, foi considerado como valor pré-treinamento
a média da PA sistólica (PAS) e diastólica (PAD) aferidas nos 3 primeiros dias e como valor pós-treinamento as PAS
e PAD aferidas nos últimos 3 dias. Após confirmar a normalidade dos dados por meio do teste Shapiro-Wilk,
procedeu-se ao test-t para amostras pareadas para comparar os valores pré e pós de PAS e PAD. Também foi
calculado o Tamanho do efeito (ES = Cohen‟s d) das comparações pré e pós, considerando como parâmetro para
interpretação: ≤0.2 trivial, >0.2-0.6 pequeno, >0.6-1.2 moderado, >1.2-2.0 grande, e >2.0-4.0 muito grande. Todas as
análises foram realizadas no programa SPSS (IBM® SPSS® Statistics 21) considerando p<0,05. RESULTADOS:
Não foram observadas diferenças quando a PAS no momento pós-exercício foi comparada com o momento pré (PAS
pré 133 ± 17; PAS pós 127 ± 13; P=0,06; ES =0,45). No entanto, houve redução nos valores da PAD no momento
pós-exercício comparado com o momento pré-exercício (PAD pré 79 ± 8; PAD pós 75 ± 8; P=0,04; ES = 0,50). Já o
ES das comparações, tanto da PAS quanto da PAD, foi pequeno. CONCLUSÃO: Após 12 semanas de treinamento
por meio do Método Pilates houve redução na PAD, mas não na PAS das participantes. Apesar de não ter sido
observada diferença significativa na PAS, o tamanho do efeito das comparações pós e pré de ambas PAS e PAD foi
pequeno, os quais podem ser considerados clinicamente importantes, mostrando que o treinamento com o Método
Pilates pode ajudar no controle da PA, no mínimo, evitando alterações ascendentes.

Dejair Lopes Sa ntos de Brito; Danielli Soares Ara újo; Ághata Bastos Santa na,; Thiago dos Sa ntos Brandão; Lea ndro Borges da Cruz de Deus; Marcelo Costa Santo s; Victor Hugo de Freitas; Marcela Ro drigues de Castro;
Área Atividade Física e Saúde

CARACTE RIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE MOVIMENTO E APTIDÃO FÍSIC A DE ADOLESCENTES OBE SOS DE AMBOS OS SEXOS EM FUNÇ ÃO DA MAT URAÇÃO SEX UAL

CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE MOVIMENTO E APTIDÃO FÍSICA


DE ADOLESCENTES OBESOS DE AMBOS OS SEXOS EM FUNÇÃO DA
MATURAÇÃO SEXUAL
Autores: Tereza Virgínia Leite de Assis1; Elias dos Santos Batista1; Júlio Duarte de Oliveira Júnior1; Arnaldo Luis
Mortatti1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail para correspondência: leite.virginia6@gmail.com

Palavras-chave: Aptidão cardiorrespiratória; Comportamento sedentário; Excesso de peso

Apoio: CNPq

INTRODUÇÃO: O comportamento sedentário (CS) é considerado fator de risco independentemente do nível de


atividade física (AF) para desenvolvimento de distúrbios cardiometabólicos. Adolescentes obesos gastam mais tempo
em CS em comparação com seus pares eutróficos, o que pode ser um importante fator influenciador da baixa aptidão
física que pode até mesmo não evoluir com a maturação e de acordo com o processo fisiológico de crescimento.
OBJETIVOS: analisar o comportamento de movimento e aptidão física de adolescentes obesos de ambos os sexos
em função da maturação sexual. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal e de
natureza quantitativa. Participaram deste estudo 24 adolescentes, sendo 12 meninos (13,5 ± 1,9 anos; 159 ± 11,6 cm;
71,7 ± 13,5 kg; %G: 41 ± 5,1) e 12 meninas (13,1 ± 1,3 anos; 155,9 ± 9,3 cm; 67,9 ± 11,1 kg; %G: 44,2 ± 3,7) com
excesso de peso, atendidos pelo departamento de endocrinologia do Hospital Universitário Onofre Lopes, divididos
em 2 grupos de acordo com a maturação sexual. (Os adolescentes foram classificados como púberes (P3-P4) e pós-
púberes (P5). Todos utilizaram acelerômetro ActiGraph GT3X por 24 horas durante 7 dias consecutivos para
avaliação do tempo gasto em CS, AF leve e moderada a vigorosa. A aptidão física compreendeu a aptidão
cardiovascular (ACR), avaliada por teste de esforço em cicloergômetro, e a aptidão neuromuscular, avaliada por
dinamômetro de preensão manual. RESULTADOS: As meninas púberes e pós púberes permaneceram em CS durante
≅9h e 7,5h, respectivamente. Os meninos púberes e pós púberes, permaneceram em CS por ≅ 7h do dia e ≅ 9h,
respectivamente. Quanto à AF leve, as meninas púberes e pós púberes gastaram ≅ 5,2h e ≅ 6,7h do dia,
respectivamente, enquanto os meninos púberes, ≅ 7h e os pós púberes ≅ 5,8h. As meninas púberes executaram AF
moderada a vigorosa durante ≅ 18min do dia e as pós-púberes durante ≅ 16min. Os valores encontrados nos meninos
púberes foram de ≅ 24min, e ≅ 22min do dia nos pós-púberes. A média de VO2 máx. (ml/kg/min) nas meninas e
meninos púberes e pós púberes foi de 19,9 ± 3,2; 20,3 ± 3; 23 ± 2,9 e 24,3 ± 13,1, respectivamente. Os valores de
preensão manual ((FPM) (kg)) foram de 23,5 ± 2,3 nas meninas púberes e 23,6 ± 9,2, nas meninas pós púberes. Já os
meninos, apresentaram valores de 23,5 ± 9 na puberdade e 25,2 ± 4,8 na pós-puberdade. Os valores não apresentaram
diferença significante entre os diferentes grupos maturacionais. O teste t independente mostrou que, em média, as
adolescentes (púberes e pós púberes) apresentam níveis iguais de FPM (t(10)= -0,043, p=0,96) e ACR (t(10)= -0,244,
p= 0,81). O mesmo se repete com o sexo masculino, com FPM (t(10)= -0,398, p=0,69) e ACR (t(10)=-0,687, p=0,50).
Quando comparados em relação ao sexo, os púberes apresentam níveis iguais de FPM (t(10)= -0,022, p= 0,98) e ACR
(t(10)= -1,700, p= 0,12). O mesmo se repetiu com os adolescentes pós púberes, com FPM (t(10)= -0,372, p=0,71) e
ACR (t(10)=-2,031, p=0,07). CONCLUSÃO: Os adolescentes obesos deste estudo passam grandes períodos de
tempo em CS e são considerados fisicamente inativos, de acordo com valores de AF recomendados para a faixa etária.
Concomitante, os níveis de ACR e de força muscular também demonstraram ser insuficientes quando comparados aos
valores referência para uma boa aptidão física.

Tereza Virgínia Leite de Ass is; Elias do s Sa ntos Batista; J úlio D uarte de Oliveira Júnior; Arnaldo Luis Mortatti;
Área Atividade Física e Saúde

ASSOCIAÇÃO ENTRE QUANTIDADE DE PASSOS POR DIA E RI GIDEZ ARTERI AL EM IDOSOS: EST UDO TRANSVERSAL

ASSOCIAÇÃO ENTRE QUANTIDADE DE PASSOS POR DIA E RIGIDEZ ARTERIAL


EM IDOSOS: ESTUDO TRANSVERSAL
Autores: Ludmila L. P. Cabral1; Rodrigo A. V. Browne1; Geovani A. D. Macêdo1; Gabriel C. Souto1; Daniel Schwade1;
Ronildo Paulo1; Marcyo Câmara1; Eduardo Caldas Costa1

Instituições: 1UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE. E-mail para correspondência:


ludmilalpcmartins@gmail.com

Palavras-chave: Acelerometria; Rigidez arterial; Envelhecimento

Apoio: CNPq; CAPES; HUOL

INTRODUÇÃO: A rigidez arterial vem emergindo como preditor independente de risco cardiovascular e mortalidade
na população idosa. Por outro lado, maior quantidade de passos por dia tem se associado com menor risco
cardiovascular. Entretanto, pouco é conhecido sobre a associação entre rigidez arterial e quantidade de passos diários
em idosos. OBJETIVO: Verificar a associação entre passos diários e rigidez arterial em idosos. MÉTODOS: Nessa
análise preliminar do estudo transversal CORE (Cardiovascular, cOgnitive and exercise Research in Elderly), 150
idosos sem doença cardiovascular conhecida (85,3% mulheres; 62,7% hipertensos; idade, 66,4 ± 5,3 anos; gordura
corporal, 42 ± 6 %) foram analisados. A rigidez arterial foi determinada pela velocidade da onda de pulso (VOP)
aórtico em repouso. A quantidade de passos diários foi quantificada por acelerômetro durante sete dias. Os idosos
foram categorizados em quatro grupos: sedentário (<5.000 passos/dia), pouco ativo (5.000–7.499 passos/dia), ativo
(7.500–9.999 passos/dia) e muito ativo (≥10.000 passos/dia). O modelo linear generalizado foi utilizado para
comparar e estabelecer a estimativa de parâmetro (B) da rigidez arterial (VOP; desfecho contínuo) entre os grupos,
com ajustamento para hipertensão, gordura corporal e comportamento sedentário. O grupo de referência foi o
sedentário. Um p < 0,05 foi considerado significativo. RESULTADOS: A prevalência de idosos sedentários foi de
25,3% (n = 38), pouco ativos 38,7% (n = 58), ativos 25,3% (n = 38) e muito ativos 10,7% (n = 16). Os idosos muito
ativos apresentaram menor VOP comparado ao grupo de referência (B = -0,69; IC 95% -1,31; -0,06; p = 0,031). Os
idosos ativos apresentaram tendência de menor VOP comparado ao grupo de referência (B = -0,44; IC 95% -0,93;
0,05; p = 0,078). Não houve diferença entre os idosos pouco ativos comparado ao grupo de referência (B = -0,07; IC
95% -0,52; 0,38; p = 0,769). Além disso, na análise de comparação de pares, os idosos muito ativos apresentaram
menores valores de VOP comparado aos idosos pouco ativos (9,0 m/s [IC 95% 8,5; 9,5] vs. 9,6 m/s [IC 95% 9,4; 9,9];
p = 0,030) e sedentários (9,0 m/s [IC 95% 8,5; 9,5] vs. 9,7 m/s [IC 95% 9,3; 10,1]; p = 0,031). Não houve diferença
entre os outros grupos (p > 0,05). CONCLUSÃO: Uma maior quantidade de passos diários está associada à menor
rigidez arterial em idosos. Realizar 10.000 passos por dia pode contribuir para uma melhor saúde vascular nessa
população.

Ludmila L. P . Cabra l; Rodrig o A. V. Browne; Geovani A . D. Macêdo; Gabriel C. So uto; Da niel Schwa de; Ronildo Pa ulo; Marcyo Câ mara; Eduardo C aldas Costa;
Área Atividade Física e Saúde

NÍVEL DE ATI VIDADE FÍSICA E PERCEPÇÃO DE ESFORÇO PREDIZEM A RESPOS TA AFETIV A AO EXERCÍCIO INTERV ALADO DE ALT A INTE NSIDADE EM HOMENS ADULTOS

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E PERCEPÇÃO DE ESFORÇO PREDIZEM A RESPOSTA


AFETIVA AO EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE EM HOMENS
ADULTOS
Autores: Luiz Fernando Farias-junior1; José Wifison Alves2; Charles Phillipe Lucena Alves2; Rodrigo Alberto Viera
Browne3; Maria Bernardete Cordeiro de Sousa1; Eduardo Caldas Costa2,3

Instituições: 1Programa de Pós-graduação em Psicobiologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN,
Brasil; 2Programa de Pós-graduação em Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN,
Brasil; 3Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN,
Brasil. E-mail para correspondência: lfariasjunior@gmail.com

Palavras-chave: Afeto; Percepção subjetiva de esforço; Inatividade física

Apoio: CNPq e CAPES (Programa Nacional de Pós Doutorado, PNPD).

INTRODUÇÃO: A resposta afetiva positiva (i.e. sensação de prazer) ao exercício deve ser considerada na prescrição
e/ou monitoramento do exercício, o que pode contribuir para maior aderência. No exercício intervalado de alta
intensidade (EIAI), há considerável variabilidade de resposta afetiva, o que pode estar associada às características dos
indivíduos e/ou às respostas fisiológicas e perceptuais durante sua realização. Portanto, identificar preditores simples e
de baixo custo da resposta afetiva ao EIAI pode otimizar sua prescrição. OBJETIVO: Identificar preditores de
resposta afetiva durante o EIAI. MÉTODOS: Setenta e seis homens adultos [26,5 ± 4,4 anos; 27,3 ± 5,4 kg/m2;
velocidade máxima atingida no teste de esforço (Vmáx): 14,2 ± 2,1 km/h; frequência cardíaca máxima (FCmáx):
192,1 ± 10,4 bpm] realizaram uma sessão de EIAI (10 x 60s a 90% da Vmáx com 60s de recuperação a 30% da
Vmáx) em esteira. A resposta afetiva (Feeling Scale, +5/-5), %FCmáx e percepção subjetiva de esforço (PSE, 6-20)
foram registradas ao final de cada estímulo. A PSE, %FCmáx, idade (anos), índice de massa corporal (IMC; eutrófico
≤ 25 kg/m2; excesso de peso > 25 kg/m2), nível de atividade física [NAF; inativo (1) < 150 min/sem; ativo (0) ≥ 150
min/sem] e Vmáx (km/h) foram testadas como preditoras do afeto. A regressão linear múltipla (método backward) foi
usada para identificar os preditores. Na regressão, as respostas afetivas agrupadas em momentos da sessão (início, 1-3
estímulos; meio 4-7 estímulos; fim, 8-10 estímulos). Foi adotado p < 0,05 como significância estatística.
RESULTADOS: Foi observado que 66% dos indivíduos tinham excesso de peso e 60% eram fisicamente inativos. O
nível de atividade física e a PSE foram preditores da resposta afetiva no início (R2 = 0,51; P < 0,001), meio (R2 = 0,68;
P < 0,001) e fim (R2 = 0,71; P < 0,001) da sessão de EIAI. Os modelos de predição do afeto no início, meio e fim da
sessão foram, respectivamente: i) 8,849 – (0,532 x PSE) – (0,923 x NAF); ii) 8,849 – (0,532 x PSE) – (0,923 x NAF);
e iii) 11,872 – (8,801 x PSE) – (0,867 x NAF). CONCLUSÃO: O nível de atividade física e a PSE são preditores da
resposta afetiva ao EIAI em homens adultos.

Luiz Fernando Farias-Junior; Jo sé Wifis on A lves; Charles Phillipe Lucena A lves; Rodrigo Alberto Viera Browne; Maria Bernardete Cordeiro de So usa; Eduardo Caldas C osta;
Área Atividade Física e Saúde

ASSOCIAÇÃO ENTRE COMPORT AMENTOS DO MOVIMENTO E HABILID ADES MOTORAS FUND AMENT AIS EM CRIANÇAS P RÉ -ESCOLARES

ASSOCIAÇÃO ENTRE COMPORTAMENTOS DO MOVIMENTO E HABILIDADES


MOTORAS FUNDAMENTAIS EM CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES
Autores: Jessica Gomes Mota1; Taís Feitosa da Silva1; Rennê Honório da Silva1; Maria Luiza Felix Pessoa1; Ívina
Andrea Aires Soares2; Laudelino de Araújo Pedrosa Neto3; Clarice Maria de Lucena Martins1

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa/PB; 2Secretaria da Educação do Estado do Ceará;
3
Faculdade Mauricio de Nassau, João Pessoa/PB. E-mail para correspondência: ivinaaires@hotmail.com

Palavras-chave: Comportamentos do Movimento; Atividade Física; Habilidades Motoras Fundamentais

INTRODUÇÃO: Existe uma natural e intuitiva integração entre os três comportamentos do movimento em crianças,
que estão associados com o crescimento e desenvolvimento saudável. No entanto, grande parte da população pré-
escolar não atinge as recomendações para atividade física (AF), tempo de sono (TS) e tempo de tela (TT). Além disto,
a literatura aponta a existência de relação entre AF, TS e TT e entre AF e habilidades motoras fundamentais (HMF).
Contudo, ainda não foi investigada a possível relação entre TS, TT e HMF em pré-escolares brasileiros que aderem ou
não às recomendações das 24 horas do movimento. OBJETIVO: analisar as associações entre TS, TT e HMF,
considerando o possível papel moderador da aderência ao tempo de AF total e AFMV recomendado. MÉTODOS:
Participaram deste estudo transversal 155 crianças pré-escolares (meninas: 4.47±0.77 anos, meninos: 4.50±0.77 anos).
A AF foi avaliada por acelerometria durante 5 dias (Actigraph, modelo WGT3-X, Florida). As HMF foram avaliadas
pela Test of Gross Motor Development - Second Edition (TGMD-2) e foi calculado o score motor, o score de
locomoção e score de controle de objetos. O TS e TT foram mensurados através de entrevista com os
pais/responsáveis das crianças, que responderam sobre o TS e TT durante a semana e durante o final de semana. Para
observar a aderência, foi realizada uma análise de frequência, observando os valores recomendados para AF, TS e TT.
Para analisar a associação entre TS e HMF, foi aplicado Modelo Linear Generalizado (GzLM) com ajuste para sexo e
idade, e moderação da AF total e AFMV, p<0.05. O software utilizado foi o SPSS (versão 25, Inc., Chicago, EUA).
RESULTADOS: na amostra avaliada nenhuma criança aderiu às recomendações de 24h, em seus três eixos (AF, TS e
TT). Quando observados os eixos das recomendações de 24h de maneira isolada, 46,4% das crianças aderiram as
recomendações de AF total, 14,1%, de AFMV, 39,3% aderiram as recomendações de TS e 8,3% de TT. Quanto à
associação entre TS e HMF, foi encontrada associação positiva crescente, à medida que o TS e os scores de HMF
aumentavam, sendo os valores mais altos encontrados nas associações entre TS e score motor total, TS e score de
locomoção e TS e score de controle de objetos, respectivamente, β=5,0 IC=7,0-3,1; β=5,0 IC=6,9-3,0; β=5,1 IC=7,1-
3,1. Ao acrescentar a AF total e AFMV como variáveis moderadoras, esta associação não foi intensificada.
CONCLUSÃO: as crianças não aderiram às recomendações de 24h do comportamento integrado. Foi observada
aderência à AF total e ao TS quando estes comportamentos foram observados isoladamente. Há associação positiva
forte entre TS e HMF. Então, à medida que as crianças atingem quantidade de horas de sono regular (10 a 13 horas)
apresentam melhores níveis de HMF de locomoção e controle de objetos.

Jessica Gomes Mota; Taís Feitosa da Silva; Re nnê Honório da Silva; Maria Luiza Felix Pessoa; Ív ina Andrea Aires So ares; Laudelino de Araújo Pe drosa Neto; Clarice Maria de Lucena Martins;
Área Atividade Física e Saúde

A EDUCAÇÃO FÍSIC A E INTERFACE COM CONDIÇÃO DE SAÚDE E PARÂMETROS DE AP TIDÃO FÍSIC

A EDUCAÇÃO FÍSICA E INTERFACE COM CONDIÇÃO DE SAÚDE E PARÂMETROS


DE APTIDÃO FÍSIC
Autores: Maria Luísa Melo Barbosa1; Luiz Victor Dué Araújo1; Luís Felipe Melo Barbosa1; Ewerton Dué Araújo1; Ciane
de Jesus Gomes Vieira1; Mércia Lamenha Medeiros1; Pedro Balikian Junior1

Instituições: 1Universidade Federal de Alagoas - UFAL. E-mail para correspondência: luisamelo1513@hotmail.com

Palavras-chave: Aptidão Física; Medicina do Adolescente; Análise do Desempenho

O Projeto de Esporte Brasil – PROESP-BR, constitui –se de uma bateria de testes e medidas, para avaliação do
desenvolvimento somatomotor e aptidão física relacionada à saúde e ao desempenho esportivo de crianças e
adolescentes. Cabe ao profissional de educação física acompanhar essas etapas de crescimento e orientar sobre a
importância da atividade física como fator protetor à saúde. OBJETIVO: Analisar os parâmetros de aptidão física
para saúde e aptidão física para o desenvolvimento esportivo, entre adolescentes. METODOLOGIA: Estudo de caso,
descritivo, dos parâmetros de aptidão física para saúde e aptidão física para o desenvolvimento esportivo, entre
adolescentes, irregularmente ativos, encaminhados pelo ambulatório de Hebiatria do Hospital Universitário/UFAL
segundo o protocolo do Projeto de Esporte Brasil - PROESP-BR, aplicado no Instituto de Educação Física da UFAL.
RESULTADOS: Foram analisados 10 adolescentes, 7 moças e 3 rapazes, com idade média de 13,4 anos. No teste de
sentar e alcançar 70% dos adolescentes apresentaram resultados dentro da zona saudável, deve-se estar atento aos
demais, que obtiveram resultados compatíveis com a zona de risco a saúde. Quanto à resistência abdominal 50% se
encontravam na zona saudável, 80% se encontravam com a aptidão cardiorrespiratória na zona de risco a saúde. A
análise de IMC mostra que 50% apresentavam baixo peso, 20% eram eutróficos e 30% tinham sobrepeso, apesar
desses resultados de acordo com o índice cintura estatura 90% da amostra estão dentro da zona saudável. Nos
resultados de aptidão física para o desenvolvimento esportivo, os adolescentes tiveram o melhor resultado na corrida
de 20m, 80% com resultados muito bom/ bom, 10% razoável e 10% fraco, seguido pelo teste de agilidade 70% muito
bom/ bom, 10% razoável e 20% fraco. Teste de força explosiva de membros inferiores 70% apresentaram índices
muito bom/ bom, 20% razoável e 10% fraco. A performance mais baixa foi encontrada no teste de força explosiva de
membros superiores 40% muito bom ou bom e 60% dos adolescentes demonstraram um desempenho fraco.
CONCLUSÃO: Não foram encontradas alterações alarmantes dentre os dados coletados, a amostra apresenta uma
boa aptidão física para o desenvolvimento esportivo e os treinamentos físicos devem ser incentivados. Os indivíduos
devem permanecer em acompanhamento ambulatorial. Sugere-se estudos posteriores com um maior número amostral.

Maria Luísa Melo Barbosa; Luiz V ictor Dué Araújo; Luís Felipe Melo Barbosa; Ewerton Dué Ara újo; Cia ne de Jes us Gomes V ieira; Mércia La menha Medeiros; Pe dro Balikia n Junior;
Área Atividade Física e Saúde

INTERFACE DA HEBIATRI A COM A EDUCAÇÃO FÍSICA: CONDIÇÃO DE SAÚDE E PARÂMET RO LIPÍDICO DOS ADOLESCENTES

INTERFACE DA HEBIATRIA COM A EDUCAÇÃO FÍSICA: CONDIÇÃO DE SAÚDE E


PARÂMETRO LIPÍDICO DOS ADOLESCENTES
Autores: Luiz Victor Dué Araújo1; Mércia Lamenha Medeiros1; Maria Luísa Melo Barbosa1; Luís Felipe Melo Barbosa1;
Ewerton Dué Araújo1; Ciane de Jesus Gomes Vieira1

Instituições: 1Universidade Federal de Alagoas - UFAL. E-mail para correspondência: luizvictordue@hotmail.com

Palavras-chave: Medicina do adolescente; Obesidade; Equipe Multiprofissional

As doenças crônicas, incluindo a obesidade tem origem multifatorial, os profissionais de saúde podem atuar
estimulando os fatores protetores e identificando os fatores de risco, relacionados ao sobrepeso/obesidade.
OBJETIVO: Promover a saúde do adolescente, por meio de ações interdisciplinares. Analisar o perfil lipídico e a
condição de saúde dos adolescentes assistidos. METODOLOGIA: Estudo transversal, descritivo, através da análise
do banco de dados do ambulatório de Hebiatria, no HU/UFAL, referência no Estado, em 2019, variáveis foram: idade,
gênero, altura, índice de massa corporal (IMC), lipidograma e glicemia. Os dados foram inseridos em um sistema de
dupla entrada, em planilha de Microsoft Office Excel®. RESULTADOS: Foram analisados 53 prontuários, 62%
adolescentes eram do gênero feminino (F), foram encontrados valores médios de glicemia de 85,39 mg/dl para o
masculino e de 88,18 mg/dl para feminino 83,72 mg/dl. Quanto ao colesterol total médio de 158,79 mg/dl e 16% com
colesterol maior 190 mg/dl. Todas as meninas tiveram altura adequada para idade e 5,6% dos meninos tinham baixa
estatura para idade. O IMC foi encontrado 7,5% com obesidade, 18,8% sobrepeso e 7,5% magreza. CONCLUSÃO:
Foram encontradas alterações nos perfis lipídicos e no estado nutricional, semelhante aos padrões alarmantes da
literatura. O trabalho interdisciplinar, nesse caso da Medicina com a Educação Física, pode gerar mudanças de
hábitos, nos indivíduos que podem permanecer em acompanhamento ambulatorial. Estudos de seguimento
longitudinal podem identificar esses frutos.

Luiz V ictor Dué Araújo; Mércia La menha Medeiro s; Maria Luís a Melo Barbosa; Luís Felipe Melo Barbo sa; Ewerton D ué Araújo; Ciane de Jesus Go mes Vieira;
Área Atividade Física e Saúde

RELAÇ ÃO DA SUP LEMENTAÇÃO COM CAJUÍ NA E PERFIL DE ESTADO DE HUMOR EM ATLET AS DE FUTS AL

RELAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO COM CAJUÍNA E PERFIL DE ESTADO DE


HUMOR EM ATLETAS DE FUTSAL
Autores: Antonio Henrique Abreu Gonçalves Oliveira1; Luiz José Frota Solon Júnior1; José Klinger Silva Oliveira2; Luiz
Vieira Silva Neto1

Instituições: 1Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral; 2Universidade Estadual Vale do Acaraú - Sobral/CE. E-
mail para correspondência: hennrique_oliveira@hotmail.com

Palavras-chave: Suplementação Alimentar; Humor; Exercício

INTRODUÇÃO: Sabe-se que a cajuína como suplementação pode aumentar o desempenho de resistência e força
muscular em atletas no entanto ainda não há estudos que mostrem sua relação com o perfil de estado de humor em
jogadores de futsal. OBJETIVO: Analisar se existe relação da suplementação da cajuína com perfil de estado de
humor em jogadores de futsal submetidos a teste de potência aeróbia. MÉTODOS: Amostra foi composta por 04
atletas amadores de futsal, do sexo masculino, com idade entre 18 e 29 anos, que estivessem praticando a modalidade
por pelo menos seis meses. Para alcançar os objetivos, o teste incremental de corrida intermitente - protocolo de
campo T-CAR (Carminatti‟s Test) foi aplicado. Este teste consiste na avaliação em conjunto da potência aeróbia e da
capacidade aeróbia de indivíduos treinados. Na avaliação do perfil de estado de humor, foi utilizado o teste de Brums,
que avalia o estado de humor dos indivíduos. Esse teste contém 24 itens, que são divididos em seis subitens: fadiga,
depressão, raiva, vigor, confusão mental e tensão. No tocante a análise estatística, foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk
para testar a distribuição dos dados. Os resultados foram descritos como Média e Desvio Padrão. RESULTADOS:
Após aplicação do teste a análise dos dados, não foi identificado diferença significativa nas variáveis tensão, confusão,
depressão e raiva. No entanto, observou-se uma variação significativa no grupo experimental (cajuína) no que se
refere fadiga (p<0,009; desvio padrão: 3,4/média:4,5) e vigor (p<0,004; desvio padrão: 1,2/média:5,5), quando
comparados ao grupo placebo: fadiga (desvio padrão: 1,8/ média: 4) e vigor (desvio padrão: 4,6/ média: 7,5).
CONCLUSÃO: Os achados do presente estudo apontam que a suplementação com a cajuína atenuou o fator vigor e
aumentou o fator fadiga pós teste de potência e capacidade aeróbia máxima, indicando perda de disposição e energia
física devido ao cansaço físico.

Antonio He nrique Abreu Go nçalves Oliveira; Luiz José Frota Solo n J únior; José Klinger Silv a Oliveira; Luiz Vieira Silva Neto;
Área Atividade Física e Saúde

DESEMPENHO MOTOR E DESEMPENHO ACADÊMICO DE ESCOLARES DE 6 A 14 ANOS DA CIDADE DE MACEIÓ, AL

DESEMPENHO MOTOR E DESEMPENHO ACADÊMICO DE ESCOLARES DE 6 A 14


ANOS DA CIDADE DE MACEIÓ, AL
Autores: Israel Christian Alves dos Santos1; Argenaz de Oliveira Moreira2; Gerfeson Mendonça1; Chrystiane
Vasconcelos Andrade Toscano1

Instituições: 1Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Instituto de Educação Física e Esporte (IEFE); 2Escola
Municipal Tradutor João Sampaio, Maceió/AL, Brasil. E-mail para correspondência: israelchristian33@gmail.com

Palavras-chave: Desempenho Motor; Desempenho Acadêmico; Escolares

Apoio: Programa Residência Pedagogica (RP), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

INTRODUÇÃO: A infância e a adolescência representam as fases mais significativas nos processos de


desenvolvimento no contexto global do ser humano, dado que, nestas fases acontecem um amplo desenvolvimento de
movimentos motores e é o ponto de partida de toda a expansão do desenvolvimento cognitivo, influenciado, em parte,
pelo desenvolvimento maturacional e pelo contexto ambiental. OBJETIVOS: a) avaliar o desenvolvimento motor
(DM) a partir da aplicação da bateria de testes de coordenação corporal para crianças de Körperkoordinations-test für
Kinder (KTK); b) verificar o desempenho acadêmico (DA), a partir da média final anual obtida através de boletim
acadêmico, das disciplinas de língua portuguesa e matemática e c) identificar possíveis associações ou não entre o DM
e DA. MÉTODOS: Foram feitas visitas a 3 escolas públicas municipais da cidade de Maceió, Alagoas, participantes
do Programa Residência Pedagógica (RP) executado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Foi selecionada a
escola campo com maior número de matrículas de escolares com idade entre 6 a 14 anos e com melhores resultados no
índice de desenvolvimento da educação básica em 2018 (IDEB). O processo de recolha de dados foi constituído em
três fases: a) caracterização do grupo de escolares selecionados para estudo; b) aplicação do teste de desempenho
motor KTK e verificação a partir dos boletins acadêmicos da média do DA e c) análise dos resultados. Participaram
101 escolares (n=44 masculino e 57 feminino), sendo 25 (24,7%) com idades entre 6-8 anos; 14 (13,8%) entre 9-12
anos e 62 (61,3%) com idade >13. Foram selecionados escolares dos segundos, quintos e nonos anos por serem esses
submetidos a provas nacionais de avaliação do DA. A análise dos dados foi feita a partir da verificação da existência
de associação significativa entre as variáveis DM em relação DA. Foi utilizado o tratamento estatístico por meio de
software Stata 13.0, estatística descritiva com distribuição de frequência absoluta (n) e relativa (%), intervalo de
confiança de 95% (IC95%), média, desvio padrão (DP), mínimo e máximo. Para comparar a média de escore do DM
de acordo com os DA (notas de português, matemática e junção português/ matemática), foi utilizada a análise de
variância (One-Way ANOVA), com a análise post-hoc utilizando o teste de Bonferroni (p<0.05) para identificar as
diferenças entre grupos. RESULTADOS: A partir da aplicação do KTK, os resultados demonstraram que da amostra
total de 101 escolares, 95 estão com alguma carência de coordenação, sendo: 55,4% (n=56) com perturbação
coordenativa e 38,6% (n=39) com insuficiência coordenativa. Apenas 5,9% (n=6) tiveram coordenação normal. Para o
DA em português a média foi de 8,4 ± 1,4 e 8,4 ± 1,5 para matemática. Em relação às comparações entre séries, o
nono ano apresentou uma perturbação significativa de coordenação e o pior nível de coordenação normal em relação
aos outros anos avaliados. Analisando o DA e associando ao DM nota-se que quanto maior a média acadêmica maior
a média de coordenação motora, havendo neste caso associação. Mesmo nas médias intermediárias já há uma
diferença significativa para o desempenho coordenativo. Quanto maior a nota maior a associação. CONCLUSÃO: A
partir dos resultados pode-se concluir que há uma associação entre o DA, português e matemática, com DM. Escolares
com notas intermediárias e escolares com as maiores notas possuem os melhores resultados no DM. Há uma
associação entre DA médio e alto com DM.

Israel Christian A lves dos Santo s; Argena z de Oliveira Moreira; Gerfeson Mendo nça; Chrystiane Vasco ncelos A ndra de To scano;
Área Atividade Física e Saúde

ASSOCIAÇÃO DA P RÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO OU ESPORTE COM A OCORRÊ NCIA DE TRANS TORNOS MENT AIS EM BRASI LEIROS: DADOS DA PESQ UIS A NACIO NAL DE SAÚDE-2013

ASSOCIAÇÃO DA PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO OU ESPORTE COM A


OCORRÊNCIA DE TRANSTORNOS MENTAIS EM BRASILEIROS: DADOS DA
PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE-2013
Autores: Renata Rafaela de Souza Lima1; Juanini Aureliano de Medeiros1; Carla Menêses Hardman1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco. Grupo de Pesquisa em Atividade Física, Saúde e Qualidade de
Vida (GPASQ). E-mail para correspondência: renataraffaela@hotmail.com

Palavras-chave: Exercício Físico; Depressão; Esquizofrenia

INTRODUÇÃO: Evidências revelam a associação entre a prática de exercício físico e os sintomas de depressão e
ansiedade em adultos e idosos. Entretanto, poucos estudos analisaram a associação da prática de exercício físico com a
esquizofrenia, o transtorno bipolar e o transtorno obsessivo compulsivo na população brasileira. OBJETIVO:
Analisar se a prática de exercício físico ou esporte está associada à ocorrência de transtornos mentais em brasileiros.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal realizado com dados secundários em nível nacional por meio da
Pesquisa Nacional de Saúde do ano de 2013. A população alvo foi constituída por adultos com idade ≥18 anos,
residentes em domicílios fixos e particulares que compõe a área de abrangência da Pesquisa Nacional de Saúde.
Foram obtidas informações sobre o sexo e a idade do indivíduo (Módulo C); a prática de exercício físico ou esportes
(Modulo P); o diagnóstico autorreferido de depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar e transtorno obsessivo
compulsivo - TOC (Modulo Q) do Questionário dos moradores do domicílio da Pesquisa Nacional de Saúde do ano de
2013. Para análise dos dados foi empregada à distribuição de frequência e a regressão logística binária.
RESULTADOS: A amostra foi constituída por 60.202 brasileiros adultos e idosos (43,3±16,7 anos), sendo que 29,7%
relataram praticar exercícios físicos ou esportes. O autorrelato para o diagnóstico de depressão foi relatado por 7,03%
dos entrevistados, sendo mais frequente em mulheres, e menos de 1% relataram que receberam diagnóstico para
outros tipos de transtornos mentais. Os resultados encontrados indicaram que não houve associação significativa entre
a prática de exercício físico ou esporte com a depressão (OR: 0,98; IC95%: 0,91-1,05), transtorno bipolar (OR: 1.16;
IC95%: 0,80-1,67), transtorno obsessivo compulsivo (OR: 1,05; IC95%: 0,66-1,65) e outras doenças mentais (OR:
1,23; IC95%: 0,83-1,80), mas a prática de exercício físico ou esporte se mostrou um fator de proteção para a presença
da esquizofrenia (OR: 0,54; IC95%: 0,34-0,85). CONCLUSÃO: Verificou-se que a prática de exercício físico ou
esporte foi significativamente associada à presença da esquizofrenia em brasileiros que participaram da Pesquisa
Nacional de Saúde do ano de 2013.

Renata Rafaela de So uza Lima; Juanini Aurelia no de Medeiros; Carla Me nêses Hardman;
Área Atividade Física e Saúde

ASSOCIAÇÃO ISOLADA E COMBINADA ENTRE DINAPENI A E APTIDÃO CARDIO RRESPI RATÓ RIA RED UZIDA COM SÍNDROME METABÓLICA EM IDOSOS: EST UDO TRANSVERSAL

ASSOCIAÇÃO ISOLADA E COMBINADA ENTRE DINAPENIA E APTIDÃO


CARDIORRESPIRATÓRIA REDUZIDA COM SÍNDROME METABÓLICA EM IDOSOS:
ESTUDO TRANSVERSAL
Autores: Marcyo Câmara da Silva1; Rodrigo Alberto Vieira Browne2; Gabriel Costa Souto3; Ludmila Cabral3; Geovani
Macêdo1; Luiz Fernando Farias-junior4; Filipe Fernandes Oliveira-dantas1; Eduardo Caldas Costa1,2,3

Instituições: 1Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal,
RN, Brasil;; 2Departamento de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil;;
3
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil;;
4
Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil;. E-
mail para correspondência: marcyoef@gmail.com

Palavras-chave: Envelhecimento;; Doença Cardiovascular;; Aptidão Física;

Apoio: CNPq e CAPES.

Introdução: Força muscular reduzida (dinapenia) e aptidão cardiorrespiratória reduzida (ACR), de forma isolada, são
associadas com maior risco para síndrome metabólica (SM) na população idosa. Entretanto, é possível que idosos
apresentem dinapenia e ACR combinada, o que denominamos de cardiodinapenia. Possivelmente, a cardiodinapenia
pode estar mais fortemente associada com SM quando comparada com dinapenia e ACR isoladas. Objetivo: O
objetivo deste estudo foi investigar a associação entre dinapenia, ACR e cardiodinapenia com SM em idosos. Método:
Este estudo transversal incluiu 184 idosos (65,6 ± 4,3 anos; 130 mulheres), sem histórico de doença cardiovascular,
residentes em Natal-RN. A força muscular foi avaliada pelo teste de sentar e levantar durante 30 segundos. A aptidão
cardiorrespiratória foi avaliada pelo teste de caminhada de seis minutos. Dinapenia e ACR foram consideradas pelo
desempenho correspondente a um valor abaixo do percentil 25 no teste de sentar e levantar durante 30 segundos e no
teste de caminhada de seis minutos, respectivamente. Cardiodinapenia foi definida como a combinação de dinapenia e
ACR. SM foi definida pela presença de pelo menos três dos seguintes critérios do NCEP-ATP III: i) circunferência da
cintura > 102 cm para homens e > 88 cm para mulheres; ii) triglicerídeos ≥ 150 mg/dL; iii) HDL-colesterol < 40
mg/dL para homens e < 50 mg/dL para mulheres; iv) pressão arterial sistólica ≥ 130 mmHg ou pressão arterial
diastólica ≥ 85 mmHg; v) glicose de jejum ≥ 110 mg/dL. A regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada
para determinar a razão de prevalência (RP) para SM de idosos com dinapenia, ACR e cardiodinapenia. As análises
foram ajustadas por sexo e índice de massa corporal. Resultados: A prevalência de dinapenia foi 17,9% (n = 33),
ACR foi 22,8% (n = 42) e cardiodinapenia foi 10,9% (n = 20). A prevalência de SM foi 56,5% (n = 104). A dinapenia
se associou com SM (RP 1,30, IC 95% 1,01-1,66; p = 0,038), no entanto, tal associação não foi observada nos idosos
com ACR (RP 1,22, IC 95% 0,95-1,59; p = 0,113). A associação mais forte com SM foi observada naqueles idosos
com cardiodinapenia (RP 1,43, IC 95% 1,08-1,88; p = 0,012). Conclusão: Os resultados sugerem que a
cardiodinapenia se associa mais fortemente com SM do que dinapenia e ACR isoladas na população idosa. Portanto,
idosos cardiodinapênicos podem apresentar maior risco para doenças cardiovasculares e metabólicas.

Marcyo Câmara da Silv a; Rodrig o Alberto Vieira Browne; Gabriel Costa Souto; Ludmila Ca bral; Geovani Macêdo; Luiz Ferna ndo Far ias-J unior; Filipe Ferna ndes Oliveira-Dantas; Eduar do Caldas Costa;
Área Atividade Física e Saúde

BAIXA Q UALIDADE DE SONO ESTÁ ASSOCIADA À DIS FUNÇÃO AUTO NÔMICA INDEPE NDENTEME NTE DO NÍVEL DE ATI VIDADE FÍSICA E OBESIDADE EM ADOLESC E NTES

BAIXA QUALIDADE DE SONO ESTÁ ASSOCIADA À DISFUNÇÃO AUTONÔMICA


INDEPENDENTEMENTE DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E OBESIDADE EM
ADOLESCENTES
Autores: Stephanny Manuelly do Nascimento Barros1; Ozeas de Lima Lins-filho; Aluísio Andrade Lima; Raphael
Mendes Ritti Dias; Breno Quintella Farah

Instituições: 1Universidade Federal Rural de Pernambuco; 2Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da


UPE; 3Universidade Federal de Sergipe; 4Universidade Nove de Julho; 5Programa de Pós-Graduação em Educação
Física da UFPE. E-mail para correspondência: stephannybarros2@gmail.com

Palavras-chave: qualidade do sono; modulação autonômica cardíaca; adolescente

Apoio: CNPq e CAPES

INTRODUÇÃO: Os distúrbios do sono têm se tornado cada vez mais frequente em crianças e adolescentes. Estudos
anteriores têm demonstrado que baixa qualidade do sono é associada a disfunção autonômica cardíaca (e.g. redução do
sistema nervoso parassimpático e aumento do sistema nervoso simpático em repouso) em adolescentes. Todavia, até o
presente momento, os estudos não levaram em consideração o nível de atividade física e a obesidade, que são fatores
de confusão clássicos, tornando uma importante lacuna a ser preenchida. OBJETIVO: Analisar a associação entre
qualidade do sono e função autonômica, independentemente do nível de atividade física e obesidade de adolescentes.
MÉTODOS: Participaram 1150 adolescentes do sexo masculino (16,6± 1,2 anos). Para a análise da modulação
autonômica foi registrado a VFC com um monitor de frequência cardíaca, sendo analisados os parâmetros do domínio
da frequência (low frequency - LF, high frequency - HF e LF/HF). A qualidade do sono foi obtida por questionário,
levando em consideração a qualidade do sono percebida e a quantidade de horas dormidas. A obesidade abdominal foi
definida através da circunferência da cintura acima do percentil 80 para a faixa etária, enquanto que para o nível de
atividade física, os adolescentes foram categorizados em ativos (≥ 300 minutos de atividade física por semana) e
insuficiente ativo (<300 minutos de atividade física por semana). RESULTADOS: Os achados revelaram
adolescentes com baixa qualidade do sono apresentando maior chance de ter menor HF, independentemente do nível
de atividade física e obesidade dos adolescentes (OR:1.80; IC95%: 1.02; 3.17). Não houve associação significante
para LF e LF/HF (p>0,05). A quantidade de horas dormidas não foi associada a função autonômica (p>0,05).
CONCLUSÃO: Concluiu-se que independentemente do nível da atividade física e obesidade abdominal, a qualidade
do sono está associada à redução da atividade nervosa parassimpática em meninos adolescentes.

Stephanny Ma nuelly do Nascime nto Barros; Ozeas de Lima Lins-Filho; Aluís io Andra de Lima; Ra phael Mendes Ritti Dias; Breno Q uintella Fara h;
Área Atividade Física e Saúde

ASSOCIAÇÃO ENTRE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍ SICA COM A VARIABI LIDADE DA FREQUÊNCI A CARDÍAC A EM ADOLESCENTES DO SEXO MASCULINO: ES TUD O T RANSVERSAL

ASSOCIAÇÃO ENTRE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA COM A VARIABILIDADE DA


FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ADOLESCENTES DO SEXO MASCULINO: ESTUDO
TRANSVERSAL
Autores: Jéssika Karla Tavares do Nascimento Faustino da Silva1; Juliane Carolina da Silva Santos1; Raphael Mendes
Ritti-dias2; Breno Quintella Farah1,3

Instituições: 1Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife/PE, Brasil; 2Universidade Nove de Julho, São
Paulo/SP, Brasil. Hospital Albert Einstein, São Paulo/SP, Brasil; 3Programa de Pós-Graduação em Educação Física da
UFPE, Recife/PE, Brasil.. E-mail para correspondência: jessikatavares.silva@gmail.com

Palavras-chave: Sistema nervoso autônomo; Adolescentes; Educação física escolar

Apoio: CNPQ, CAPES

INTRODUÇÃO: A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é uma medida não invasiva e eficaz utilizada para
identificar risco cardiovascular em diferentes populações. Estudos têm apresentado uma relação positiva entre a VFC
e atividade física entre os adolescentes, porém são desconhecidos os estudos que analisaram a associação entre a VFC
e a participação nas aulas de educação física. Essa investigação pode fortalecer a ideia que a educação física escolar
contribua para melhorar a saúde dos adolescentes, sobretudo do sexo masculino que estão mais expostos ao risco
cardiovascular OBJETIVO: O estudo teve como objetivo investigar a associação entre a participação nas aulas de
educação física com os parâmetros da VFC em adolescentes do sexo masculino. MÉTODOS: Participaram do estudo
1152 adolescentes do sexo masculino (16,6 ± 1,2 anos). Foram avaliados a participação nas aulas de educação física
(teórica e prática), sendo divididos em: 0 aulas, 1 aula e ≥2 aulas; os parâmetros da VFC no domínio de tempo
(SDNN, RMSSD, pNN50) e de frequência (BF, AF). Realizou-se uma comparação de médias com a ANOVA para
analisar os parâmetros da VFC e as aulas de educação física. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente
significante em relação a quantidade de aulas de educação física por semana com os parâmetros da VFC no domínio
de tempo: SDNN (0 aulas= 62,5 ± 23,7; 1 aula= 62,1 ± 23,9; ≥2 aulas= 61,2 ± 23,1 [p= 0,77]); RMSSD (0 aulas= 54,7
± 28,9; 1 aula= 53,8 ± 28,4; ≥2 aulas= 55,3 ± 30,1 [p= 0,72]); PNN50 (0 aulas= 29,3 ± 20,0; 1 aula= 29,1 ± 20,1; ≥2
aulas= 29,1 ± 20,1 [p= 0,83]); e no domínio da frequência: BF (0 aulas= 53,2 ± 16,0; 1 aula= 53,3 ± 15,4; ≥2 aulas=
52,3 ± 15,4 [p= 0,61]); AF (0 aulas= 46,8 ± 16,0; 1 aula= 46,8 ± 15,4; ≥2 aulas= 47,7 ± 15,4 [p= 0,61]); e BF/AF (0
aulas= 1,46 ± 1,1; 1 aula= 1,46 ± 1,1; ≥2 aulas= 1,40 ± 1,0 [p= 0,60]). CONCLUSÃO: Concluiu-se que as aulas de
educação física não estão associadas a VFC em adolescentes do sexo masculino, denotando pouco impacto na
integridade do Sistema Nervoso Autônomo, consequentemente, na saúde cardiovascular dos adolescentes.

Jéssika Karla Tav ares do Na scimento Fa ustino da Silva; Julia ne Carolina da Silva Sa ntos; Ra phael Mendes Ritti-Dias; Breno Q uintella F arah;
Área Atividade Física e Saúde

COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO ESTÁ ASSOCIADO À DIS FUNÇÃO AUTO NÔMICA CARDÍAC A EM ADOLESCENTES : E ST UDO TRANS VERS AL

COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO ESTÁ ASSOCIADO À DISFUNÇÃO


AUTONÔMICA CARDÍACA EM ADOLESCENTES: ESTUDO TRANSVERSAL
Autores: Juliane Carolina da Silva Santos1; Jéssika Karla Tavares do Nascimento Faustino da Silva1; Aluísio Andrade-
lima2; Raphael Mendes Ritti-dias3; Breno Quintella Farah1,4

Instituições: 1Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife/PE, Brasil; 2Universidade Federal de Sergipe,
Aracaju-SE, Brasil; 3Universidade Nove de Julho, São Paulo/SP, Brasil; 4Programa de Pós-Graduação em Educação
Física da UFPE, Recife/PE, Brasil.. E-mail para correspondência: julii_carol@hotmail.com

Palavras-chave: Comportamento sedentário; Adolescentes; Sistema Nervoso Autônomo

Apoio: CNPq e CAPES.

INTRODUÇÃO: O comportamento sedentário tem como característica atividades realizadas na posição sentada e
com baixo gasto energético, tal comportamento tem associação com à disfunção autonômica cardíaca em diferentes
subgrupos populacionais. Contudo, não se tem bem estabelecido se está associação ocorre em adolescentes, o que
torna relevante lacuna a ser preenchida para prever o risco cardiovascular nessa faixa etária. OBJETIVO: Analisar a
associação entre o tempo gasto em atividades recreativas sedentárias e a função autonômica cardíaca em adolescentes.
MÉTODOS: Este foi um estudo transversal que incluiu 1149 meninos adolescentes com idade média de 16,6 (± 1,2)
anos. Comportamento sedentário foi avaliado por questionário e os adolescentes relataram o tempo gasto sentado em
diferentes atividades, sendo os adolescentes classificados como alto tempo sentando (> 2 h / d) ou baixo tempo
sentado (≤ 2 h / d). A modulação autonômica cardíaca foi avaliada pela variabilidade da frequência cardíaca, sendo
avaliado variáveis do domínio do tempo (SDNN, RMSSD e PNN50) e da frequência (LF, HF e LF/HF).
RESULTADOS: O maior tempo gasto em comportamento sedentário mostrou-se significativamente associado ao
baixo RMSSD (OR = 1,42; IC95% = 1,11; 1,81) e PNN50 (OR = 1,47; IC95% = 1,15; 1,88). Essas associações foram
mantidas mesmo após ajustes para horário do dia, obesidade abdominal, pressão alta e níveis de atividade física. O
tempo gasto em atividades recreativas sedentárias não foi associada a SDNN baixo, baixa HF, alta LF e alta LF/HF
(p>0,05 para todos). CONCLUSÃO: Adolescentes que ficam mais de 2 horas sentado em seu tempo livre apresentam
maior disfunção autonômica comparado aos que ficam menor tempo.

Juliane Carolina da Silva Sa ntos; Jéssika Karla Tavares do Nascimento Faustino da Silva; Aluísio A ndra de-Lima; Ra phael Mendes Ritti-Dias; Breno Q uintella Farah;
Área Atividade Física e Saúde

CONTROLE I NIBITÓ RIO PREDIZ OS NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍ SICA ESPONT ÂNEA EM ADULTOS FISICAME NTE INATIVOS

CONTROLE INIBITÓRIO PREDIZ OS NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA ESPONTÂNEA


EM ADULTOS FISICAMENTE INATIVOS
Autores: Rafael Vitor O. de Andrade1; Andressa de Oliveira Araújo1; Gledson Tavares de Amorim Oliveira1; Maristela
Linhares dos Santos1; Hassan Mohamed Elsangedy1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail para correspondência:


rafaelvitorandrade67@gmail.com

Palavras-chave: Atividade física; Comportamento; Cognição

Apoio: CAPES.

INTRODUÇÃO: O controle inibitório refere-se à capacidade de controlar comportamentos, atenção, pensamentos


e/ou emoções. Uma baixa performance em tarefas de controle inibitório pode estar associada a velhos hábitos de
pensamento ou ação e a comportamentos não saudáveis como, alimentação inadequada e inatividade física.
Considerando a atividade física, parece importante compreender se um maior controle inibitório pode facilitar o
engajamento em atividades físicas, e consequentemente melhorar a saúde da população. OBJETIVO: Verificar a
influência do controle inibitório sobre os níveis de atividade física espontânea em adultos inativos. MÉTODOS:
Estudo transversal com adultos fisicamente inativos (65,6% mulheres; idade: 34,5 ± 11,5 anos) realizaram um teste de
controle inibitório, versão computadorizada em português do Stroop Color-Words Test (SCWT – Testinpacs), e
incluiu o tempo de reação e acurácia nas condições congruente e incongruente. O controle inibitório foi determinado
pelo tempo de reação na condição incongruente. O nível de atividade física foi avaliado por acelerômeto (Actigraph,
modelo GT3X) durante 7 dias consecutivos. Uma regressão linear foi realizada para verificar a influência do controle
inibitório (variável preditora) sobre o nível de atividade física moderada-vigorosa (variável dependente). Os valores da
regressão estão expressos em coeficientes betas não-padronizados (β) e intervalo de confiança de 95% (IC 95%). Foi
adotado um valor de significância de p < 0,05. RESULTADOS:O controle inibitório foi negativamente associado
com o nível de atividade física moderada-vigorosa (F(1, 121) = 9,123, p= 0,003), representando 6,3% da variação da
atividade física (R² ajustado = 0,063; β= -0,001; IC95%= -0,002; 0,000; p= 0,003). CONCLUSÃO: Adultos com um
melhor controle inibitório apresentam maiores níveis de atividade física espontânea com intensidades moderada-
vigorosa. Desse modo, compreendendo melhor o funcionamento e a relação entre o controle inibitório e níveis de
atividade física espontânea, o mesmo será uma fundamental ferramenta para aumentar os níveis de atividade física da
população, por conseguinte, trazer benefícios para a saúde dos mesmos.

Rafael Vitor O. de Andrade; Andressa de Oliveira Araújo; Gleds on Tavares de A morim Oliveira; Maristela Linhares dos Sa ntos; Ha ssa n Moha med Elsa ngedy;
Área Atividade Física e Saúde

Associação entre atividade física, comportamento sedent ário e competência motora em crianças: análise de mediaç ão

Associação entre atividade física, comportamento sedentário e competência


motora em crianças: análise de mediação
Autores: Túlio Guilherme Martins Guimarães1; Javiera Alarcón Aguilar1; Daniel da Rocha Queiroz1; Antônio Henrique
Germano Soares1; Carla Menêses Hardman2; Rafael de Miranda Tassitano3; Marcos André Moura dos Santos1; Mauro
Virgílio Gomes de Barros1

Instituições: 1Escola Superior de Educação Física - Universidade de Pernambuco; 2Universidade Federal de


Pernambuco; 3Universidade Federal Rural de Pernambuco. E-mail para correspondência: tumartins@outlook.com

Palavras-chave: Atividade Física; Competência Motora; Crianças

INTRODUÇÃO: O desenvolvimento motor tem seu período crítico durante a infância e a atividade física é a
ferramenta ideal para auxiliar no desenvolvimento saudável. Assim, a compreensão dos fatores que afetam na relação
entre a atividade física e a competência motora é de extrema valia para à saúde da criança. OBJETIVO: Analisar a
associação entre atividade física, comportamento sedentário e competência motora em crianças, investigando o papel
mediador do comportamento sedentário na relação entre atividade física e competência motora. MÉTODOS: Estudo
transversal, com amostra composta por 310 crianças com idade entre 5 e 7 anos (Média = 6,28 ± 0,7) que foram
avaliadas no ano de 2012. A competência motora foi avaliada por meio do KTK Test. A avaliação objetiva da
atividade física e do comportamento sedentário foi realizada por monitoração com acelerômetros (Modelo GT3X+,
ActiGraph, Pensacola, USA) por sete dias consecutivos. Para inclusão na análise, a criança deveria ter pelo menos três
dias de monitoramento válido, um dia do final de semana. Para considerar um dia de monitoramento válido, a criança
deveria ter pelo menos oito horas de uso do equipamento. Quando foram encontrados períodos de 60 minutos de zeros
consecutivos no arquivo de dados, considerou-se que os acelerômetros não estavam sendo utilizados pelas crianças e
os dados desses períodos foram excluídos das análises. Para as análises, foi considerado o comportamento sedentário
(<100 counts/min) e a atividade moderada à vigorosa (≥2296 counts/min). As correlações parciais foram calculadas
entre as variáveis ??independentes, mediadoras e dependentes. A análise da mediação foi testada usando uma série de
três modelos de regressão. O método de bootstrapping de Preacher e Hayes, foi utilizado para determinar se o
comportamento sedentário medeia a relação entre a atividade física e a competência motora. Para todas as análises
estatísticas, a significância foi aceita em p <0,05. RESULTADOS: A atividade física está associada ao
comportamento sedentário [β=-1,359; (p<0,01)]. O comportamento sedentário está associado a competência motora
[β=0,077; (p<0,01)]. A atividade física não está associada a competência motora na ausência do comportamento
sedentário [Efeito total: β=-0,025;(-0,18 a 0,13) p=0,75]. A magnitude tá associação entre atividade física e
competência motora não diminui com a adição do comportamento sedentário [Efeito direto: β=0,079; (-0,09 a 0,25)
p=0,37]. A relação entre atividade física e competência motora não é mediada pelo comportamento sedentário [Efeito
indireto: β=-0,10; z= -2,28 (-0,19 a 0,02) p=0,02]. CONCLUSÃO: Para essa amostra de crianças, o comportamento
sedentário não mediou a relação entre atividade física e competência motora.

Túlio Guilher me Martins Guimarães; Javiera Alarcón Ag uilar; Da niel da Roc ha Q ueiroz; Ant ô nio Henrique Germa no Soares; Carla Menêses Hardma n; Rafael de Miranda Tassita no; Marcos A ndré Moura dos Sa ntos; Ma uro Virgíl io Go mes de Barros;
Área Atividade Física e Saúde

APTIDÃO FÍ SICA RELACIONAD A À S AÚDE DE ADOLESCENTES PROVE NIENTES DE ESCOLAS EM TEMPO INTEG RAL E REG ULAR DE UM M UNICÍPIO DO AGRESTE PERNAM BUC ANO

APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE DE ADOLESCENTES PROVENIENTES


DE ESCOLAS EM TEMPO INTEGRAL E REGULAR DE UM MUNICÍPIO DO AGRESTE
PERNAMBUCANO
Autores: João Paulo Cicero de Arandas1; João Arthur da Silva1; Josias Santos de Gouveia1; Airton Ramos Cosme
Filho1; Luis Henrique da Silva1; Thania Raquel Alves dos Passos1; Beatryz de Araújo Xavier1; Yara Lucy Fidelix2

Instituições: 1Centro Universitário Favip Wyden, Caruaru/PE, Brasil; 2Universidade Federal do Vale do São Francisco -
UNIVASF, Petrolina/PE, Brasil. E-mail para correspondência: joaopauloarandas0@gmail.com

Palavras-chave: Transversal; Escolares; Aptidão cardiorrespiratória

INTRODUÇÃO: Apesar da reconhecida importância da atividade física para a saúde, socialização e o bem-estar,
grande parte dos escolares não consegue alcançar níveis satisfatórios de atividade física, desencadeando baixos níveis
de aptidão física nessa população, tanto em escolares da rede pública de ensino como na rede privada. OBJETIVO: O
estudo teve como objetivo avaliar e comparar a aptidão física relacionada a saúde de escolares de uma escola de tempo
Integral e outra regular do município de Cupira/PE. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, do qual participaram 52
escolares (29 meninas), com faixa etária entre 13 e 18 anos, matriculados em duas escolas do Ensino Médio da cidade
de Cupira-PE. Foram avaliadas as variáveis de massa corporal, estatura, circunferência de cintura, aptidão
cardiorrespiratória, flexibilidade e resistência muscular localizada (abdominal), conforme o manual de testes e
avaliação PROESP-BR - Projeto Esporte Brasil. Para análise de dados, utilizou-se a estatística descritiva e o teste t de
Student para grupos independentes, utilizando-se como nível de significância p < 0,05. RESULTADOS: Os alunos do
ensino regular eram mais jovens (regular = 15,95; integral = 16,83; p<0,01) e apresentaram menor valor de IMC
(regular = 19,75; integral = 21,38; p=0,03) e maior flexibilidade (regular = 28,61; integral = 23,25; p=0,03) se
comparados aos alunos do Ensino Integral. Já no teste da aptidão cardiorrespiratória os alunos do Integral tiveram
melhores resultados quando comparados aos do ensino regular (regular = 769,75; integral = 930,07; p=0,03). Não
houve diferença entre os grupos para as variáveis de razão cintura-estatura (regular = 0,41; integral = 0,42; p=0,38) e
resistência muscular localizada (regular = 22,07; integral = 23,92; p=0,47). CONCLUSÃO: Considerando os valores
médios obtidos, concluiu-se que os escolares avaliados apresentaram valores adequados para variáveis
antropométricas, e um baixo desempenho no teste de aptidão cardiorrespiratória e resistência muscular localizada. A
flexibilidade dos escolares do regular foi considerada adequada, entretanto, o resultado dos alunos do integral
apresenta zona de risco à saúde. Sugere-se que programas de promoção da saúde, com práticas de atividade física,
sejam incorporados nas escolas e no município avaliado.

João Pa ulo C icero de Arandas; João Arthur da Silv a; Josia s Santos de Gouveia; Airton Ra mo s Cos me Filho; Luis Henrique da Silva; Thania Ra quel A lves dos Pa ssos; Beatryz de Araújo Xav ier; Yara Lucy Fidelix;
Área Atividade Física e Saúde

TEMPO SEDENTÁRIO E RIGIDEZ ARTERI AL EM IDOSOS: UM EST UDO TRA NS VERS AL

TEMPO SEDENTÁRIO E RIGIDEZ ARTERIAL EM IDOSOS: UM ESTUDO


TRANSVERSAL
Autores: Geovani Araújo Dantas Macêdo1; Rodrigo Alberto Vieira Browne1; Marcyo Câmara1; Gabriel Costa Souto1;
Ronildo Paulo1; Ludmila Lucena Pereira Cabral1; Luiz Fernando Faria-junior1; Eduardo Caldas Costa1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil. E-mail para correspondência:
g.macedoef@gmail.com

Palavras-chave: Comportamento sedentário; Rigidez vascular; Envelhecimento

Apoio: CNPq, CAPES, UFRN e HUOL.

INTRODUÇÃO: Rigidez arterial aumentada está associada com risco cardiovascular elevado e mortalidade. O tempo
sedentário (TS) está associado com desfechos negativos à saúde cardiovascular. No entanto, a relação entre TS e
rigidez arterial é pouco conhecida na população idosa. OBJETIVO: Verificar a associação entre TS e rigidez arterial
em idosos, independente do nível de atividade física moderada-vigorosa (AFMV). MÉTODOS: Trata-se de uma
análise preliminar do estudo transversal CORE (Cardiovascular, cOgnitive and exercise Research in Elderly). Um
total de 150 idosos sem doença cardiovascular conhecida (85,3% mulheres; 62,7% hipertensos; idade, 66,4 ± 5,3 anos;
gordura corporal, 42 ± 6 %) foram analisados. A rigidez arterial foi determinada pela velocidade de onda de pulso
(VOP) aórtico em repouso. O TS foi mensurado por acelerometria durante sete dias consecutivos. Os critérios de
inclusão para análise foram: i) pelo menos quatro dias de uso; ii) pelo menos um dia de uso no final de semana; iii)
pelo menos 600 minutos de uso por dia. TS foi definido como 0-99 counts/minuto. AFMV foi definida como ≥1908
counts/min. Regressão linear múltipla foi utilizada para verificar associação entre TS e VOP, com ajustes para
hipertensão e percentual de gordura corporal (Modelo 1). Ademais, foi utilizado o Modelo 1 mais a inclusão da
AFMV (Modelo 2). As covariáveis incluídas nos modelos ajustados foram associadas ao desfecho na análise bivariada
com p-valor <0,20. RESULTADOS: A média de TS, AFMV e VOP foram de 11,0 ± 1,5 h/dia, 22,4 ± 21,7
minutos/dia e 9,5 ± 1,1 m/s, respectivamente. Cada 1h/dia em TS foi associado com aumento de 0,17 m/s na VOP (IC
95% 0,58 – 0,29; p = 0,004), mesmo após ajustes para hipertensão e percentual de gordura corporal (ß = 0,16 m/s; IC
95% 0,04 – 0,27; p = 0,007). TS foi associado com aumento da VOP independente da AFMV (ß = 0,13 m/s; IC 95%
0,008 – 0,25; p = 0,036). CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que maior TS está associado com maior rigidez
arterial na população idosa, independente da AFMV.

Geovani Araújo Da ntas Macêdo; Rodrig o Alberto Vieira Browne; Marcyo Câmara; Gabriel Co sta Souto; Ro nildo P aulo; Ludmila Lucen a Pereira Cabral; Luiz Fernando Faria-Junior; Eduardo C aldas Costa;
Área Atividade Física e Saúde

RESPOST A EXAGE RADA DA P RESS ÃO ARTERIAL SISTÓ LICA AO EXERCÍCIO BREVE E MODERADO E RIGIDEZ ARTE RIAL EM IDOSOS HIPERTENSOS CO NTRO LADOS

RESPOSTA EXAGERADA DA PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA AO EXERCÍCIO


BREVE E MODERADO E RIGIDEZ ARTERIAL EM IDOSOS HIPERTENSOS
CONTROLADOS
Autores: Gabriel Costa Souto1; Rodrigo Alberto Vieira Browne1; Geovani de Araújo Dantas de Macêdo1; Daniel
Schwade Araújo1; Ludmila Lucena Pereira Cabral1; Marcyo Câmara da Silva1; Ronildo Paulo Pereira1; Eduardo Caldas
Costa1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil.. E-mail para correspondência:
gabrielcostasouto@hotmail.com

Palavras-chave: Resposta exagerada da pressão sistólica ao exercício; Rigidez Arterial; Idosos

Apoio: CNPq, CAPES e HUOL.

INTRODUÇÃO: A resposta exagerada da pressão arterial (PA) ao exercício máximo está associada à rigidez arterial
aumentada e maior risco de morbimortalidade cardiovascular. Recentes estudos sugerem que a resposta exagerada da
PA ao exercício breve e moderado está associada a uma maior rigidez arterial, tanto em normotensos quanto
hipertensos. Entretanto, a associação da resposta exagerada da PA ao exercício breve e moderado com rigidez arterial
em idosos hipertensos controlados é pouco conhecida. OBJETIVO: Verificar a associação entre a resposta exagerada
da PA ao exercício breve e moderado e rigidez arterial em idosos hipertensos controlados. MÉTODOS: Cinquenta e
oito hipertensos medicados e com PA controlada (<140/90 mmHg; 91,4% mulheres; idade, 66,3 ± 4,8 anos, gordura
corporal, 43,1 ± 5,3%) do estudo transversal CORE (Cardiovascular, cOgnitive and exercise Research in Elderly)
foram incluídos nesta análise. Os participantes realizaram um teste de esforço moderado em esteira na intensidade de
5 METs (estágio 1 de Bruce; 3 minutos, 2,7 Km/h e 10%). Antes e imediatamente após o teste, a PA foi aferida na
posição sentada usando um aparelho oscilométrico automático. A PA sistólica ≥ 150 mmHg pós-exercício foi definida
como resposta exagerada da PA. A rigidez arterial foi determinada pela velocidade da onda de pulso (VOP) aórtico em
repouso. VOP ≥ 10 m/s foi definida como rigidez arterial aumentada. A regressão de Poisson com variância robusta
foi utilizada para estabelecer a razão de prevalência (RP) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%) para
rigidez arterial aumentada entre os grupos com e sem resposta exagerada da PA pós-exercício, com ajustamento para
PA de repouso, tabagismo, circunferência da cintura, fragilidade e triglicerídeos. Estas covariáveis incluídas no
modelo ajustado foram associadas ao desfecho na análise bivariada com p-valor <0,20. Um p-valor < 0,05 foi
considerado significativo. RESULTADOS: Um total de 60,3% foram classificados com resposta exagerada da PA ao
exercício. A prevalência de rigidez arterial aumentada foi de 31%. O grupo de idosos com resposta exagerada da PA
ao exercício apresentou maior RP para rigidez arterial aumentada comparado ao grupo de idosos sem resposta
exagerada da PA, tanto na análise bruta (RP = 1,52; IC 95% 1,10–2,11; p = 0,012) quanto na análise ajustada (RP =
1,51; IC 95% 1,04–2,20; p = 0,031). CONCLUSÃO: A resposta exagerada da PA sistólica ao exercício breve e
moderado está associada com maior prevalência de rigidez arterial aumentada em idosos hipertensos controlados.

Gabriel Costa Souto; Ro drigo A lberto Vieira Browne; Geovani de Araújo D antas de Macêdo; Da niel Schwa de Araújo; Ludmila Lucena Pereira Cabra l; Marcyo Câmara da Silva; Ro nildo P aulo Pereira; Eduardo Caldas Co sta;
Área Atividade Física e Saúde

UMA SES SÃO DE CORRIDA COM INTE NSIDADE MODERADA P ROPORCIONA REDUÇ ÃO DA PRESS ÃO ARTERIAL MÉDIA E DE PULSO EM PESSOAS DIABÉTIC AS TIPO 1?

UMA SESSÃO DE CORRIDA COM INTENSIDADE MODERADA PROPORCIONA


REDUÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA E DE PULSO EM PESSOAS DIABÉTICAS
TIPO 1?
Autores: Djenane Cristovam Souza1; Rafaela Mendes Vale1; Leandro Paim da Cruz Carvalho1; Samira Socorro Nunes
de Souza1; Ferdinando Oliveira de Carvalho2; Jorge Luiz de Brito Gomes2

Instituições: 1Universidade do Vale do São Francisco, Petrolina/PE, Brasil.; 2Doutor e professor do Programa de Pós
Graduação em Educação Física da UNIVASF. E-mail para correspondência: rafaelavale26@gmail.com

Palavras-chave: Pressão Arterial; Doença da Artéria Carótida; Exercício Aeróbico

INTRODUÇÃO:A pressão arterial média (PAM) é o valor médio de um ciclo pulsátil,e determina a intensidade com
que o sangue segue pelos grandes vasos promovendo a perfusão de órgãos e tecidos. A pressão de pulso (PP), é a
diferença de valor entre a pressão arterial sistólica (PAS) e a pressão arterial diastólica (PAD), sendo um indicador de
rigidez arterial, aterosclerose e sobrecarga cardiovascular. Diversos estudos apontam os benefícios do exercício físico
(EF) para a saúde cardiovascular,após o término de uma sessão de corrida em sujeitos saudáveis, os valores da pressão
arterial (PA) tendem a diminuir, fenômeno denominado hipotensão pós EF.Tal efeito é desejável em pessoas com
diabetes tipo 1, pois reduz os riscos de complicações micro e macros vasculares. Porém, não há clareza científica na
literatura sobre essa população.OBJETIVOS: Verificar a pressão arterial média e a pressão de pulso antes e após a
prática de corrida na esteira de pessoas diabéticas tipo 1.METODOLOGIA:A pesquisa foi aprovada pelo comitê de
ética local (nº 3.349.261), foi realizado um estudo experimental com 12 pessoas diabéticas tipo 1. Inicialmente foi
realizado um teste de corrida de 12 minutos e utilizado a equação de Cooper: para estimar o consumo máximo de
oxigênio (V02 max). Após o mínimo de 48h e máximo 196h, foi realizada uma corrida na esteira de 30 minutos
prescrita 1:1 (1 minuto 60% V02 max e 1 minuto em 40% V02 max). A PA foi verificada no medidor automático
Omron (7113) antes da sessão (após 10 minutos de repouso passivo sentado), imediatamente após a sessão e 20
minutos após a sessão. Foi calculada PAM e PP (NOGUEIRA et al, 2003). ). A análise estatística foi realizada no
Graph Pad (3.0) com o teste de normalidade Shapiro-Wilk e ANOVA para medidas repetidas (p<0.05), os valores
estão expressos em média e desvio padrão, e a mínima diferença detectável (MDD) foi calculada conforme Alves et al
(2016).RESULTADOS: PAM repouso 95,5 ± 9,8; PP repouso 49,4 ± 7,6; PAM imediatamente após 96,8 ± 10,1; PP
imediatamente após 51,5 ± 17,4; PAM 20 minutos após 97,5 ± 10,8; PP 20 minutos após 43,8 ± 11,5. Não houveram
diferenças significativas. Porém, o exercício aeróbico é capaz de promover alterações clínicas importates na PAM,
conforme resultado do (MDD=4,1 mmHg) e na PP (MDD=7,6 mmHg). Esses valores são relevantes pois uma redução
de 2 mmHg na PA está relacionada a -6% de risco cardiovascular.Conclusão: Uma sessão de exercício aeróbico
intermitente de intensidade moderada promove benefícios clínicos na PAM e PP de pessoas diabéticas tipo 1.

Justificativa para as alteraçoes solicitadas: A primeira alteração solicitada não pôde ser entendida pois o
avaliador não digitou uma palavra, ficando a frase sem sentido compreensivel. As medidas de média e
dispersão foram acrescentadas ao trabalho como solicitado. Quanto ao benefício clinico, os autores afirmam
que apesar de nem todos os individuos terem reduzido pelo menos 2 mmhg, a maioria dos voluntários
alcançaram, como fica destacado nos valores de MDD da amostra, dessa forma, o benefício clinico foi atingido.

Djenane Cristova m So uza; Rafaela Mendes Vale; Lea ndro P aim da Cruz Carva lho; Sa mira Socorro Nunes de So uza; Ferdinando Oliveira de Carvalho; Jorge Luiz de Brito Gomes;
Área Atividade Física e Saúde

EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBIO INTERVALADO NA IMAGEM CORPORAL DE IDOSAS COM DEPRESSÃO

EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBIO INTERVALADO NA IMAGEM CORPORAL


DE IDOSAS COM DEPRESSÃO
Autores: Maria Mylena Aguiar de Lima1; Rebeca Correia Freire Rodrigues1; Camila Rodrigues de Santana Campelo1;
Marisa Moreira Braga1; Carla Menêses Hardman1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Educação Física, Grupo de Pesquisa em


Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida, Recife/PE, Brasil. E-mail para correspondência:
mylenalima234@gmail.com

Palavras-chave: exercício físico; imagem corporal; idoso

Apoio: CAPES

INTRODUÇÃO: O envelhecimento altera o sistema neurobiológico dos idosos, podendo acarretar transtornos
depressivos, afetando sua percepção de imagem corporal. Mudanças no estilo de vida podem promover alterações nos
quadros depressivos e na percepção da imagem corporal. OBJETIVO: Verificar o efeito do exercício físico aeróbio
na imagem corporal de idosas com depressão. MÉTODOS: Trata-se de um estudo pré-experimental, desenvolvido
com nove idosas (65,6 ±3,6 anos) diagnosticadas com depressão, sem algum tipo de doença neurodegenerativa,
residentes da cidade do Recife, PE. O protocolo de treino foi constituído por 20 minutos de atividades de coordenação
motora, 30 minutos de treinamento aeróbio intervalado e 10 minutos de volta a calma com alongamentos. A
intervenção foi constituída por 24 sessões, sendo que cada sessão teve duração de 60 minutos, com frequência de 3
vezes na semana. Para avaliação da imagem corporal, pré- e pós-intervenção, foi aplicada a Escala de Silhuetas
proposta por Sorensen e Stunkard. Para análise dos dados foi utilizado o teste t pareado, com valor de significância
p<0,05 e foi realizado o cálculo do tamanho de efeito (d de cohen). RESULTADOS: Quando comparados os escores
médios dos indicadores da imagem corporal antes e após a intervenção das participantes do presente estudo, observou-
se que apenas o escore médio da imagem corporal real apresentou diferença estatisticamente significativa (5,1±1,4 x
4,7±1,3; p=0,003), apesar de ter sido identificado um efeito pequeno (d=0,29). Constatou-se que não houve diferenças
estatisticamente significativas nos escores médios dos demais indicadores: Imagem corporal ideal (3,6 ±1,3 x 3,6 ±1,1;
p=1,0; d=1,0); Distorção (-25,6 ±6,2 x -25,9±6,2; p=0,7; d=-0,0); Insatisfação corporal (-1,6 ±1,3 x -1,1±1,0; p=0,3;
d=-0,4). CONCLUSÃO: Verificou-se que o exercício físico aeróbio intervalado teve um efeito positivo apenas na
imagem corporal real das idosas depressivas.

Maria Mylena Ag uiar de Lima; Rebeca Correia Freire Rodrigues; Ca mila Ro drig ues de Sa ntana Ca mpelo; Marisa Moreira Braga; Carla Menêses Har dma n;
Área Atividade Física e Saúde

ATIT UDE IMPLÍCITA À ATIVIDADE FÍSICA E SUA RELAÇÃO COM A C OMPOSIÇÃO CORPORAL EM ADULTOS INATIVOS

ATITUDE IMPLÍCITA À ATIVIDADE FÍSICA E SUA RELAÇÃO COM A COMPOSIÇÃO


CORPORAL EM ADULTOS INATIVOS
Autores: Maristela Linhares dos Santos1; Gledson Tavares de Amorim Oliveira1; Mayra Nascimento Matias de Lima1;
Daniel Carvalho Pereira; Rafael Victor Oliveira de Andrade1; Lidia Reniê Fernandes da Silva; Andressa Oliveira
Araújo1; Hassan Mohamed Elsangedy1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio grande do Norte. E-mail para correspondência:


maristelalinharesdossantos@gmail.com

Palavras-chave: Sedentarismo; Exercício; Saúde

Introdução: É reconhecido que a prática de atividade física realizada regularmente, tem impacto positivo sobre a
prevenção e controle de doenças crônicas como a obesidade, entretanto, cerca de 27% da população adulta mundial
não atinge as recomendações mínimas de atividade física para melhoria da saúde. O modelo de processamento duplo
surgiu com intuito de explicar mudanças nos comportamentos relacionados a saúde, incluindo tanto o sistema
reflexivo (processos conscientes ou explícitos) quanto o sistema impulsivo (inconscientes ou implícitos). Estudos
apontam que a atitude implícita positiva a atividade física está relacionada com o aumento nos níveis de atividade
física espontânea. Porém, é desconhecido a influência das atitudes implícitas (positiva/negativa) com os marcadores
de saúde em adultos inativos. Objetivo: Comparar as categorias de atitude implícita (positiva/negativa) com a
composição corporal de adultos inativos. Metodologia: O presente estudo é de natureza transversal. A amostra foi
composta por 42 adultos inativos (71,4% mulheres; idade: 34,5 ± 9,7 anos; IMC: 25,3 ± 4,3 kg/m²). Foram avaliadas
massa corporal, estatura e circunferência de cintura. O índice de massa corporal (IMC) foi obtido a partir da equação:
Peso/altura². A composição corporal foi aferida a partir das dobras cutâneas, por meio do adipômetro, conforme
padronização da Sociedade Internacional de Avanço da Cineantropometria (ISAK). Foi utilizado o Teste de
Associação Implícita (TAI; Implicit Association Test – IAT) para avaliar as atitudes implícitas, definida pela força das
relações associativas e automáticas entre conceitos e representações cognitivas de dois atributos opostos
(positivo/negativo), com dois alvos conceituais opostos (atividade física/comportamento sedentário). Foi utilizado o
escore D e adotado o ponto de corte de -2 (atitude implícita negativa/desfavorável) a +2 (atitude implícita
positiva/favorável). O Teste U de Mann-Whitney foi utilizado para avaliar a diferença dos escores entre as categorias
de atitudes implícitas positiva e negativa com a composição corporal. O nível de significância adotado de p<0,05.
Resultados: Foi observado uma diferença significativa no percentual de gordura menor (U= 130,5, z= -2,101, p=
0,036) para o grupo com atitudes implícitas positivas (mediana = 18,22) quando comparado com o grupo com atitudes
implícitas negativas (mediana= 26,32). Conclusão: Adultos inativos que apresentam uma atitude implícita positiva a
atividade física possuem um menor percentual de gordura quando comparado com os seus pares. Esses resultados são
importantes, tendo em vista que são os primeiros que relacionaram atitudes implícitas à atividade física com
marcadores importantes de saúde (e.g. percentual de gordura).

Maristela Linhares dos Sa ntos; Gleds on Tavares de Amorim Oliveira; Mayra Nascimento Matias de Lima; Daniel Carvalho Pereira; Rafael Victor Oliveira de A ndra de; lidia Reniê Fernandes da Silv a; Andressa Oliveira Ara újo; Has san M oha me d Elsa ngedy;
Área Atividade Física e Saúde

Respostas hemodinâmicas a uma única sessão de exercício isométrico com handgrip em indivíduos hipertensos medicados

Respostas hemodinâmicas a uma única sessão de exercício isométrico com


handgrip em indivíduos hipertensos medicados
Autores: Marcelo de Santana Oliveira1; Jefferson Maxwell de Farias Silva2; Jéssika Karla Tavares do Nascimento
Faustino da Silva2; Leandro Augusto da Silva Araujo2; Luiz Filipe Santos de Oliveira2; Paulo Henrique de Melo1; Rebeca
Lima Rego Barros2; Breno Quintella Farah1,2

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco; 2Universidade Federal Rural de Pernambuco. E-mail para
correspondência: marcelocaleb@gmail.com

Palavras-chave: pressão arterial; exercício; treinamento isométrico

Apoio: Apoio: CNPq e FACEPE

INTRODUÇÃO: A utilização do treinamento isométrico com handgrip vem sendo utilizado tanto na prevenção
quanto no tratamento da hipertensão, devido as reduções significativas da pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica
(PAD) (≅7 mmHg e ≅6 mmHg, respectivamente). Embora bem estabelecidos os efeitos crônicos, pouco são
conhecidos os efeitos agudos nas variáveis cardiovasculares do exercício isométrico com handgrip, o que poderia
auxiliar na compreensão dos mecanismos hipotensores do exercício. OBJETIVO: Analisar as respostas
hemodinâmicas à única sessão de exercício isométrico com handgrip em indivíduos hipertensos medicados.
MÉTODOS: Foi realizado um cross-over randomizado com sete hipertensos (85,7% mulheres), submetidos a uma
sessão de exercício isométrico com handgrip e a uma sessão controle. A sessão de exercício consistia em 4 séries de 2
minutos à 30% da contração voluntária máxima com intervalos de um minuto entre séries, alternando os membros,
iniciando pelo braço direito. A sessão controle consistia em uma estimulação “sham” com o mesmo protocolo. A PAS,
PAD foram coletadas pré-sessão e nos minutos 15, 30, 45 e 60 pós-exercício. Além disso, foram feitos os testes de
reatividade cardiovasculares stroop test, cold pressor e isometric handgrip test (IHT), cujos valores hemodinâmicos
foram obtidos pré e após 2 minutos, sendo realizado o delta. RESULTADOS: No presente estudo não foi observado
redução significativa da pressão arterial sistólica (Pré:129±9 mmHg; Pós15min:129±14 mmHg; Pós30min:137±11
mmHg; Pós45min:137±15 mmHg; Pós60min: 139±17 mmHg) e diastólica (Pré: 77±6 mmHg; Pós15min: 79±6
mmHg; Pós30min: 82±5 mmHg; Pós45min: 80±7 mmHg; Pós60min 83±7 mmHg) após o exercício. Notou-se uma
relação direta entre a reatividade do IHT e as respostas após exercício (Δ15min: r=0,750; p=0,050; Δ45min: 0,847;
p=0,016; Δ60min: 0,769, p=0,043). CONCLUSÃO: O presente estudo não identificou reduções da pressão arterial
após exercício com handgrip, entretanto, há uma relação positiva entre a reatividade no IHT com as respostas
hipotensoras.

Marcelo de Sa ntana Oliveira; Jefferson Maxwell De Farias Silva; Jéss ika Karla Tav ares do Na scimento Fa ustino da Silva; Leandro A ugusto da Silva Ara ujo; Luiz Filipe Sa ntos de Oliveira; Paulo He nrique de Melo; Re beca Lima Rego Barros; Breno Q uintella Fara h;
Área Atividade Física e Saúde

PREFERÊ NCIAS DE ATI VIDADES FÍSICAS NO LAZER ENTRE OS ADOLESCE NTES ESCOLARES : ESTUDO COMPARATI VO DE DOIS INQUÉRITOS (2014 E 2017).

PREFERÊNCIAS DE ATIVIDADES FÍSICAS NO LAZER ENTRE OS ADOLESCENTES


ESCOLARES: ESTUDO COMPARATIVO DE DOIS INQUÉRITOS (2014 E 2017).
Autores: Leandro Henrique Alves da Silva Florêncio1; Indiamara Lúcio do Nascimento1; Bruno Lima da Costa1;
Wevans Monthier de Farias1; Diego Santiago Freire Sousa1; Alison Oliveira da Silva1

Instituições: 1Centro Universitário Tabosa de Almeida. E-mail para correspondência:


leandroflorencio10@hotmail.com

Palavras-chave: Adolescente; Atividades de Lazer; Epidemiologia

INTRODUÇÃO: Levando em conta que a adolescência é uma fase de profundas mudanças biopsicossociais, é
consensual na literatura os benefícios da prática de atividades físicas em diversos patamares na vida do adolescente.
Contudo, apesar desse cenário, ainda são elevadas as prevalências de inatividade física e comportamento sedentário
nessa população. Dessa forma, é necessário entender e analisar os elementos que corroboram as preferências por
atividades físicas no momento de lazer durante vários aspectos temporais, a fim de subsidiar os preditores do
sedentarismo nessa população. Pois se percebe que na literatura ainda são escassos os estudos que apontam as
variações temporais relacionados ao lazer e atividades físicas em adolescentes. OBJETIVO: Analisar as possíveis
alterações nas preferências de atividades físicas no lazer entre os estudantes do ensino médio da rede pública estadual
de Caruaru, entre os inquéritos realizados em 2014 e 2017. MÉTODOS: O estudo foi baseado na comparação de dois
inquéritos epidemiológicos transversais de base escolar e abrangência municipal. Os dados foram obtidos por meio de
adaptação ao questionário Global School-Based Student Health Survey (GSHS), aplicado por entrevista coletiva em
uma amostra (n= 481 em 2014; n= 666 em 2017) de estudantes (14 a 19 anos) do ensino médio da rede pública
estadual do município de Caruaru, PE. Selecionada aleatoriamente mediante amostragem por conglomerados em dois
estágios (escola e turma). Os dados foram tabulados no programa EpiData versão 3.1 e a análise dos dados foi
realizada no programa SPSS 20.0. Na análise descritiva foi observada distribuição de frequências. Na análise
inferencial, foi usado o teste de qui-quadrado de Pearson (x²) estratificado por sexo. Para todos os testes o nível de
significância adotado foi p < 0,05. RESULTADOS: Foi observado um aumento na prática de lazer ativo entre os anos
de 2014 e 2017 (39,0% vs. 49,0%, p<0,05). A preferência pelo lazer ativo foi maior nos rapazes quando comparado as
moças em ambos os levantamentos 2014 (75,0% vs. 25,0%, p<0,001) e 2017 (64,1% vs. 35,9%, p<0,001). Entre as
opções de lazer a maioria dos rapazes em 2014 (41,1%) e 2017 (38,3%) optavam por uma opção de lazer ativa
destacando a pratica esportiva. Já entre as moças em 2014 (23,9%) e 2017 (37,1%) conversar com as amigas era a
principal atividade de lazer. CONCLUSÃO: Concluiu-se que ocorreram variações significativas de 2014 para 2017,
com relação a prática de atividade física no momento de lazer e que em ambos os levantamentos os rapazes foram
mais ativos e optavam por uma atividade de lazer ativa como a prática esportiva. Estudos de acompanhamento são
necessários para embasar políticas públicas voltadas para essa população e, especialmente, o planejamento de
programas de intervenções de saúde.

Leandro Henrique Alves da Silv a Florêncio; India mara Lúcio do Nascimento; Bruno Lima da Costa; Wev ans M ont hier de Farias; D ie go Santia go Freire So usa; Aliso n Oliveira da Silva;
Área Atividade Física e Saúde

APTIDÃO FÍ SICA PARA O DESEMPENHO ESPORTI VO DE ADOLESCENTES P ROVENIE NTES DE ESCOLAS EM TEMPO INTEGRAL E RE GULAR DE UM MUNICÍPI O DO AGRES TE PERNAMBUCANO

APTIDÃO FÍSICA PARA O DESEMPENHO ESPORTIVO DE ADOLESCENTES


PROVENIENTES DE ESCOLAS EM TEMPO INTEGRAL E REGULAR DE UM
MUNICÍPIO DO AGRESTE PERNAMBUCANO
Autores: Ewerton Victor da Silva de Morais1; João Paulo Cícero de Arandas1; Josias Santos de Gouveia1; Airton Ramos
Cosme e Filho1; João Arthur da Silva1; Luis Henrique da Silva1; Yara Lucy Fidelix2

Instituições: 1Centro Universitário Favip Wyden, Caruaru/PE, Brasil; 2Universidade Federal do Vale do São Francisco -
UNIVASF, Petrolina/PE, Brasil. E-mail para correspondência: ewertonvictor.personal@hotmail.com

Palavras-chave: Escolares; Esportes; Transversal

INTRODUÇÃO: Estudos têm apontado que as qualidades físicas, principalmente as voltadas ao desempenho físico e
esportivo, como a agilidade, o equilíbrio e a coordenação, são de grande importância para uma boa saúde já que estão
intimamente ligadas ao desempenho de tarefas da vida diária. No entanto, apesar de importante, no Brasil, a aptidão
física relacionada ao desempenho esportivo é pouco estudada se comparada a aptidão física relacionada à saúde e os
poucos estudos que existem apontam que a aptidão física, dos adolescentes brasileiros, apresenta índices abaixo do
recomendado. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar a aptidão física relacionada ao
desempenho esportivo de escolares de uma escola de tempo Integral e outra regular do município de Cupira/PE.
MÉTODOS: Este estudo é caracterizado como de corte transversal e de abordagem quantitativa. Participaram do
estudo 52 alunos, com faixa etária de 13 a 18 anos, e para coleta dos dados foi utilizado como instrumento o manual
de testes e avaliação PROESP-BR, sendo utilizado os testes de força explosiva de membros inferiores (salto
horizontal) e superiores (arremesso de medicine ball), agilidade (quadrado), velocidade (corrida de 20m) e capacidade
cardiorrespiratória (corrida de 6 minutos). Para análise dos dados utilizou-se o teste t de Student sendo adotado o nível
de significância de p ≤ 0,05. RESULTADOS: Os alunos da escola de tempo integral, além de serem mais velhos,
tiveram melhores resultados quando comparados aos do ensino regular para o teste da aptidão cardiorrespiratória
(regular = 769,75; integral = 930,07; p=0,03) e agilidade (regular = 5,74; integral = 5,09; p=<0,01). Nas demais
variáveis não houveram diferenças significativas. Quando utilizada a classificação da aptidão física para o
desempenho esportivo, segundo a bateria PROESP, ambos os grupos avaliados tiveram desempenho fraco nos testes
aplicados, exceto para a variável de agilidade, que foi considerada boa. CONCLUSÃO: Conclui-se que os alunos da
escola de tempo integral apresentaram melhores resultados no teste da aptidão cardiorrespiratória e agilidade se
comparados aos do ensino regular. Vale ressaltar que, para a grande maioria das variáveis, os escolares estão abaixo
da classificação esperada.

Ewerton Victor da Silva de Morais; João Paulo Cícero de Ara nda s; Josia s Santos de Gouveia; Airton Ra mo s Cos me e Filho; Jo ão A rthur da Silva; Luis Henrique da Silva; Yara Lucy Fidelix;
Área Atividade Física e Saúde

ASSOCIAÇÃO ENTRE COORDENAC ÃO MOTORA, ÍNDICE DE MASS A CORPORAL E APTID ÃO CARDIORESPI RATÓ RIA EM ESCOLARES: ES TUDO VIDA S AUD ÁVEL EM LAGO A DO CARRO -PE

ASSOCIAÇÃO ENTRE COORDENACÃO MOTORA, ÍNDICE DE MASSA CORPORAL


E APTIDÃO CARDIORESPIRATÓRIA EM ESCOLARES: ESTUDO VIDA SAUDÁVEL
EM LAGOA DO CARRO-PE
Autores: Thaliane Mayara Pessôa dos Prazeres1; Rafael dos Santos Henrique1; Camila Tenório de Lira Calazans1;
Ladyodeyse da Cunha Silva Santiago1; Maria Laura Farias de Oliveira2; Júlia Carla da Silva Soares2; Vanessa da Silva
Fonseca2; Marcos André Moura dos Santos1,2

Instituições: 1Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física, UPE/UFPB, Recife, Pernambuco, Brasil.;
2
Universidade de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil.. E-mail para correspondência:
thalianemayara@hotmail.com

Palavras-chave: Desempenho Psicomotor; Aptidão Cardiorrespiratória; Índice de Massa Corporal

INTRODUÇÃO:Níveis elevados de coordenação motora estão positivamente associados a variados benefícios para a
saúde na infância. Conhecer que fatores estão associados à coordenação motora torna-se importante para o
planejamento de intervenções efetivas. OBJETIVO:O objetivo desse estudo foi examinar os fatores associados à
coordenação motora de escolares. MÉTODOS: Participaram desse estudo 821 crianças (410 meninas) de 5 a 15 anos
de idade (9,30±1,87 anos) de três escolas públicas de Lagoa do Carro – Pernambuco. A coordenação motora foi
avaliada pela bateria Körperkoordinationstest für Kinder (KTK), considerando a soma dos pontos como escore final.
A aptidão cardiorrespiratória foi mensurada com o Progressive Aerobic Cardiovascular Endurance Run, utilizando o
tempo como desempenho no teste. Massa corporal e estatura foram mensuradas com uma balança digital e um
estadiometro, respectivamente. Com base nessas medidas, o índice de massa corporal foi calculado [kg/(m)²]. Para
avaliar a associação entre as variáveis, foi utilizada uma regressão linear, considerando aptidão cardiorrespiratória,
índice de massa corporal, idade e sexo como preditoras, e a coordenação motora como desfecho.RESULTADOS:
Estiveram associados à coordenação motora a idade (β=15,83; p<0,001), o sexo (β=9,44; p<0,001), a aptidão
cardiorrespiratória (β=9,12; p<0,001) e o índice de massa corporal (β=-2,34; p<0,001). Em outras palavras, crianças
mais velhas, do sexo masculino, mais aptas e com menor índice de massa corporal tendem a apresentar uma maior
coordenação motora. O poder explicativo desse conjunto de variáveis para explicar a desempenho na coordenação
motora foi de 57%. Idade, sexo, aptidão cardiorrespiratória e índice de massa corporal estão associados à coordenação
motora na infância. CONCLUSÃO: Pais, professores e gestores de Saúde e Educação devem usar essa informação
para planejar estratégias visando o aumento nos níveis de coordenação motora e aptidão física, assim a diminuição do
índice de massa corporal na infância e adolescência.

Tha lia ne Mayara Pessô a do s Prazeres; Rafael dos Santo s Henrique; Camila Tenório de Lira Calaza ns; Ladyodey se da C unha Silva Sa ntiago; Maria La ura Farias de Oliveira; J úlia C arla da Silva Soares; Va nessa da Silva Fo nseca; Marcos André Moura do s Santos;
Área Atividade Física e Saúde

APLICAÇÃO DO PENTÁCULO DO BEM-ESTAR DE NAHAS NOS ES TUDANTE S DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UEPB EM CAMPI NA G RANDE

APLICAÇÃO DO PENTÁCULO DO BEM-ESTAR DE NAHAS NOS ESTUDANTES DE


EDUCAÇÃO FÍSICA DA UEPB EM CAMPINA GRANDE
Autores: Alana Amicilene Azevedo de Sousa1; Rayla Pâmela Costa Santos1; Josenaldo Lopes Dias1

Instituições: 1Universidade Estadual da Paraíba. E-mail para correspondência: sousaalana25@gmail.com

Palavras-chave: Educação Física; Qualidade de vida; Pentáculo do Bem-Estar

INTRODUÇÃO: O estilo e qualidade de vida estão em constante mudança, uma forma de viver bem é procurar o
equilíbrio entre boa alimentação e atividade física. Partindo disso, surge o Pentáculo de Bem-Estar de Nahas (PBE),
que pode ser utilizado como teste para auxiliar e direcionar intervenções para as melhorias no estilo de vida.
OBJETIVO: Com isso o presente estudo tem por objetivo, avaliar a partir do PBE, a qualidade e o estilo de vida de
estudantes do curso de Licenciatura em Educação Física da UEPB em Campina Grande. MÉTODOS: Foi aplicado o
PBE, de forma quantitativa com os referidos alunos, usando os seguintes critérios: níveis de alimentação, atividade
física, comportamento preventivo, relacionamentos e controle do estresse. O PBE consiste em 15 perguntas, separadas
por 3 perguntas para cada componente, onde são usadas as seguintes respostas:0; absolutamente não faz parte do seu
estilo de vida. 1; Às vezes corresponde ao seu estilo de vida; 2; Quase sempre verdadeiro e 3; A afirmação é sempre
verdadeira. A pesquisa foi feita com 22 estudantes do 5° período de licenciatura do curso de EDF. A análise mostra a
percentual no desenvolvimento dos entrevistados em cada componente tendo por finalidade avaliar os pontos
negativos e positivos. O primeiro componente consiste em avaliar a alimentação, a fim de saber quantas refeições
diárias cada indivíduo faz e se evitam alimentos gordurosos e se ingerem frutas, o segundo componente estar
relacionado a atividade física, a avaliação é para saber se no lazer dos discentes é incluso atividades físicas, em
seguida o terceiro componente trata-se do comportamento preventivo, a fim de saber se os discentes conhecem sua
pressão arterial, níveis de colesterol e se a abstenção de fumar e ingerir álcool, o quarto componente avalia as questões
de relacionamentos, para finalizar o quinto componente avaliado é o controle do estresse, consiste em saber se os
discentes reservam um tempo pra relaxar diariamente, se o tempo de trabalho e lazer são equilibrados.
RESULTADOS: No contexto de resultados observamos que para o fator alimentação, apresentando o seguinte
percentual: de 46,44%. Em seguida foi avaliado a atividade física, e um percentual de 60,55%. O próximo ponto
avaliado foi o comportamento preventivo, percentual de 69%. Em seguida os relacionamentos, onde teve a maior
porcentagem, 71%. Por último o controle do estresse correspondendo a 58%. Como resposta ao que observamos com
relação aos resultados é possível levantarmos que o menor percentual foi em relação a alimentação. Foi notado que há
um déficit na alimentação, outro aspecto avaliado foi a atividade física, tomando como parâmetro o PBE.
CONCLUSÃO: Após esses dados é notório a preocupação no final da pesquisa, em relação aos resultados da
alimentação e da prática de atividade com os estudantes de EDF, pois, para ter uma boa qualidade de vida precisa que
o estilo de vida em algumas pessoas seja mudado.

Alana A micilene A zevedo de So us a; Rayla P â mela Costa Sa ntos; Jose naldo Lopes D ias;
Área Atividade Física e Saúde

ESTÁGIOS DE MUD ANÇAS DE COMPORTAMENTO PARA ATI VIDADE FÍSICA ASSOCIADOS AOS P ROBLEMAS DE SAÚDE MENT AL EM ADO LESCENTES

ESTÁGIOS DE MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO PARA ATIVIDADE FÍSICA


ASSOCIADOS AOS PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL EM ADOLESCENTES
Autores: Indiamara Lúcio do Nascimento1; Leandro Henrique Alves da Silva2; Wevans Monthier de Farias3; Diego
Santiago Freire Sousa4; Paula Rejane Beserra Diniz5; Alison Oliveira da Silva6

Instituições: 1Centro Universitário Tabosa de AlmEida ASCES- UNITA, Caruaru-PE/ Brasil; Grupo de Pesquisa em
Saúde e Esportes¹, Caruaru- PE/ Brasil; 2Centro Universitário Tabosa de Almeida ASCES- UNITA, Caruaru-PE/ Brasil;
Grupo de Pesquisa em Saúde e Esportes¹, Caruaru- PE/ Brasil; 3Centro Universitário Tabosa de AlmEida ASCES-
UNITA, Caruaru-PE/ Brasil; Grupo de Pesquisa em Saúde e Esportes¹, Caruaru- PE/ Brasil; 4Centro Universitário
Tabosa de Almeida ASCES- UNITA, Caruaru-PE/ Brasil; Grupo de Pesquisa em Saúde e Esportes¹, Caruaru- PE/ Brasil;
5
Universidade Federal de Pernambuco UFPE, Recife/PE Brasil; 6Centro Universitário Tabosa de Almeida ASCES-
UNITA, Caruaru-PE/ Brasil; Grupo de Pesquisa em Saúde e Esportes¹, Caruaru- PE/ Brasil. E-mail para
correspondência: indiamara.nascimento13@gmail.com

Palavras-chave: Atividade Física; Saúde Mental; Adolescentes

INTRODUÇÃO: Uma importante estratégia para melhor percepção do comportamento relacionado à atividade física
é identificar a intenção do indivíduo em adotar um novo comportamento. Portanto, algumas mudanças no
comportamento para a prática da atividade física foram baseadas no Modelo Transteórico (MTT), em adolescentes. O
modelo foca na mudança intencional, ou seja, a tomada de decisão do indivíduo. Concentra-se na premissa de que as
pessoas modificam seu comportamento ao longo de um processo classificados por diversos níveis de motivação.
Alguns estudos ressaltam que pessoas fisicamente ativas possuem menos chances de terem problemas psicológicos.
No entanto, são escassos os estudos que verificaram associações entre os estágios de mudança de comportamentos
para a prática de atividade física e saúde mental em adolescentes. OBJETIVO: Avaliar a associação entre os estágios
de mudança de comportamento para atividade física e problemas de saúde mental em adolescentes. MÉTODOS:
Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, com abordagem quantitativa e abrangência municipal, com 666
escolares do ensino médio da cidade de Caruaru-PE (14-19 anos) de ambos os sexos, cuja amostra foi selecionada por
meio de uma estratégia de amostragem por conglomerados em dois estágios (Escola e Turma). Avaliaram-se os
estágios de mudança de comportamento (pré-contemplação, contemplação, preparação, ação e manutenção) por meio
do questionário Global School-Based Student Health Survey (GSHS). Os indicadores de saúde mental analisados
foram avaliados através do Strenghts and Difficultties Questionnaire (SDQ). Os dados foram tabulados no programa
EpiData versão 3.1 e a análise dos dados foi realizada no programa SPSS 20.0. Na análise descritiva foi observada
distribuição de frequências. Na análise inferencial, foi usado o teste de qui-quadrado de Pearson (x²). Para todos os
testes o nível de significância adotado foi p < 0,05. RESULTADOS: As prevalências mais elevadas e mais baixas
foram verificadas nos estágios de manutenção (31,8%) e pré-contemplação (8,8%), respectivamente. Os estágios de
ação, preparação e contemplação apresentaram resultados semelhantes entre si: 18,9%, 20,5% e 20%,
respectivamente. Os rapazes estão em maior prevalência no estágio de manutenção em relação as moças (62,9% vs.
37,1%, p<0,05) e essas apresentam maior prevalência em preparação, contemplação e pré-contemplação. Está em
estágio de mudança de comportamento como os de manutenção e ação foi tido como um fator de proteção para saúde
mental (p<0,001) dos adolescentes. CONCLUSÃO: Grande parcela dos adolescentes encontra-se no estágio de
manutenção, contudo os rapazes apareceram em maior proporção nesse estágio quando comparados as moças. Já os
estágios de preparação, contemplação e pré-contemplação são mais frequentes nas moças. Observou-se também que
de forma geral os estágios ativos de ação e manutenção foram considerados como fator de proteção para saúde mental.

India mara Lúcio do N ascimento; Lea ndro Henrique Alves da Silva; Wevans Mont hier de Faria s; Diego Santiago Freire So usa; Pa ula Rejane Beserra Diniz; A liso n Oliveira da Silva;
Área Atividade Física e Saúde

ANÁLISE DA ASSIMET RIA BI LATERAL EM CORREDORES DE RUA

ANÁLISE DA ASSIMETRIA BILATERAL EM CORREDORES DE RUA


Autores: Luiz Felipe da Silva1; Victor Sabino de Queiros2; Gustavo Henrique Carvalho dos Santos3; Breno Guilherme
Araújo Tinôco Cabral4

Instituições: 1Universidade Potiguar,Natal/RN,Brasil; 2Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil;
3
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil; 4Universidade Federal do Rio Grande do Norte,
Natal/RN, Brasil. E-mail para correspondência: remoesporterowing@hotmail.com

Palavras-chave: Desempenho Físico Funcional; Lesões; Corrida

Apoio: CAPES

INTRODUÇÃO:Assimetrias entre membros (bilateral) são comuns em atletas, sendo apontadas muitas vezes como
consequência da pratica de esportes. Todavia, desequilíbrios neuromotores dessa natureza que ultrapassam os limiares
fisiológicos (10-15%) estão associados com o risco de lesão. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo
analisar assimetrias bilaterais em um grupo de corredores não profissionais. MÉTODOS: Foram recrutados, por
intermédio de redes sociais, 19 corredores de ambos os sexos, sendo 9 homens (30.61 ± 8.25 anos) e 10 mulheres
(32.64 ± 6.05 anos), saudáveis e que corriam no mínimo cinco quilômetros (km) por semana há mais de seis meses de
forma ininterrupta. Todos os voluntários realizaram um teste de salto vertical contramovimento (SVCM) unilateral. A
avaliação da altura do SVCM (altura em centímetros) foi realizada por meio de um aplicativo de celular desenvolvido
para iOS capaz de calcular altura de salto através de gravação de vídeo de alta velocidade e que apresenta uma alta
concordância com a plataforma de força (ICC = 0.997; P < 0.001). Com base no desempenho do teste foi calculado o
índice de assimetria bilateral, empregando uma equação de diferença percentual padrão, que considera o desempenho
de perna forte e perna fraca. O teste t de Student pareado foi utilizado para comparar o desempenho do SVCM inter-
membros, sendo adotado um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Foi possível identificar diferenças
significativas no desempenho inter-membros do salto vertical contramovimento (P<0,001; ES = 1,2). Além disso,
58,7% da amostra (11 corredores) apresentou índice de assimetria maior que 10%. CONCLUSÃO:Deste modo,
podemos concluir que os aspectos específicos da corrida de rua parecem favorecer o desenvolvimento de adaptações
assimétricas bilaterais nos adeptos da modalidade, implicando em um maior risco de lesão.

Luiz Felipe da Silv a; Victor Sa bino de Q ueiros; Gustavo Henrique carvalho dos s antos; Breno Guilherme Araújo Tinôco Ca bral;
Área Atividade Física e Saúde

RELAÇ ÃO ENT RE O COMPORTAMENTO SEDE NTÁRIO E A SONOLÊ NCIA DIURNA EM IDOSOS: EST UDO TRANS VERS AL

RELAÇÃO ENTRE O COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E A SONOLÊNCIA DIURNA


EM IDOSOS: ESTUDO TRANSVERSAL
Autores: Adolfo Luiz Reubens da Cunha1; Dayse de Souza Brito1; Carla Menêses Hardman1

Instituições: 1Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco. Grupo de


Pesquisa em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida - GPASQ.. E-mail para correspondência:
aduiz@yahoo.com.br

Palavras-chave: Sonolência diurna; Comportamento sedentário; Idoso

INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento acarreta diminuições nas respostas fisiológicas, que desencadeiam
interrupções do ritmo circadiano normal e nos ciclos do sono, aumentando a suscetibilidade ao desenvolvimento de
distúrbios do sono. Entre os distúrbios do sono que mais acomete os idosos, destaca-se a sonolência diurna excessiva.
Na literatura já é amplamente relatada à relação de idosos mais ativos fisicamente com a diminuição da sonolência
diurna, porém, a relação do tempo em exposição ao comportamento sedentário com a sonolência diurna em idosos
ainda precisa ser investigado. OBJETIVO: Verificar se o comportamento sedentário está relacionado à sonolência
diurna em idosos do Recife. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal com idosos (≥60 anos) residentes em
dois Distritos Sanitários do Recife. Os escores da sonolência diurna e do comportamento sedentário foram coletados,
na forma de entrevista, respectivamente por meio da Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e do Longitudinal Aging
Study Amsterdam Sedentary Behavior Questionnaire (LASA-SBQ). Para análise dos dados foi empregada à
correlação de Spearman. RESULTADOS: A amostra do estudo foi constituída por 263 idosos, com idade entre 60 e
99 anos (72,7 ±8,5 anos). Observou-se que 54% (n=115) dos participantes estavam expostos ao tempo excessivo em
comportamento sedentário (escore maior ou igual ao percentil 50) e 25,8% (n=68) dos idosos foram classificados com
sonolência diurna excessiva (escores >10). Foi observado que quanto maior a exposição ao comportamento sedentário
maior foi a sonolência diurna nos idosos (rho=0,15; p=0,02). CONCLUSÃO: Verificou-se que o tempo total em
comportamento sedentário foi significativamente relacionado ao escore da sonolência diurna.

Adolfo Luiz Re ube ns da C unha; Day se de Souza Brito; Carla Menêses Hardma n;
Área Atividade Física e Saúde

ASSOCIAÇÃO DO NÍVE L DE ATIVIDADE FÍSICA E EST ADO DE HUMOR EM IDOSOS

ASSOCIAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E ESTADO DE HUMOR EM


IDOSOS
Autores: Alessandra Maria A. Ramos1; Bennwillis Micaelle S. M. Pereira2; José Ítalo C. Florêncio2; Weslley Quirino A.
da Silva1,2,3

Instituições: 1Universidade Potiguar, Natal/RN; 2Faculdade Natalense de Ensino e Cultura, Natal/RN; 3Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil. E-mail para correspondência: alessandraramos4439@gmail.com

Palavras-chave: ATIVIDADE FÍSICA; QUALIDADE DE VIDA; HUMOR

INTRODUÇÃO: O baixo humor em idosos é uma das principais causas de transtornos mentais, como a depressão.
No entanto, a prática regular de atividade física pode ser um meio para atenuar o baixo humor e melhorar a qualidade
de vida. OBJETIVO: relacionar o nível de atividade e humor em idosos. MÉTODOS: quarenta e um idosos (23
homens e 18 mulheres; 68,5±6,3 anos de idade), realizaram avaliação do questionário internacional de atividade física
(IPAQ) para identificar o nível de atividade física referente a frequência semanal, duração e intensidade do exercício,
em seguida foram classificados em uma das categorias: sedentário, insuficientemente ativo, ativo ou muito ativo. Na
avaliação do humor, foi aplicado o questionário do Perfil do Estado de Humor (POMS-42). Na análise estatística, foi
realizado o teste de normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk e em seguida o teste de correlação de Pearson, com
significância de p≤0,05. RESULTADOS: no nível de atividade 34,1% eram sedentários, 28,6% insuficientemente
ativo, 19,0% ativo e 16,7% muito ativo. No questionário POMS, a pontuação média foi 102,2 (±9,9). Encontramos
associação positiva entre o nível de atividade física e humor (r = 0,67; p<0,001). CONCLUSÃO: baixos níveis de
atividade física estão associados com o estado de humor negativo. Portanto, o benefício da atividade física regular
pode atenuar o baixo humor, contribuindo assim, para uma melhor qualidade de vida.

Alessandra Maria A. R a mos; Bennw illis Micaelle S. M. Pereira; José Ítalo C. Florêncio; Wes lley Q uirino A. da Silva;
Área Atividade Física e Saúde

CORRELAÇ ÃO ENT RE O NIVEL DE ATIVID ADE FÍSICA SEM ANAL E ANSIEDADE DE ESTUDANTE S DO ENSINO MÉDIO.

CORRELAÇÃO ENTRE O NIVEL DE ATIVIDADE FÍSICA SEMANAL E ANSIEDADE DE


ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO.
Autores: Jessica Gomes Gonçalves1,2; Carla Miriely Santos Moreira da Silva1,2; Lindomar Severino Silva de Arruda1,2;
Marcela Larissa Pereira Ferraz1,2; Maria Eduarda de Melo Ferreira1,2; Morgana Kelle da Silva Alves1,2; Romulo Maia
Carlos Fonseca1,2

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco; 2Grupo de Estudos em Atividade Física Saúde e Desempenho. E-
mail para correspondência: jessica.gomes.goncalves@gmail.com

Palavras-chave: Atividade física; Ansiedade; Escola

Apoio: não há.

INTRODUÇÃO:

A ansiedade é um transtorno bastante comum nos dias atuais, acometendo cerca de 10% da população mundial.
Caracterizada como um estado emocional negativo apresentando sintomas como: nervosismo, preocupação e
apreensão, dentre outros eventos associados à ativação ou à excitação do corpo. Em estudantes do ensino médio a
sobrecarga de disciplinas e da tensão envolvida na preparação e realização dos exames vestibulares influi de forma
significante nos níveis de ansiedade dos mesmos. Estudos apontam a existência de uma crença geral de que a atividade
física e exercícios físicos promovem alterações positivas nos níveis de humor e ansiedade. OBJETIVO: O estudo
teve como objetivo correlacionar os níveis de ansiedade e o nível de atividade física semanal de estudantes do ensino
médio. MÉTODOS: Participaram 100 alunos do ensino médio (53 meninos e 47 meninas) de uma Escola De
Referência em Ensino Médio da Região Metropolitana do Recife, com idades entre 15 e 18 anos. Para obtenção do
nível de atividade física dos indivíduos foi utilizado o utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física
(IPAQ) – versão curta. Para avaliar o nível de ansiedade foi utilizado o questionário IDATE (inventário de ansiedade
Traço-estado). Foi utilizado o teste t para amostras independentes para comparar as variáveis entre os sexos. Para
analisar a correlação entre as variáveis de ansiedade e atividade física, foi usado o teste de correlação Pearson. O nível
de significância adotado foi de p<0,05 e os dados foram analisados por meio do programa SPSS Statistics.
RESULTADOS: Foram encontradas diferenças significativas apenas no NAF entre o sexo masculino
(x=5706,76±8064,9) e feminino (x=3227,36±5150,8). Os achados revelaram não haver relação entre o nível de
atividade física e níveis de ansiedade estado e traço no sexo masculino (x= 46,4±3,4; x=47±3,5) e feminino (x=
46,7±3,5; x=48,6±4,2), respectivamente. CONCLUSÃO: Concluiu-se que as alterações nos níveis de ansiedade dos
escolares possam estar relacionadas a outros aspectos da rotina diária, diferentes do NAF desses indivíduos.

Jessica Gomes Go nçalves; Carla Miriely Sa ntos Moreira da Silva; Lindo mar Severino Silva de Arruda; Marcela Lariss a Pereira Ferraz; Maria Eduar da de Melo Ferreira; Morgana Kelle da Silva A lves; Ro mulo Maia Carlos F onseca;
Área Atividade Física e Saúde

DIFERENTES INTE NSIDADES DE ATI VIDADE FÍSICA E RI GIDEZ ARTERI AL EM IDOSOS HIPERTE NSOS: UM EST UDO TRANSVERS AL

DIFERENTES INTENSIDADES DE ATIVIDADE FÍSICA E RIGIDEZ ARTERIAL EM


IDOSOS HIPERTENSOS: UM ESTUDO TRANSVERSAL
Autores: Rodrigo A. V. Browne1; Geovani A. D. Macêdo1; Ludmila L. P. Cabral1; Gabriel C. Souto1; Marcyo Câmara1;
Daniel Schwade1; Luiz F. Farias-junior1; Eduardo C. Costa1

Instituições: 1UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE. E-mail para correspondência:


rodrigobrowne@ufrn.edu.br

Palavras-chave: Envelhecimento; Hipertensão; Atividade física

Apoio: CAPES, CNPq, UFRN e HUOL.

INTRODUÇÃO: Hipertensão e rigidez arterial estão associadas a eventos cardiovasculares e mortalidade, e ambos
aumentam com a idade. A prática de atividade física é amplamente recomendada para tratamento da hipertensão.
Apesar disso, pouco é conhecido sobre a associação entre diferentes intensidades de atividade física e rigidez arterial
em idosos com hipertensão. OBJETIVO: Analisar a associação entre diferentes intensidades de atividade física e
rigidez arterial em idosos hipertensos. MÉTODOS: Um total de 92 idosos hipertensos (80,2% mulheres; idade, 66,6 ±
5,2 anos) participaram deste estudo transversal. A rigidez arterial foi determinada pela velocidade da onda de pulso
(VOP) aórtico em repouso. A atividade física foi medida usando um acelerômetro durante sete dias consecutivos. Os
critérios adotados para acelerometria foram: (a) pelo menos quatro dias de uso; (b) pelo menos um dia de uso no final
de semana; (c) pelo menos 600 min de uso por dia. Os pontos de corte para acelerometria foram: atividade sedentária
(0–99 counts/min), leve (100–1907 counts/min), moderada (1908–5806 counts/min) e vigorosa (≥ 5807 counts/min).
A regressão linear hierárquica foi utilizada para analisar a associação entre cada intensidade de atividade física e VOP.
As covariáveis incluídas no modelo foram associadas ao desfecho com p < 0,20. No bloco 1 do modelo foi inserido
apenas as covariáveis associadas ao desfecho. No bloco 2 foi adicionado a variável atividade física, a fim de
estabelecer o seu coeficiente de determinação de mudança (?R2). Um nível de significância estatística de 5% foi
adotado. RESULTADOS: O tempo médio de atividade física leve, moderada e vigorosa foi de 337,2 ± 79,5 min/dia,
21,6 ± 18,3 min/dia e 0,0 ± 0,4 min/dia, respectivamente. A quantidade média de passos por dia foi de 6787,3 ±
2620,8. O valor médio da VOP foi de 9,7 ± 1,1 m/s. Houve correlação negativa da atividade física leve (r = -0,243; p
= 0,020), atividade física moderada (r = -0,353; p = 0,001) e passos diários (r = -0,262; p = 0,012) com a VOP. Houve
associação inversa da atividade física moderada com a VOP (β = -0,011; IC 95% -0,022; -0,001; p = 0,039; ?R2 = 3%),
após ajustamento para sexo, tabagismo, gordura corporal, pressão arterial de repouso, triglicerídeos e comportamento
sedentário. A atividade física leve e quantidade de passos não se associaram à VOP com ajustamento pelas covariáveis
(p > 0,05). Os participantes apresentaram quantidade insuficiente de atividade física vigorosa para as análises.
CONCLUSÃO: Maior tempo de atividade física moderada está associado a menor rigidez arterial em idosos
hipertensos, independente de outros fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Rodrigo A. V . Browne; Geovani A. D. Macêdo; Ludmila L. P. Ca bral; Gabriel C. So uto; Marcyo Câ mara; Daniel Sc hwa de; Luiz F. Farias-J unior; Eduardo C. C osta;
Área Atividade Física e Saúde

PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E AP RECIAÇÃO CORPORAL: UM EST UDO A PARTIR DA PE RCEPÇÃO DA POPULAÇÃO DE IDOSAS DE SALVADO R

PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E APRECIAÇÃO CORPORAL: UM ESTUDO A


PARTIR DA PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO DE IDOSAS DE SALVADOR
Autores: Carla Beatriz da Silva Rafael1; Ágatha Bastos Santana1; Kauany Cris de Azevedo1; Izabela Santos Freitas1;
Daisy Almeida1; Kizzy Fernandes Antualpa1; Marcela Rodrigues Castro1

Instituições: 1UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-UFBA. E-mail para correspondência:


agatha_b.santanna@hotmail.com

Palavras-chave: Método Pilates; Terceira Idade; APQ

INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento, pode causar além de perda da capacidade funcional, distúrbios na
percepção da imagem corporal em idosos (CORREIA, 2018). Entretanto, a inserção do idoso em um grupo social para
realizar Atividades Físicas (AF), promove uma mudança positiva de comportamento (TAVARES et al., 2007). Neste
sentido a AF em especial o Método Pilates (MP), possibilitaria às pessoas idosas uma melhora e manutenção da
qualidade física, psíquica e da imagem corporal positiva dessa população. OBJETIVO: Compreender a maneira
como idosas da cidade de Salvador percebem o processo de envelhecimento. Ademais verificar se essa variável é
sensível à prática do MP. MÉTODOS: Estudo transversal qualitativo, com aprovação em comitê de ética (CAAE:
94008218.0.0000.5531). O estudo contou inicialmente com 30 mulheres acima de 60 anos. Os critérios de inclusão
foram: atender a faixa etária estabelecida, ser do sexo feminino, aptas para prática de AF, frequência de 75% de
presença nas sessões e participar de todas as avaliações. Após a averiguação dos critérios, se mantiveram na pesquisa
4 mulheres voluntárias (C, D, G e H). As voluntárias realizaram duas sessões semanais de Pilates studio, no período de
8 semanas. Cada sessão teve duração de 60 minutos: parte inicial, principal e volta à calma (10, 40 e 10 minutos,
respectivamente). A coleta de dados foi realizada em dois momentos, pré e pós intervenção, e contou com o
preenchimento individual do questionário o Aging Perception Questionnaire (APQ) para mensuração da percepção
dos aspectos positivos e negativos acerca do envelhecimento. As questões foram agrupadas em 7 blocos (B) e duas
questões globais (QG), sendo blocos positivos (I – consciência, II -envelhecimento e III auto responsabilidade) om
peso 3, negativos (IV - limitações, V- descontrole ,VI- preocupação, QG 1 e 2- impacto do envelhecimento) com peso
2, e neutro (VII – momentos) com peso 1. Os valores obtidos em cada bloco foram multiplicados pelos respectivos
pesos (3, 2 e 1), gerando a pontuação por bloco, e a geral de cada idosa. Os resultados são apresentados em percentil
de mudança. RESULTADOS: Os principais achados do estudo mostram que a voluntária C apresentou um aumento
de 2 pontos do momento pré para pós no questionário APQ, enquanto D permaneceu com a mesma pontuação. Já as
voluntárias G e H obtiveram um decréscimo na pontuação, entre os momentos, sendo G de 2 e a H de 1 ponto. Quanto
aos blocos, observa-se que em BI, a mudança foi -8%, 36%, -27% e -21% para C, D, G e H, respectivamente. Em BII,
observou-se uma mudança dos momentos pré para pós apenas para a voluntária D (7%). BIII apresentou mudanças de
15%, -13%, -7% e -7%, para C, D, G e H concomitantemente. Já em BIV, o percentil de mudança foi de 0% -17%,
10% e 33%) para as respectivas voluntárias. BV mostrou que alteração de 33%, 14%, 44% e 0% para C, D, G e H
simultaneamente, enquanto BVI foi de 20%, -29%,25% e 0%. O último bloco (BVII) apresentou mudança nos valores
de 0%, -33%, -44% e -20%, para cada voluntária. Em relação às QG, notou-se uma mudança de -50%, 200%, 0%,
50%, para 1 e -50%, 0%, 0% e 50% para 2, respectivamente para as voluntárias C, D, G e H. CONCLUSÃO: O
estudo mostra que a prática do Pilates pode influenciar na percepção do corpo de maneira positiva, e que esta prática
também parece ampliar a percepção que o indivíduo possui acerca do envelhecimento.

Carla Beatriz Da Silva R afael; Ágatha Basto s Sa nta na; ka ua ny Cris De Azevedo; Iza bela Sa ntos Freitas; Daisy Almeida; kizzy Fe r nandes A ntua lpa; Marcela Ro drig ues Castro;
Área Atividade Física e Saúde

TEMPO SEDENTÁRIO E HIPERTENS ÃO EM IDOSOS: UM EST UDO TRANS VERS AL

TEMPO SEDENTÁRIO E HIPERTENSÃO EM IDOSOS: UM ESTUDO TRANSVERSAL


Autores: Raíssa de Melo Silva1; Rodrigo A. V. Browne1; Ludmila L. P. Cabral1; Geovani de A. D. de Macêdo1; Gabriel
Costa Souto1; Ronildo Paulo Pereira1; Marcyo Câmara da Silva1; Eduardo Caldas Costa1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil. E-mail para correspondência:
raissa_mello_silva@hotmail.com

Palavras-chave: Envelhecimento; Comportamento sedentário; Hipertensão

Apoio: CAPES, CNPq, UFRN e HUOL.

INTRODUÇÃO: A população idosa passa cerca de 80% de seu tempo de vigília em atividades sedentárias. Cerca de
70% dos idosos tem hipertensão. O tempo sedentário tem sido considerado fator de risco para doenças
cardiovasculares em adultos. A associação entre tempo sedentário e hipertensão em idosos é pouco conhecida.
OBJETIVO: Analisar a associação entre tempo sedentário e hipertensão em idosos. MÉTODOS: Nessa análise
preliminar do estudo transversal CORE (Cardiovascular, cOgnitive and exercise Research in Elderly), 177 idosos sem
doença cardiovascular conhecida (79,7% mulheres; idade, 66,1 ± 5,3 anos) foram analisados. A hipertensão foi
estabelecida por: i) uso de medicação anti-hipertensiva; ii) valores de pressão arterial de repouso ≥ 140/90 mmHg. O
tempo sedentário e atividade física foram medidos por acelerômetro durante sete dias consecutivos. Os critérios
adotados para acelerometria foram: (a) pelo menos quatro dias de uso; (b) pelo menos um dia de uso no final de
semana; (c) pelo menos 600 min de uso por dia. Os pontos de corte para atividade sedentária e atividade física
moderada-vigorosa foram 0–99 counts/min e ≥ 1908 counts/min, respectivamente. Tempo sedentário elevado foi
considerado ≥ 11,0 h/dia (acima da mediana observada). A regressão logística foi utilizada para estabelecer a odds
ratio (OR) entre tempo sedentário e hipertensão, bem como entre tempo sedentário elevado (≥ 11,0 h/dia) e
hipertensão. Todos os modelos foram ajustados para anos de estudo, triglicerídeos, colesterol HDL e atividade física
moderada-vigorosa. As covariáveis incluídas nos modelos foram associadas ao desfecho com p < 0,20. O nível de
significância estatística adotado foi de 5%. RESULTADOS: A prevalência de hipertensão foi de 66,4% (n = 114). A
média de tempo sedentário foi 11,0 ± 1,6 h/dia. Os idosos hipertensos apresentaram maior tempo sedentário
comparado aos idosos não hipertensos (11,2 ± 1,6 vs. 10,6 ± 1,6 h/dia; β = 0,6; IC 95% 0,1; 1,1; p = 0,013). O tempo
sedentário (em horas) foi associado à hipertensão (OR = 1,29; IC 95% 1,03; 1,60; p = 0,025). Os participantes com
tempo sedentário elevado apresentaram maior OR para hipertensão (2,26; IC 95% 1,16; 4,39; p = 0,016) comparado
aos idosos com tempo sedentário menor que 11 horas. CONCLUSÃO: Tempo sedentário está associado a risco de
hipertensão em idosos.

Raíssa de Melo Silva; Ro drigo A. V. Browne; Ludmila L. P. Ca bral; Geovani de A. D. de Macêdo; Gabriel C osta Souto; Ro nildo Paulo Pereira; Marcyo Câmara da Silva; Eduardo Ca lda s Costa;
Área Atividade Física e Saúde

PERFI L ANTROPOMÉT RICO, NÍVEL DE APTID ÃO FÍSICA E BEM EST AR DE EST UDANTES DE EDUCAÇÃO FÍ SICA LICENCIATURA DE UM A INS TIT UIÇÃO D E NÍVEL S UPERIO R

PERFIL ANTROPOMÉTRICO, NÍVEL DE APTIDÃO FÍSICA E BEM ESTAR DE


ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA DE UMA INSTITUIÇÃO DE
NÍVEL SUPERIOR
Autores: Antonio Filipe Pereira Caetano1; Ana Luiza Barbosa Vieira da Silva1

Instituições: 1Universidade Federal de Alagoas. E-mail para correspondência: afpereiracaetano@hotmail.com

Palavras-chave: aptidão física; antropometria; Bem-estar

Introdução: A saúde é definida como um estado geral de equilíbrio no indivíduo. A aptidão física relacionada à saúde
pode ser definida como um estado de dinâmico de energia e vitalidade que permita aos indivíduos a desenvolver as
atividades diárias de lazer ou emergências sem fadiga excessiva e, por isso, envolve um dos aspectos desse equilíbrio
e tem interferência indireta sob os demais. A qualidade de vida é considerada a partir da percepção do indivíduo a
partir da sua posição de vida, sistema de valores e expectativas, padrões e preocupações. É comprovado que os
indivíduos com um bom nível de aptidão física consequentemente tem uma melhor qualidade de vida.Objetivos:
Identificar o perfil antropométrico, nível de aptidão física e qualidade de vida dos estudantes de Educação Física
Licenciatura de uma Universidade de Alagoas. Metodologia: Pesquisa quantitativa, não experimental, descritiva,
corte transversal. Amostra foi composta por 26 sujeitos, de ambos os sexos, com idade 17±16 anos, matriculados no
curso de Educação Física Licenciatura. Os dados coletados foram Bem estar a partir do questionário do Perfil do
Estilo de Vida (NAHAS) que avalia as variáveis de Nutrição, Atividade Física, Comportamento Preventivo,
Relacionamento Social e Controle do Estresse; Abdominal e Flexão de Braço em 1 minuto; Flexibilidade no Banco de
Wells; dobras cutâneas; peso e estatura. Os resultados foram analisados através da Estatística Descritiva (média e
desvio padrão). Resultados: Dos 26 sujeitos, 26,92% são mulheres e 73,08% são homens. No Pentáculo de Bem
Estar: em Nutrição escore de 1,27±0,67 classificado em “regular bem estar”, em Atividade Física com escore de
2,05±0,66 classificado em “positivo bem estar”, Comportamento Preventivo com escore de 2,06±0,56 classificado em
“positivo bem estar” e Controle de Estresse com escore de 2,08±0,58 classificado em “positivo bem estar”. Numa
média geral levando em consideração todas as variáveis e indivíduos foi encontrado um escore 1,91±0,43 classificado
em regular bem estar. No teste de abdominal 69,23% dos sujeitos se encontram “excelente”, em flexão de braço
38,46% se encontram “medianos” e no de flexibilidade 38,46% estão “regular”. No que tange o perfil antropométrico
na análise do IMC 57,69% se encontram em situação “ideal” e no percentual de gordura se encontram em “magro”,
“muito bom” e “gordo” 23,08% (cada categoria). Conclusão: A partir da análise dos dados podemos concluir que do
Pentáculo do Bem Estar: nutrição teve classificação regular e Atividade Física, Comportamento Preventivo e Estresse
em classificação positiva e de modo geral a classificação foi regular. Nos dados de aptidão física: abdominal a maioria
se encontrava excelente, flexão de braço estava na média e em flexibilidade regular. Nos dados de composição
corporal, no IMC a maioria se encontrava em situação ideal e no percentual de gordura em magro, muito bom e gordo.

Antonio Filipe Pereira Caetano; A na Luiza Barbosa V ieira da Silva;


Área Atividade Física e Saúde

RELAÇ ÃO ENT RE NORM AS S UBJETIV AS E NÍVEIS DE ATI VIDADE FÍSICA MODERADO/VIGOROSO EM AD ULTOS FISICAME NTE I NATIVO S E COM SOBREPESO

RELAÇÃO ENTRE NORMAS SUBJETIVAS E NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA


MODERADO/VIGOROSO EM ADULTOS FISICAMENTE INATIVOS E COM
SOBREPESO
Autores: Lidia Reniê Fernandes da Silva1; Andressa de Oliveira Araújo2; Gledson Tavares de Amorim Oliveira2;
Maristela Linhares dos Santos2; Mayra Nascimento Matias de Lima2; Matheus Henrique Silva Trindade2; Hassan
Mohamed Elsangedy2

Instituições: 1Universidade Potiguar; 2Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail para correspondência:
lidiarenie@hotmail.com

Palavras-chave: normas subjetivas; atividade física; comportamento

Apoio: CAPES

INTRODUÇÃO: A quantidade de pessoas que atingem as recomendações internacionais de atividade física para a
geração de benefícios para a saúde ainda é muito baixa. Diante disso, estratégias de mudança comportamental pautada
em processos explícitos (deliberativos e racionais) tem se mostrado favoráveis na modificação do comportamento para
um estilo de vida ativo. Na literatura tem sido destacado que as normas subjetivas podem ser importantes no contexto
de mudança de comportamento. Norma subjetiva, definida pela percepção de outras pessoas que realizam um tipo de
comportamento, pode ser dividida em modelagem social (normas que a pessoa tem em relação a esses
comportamentos), e norma social (apoio encontrado dos outros na realização de um determinado tipo de
comportamento. Estudos apontam que as normas sociais não possuem relação com o comportamento ativo. Vale
ressaltar que os estudos têm utilizado medidas autorreferidas sobre tal desfecho, sendo importante verificar a relação
das normas subjetivas com medidas diretas que quantificam os níveis de atividade física espontânea. OBJETIVO:
Avaliar a relação entre normas subjetivas e nível de atividade física moderada/vigorosa em adultos fisicamente
inativos e com sobrepeso. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 141 adultos fisicamente inativos e com
sobrepeso (66% mulheres, 35 ± 11,7 anos; 26,1 ± 5,4kg/m²). Os níveis de atividade física moderada/vigorosa foram
avaliados por acelerômetro (Actigraph, modelo GT3x) durante 7 dias consecutivos. A norma social e modelagem
social foi medida através do questionário das atitudes explicitas, contendo 42 questões, sendo 4 itens sobre norma
social (opiniões que a família, amigos, colegas e conjugue possuem a respeito do comportamento de atividade física
do avaliado) e 4 de modelagem social (percepção do avaliado sobre o comportamento de atividade física em relação
ao conjugue, família, amigos e colegas). A correlação de Spearman foi utilizada para verificar a relação entre a norma
social e modelagem social com os níveis de atividade física moderada/vigorosa. Foi adotado um nível de significância
de p< 0,05. RESULTADOS: Foi observado uma correlação negativa entre a norma social (r(141)= -0,226, p= 0,007)
e a modelagem social (r(141)= -0,180, p=0,033) com os níveis de atividade física moderada/vigorosa.
CONCLUSÃO: As normas subjetivas (norma social e modelagem social) demonstram ter uma relação inversa com
os níveis de atividade física espontânea em intensidade moderada/vigorosa. Desse modo, parece razoável supor que a
menor percepção das pessoas sobre a influência do meio social sobre o quanto devem está engajados em atividade
física, maior é o tempo dispendido em atividades físicas em intensidade moderada-vigorosa.

Lidia Reniê Fernandes da Silv a; Andressa de Oliveira Araújo; Gledso n Tavares de Amorim Oliveira; Maristela Linhares dos Santo s; Mayra Nascimento Mat ias de Lima; Mat heus Henrique Silva Tr inda de; Hassa n Mo ha med Els ange dy;
Área Atividade Física e Saúde

PERFI L DO ESTILO DE VIDA E NÍVEL DE QUALIDADE DE VIDA EM INICIANTES DE VOLEIBO L EM UM PROG RAM A DE ESPORTE

PERFIL DO ESTILO DE VIDA E NÍVEL DE QUALIDADE DE VIDA EM INICIANTES DE


VOLEIBOL EM UM PROGRAMA DE ESPORTE
Autores: Vinícius Ferreira Jannotti1; Antonio Filipe Pereira Caetano1; Reinaldo Santos Silva1; Andson Silva Soares1;
Daniel Vitor Rodigues Soares1; Gérson Umbelino da Costa Neto1; Viviane de Menezes Pinto1; Janaína Bertoldo Costa
Farias1

Instituições: 1Universidade Federal de Alagoas. E-mail para correspondência: viniciusjannotti95@gmail.com

Palavras-chave: Qualidade de Vida; Estilo de Vida; Voleibol

INTRODUÇÃO: A atividade física é um dos principais recursos para a melhora na qualidade de vida e no bem-estar
dos indivíduos, situação prejudicada em estudantes de nível superior, visto que há uma parcela significativa que
abdica da atividade física a fim de adquirir tempo para realização das atividades acadêmicas. OBJETIVO: Identificar
o nível de bem-estar e qualidade de vida de praticantes de voleibol em um programa de esporte. MÉTODOS:
Pesquisa quantitativa, não experimental, descritiva, corte transversal. Amostra com 62 sujeitos, de ambos os sexos,
entre 17±17 anos e matriculados na Universidade. As características gerais foram identificadas com um Questionário
Semiestruturado; a qualidade de vida foi identificada através do questionário SF-36; e o bem-estar através do
questionário do perfil de estilo de vida e saúde (Nahas, 2000). Os resultados foram analisados através da Estatística
Descritiva (média e desvio padrão). RESULTADOS: Dos 62 sujeitos, 48,38% homens e 51,62% mulheres; 11,29%
relataram alguma patologia (com maior incidência para depressão); 40,32% informaram serem praticantes de
Atividade Física (com prevalência musculação e corrida/caminhada), em mais de três dias na semana (56%) e com
mais de 45 minutos (88%). Sobre o perfil do bem-estar identificou um score total de 1.66 (regular), (Desvio Padrão =
0,028) sendo o melhor na dimensão relacionamento interpessoal (2.03), com menor incidência para os homens, e o
menor score para ATF (1.09), com prevalência para as mulheres. Sobre os aspectos da qualidade de vida os resultados
foram: Estado Geral da Saúde (63.01±19,46), Capacidade Funcional (84.84±5,20), Limitação por Aspetos Físicos
(83.0± 14,02), Dor (74.96±11,80), Vitalidade (42.20±33,43), Aspectos Sociais (78.37±12,60), Limitação por Aspectos
Emocionais (59.34±31,40) e Saúde Mental (67.24±17,11). CONCLUSÃO: Os sujeitos analisados possuem o nível
médio de bem-estar, com melhor índice na dimensão de relacionamento. Por outro lado, os dados para atividade física
apontam o menor score entre todas as dimensões do nível de bem-estar. Na qualidade de vida, o melhor score foi
identificado na limitação dos aspectos físicos e o menor score em vitalidade, ainda que na maioria das dimensões os
scores apontam percepções acima da média.

Vinícius Ferreira Jannotti; A ntonio Filipe Pereira Caetano; Reinaldo Sa ntos Silva; A ndso n Silva Soares; Da niel Vitor Ro dig ues Soares; Gérson U mbelino da Co sta Neto; Vivia ne de Mene zes Pinto; Ja naína Bertoldo Costa Farias;
Área Atividade Física e Saúde

RESPOST AS FISIO LÓGICAS E PERCEPT UAI S DE IDOSAS HIPERTENSAS D URANTE PROG RAM A DE EXERCÍCIO EM INTENSIDADE AUTOSSE LECIONADA

RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E PERCEPTUAIS DE IDOSAS HIPERTENSAS DURANTE


PROGRAMA DE EXERCÍCIO EM INTENSIDADE AUTOSSELECIONADA
Autores: Maria Beatriz da Fonseca Araújo1; Júlio Socrátes Peixoto Silva2; Rodrigo Alberto Vieira Browne2; Ludmila
Lucena Pereira Cabral2; Geovane Araújo Dantas Macêdo3; Luiz Fernando Farias Junior4; Eduardo Caldas Costa5,6,7

Instituições: 1Departamento de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil;
2
Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil;
3
Programa de Pós-graduação em Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil;
4
Programa de Pós-graduação em Psicobiologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil;
5
Departamento de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil; 6Programa de
Pós-graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil; 7Programa de
Pós-graduação em Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil. E-mail para
correspondência: mariabia8@icloud.com

Palavras-chave: Hipertensão; Exercício aeróbio; Envelhecimento

Apoio: CNPq, CAPES

INTRODUÇÃO: O exercício em intensidade autosselecionada (EIA) tem sido sugerido como estratégia para
aumento da participação e aderência de indivíduos inativos. A maioria dos idosos hipertensos brasileiros é fisicamente
inativa, principalmente as mulheres. Respostas fisiológicas e perceptuais em uma única sessão de EIA foram
caracterizadas em estudos prévios. Entretanto, pouco é conhecido sobre essas respostas em idosas hipertensas ao longo
de um programa de EIA. OBJETIVO: Caracterizar as respostas fisiológicas e perceptuais de idosas hipertensas
inativas durante um programa de EIA. Além disso, verificar a taxa de participação nas sessões de treinamento e
aderência à intervenção. MÉTODOS: Vinte idosas inativas hipertensas [64,9 ± 3,7 anos; índice de massa corporal
(IMC): 28,9 ± 5,4; frequência cardíaca (FC) de repouso: 63,8 ± 7,8 bpm; FCmáxima: 151,9 ± 15,1 bpm] participaram
de um programa de EIA durante oito semanas. O programa consistiu de três sessões por semana, em dias não
consecutivos, com duração entre 30 e 50 minutos, totalizando 24 sessões. Foi adotada uma progressão de cinco
minutos a cada semana até atingir 50 minutos na quinta semana. As sessões de EIA foram realizadas ao ar livre em
pista de 400 m entre 16 e 17 horas. Durante as sessões de EIA a FC (cardiofrequencímetro), percepção subjetiva de
esforço (PSE, 6-20) e resposta afetiva (Feeling Scale, -5/+5) foram monitoradas a cada 10 minutos. O motivo do não
comparecimento na sessão de treinamento e o abandono à intervenção foram registrados. A ANOVA de medidas
repetidas foi utilizada para comparar a FC, PSE e resposta afetiva ao longo das oito semanas. Um p < 0,05 foi
considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: Concluíram o programa de EIA 75% (n=15) das
participantes, com taxa de participação de 92,5% (22 sessões). A taxa de abandono foi de 25% (n=5). Os abandonos
não foram relacionados ao programa: i) 10% (n=2) por problemas de saúde; ii) 15% (n=3) por falta de tempo. As
participantes se exercitaram em média a 54,4 ± 11,1% da FC de reserva. Entretanto, 73,3% (n=11) das idosas se
exercitaram em intensidade moderada (40-59% da FC de reserva) e 26,7% (n=4) em intensidade vigorosa (≥60% da
FC de reserva). A PSE média foi 11,0 ± 0,7 (i.e. leve) e a resposta afetiva foi 3,4 ± 0,8 (i.e. resposta afetiva prazerosa)
nas 24 sessões treinamento. Não houve diferença da FC [F(3,412, 40,956) = 1,412; p = 0,251; ?2p = 0,105], PSE
[F(2,677, 32,125) = 0,997; p = 0,400; ?2p = 0,077] e resposta afetiva [F(3,397, 40,759) = 1,254; p = 0,304; ?2p = 0,095]
ao longo das semanas. CONCLUSÃO: Idosas hipertensas inativas se exercitam em intensidade moderada-vigorosa,
reportam PSE leve e resposta afetiva prazerosa ao longo de oito semanas de EIA. Além disso, apresentam elevada taxa
de participação nas sessões.

Maria Beatriz da Fo nseca ara újo; Júlio Socrátes Peixoto Silva; Ro drigo A lberto Vieira Browne; Ludmila Luc ena Pereira Cabral; Geova ne Araújo Da ntas Macêdo; Luiz Fernando Farias J unior; Eduar do Calda s Costa;
Área Atividade Física e Saúde

Perfil Antropométrico e Nível de Aptidão Física em praticantes de voleibol em um programa de esporte

Perfil Antropométrico e Nível de Aptidão Física em praticantes de voleibol em


um programa de esporte
Autores: Reinaldo Santos Silva1; Antonio Filipe Pereira Caetano1; Vinícius Ferreira Jannotti1; Ana Luiza Barbosa Vieira
da Silva1; Daniel Vitor Rodrigues Soares1; Janaína Bertoldo Costa Farias1; Viviane de Menezes Pinto1; Andson Silva
Soares1

Instituições: 1Universidade Federal de Alagoas. E-mail para correspondência: reinaldosantoscmedf@gmail.com

Palavras-chave: Antropometria; Aptidão Física; Voleibol

INTRODUÇÃO: A atividade física é um dos principais recursos para a melhora no nível de aptidão física
correlacionada à saúde, situação prejudicada em estudantes de nível superior, visto que há uma parcela significativa
que abdica da atividade física a fim de adquirir tempo para realização das atividades acadêmicas. OBJETIVO:
Identificar o nível de atividade física e aptidão física relacionada à saúde dos praticantes de voleibol em um programa
de esporte. MÉTODOS: Pesquisa quantitativa, não experimental, descritiva, corte transversal. Amostra feita com 62
sujeitos, de ambos os sexos, entre 17±17 anos e matriculados na Universidade. As características gerais foram
identificadas com um questionário semiestruturado; o nível de atividade física foi medido através do IPAQ; e os níveis
de aptidão física através do cálculo do IMC, dobras cutâneas, teste de flexibilidade, abdominal e flexão de braço. Os
testes foram analisados através da Estatística Descritiva (média e desvio padrão). RESULTADOS: Dos 62
indivíduos, 48,38% homens e 51,62% mulheres; 11,29% tem alguma patologia, sendo que dessas patologias, 42,85%
é depressão; 40,32% informaram serem praticantes de atividade física em mais de 3 dias na semana (56%) e com
duração de mais 45 minutos (88%), sendo que desses, 36% são praticantes de musculação e 32% de
caminhada/corrida. Para o nível de atividade física, 79,03% são Irregularmente Ativos e 14,51% são Sedentários. Para
o IMC, 61,29% são eutróficos, seguido de risco elevado (20,96%); para composição corporal 33,87% encontram-se
normais, 22,58% encontram-se gordos e 24,19% encontram-se muito gordos. No que tange aos testes de aptidão física,
identificou-se que 38,7% precisam melhorar a flexibilidade; 51,62% apresentam-se excelentes no teste abdominal,
sendo que apenas 4,8% precisam melhorar nesse mesmo teste. 56,46% estão na média no teste de flexão de braço,
25,39% estão acima da média e apenas 3,17% alcançaram o nível bom neste teste. CONCLUSÃO: Percebeu-se que
os sujeitos possuem baixo nível de atividade física, podem ser classificados como sedentários e/ou irregularmente
ativos, encontram-se em índices de composição corporal não desejado já que sua maioria está gordo ou muito gordo.
Apesar disso, os indivíduos apresentam algumas performances de aptidão física satisfatória com níveis de
flexibilidade a ser melhorado, mas com níveis de força, em abdominal e flexão de braço acima do esperado, o que
sugere uma predisposição à prática das atividades.

Reinaldo Santo s Silva; A ntonio Filipe Pereira Caetano; Vinícius Ferreira Jannotti; Ana Luiza Barbosa V ieira da Silva; Da niel V itor Rodrig ues Soares; Janaína Bertoldo Costa F arias; Viv ia ne de Menezes P into; A ndso n Silva Soares;
Área Atividade Física e Saúde

TREINAMENTO DE HIDROGINÁS TICA AS SOCIADO À FORÇ A EM ADULTAS JOVENS NA CIDADE DE JOÃO PESSOA

TREINAMENTO DE HIDROGINÁSTICA ASSOCIADO À FORÇA EM ADULTAS


JOVENS NA CIDADE DE JOÃO PESSOA
Autores: Stéfany Nayara Pereira da Conceição1; Silvana Nóbrega Gomes1

Instituições: 1UNIPE- Centro Universitário de João Pessoa. E-mail para correspondência: silvana.n.g@hotmail.com

Palavras-chave: Hidroginástica; Força; Treinamento

INTRODUÇÃO: A força é tida como um dos principais componentes de aptidão física, onde pode ser destacada
como a capacidade de gerar tensão com um grande número de variáveis. OBJETIVO: O presente estudo teve como
objetivo analisar o efeito da hidroginástica associado à força em adultas jovens do sexo feminino por meio do
treinamento no meio aquático através dos métodos contínuo e intervalado, na cidade de João Pessoa – PB.
MÉTODOS: O estudo é de caráter pré-experimental com testes pré e pós- tratamento de um grupo de alunas. O grupo
foi composto por 12 participantes adultas jovens do sexo feminino com idade media de 46,08 anos e desvio padrão
±9,56, matriculadas na extensão de hidroginástica do curso de Educação Física do Centro Universitário de João
Pessoa - UNIPÊ. Foi utilizado o dinamômetro analógico para analise da força, a intervenção foi feita através da
combinação de métodos continuo e intervalado durante as aulas de hidroginástica que eram 3 vezes na semana;
segundas, quartas e quintas, foram ministradas em média 4 meses. A duração da aula era de 50 minutos com
intensidade moderada a alta, para controle da intensidade foi utilizando a percepção de Esforço subjetivo, Escala de
Borg. A estrutura da aula foi organizada da seguinte forma: 10 minutos para o aquecimento com o intuito de preparar
o corpo para o treino, aumentar o fluxo de sangue para os músculos, priorizando os grandes grupos musculares,
elevando assim a temperatura e principalmente com o intuito de prevenir lesões, 30 minutos para a parte principal no
qual eram utilizados os métodos continuo e intervalado, com e sem utilização de materiais trabalhando os diferentes
grupos musculares, seguindo padrões de movimento como empurrar, puxar, saltos, rotação de tronco entre outros, e 10
minutos para a parte final, fazíamos um relaxamento / alongamento a fim de reduzir a tensão no músculo, melhorar a
circulação sanguínea, melhorar a sensação de bem estar produzida durante o alongamento e prevenir lesões. As alunas
foram avaliadas em 2 momentos: antes e depois de serem submetidas as aulas de hidroginástica, o teste para tal
medição de força foi o de preensão manual o dinamômetro analógico da marca Smedley®.: Para análise dos dados foi
utilizado o programa SPSS versão 24.0, para os dados não paramétricos. Foi aplicado o teste Wilcoxon na comparação
do pré e pós para avaliar força no membro superior direito e esquerdo das voluntárias, com valor de significância p <
0,05 foi encontrado significância na força da mão direita p= 0,005 e mão esquerda p=0,025.RESULTADOS: A
pesquisa consiste em evidenciar o aumento de força que ocorreu na MD (mão direita) e ME (mão esquerda).Teste de
preensão manual (MDpré -2,818 MDpós 0,005) (MEpré -2,243 MEpós 0,025) significância (MD 0,005) (ME 0,025)

CONCLUSÃO: Conclui-se que para esse estudo o treinamento de hidroginástica foi eficiente para o aumento de
força, demostrando significância nos membros superiores (mão direita e esquerda). Propõem - se que se estude mais
sobre a variável em outras populações.

Stéfany Nayara Pereira da Co nceição; Silvana Nóbrega Go mes;


Área Atividade Física e Saúde

IDENTIFICAÇÃO DA FLEXI BILIDADE E S UA RE LAÇÃO COM IMC EM CRIANÇAS P RATICANTES DE INICIAÇAO AO ATLETIS MO DO PROJETO CAPEVI

IDENTIFICAÇÃO DA FLEXIBILIDADE E SUA RELAÇÃO COM IMC EM CRIANÇAS


PRATICANTES DE INICIAÇAO AO ATLETISMO DO PROJETO CAPEVI
Autores: Bianca da Silva. Franco1; Iara Bezerra Diniz2; Daniela de Sousa Lopes3; Gabrielli Nascimento Valintim4;
Mariana Hévila Oliveira de Souda5; Vanessa da Silva Lima6

Instituições: 1Universidade Estadual do Ceará - UECE; 2Universidade Estadual do Ceará - UECE; 3Universidade
Estadual do Ceará - UECE; 4Universidade Estadual do Ceará - UECE; 5Universidade Estadual do Ceará - UECE;
6
Universidade Estadual do Ceará - UECE. E-mail para correspondência: bianca.franco@aluno.uece.br

Palavras-chave: Criança; Índice de Massa Corporal (IMC); Flexibilidade

INTRODUÇÃO: A flexibilidade é um dos componentes mais importantes da aptidão física e esta relacionada à
saúde. Pode influenciar em vários aspectos do movimento humano. Faz-se importante seu trabalho na manutenção à
saúde, por ser componente da aptidão física e na eficiência de movimentos. Em crianças, os estudos utilizam o teste de
sentar e alcançar para as informações a cerca da flexibilidade por ser acessível financeiramente e por ter alta
confiabilidade. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo analisar o nível de flexibilidade e sua relação com IMC de
crianças praticantes de iniciação ao atletismo de um Projeto de extensão da Universidade Estadual do Ceará,
Caminhando pela Vida (CAPEVI). MÉTODOS: Participaram da pesquisa nove crianças (três do sexo feminino e seis
do sexo masculino), com média de idade 9,1 (± 1,9) anos, que participavam do projeto há três meses. As crianças têm
atividades no projeto três vezes na semana, com uma hora de duração cada encontro. As atividades são estafetas, em
sua maioria com corridas, revezamento, saltos, com trabalho de coordenação motora e em sua maioria com
abordagens lúdicas. Para coleta de dados, foi utilizado o teste de sentar e alcançar e ainda a mensuração da estatura e
massa para calculo de Índice de Massa Corporal (IMC). O nível de flexibilidade e IMC foi classificado de acordo com
as referências do Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR). A análise e tabulação dos dados foram feita no Microsoft
Office Excel 2019 e JASP 11.0. Foi utilizada estatística descritiva com medidas de tendência central e porcentagens e
correlação Pearson. RESULTADOS: A partir da análise da variável flexibilidade identificou-se que 56% das crianças
tem nível de flexibilidade saudável, com média de 25,4 (±4,6)cm, com a média das meninas de 24,00 (±2,50) e dos
meninos 26,17 (±5,41). Em relação ao IMC, de acordo com sexo, 67% das meninos e 56% das meninas encontram-se
saudáveis enquanto 33% dos meninos e 44% das meninas estão na faixa de risco à saúde com sobrepeso. Menores
níveis de flexibilidade tenderam a serem identificados nos alunos com sobrepeso (- 0.470). CONCLUSÃO: O grupo
apresentou bons níveis de flexibilidade, na faixa saudável, com moderada influência do IMC sobre esta capacidade.
Contudo, deve-se considerar os percentuais da baixa flexibilidade e elevado IMC encontrados dentre os participantes,
para nortear ações no projeto que possam colaborar na melhoria desse quadro, considerando a importância que isto
tem à saúde.

Bianca da Silva. Fra nco; Iara Bezerra Diniz; Da niela de Sousa Lopes; Gabrielli Nascime nto Valintim; Maria na Hévila Oliveira de So uda; Va nessa da Silva Lima;
Área Atividade Física e Saúde

CARACTE RIZAÇÃO DA PRÁTICA DE EXERCICIO FÍSICO DE IDOSOS USUÁRIOS DA ATE NÇÃO PRIM ÁRI A DA SAÚDE.

CARACTERIZAÇÃO DA PRÁTICA DE EXERCICIO FÍSICO DE IDOSOS USUÁRIOS DA


ATENÇÃO PRIMÁRIA DA SAÚDE.
Autores: Francisco José Rosa de Souza1; Lucas Soares Pereira1,2; Adriano Ferreira Nobre2; Ester Calixta Nobre2;
Esterlandia Souza Castro2; Luana Saraiva de Araújo Freire2; Edson Silva Soares2

Instituições: 1Faculdade Única de Ipatinga, Ipatinga/MinasGerais, Brasil.; 2Universidade Federal do Ceará,


Fortaleza/Ceará, Brasil.. E-mail para correspondência: francjosers@gmail.com

Palavras-chave: Exercício Físico; Idoso; Atenção Primária da Saúde

Apoio: Núcleo Projeto Rondon na UFC, Pró-Reitoria de extensão.

INTRODUÇÃO: a prática de exercício físico (EF) é indicada para a melhora da saúde e capacidade funcional do
idoso, sendo recomendado a combinação de exercícios aeróbios, de resistência e flexibilidade, de 3 à 5 vezes na
semana e com duração de 60 minutos, levando em consideração a modalidade praticada. Contudo, a prevalência de
um estilo de vida fisicamente ativo em idosos permanece menor em comparação as outras faixas etárias. Sendo
necessário diagnosticar a prática de exercício físico em idosos, especialmente em cidades rurais, que são pouco
investigadas. OBJETIVO: caracterizar a prática de exercício físico de idosos usuários da atenção primária da saúde
de um município do interior do estado do Ceará. MÉTODO: estudo foi realizado com idosos usuários da rede de
atenção primária da saúde do município de Senador Pompeu, interior no estado do Ceará. Os mesmos foram
convidados para participar do estudo no momento de aguardo de atendimento em unidades básicas de saúde ou em
ações de promoção da saúde na praça da cidade. Após ficarem cientes dos objetivos do estudo e com a autorização
concedida, os idosos responderam ao questionário validado aplicado em forma de entrevista por acadêmicos de
educação física devidamente treinados para tal, contendo perguntas objetivas e subjetivas sobre a caracterização da
amostra (idade, sexo, características da marcha e possui deficiência) e perfil da prática de EF. Foi realizado análise de
conteúdo e a categorização das respostas abertas. Em seguida, foi realizado análise estatística descritiva por meio do
Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 20.0. RESULTADOS: a amostra final totalizou 35 idosos (idade
66,9 ± 5,6; 60% são do sexo feminino - n = 21), em que, 100% (n = 35) não possuíam nenhuma deficiência e não
utilizavam instrumento para auxiliar na marcha. Vinte participantes (57%) praticam exercício físico. Destes, 90%
praticam exercícios aeróbios e 10% praticam exercício de força. O espaço público é o local mais usado pelos idosos
(73,7%) para prática de EF com frequência semanal de 3,8 ± 1,5, onde a minoria realiza combinação de duas práticas
(21,1%). CONCLUSÃO: levando em consideração as recomendações quanto a modalidade e frequência semanal de
prática de EF para idosos, conclui-se que os participantes não atendem estas recomendações. Contudo, o importante
achado foi da elevada prevalência de utilização dos espaços públicos como meio para favorecer a prática de exercício
físico nessa população.

Francisco José rosa de Souza; Lucas Soares Pereira; Adria no Ferreira Nobre; Ester Calixta N obre; Esterla ndia Souza Ca stro; Lua na Saraiva de Ara újo Freire; Edso n Silva Soares;
Área Atividade Física e Saúde

PRATIC AR MAI S DE UM TIPO DE EXERCÍCIO ESTÁ ASSOCIADO A MAIOR D URAÇÃO DE SONO EM ESTUDANTES UNIVERSI TÁRIOS

PRATICAR MAIS DE UM TIPO DE EXERCÍCIO ESTÁ ASSOCIADO A MAIOR


DURAÇÃO DE SONO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
Autores: Júlia Carla da Silva Soares1; Vanessa da S. Fonseca1; Maria Laura Farias de Oliveira1; José Francisco da Silva1;
Ladyodeyse da Cunha Silva Santiago1; Camila Tenório Calazans de Lira2; Maria Julia Lyra2; Marcos André Moura dos
Santos1,2

Instituições: 1Escola Superior de Educação Física - Universidade de Pernambuco (ESEF-UPE), Recife, PE, Brasil.;
2
Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Universidade de Pernambuco, Recife / PE, Brasil.. E-mail para
correspondência: juliacarla.1998@gmail.com

Palavras-chave: Exercício; Sono; Adolescente

PRATICAR MAIS DE UM TIPO DE EXERCÍCIO ESTÁ ASSOCIADO A MAIOR DURAÇÃO DE SONO


EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

Autores: Júlia Carla da S. Soares¹; Vanessa da S. Fonseca¹; Maria Laura Farias de Oliveira¹; José Francisco da Silva¹;
Ladyodeyse da Cunha Silva Santiago²; Camila Tenório Calazans de Lira²; Maria Julia Lyra²; Marcos André Moura
dos Santos².

e-mail: juliacarla.1998@gmail.com

Afiliação dos autores: 1 Escola Superior de Educação Física - Universidade de Pernambuco (ESEF-UPE), Recife, PE,
Brasil. 2 Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Universidade de Pernambuco, Recife / PE, Brasil.

INTRODUÇÃO: O sono exerce uma função primordial na promoção da saúde, e é extremamente importante
principalmente durante a adolescência, fase marcada por diversas mudanças biopisicossociais, e momento em que
muitos jovens adentram no ensino superior. Estudantes universitários podem apresentar um padrão de sono irregular,
caracterizado por privação do sono, devido ao aumento das atividades acadêmicas, além da falta e organização do
tempo, o que pode potencializar comprometimentos à qualidade e a duração do sono. O exercício por outro lado é uma
estratégia não-farmacológica para melhora da qualidade e a duração do sono, recomendada pela American Sleep
Disorders Association, além de proporcionar diversos benefícios para a saúde em geral. OBJETIVO: O estudo teve
como objetivo descrever a prática e quantidade de tipos exercícios físicos entre estudantes universitários e analisar sua
associação com a duração do sono. MÉTODOS: 186 estudantes universitários de ambos os sexos (60,9% feminino),
do primeiro e segundo período da Universidade de Pernambuco Campus Santo Amaro, Recife, Pernambuco, com
média de idade de (19,1 anos), foram incluidos no estudo, os dados foram coletados entre Março e Junho de 2019,
todos os participantes ou responsáveis assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e termo de
assentimento livre e esclarecido. O trabalho foi aprovado pelo Complexo Hospitalar Huoc-Procape, seguindo as
normas estabelecidas pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP: nº 2.891.879). Para a análise da duração
de sono, foi utilizado o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh - PSQI. O PSQI avalia a qualidade do sono durante
o último mês, para isto, foi utilizada a quarta questão (i.e. 4. Durante o último mês, quantas horas de sono você teve
por noite? (este pode ser diferente do número de horas que você ficou na cama) . Informações sobre a prática de
exercícios físicos, foram relatados pelos participantes através de uma pergunta na ficha de informação (i.e. Pratica ou
já praticou algum tipo de exercício físico? Qual(is)?). A analise de normalidade dos dados foi observada por meio do
teste Kolmogorov-smirnov. Devido à distribuição não-paramétrica foi realizada correlação de Spearman. A
significância estatística foi mantida em p ≤ 0,05. RESULTADOS: Em relação à prática de exercícios físicos, 86% dos
estudantes praticavam ao menos um tipo de exercício físico. Não foi encontrada correlação significativa entre a prática
de exercícios físicos e horas de sono (p>0,05). No entanto dentre os que praticavam ao menos um tipo de exercício,
foi observada uma correlação fraca, porém positiva de 0,155 (p=0,02) entre a quantidade de tipos de exercícios físicos
e a duração do sono. CONCLUSÃO: Praticar mais de um tipo de exercício está associado a uma maior duração do
sono em estudantes universitários.

Júlia Carla da Silv a Soares; Vanessa da S. Fo nseca; Maria Laura F arias de Oliveira; José Francisco da Silva; Ladyodeyse da C unha Silva Santiago; Ca mila Te nório Ca la zans de Lira; Maria J ulia Lyra; Marcos A ndré Moura dos Sa ntos;
Área Atividade Física e Saúde

ANÁLISE DO DESEMPENHO EM TESTES MOTORES EM IDOSOS QUE RE ALIZAM ATIVIDADES MODERADAS

ANÁLISE DO DESEMPENHO EM TESTES MOTORES EM IDOSOS QUE REALIZAM


ATIVIDADES MODERADAS
Autores: Ana K.r. Alcântara1; Francys P. Cantiere1; Gustavo A. Arruda1; Leticia L.a.g Bastos1; Camila T.c.lira1;
Ladyodeyse C.s.santiago1; Mauro V.g. Barros1; Jorge Bezerra1

Instituições: 1Universidade de Pernambuco -UPE. E-mail para correspondência: kari_rabelo@hotmail.com

Palavras-chave: Idosos; Testes Motores; Atividade Física

INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento, por si só, pode levar ao comprometimento da capacidade funcional
dos idosos, embora o que decisivamente acelera e agrava a instalação de deficiências na aptidão funcional seja a
inatividade física, que os leva rapidamente ao estado de dependência. Dentre os diversos indicadores a serem
considerados na avaliação das condições de saúde de populações idosas, o desempenho motor ocupa lugar peculiar,
pois expressa as habilidades físicas e mentais necessárias à vida independente e autônoma, mesmo quando
considerada a presença de enfermidades. OBJETIVO: Comparar o desempenho em testes motores em idosos que
realizam atividades moderadas em diferentes faixas etárias. MÉTODOS: Estudo epidemiológico, transversal do tipo
descritivo, parte integrante do Projeto Eugeron (Envelhecimento Saudável), desenvolvido pela Universidade de
Pernambuco UPE. Composto por 386 idosos (> 60 anos), de ambos os sexos, (78,3% mulheres) com média de idade
de 72,87 ± 8,16 anos, massa corporal de 67,74 ± 14,35 e estatura de 153,88 ± 8,21,atendidos na Atenção Básica à
Saúde do Recife, divididos em 3 grupos: G1 (60 a 70 anos), G2 (71 a 80 anos) e G3 (81 acima), ativos e inativos.
Foram considerados ativos àqueles que relataram realizar atividades moderadas e inativos àqueles que não realizavam,
medido por meio do instrumento de avaliação da atividade física IPAQ adaptado para idosos. Todos assinaram o
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram excluídos da amostra àqueles que apresentavam limitações
físicas que impedissem a realização dos testes. A coleta de dados foi realizada no domicílio do idoso, através da
aplicação de um questionário e de testes físicos. Para avaliação da aptidão física foram adotados os seguintes testes: a)
teste de equilíbrio uni podal, o qual permite avaliação do equilíbrio estático; b) teste de ir-e-vir de 2,44 metros, o qual
permite obtenção de medida da velocidade de marcha, agilidade e equilíbrio dinâmico; c) teste de levantar-e-sentar em
30 segundos, cujo objetivo é estimar a resistência muscular de membros inferiores; d) teste de flexibilidade de ombro,
o qual permite avaliação da amplitude de movimento do ombro; teste de flexibilidade de quadril, com a finalidade de
avaliar a amplitude de movimento da cadeia posterior e quadril; e) teste de força de preensão manual, utilizando
dinamômetro hidráulico de mão modelo JAMAR, marca SAEHAN. Foram utilizadas medidas de tendência central
para descrição da amostra e o teste de U- MannWithine para comparações entre os grupos, utilizando-se o programa
SPSS 20.0, com p<0,05. O Projeto Eugeron foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da
Universidade de Pernambuco. RESULTADOS: Verificou-se diferenças significativas entre os grupos ativos e
inativos ,nos testes de ir e vir (p=0,05 Z=-1,92) e marcha estacionária (p=0,02, Z=-2,26) para o grupo G1 (60 a 70
anos) e nos testes levantar da cadeira (p=0,005 Z=- 2,80) e marcha estacionária (p=0,01 Z=-2,36) para o grupo G2 ( 71
a 80 anos). Não houve diferenças significativas para o grupo G3. CONCLUSÃO: Foram observados desempenho
superiores nos testes de ir e vir, sentar e levantar e marcha estacionária até 80 anos, tal fato, parece demonstrar
benefícios da prática de atividade física ao longo da vida, principalmente aquelas que envolvem membros inferiores

Ana K.R . Alcântara; Fra ncys P. Ca ntiere; Gustavo A. Arruda; Leticia L.A.G Bastos; Ca mila T.C. Lira; Ladyodeyse C. S. Sant iago; M a uro V.G. Barros; Jorge Bezerra;
Área Atividade Física e Saúde

CORRELATOS DA INC APACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS DA CIDADE DO RECIFE-PE: PROJETO EUGERON

CORRELATOS DA INCAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS DA CIDADE DO


RECIFE-PE: PROJETO EUGERON
Autores: Luria Melo de Lima Scher1,2,3; Rafael Miranda Tassitano2,4; Mauro Virgílio Gomes de Barros1,2

Instituições: 1Universidade de Pernambuco-UPE; 2Grupo de Pesquisa em Estilos de Vida e Saúde- GPES;


3
Universidade do Estado da Bahia-UNEB; 4Universidade Federal Rural de Pernambuco-UFRPE. E-mail para
correspondência: luriamelo@gmail.com

Palavras-chave: Estudo transversal; Incapacidade Funcional; Idoso

Apoio: CNPq, CAPES e FACEP

INTRODUÇÃO: Idosos apresentam maior risco de declínio funcional e, em geral, podem apresentar dificuldades
para desempenhar atividades de vida diária (AVD) e/ou atividades instrumentais de vida diária (AIVD). Identificar os
correlatos do declínio na funcionalidade é importante para implementação de estratégias de prevenção e tratamento.
OBJETIVO: Identificar os correlatos da incapacidade funcional em idosos residentes no território de cobertura da
Estratégia de Saúde da Família. MÉTODO: Estudo transversal de base comunitária, integrante do projeto
EUGERON, realizado em 2018 com idosos na cidade de Recife (PE, Brasil). A incapacidade funcional foi
caracterizada de forma politômica nas seguintes categorias: “totalmente dependentes” (dependentes em AVD e
AIVD), “parcialmente dependente” (dependente em AIVD) e “independente”, sendo esta última utilizada como
referência. As variáveis independentes foram organizadas em blocos (sociodemográfico, aspectos de saúde e
comportamentais). Para análise dos dados recorreu-se a regressão logística multinomial, adotando-se nível de
significância de 5%. RESULTADOS: Dentre os 397 idosos estudados, 77% eram mulheres com média de idade de
71±8,1 anos. Com base no modelo de regressão logística multinominal, tomando-se a categoria “independente” como
referência, os idosos “totalmente dependentes” foram os mais velhos (OR=1,17; IC95%:1,04-1,31) e com menor
chance de serem ativos (OR=0,09; IC95%:0,01-0,89), e os “parcialmente dependentes” foram os mais velhos
(OR=1,15; IC95%:1,03-1,29) e os de menor escolaridade (OR: 5,64, IC: 1,04-30,6). Estes dados indicam associações
inversas entre os idosos ativos e “totalmente dependentes”, assim como entre os idosos ativos e os “parcialmente
dependentes”. Do mesmo modo, encontrou-se associações inversas entre faixa etária e os idosos “totalmente
dependentes”, bem como a faixa etária, a menor escolaridade e os “parcialmente dependentes”. CONCLUSÃO:
Níveis insuficientes de atividade física (<150 min/sem), o aumento da idade e a menor escolaridade foram
identificados como correlatos da incapacidade funcional em idosos. Sabe-se que a atividade física é um fator de risco
modificável, então sugere-se a implementação de ações que abordem o envelhecimento ativo, de modo a contribuir
para a manutenção do status funcional e a redução do risco da incapacidade funcional no idoso.

Luria Melo de Lima Scher; Rafael Miranda Tass itano; Ma uro Virgílio Go mes de Barros;
Área Atividade Física e Saúde

TREINAMENTO DE NAT AÇÃO: INTERFERE A VIDA SOCIAL E O RENDIMENTO ESCOLAR DOS ATLE TAS?

TREINAMENTO DE NATAÇÃO: INTERFERE A VIDA SOCIAL E O RENDIMENTO


ESCOLAR DOS ATLETAS?
Autores: Jamily Barbosa Bezerra1; Silvana Nóbrega Gomes2; Bruno Henrique Ferreira da Silva3

Instituições: 1Centro de Pesquisa Nikola Tesla- FATESLA; 2Centro Universitário de João Pessoa- UNIPÊ; 3Centro
Universitário de João Pessoa- UNIPÊ. E-mail para correspondência: jamilyb.b@hotmail.com

Palavras-chave: natação; esportes; Saúde

INTRODUÇÃO: A inserção precoce no treinamento desportivo é algo cada vez mais comum, e esse é um fator que
acelera a maturação de seus participantes em comparação a outras crianças da mesma idade que não passam pela
mesma vivencia e também, proporciona melhores hábitos básicos de saúde e qualidade de vida. Na busca por
melhores resultados, exige-se muito de atletas jovens, seus resultados positivos não devem se limitar ao desporto,
muitos estudam, tem deveres, atividades cotidianas e vida social fora das piscinas. OBJETIVO: Objetivo desse
estudo foi verificar a influência do treinamento da natação na vida social e escolar de atletas das categorias infantil I á
sênior da cidade de João Pessoa – PB. MÉTODOS A amostra foi composta por 53 atletas de ambos os sexos, com as
idades de 13 á 27 anos, federados dos clubes de João Pessoa. Todos os participantes assinaram o termo de
consentimento livre e esclarecido (TCLE), a pesquisa respeitou as normas da resolução 466/12 e teve como número do
CAAE 91338318.5.0000.5176. O instrumento utilizadofoi um questionário sociodemográfico, foram levantadas
questões objetivas sobre idade, sexo, categoria e as que descreviam a rotinadiária como atleta, aluno e como criança
ou adolescente no seu dia a dia. A analise dos dados foi feita utilizando o programa Microsoft Office Excel 2010 para
Windows 7. Para a analise de dados descritivos foi utilizado o IBMM SPSS Statistics 20. RESULTADOS: Os atletas
iniciam a sua carreira na natação, ainda novos, isso acarreta um bom desenvolvimento psicossocial, psicomotor,
porém deve haver respeito as fases do desenvolvimento, evitando que haja más experiências esportivas, a boa
administração dos treinos fará com que a criança se sinta confiante e disposta a melhorar suas capacidades na
modalidade, fazendo que posteriormente isto seja um dos seus principais fatores motivacionais. Um treinamento de
natação dura 2 horas, adicionando o tempo de permanência no clube, tempo de locomoção até a residência, somando
aos estudos, esse processo causa grande sobrecarga, exigindo assim um elevado nível de organização. No desempenho
escolar, 18 (dezoito) 34% dos atletas tiram notas excelentes de 09,0 á 10,0; 33 (trinta e três) 62,3% tiram notas boas de
7,0 á 8,0 e 2 (dois) 3,8% tiram de 0,0 á 6,0 não conseguindo as boas notas. CONCLUSÃO: Conclui-se que o
treinamento de natação não interfere o rendimento escolar dos atletas, ajudando-os a gerenciar melhor o tempo e as
atividades livres.

Jamily Barbo sa Bezerra; Silv ana N óbrega Go mes; Bruno Henrique Ferreira da Silva;
Área Atividade Física e Saúde

NÍVEL DE ATI VIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA EM PARTICIPANTES DE UM EVE NTO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NA UFPE

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA EM PARTICIPANTES DE UM


EVENTO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NA UFPE
Autores: Alessandra Vitorino de Araújo1; Bruna Milene da Silva Mesquita1; José Cristiano Faustino dos Santos1; Bruno
Henrique Góes Oliveira1; Ana Carolina dos Santos Mansur1; José Leonardo Ramos da Silva1; Guthyerrez de Souza
Rodrigues da Silva1; Paulo Roberto Cavalcanti Carvalho1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco, Recife/PE, Brasil.. E-mail para correspondência:


alevitorino.quimica@gmail.com

Palavras-chave: Qualidade de vida; Bem-estar; Variáveis

INTRODUÇÃO: A qualidade de vida envolve valores pessoais, de saúde e bem-estar dos indivíduos. Para garantir
uma boa qualidade de vida, deve-se adotar uma série de hábitos saudáveis, além disso, considerando tanto aspectos
sociais, como também mentais. OBJETIVO: Mostrar o nível de atividade física e qualidade de vida de participantes
de um encontro acadêmico de atividades em academia na Universidade Federal de Pernambuco. METODOLOGIA:
Participaram da pesquisa 57 indivíduos, sendo 31 homens e 26 mulheres de (24±5 anos), os quais eram participantes
de um evento promovido por estudantes do curso de Bacharelado em Educação Física todos matriculados na disciplina
de atividades em academia da Universidade Federal de Pernambuco, no Departamento de Educação Física.
Inicialmente, foi aplicado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e logo após o de Qualidade de
Vida SF-36, esses questionários foram aplicados na chegada dos participantes ao evento e recolhidos ao final. A
análise de dados, foi feita por meio da estatística descritiva e teste t de student pelo programa SPSS 21.0.
RESULTADOS: Observou-se que 71,92% dos participantes são considerados “MUITO ATIVOS”. Já sobre as
variáveis de qualidade de vida, estes apresentaram a capacidade funcional de 93,24 ± 9,93, limitações aspectos físicos
64,03 ± 38,38, dor 70,26 ± 17,59, estado geral de saúde 59,18 ± 19,79, Vitalidade 55,52 ± 19,67, aspectos sociais
69,51 ± 23,26, limitação aspectos emocionais 47,89 ± 40,88 e a variável saúde mental apresentou 23,92 ± 4,57. Todas
as variáveis apresentaram resultados significantes, exceto a de Vitalidade p < 0,05. CONCLUSÃO: Concluiu-se que,
os participantes apresentam bons níveis de atividade física e boa qualidade de vida. Sendo a qualidade de vida da
amostra associada a um bom estilo de vida dos voluntários, apontando para a necessidade de ações que contribuam de
forma positiva para melhorar o estilo de vida e consequentemente a qualidade de vida destes participantes.

Alessandra Vitorino de Araújo; Bruna Milene da Silva Mesquita; Jo sé Cristia no Fa ustino dos Santo s; Bruno Henrique Góes Oliveira; Ana Carolina dos Sa ntos Ma ns ur; José Leo nardo R a mos da Silv a; Guthyerrez de So uza R odrig ues da Silv a; Paulo Ro berto Cavalca nti Carvalho;
Área Atividade Física e Saúde

O PAPEL DO CONTROLE I NIBITÓ RIO NA RELAÇ ÃO ENT RE A HEMODINÂMICA DO CÓRTEX PRÉ - FRO NTAL E O DESEMPENHO DO EXERCÍCIO EM ADULTOS SEDENT ÁRIOS

O PAPEL DO CONTROLE INIBITÓRIO NA RELAÇÃO ENTRE A HEMODINÂMICA


DO CÓRTEX PRÉ-FRONTAL E O DESEMPENHO DO EXERCÍCIO EM ADULTOS
SEDENTÁRIOS
Autores: Weslley Quirino Alves da Silva1,2; Hassan Mohamed Elsangedy1; Daniel Aranha Rêgo Cabral1; Nathan Ward3;
Erika K Hussey3; Henrique Bortolotti1; Eduardo Bodnariuc Fontes1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil; 2Faculdade Natalense de Ensino e
Cultura, Natal/RN, Brasil; 3Universidade Tufts, Medford/MA, E.U.A. E-mail para correspondência:
weslleyquirino@gmail.com

Palavras-chave: Função executiva; Córtex pré-frontal; Regulação cerebral

Apoio: CNPq e CAPES.

INTRODUÇÃO: A baixa tolerância à atividade física é uma das principais causas de sedentarismo e obesidade.
Enquanto, bases teóricas apresentam que o controle inibitório pode contribuir para regular (ou inibir) experiências
negativas. Foi sugerido que o córtex pré-frontal desempenha um papel fundamental na regulação das respostas
comportamentais ao exercício. No entanto, o impacto do controle inibitório na tolerância não é claro. OBJETIVO: O
estudo verificou se a oxigenação do córtex pré-frontal está associada ao desempenho do exercício em indivíduos
sedentários e se o controle inibitório medeia essa associação. MÉTODOS: Trinta e quatro adultos (9 homens e 28
mulheres) jovens (idade: 25,6 ± 4,5) sedentários (VO2máx: 27,0 ± 5,0 ml·kg-1·min-1) e com sobrepeso (IMC: 30,0 ± 4,6
kg·m-2) realizaram em dias diferentes uma sessão de exercício e uma sessão de teste cognitivo. Na sessão do exercício,
os participantes concluíram um teste incremental até a exaustão em um cicloergômetro, foram registrados o tempo
total do teste para avaliar o desempenho do exercício e a oxigenação do córtex pré-frontal pela espectroscopia no
infravermelho próximo (NIRS). Na sessão cognitiva, os participantes realizaram o teste Stroop para avaliar o controle
inibitório, com registro do tempo de reação. RESULTADOS: Os achados revelaram associação entre a hemoglobina
total máxima e o desempenho do exercício (ß = 12.47, SE = 4.86 p = 0.01) e foi totalmente mediada pelo tempo de
reação do teste Stroop (ß = 7.83, SE = 5.06, p = 0.13; o efeito não padronizado foi de 4,63 e o intervalo de confiança
de 95% variou entre 0,48 e 11,25). CONCLUSÃO: O controle inibitório é totalmente mediado na relação entre a
oxigenação do córtex pré-frontal e o desempenho do exercício em adultos jovens sedentários. Esses achados sugerem
que o controle inibitório pode contribuir na regulação do desempenho do exercício em indivíduos sedentários e com
sobrepeso.

Weslley Q uirino A lves da Silva; Hassa n Mo ha med Els ange dy; Da niel Aranha Rêgo Cabral; N atha n War d; Erika K Hussey; He nrique Bortolotti; Eduar do Bodnariuc Fontes;
Área Atividade Física e Saúde

Reallocating sedent ary beh avior to physical activity in patients with symptom atic peripheral artery diseas e: a compositional modeling approach

Reallocating sedentary behavior to physical activity in patients with


symptomatic peripheral artery disease: a compositional modeling approach
Autores: Antônio Henrique Germano-soares2; Rafael Miranda Tassitano3; Breno Quintella Farah3,5; Aluísio Andrade-
lima; Ale? Gába4; Marília de Almeira Correia6; Gabriel Grizzo Cucato; Raphael Mendes Ritti-dias1

Instituições: 1Programa de Pós-Gradução em Ciências da Reabilitação, Universidade Nove de Julho; 2Programa


Associado de Pós-Graduação em Educação Física UPE/UFPB; 3Departamento de Educação Física, Universidade
Federal Rural de Pernambuco; 4Faculty of Physical Culture, Palacký University Olomouc; 5Departamento de Educação
Física, Universidade Federal de Sergipe; 6Programa de Pós-Gradução em Medicina, Universidade Nove de Julho. E-
mail para correspondência: henrique_soares1991@hotmail.com

Palavras-chave: peripheral artery disease; walking impairment; movement behaviors

Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico;Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado


de São Paulo.

Background: Reduced levels of walking capacity in patients with peripheral artery disease (PAD) are associated with
greater morbidity and mortality, and lower quality of life. Recent studies have suggested that sedentary behavior (SB),
the most prevalent behavior in this subgroup, has negative effects on walking capacity. Interestingly, physical activity
seems to counteract such detrimental effects and should be taken into account when analyzing the health effects of SB.
Likewise, time-use behaviors (SB and physical activity) are co-dependent, and therefore, using an integrated approach
to analyze these behaviors is mandatory. Objective: To analyze the effect of reallocating time from sedentary
behavior (SB) to light physical activity (LIPA) or moderate to vigorous physical activity (MVPA) with walking
capacity. Methods: This cross-sectional study included 260 patients diagnosed with symptomatic PAD. Walking
capacity was assessed as the total walking distance (TWD) achieved in a six-minute walk test, while time spent in SB,
LIPA, and MVPA was objectively measured by a triaxial accelerometer and were conceptualized as a time-use
composition. Associations between changes in time-use composition and changes in walking capacity were
determined using compositional isotemporal substitution models. Results: Using least square regression, it was found
a positive association of MVPA with TWD (relative to remaining movement behaviors) in men (p=0.003), but not in
women (p=0.053). LPA and SB were not associated with TWD in both sexes. The estimated change in TWD
associated with a 30min/week-SB-to-MVPA reallocation was 6.7m (95%CI: 2.6 to 10.9m) in men and 4.5m (95%CI:
1.5 to 7.5m) in women, whereas it was not increased with the reallocation of 30 min/week from SB to LIPA (both
sexes). Conclusion: The findings highlight that MVPA, but not SB and LIPA, is significantly related with walking
capacity in men and women with PAD. The understanding of how patients structure their daily time among different
movement behaviors is important for walking capacity, and need to be further investigated to be included in future
clinical practice guidelines.

Antônio He nrique Germano- Soares; Rafael Mira nda Tas sita no; Breno Q uintella Fara h; Aluísio Andrade -Lima; Ale? Gába; Marília de Almeira Correia; Gabriel G rizzo C ucato; Raphael Mendes Ritti-Dia s;
Área Atividade Física e Saúde

DETERMINAÇ ÃO DE COMPONENTES DA AP TIDÃO FÍSICA RELACIONADOS À SAÚDE DE ESTUDANTES DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNI VERSIDADE EST ADUAL DO CEARÁ

DETERMINAÇÃO DE COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA RELACIONADOS À


SAÚDE DE ESTUDANTES DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO CEARÁ
Autores: Dener Álex Tavares Martins1; Guilherme Lisboa de Serpa1; Adriano Cesar Carneiro Loureiro1

Instituições: 1Universidade Estadual do Ceará. E-mail para correspondência: dener.martins@aluno.uece.br

Palavras-chave: Aptidão física; Universitários; Saúde

INTRODUÇÃO: O sedentarismo e os maus hábitos alimentares estão presentes na sociedade atual, dessa forma, não
somente a classe trabalhadora, mas a população universitária pode sofrer com esses hábitos do cotidiano. Desse modo,
o conhecimento sobre o nível de atividade e aptidão física relacionada à saúde torna-se importante, além disso, essas
informações podem ser obtidas no meio acadêmico, com a utilização de questionários e testes físicos. OBJETIVO:
Avaliar o nível de atividade física e fatores relacionados à aptidão física e saúde em estudantes dos alunos de educação
física da Universidade Estadual do Ceará (UECE). MÉTODOS: A amostra foi composto por 48 graduandos em
educação física da (UECE), sendo 20 do sexo feminino e 28 do sexo masculino. A população de estudantes avaliada
foi dividida em dois grupos, o 1º grupo composto por estudantes do 1 º ao 4 º semestre, sendo 12 homens com média
de idade de 19,50 ± 0,52 e 12 mulheres com média de idade de 22,96 ± 1,07. O 2 º grupo composto por estudantes do
5 º ao 8 º semestre, com 16 homens com média de idade de 19,42 ± 0,39 e por 8 mulheres com média de idade de
22,88±1,69. Foram realizados o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) - versão curta, pressão arterial
e índice de massa corpora. Para análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva e a significância estatística foi
considerada quando os resultados apresentaram probabilidade de ocorrência da hipótese nula menor que 5% (p<0,05).
E na comparação entre dois grupos utilizou-se o test t de Student. RESULTADOS: no questionário (IPAQ) os alunos
do sexo masculino apresentam melhores resultados, pois no grupo 1, 66,6% dos alunos foram considerados muito
ativo, enquanto no grupo 2 foram 50%. Já os alunos do sexo feminino, a maior porcentagem classificou-as como
ativo: 49,9% do grupo 1 e 62,5% do grupo 2. Para os dados que dizem a respeito da pressão arterial do sexo
masculino, tanto os alunos do grupo 1 e grupos 2 foram considerados pré-hipertensos: grupo 1 (PAS) de 122,5 mm Hg
± 2,78 e uma média de pressão arterial diastólica (PAD) de 80,83 mm Hg ± 2,87 e grupo 2: média de 124,4 mm Hg ±
2,74 de PAS e de 68,75 mm Hg ± 6,11 de PAD. Tanto os alunos do grupo 1 e 2 do sexo feminino foram considerados
normotensos; média de 111,7 mm Hg ± 1,66 de PAS e de 70,0 mm Hg ± 2,13 de PAD e 106,3 mm Hg ± 2,63 de PAS
e 71,25 mm Hg ± 2,26 de PAD respectivamente. Para os valores de composição corporal os homens do 1º grupo
apresentaram valores médios para o IMC de 24,64 ± 1,06 e os do 2º grupo de 24,13 ± 0,80 e foram classificados como
eutróficos. . Em relação ao sexo feminino no 1º grupo os valores médios de IMC foram de 22,92 ± 0,94 e no 2º grupo
de 24,13±0,80, sendo classificadas, em eutróficos. CONCLUSÃO: Esses dados mostram que há uma diferença do
nível de atividade física entre os sexos. Dessa forma abre um questionamento para diferenças no estilo de vida entre
esses alunos. Com isso é necessário uma investigação para encontrar os possíveis motivos da diferença entre sexo. Em
relação à pressão arterial, os homens apresentaram valores pressóricos para serem classificados como pré-hipertensos
e as mulheres apresentaram valores pressóricos normais, porém não apresentaram diferenças estatisticamente
significativas entre os grupos o que corrobora com outros estudos. Em relação à composição corporal (IMC), os
alunos foram classificados como eutróficos e com valores normais respectivamente. Porém, no que diz respeito à
aptidão física.

Dener Álex Tavares Martins; Guilherme Lis boa de Serpa; A dria no Cesar Carneiro Lo ureiro;
Área Atividade Física e Saúde

EFEITO AG UDO DA SUBSTIT UIÇÃO DO TEMPO SENT ADO POR POSIÇÃO ORTOST ÁTICA SO BRE A G LICEMIA PÓS-PRANDIAL EM INDI VÍDUOS COM DIABETES MELLIT US TIPO 2

EFEITO AGUDO DA SUBSTITUIÇÃO DO TEMPO SENTADO POR POSIÇÃO


ORTOSTÁTICA SOBRE A GLICEMIA PÓS-PRANDIAL EM INDIVÍDUOS COM
DIABETES MELLITUS TIPO 2
Autores: Yuri Alberto Freire1,2; Bruno Menezes de Oliveira1; George Felipe Campos Martins1; Isabelle Teixeira de
Sousa1; Juacy da Fonseca Alves1; Jorge Luis Oliveira Sampaio1; Luciana Catunda Brito1; Eduardo Caldas Costa2

Instituições: 1Instituto de Educação Física e Esportes, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE; 2Departamento
de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN. E-mail para correspondência:
yuriadg@gmail.com

Palavras-chave: Comportamento sedentário; Saúde cardiometabólica; Obesidade

INTRODUÇÃO: A hiperglicemia pós-prandial é o principal fator de risco para complicações decorrentes do diabetes
mellitus tipo 2 (DM2). A substituição do comportamento sedentário pela posição ortostática (em pé) ao longo do dia
atenua a glicemia pós-prandial em indivíduos com desregulação glicêmica. Entretanto, não é claro se esse efeito é
pontual (e dependente do volume) ou cumulativo. OBJETIVO: Analisar o efeito agudo da substituição pontual do
tempo sentado por posição ortostática com diferentes volumes sobre a glicemia pós-prandial em indivíduos com DM2.
MÉTODOS: Dezesseis indivíduos com DM2 (61,9 ± 9,4 anos; 29,4 ± 5,1 kg/m2; 81% mulheres; 68% fisicamente
ativos) realizaram, em ordem randomizada, três sessões experimentais de 2 horas: i) tempo sentado ininterrupto
(sessão SED); ii) substituição de 10 minutos de tempo sentado por posição ortostática após 30 minutos de desjejum
(sessão INT-10); iii) substituição de 20 minutos de tempo sentado por posição ortostática após 30 minutos de desjejum
(sessão INT-20). O desjejum foi individualmente padronizado após ≥ 10 horas de jejum noturno. A glicemia capilar
foi avaliada antes e 45, 60, 75, 90 e 120 minutos após desjejum. Modelos lineares generalizados foram utilizados para
identificar diferenças entre a área sob a curva incremental (ASCi) e o pico da glicemia entre as sessões.
RESULTADOS: Não houve diferença na ASCi da glicemia (p=0,569) entre SED (108,4 mg/dL•2h; IC 95% 93,1,
123,6), INT-10 (99,3 mg/dL•2h; IC 95% 83,9, 114,5) e INT-20 (110,2 mg/dL•2h; IC 95% 94,9, 125,5). O pico da
glicemia não foi diferente (p=0,411) entre as sessões SED (89,0 mg/dL•2h; IC 95% 77,5, 100,6), INT-10 (80,6
mg/dL•2h; IC 95% 68,9, 92,2) e INT-20 (91,1 mg/dL•2h; IC 95% 79,5,102,6). CONCLUSÃO: A substituição
pontual de 10 ou 20 minutos de tempo sentado por posição ortostática parece não ser suficiente para atenuar a
glicemia pós-prandial em indivíduos com DM2.

Yuri Alberto Freire; Bruno Mene zes de Oliveira; George Felipe Ca mpos Martins; Isa belle Teixeira de So usa; J uacy da Fo nseca Alves; Jorge Luis Oliveira Sa mpa io; Lucia na Cat unda Brito; Eduardo Ca lda s Costa;
Área Atividade Física e Saúde

RELAÇ ÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E DEPRESS ÃO NA TE RCEIRA IDADE

RELAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E DEPRESSÃO NA TERCEIRA IDADE


Autores: José Ítalo C. Florêncio1; Bennwillis Micaelle S. M. Pereira1; Alessandra Maria A. Ramos3; Weslley Quirino A.
da Silva1,2,3

Instituições: 1Faculdade Natalense de Ensino e Cultura; 2Universidade Federal do Rio Grande do Norte;
3
Universidade Potiguar. E-mail para correspondência: italocoelho16@gmail.com

Palavras-chave: Qualidade de vida; Envelhecimento; Saúde

INTRODUÇÃO: A depressão é uma síndrome multifatorial que envolve várias faixas etárias, fato que diminui
fortemente a qualidade de vida. Em idosos essa síndrome é cada vez mais comum, tendo em vista a redução das
capacidades física e cognitiva. No entanto, a prática regular de atividade parece ser uma alternativa que pode diminuir
os sintomas depressivos. Assim, é importante estudos que explorem práticas alternativas como forma de reduzir
sentimentos depressivos em idosos. OBJETIVO: Esse estudo visa relacionar o nível de atividade física e depressão
na terceira idade, buscando melhorias na qualidade de vida das pessoas afetadas. MÉTODOS: a amostra foi composta
por quarenta e dois idosos (24 homens e 18 mulheres; 68,7±6,5 anos de idade) que foram submetidos à avaliação do
nível de atividade física, por meio do questionário internacional de atividade física (IPAQ) e na avaliação da
Depressão foi usado a Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15). Para a análise estatística foi utilizado o teste de
normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk e em seguida o teste de correlação de Pearson, considerando um nível de
significância p≤0,05. RESULTADOS: no nível de atividade 35,7% eram sedentários, 28,6% insuficientemente ativo,
19,0% ativo e 16,7% muito ativo. A pontuação média da escala GDS-15 foi de 3,83 (±2,2). A análise de correlação
demonstrou uma associação significante e negativa entre o nível de atividade física e depressão (r = -0,58; p<0,001).
CONCLUSÃO: De acordo com o estudo, melhoras no nível de atividade física está associado a uma redução dos
sentimentos depressivos. Portanto, sugerimos a prática regular de atividade física como meio de reduzir sentimentos
depressivos.

José Ítalo C. F lorêncio; Bennw illis Micaelle S. M. Pereira; Alessa ndra Maria A. Ra mos; Wes lley Q uirino A. da Silva;
Área Atividade Física e Saúde

Efeito da atividade EMG no exercício push-up sobre base estável e instável em indivíduos com e sem discinese escapular: um a revisão narrativa

Efeito da atividade EMG no exercício push-up sobre base estável e instável em


indivíduos com e sem discinese escapular: uma revisão narrativa
Autores: Allan Felipe Lima Malaquias1; Franklin Adelino dos Santos1; Wevans Monthier de Farias1; Diego Santiago
Freire Sousa1

Instituições: 1Centro Universitário Tabosa de Almeida - ASCES UNITA. E-mail para correspondência:
allanf.10@hotmail.com

Palavras-chave: push-up; dyskinesia; Exercise therapy

INTRODUÇÃO: Discinese escapular é o termo utilizado para apresentar alterações no posicionamento ou


movimento da escápula. Essa disfunção geralmente está associada ao desequilíbrio de forças entre os músculos
periescapulares. Tal desequilíbrio está ligado ao fortalecimento do trapézio superior e uma baixa ação do serrátil
anterior e trapézio inferior (estabilizadores escapulares), que acarretarão uma inclinação anterior da escápula,
associada com a percepção de dores na articulação do ombro e a limitação do desempenho de práticas esportivas que
utilizam movimento repetidos acima de um ângulo de 90° de abdução ou flexão do ombro.OBJETIVO: Verificar por
meio de uma revisão narrativa a atividade EMG do exercício push-up sobre superfícies estáveis e instáveis em
indivíduos com e sem discinese escapular. MÉTODOS E MATERIAIS: Trata-se de um estudo de revisão narrativa.
A seleção dos artigos se deu através das bases de dados do SCIELO e PUBMED. Foram utilizados os descritores:
push-up; dyskinesia; Exercise therapy; unstable surfaces. Para a busca na base de dados realizou-se uma consulta ao
DECS e MESH. O termo booleano “AND” e “OR” foi utilizado para o cruzamento dos descritores. Foram incluídos
estudos originais, que tratassem sobre o exercício push-up sobre base instável e estável em indivíduos com discinese
escapular. Foram excluídos do estudo, artigos de revisão, artigos repetidos, cuja disfunção não fosse na escápula e que
o exercício não fosse o push-up. DESENVOLVIMENTO: Foram incluídos 5 artigos de acordo com os critérios
estabelecidos.Dos estudos avaliados, dois deles utilizaram o push-up no solo (estável), em indivíduos com e sem
discinese escapular, resultando que indivíduos com discinese escapular apresentam uma maior atividade dos músculos
estabilizadores escapulares durante o exercício (PARK et al., 2014; PARK; YOO, 2015). Analisando o push-up sobre
superfície instável, o primeiro deles avaliou indivíduos sem discinese escapular e mostrou que a base instável foi
capaz de promover um aumento na ativação EMG dos músculos estabilizadores escapulares (PARK; YOO, 2011).
Porém, em indivíduos com discinese escapular as mesmas respostas não foram observadas. Tal fato é apresentado por
Pirauá et al., (2014), analisando o push-up sobre superfície instável, observou um aumento de atividade EMG apenas
para os músculos trapézio superior e inferior e uma redução na atividade do serrátil anterior. Posteriormente um outro
estudo foi desenvolvido analisando sujeitos com e sem discinese escapular, testados no exercício push-up sobre
superfície instável e estável (DE ARAÚJO et al., 2017). Seus resultados também mostraram que sujeitos com
discinese escapular, submetidos a condições de instabilidade, apresentam um padrão de ativação dos estabilizadores
escapulares diferente dos sujeitos sem discinese, justificando a divergência de resultados dos estudos citados
anteriormente (PARK; YOO, 2011; PIRAUÁ et al., 2014)Tais dados apresentam que o padrão de atividade dos
músculos estabilizadores da escápula é diferente entre os indivíduos. CONCLUSÃO: O exercício push-up realizado
em base estável apresenta uma maior atividade EMG dos músculos estabilizadores escapulares. A utilização de
superfície instável no exercício push-up, visando um aumento da atividade EMG dos músculos estabilizadores, foi
favorável apenas para indivíduos sem discinese. Assim, o exercício push-up sobre superfície instável não é
recomendado para indivíduos com discinese escapular.

Allan Felipe Lima Ma la quias; Franklin A delino dos Sa ntos; Weva ns Mo nthier de Farias; Diego Sa ntiag o Freire Sousa;
Área Atividade Física e Saúde

O Método Pilates aum enta a autonomia funcional de mu lheres idosas independent e de mud anças no comportamento sed entário e no n ível de atividade física

O Método Pilates aumenta a autonomia funcional de mulheres idosas


independente de mudanças no comportamento sedentário e no nível de
atividade física
Autores: Marcelo Costa Santos1; Carla Beatriz da Silva Rafael1; Wellington Pires Vieira1; Danielli Soares Araújo1;
Victor Hugo de Freitas1; Marcela Rodrigues de Castro1

Instituições: 1Universidade Federal da Bahia. E-mail para correspondência: marcelocostal@gmail.com

Palavras-chave: Envelhecimento; Método Pilates; Autonomia Funcional

Apoio: Capes, Cnpq.

INTRODUÇÃO: O envelhecimento é a perda da eficiência dos processos envolvidos na manutenção da homeostase


do organismo, implicando decréscimo da viabilidade ou aumento da vulnerabilidade ao estresse. O idoso perde a sua
autonomia funcional (AF) em razão da ociosidade ou comportamento sedentário (CS) e do baixo Nível de Atividade
Física (NAF). A prática de exercícios físicos, como o Pilates, por exemplo, podem proporcionar alterações
morfofuncionais as quais impactam diretamente e de maneira positiva na autonomia funcional de idosos. Sendo assim,
cabe verificar se alterações na AF verificados acontecem devido à prática do exercício ou as mudanças no CS e no
NAF. OBJETIVO: Analisar efeito do treinamento por meio do MP, do NAF e do CS sobre a AF de mulheres idosas
da comunidade da Universidade Federal da Bahia. MÉTODOS: A amostra foi composta por 20 mulheres que
apresentaram idade (69 ± 4,9 anos), não praticantes de exercício regular há pelo menos três meses e que foram
submetidas a 12 semanas de treinamento por meio do MP. Para mensurar o NAF habitual e o CS foi utilizado o
International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) versão longa, testado e validado na população brasileira. O nível
de AF foi avaliado através do protocolo do Grupo de Desenvolvimento Latino Americano para a Maturidade
(GDLAM), que consiste em uma bateria de cinco testes), que são: a) caminhar 10m (C10m); b) levantar-se da posição
sentada (LPS); c) levantar-se da posição decúbito ventral (LPDV); d) levantar-se da cadeira e locomover-se pela casa
(LCLC) e e) vestir e tirar uma camisa (VTC), que integram o cálculo do Índice Geral (IG) de autonomia funcional. A
análise estatística foi realizada por meio do programa SPSS (IBM® SPSS® Statistics 21). Foram calculadas medianas
e intervalo quartílico (IQ). Realizou-se a analise de hipótese entre as amostras (pré e pós-intervenção) através do teste
de Wilcoxon e para análise de normalidade foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk. RESULTADOS: Foi observado
redução no IG do GDLAM no momento pós treinamento comparado com o momento pré (P ≤ 0,05;pré 37.625 [33.75;
44.37]; pós 34.12 [31.18; 37.06]). Já as variáveis NAF (p = 0,518), CS durante a semana (p = 0,835) e CS no final de
semana (p = 0,559) não foram diferentes quando os momentos pré e pós foram comparados. CONCLUSÃO: Os
resultados sugerem que o treinamento por meio do Pilates aumenta a AF de idosas, independente de alterações no CS
e no NAF.

Marcelo Costa Sa ntos; Carla Beatriz da Silv a Rafael; Wellingto n Pires V ieira; Danielli Soares Araújo; V ictor Hugo de Freitas; Marcela Rodrig ues de Castro;
Área Atividade Física e Saúde

CONSUMO DE CIGARRO E ÁLCOOL, E SUA RE LAÇÃO COM NÍVEIS DE ATI VIDADE FÍSICA EM ESCOLARES ESP ANHO LAS D URANTE A SEMANA

CONSUMO DE CIGARRO E ÁLCOOL, E SUA RELAÇÃO COM NÍVEIS DE ATIVIDADE


FÍSICA EM ESCOLARES ESPANHOLAS DURANTE A SEMANA
Autores: Martha Maria Viana de Bragança1; Alfonso Salguero2; Olga Molinero2; Allana Andrade Souza1; Elizabeth
Carpio-rivera3; Afranio de Andrade Bastos1; Sara Marquez2

Instituições: 1Departamento de Educação Física, Universidade Federal de Sergipe; 2Departamento de Educación


Física y Deportiva, Instituto de Biomedicina (IBIOMED), Universidad de León, España; 3Escuela de Educación Física y
Deportes Universidad de Costa Rica, Costa Rica. E-mail para correspondência: marthabragancaufs@gmail.com

Palavras-chave: Atividade Motora; Drogas; Adolescente

INTRODUÇÃO: A prevenção de diferentes doenças e comportamentos de risco pode ser feito com a adoção de um
estilo de vida ativo e saudável. OBJETIVO: O presente estudo objetivou identificar o nível de atividade física e
verificar sua influência sobre a idade e o consumo de álcool e cigarro em estudantes do sexo feminino. MÉTODOS:
Este estudo faz parte de uma investigação mais ampla sobre estilo de vida e adolescência. A amostra foi composta por
572 meninas de 11 e 18 anos de idade, pertencentes a 4 escolas da cidade de León-Espanha. Para a avaliação do nível
de atividade física foi utilizado a versão espanhola do Four-by-One-Day Physical Activity Questionnaire
(Cuestionario de Valoración de la Actividad Física). Para avaliar os hábitos de consumo foi utilizado o Inventario de
Condutas de Saúde em Escolares. RESULTADOS: A maioria das estudantes (68,2%) era inativa. Ao analisar
separadamente os dias entre semana e o fim de semana, esta porcentagem era de um 50,1% e um 82,1%,
respectivamente. Independentemente do período da semana, a atividade física diminuía com a idade e aumentava o
consumo de cigarro (p=0,001). O nível de atividade física se relacionou significativamente com a idade (χ 2=25,109,
p=0,003) e com o consumo de álcool (χ2=12,993; p=0,005), mas não com o de cigarro (χ2= 6,953; p=0,073).
CONCLUSÃO: Conclui-se que existe uma relação inversa do nível de atividade física de estudantes do sexo
feminino com a idade e o consumo de álcool.

Martha Maria Via na de Bragança; Alfo nso Salg uero; Olga Molinero; Alla na A ndra de So uza; Elizabet h Carpio-Rivera; Afranio de Andrade Bastos; Sara Marquez;
Área Atividade Física e Saúde

ÍNDICE DE FADIGA E ÍNDICE DE RECUPERAÇ ÃO MUSC ULAR DOS MÚSCULOS DO GEST UAL DO ARREMES SO DE ATLET AS AM ADORES DE HANDE BOL

ÍNDICE DE FADIGA E ÍNDICE DE RECUPERAÇÃO MUSCULAR DOS MÚSCULOS


DO GESTUAL DO ARREMESSO DE ATLETAS AMADORES DE HANDEBOL
Autores: Jean Rodrigues de Andrade1; Ana Karolina Vitor da Silva1; Renata Gouveia Nunes1; Anna Laura Maciel de
Melo1; Sarah Pinheiro de Sousa1; Eric de Lucena Barbosa1; Ramon Cunha Montenegro1; Luís Paulo Nogueira Cabral
Borges1

Instituições: 1Centro Universitário de João Pessoa, UNIPÊ; Laboratório de Avaliação Física LAF-UNIPÊ/SANNY, João
Pessoa/PB, Brasil.. E-mail para correspondência: renatagouveianunes@outlook.com

Palavras-chave: Eletromiografia; Frequência Mediana; Fadiga Muscular

INTRODUÇÃO: A fadiga muscular é considerada como uma incapacidade para manter um rendimento durante uma
atividade dinâmica ou isométrica. A eletromiografia de superfície (EMGs) tem sido muito empregada no meio
esportivo para observação da função neuromuscular, em especial, a articulação do ombro, é o movimento principal
quando os atletas de handebol estão no ataque, assim, tonando a região mais propícia a lesões. OBJETIVO: Analisar
o índice de fadiga e o de recuperação muscular dos músculos rotadores internos envolvidos no gestual do arremesso
de atletas de handebol. MÉTODOS: A amostra composta por 16 indivíduos do sexo masculino, sendo: 8 atletas de
handebol (Ghan); e 8 indivíduos do grupo controle (Gcon), indivíduos e sadios não praticantes da modalidade. Ambos
os grupos se enquadraram na faixa etária de 20 a 29 anos. Cada voluntário visitou o laboratório em 3 momentos
distintos, com intervalo mínimo de 48 horas, a saber: 1º dia: familiarização do ambiente, esclarecimento do projeto e
assinatura do TCLE; 2º dia: Mensuração da Contração Isométrica Voluntaria Máxima - (CIVM) do grupo dos
rotadores internos (peitoral maior – parte esternal e parte clavicular; grande dorsal. Para captação, cada voluntário
realizou 3 contrações sustentadas, sob forte comando verbal, por 5seg de duração. As 3 contrações intervaladas por
um período de 60seg de descanso. Foi considerada como CIVM a maior entre as tentativas. 3º dia: (CIVM). O teste de
fadiga foi realizado orientando-se os voluntários a sustentar por 60seg uma contração isométrica (CI) a 80% da CIVM,
tendo o feedback visual da força executada que foi monitorada através de uma célula de carga de tipo Z, mod.
BTS200, Primax®. O período de contração foi seguido por um repouso de 60seg, e após, cada voluntário foi orientado
a realizar 1 (CI) novamente a 80% da CIVM, por um tempo de 10seg. O voluntário foi posicionado em decúbito
dorsal com ombro abduzido a 45° e em 30° de adução horizontal, com o cotovelo fletido a 90° e em rotação neutra. A
captação EMG através MiotecSuite®, e através desse, foram analisados os 3 primeiros e os 3 últimos seg da primeira
contração do teste de fadiga, em contrapartida, para o teste de recuperação foi avaliado o período total de 10seg de
contração, em ambos os casos foi analisada a Fmed do sinal (EMG). Foi testada à normalidade através do teste de
Shapiro-Wilk. Os dados de queda da Fmed durante o teste de fadiga foram analisados quanto à significância pelo teste
t pareado. A avaliação do % de magnitude de queda da Fmed e a avaliação do % de recuperação muscular,
comparando o Ghan com o Gcon, foram realizadas através do teste t não-pareado. Em todas as análises foi adotado
(p<0,05). A análise dos gráficos utilizou-se softwares IBM SPSS (v.17.0) e GraphPad Prism (v.7.0). RESULTADOS:
O protocolo de fadiga utilizado se mostrou efetivo em provocar queda estatisticamente significativa (p<0,05) nos
valores da Fmed na musculatura dos rotadores internos em ambos os grupos, Ghan e Gcon. Quando comparados o (%)
de magnitude de queda da Fmed, identificou-se que o mesmo foi equivalente para ambos os grupos. Contudo, no que
diz respeito aos valores de recuperação muscular, não houve diferença estatisticamente significativa para essa
musculatura quando comparados os dois grupos. CONCLUSÃO: Assim, concluiu-se que a modalidade do handebol
não proporciona benefícios para a resistência a fadiga e recuperação muscular dos rotadores internos, músculos
envolvidos no gestual do arremesso.

Jean Ro drigues de Andra de; Ana Karolina Vitor da Silv a; Renata Gouveia Nunes; A nna La ura Maciel de Melo; Sarah Pinheiro de So usa; Eric de Lucena Barbosa; Ra mo n C unha Mo ntenegro; Luís Paulo Nog ueira Ca bral Borges;
Área Atividade Física e Saúde

FATO RES AS SOCIADOS À AS SIMETRIA ALPH A E FUNÇÃO EM CRIANÇAS PRÉ -ESCOLARES

FATORES ASSOCIADOS À ASSIMETRIA ALPHA E FUNÇÃO EM CRIANÇAS PRÉ-


ESCOLARES
Autores: Thaynã Alves Bezerra1; Paulo Felipe Ribeiro Bandeira2,3; Anastácio Neco de Souza Filho1; Alyce Rodrigues de
Souza1; Amanda Nóbrega de Barros Gomes1; Lais Vitória Pinto Barros1; Clarice Maria de Lucena Martins1

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa/PB, Brasil; 2Universidade Regional do Cariri, Crato/CE,
Brasil; 3Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS, Brasil. E-mail para correspondência:
thaynaalves.ef@gmail.com

Palavras-chave: córtex pré-frontal; funções executivas; pré-escolares

Apoio: CAPES, FAPESQ.

Introdução: o córtex pré-frontal tem se apresentado como a base fisiológica para o desenvolvimento das funções
executivas (FE), que parecem ser um fator de sucesso em várias áreas da vida, tais como escolar e acadêmica. Avaliar
a assimetria das ondas alfas desse córtex pode ser um ótimo indicativo das atividades cerebrais diante de certos
estímulos, no presente estudo, diante de tarefas específicas das FE. Além disso, correlatos de saúde como atividade
física, comportamento sedentário (CS), índice de massa corporal (IMC), dentre outros, parecem influenciar a atividade
cerebral e as FE. Objetivo: analisar associações entre assimetria da ondas alfas, FE, IMC, atividade física
moderada/vigorosa (AFMV), idade e sexo em pré-escolares da cidade de João Pessoa-PB. Métodos: 57 crianças
(51,6% do sexo feminino), com idade entre 3 e 5 anos (4,1 ± 0,8), matriculadas em um Centro de Referência de
Educação Infantil (CREI) da cidade de João Pessoa – PB. As ondas cerebrais alfas do córtex pré-frontal foram
captadas por meio de um eletroencefalograma móvel de quatro canais (Muse Interaxon®, Toronto, Ontário, Canadá)
durante a realização do jogo Go/No Go. O cálculo da assimetria alpha foi realizada por meio da diferença entre a
atividade alfa do lobo esquerdo e direito, com resultados negativos indicando uma maior ativação do lobo direito do
cérebro, que está relacionado à maiores níveis de estresse e emoções negativas. Os dados da função executiva foram
coletados por meio de um aplicativo em forma de jogo, Go/No Go da bateria de testes Early Years Toolbox (EYT).
Para análise de dados, considerou-se a quantidade de acertos que a criança obteve durante o jogo. A atividade física e
o comportamento sedentário foram coletados por meio de acelerômetro (Actigraph®, WGTX3), utilizado durante sete
dias, sendo considerado o tempo médio em minutos de atividade física moderada a vigorosa e comportamento
sedentário. Medidas de peso e estatura foram realizadas por meio de balança digital da marca Onrom® e estadiômetro
da marca Sanny®, para análise calculou-se o Índice de Massa Corporal (IMC) por meio do cálculo peso/estatura².
Dados relacionados ao sexo e à idade foram coletados por meio de entrevista com o responsável pela criança. Para
análise das associações foi utilizada uma técnica “Machine Learning” intitulada “Network Analysis”. Utilizou-se três
indicadores de centralidade para avaliar o papel de cada variável na rede (1) conexões (betweeness centrality); (2)
proximidade (closeness centrality); (3) força (strength centrality). O pacote qgraph e o programa Rstudio foram
utilizados. Resultados: os principais resultados indicaram que a função executiva apresentou relações importantes
com AFMV (r=-.400), assimetria alpha (r=-.240) e idade (r=.510) e a assimetria alpha com AFMV (r=-.430), CS (r=-
.500) e idade (r=.470). Os valores de centralidade indicaram que a variável idade apresentou o maior valor de
betwenness, as variáveis idade, CS, sexo e AFMV apresentaram os maiores valores de closeness e streng. Conclusão:
em geral, crianças mais ativas demonstraram maior estresse cerebral e menor FE. No entanto, crianças com maiores
níveis de estresse cerebral têm melhores funções executivas. O presente estudo apresenta uma perspectiva de rede para
avaliar associações entre FE e correlatos, sendo uma nova visão para compreender esse fenômeno.

Tha ynã A lves Bezerra; Paulo Felipe Ribeiro Ba ndeira; A nastácio Neco de So uza Filho; Alyce Rodrig ues de So uza; A ma nda Nó brega de Barros Gomes; Lais V itória Pinto Barros; Clarice Maria de Lucena Martins;
Área Atividade Física e Saúde

CORRELATOS DA ATIVIDADE FÍSICA DE INTENSID ADE DE MODERADA A VIGORO SA EM PRÉ -ESCOLARES

CORRELATOS DA ATIVIDADE FÍSICA DE INTENSIDADE DE MODERADA A


VIGOROSA EM PRÉ-ESCOLARES
Autores: Anastácio Neco de Souza Filho1; Paulo Felipe Ribeiro Bandeira2; Thaynã Alves Bezerra1,3; Rebekah Celestino
Barreto de Lira1; Mateus Solano de Menezes e Silva Freitas Lira1; Rennê Honório da Silva1; Ívina Andrea Aires Soares1;
Clarice Maria de Lucena Martins1

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa/PB, Brasil; 2Regional do Cariri, Crato/CE, Brasi;
3
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS, Brasil. E-mail para correspondência:
necothayna@gmail.com

Palavras-chave: pré-escolar; atividade física; habilidade motora

Apoio: FAPESQ - PB

Introdução: a prática de atividade física tem sido considerada importante para o desenvolvimento físico, motor e
cognitivo na infância. Entretanto, tem sido observado um aumento significativo na prevalência de inatividade física já
nessa fase da vida. Pesquisas têm demonstrado importantes relações de componentes isolados do contexto social e
ambiental, e de características pessoais das crianças com a atividade física. Entretanto, dada a complexidade do
comportamento humano, e do comportamento de atividade física, existe uma necessidade de ampliar o foco das
pesquisas sobre como ocorrem as interrelações desse comportamento, e os múltiplos fatores ambientais, sociais,
culturais, demográficos e comportamentais das crianças. Objetivo: analisar as relações entre idade, sexo, imc, e as
habilidades motoras fundamentais e atividade física moderada a vigorosa de pré-escolares. Métodos: participaram do
estudo 201 crianças (50,7% do sexo feminino), com idade entre 3 e 5 anos, matriculadas em Centros de Referência de
Educação Infantil (CREI), de três polos de ensino, da cidade de João Pessoa – PB. A atividade física foi avaliada por
meio de acelerômetro (Actigraph®, WGTX3), utilizado durante sete dias, sendo considerado o tempo médio em
minutos de atividade física moderada a vigorosa. Medidas de peso e estatura foram realizadas por meio de balança
digital da marca Onrom® e estadiômetro da marca Sanny®, para análise calculou-se o Índice de Massa Corporal
(IMC) por meio do cálculo peso/estatura². As habilidades motoras fundamentais foram avaliadas pelo Test of Gross
Motor Development (TGMD-2). Dados relacionados ao sexo e à idade foram coletados por meio de entrevista com o
responsável pela criança. Para análise das associações foi utilizada uma técnica de “Machine Learning” intitulada
“Network Analysis”, que tem como objetivo estabelecer interações entre variáveis a partir de uma representação
gráfica. Foram utilizados 3 três indicadores de centralidade para avaliar o papel de cada variável na rede (1) conexões
(betweeness centrality); (2) proximidade (closeness centrality); força (strength centrality). O pacote qgraph e o
programa Rstudio foram utilizados. Resultados: os resultados indicaram que houve relações importantes entre as
habilidades motoras chutar (r = - 0,117), rebater (r = 0,140) e receber (r = - 0,203) com atividade física de intensidade
de moderada a vigorosa nos dias de semana. As variáveis sexo (r = 0,433), idade (r = - 0,231) e a habilidade motora
arremessar (r = - 0,104), também apresentaram importantes associações com a prática de atividade física de
intensidade de moderada a vigorosa, realizada nos dias de final de semana. Os valores de centralidade indicaram que
as variáveis sexo e saltar obstáculo apresentaram os maiores valores das conexões, e as variáveis saltar obstáculo,
saltitar, rebater, galopar e chutar apresentaram os maiores valores de proximidade e força. Conclusão: as habilidades
motoras fundamentais devem ser fatores estruturantes de programas e/ou planejamentos de professores de educação
física escolar, dada a sua relevância nas inter-relações apresentadas neste estudo. Ainda, especial atenção deve ser
dada às meninas durante a semana, e aos meninos e pré-escolares mais velhos nos dias de final de semana.

Anastácio Neco de So uza Filho; Pa ulo Felipe Ribeiro Ba ndeira; Tha ynã Alves Bezerra; Rebe ka h Celestino Barreto de Lira; Mateus Sola no de Menezes e Silv a Freitas Lira; Rennê Honório da Silva; Í vina Andrea Aires Soares; Clarice Maria de Lucena Martins;
Área Atividade Física e Saúde

EFEITO AG UDO DA SUP LEMENT AÇÃO DE CAPSAICI NA NA PERCEPÇÃO S UBJETIV A DO ESFORÇO DE UMA SES SÃO EM COMPETIDORES DE CROSSFIT

EFEITO AGUDO DA SUPLEMENTAÇÃO DE CAPSAICINA NA PERCEPÇÃO


SUBJETIVA DO ESFORÇO DE UMA SESSÃO EM COMPETIDORES DE CROSSFIT
Autores: Bruno Sena Piconi1; Mariana Paulino Oliveira1; Ronaldo Angelo Dias da Silva1; Marcos Daniel Motta
Drummond1

Instituições: 1UFMG. E-mail para correspondência: brunopiconi@gmail.com

Palavras-chave: Nutrição; Recurso ergogênico; CrossFit

INTRODUÇÃO: A Percepção Subjetiva do Esforço (PSE) é uma importante variável psicofisiológica que permite a
mensuração do grau de esforço físico realizado durante o exercício. Recentemente, alguns estudos associaram a
suplementação de Capsaicina com a redução dos valores de PSE em diferentes modalidades, principalmente naquelas
em que a capacidade de resistir à fadiga é determinante para o sucesso. Entretanto, nenhum estudo associou a
suplementação de Capsaicina com a modalidade do CrossFit. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo
investigar o efeito da suplementação aguda de Capsaicina na Percepção Subjetiva do Esforço de uma sessão
(PSEsessão) típica de CrossFit. MÉTODOS: A amostra foi composta por 19 pessoas (12 homens e 7 mulheres; média
de idade 26,5 ± 6,4 anos; altura 1,71 ± 0,08 metros; massa corporal 74,8 ± 10,4 kg) que cumpriram um delineamento
randomizado, cruzado e duplo cego: condição Capsaicina (12mg) ou condição Placebo (amido). Foram realizados dois
encontros, separados por uma semana. A familiarização dos voluntários não se fez necessário, pois os sujeitos já eram
habituados a modalidade, aos exercícios do protocolo e ao local de teste. Após a suplementação, os sujeitos esperavam
45 minutos para iniciar o teste que consistia em 3 rounds de 3 séries de 1 minuto de execução de determinado
exercício, com 1 minuto de pausa passiva entre as séries. Os exercícios foram: DeadLift, Hang Power Clean e Clean
& Jerk. Após 30 minutos do fim do teste os voluntários apontavam um valor na escala CR-10 referente a percepção de
esforço realizado na sessão que, posteriormente, foi multiplicada pelo tempo total de teste para que se obtivesse os
valores da PSEsessão. Foi utilizado o teste t pareado na comparação dos valores de PSEsessão entre as situações
Placebo e Capsaicina com nível de significância adotado de α = 0,05. Para verificar e classificar o tamanho do efeito
agudo da suplementação de Capsaicina foi utilizada a equação proposta por Rhea (2004). RESULTADOS: Foi
encontrado um efeito positivo com a suplementação de Capsaicina. A PSEsessão foi significativamente menor na
condição Capsaicina em comparação à condição Placebo (83,2 ± 34,0 vs 99,3 ± 35,1; p=0,0003). O tamanho do efeito
encontrado foi pequeno (0,4). CONCLUSÃO: Conclui-se que a suplementação de Capsaicina foi efetiva na redução
dos valores de PSEsessão em indivíduos treinados.

Bruno Se na Pico ni; Maria na Pa ulino Oliveira; Ronaldo Angelo Dia s da Silva; Marcos Da niel Motta Drummo nd;
Área Atividade Física e Saúde

EFEITO DO TREINAME NTO AERÓ BIO EM INTENSIDADE AUTOSSE LECIONADA SO BRE A P RESSÃO ARTE RIAL AMBULATO RIAL EM IDOSAS HIPERTE NSAS INA TIVAS

EFEITO DO TREINAMENTO AERÓBIO EM INTENSIDADE AUTOSSELECIONADA


SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL AMBULATORIAL EM IDOSAS HIPERTENSAS
INATIVAS
Autores: Júlio Sócrates1; Rodrigo A. V. Browne1; Maria B. F. Araújo1; Ludmila L. P. Cabral1; Geovani A. D. Macêdo1;
Bruno E. B. Lucena1; Luiz F. Farias-junior1; Eduardo C. Costa1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail para correspondência: juliosocratess@gmail.com

Palavras-chave: Ensaio clínico; Exercício aeróbio; Hipertensão

Apoio: CNPq, CAPES, UFRN e HUOL

INTRODUÇÃO: A hipertensão é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares e mortalidade, e sua
prevalência é maior na população idosa especialmente entre as mulheres. O treinamento aeróbio é amplamente
recomendado como tratamento da hipertensão. No entanto, a maioria dos idosos hipertensos não praticam exercício
aeróbio. Portanto, é preciso estabelecer estratégias de protocolos de exercício aeróbio eficazes para o idoso hipertenso,
e que promovam uma maior engajamento e aderência. OBJETIVO: Analisar a eficácia do treinamento aeróbio em
intensidade autosselecionada sobre a pressão arterial (PA) ambulatorial em idosas hipertensas inativas. MÉTODOS:
Um total de 40 idosas hipertensas medicadas (64,4 ± 3,6 anos) com índice de massa corporal (28,0 ± 2,5 Kg/m²) e
fisicamente inativas foram incluídas neste ensaio clínico randomizado controlado. As participantes foram
randomizadas em dois grupos: (a) treinamento aeróbio em intensidade autosselecionada (n = 20); (b) grupo controle –
sem exercício (n = 20). Ambos os grupos participaram de uma intervenção de oito semanas. O grupo controle
participou de um programa de educação para saúde, com uma palestra por semana de 60 minutos. O grupo
treinamento aeróbio em intensidade autosselecionada realizou as sessões de treino ao ar livre, três vezes por semana,
com duração de 30 a 50 minutos por sessão. Antes e após as intervenções, a pressão arterial ambulatorial de 24 horas
foi medida. Todos os procedimentos de avaliação e análise dos dados foram cegados. O modelo de equação de
estimativa generalizada foi usado para verificar o efeito da interação grupo por tempo sobre cada desfecho da pressão
arterial ambulatorial. Um p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: A taxa de
aderência foi de 80% (n = 32). A PA sistólica e diastólica ambulatorial da linha de base foi de (122,2 ± 14,9 e 67,9 ±
7,4 mmHg), respectivamente. Entre as idosas, 72% (n = 23) apresentaram valores controlados da PA ambulatorial (<
130/80 mmHg). O grupo treinamento aeróbio em intensidade autosselecionada não reduziu a PA sistólica (B = -1,2
mmHg; IC 95% -10,9; 8,5; p = 0,244) e diastólica de 24 horas (B = 1,2 mmHg; IC 95% -3,8; 6,2; p = 0,295)
comparado ao grupo controle. Não houve mudança na PA sistólica e diastólica de vigília e sono (p > 0,05).
CONCLUSÃO: Um programa de treinamento aeróbio em intensidade autosselecionada de oito semanas não foi
eficaz para redução dos valores pressóricos de idosas hipertensas inativas.

Júlio Sócrates; Rodrigo A. V. Browne; Maria B. F. Ara újo; Ludmila L. P. Ca bral; Geovani A. D. Macêdo; Bruno E. B. Lucena; Luiz F. Farias-Junior; Eduardo C. Costa;
Área Atividade Física e Saúde

APOIO SOCIAL DOS PAIS E AMIGOS E AS TRAJETÓRIAS DA ATI VIDADE FÍSICA EM ADOLESCE NTES

APOIO SOCIAL DOS PAIS E AMIGOS E AS TRAJETÓRIAS DA ATIVIDADE FÍSICA


EM ADOLESCENTES
Autores: Ially R. Dias Moura1,2; Eduarda C. Costa da Silva2; Juliana Maria da P. Freire Silva2; José C. de Farias Júnior1,2

Instituições: 1Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física - UPE/UFPB, João Pessoa (PB), Brasil;
2
Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa (PB), Brasil.. E-mail para correspondência: iallyrayssa@hotmail.com

Palavras-chave: Atividade motora; Apoio social; Adolescente

Apoio: CNPq, CAPES e FAPESQ

INTRODUÇÃO: A adolescência é um período em que ocorre uma redução no nível de prática da atividade física
(AF) e o apoio social (AS) é um dos construtos associados a maiores níveis de prática. Contudo, ainda não está bem
estabelecida a associação entre o AS e as possíveis trajetórias da prática de AF dos adolescentes. OBJETIVO:
Analisar a associação entre o AS do pai, da mãe e dos amigos e as trajetórias do tempo de prática de AF moderada a
vigorosa (AFMV) dos adolescentes. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional longitudinal, realizado com
393 adolescentes (58,4% do sexo feminino), de 10 a 13 anos de idade em 2014 e de escolas públicas do município de
João Pessoa, Paraíba, acompanhados por 4 anos (2014-2017). O AS foi mensurado por escala composta por 5 itens
(incentivar, praticar junto, transportar/convidar, assistir e comentar), em escala likert (nunca, raramente,
frequentemente e sempre) para cada fonte de apoio (pai, mãe e amigos), e a AFMV (minutos/semana) por um
questionário (lista contendo 19 atividades físicas, praticadas por ≥10 minutos/dia, no lazer, escola e deslocamento, na
semana anterior a coleta). A análise por curvas de crescimento latente foi utilizada para identificar as trajetórias do
tempo de prática de AFMV. A regressão logística multinominal (ajustada por sexo, idade, classe econômica, estado
nutricional) foi utilizada para analisar a associação entre o AS do pai, da mãe e dos amigos e as trajetórias do tempo de
AFMV. As análises foram realizadas no software Mplus 7.0 e adotou-se o nível de significância de p ≤ 0,05.
RESULTADOS: Foram identificadas 3 trajetórias da AFMV: aumento (trajetória 1), declínio (trajetória 2) e declínio
acentuado (trajetória 3) no tempo de prática de AFMV (p < 0,001), as quais reuniram 11,5%, 80,2% e 8,3% dos
adolescentes, respectivamente. Os resultados da análise multivariável demonstraram que o AS do pai, mãe e amigos
não se associaram (p > 0,05) às trajetórias da AFMV. CONCLUSÃO: O tempo de AF dos adolescentes variou ao
longo dos anos, porém o AS do pai, da mãe e dos amigos não foi determinante para as mudanças.

Ially R. D ias Mo ura; Eduarda C. C osta da Silva; J uliana Maria da P. Freire Silva; Jo sé C. de Faria s Júnior;
Área Atividade Física e Saúde

O ALONG AMENTO DOS ISQUIOTIBI AIS ANTERIO R ÀS SÉ RIES DE AGACHAME NTO IND UZ O AUME NTO DA ATIVIDADE ELET ROMIOGRÁFICA DO MÚSC ULO BÍ CEPS FEMORAL E QUAD RÍCEPS

O ALONGAMENTO DOS ISQUIOTIBIAIS ANTERIOR ÀS SÉRIES DE


AGACHAMENTO INDUZ O AUMENTO DA ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA DO
MÚSCULO BÍCEPS FEMORAL E QUADRÍCEPS
Autores: Lucas Wagner de Souza Lúcio1; Thiago Barbosa Trindade2; Jonato Prestes2; Luciana Paula Nascimento de
Oliveira1; Paulo Eduardo Lustosa de Melo1; Vagner Deuel de Oliveira Tavares1; Leônidas Oliveira Marrocos1; Paulo
Dantas da Silva Moreira1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil; 2Universidade Católica de Brasília,
Brasília/DF, Brasil. E-mail para correspondência: lucianapaula130@yahoo.com.br

Palavras-chave: Alongamento; Atividade Eletromiográfica; Agachamento

INTRODUÇÃO: O alongamento é um exercício comumente utilizado como estratégia de inibição muscular,


aplicável com finalidades diversas ao treinamento de força. No entanto, inexistem evidências sobre os efeitos do
alongamento de músculos sinérgicos-antagônicos sobre o desempenho muscular de membros inferiores.
OBJETIVO: Investigar os efeitos agudos do alongamento estático passivo do músculo antagonista, anterior às séries,
em uma sessão de treinamento de força, sobre a atividade eletromiográfica e o volume total de treinamento.
MÉTODOS: 11 homens treinados (29 ± 4,8 anos; 80,9 ± 7,8 peso; 26,1 ± 2,0 IMC) foram randomicamente
submetidos a dois protocolos de treino (3 séries de agachamento livre, até a falha muscular momentânea, com carga
para 10RM). Em uma das sessões foi incluída uma série de 40 segundos de alongamento estático, imediatamente antes
de cada série de agachamento. Foram medidas as atividades eletromiográficas dos músculos vasto lateral, vasto
medial, reto femoral, bíceps femoral e iliocostal; bem como, contabilizado o número de repetições realizadas em cada
série.
RESULTADOS: Foi aplicado o teste de Shapiro-wilk para verificar a normalidade dos dados e, em seguida, uma
ANOVA de medidas repetidas. O músculo vasto lateral apresentou maior atividade eletromiográfica na terceira série
de agachamento, quando comparada com a primeira, para ambos os grupos; alongado e não alongado (p<.001 e .006,
respectivamente). O músculo reto femoral apresentou maior atividade eletromiográfica na segunda série, quando
comparada com a primeira, para o grupo alongado (p<.010). Não houve diferença para o grupo não alongado. O
músculo vasto medial apresentou maior atividade eletromiográfica na 3ª série, comparada com a primeira (p<.001); na
segunda série comparada com a primeira (p<.005); e, na terceira série comparada com a segunda (p<.028), no grupo
alongado. Para o grupo não alongado, foi observada diferença na atividade eletromiográfica do músculo vasto medial
na segunda série, em comparação com a primeira (p<.0.15); e, na terceira série, comparada com a primeira (p<.0.10).
O bíceps femoral apresentou maior atividade eletromiográfica na terceira série, em comparação com a primeira,
apenas para o grupo alongado (p<.006). Nenhuma diferença foi observada no grupo não alongado. No que tange à
atividade eletromiográfica do iliocostal, não ocorreu diferença entre as séries para nenhum dos grupos. Não foi
observada diferença entre grupos na primeira, segunda ou terceira séries, para qualquer dos músculos avaliados.
Ademais, não foi observada diferença entre os grupos para o número de repetições realizadas nas três séries de
agachamento.
CONCLUSÃO: O alongamento dos isquiotibiais, antes das séries de agachamento, resulta no aumento da atividade
eletromiográfica do bíceps femoral, bem como dos músculos do quadríceps, mas não interfere no desempenho do
exercício. Portanto, esse recurso pode ser utilizado para potencializar o recrutamento de músculos da coxa, na
execução do agachamento.

Lucas Wag ner de So uza Lúcio; Thiago Barbosa Trinda de; Jonato Prestes; Lucia na Pa ula N ascimento de Oliveira; Paulo Eduardo Lustosa de Melo; Vag ner Deuel de Oliveira Tavares; Leônidas Oliveira Marrocos; Paulo Da ntas da Silva Moreira;
Área Atividade Física e Saúde

RESPOST A PRESSÓ RICA DE HOMENS JOVENS APÓS EXECUÇÃO DE EXERCÍCIOS CALISTÊ NICOS DE ALTA I NTE NSIDADE

RESPOSTA PRESSÓRICA DE HOMENS JOVENS APÓS EXECUÇÃO DE EXERCÍCIOS


CALISTÊNICOS DE ALTA INTENSIDADE
Autores: Matheus Leslael Calixto1; Karisia Monteiro Maia1,2; Loumaíra Carvalho da Cruz1,2; César Iúryk Biserra Silva2;
Francisco Gutierry Silva de Oliveira2; Meirielen Pereira de Freitas1,2; Jhulia Ranna Ribeiro Gomes2; Alfredo Anderson
Teixeira de Araujo1,2

Instituições: 1Centro Universitário Dr Leão Sampaio / Liga Acadêmica de Fisiologia do Exercício - LAFEx; 2Centro
Universitário Dr Leão Sampaio / Grupo de Estudos do Treinamento Esportivo e Desempenho Humano - GETEDeH. E-
mail para correspondência: matheus.leslael5@gmail.com

Palavras-chave: Exercício; Homens jovens; Pressão arterial

Apoio: Coordenação de Pesquisa e Extensão – COPEX do Centro Universitário Dr Leão Sampaio – UNILEÃO.

INTRODUÇÃO: Os exercícios calistênicos utilizando apenas movimentos realizados pelo corpo, sem a utilização de
equipamentos, estão sendo cada vez mais utilizados por personal trainers e leigos praticantes de atividade física,
devido ser efetivo e seguro, apresentar resultados importantes como melhora da capacidade aeróbia e proporcionar
adaptações fisiológicas além de se caracterizar por ser livre de custo.

OBJETIVO: Verificar a resposta da pressão arterial (PA) após realização de exercício calistênico (EC) de diferentes
padrões de movimento.

MÉTODOS: Participaram 7 homens jovens e normotensos (23,1±3,6 anos; 68,0±6,4 kg; 174,9±5,1 cm; 22,3±2,7
kg.m-2; 118,2±6,2 mmHg; 71,0±2,8 mmHg) os quais foram submetidos a sessões de EC de diferentes padrões de
movimento em ordem randomizada, separadas por 7 dias, sendo: 1) EC Padrão – ECP (Jump jack, Squat e Split),
composto por exercícios de menor complexidade; e 2) EC Combinado – ECC (Burpee, Squat jump e Split squat),
composto por exercícios de maior complexidade. As duas sessões foram realizadas no máximo esforço com a maior
quantidade de movimentos e consistiram em 3 séries de 30s para cada exercício com intervalos de recuperação passiva
de 30s, totalizando 8min e 30s para cada sessão. A PA foi verificada com um monitor digital da marca Microlife
(modelo BP3AC1-1PC) nos momentos pré-intervenção (após 10 minutos de repouso), imediatamente após (IA) as
sessões e depois de 60min de recuperação (60‟Rec), em que os voluntários ficaram sentados em uma cadeira
confortável.

RESULTADOS: A PA sistólica (PAS) aumentou significativamente (p<0,01) no momento IA as sessões ECP


(33,6±12,2 mmHg) e ECC (35,4±13,6 mmHg) em relação aos seus respectivos repousos. Houve redução não
significativa (p>0,05) da PAS no momento 60‟Rec para as sessões (ECP: -3,2±5,2 mmHg e ECC: -6,3±10,7 mmHg)
não havendo diferença entre elas. A PA diastólica (PAD) aumentou significativamente (p<0,05) no momento IA à
sessão ECC (23,0±13,0 mmHg). Para a sessão ECP o aumento não foi significativo (18,1±17,2 mmHg; p>0,05). Após
60‟Rec, não houve redução da PAD para as sessões (ECP: 1,1±6,4 mmHg e ECC: 1,2±3,2 mmHg; p>0,05) não
havendo diferença entre elas.

CONCLUSÃO: Conclui-se que a PAS aumentou IA às sessões de EC de diferentes padrões de movimento, no


entanto, a PAD aumentou apenas após ECC.

Matheus Leslael Ca lixto; Karisia Mo nteiro Maia; Lo umaíra Carvalho da Cr uz; César I úry k Biserra Silv a; Francisco Gutierry Silva de Oliveira; Meirielen Pereira de Freitas; J hulia Ra nna Ribeiro Go mes; Alfredo Anderson Teixeira de Araujo;
Área Atividade Física e Saúde

PRESSÃO ARTE RIAL DE MULHE RES COM DIABETES TIPO 2 EM EXERCÍCIO RESISTIDO COM DIFERENTES INTENSIDADES

PRESSÃO ARTERIAL DE MULHERES COM DIABETES TIPO 2 EM EXERCÍCIO


RESISTIDO COM DIFERENTES INTENSIDADES
Autores: Loumaíra Carvalho da Cruz1,2; Karisia Monteiro Maia1,2; Francisco Gutierry Silva de Oliveira2; César Iúryk
Biserra Silva2; Matheus Leslael Calixto1; Meirielen Pereira de Freitas1,2; Jhulia Ranna Ribeiro Gomes2; Alfredo
Anderson Teixeira de Araujo1,2

Instituições: 1Centro Universitário Dr Leão Sampaio - UNILEÃO / Liga Acadêmica de Fisiologia do Exercício - LAFEx;
2
Centro Universitário Dr Leão Sampaio - UNILEÃO / Grupo de Estudos do Treinamento Esportivo e Desempenho
Humano - GETEDeH. E-mail para correspondência: loumaira@leaosampaio.edu.br

Palavras-chave: Pressão arterial; Mulheres; Diabetes tipo 2

Apoio: Coordenação de Pesquisa e Extensão – COPEX do Centro Universitário Dr Leão Sampaio – UNILEÃO.

INTRODUÇÃO: A diabetes tipo 2 é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da concentração de glicose no
sangue. Ainda, indivíduos com DM-2 são acometidos por doenças cardiovasculares, como exemplo a hipertensão
arterial a qual se caracteriza por aumento da pressão arterial (PA). O exercício resistido (ER) pode ser uma estratégia
segura para a redução da PA nesses indivíduos. No entanto, questiona-se qual intensidade de ER seria adequada para
esse público, baixa ou alta?

OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi comparar as respostas da pressão arterial (PA) durante sessões de
exercício resistido (ER) em diferentes intensidades em mulheres com diabetes tipo 2 (DM-2).

MÉTODO: A amostra foi composta por 12 mulheres com DM-2 (55,2±4,0 anos; 70,1±11,4 kg; 155,7±3.3 cm) que
realizaram 4 sessões experimentais randomizadas divididas em dois blocos e separadas por 7 dias, sendo: bloco A
(sessão 1: Controle – CONT40% e sessão 2: ER a 40% de 1 repetição máxima – ER40%1RM) e bloco B (sessão 3:
Controle – CONT80% e sessão 4: ER a 80% de 1RM – ER80%1RM). As sessões de ER foram realizadas com
duração de 40 minutos em formato de circuito, sendo 3 voltas para cada um dos 7 exercícios, sendo 16 e 8 repetições
para ER40%1RM e ER80%1RM, respectivamente. A PA foi mensurada no momento pré-intervenção (repouso de 20
minutos antes das sessões experimentais) e ao final de cada circuito. Nas sessões CONT as voluntárias permaneceram
sentadas em cadeira confortável sendo a PA verificada a cada 12 minutos (duração de cada circuito nas sessões de
ER).

RESULTADO: Para PAS, houve diferença entre os momentos pré vs. durante a sessão de ER para 40%1RM
(122,6±8,6 mmHg vs. 134,1±13,9 mmHg; p<0,05, respectivamente) e 80%1RM (120,4±9,1 mmHg vs. 140,5±16,2
mmHg; p<0,05, respectivamente). Para PAD, houve diferença entre os momentos pré vs. durante a sessão de
CONT80%1RM (73,9±8,7 mmHg vs. 80,1±5,2 mmHg; p<0,05, respectivamente). As demais sessões não
apresentaram diferença para PAS (CONT40%1RM: 128,2±12,6 mmHg vs. 128,3±17,4 mmHg e CONT80%1RM:
128,3±12,6 mmHg vs. 132,3±10,1 mmHg; p>0,05) nem para PAD (CONT40%1RM: 74,6±9,1 mmHg vs. 76,5±7,8
mmHg; 40%1RM: 72,8±8,2 mmHg vs. 75,5±5,9 mmHg; CONT80%1RM: 75,2±6,6 mmHg vs. 79,1±8,9 mmHg;
p>0,05). Não foram encontradas diferenças entre as sessões controle e de ER.

CONCLUSÃO: Conclui-se que apenas a PAS de mulheres com DM-2 aumenta significativamente durante sessões de
ER de diferentes intensidades.

Louma íra Carvalho da Cruz; Karisia Mo nteiro Maia; Fra ncisco Gutierry Silva de Oliveira; César Iúry k Biserra Silva; Mathe us Le slael Ca lixto; Meirielen Pereira de Freitas; J hulia Ra nna Ribeiro Go mes; Alfredo Anderson Teixeira de Araujo;
Área Atividade Física e Saúde

QUANTIDADE DE PASSOS DIÁRIOS E OBESIDADE EM IDOSOS: UM EST UDO TRANS VERS AL

QUANTIDADE DE PASSOS DIÁRIOS E OBESIDADE EM IDOSOS: UM ESTUDO


TRANSVERSAL
Autores: Ronildo Paulo1; Rodrigo A. V. Browne1; Ludmila L. P. Cabral1; Geovani A. D. Macêdo1; Raíssa M. Silva1;
Marcyo Câmara1; Luiz Fernando Farias-junior1; Eduardo C. Costa1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail para correspondência: ronildop78@gmail.com

Palavras-chave: Envelhecimento; Atividade Física; Risco Cardiovascular

Apoio: CNPq, CAPES, UFRN e HUOL

INTRODUÇÃO: A obesidade tem sido considerada como um fator de risco para morbidade e mortalidade. Uma
maior quantidade de passos diário tem se associado com menor risco cardiovascular. Apesar disso, pouco é conhecido
sobre a associação entre quantidade de passos diários e obesidade em idosos. OBJETIVO: Verificar a associação
entre passos diários e obesidade em idosos. MÉTODOS: Um total de 166 idosos sem doença cardiovascular
conhecida (81,9% mulheres; idade, 66,1 ± 5,2 anos) do estudo transversal CORE (Cardiovascular, cOgnitive and
exercise Research in Elderly) foram incluídos nesta análise. A gordura corporal foi determinada pela densitometria
por dupla emissão de raios-X. O percentual de gordura corporal total (%GC) e a obesidade (%GC ≥ 30 para homens; ≥
40 para mulheres) foram utilizados como desfechos. A quantidade de passos diários foi quantificada por acelerômetro
durante sete dias. Os idosos foram categorizados em quatro grupos: sedentário (<5.000 passos/dia), pouco ativo
(5.000–7.499 passos/dia), ativo (7.500–9.999 passos/dia) e muito ativo (≥10.000 passos/dia). O modelo linear
generalizado foi utilizado para comparar e estabelecer a estimativa de parâmetro (β) do %GC entre os grupos. A
regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estabelecer a razão de prevalência (RP) para obesidade
entre os grupos. O grupo de referência foi o sedentário. Todos os modelos foram ajustados para sexo, idade,
triglicerídeos, comportamento sedentário e atividade física moderada-vigorosa. Um p < 0,05 foi considerado
estatisticamente significativo. RESULTADOS: A prevalência de obesidade foi de 73,5% (n = 122). A prevalência de
idosos sedentários foi de 24,7% (n = 41), pouco ativos 38% (n = 63), ativos 27,1% (n = 45) e muito ativos 10,2% (n =
17). O grupo de idosos muito ativos apresentaram menor razão de prevalência para obesidade (RP 0,42; IC 95% 0,21;
0,82; p = 0,011) comparado ao grupo de referência. Os idosos ativos e pouco ativos não diferiram do grupo de
referência (p > 0,05). No modelo linear, o grupo de idosos muito ativos apresentaram menor %GC comparado ao
grupo de referência (β = -6,7; IC 95% -10; -3,5; p < 0,001). Os idosos ativos e pouco ativos não diferiram do grupo de
referência (p > 0,05). Além disso, na análise de comparação de pares com ajuste de Bonferroni, os idosos muito ativos
apresentaram um menor %GC comparado aos idosos ativos (β = -5,3; IC 95% -9,1; -1,5; p = 0,001), pouco ativos (β =
-7; IC 95% -10,8; -3,3; p < 0,001) e sedentários (β = -6,7; IC 95% -11,1; -2,3; p < 0,001). Não houve diferença entre
os outros grupos (p > 0,05). CONCLUSÃO: A quantidade de passos diários está associada à obesidade em idosos,
independente de outros fatores de risco cardiovasculares conhecidos. Portanto, caminhar pelo menos 10 mil passos por
dia pode contribuir para prevenção da obesidade nessa população.

Ronildo P aulo; Rodrigo A. V. Browne; Ludmila L. P. C abral; Geova ni A. D. Macêdo; Raíss a M. Silva; Marcyo Câ mara; Luiz Fer nando Farias-Junior; Eduardo C. Costa;
Área Atividade Física e Saúde

A PERCEPÇÃO DE AUTOEFIC ÁCIA E DAS CARACTERÍS TICAS DO AMBIE NTE SÃO DETERMI NANTES DO DECLÍNIO NO TEMPO DE PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES?

A PERCEPÇÃO DE AUTOEFICÁCIA E DAS CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE SÃO


DETERMINANTES DO DECLÍNIO NO TEMPO DE PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA
EM ADOLESCENTES?
Autores: Eduarda Cristina da Costa Silva1; José Cazuza de Farias Júnior1

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba - UFPB, João Pessoa (PB), Brasil. E-mail para correspondência:
eduarda.cris.silva@hotmail.com

Palavras-chave: Determinantes; Declínio; Atividade motora

Apoio: CNPq, CAPES e FAPESQ.

INTRODUÇÃO: O declínio no tempo de prática da atividade física com o passar da idade está amplamente descrito
na literatura e a adolescência representa o período em que são observadas as reduções de maior magnitude. Nesse
sentido, é necessário identificar os seus determinantes, sobretudo aqueles passíveis de modificação por meio de
intervenção. A autoeficácia e as características do ambiente são construtos associados a maiores níveis de atividade
física, porém pouco se sabe sobre a sua influência no declínio da atividade física dos adolescentes. OBJETIVO:
analisar se a percepção de autoeficácia e das características do ambiente são determinantes do declínio no tempo de
prática da atividade física em adolescentes. MÉTODOS: Trata-se de estudo observacional longitudinal, baseado na
análise dos dados do Estudo LONCAAFS, realizado com 355 adolescentes (57,7% do sexo feminino), com idade
média de 11,8 (± 0,1 ano) em 2014, de escolas públicas do município de João Pessoa, Paraíba, acompanhados por 4
anos (2014-2017). Utilizou-se um questionário para mensurar a atividade física moderada-vigorosa (minutos/semana),
sendo composta por uma lista com 19 atividades físicas, praticadas por ≥10 minutos/dia, na semana anterior a coleta
de dados, no lazer, escola e deslocamento. Foram utilizadas escalas para mensurar a percepção de autoeficácia (4
itens) e das características do ambiente (16 itens, 8 para os locais para a prática de atividade física, 4 para a segurança
urbana e 4 para a segurança no trânsito). A regressão logística binária e ordinal foram usadas para associar a
percepção de autoeficácia e as características do ambiente ao declínio no tempo de prática de atividade física
moderada-vigorosa. Foi utilizado o programa Stata 13.0 para a realização das análises e adotado um valor de p ≤ 0,05.
RESULTADOS: Houve uma tendência linear de declínio (p < 0,001) no tempo de prática de atividade física
moderada-vigorosa (58,3 ± 13,7 minutos/semana/ano) e de aumento nos escores dos locais para a prática de atividade
física (0,6 ± 0,1 ponto/ano), segurança urbana (0,2 ± 0,1 ponto/ano) e segurança no trânsito (0,5 ± 0,1 ponto/ano). Os
escores médios de autoeficácia não apresentaram mudanças significativas ao longo dos anos do estudo. Os resultados
das análises multivariáveis indicaram que a percepção de autoeficácia e das características do ambiente não se
associaram ao declínio no tempo de prática de atividade física moderada-vigorosa em adolescentes. CONCLUSÃO: a
percepção de autoeficácia e das características do ambiente não foram determinantes do declínio no tempo de prática
de atividade física.

Eduarda Cristina da Costa Silva; José Ca zuza de Faria s Júnior;


Área Atividade Física e Saúde

RESPOST A EXAGE RADA DA P RESS ÃO ARTERIAL SISTÓ LICA AO EXERCÍCIO MODERADO E RISCO CARDIOVASC ULAR EM IDOSOS HIPERTE NSOS: UM EST UD O TRANS VERS AL

RESPOSTA EXAGERADA DA PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA AO EXERCÍCIO


MODERADO E RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS HIPERTENSOS: UM
ESTUDO TRANSVERSAL
Autores: Daniel Cruz1; Rodrigo A. V. Browne1; Gabriel C. Souto1; Ronildo Paulo1; Ludmila L. P. Cabral1; Geovani A. D.
Macêdo1; Marcyo Câmara1; Eduardo C. Costa1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail para correspondência:


danielcruz.edf@gmail.com

Palavras-chave: Envelhecimento; Hipertensão; Fatores de risco

Apoio: CAPES, CNPq, UFRN e HUOL.

INTRODUÇÃO: A hipertensão é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares e mortalidade; e a maioria
dos hipertensos possuem comorbidades associadas, elevando ainda mais o risco cardiovascular. A resposta exagerada
da pressão arterial (PA) sistólica ao exercício breve e moderado tem se mostrado como um preditor independente de
fatores de risco cardiovascular e mortalidade. Entretanto, a associação entre resposta exagerada da PA sistólica ao
exercício moderado e risco cardiovascular em idosos hipertensos ainda não foi bem estabelecida. OBJETIVO:
Verificar a associação entre a resposta da PA sistólica ao exercício moderado e risco cardiovascular em idosos
hipertensos. MÉTODOS: 115 idosos hipertensos (76,5% mulheres; idade, 66,8 ± 5,4 anos; gordura corporal, 43,1 ±
6,4 %) do estudo transversal CORE (Cardiovascular, cOgnitive and exercise Research in Elderly) foram incluídos
nesta análise. Os participantes realizaram um teste de exercício moderado em esteira na intensidade de 5 MET‟s
(estágio 1 de Bruce; 3 minutos, 2,7 km/h e 10% de inclinação). Antes e imediatamente após o teste de exercício, a PA
foi aferida na posição sentada usando um aparelho oscilométrico automático. A resposta da PA sistólica pós-exercício
foi utilizada como variável independente (preditora). O risco cardiovascular foi determinado pelo escore de
Framingham (variável desfecho). A regressão linear múltipla foi utilizada para verificar a associação entre a PA
sistólica pós-exercício e risco cardiovascular. As covariáveis incluídas no modelo foram associadas ao desfecho com p
< 0,20. Um nível de significância estatística de 5% foi adotado. RESULTADOS: Os valores médios da PA sistólica e
diastólica de repouso foram 132 ± 16,3 e 70,5 ± 9,8 mmHg, respectivamente. 67% (n = 77) dos hipertensos
apresentaram a PA controlada (< 140/90 mmHg). Os valores médios da PA sistólica e diastólica pós-exercício foram
165,5 ± 25,8 e 72 ± 11,9 mmHg, respectivamente. Os valores médios do escore de risco cardiovascular foi 17,5 ± 9,2
%. A PA sistólica pós-exercício se correlacionou positivamente com o escore de risco cardiovascular (r = 0,454; p <
0,001). Houve associação linear entre a resposta da PA sistólica pós-exercício e escore de risco cardiovascular (β =
0,077; IC 95% 0,003; 0,152; p = 0,041), com ajustamento para sexo, idade, PA de repouso, comportamento sedentário
e atividade física leve. CONCLUSÃO: A resposta exagerada da PA sistólica ao exercício moderado está associada
com um maior risco cardiovascular em idosos hipertensos.

Daniel Cr uz; Ro drigo A. V. Browne; Gabriel C. Souto; Ro nildo Paulo; Ludmila L. P. C abral; Geova ni A. D. Macêdo; Marcyo Câmara; Eduar do C. Co sta;
Área Atividade Física e Saúde

AVALIAÇÃO DO NÍVE L DE ATIVIDADE FÍ SICA DE UMA PEQUE NA POP ULAÇÃO AD ULT A DA CIDADE DE CAMPINA GRANDE – PB

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE UMA PEQUENA POPULAÇÃO


ADULTA DA CIDADE DE CAMPINA GRANDE – PB
Autores: John Rebert da Silva Ferreira1; Sueverton de Souza Marques1; José Janilton Brasiliano Alves1; Isolda da Silva
Sousa1; Wagner Ataíde Leal1; Júlio César Oliveira Ginuino1; Micael Alefe Maia Nunes1; Joabson Ramos Alves1

Instituições: 1Centro Universitário Unifacisa. E-mail para correspondência: jrebert.nz@gmail.com

Palavras-chave: Atividade física; promoção de saúde; qualidade de vida

1. AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE UMA PEQUENA POPULAÇÃO ADULTA DA CIDADE DE


CAMPINA GRANDE – PB

Autores: John Rebert da Silva Ferreira¹, Sueverton de Souza Marques¹, José Janilton Brasiliano Alves¹, Isolda
da Silva Sousa¹, Wagner Ataíde Leal¹, Júlio César Oliveira Ginuino¹, Micael Alefe Maia Nunes¹, Joabson Ramos
Alves¹
E-mail: jrebert.nz@gmail.com
Instituição: Centro Universitário Unifacisa¹
Palavras-chave: Atividade física; promoção de saúde; qualidade de vida
INTRODUÇÃO: A prática regular de atividade física (PRAF) é fundamental em qualquer idade e tem sido
considerada um meio de preservar e melhorar a saúde e a qualidade de vida do ser humano. OBJETIVO:
verificar o nível de atividade física de uma pequena população adulta da cidade de Campina Grande – PB.
METODOLOGIA: A amostra foi composta por 50 participantes, de ambos os sexos, com idades entre 15 e 81
anos frequentadores de espaço de lazer na Cidade de Campina Grande-Pb. Para determinar o nível de
atividade física dessa determinada população, utilizou-se o Questionário Internacional de Atividade Física
(IPAQ) versão curta. Todos os participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para
a sua participação na pesquisa. RESULTADOS: Foi constatado nesta determinada população, no total dos 50
participantes de ambos os sexos, 27 mulheres (54%) e 23 homens (46%), foram analisados os níveis de
atividades físicas desses participantes onde 22,0% é classificada como Muito Ativa; 54,0% é classificada
como Ativa; 24,0% é classificada como Insuficiente Ativo; e nessa população não houve nenhuma incidência
de sedentarismo. CONCLUSÃO: Conclui-se que o público analisado a maioria está ativo fisicamente de forma
adequada, mostrando que atividade física regular tem um papel fundamental na prevenção e controle das
doenças crônicas não transmissíveis, melhoria mobilidade, capacidade funcional e qualidade de vida. É
importante enfatizar, que tão importante quanto estimular a prática regular da atividade física, são as
mudanças para a adoção de um estilo de vida ativo e saudável.

John Rebert da Silva Ferreira; Sueverton de So uza Marques; José Ja nilton Brasilia no Alves; I solda da Silv a So usa; Wag ner Ataíde Lea l; Júlio César Oliveira Ginuino; Micael A lefe Maia Nunes; Joa bso n Ra mos Alves;
Área Atividade Física e Saúde

EDUCAÇÃO FÍSICA HOSPI TALAR: PERFIL NA CIDADE DO NAT AL 2010

EDUCAÇÃO FÍSICA HOSPITALAR: PERFIL NA CIDADE DO NATAL 2010


Autores: Fernanda Soares da Costa Araujo1; Sandra Oliveira de Macedo2; Thiago Araujo Campos; Severino Ramos da
Silva1; Danielle Araújo Mafra2

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil;; 2universidade Potiguar - UNP. E-mail
para correspondência: costa.fernandas@gmail.com

Palavras-chave: Hospitalar; saúde; Educação Física

INTRODUÇÃO: A Educação Física hospitalar promove a saúde possui diversas sub-especialidades, a administração
de programas de manutenção e terapia em saúde. Os programas de atividades no ambiente hospitalar devem ser
provenientes da atividade física na busca efetiva da qualidade de vida, por estarem comprovadas as ações dos
exercícios físicos em diversos locais da enfermidade é que vemos a necessidade da Educação Física na equipe de
saúde. contribuindo ainda para preencher lacunas na ausência de pesquisas com esta características, fornece dados
para o tratamento realizado pelas equipes organizadas por vários profissionais da área da saúde. OBJETIVO:
Identificar a presença e a atuação de profissionais de Educação Física em hospitais na cidade do Natal. METODOS:
O estudo foi descritiva, quantitativa e qualitativa, de campo e com um corte transversal entre agosto e novembro de
2010. A população desta pesquisa foi composta pelos gestores dos hospitais na cidade do Natal. Averiguou-se um
total de 56 hospitais entre a rede pública e a privada e outros de característica filantrópica ou em parceria público-
privada. Foi investigada amostra de 23 hospitais, havendo quatro hospitais que se recusou ou omitiu-se a responder o
questionário e um que decretou falência. A amostra final pesquisada resultou em 18 hospitais, correspondendo a um
universo estimado de 55 unidades. Por meio de entrevistas com os dirigentes dos hospitais, no entanto, pudemos
constar só duas unidades com Educador Físico. A partir dessa análise, foram obtidos cinco fatores distribuídos entre as
necessidades que o hospital apresenta em ter um profissional de Educação Física, que foram: Elaborar e gerenciar
eventos de atividade física e lazer; participar de programas de reabilitação; promover programas de prevenção e
atividade física para os colaboradores; e promover atividade física para grupos especiais. O significado do Educador
Físico nesses serviços por meio de um questionário estruturado foi respondido responsável pelas unidades, acrescentar
perguntas de esclarecimento quando necessário. RESULTADOS: O total 23 hospitais, 78,26% responderam
positivamente a pesquisa, 17,39% não aceitou ou não opinou responder e 4,34% deles fecharam. A prática que se
destacou elaborar e gerenciar programas de atividades físicas e lazer, o valor de destaque foi o de satisfação, bem-estar
e cooperação dos colaboradores. Outra parte dos hospitais 22,22% informou que as necessidades são supridas por
fisioterapeutas e não têm as qualificações da gestão considerada, por haver outras prioridades e, atividades voltadas
para ginástica laboral. CONCLUSÃO: Necessita de novas ações na área de atuação do profissional de Educação
Física, para ampliar o mercado de trabalho multidisciplinar, e mostrar a diversidade quanto aos benefícios que o
profissional em ação hospitalar pode contribuir, servindo como interventor dos padrões de qualidade, pois é uma área
baseada nas funções psico-biológicas, contribuindo para a promoção da saúde. Culturalmente a sociedade tem a
tendência de visualizar o profissional de Educação Física atuando na área de Educação e Lazer em prol da área da
saúde, mas não diretamente dentro de estabelecimentos hospitalares, assim o PEF não se reconhece em sua utilidade
profissional dentro dos ambientes hospitalares, apesar de inúmeras tentativas de incorporação. Sugere-se, novos
estudos investiguem o conhecimento do PEF sobre sua participação na área da saúde e em ambiente hospitalar.

Fernanda Soares da C osta Araujo; Sa ndra Oliveira de Macedo; Thiago ara ujo Ca mpos; Severino Ra mos da silv a; Danielle Araújo Mafra;
Área Atividade Física e Saúde

FATO RES AS SOCIADOS À DEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS COM SINTOMAS DE DEPRESSÃO

FATORES ASSOCIADOS À DEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS COM


SINTOMAS DE DEPRESSÃO
Autores: Juan Carlos Freire1; Irlan Erick da Silva1; Mauro Virgilio Gomes de Barros2; Carla Menêses Hardman1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco - UFPE; 2Universidade de Pernambuco - UPE. E-mail para
correspondência: coach.juanfreire@gmail.com

Palavras-chave: Desempenho físico funcional; fatores epidemiológicos; idoso

INTRODUÇÃO: A depressão é um distúrbio psiquiátrico que contribui para a dependência funcional e prejudica a
qualidade de vida de idosos. Além disso, outros fatores podem estar associados à dependência em atividades de vida
diária (ABVD) e atividades instrumentais de vida diária (AIVD). OBJETIVO: Verificar se fatores
sociodemográficos, comportamentais e de saúde estão associados à dependência funcional em ABVD e AIVD em
idosos com sintomas de depressão. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal conduzido com 135 idosos (70,4
±6,7 anos), residentes nos distritos IV e V na cidade do Recife-PE. A dependência funcional em ABVD e AIVD foi
obtida, respectivamente, pela Escala de Katz e Escala de Lawton e Brody. Informações sobre sexo (masculino,
feminino), faixa etária (60-69, ≥70 anos), situação conjugal (casado, não casado), escolaridade (até o fundamental
incompleto, fundamental completo, ensino médio ou superior), renda (≤1, ≥2 salários), trabalho (sim, não), dor
crônica (sim, não), DCNT (sim, não), pratica de atividade física no lazer (sim, não), tempo de exposição à TV (≤2, ≥3
horas) foram obtidas por meio de questionários validados. O excesso de peso foi categorizado em sim (≥25kg/m²) ou
não. Para análise dos dados foram utilizados o teste de qui-quadrado e a regressão de Poisson. RESULTADOS: As
prevalências de dependência funcional em ABVD e AIVD foram 37,8% e 88,3%, respectivamente. Na análise do qui-
quadrado, verificou-se que a prevalência de dependência funcional em AIVD foi estatisticamente maior nos idosos
com ≥70 anos quando comparado aos mais jovens (95,0% x 82,1%; p= 0,024) e nos que não trabalhavam quando
comparado aos idosos que tinham ocupação remunerada ou realizavam trabalho voluntário (91,6% x 77,8; p=0,047).
A prevalência de dependência funcional foi significativamente maior entre os idosos com alguma DCNT (ABVD:
41,4% x 15,8; p= 0,033; AIVD: 90,9% x 72,2; p=0,022). Entretanto, na análise bruta da regressão de Poisson (RP),
verificou-se que faixa etária (AIVD: RP=1,16; IC95=0,80-1,68; p=0,440), trabalho (RP=1,18; IC95=0,73-1,90;
p=0,502) e DCNT não foram associados à dependência funcional em AIVD (RP=1,26; IC95=0,71-2,24; p=0,435) e
ABVD (RP=2,62; IC95=0,82-8,41; p=0,105). CONCLUSÃO: Concluiu-se que as variáveis independentes não foram
estatisticamente associadas à dependência funcional em ABVD e AIVD nos idosos investigados com sintomas de
depressão.

Jua n Carlos Freire; Irla n Eric k da Silva; Ma uro Virgilio Go mes de Barros; Carla Menêse s Hardma n;
Área Atividade Física e Saúde

Comparação dos índices de desidratação de atletas de futebo l de base durant e competição de jogos sucessivos.

Comparação dos índices de desidratação de atletas de futebol de base durante


competição de jogos sucessivos.
Autores: Lidiane Lopes Ribeiro1; Alison Alves de Amorim2; Elias dos Santos Batista2; Ayrton Bruno de Morais
Ferreira2; Bruno Laerte Lopes Ribeiro1

Instituições: 1Universidade Maurício de Nassau; 2Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail para
correspondência: lidianelidiane97@gmail.com

Palavras-chave: Futebol; Desidratação; Jogos sucessivos

Apoio: ABC Futebol Clube

Introdução: O futebol de base tem suas particularidades, uma delas são os seus calendários competitivos, a grande
maioria das competições ocorrem em curtos períodos ocorrendo vários jogos sucessivos com um intervalo menor que
72 horas entre eles. Os atletas de futebol sofrem grandes estresses fisiológicos durante a prática dos treinos e
competições dessa forma as condições climáticas juntamente com as características intensas da modalidade podem
provocar desidratação intensa consequentemente a diminuição do desempenho físico e técnico dos atletas.

Objetivo: O estudo teve como objetivo observar os índices de desidratação de jovens futebolistas durante uma
competição de jogos sucessivos (3 jogos) e verificar se houve aumento dos índices de desidratação após os jogos
competitivos.

Metodologia: No estudo foram avaliados 11 atletas do sexo masculino, praticantes de futebol, com média de idade
(15,7±0,4) com pelo menos 1 ano de experiência com treinamento sistematizado da modalidade, os sujeitos
participaram dos jogos que tinham duração de 70 minutos ( 35 minutos cada tempo) cada jogador ficou em campo no
mínimo 35 minutos por jogo. Dessa forma, foram realizadas pesagens antes do início e após o término da partida e ao
término de cada jogo era perguntada qual a percepção subjetiva de esforço do atleta para categorizar o esforço da
partida. A normalidade dos dados foi verificada através do teste de Shapiro Wilk. Foram utilizados os testes não
paramétricos de Friedman para análise dos dados da percepção subjetiva de esforço e a anova One-Way de medidas
repetidas para avaliação da perda hídrica dos participantes. Os testes tiveram o nível de significância de p≤ 0,05.

Resultados: Os achados revelaram que não houve diferença significante nos índices de desidratação dos atletas após os
três jogos (F (1,80;18,09) = 0,47, p = 0,66). Em relação a variável percepção subjetiva de esforço da sessão (X² (2) =
5,44, p = 0,66) também não houve variação significativa.

Conclusão: Não foram encontradas diferenças significantes nos índices de desidratação após os partidas, além disso, a
percepção subjetiva de esforço das sessões foi similar entre os jogos, o que pode justificar a perda hídrica sem
diferenças durante a competição.

Lidia ne Lo pes Ribeiro; Alis on A lves de A morim; Elias dos Santo s Batista; Ayrton Bruno de Morais Ferreira; Bruno Laerte Lo pes Ribeiro;
Área Atividade Física e Saúde

CONHECIMENTO SOBRE ABORDAGENS E FERRAMENTAS P ARA PROMOÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA NA ATENÇ ÃO BÁSIC A À SAÚDE

CONHECIMENTO SOBRE ABORDAGENS E FERRAMENTAS PARA PROMOÇÃO DA


ATIVIDADE FÍSICA NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
Autores: Maria Dara Rodrigues Tomaz1; Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra1; Cicera Luana de Lima Teixeira1; Maria
Carolina Gonçalves Dutra1; Luciana Nunes de Sousa1; João Agostinho Neto1; Samara Mendes de Sousa1; Samara
Pereira de Sousa1

Instituições: 1Universidade Regional do Cariri, Crato/CE, Brasil.. E-mail para correspondência:


carolina.dutra@outlook.com.br

Palavras-chave: Abordagens; Atividade Física; SUS

INTRODUÇÃO: No contexto atual sobra abordagens e ferramentas para promoção da atividade física (AF) na
atenção básica de saúde. Buscou-se um avanço o qual através de estratégias de políticas públicas, como a criação dos
Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF) em 2008, e as Academias de Saúde (PAS) em 2013 sendo diferentes
públicos assistidos pelo Profissional de Educação Física (PEF), o que torna proeminente o conhecimento dos PEF
sobre AF na atenção básica de saúde (ABS). OBJETIVO: Conhecer as abordagens utilizadas como suas ferramentas
dos (PFE) dos (NASF) sobre promoção de atividade física (AF) na ABS. MÉTODOS: Pesquisa
exploratória/descritiva, abordagem quantiqualitativa. Participaram 30 PEF dos NASF de Juazeiro do Norte e Crato-
Ceará, de 10 Unidades Básicas de Saúde, sendo 15 em Juazeiro do Norte e 15 em Crato. Utilizou-se o questionário
validado SUS+Ativo. A análise baseou-se em categorias descritivas. RESULTADOS: Em relação as perguntas
“classificação do seu nível de conhecimento sobre promoção da atividade física(A) no aspecto de comunicação,
informação e educação no SUS, 50% responderam que tinham um conhecimento mediano (NM), e 50% responderam
conhecimento nível alto (NA). Ao serem questionados sobre abordagens comportamentais e sociais 50% responderam
que tinham um conhecimento mediano (NM), e 50% responderam conhecimento nível alto (NA). Em relação ao
monitoramento/avaliação das intervenções 40% responderam que tinham um conhecimento mediano (NM), e 60%
responderam conhecimento nível alto (NA). Já sobre métodos e instrumentos para medida da atividade física apenas
20% responderam que tinham um conhecimento mediano (NM), e 80% responderam conhecimento nível alto (NA).
Sobre ações intersetoriais e de mobilização de parceiros para promoção da atividade física 40% responderam que
tinham um conhecimento nível mediano (NM), e 60% responderam conhecimento nível alto (NA). Finalizando foi
perguntado sobre as normas e regulamentos acerca da atividade física como estratégia de promoção da saúde no SUS
30% responderam que tinham um conhecimento mediano (NM) e 70% responderam conhecimento nível alto (NA).
CONCLUSÃO: Os PEF têm ciência sobre promoção da AF no SUS, porém precisa-se de mais elucidações quanto a
algumas especificidades da prática de abordagens e ferramentas para modernizações de suas ações de intervenção na
saúde, faz-se necessário maior empoderamento sobre a utilização meios de comunicação e suporte na atenção básica
de saúde.

Maria Dara Rodrig ues To ma z; Lis Maria Machado R ibeiro Bezerra; Cicera Lua na de Lima Teixeira; Maria Carolina Gonça lves Dutra; Lucia na N unes de Sousa; João A gostinho Neto; Sa mara Mendes de So usa; Sa mara Pereira de Sous a;
Área Atividade Física e Saúde

ATIVIDADE FÍSIC A PARA HIPERTE NSOS : RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM A EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM USO DE METOLOGIAS ATIV AS EM UM CRAS NA CIDADE DE CRATO

ATIVIDADE FÍSICA PARA HIPERTENSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA


EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM USO DE METOLOGIAS ATIVAS EM UM CRAS NA
CIDADE DE CRATO
Autores: Cicera Luana de Lima Teixera1; Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra1; Maria Carolina Gonçalves Dutra1;
Luciana Nunes de Sousa1; Samara Mendes de Sousa1; Samara Pereira de Sousa1; Maria Aurea Soares de Oliveira1;
João Agostinho Neto1

Instituições: 1Universidade Regional do Cariri - URCA. E-mail para correspondência: lulima3081@gmail.com

Palavras-chave: Hipertensão; Educação em Saúde; Metodologias ativas

INTRODUÇÃO: A atividade física é recomendada para a prevenção e o tratamento da hipertensão arterial (HA).
Contudo ainda percebe-se muito receio e dúvida por parte de algumas pessoas em relação a essa prática. Para melhor
esclarecimento para população, faz-se necessário levar o máximo de informação sobra tal assunto. Entre as várias
ferramentas tem-se a Educação em Saúde (ES), considerada bastante relevante para a transmissão de informações.
Esta é uma ação com proposito de prevenção e promoção da saúde através de temas relevantes. Para melhorar as ações
das ES tem-se as metodologias ativas (MA), ferramenta que proporciona maior envolvimento do publico durante tal
ação. OBJETIVO: Relatar a experiência dos residentes Multiprofissionais em Saúde Coletiva, da Universidade
Regional do Cariri (URCA) durante uma educação em saúde com uso de metodologia ativa em Agosto de 2019,
realizada com usuários de um Centro de Referencia e Assistência Social-CRAS no município de Crato-CE.
MÉTODOS: trata-se de um relato de experiência. Participaram da ES 30 mulheres usuárias do CRAS com idades de
20 a 76 anos. O tema da ES era mitos e verdades sobre a prática de atividade física para pessoas hipertensas. Como
forma de MA, foram utilizadas plaquinhas confeccionadas pelas residentes onde continha a seguinte informação: de
um lado a palavra “mito” e do outro “verdade”. Inicialmente foi entregue a cada uma das participantes uma plaquinha.
As residentes fizeram um roteiro inicial com perguntas as quais achavam pertinentes através de leituras sobre o tema.
Sempre antes de iniciar uma temática do assunto as residentes lançavam uma afirmativa e pediam para mulheres
responderem se era verdadeira ou falsa, e aquelas pessoas que se sentissem a vontade poderiam justificar porque
levantaram tal plaquinha. Entre as afirmativas tinha-se: hipertensão é uma doença que tem cura; apenas idosos podem
ter hipertensão; se a P.A do hipertenso estiver 140/80 ele pode praticar exercício; apenas os remédios ajudarão no
controle da HÁ; Não se deve ter o controle da P.A antes da prática do exercício caso seja uma hipertensão
descontrolada; o hipertenso não pode praticar musculação; o hipertenso só deve realizar caminhada; o exercício físico
pode controlar a P.A. RESULTADOS: através dessa atividade percebeu-se uma positiva participação do publico
envolvido e grande interesse sobre o tema abordado. Através da atividade as residentes puderam perceber o quão os
participantes entendem sobre a temática. Através de suas respostas notou-se muitos erros sobre o assunto, e todas as
dúvidas foram esclarecidas. Além disso, a MA proporcionou um momento onde todos puderam interagir.
CONCLUSÃO: Destaca-se a importância de trabalhar mais a educação em saúde com metodologias ativas uma vez
que oportuniza levar mais conhecimento aos usuários, bem como tornar o público mais participativo, fugindo um
pouco do método tradicional onde geralmente há uma pessoa falando e as outras ouvindo.

Cicera Lua na de Lima Teixera; Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra; Maria Carolina Go nçalves D utra; Luciana N unes de So usa; Sa mara Mendes de Sousa; Samara Pereira de So usa; Maria A urea Soares de Oliveira; Joã o Agostinho Neto;
Área Atividade Física e Saúde

NÍVEL DE ATI VIDADE FÍSICA DE MULHERES M ASTECTOMIZADAS ACOMPANHADAS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE NA CIDADE DE CRATO -CE

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE MULHERES MASTECTOMIZADAS


ACOMPANHADAS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE NA CIDADE DE CRATO-CE
Autores: Samara Pereira de Sousa1,2; Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra1; Cicera Luana de Lima Teixeira1; Maria
Carolina Gonçalves Dutra1; Samara Mendes de Sousa1; Luciana Nunes de Sousa1; João Agostinho Neto1

Instituições: 1Universidade Regional do Cariri - URCA. E-mail para correspondência: samarasousa50569@gmail.com

Palavras-chave: Atividade Física; Inatividade Física; Mastectomia

INTRODUÇÃO: A mastectomia consiste na remoção cirúrgica de uma mama, geralmente devido à presença de um
cancro e pode classificar-se de acordo com as áreas de tecido removido, desde a glândula até aos músculos peitorais.
Muitas pacientes após esses procedimentos tendem a não praticar atividade física (AF). Mas, sabe-se que a inatividade
física (IF) afeta no estilo de vida saudável, levando indivíduos a adquirir doenças e malefícios. A reabilitação pós
mastectomia em relação a prática de AF, acompanhada de uma boa orientação profissional é essencial no pós
operatório, reduzindo assim os sintomas como limitação e diminuição dos movimentos nos braços e ombros, fibrose
articular e linfedema. OBJETIVO: Avaliar o nível de AF de mulheres mastectomizadas. MÉTODOS: O cenário da
pesquisa foram duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de Crato-CE. Participaram da pesquisa 2 mulheres,
chamadas de entrevistada A e B, com idades 52 e 63 anos respectivamente, uma de cada (UBS). A coleta de dados foi
feita através do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão curta, o qual consta com perguntas
relacionadas às atividades realizadas na última semana anterior à aplicação do questionário. RESULTADOS:
Entrevistada A caminhou cerca de quinze minutos por dia, realizou atividades moderadas por cerca de 30 minutos
diariamente, não realizou nenhuma atividade vigorosa. Ela passa cerca de três horas diariamente sentada tanto nos dias
da semana como no fim da semana. Entrevistada B caminhou cerca de dez minutos por dia, não realizou atividades
moderadas, não realizou nenhuma atividade vigorosa e passa cerca de quatro horas sentada nos dias de semana e três
horas nos dias de final de semana. A entrevistada A, alegou que antes da descoberta do câncer praticava AF como
caminhada e musculação por pelo menos 3 vezes por semana. Citou ainda que se sentia mais disposta quando se
exercitava. Logo após a descoberta do câncer se ausentou da prática dessas atividades e deu inicio ao tratamento. Com
a mastectomia, a mesma citou o incômodo da movimentação dos membros superiores. A entrevistada B, comentou
realizar apenas em nível de AF as atividades rotineiras do dia-a-dia, tais como caminhadas de locomoção dentro de
casa, tarefas domésticas e para dirigir-se ao local do transporte público, podendo ser considerado propriamente uma
atividade física. Sendo que na semana que antecedeu a pesquisa a mesma tinha realizado um procedimento cirúrgico
por risco de disseminação na axila, estando assim impossibilitada de realizar até mesmo uma simples movimentação
dos membros superiores. Informou também que estava na espera do atendimento de um profissional de fisioterapia da
rede pública para acompanha-la. CONCLUSÃO: Identificamos que as mulheres entrevistadas possuem um nível de
atividade física pouco relevante, sendo que a Entrevistada B pode ser considerada como irregularmente ativo B e a
Entrevistada A figurando como irregularmente ativo A, de acordo com os parâmetros IPAQ. Com isso faz necessarios
que maiores informações sobre a partica de atividade física para pacientes mastectomizadas sejam levadas a esse
público.

Sa mara Pereira de Sous a; Lis Maria Macha do R ibeiro Bezerra; Cicera Lua na De Lima Teixeira; Maria Carolina Gonçalves D utra; Sa mara Mendes de So usa; Luciana N unes de So usa; Joã o Agostinho Neto;
Área Biomecânica e Exercício Físico

Biomecânica e Exercício Físico

EFEITO AG UDO DA CORRIDA DESCALÇO NAS COMPONE NTES ANTEROPOSTE RIOR E MEDIOLATERAL D A FORÇA DE RE AÇÃO DO SOLO

EFEITO AGUDO DA CORRIDA DESCALÇO NAS COMPONENTES


ANTEROPOSTERIOR E MEDIOLATERAL DA FORÇA DE REAÇÃO DO SOLO
Autores: Ana Paula da Silva Azevedo1,2; Carlos Alberto Cardoso Filho1; Bruno Mezêncio1; Maura de Arruda Botelho
Colturato1; Alberto Carlos Amadio1; Júlio Cerca Serrão1

Instituições: 1Laboratório de Biomecânica, Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo;
2
Universidade Paulista - UNIP. E-mail para correspondência: anaazevedo@usp.br

Palavras-chave: locomoção; biomecânica; sobrecarga

Apoio: Os autores agradecem ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo
financiamento à pesquisa, e à Universidade de São Paulo pelo apoio ao estudo. Adicionalmente, os autores são
gratos aos participantes da pesquisa.

Este estudo investigou o efeito agudo da corrida descalço sobre parâmetros selecionados das componentes
anteroposterior e mediolateral da Força de Reação do Solo (FRS) em corredores habituados ao uso do calçado
esportivo. Setenta e um corredores recreacionais, inexperientes em corrida descalço, correram em velocidade auto-
selecionada por uma distância de 9 metros em piso fixo equipado com plataformas de força, sob duas condições:
calçados e descalços. Os picos de frenagem e aceleração da componente anteroposterior, bem como os picos mínimo e
máximo da componente mediolateral foram obtidos. O pico de frenagem foi menor, enquanto o pico de aceleração foi
maior na corrida descalço. Em contrapartida, a magnitude de ambos os picos mínimo e máximo foram maiores na
condição descalço. Em síntese, a corrida descalço altera agudamente parâmetros selecionados das componentes
anteroposterior e mediolateral da FRS relacionados à sobrecarga e desempenho de corredores habituados ao uso do
calçado esportivo.

Ana Pa ula da Silva A zevedo; Carlos Alberto Cardoso F ilho; Bruno Me zêncio; Ma ura de Arruda Botelho Co lturato; Alberto Carlos A ma dio; J úlio Cerca Serrão;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

Exercício Físico e Grupos Especiais

ASSOCIAÇÃO ENTRE EQUILÍ BRIO FUNCIONAL E DESEMPENHO MUSC ULAR DE MULHERES IDOS AS

ASSOCIAÇÃO ENTRE EQUILÍBRIO FUNCIONAL E DESEMPENHO MUSCULAR DE


MULHERES IDOSAS
Autores: Renata Santana da Silva Barbosa1; Grimaldo Ferreira da Silva Júnior1; Ingara Fernanda Silva Ribeiro
Schindler1; César Augusto Nogueira da Costa1; Vicente José de Oliveira Neto1; Viviane Oliveira São José ; Paula Sueli
Bomfim Pinto; Karla Mariana Correia e Silva; Leandro Borges da Cruz de Deus; Dayse Correia dos Santos; Edson
Santos Santana; Isis de Andrade Matos1; João Pedro de Almeida Coelho Muniz Barreto; Luciliane Cavalcante
Milhome; Murilo Pires Neves Cristiano Sena da Conceição1; Marcela Rodrigues Castro1

Instituições: 1Universidade Federal da Bahia. E-mail para correspondência: renathafisio@hotmail.com

Palavras-chave: equilíbrio postural; eficiência muscular; envelhecimento

Apoio: CAPES

INTRODUÇÃO: Dentre os efeitos deletérios do envelhecimento está a redução da eficiência muscular, o qual pode
acentuar o risco de quedas na população idosa. Especificamente a redução da força de músculos abdutores e adutores
do quadril, flexores e extensores do quadril e joelho podem acarretar a redução do equilíbrio postural de idosos.
OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo verificar associações entre equilíbrio funcional e desempenho muscular
(força, potência, resistência). MÉTODOS: Participaram do estudo 23 mulheres idosas (69,7±5,1 anos), submetidas à
avaliação do equilíbrio funcional através do Berg Balance Scale (BBS) e avaliação isocinética muscular dos abdutores
e adutores do quadril, flexores e extensores de quadril e joelho. Foi utilizado o Dinamômetro Isocinético Biodex
System 4 Pro no modo concêntrico, calibrado com a massa corporal e gravidade, sendo 60°/seg a 240°/seg, a
amplitude da velocidade angular. Utilizou-se estatística descritiva para caracterização da amostra. Para verificar o grau
de associação entre o equilíbrio funcional e desempenho muscular foram utilizados teste de correlação de Pearson(r) e
Spearman (rho).RESULTADOS: Não houve associação significante entre o equilíbrio funcional e desempenho
muscular em nenhuma das articulações testadas. O BBS revelou um escore elevado (52±3,1 pontos) em um escore
máximo de 56 pontos, sendo que valores ≤ 45 indicam maior risco de queda. A análise do desempenho muscular do
quadril e joelho demonstrou performances similares entre os lados direito e esquerdo, com evidência de baixa
resistência (11,07±19.02%). A análise intra-membro aponta que os abdutores de quadril se apresentaram mais fortes e
potentes que os adutores (50,3±16,6 Nm versus 33,8±14,8 Nm; 26,6±9,8 W versus 8,56±8,7 W), respectivamente. Já
os flexores de quadril se mostraram mais fracos (49,8±12,2 Nm versus 66,9±25,4 Nm) e mais potentes (33,3±12,2 W
versus 25,1±24,6 W) que os extensores de quadril. Com relação ao joelho, os extensores se apresentaram mais fortes e
potentes que os flexores (82,4±29,1 Nm versus 38±9,9 Nm; 52±19,2 W versus 26,6±14 W). CONCLUSÃO: Os
achados primários revelaram que não houve associação entre equilíbrio funcional e desempenho muscular. Assim,
sugerimos que a estabilidade corporal seja avaliada não somente pelo desempenho muscular, mas levando em
consideração a interação com os sistemas neurofuncionais para controle motor, incluindo o vestibular e o
somatossensorial, bem como a investigação profunda acerca das estratégias de estabilização corporal utilizada pela
população idosa em virtude das alterações no desempenho muscular. Entretanto, quando o foco for equilíbrio
funcional, a intervenção deve ser direcionada prioritariamente à força e potência musculares e não resistência.

Renata Sa nta na da Silva Barbosa; Grima ldo Ferreira da Silva Júnior; I ngara Ferna nda Silva Ribeiro Schindler; César Aug usto No gueira da Costa; V icente José de Oliveira Neto; Viv iane Oliveira São José ; Pa ula Sueli Bomf im Pinto; Karla Mariana C orreia e Silva; Lea ndro Borges da C ruz de Deus; Day se Correia dos Sa ntos; Edso n Sa ntos Santa na; Is is de Andrade Matos; Jo ão Pedro de Almeida Coelho Muniz Barreto; Luciliane Ca valca nte M ilho me; Murilo Pires Neves Cristiano Sena da Conceição; Marcela Rodrigues Ca stro;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

CORRELAÇ ÃO ENT RE AS MODIFICAÇÕES FÍSIC AS E COGNITIV AS APÓ S TREI NAME NTO DE FORÇA: ANÁLI SE EXPLORATÓRI A DE UM ENS AIO CONTRO LADO E RANDOMIZADO EM IDOSOS

CORRELAÇÃO ENTRE AS MODIFICAÇÕES FÍSICAS E COGNITIVAS APÓS


TREINAMENTO DE FORÇA: ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE UM ENSAIO
CONTROLADO E RANDOMIZADO EM IDOSOS
Autores: Igor Campos1; Bruno Remígio Cavalcante2; Paulo Ricardo Pereira dos Santos1; Andreya Karolyne Santos
Vieira1; Mariana Ferreira de Souza1

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco; 2Universidade de Pernambuco. E-mail para
correspondência: igor_ra_campos@yahoo.com.br

Palavras-chave: Idoso; Função física; Função cognitiva

Apoio: CNPq e FACEPE

INTRODUÇÃO: Estudos sugerem que as adaptações positivas impostas pelo exercício na função física e cognitiva
estão relacionadas. Contudo, o quanto essa relação ocorre em resposta ao treinamento de força é incerto. OBJETIVO:
Analisar a relação entre as modificações físicas e cognitivas após 12 semanas de treinamento de força em idosos da
comunidade. MÉTODOS: Esta é uma análise exploratória de um ensaio clínico, controlado e aleatorizado, onde 50
idosos com 60 anos ou mais, com idade média de 67±5 anos, de ambos os sexos (62% mulheres), estatura média de
1,59±0,09m, massa corporal média de 68±18kg foram aleatoriamente alocados em dois grupos: TF (n=25) ou controle
(n=25). Os participantes alocados no TF foram submetidos a uma intervenção supervisionada por profissionais da área
de Educação Física e Fisioterapia, 3 vezes por semana, em dias alternados e no período da manhã. O programa de
exercício foi composto por 3 séries de 10-15 repetições máximas, em nove diferentes exercícios para os principais
grupos musculares. O grupo controle não realizou exercício estruturado. Para esses participantes foi recomendado a
manutenção do estilo de vida. Na presente análise, nós computamos as modificações (delta) nas funções física e
cognitiva por meio do Short Physical Performance Battery (SPPB), Timed Up and Go (TUG), teste de caminhada de
seis minutos (TC6) e o Montreal Cognitive Assessment (MoCA). A relação entre as variáveis físicas e cognitiva foram
testadas por meio da correlação de Pearson, considerando um P de 5%. RESULTADOS: A variação média após a
intervenção para avaliação cognitiva global no MoCA foi de +1,25±2,35 pontos e para as medidas de função física
foram de -10,9±11,75 segundos para o TUG, +72,2±51,7 metros para o TC6 e +0,06±1,23 pontos para o SPPB. Não
foram observadas relações estatisticamente significantes entre o delta do MoCA e as medidas de função física (TUG:
r= 0,367; p=0,101; TC6: r= 0,194; p=0,399; SPPB: r= -0,342; p=0,129) naqueles participantes submetidos ao TF
progressivo. CONCLUSÃO: Nossos achados não suportam a existência de relação entre as modificações físicas e
cognitivas impostas pelo TF, particularmente em idosos aparentemente saudáveis.

Igor Campo s; Bruno Re míg io Cava lcante; Paulo Ricar do Pereira dos Sa ntos; A ndreya Karoly ne Sa ntos Vieira; Maria na Ferreira de Souza;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

INFLUÊ NCIA DE UM P ROGRAMA DE TREI NAME NTO FUNCIONAL NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E RISCO CARDIOMETABÓ LICO DE IDOSOS HIPERTENSOS E NORMOTENSOS

INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO FUNCIONAL NA


COMPOSIÇÃO CORPORAL E RISCO CARDIOMETABÓLICO DE IDOSOS
HIPERTENSOS E NORMOTENSOS
Autores: Democrito Sena Sales Neto1; Jarklene Oliveira de Souza1; Antonio César Ramos dos Santos1; Douglas
Monteiro da Costa1; João Rodrigo Oliveira da Silva1; Mylena Maryel Cananéa de Melo1; Eric de Lucena Barbosa1;
Jennifer Ariely Sales Suassuna1

Instituições: 1Centro Universitário de João Pessoa- Unipê. E-mail para correspondência: d.sales1810@gmail.com

Palavras-chave: Treinamento funcional; Composição Corporal; Exercício Físico

Introdução: É crescente o sobrepeso e obesidade na população idosa e a sua associação com fatores de risco
cardiovasculares. Intervenções que visam à redução do peso corporal são de extrema importância para a prevenção e
controle das doenças cardiovasculares. A prática de exercício físico tem efeito positivo sobre a composição corporal,
promovendo benefícios morfológicos, fisiológicos e funcionais. O treinamento funcional surge como alternativa, para
melhora das capacidades funcionais do idoso gerando diminuição na dependência funcional, além de ser capaz de
aumentar o metabolismo e consequentemente fazer com que o indivíduo melhore sua composição corporal. Objetivo:
Avaliar a influência de um programa de treinamento funcional na composição corporal e risco cardiometabólico de
idosos hipertensos e normotensos. Métodos: A amostra foi composta por 18 idosos (65±4,6 anos) fisicamente ativos,
hipertensos (11) e/ou normotensos (7) ativos (Ipaq). A intervenção teve duração de oito semanas, com frequência
semanal de três vezes. As sessões do treinamento funcional foram realizadas com intensidade entre 60 a 80% da
Frequência Cardíaca Máxima (FCM), controlada por um monitor cardíaco e pela escala de percepção subjetiva de
esforço (BORG). A composição corporal foi avaliada através da bioimpedância (Inbody720). Os dados estão
expressos em média±desv.pad, foram analisados através do teste t não pareado no software graph pad prism 6.0.
Resultados: O estudo demonstrou reduções de massa de gordura kg (p≤0,039), percentual de gordura (p≤0,019), área
de gordura visceral cm² (p≤0,05), ganho de massa magra, kg (p≤0,023), ganho no percentual de massa magra
(p≤0,003), e aumento de massa mineral esquelética l (p≤0,027) em idosos com hipertensão. O grupo normotenso não
apresentou alterações significativas para os parâmetros estudados com exceção da redução do RCQ (p=) Conclusão:
Oito semanas de treinamento funcional são eficientes na melhora das variáveis de composição corporal em idosos
hipertensos, e a nível clínico no grupo normotenso.

Democrito Se na Sales Neto; Jar kle ne Oliveira de So uza; Anto nio César Ra mo s dos Santos; Do ug las Mo nteiro da C osta; João R odrig o Oliveira da Silva; My lena Maryel Ca na néa de Melo; Eric de Lucena Barbosa; Jennifer Ariely Sales Sua ss una;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

Efeito do treinamento com Método Pilates nos padrões de movimentos e assimetrias funcionais de mulher es idosas

Efeito do treinamento com Método Pilates nos padrões de movimentos e


assimetrias funcionais de mulheres idosas
Autores: Viviane Oliveira São José1; Paula Sueli Bomfim Pinto; Leandro Borges da Cruz de Deus; Renata Santana da
Silva Barbosa; Edson Santos Santana; João Pedro de Almeida Coelho Muniz Barreto; Victor Hugo de Freitas; Marcela
Rodrigues de Castro

Instituições: 1Facudade Social da Bahia. E-mail para correspondência: viviane_oliveira9215@yahoo.com.br

Palavras-chave: Idosos; Movimentos funcionais; Método pilates

Autores: Viviane Oliveira São José, Paula Sueli Bomfim Pinto, Leandro Borges da Cruz de Deus, Edson Santos
Santana, Renata Santana da Silva Barbosa, João Pedro de Almeida Coelho Muniz Barreto, Victor Hugo de Freitas,
Marcela Rodrigues de Castro. e-mail: viviane.ptrainer@gmail.com

Instituições: Núcleo de Pesquisa em Motricidade e Saúde/Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA-Brasil

INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento envolve mudanças psicofisiológicas que podem induzir à alterações
dos padrões de movimento e assimetria funcional de idosos. O Método Pilates refere-se a uma estratégia com
potencial de minimizar esses efeitos deletérios do envelhecimento. OBJETIVOS: Analisar o efeito do Pilates nos
padrões de movimentos a assimetrias funcionais de mulheres idosas. METODOLOGIA: Amostra composta por 21
mulheres com idade média de 69 ±4,5 anos. Participaram de 12 semanas de treinamento com o Método Pilates, 2
vezes por semana, durante 60 minutos. Os padrões de movimentos e assimetrias funcionais foram avaliados por meio
do instrumento Functional Movement Screnn (FMS), pré e pós treinamento, com a realização de 7 movimentos que
compõem a avaliação: agachamento, passo sobre a barreira, avanço em linha, mobilidade dos ombros, elevação da
perna estendida, flexão do braço com tronco estável e estabilidade de rotação. A normalidade dos dados foi
confirmada a partir do teste Shapiro-Wilk, na sequência, procedeu-se ao teste Wilcoxon a fim de comparar os scores
de FMS pré e pós treinamento. Os dados foram descritos como mediana [Q1; Q3]. Para análise estatística, foi utilizado
o programa SPSS (IBM® SPSS® Statistics 21) considerando p<0,05. RESULTADOS: Observou-se aumento no
escore total do FMS (11,00 [11,00; 13,00]) após a intervenção quando comparado ao momento pré (10,00 [9,00;
11,00]; p=0,03). CONCLUSÃO: De acordo com os valores do FMS pré e pós intervenção, constata-se que o
treinamento com Pilates pode ser relevante para melhorar os padrões de movimentos e assimetrias funcionais de
mulheres idosas. Tendo em vista que, é possível modificar e/ou retardar as consequências advindas de fatores
relacionados a idade, é sugerido a prática do Pilates para manter a capacidade funcional na vida dessas idosas.

Palavras-chaves: Idosos, movimentos funcionais e Método Pilates.

Vivia ne Oliveira Sã o José; Pa ula Sueli Bo mfim Pinto; Lea ndro Borges da Cruz de Deus; Renata Sa ntana da Silva Barbo sa; Edso n Santo s Sa nta na; João Pedro de A lmeida C oelho Muniz Barreto; Victor Hugo de Freitas; Marcela Rodrigues de Castro;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SO BRE A I NSERÇÃO DO EST UDANTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO TREI NAME NTO DE AT LETAS DE BOCHA P ARALÍMPICA

UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A INSERÇÃO DO ESTUDANTE DE


EDUCAÇÃO FÍSICA NO TREINAMENTO DE ATLETAS DE BOCHA PARALÍMPICA
Autores: Mayllane Pereira da Silva Sousa1; Juliana Daniele de Araújo Silva1; Andrea Santos de Oliveira1; Bruna Milene
da Silva Mesquita1; Cláudia Helena Bernardino Régis1; Eduardo Victor Ramalho1; Maurílio Tenório de Oliveira1;
Poliana Silva Santa Cruz1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para correspondência: mayllaness@gmail.com

Palavras-chave: Treinamento; Bocha; Atletas

Apoio: Universidade Federal de Pernambuco

INTRODUÇÃO: A Bocha Paralímpica, é uma modalidade esportiva praticada individual, em duplas ou equipe, por
atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a qual, só apareceu no Brasil na década de
1970. A competição consiste em lançar as bolas coloridas o mais próximo possível de uma branca (jack ou bolim), e
para isso, necessita-se de precisão, raciocínio acelerado e domínio de força.

OBJETIVO: O estudo teve como objetivo descrever a experiência no Projeto Bocha Paralímpica/UFPE por meio das
adaptações no treinamento físico, as experiências adquiridas e os resultados encontrados nos atletas.

MÉTODOS: Participaram 10 atletas, sendo 4 mulheres e 6 homens, com mais de 2 anos de experiência na
modalidade (22,4 ±2.1 anos). Os treinos ocorrem 3 vezes na semana (segundas, quartas e sextas-feiras) com duração
de 4 horas, sendo totalizado 20 sessões de treinamento observadas, onde se dividiam em 3 partes: o primeiro momento
do treinamento dura em média 50 minutos, onde se realizavam o treinamento funcional de força, que consistia em
exercícios de puxar, empurrar, isometrias e estímulos de força de membro superior como todo. A segunda e terceira
parte duram em média 90 minutos cada, e eram compostas de exercícios visando o aperfeiçoamento de técnicas e
táticas, como primeira bola, bola funcional, abrir e fechar jogo, etc.

RESULTADOS E DISCUSSÕES: A formação dos profissionais em educação física tem sido um assunto bastante
discutido no âmbito acadêmico, com base na pequena carga horária dos estágios curriculares, uma boa oportunidade
de vivenciar a prática em diversos âmbitos do curso dar-se a partir de Projetos de extensão dentro da própria
universidade, e são a partir deles que o graduando começa a vivenciar a troca de experiência com o ambiente
profissional e cientifico ao mesmo tempo que tem o contato com os assuntos dentro da academia. O Projeto “Bocha
Paralímpica” tem por objetivo há cerca de 12 anos, o treinamento de alto rendimento para atletas com paralisia
cerebral ou deficiência motora severa, atendendo atletas da região metropolitana do Recife e do interior de
Pernambuco, prioritariamente de baixa renda, que tem por duração 12 horas semanais, distribuídas em 3 treinos, nas
segundas, quartas e sextas, auxiliando no desenvolvimento desde a parte de funcionalidade do corpo, da força de
CORE e membros, das técnicas e táticas da modalidade, até o auxílio no desenvolvimento psicológico, estudos, e
principalmente na autonomia dentro e fora das quadras. Este ano, a partir do treinamento proporcionado, 6 dos 10
atletas disputaram o campeonato regional, onde 2 (BC1 e BC2) classificaram-se para o campeonato brasileiro
disputando vaga para as olimpíadas de Tóquio em 2020.

CONCLUSÃO: Concluiu-se que os momentos proporcionados dentro do Projeto, auxiliou no desenvolvimento das
habilidades profissionais e humanas do estudante em educação física, mostrando na realidade todas as dificuldades
que os atletas de baixa renda enfrentam para se manter na modalidade, além das dificuldades no dia-a-dia como
cadeirante, assim como os poucos recursos que se tem para se manter o Projeto. Esse estudo propõe um maior acesso
dos estudantes de educação física aos projetos proporcionados na universidade como enriquecimento curricular e
pessoal.

Maylla ne Pereira da Silva So usa; J uliana Daniele de Araújo Silva; A ndrea Santo s de Oliveira; Bruna Mile ne da Silva Mesquita; C láudia Helena Bernardino Régis; Eduar do Victor Ra malho; Ma urílio Tenório de Oliveira; Po lia na Silva Santa Cr uz;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

CORRELAÇ ÃO DA PERCEPÇÃO DE ESFORÇO E FREQUÊ NCIA CARDÍ ACA DE UMA SESSÃO DE MUSC ULAÇÃO EM PESSOAS DIABÉTICAS TIPO 1

CORRELAÇÃO DA PERCEPÇÃO DE ESFORÇO E FREQUÊNCIA CARDÍACA DE UMA


SESSÃO DE MUSCULAÇÃO EM PESSOAS DIABÉTICAS TIPO 1
Autores: Samira Socorro Nunes de Souza1; Ana Luiza da Silva Calvacanti1; Leandro Paim da Cruz Carvalho1; Jorge Luiz
de Brito-gomes1

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco. E-mail para correspondência:


samira.nunes@hotmail.com

Palavras-chave: Diabetes tipo 1; Exercício físico; musculação

Apoio: UNIVASF, Secretaria de saúde de Petrolina e laboratório de análises clínicas bioanálises

Introdução: O Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1), é uma patologia caracterizada pela ausência ou insuficiência na
produção de insulina nas células beta pancreáticas, causando hiperglicemia. O exercício físico regular auxilia no
controle glicêmico, e a frequência cardíaca (FC), e a percepção subjetiva de esforço (PSE), são parâmetros fisiológicos
para prescrição e monitoramento da sessão, fornecendo informações sobre a carga interna imposta ao paciente como:
Intensidade do esforço, desconforto e fadiga, promovendo maior segurança e eficiência à pratica do exercício.
Objetivos: Verificar a correlação da percepção de esforço e frequência cardíaca de uma sessão de musculação em
pessoas diabéticas tipo 1. Metodologia: Foi realizado um estudo experimental com 12 pessoas diabéticas tipo 1 (7
homens). Para estimar a carga de treino, antes da sessão foi realizada uma familiarização/aquecimento (~5 minutos)
com os exercícios físicos (1.2.3.4.5.6). A partir da fórmula de Brzycki (1993) foi estimado o 1RM e estimado 60% de
cada carga para a sessão com intervalo de 50-60 segundos e cadencia de 3s (1,5 para excêntrica e concêntrica). A
sessão de exercício teve duração de ~30 minutos.A frequência cardíaca foi verificada pelo monitor cardíaco Polar
(FT1) durante a sessão (FCmed e FCmáx) e a PSE (Omni-RES 0-10 pontos deveria ser relatada pelo participante em
número verbalizado) após a sessão. Análise estatística foi realizada no Graph Pad (3.0). Foi realizado o teste de
normalidade Shapiro-Wilk e o teste Pearson para relacionar a FC média e FC máxima com a PSE x 10 (facilitar
visualização no gráfico) durante a sessão de musculação (p<0.05). Resultados: Este trabalho demonstrou que a FC e a
PSE avaliada pela escala Omini-RES de pessoas com diabetes tipo 1 submetidas a uma sessão de musculação se
correlacionam (R=0,339), (P=0,280). Conclusão: Apesar de visivelmente os valores de PSE e FC se apresentarem
próximos (e com correlação leve-moderada), os valores de p não indicam uma correlação linear. Assim, sugere-
se cautela na utilização exclusivamente da PSE para controle de sessão em pessoas diabéticas tipo 1 iniciantes
em musculação.

Sa mira Socorro Nunes de Souza; A na Luiza Da Silva Calvaca nti; Lea ndro Paim Da Cr uz C arvalho; Jorge Luiz de Brito-Gomes;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

IMPACTO DE UM PROG RAM A DE EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE O PERFIL DO ESTILO DE VIDA DE MULHERES COM DOENÇA VENOS A CRÔNIC A (DVC)

IMPACTO DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE O PERFIL DO ESTILO


DE VIDA DE MULHERES COM DOENÇA VENOSA CRÔNICA (DVC)
Autores: Izabela de Souza Leal1; Tuanny Silva Tavares1; Ícaro do Carmo Carvalho1; Maria Eduarda de Melo Ferreira1;
Catarina Fernanda Costa Xavier Monteiro de Souza1; Otávio Rodrigues1; Maria Vitória do Nascimento Silva1; Daniela
Karina da Silva Ferreira1

Instituições: 1Departamento de Educação Física / Universidade Federal de Pernambuco - Grupo de Pesquisa em


Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. E-mail para correspondência: izabelaleal03@hotmail.com

Palavras-chave: Estilo de vida; exercício físico; doença venosa

Apoio: Grupo de Pesquisa em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida (GPASQ)

INTRODUÇÃO:A adoção de um estilo de vida ativo e saudável é fundamental para promover a qualidade de vida,
sobretudo de pessoas com doenças crônicas. Neste sentido, acredita-se que a participação em programas de exercícios
físicos possa estimular a adoção de outros comportamentos positivos de saúde em mulheres com Doença Venosa
Crônica (DVC). OBJETIVO: Verificar o impacto de um programa de exercício físico sobre o perfil do estilo de vida
de mulheres com DVC. MÉTODOS: O estudo é do tipo pré-experimental, amostra formada por 32 voluntárias com
idade acima de 50 anos, fisicamente ativas participantes de um programa exercícios físicos (composto por: três
sessões/semanais, intensidade moderada e duração aproximada de 50 minutos durante 4 meses. As atividades tinham
foco em foco em RML, flexibilidade e aptidão aeróbia). Para coleta foi aplicada uma entrevista, pré e pós período de
intervenção, sobre dados sociodemográficos (idade, renda, escolaridade) e do estilo de vida com o instrumento
Pentáculo do Bem-Estar (hábitos alimentares, atividade física, comportamento preventivo, relacionamentos e controle
de estresse). Para análise foi utilizada estatística descritiva e teste T pareado, adotado p<0,05. RESULTADOS: As
características sociodemográficas apresentaram média de idade 63,4 anos (±6,9), escolaridade 9,5 anos de estudo
(±3,70), renda mensal em salários mínimos 1,41 (±0,68). No estilo de vida, destacam-se componentes com melhores
resultados pós participação no programa de exercícios, sendo estes, as atividades físicas e relacionamentos sociais. Em
geral, destaca-se diferença significativa no perfil do estilo de vida pré (34,28±5,08) e pós (37,25±5,47) programa de
exercícios (t=-2,98; p<0,05). CONCLUSÃO: O programa de exercícios físicos ofereceu um impacto positivo no
perfil do estilo de vida, reforçando a proposição de que a adesão à prática de exercícios físicos pode impactar na
adoção de outros comportamentos saudáveis.

Iza bela de So uza Lea l; Tuanny Silva Tavares; Ícaro do C armo Carvalho; Maria Eduarda de Melo Ferreira; Catarina Ferna nda Costa Xavier Monteiro de So uza; Otávio Ro drigues; Maria V itória do Nascime nto Silva; Da niela Karina da Silva Ferreira;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

EFEITO AG UDO DO TREINAME NTO RESIS TIDO DE BAIXA I NTENSIDADE E VOLUME SO BRE A P RESSÃO ARTE RIAL E O TÔNUS SIM PATO -V AGAL DE INDIVÍDUO S HIPERTE NSOS.

EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO RESISTIDO DE BAIXA INTENSIDADE E


VOLUME SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL E O TÔNUS SIMPATO-VAGAL DE
INDIVÍDUOS HIPERTENSOS.
Autores: Marcos Aurélio Bezerra de Melo Júnior1; Ana Beatriz Suassuna de Araújo1; Gabriella Jenniffer Oliveira de
Freitas Teixeira1; José Leite da Silva Júnior1; Lucas Dantas Maia Forte1

Instituições: 1Faculdade de Enfermagem Nova Esperança. E-mail para correspondência: marcosbez12@gmail.com

Palavras-chave: Hipertensão; Exercício; Reabilitação cardíaca

Apoio: FACENE/FAMENE- Faculdades Nova Esperança

INTRODUÇÃO: Sabe-se que o exercício resistido (ER) promove diversas adaptações positivas no sistema
cardiovascular de pacientes portadores de doenças vasculares como a hipertensão. Dentre elas, ressalta-se a hipotensão
pós-esforço (HPE), e as alterações no tônus simpato-vagal, que de maneira geral, reduzem o trabalho cardíaco após a
sessão de exercício. Também é conhecido a relação direta entre a intensidade de exercício com estas respostas.
Entretanto, ainda não se sabe a respeito destas respostas frente a uma sessão de baixa intensidade e volume (para
iniciantes), e consequentemente, se estes benefícios podem ser observados já nos primeiros dias de treinamento.
OBJETIVO: Assim, o presente estudo teve como objetivo, observar as respostas de pressão arterial e tônus simpato-
vagal após uma sessão de ER para iniciantes portadores de hipertensão arterial. MÉTODOS: Participaram da amostra
oito indivíduos (sete mulheres e um homem) com 55,3 ± 9,4 anos, 66,7 ± 14,4 kg, os quais não praticavam ER, foram
diagnosticados com hipertensão arterial crônica, faziam uso de medicamentos para o controle da pressão arterial
(inibidores de ECA, diuréticos e beta-bloqueadores). Foram realizadas duas visitas ao laboratório, separadas por 72hs
entre si. Na primeira visita, foram realizadas as medidas antropométricas e uma sessão de familiarização com os
exercícios (puxada frontal, cadeira extensora, voador, cadeira flexora, rosca bíceps, panturrilha sentada, puxada
tríceps, adução de quadril e flexão lateral de ombro), os quais foram precedidos de um aquecimento de 10min em
esteira rolante. Na segunda visita, os participantes repetiram os exercícios, em uma série de 15 repetições cada,
realizados sob uma intensidade baixa (entre 9 e 11 na escala de percepção subjetiva de esforço, variando de 6 a 20). A
pressão arterial de cada indivíduo foi aferida antes e após a sessão de ER, por método auscultatório, após no mínimo
cinco minutos de repouso sentado. Durante o mesmo período, foi aferido o tônus simpato-vagal dos participantes por
meio de um cardiofrequencímetro (Polar H10) capaz de captar os sinais elétricos do coração batimento-a-batimento
(intervalos R-R). Os dados de intervalos R-R foram tratados no software Kubios HRV Standard versão 3.3.1. Foram
utilizados os parâmetros de SDNN, RMSSD, HF, LF e LF/HF, que estão associados à variabilidade da frequência
cardíaca e os tônus simpático e parassimpático. Foi utilizado o teste-t de Student para amostras repetidas para a
comparação de médias das variáveis dependentes nos momentos pré- e pós-exercício resistido, com o nível de
significância fixado em 5%. RESULTADOS: De acordo com os resultados, não foram observados efeitos
significativos nas respostas de pressão arterial sistólica (110 ± 5,3 vs 112,5 ± 7,1) e diastólica (71,3 ± 9,9 vs 70,6 ±
5,6) nos momentos pré- e pós-exercício, respectivamente (P < 0,05). Resultados similares foram obtidos para os
parâmetros de variabilidade de frequência cardíaca. CONCLUSÃO: Conclui-se que ER de baixa intensidade não é
capaz de gerar efeitos significativos na pressão arterial ou no tônus simpato-vagal de indivíduos hipertensos. No
entanto vale ressaltar que este efeito pode estar sendo mascarado pelo uso de medicamentos que regulam tanto o tônus
simpático como a pressão arterial sistêmica.

Marcos Aurélio Bezerra de Melo J únior; Ana Beatriz Suass una de Araújo; Ga briella Je nniffer Oliveira de Freitas Teixeira; José Leite da Silva J únior; Lucas Da ntas Maia Forte;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

ANÁLISE DA CAP ACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS RESIDE NTES DA CIDADE DE ARAC AJU

ANÁLISE DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS RESIDENTES DA CIDADE DE


ARACAJU
Autores: Vitor Ricardo Silva Varjão1; Jonathan Santos Pereira1; Matheus Santos de Jesus1; Glauber Rocha Monteiro1;
Silvan Silva de Araújo1

Instituições: 1Centro Acadêmico UniNassau. E-mail para correspondência: vitorricardosv99@hotmail.com

Palavras-chave: Envelhecimento; Capacidade Funcional; Teste de Aptidão Física

INTRODUÇÃO: a capacidade funcional pode ser entendida como a competência biológica e fisiológica em realizar
atividades da vida diária com autonomia, independência, segurança e sem exaustão. O declínio dessa capacidade se
associa ao processo de envelhecimento e a falta da atividade física diária e, portanto, reduzindo os níveis de força e
potência muscular, aptidão cardiorrespiratória, equilíbrio, aumentando assim as dificuldades para se realizar tarefas
como caminhar, transportar objetos leves, calçar meias, tomar banho, levantar-se da cadeira, entre outras relacionadas
às Atividades da Vida Diária do idoso (AVDs). OBJETIVO: analisar a capacidade funcional com idosos residentes
da cidade de Aracaju. MÉTODOS: estudo de caráter transversal. Amostra por conveniência, da qual participaram 12
idosos treinados e não treinados (n=12, idade m= 68,8 anos, desvio padrão=7,4) provenientes da comunidade do bairro
Siqueira Campos (Aracaju-SE). Coleta de Dados: para a verificação da capacidade funcional (Força de Membros
Superiores e Inferiores, Flexibilidade, agilidade/equilíbrio e capacidade cardiorrespiratória), foi utilizada a bateria de
Teste de Rikli e Jones (1999), composta por testes de Sentar e Alcançar (SA), Flexão de Antebraço (FA), Levantar e
Sentar na cadeira (LS), Alcançar Atrás das Costas (AAC), Levantar e Caminhar 2,44m e voltar a Sentar (LCS) e
Andar 6 minutos (A6min). Foi avaliado também o Índice de Massa Corporal (IMC). Instrumentos de Avaliação de
dados: questionários de anamnese e de percepção subjetiva para atividades básicas e instrumentais da vida diária.
Instrumentos para a coleta de dados sobre aptidão física: medida de massa corporal e estatura. Teste SL (Cadeira sem
braços e cronômetro). Teste FA (Cronômetro, cadeira sem encosto e sem braços e halteres de mão de 2 kg para sexo
feminino e 4 kg para o masculino). Teste SA (Cadeira com encosto e sem braços e uma régua de 45 cm). Teste LCS
(Cronômetro, fita métrica, cone e cadeira sem braços). Teste AAC (Régua de 45,7cm). Teste A6min (Cronômetro, fita
métrica e cones). Análise dos dados: foi utilizada estatística descritiva, como média e desvio padrão, além dos valores
relativos (%) do desempenho em relação ao grupo. Utilizou-se o software Microsoft Excel®. RESULTADOS: o
grupo apresentou no IMC (m=26,3 classificando-se no grupo sobrepeso, desvio padrão=5,0). No teste de SA (42 %
obtiveram resultado muito fraco e 58%≥ regular). Teste de LS (100%< regular). Teste FA (58% < regular e 42 % ≥
regular). Teste de AAC (50% muito fraco e 50%≥regular). Teste LCS (100%≤ regular). Teste de A6min (59%<
regular e 41%≥ regular). CONCLUSÃO: Tendo em vista as condições analisadas, a capacidade funcional apresentou-
se muito inferior nestes indivíduos podendo interferir bastante nas atividades da vida diária do idoso. Lembrando que
o exercício tem fator importante para o aumento dessa capacidade e em uma maior eficiência na realização das AVDs.

Vitor Ricardo Silva Varjão; Jonatha n Santos Pereira; Matheus Santos de Jes us; Glauber Rocha Mo nteiro; Silva n Silva de Araújo;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

RELAÇ ÃO ENT RE ESTILO DE VIDA E QUALIDADE DE VIDA EM MULHE RES COM DOENÇA VENOSA C RÔNICA

RELAÇÃO ENTRE ESTILO DE VIDA E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES COM


DOENÇA VENOSA CRÔNICA
Autores: Maria Vitoria do Nascimento Silva1; Aline Caroline Silva Oliveira1; Tuanny Silva Tavares1; Otávio Rodrigues1;
Izabela de Souza Leal1; Ícaro do Carmo Carvalho1; Daniela Karina da Silva Ferreira1

Instituições: 1Departamento de Educação Física / Universidade Federal de Pernambuco - Grupo de Pesquisa em


Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. E-mail para correspondência: vitorianascimento98@hotmail.com

Palavras-chave: Estilo de Vida; Qualidade de Vida; Doença Venosa Crônica

INTRODUÇÃO: A atividade física tem sido utilizada como tratamento não medicamentoso auxiliando na redução de
sintomas da doença venosa crônica (DVC). Neste sentido, acredita-se que um estilo de vida ativo e saudável pode
proporcionar mudanças positivas na qualidade de vida relacionada à saúde(QVRS) de pessoas com DVC.
OBJETIVO: Analisar a relação entre o perfil do estilo de vida e a QVRS em mulheres com DVC. MÉTODOS: O
estudo é do tipo descritivo transversal. Participaram 26 mulheres com idade média 63 anos (±7 anos), com diagnóstico
de DVC e grau de severidade entre C2 e C5 (classificação CEAP). A coleta foi realizada por entrevista, com aplicação
do VEINES-QOL/Sym que produz dois escores, sendo um a estimativa do impacto da DVC na qualidade de vida, o
VEINES-QOL, e outro relacionado aos sintomas (pernas pesadas, pernas doloridas, inchaço, câimbras noturnas,
sensação de calor ou queimação, pernas inquietas, latejamento, coceira e sensação de formigamento) decorrentes da
DVC, VEINES-Sym. Para o perfil do estilo de vida, utilizado o pentáculo do bem-estar nos componentes hábitos
alimentares, controle do estresse, atividade física, relacionamentos e comportamento preventivo. Para interpretação
dos escores seguiram as recomendações específicas de cada instrumento. Posteriormente foram realizadas análises
descritivas e teste de correlação de Pearson, adotado p<0,05. RESULTADOS: Mulheres com DVC apresentaram nos
componentes do estilo de vida maiores escores médios, respectivamente, em: relacionamentos sociais (8,38±1,09),
comportamento preventivo (8,2±1,47), controle do estresse (7,26±1,68), hábitos alimentares (6,88±1,72) e atividade
física (5,5±1,94). Na QVRS, os resultados médios foram 49,99 tanto para sintomas (±6,85) quanto para qualidade de
vida (±4,9), considerando o critério do escore 50, verificou-se que 52% foi classificada com QVRS positiva. Foi
observada correlação significativa entre o score total da QVRS e o perfil do estilo de vida (r=0,60 e p=0,001), bem
como, considerando apenas o componente atividade física e o score total da qualidade de vida (r=0,60 e p=0,001).
CONCLUSÃO: Verificada relação positiva entre o perfil do estilo de vida, com destaque para as atividades físicas, e
a QVRS de mulheres com DVC, sugerindo possível redução na severidade e nas limitações associadas à doença. Neste
sentido, ressalta-se a importância de estratégias que incentivem mulheres com DVC adotarem um estilo de vida ativo
e saudável.

Maria Vitoria do Nascimento Silva; Aline Caroline Silva Oliveira; Tua nny Silva Tavares; Otá vio Ro drig ues; Izabela de Souza Leal; Ícaro do Car mo Carvalho; Da niela Karina da Silv a Ferreira;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

CONTROLE DO PESO CORPORAL E FUNCIONALIDADE EM MULHE RES FISICAME NTE ATIVAS PORT ADORAS DE DOENÇA VE NOSA CRÔ NICA

CONTROLE DO PESO CORPORAL E FUNCIONALIDADE EM MULHERES


FISICAMENTE ATIVAS PORTADORAS DE DOENÇA VENOSA CRÔNICA
Autores: Tuanny Silva Tavares1; Maria Vitória do Nascimento Silva1; Icaro do Carmo Carvalho1; Bruna Rafaella Justino
Mendonça1; Izabela de Souza Leal1; Ana Cláudia Pereira de Souza1; Juan Carlos Freire1; Daniela Karina da Silva
Ferreira1

Instituições: 1Departamento de Educação Física / Universidade Federal de Pernambuco - Grupo de Pesquisa em


Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. E-mail para correspondência: tuannytavares.s@gmail.com

Palavras-chave: exercício físico; Doença venosa crônica; Funcionalidade

INTRODUÇÃO: A funcionalidade, sobretudo, de membros inferiores, pode ser bastante afetada pela severidade da
Doença Venosa Crônica (DVC). Dentre os fatores de risco e que contribuem para o agravamento da DVC, destacam-
se o excesso de peso corporal, o baixo nível de atividade física, permanecer por longos períodos numa mesma postura
corporal, ser do sexo feminino, uso de contraceptivos orais e genética. OBJETIVO: Analisar mudanças no controle
do peso corporal e funcionalidade em mulheres fisicamente ativas com DVC. MÉTODOS: O estudo é do tipo
longitudinal, participaram 26mulheres acima de 50 anos portadoras de DVC, fisicamente ativas e integrantes de um
projeto de extensão do Departamento de Educação Física, acompanhadas ao longo de três anos, em 9 meses de treino
e 3 meses de destreino anualmente.O protocolo de treino foi composto por 3 sessões semanais de exercícios
multicomponente (RML Aeróbicos e Flexibilidade), com duração de 50 minutos e intensidade moderada.
Considerados neste estudo os dados do final de cada ano, de IMC, CEAP (Classificação Clínica, Etiológica,
Anatômica e Patofisiológica da DVC) e Teste de ponta do pé (TPP) para análise da funcionalidade específica na DVC.
Aplicada estatística descritiva e utilizada ANOVA,adotado p<0,05.RESULTADOS: Foram avaliadas 26 mulheres
com idade média de 65,5 anos (± 6,2) com DVC e 72% com CEAP moderado (3 ou 4). A média do IMC ao longo dos
três anos de acompanhamento foi respectivamente, 29,2 kg/m2±6,0; 29,5 kg/m2±3,5; 29,2 kg/m2 ± 3,7, não
apresentando diferença significativa. Os resultados do TPP em relação ao quantitativo de repetições por ano foram
respectivamente: 22,9±9,4; 44,0±22,8; 26,4 ±11,7(F=7,840; p<0,05) evidenciando uma melhora. CONCLUSÃO: O
projeto proposto para mulheres fisicamente ativas com DVC demonstrou mudanças positivas na funcionalidade de
membros inferiores, ainda que não se tenha observado melhora significativa quanto ao IMC. Sugere-se associar uma
intervenção de educação alimentar e utilizar metodologias de treino que foquem também em alterações na composição
corporal.

Tua nny Silva Tav ares; Maria Vitória do Nascime nto Silva; Icaro do Car mo Carva lho; Bruna Rafaella J ustino Mendonça; I za bela de So uza Leal; Ana C lá udia Pereira de So uza; J uan Carlos Freire; Daniela Karina da Silva Ferreira;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

INFLUÊ NCIA DE 8 SEMANAS DE TREI NAME NTO FUNCIO NAL NAS CAPACIDADES FUNCIONAIS DE IDOSOS

INFLUÊNCIA DE 8 SEMANAS DE TREINAMENTO FUNCIONAL NAS CAPACIDADES


FUNCIONAIS DE IDOSOS
Autores: Mylena Maryel Cananéa de Melo Felix1; Wagner Lira Braz1; Isadora de Brito Valença Guimarães; Morgana
Rios de Oliveira; Daniele Cristina dos Anjos Dantas; Democrito Sena Sales Neto; Luana Tayná Silva de Queiróz;
Jennifer Ariely Sales Suassuna

Instituições: 1Centro Universitário de João Pessoa. E-mail para correspondência: mylenamaryel@gmail.com

Palavras-chave: Envelhecimento; Treinamento funcional; Capacidades Funcionais

Introdução: O envelhecimento é um processo natural que está associado a vários decréscimos do ciclo natural,
promovendo uma série de alterações fisiológicas levando o indivíduo a diminuição nos níveis de funcionalidade.
Dentre esses decréscimos, estão o risco de osteoporose e de sarcopenia, que podem levar ao comprometimento do
desempenho físico, e das capacidades funcionais dos idosos, dificultando assim na expectativa de vida dessa
população. O treinamento funcional pretende desenvolver as capacidades físicas do indivíduo por completo, através de
estímulos que ativam os receptores proprioceptivos presentes no corpo, melhorando assim o controle corporal, o
desenvolvimento das suas capacidades físicas, tais como o equilíbrio muscular estático e dinâmico, diminuindo a
predisposição de lesões, aumentando a eficiência dos movimentos, e diminuição de propensão a quedas nos
praticantes. Objetivo: Avaliar os parâmetros das capacidades funcionais em idosos submetidos a um programa de
treinamento funcional. Metodologia: Participaram do estudo 30 idosos, de ambos os gêneros (64,5±4,7 anos),
fisicamente ativos. Os mesmos, foram submetidos à um programa de treinamento funcional onde as sessões de
treinamento progrediam a cada quatro semanas, com duração aproximada de uma hora, compreendendo três sessões
semanais. Os exercícios eram baseados na metodologia Core360®, com intensidade entre 60% e 80% da frequência
cardíaca de reserva. Foram avaliados através da bateria de capacidades funcionais de Rickli Jones e a escala de
equilíbrio de Berg. Os dados foram analisados através teste t pareado considerando diferença significativa, p<0,05 o
software utilizado foi o graph pad prism 6.0. Resultados: Melhoras significativas foram observadas para os testes
sentar e levantar (p=0,0003), teste de flexão de braço (p=0,0001), sentar e alcançar (p=0,0001), alcançar atrás das
costas (p=0,0024), teste de equilíbrio de Berg (p=0,05), já para o teste de caminhar 2,44 metros (p= 0,091), não foram
observadas melhoras significativas. Conclusão: um programa de oito semanas de treinamento funcional progressivo,
promoveu melhoras nas capacidades funcionais dos idosos.

Mylena Maryel Ca na néa de Melo Felix; Wag ner Lira Braz; I sadora de Brito Valença Guimarães; Morgana R ios de Oliveira; Da niele Cristina dos A njos Da ntas; Democrito Sena Sa les Neto; Luana Tay ná Silva de Q ueiróz; Jennifer Ariely Sales Suass una;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

ESFORÇO AG UDO DO MIOCÁRDIO ANTES E APÓS UMA CORRIDA NA ESTEIRA DE PESSOAS DIABÉTICAS TIPO 1

ESFORÇO AGUDO DO MIOCÁRDIO ANTES E APÓS UMA CORRIDA NA ESTEIRA


DE PESSOAS DIABÉTICAS TIPO 1
Autores: Leandro Paim da Cruz Carvalho1; Djenane Cristovam Souza1; Samira Socorro Nunes de Souza1; Rafaela
Mendes Vale1; Jorge Luiz de Brito Gomes1

Instituições: 1Universidade federal do vale do são Francisco. E-mail para correspondência:


janacristovam@yahoo.com.br

Palavras-chave: diabetes tipo 1; exercício físico; duplo produto

Apoio: FACEP, UNIVASF, secretária de saúde de Petrolina

Introdução: O diabetes melitus tipo 1 (DM1) trata-se de uma doença autoimune que afeta parcial ou totalmente a
produção endógena de insulina, causando desse modo, descompensação metabólica e aumento dos riscos
cardiovasculares nesses pacientes. O duplo produto (DP) caracteriza-se por ser um marcador fisiológico do consumo
de oxigênio e esforço agudo do miocárdio, sendo uma medida de fácil aplicação prática (DP = Frequência cardíaca x
Pressão arterial sistólica) e de valor significativo para controle e prescrição do exercício físico. Objetivos: Verificar a
segurança hemodinâmica do exercício aeróbico através do esforço agudo do miocárdio de pessoas diabéticas tipo 1
antes e após a prática de corrida na esteira. Metodologia: Foi realizado um estudo experimental com 12 pessoas
diabéticas tipo 1. Inicialmente foi realizado um teste de corrida de 12 minutos e utilizado a equação de Cooper: para
estimar o consumo máximo de oxigênio (V02 max). Após o mínimo de 48h e máximo 196h, foi realizada uma corrida
na esteira de 30 minutos prescrita 1:1 (1 minuto 60% V02 max e 1 minuto em 40% V02 max). A frequência cardíaca
foi verificar pelo monitor cardíaco Polar (FT1) e a pressão arterial pelo medidor de pressão arterial automático Omron
(7113) antes da sessão (após 10 minutos de repouso passivo sentado), imediatamente após a sessão e 20 minutos após
a sessão. Análise estatística foi realizada no Graph Pad (3.0). Foi realizado o teste de normalidade Shapiro-Wilk e o
teste ANOVA para medidas repetidas (p<0.05).Resultados: DP momento pré 10000-14000. Momento imediatamente
após DP 15000 - 20000. Momento final 10000 – 8000. (F= 4,464). Os resultados desse trabalho apontam uma
diferença significativa (P<0,001), entre os momentos analisados, de forma esperada, ocorreu um aumento do DP no
momento imediatamente pós EA em relação ao momento pré exercício, no momento 20 minutos pós exercício
observa-se um retorno aos valores de repouso e uma tendência de redução além dos valores pré exercício Conclusão:
Conclui-se com base nas respostas do Duplo produto que o exercício aeróbico intermitente realizado de intensidade
moderada é hemodicamente seguro em pessoas diabéticas tipo 1, pois os valores apresentados estão abaixo dos valores
normativos de DP máximo de 32000 preconizado pela literatura.

Justificativa para as alterações solicitadas no resumo: O Critério para afirmar que o aumento de duplo
produto é seguro vem de valores normativos da literatura. segue a referência: HUI S.C., JACKSON A.S., WIER
L.T. Development of normative values for resting and exercise rate pressure product. Medicine and Science in Sports
and Exercise.v.32, n.8, p 1520-1527, 2000.

Leandro Paim Da Cruz Carvalho; Djena ne Cristova m So uza; Sa mira Socorro Nunes de So uza; Rafaela Mendes Vale; Jorge Luiz de Brito Gomes;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

INFLUÊ NCIA DE UM P ROGRAMA DE EXERCÍCIOS REALIZADOS EM AC ADEMIA PÚBLICA DE UM A CIDADE DA REGIÃO NORTE NA P RESSÃO ARTE RIAL E FATO RES QUE A I NFLUE NCIAM

INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS REALIZADOS EM ACADEMIA


PÚBLICA DE UMA CIDADE DA REGIÃO NORTE NA PRESSÃO ARTERIAL E
FATORES QUE A INFLUENCIAM
Autores: Laura da Cunha Sousa1; Rosiane Gomes Lima Costa1; Hilary Alves da Silva1; Antônio Marcos Lago da Silva1;
Rosselini de Sousa Maranhão1; Mateus Filho Vieira do Nascimento1; Laryssa Marques Ferreira1; Alesandra Araújo de
Souza1,2

Instituições: 1Universidade Federal do Tocantins, Tocantinópolis/TO, Brasil; 2Universidade Federal da Paraíba, João
Pessoa/PR, Brasil. E-mail para correspondência: alesandraaraujodesouza@gmail.com

Palavras-chave: Exercício físico; Pressão arterial; Doenças crônico-degenerativas

Apoio: Universidade Federal do Tocantins - UFT.

Introdução: cerca de 75% da população hipertensa não reduz a pressão arterial (PA) após os exercícios e isso pode
ser devido a inadequada intensidade do exercício físico e/ou mecanismos de controle da pressão arterial como a
variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Assim, a execução de exercícios com supervisão de um profissional de
educação física parece ser imprescindível para que os efeitos positivos advindos do exercício sejam alcançados.
Entretanto, poucos são os estudos desenvolvidos, principalmente na região Norte do país, para analisar se, de fato, a
supervisão desses profissionais tem sido eficaz na redução da PA. Objetivo: analisar se os exercícios realizados e
supervisionados em uma academia pública da cidade de Tocantinópolis-TO são capazes de reduzir a PA, além de
verificar se a intensidade do exercício tem sido atingida e a VFC está dentro dos padrões saudáveis para redução da
PA. Métodos: estudo observacional aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal do Tocantins (nº
93360518.5.0000.5519), realizado de abril a maio de 2019. Participaram 10 hipertensos e diabéticos, assíduos na
Academia da Melhor Idade (AMI) da cidade de Tocantinópolis-TO. A PA e FC foram verificadas antes do início do
estudo, e também diariamente antes, imediatamente e após 10 minutos de término do exercício. As medidas de PA
foram realizadas por meio de método semi-automático (Omron®, São Paulo, Brasil), o qual também demonstrava o
valor da FC. A variabilidade da frequência cardíaca foi medida antes do início do estudo, com a captação de sinal por
meio de uma cinta cardíaca (Atrio®, São Paulo, Brasil) e transmitido para um aplicativo (Cardiomood®, Moscou,
Rússia). Os exercícios foram planejados pelos professores de educação física da AMI. ANOVA duas vias para
medidas repetidas (mês: abril, maio e junho) vs. período de análise (pré e pós-dia de observação). Resultados: não
houve diferença significante entre os meses, nem momentos de medida para a pressão arterial sistólica (abril:
140,1±12,7mmHg vs. 130,8±13,7mmHg, p=0,49; maio: 126,5±13,5mmHg vs. 125,3±13,4mmHg, p=0,39; junho:
134,6±20,4mmHg vs. 127,3±12,9mmHg, p=0,97), e diastólica (abril: 77,4±4,7mmHg vs. 73,5±9,1mmHg, p=0,34;
maio: 73,6±7,5mmHg vs. 75,2±7,0mmHg, p=0,34; junho: 74,7±5,7mmHg vs. 79,2±8,8mmHg, p=0,73). Quanto a
frequência cardíaca, observou-se diferença significante apenas no momento pré e pós do mês de junho (abril:
77,6±13,8spm vs. 78,6±16,0spm, p=0,09; maio: 74,6±11,9spm vs. 82,7±11,8spm, p=0,09; junho: 70,3±7,5spm vs.
83,3±5,4spm, p=0,04). Quanto a VFC, notou-se que no período basal os hipertensos e diabéticos apresentavam valores
do balanço simpatogaval acima do considerado saudável pela literatura (2,4±2,1Hz). Conclusão: apesar dos
hipertensos e diabéticos realizarem seus exercícios em uma academia pública de uma cidade da região Norte do país,
com professores de educação física, a redução da pressão arterial tanto no mesmo dia, quanto após meses de
observação não é alcançado, e isso pode ser devido a intensidade ideal para o exercício não ser atingida ou mesmo por
mecanismo de controle da pressão arterial.

Laura da C unha So usa; Ro sia ne Gomes Lima Co sta; Hilary Alves da Silv a; Antô nio Marcos Lago da Silva; Rosselini de So usa Mara nhã o; Mateus Filho V ieira do Nascimento; Laryssa M arques Ferreira; Alesandra Ara újo de Souza;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

RESPOST AS PRES SÓRICAS PÓS EXE RCICIOS DE DORSIFLEXÃO E FLEXÃO PLANTAR EM IDOSOS HIPERTENSOS: EST UDO DE CASO

RESPOSTAS PRESSÓRICAS PÓS EXERCICIOS DE DORSIFLEXÃO E FLEXÃO


PLANTAR EM IDOSOS HIPERTENSOS: ESTUDO DE CASO
Autores: Bruno Lima da Costa1; Igor Silva Pires Rapozo1; Leandro Henrique Alves da Silva Florêncio1; Deborah Gomes
das Neves1; Humberto José Gomes da Silva1

Instituições: 1Centro Universitário Tabosa de Almeida ASCES-UNITA. E-mail para correspondência:


2017220013@app.asces.edu.br

Palavras-chave: PRESSÃO ARTERIAL; EXERCÍCIO; IDOSO

Introdução: O envelhecimento acarreta comprometimentos nas diferentes funções fisiológicas, dentre as quais a
hipertensão arterial sistêmica, que pode corroborar para o agravamento de doenças cardiovasculares, além de lesões de
órgão alvo. Nesse sentido, o exercício físico constitui uma estratégia para reduzir tais riscos, todavia a prática
exercício físico com deslocamento pode ser inacessível a uma parte da população devido as limitações físicas ou de
locomoção. Objetivo: Analisar as respostas pressóricas mediante execução do exercício de dorsiflexão e flexão
plantar em idosos sedentários hipertensos. Métodos: Trata-se de um estudo de caso controle, no qual a amostra foi
composta por um indivíduo do sexo masculino com 64 anos de idade, sedentário, eutrófico, fazendo uso de beta
bloqueador (Atenolol) e (Hidroclorotiazida) da classe dos diuréticos. O indivíduo realizou uma triagem prévia, para
obtenção dos dados demográficos e os fatores de riscos cardiovasculares. Adotou-se como critérios de inclusão: ter
idade acima de 60 anos, hipertenso diagnosticado, insuficientemente ativo, baixo a moderado risco cardiovascular,
também foi aplicado o PAR-Q (questionário de prontidão para atividade física); e como exclusão dores
osteoarticulares no tornozelo, pressão arterial sistólica (PAS) acima de 160 mm/hg e/ou pressão arterial diastólica
(PAD) acima de 105 mm/hg durante a intervenção. A primeira sessão foi de familiarização e as duas seguintes de
execução do protocolo de exercício de dorsiflexão e flexão plantar, em que consistiu no movimento de dorsiflexão e
flexão plantar com a amplitude compreendida entre 55º a 65º graus; a frequência foi de três sessões com intervalo
mínimo de 48 horas entre elas. O protocolo consistiu em oito series de 90 segundos de estímulo com intervalo entre as
séries de igual tempo; com uma cadência de 60bpms, 80bpms e o controle, um metrônomo foi utilizado para garantir o
cumprimento da cadência estabelecida. A pressão arterial sistólica e diastólica foram avaliadas durante e após o 10º,
20º, 30º e 40º minuto. Resultados: Os dados da hipotensão pós exercício após 40 minutos são expressos por meio do
cálculo do efeito líquido (Pós exercício - Pré exercício) – (Pós controle – Pré controle) e do Delta percentual de
variação (? %). Nesse sentido, o protocolo realizado a 60 bpm reduziu a PAS em 15mmHg (?= -10,3%), e na cadência
a 80 bpm ocasionou uma redução na PAS de 08 mmHg (?= -5,1%). Em relação a redução da pressão arterial diastólica
na cadência de 60 bpm, os resultados foram: redução de 6,5 mmHg (?= -7,7%) e a 80 bpm observou-se uma redução
de 2,5 mmHg(?= -2,3%). Todas as condições foram respectivamente comparando a condição inicial e ao final do 40º
minuto. Conclusão: Os exercícios de dorsiflexão e flexão plantar reduziram a pressão arterial sistólica e diastólica,
todavia, a cadência de 60 bpm proporcionou uma redução líquida e percentual mais pronunciada.

BRUNO LIMA DA C OSTA; IGOR SILVA PIRES RAP OZO; LEANDRO HENR IQ UE ALVES DA SILVA FLORÊNCI O; DEBORA H GOMES DA S NEV ES; HUMBER TO J OSÉ GOMES DA SI LVA;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

EFEITO DO TREINAME NTO COM O MÉTODO PILATES EM VARIÁVEIS MORFOLÓ GICAS DE MULHERES IDOSAS

EFEITO DO TREINAMENTO COM O MÉTODO PILATES EM VARIÁVEIS


MORFOLÓGICAS DE MULHERES IDOSAS
Autores: Leandro Borges da Cruz de Deus1

Instituições: 1UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. E-mail para correspondência: leandro.deus@uniasselvi.edu.br

Palavras-chave: Exercício; Método Pilates; Envelhecimento

Apoio: CAPES

INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento tem efeitos deletérios sobre a composição corporal, implicando no
aumento da adiposidade subcutânea e visceral, bem como na redução da massa magra. Entretanto, indivíduos que
praticam exercícios físicos regularmente, tendem a desacelerar ou reverter este processo, que está diretamente
associado à melhora na saúde e qualidade de vida na senescência. Vale destacar que com o advento da informação
sobre os benefícios da atividade, cada vez mais idosos têm iniciado programas de treinamento, ainda que nunca o
tivessem feito em outras fases da vida. Faz-se necessário, portanto, verificar estratégias de intervenção capazes de
promover alterações positivas na composição corporal desta população. OBJETIVO: Esse estudo teve como objetivo
descrever as alterações na composição corporal de mulheres idosas submetidas à um programa de treinamento com o
Método Pilates. MÉTODOS: Trata-se de um ensaio clínico randomizado controlado, com amostra composta por 11
mulheres idosas, idade média de 69 (5,88) anos. Estas foram submetidas à avaliação pré-participação perimétrica e da
composição corporal por adipometria, utilizando fita antropométrica metálica e plicômetro clínico, ambos da marca
Cerscoff, e o protocolo da ISAK para cálculo de percentual de gordura. Foram submetidas a 12 semanas de
treinamento com Método Pilates, duas sessões de 60 minutos por semana, progredindo intensidade por escala de
percepção subjetiva de esforço, sendo as três primeiras semanas fixadas entre as categorias “fácil” à “moderada”
(escore de 2 a 4) e a partir da terceira semana fixada de “moderada” à “difícil” (escore de 5 a 7). Em virtude da
amostra reduzida, optou-se em utilizar o teste de Wilcoxon para comparar os valores das variáveis antropométricas
mensuradas nos momentos pré e pós. Os dados foram analisados no software Statistica (v.8.0, StatSoft®, Tulsa, Ok),
considerando como parâmetro p<0,05. RESULTADOS: As participantes apresentaram nas avaliações pré e pós
intervenção, respectivamente, mediana de peso 71,40 [59,20; 76,90] kg, e 72,00 [58,00; 77,00] kg; I.M.C de 27,89
[23,42; 31,60] kg/m² e 27,10 [23,80; 33,30] kg/m²; RCCQ 0,88 [0,86; 0,90] e 0,89 [0,87; 0,91]; percentual de gordura
de 29,80 [27,60; 40,5]% e 30,5 [27,6; 39,20]%; P.I.G 44,10 [40,90; 52,60]kg e 43,40 [42,40; 53,30]kg. Não houve
diferença na composição corporal de mulheres idosas para o peso (p=0,68), I.M.C (p=0,13), RCCQ (p=0,31),
percentual de gordura (p=0,31), e P.I.G (p=0,29). CONCLUSÃO: Por meio dos resultados encontrados pode-se
sugerir que 12 semanas de treinamento com o Método Pilates não proporcionou alterações morfológicas em mulheres
idosas. No entanto, faz-se necessários novos estudos, com maior tamanho amostral e por período superior ao deste,
para melhor elucidar o assunto proposto nesta pesquisa, de modo a subsidiar novos protocolos de intervenção
utilizando o mesmo método de treinamento.

LEANDR O BORGES DA CRU Z D E D EUS;


Área Exercício Físico e Grupos Especiais

EFEITO AG UDO DE DIFERENTES P RESCRIÇÕES DE EXERCÍCIO AERÓBIO INTERV ALADO NA MOD ULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA EM IDOSAS HIPE RTENSAS.

EFEITO AGUDO DE DIFERENTES PRESCRIÇÕES DE EXERCÍCIO AERÓBIO


INTERVALADO NA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA EM IDOSAS
HIPERTENSAS.
Autores: Américo José Silvestre da Silva1; Ozeas de Lima Lins Filho2; Tony Meireles do Santos3; José Lucas Porto
Aguiar1; José Ricardo Vieira de Almeida4; Daniela Karina da Silva Ferreira3

Instituições: 1Faculdade de Comunicação Tecnologia e Turismo de Olinda - FACOTTUR; 2Programa de Pós Graduação
em Ciências da Saúde - Universidade de Pernambuco; 3Programa de Pós graduação em Educação física -
Universidade Federal de Pernambuco; 4Centro Universitário Maurício de Nassau. E-mail para correspondência:
americoo93@gmail.com

Palavras-chave: treinamento aeróbio intervalado; respostas fisiológicas; modulação autonômica cardíaca

Apoio: CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

INTRODUÇÃO: O balanço simpatovagal cardíaco sofre alterações após uma sessão de exercício aeróbio intervalado
de alta intensidade (EI). Porém, ainda não está claro como a configuração da intensidade desse tipo de exercício
impacta nas respostas autonômicas de idosas hipertensas. OBJETIVO: verificar o efeito agudo de diferentes
prescrições de EI na modulação autonômica cardíaca de idosas hipertensas. MÉTODOS: Este é um estudo
experimental com delineamento cruzado. Dezenove idosas hipertensas (65,3 ± 4,2 anos) foram submetidas a 5
sessões distintas, 3 sessões de EI com intensidade prescrita a partir da intensidade auto selecionada (IAS): 10 x 1:1 em
±20% da IAS (AS20%), 10 x 1:1 em ±30% da IAS (AS30%) e 10 x 1:1 em ±40% da IAS (AS40%), 1 sessão com a
intensidade imposta 5 x 2 minutos em 80-85% do VO2pico (ImpVO2) intercalado com 2 minutos em 40-50% do VO2pico
e 1 sessão controle. A frequência cardíaca foi registrada antes e aos 5, 20, 35 e 50 minutos após as intervenções para
posterior análise espectral pela técnica da variabilidade da frequência cardíaca. Uma análise de variância de dois
caminhos com medidas repetidas (ANOVA two-way) foi utilizada para verificar o efeito da sessão e do momento na
modulação autonômica cardíaca. Um valor de p < 0,05 foi considerado como estatisticamente significante.
RESULTADO: Não houve diferenças entre as sessões no momento pré EI em nenhuma das variáveis. Em
comparação ao momento pré intervenção, houve uma redução da banda de alta frequência (AF) após o exercício
apenas nas sessões IAS (menor redução: -13,7 ± 11,2 u.a., p = 0,0). Houve um aumento da banda de baixa frequência
(BF) no momento após exercício em comparação aos valores pré exercício nas sessões IAS (maior aumento: 14,3 ±
12,1 u.a., p = 0,00) e na sessão ImpVO2 (maior aumento: 10,5 ± 9,5 u.a., p = 0,04) ao passo que o houve um aumento
na razão BF/AF em todas nas sessões AS20%, AS30% e ImpVO2 (maior alteração: 1,9 ± 1,9, p < 0,01). O intervalo
RR diminuiu em todas as sessões pós exercício, (maior alteração: -137,3 ± 105,4 ms., p < 0,01). CONCLUSÃO: A
realização do exercício intervalado de alta intensidade prescrito através da intensidade autosselecionada promoveu
maior redução da modulação nervosa parassimpática comparado ao exercício intervalado com intensidade imposta
pelo consumo de oxigênio com similar aumento do balanço simpatovagal.

Américo José Silvestre da Silva; Ozeas de Lima Lins Filho; Tony Meireles do Sa ntos; José Lucas P orto Aguiar; José Ricardo V ieira de Al meida; Da niela Karina da Silva Ferreira;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

A INFLUÊNCIA DA ED UCAÇÃO FÍSIC A E ANÁLISE DO COMPORTAME NTO NO DESEMPENHO DA CORRIDA EM CRIANÇAS COM T RANSTO RNO DO ESPECTRO AUTIST A

A INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO NO


DESEMPENHO DA CORRIDA EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO
AUTISTA
Autores: Géssica E. M. da Silva1; Dawvison C. de Oliveira1; Lívia K. S. Pequeno1; Júlio F. de Melo1; Laís L. A. Leal2;
Luanna K. A. L. Martins2; Gleison L. de Souza2; Weslley Q. A. da Silva1,2,3

Instituições: 1Universidade Potiguar, Natal/RN, Brasil; 2Núcleo Desenvolve, Natal/RN, Brasil; 3Universidade Federal
do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil.. E-mail para correspondência: liviakallahan@hotmail.com

Palavras-chave: Habilidades motoras; Transtornos de habilidades motoras; Autismo

INTRODUÇÃO: o transtorno do espectro autista (TEA) é um transtorno neural que causa prejuízos comportamentais
e físicos. Acreditamos que programas que integralizem demandas motoras e comportamentais podem contribuir no
desenvolvimento psicomotor em crianças com TEA. OBJETIVO: verificar a influência de doze semanas de
treinamento físico e da análise do comportamento aplicada no desempenho da corrida de 20 metros em crianças.
MÉTODOS: quatro crianças (meninos, 7,3±1,3 anos de idade), realizaram um teste de corrida de 20 metros pré e pós
treinamento. O treinamento foi realizado em doze semanas com frequência semanal de três vezes, visando o aumento
do repertório motor e comportamental. Na análise estatística, foi utilizado o teste t de student para verificar o efeito
pré e pós intervenção, foi adotado o nível de significância de p≤0,05. RESULTADOS: a média do tempo nas
avaliações da corrida de 20 metros foram: pré=21,18s (±3,80s) e pós 11,00s (±3,79s). Foi encontrado melhoras
significativas no desempenho da corrida de 20 metros (t = 41,319; p<0,001) com uma redução de 51,9% no tempo da
corrida. CONCLUSÃO: 12 semanas de treinamento físico e análise do comportamento aplicada apresentou uma
redução no tempo da corrida de 20 metros. Assim, sugerimos a prática regular de atividade física em concomitante a
análise do comportamento para aumentar repertórios motores em crianças com TEA.

Géssica E. M. da Silva; Dawv iso n C. de Oliveira; Lívia K. S. Pequeno; J úlio F. de Melo; Laís L. A. Leal; Lua nna K. A. L. Mart ins; Gleiso n L. de So uza; Weslley Q . A. da Silv a;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

TREINAMENTO COM MÉTODO PILATES PROMOVE EFEITOS POSITI VOS NO TEMPO DE CAMINH ADA EM MULHERES IDOSAS

TREINAMENTO COM MÉTODO PILATES PROMOVE EFEITOS POSITIVOS NO


TEMPO DE CAMINHADA EM MULHERES IDOSAS
Autores: Danielli Soares Araújo1; Dejair dos Santos Lopes de Brito1; Lucas Jorge Moreira1; Leonardo Santos de Brito1;
Marcelo Costa Santos1; Thilessa Almeida Lima dos Santos1; Victor Hugo de Freitas1; Marcela Rodrigues de Castro1

Instituições: 1Núcleo de Pesquisa Motricidade e Saúde/Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA-Brasil. E-mail


para correspondência: danielliaraujo02@hotmail.com

Palavras-chave: Envelhecimento; Caminhada; Método Pilates

Apoio: Capes, CNPq

INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento pode acarretar diversas alterações na capacidade física do idoso, tais
como déficits no sistema cardiorrespiratório, redução de massa muscular, equilíbrio, afetando diretamente na sua
mobilidade. A eficiência na caminhada pode representar para o idoso a manutenção da sua independência,
favorecendo a realização de atividades diárias e retardando o declínio funcional. É sabido que o método pilates pode
exercer efeito positivo em variáveis como força muscular, proporcionando estímulos para o sistema neuromuscular,
favorecendo a ativação de músculos estabilizadores, minimizando processos compensatórios e desequilíbrios
musculares, o que favorece a mobilidade articular, flexibilidade, equilíbrio, coordenação da marcha, variáveis
imprescindíveis para a caminhada. Faz-se necessária a avaliação de indicadores do estado de saúde, que forneçam
subsídios para a fundamentação e construção de protocolos de intervenção adaptados às necessidades específicas
dessa população. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito de doze semanas do treinamento
com método pilates sobre o tempo de caminhada de mulheres idosas. MÉTODOS: A amostra foi composta por 20
mulheres idosas, com idade média de (69 ± 4,9 anos), submetidas a 12 semanas de treinamento com o método pilates,
o protocolo utilizado para intervenção foi registrado no ReBEC - Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos: Rio de
Janeiro (RJ): Instituto de Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Brazil); 2019 – Identifier. RBR-4ym2j4. As
intervenções foram divididas em 2 sessões de 60 minutos por semana, progredindo a intensidade por escala de
percepção subjetiva de esforço, sendo as três primeiras semanas fixadas entre as categorias “fácil” à “moderada”
(escore de 2 a 4) e a partir da terceira semana fixada de “moderada” à “difícil” (escore de 5 a 7), a amostra foi avaliada
através do teste de caminhada de 1.600 metros (The Rockport Fitness Walking Test) desenvolvido por Kline et al.
(1987), que consiste em caminhar na maior velocidade, em ritmo individual e constante, realizado na pista de
atletismo do Centro de Educação Física da UFBA, no turno da manhã, em boas condições climáticas, para aferir o
tempo foi utilizado cronometro digital. Foi considerado para análise desse estudo o tempo despendido para realizar o
percurso da caminhada. Para testar a normalidade dos dados foi utilizado o teste Shapiro-Wilk. Uma vez que os dados
foram considerados não normais, foi utilizado o teste de Wilcoxon para comparar os valores do tempo despendido no
percurso da caminhada nos períodos pré e pós treinamento. Para todas as análises foi utilizado SPSS (IBM® SPSS®
Statistics 21) considerando p<0,05. RESULTADOS: O treinamento em pilates ocasionou melhor desempenho no
tempo de caminhada, no qual foi observado uma redução no tempo (seg), despendido na caminhada no momento pós
quando comparado ao momento pré, (p<0,01; pré 1214 [1159,5;1292,1]; pós 1106 [1048,5;1208,25]).
CONCLUSÃO: O Método Pilates demonstrou ser uma estratégia de intervenção capaz de promover efeitos
significativos no tempo da caminhada, considerando a redução do tempo e automaticamente o aumento da velocidade
das idosas em desempenhar o teste, o que promove a contribuição para uma melhor qualidade na sua locomoção, que é
uma variável essencial na garantia da independência e autonomia do idoso.

Danielli Soares Araújo; Dejair do s Santos Lo pes de Brito; Lucas Jorge Moreira; Leo nardo Sa ntos de Brito; Marcelo Costa Santo s; Thiless a Almeida Lima dos Santo s; Victor Hugo de Freitas; Marcela Ro drigues de Castro;
Área Exercício Físico e Grupos Especiais

ASSOCIAÇÃO ENTRE FATORES SOCIOECONÔMICOS E COMPOSIÇÃO CORPORAL, ASSOCIADO AO RISCO CARDIOMETABÓLICO EM IDOSOS EXPOSTOS A ATI VIDADES FÍSIC AS

ASSOCIAÇÃO ENTRE FATORES SOCIOECONÔMICOS E COMPOSIÇÃO


CORPORAL, ASSOCIADO AO RISCO CARDIOMETABÓLICO EM IDOSOS
EXPOSTOS A ATIVIDADES FÍSICAS
Autores: Jakeline Olindina Francelino1; Matheus Luis Cobel de Santana1; Júlia Carolina Lopes Silva1; André dos Santos
Costa1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para correspondência: matheusluis90@gmail.com

Palavras-chave: Fatores Socioeconômicos; Risco Cardiometabólico; Índices Antropométricos

Apoio: CNPq

ASSOCIAÇÃO ENTRE FATORES SOCIOECONÔMICOS E COMPOSIÇÃO CORPORAL, ASSOCIADO


AO RISCO CARDIOMETABÓLICO EM IDOSOS EXPOSTOS A ATIVIDADES FÍSICAS

Autores: Jakeline O. Francelino1, Matheus L. C. Santana1, Julia C. L. Silva1, André S. Costa1.

E-mail: jakeline.nutriesportiva@gmail.com

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco, Recife/PE, Brasil.

Apoio: CNPq

INTRODUÇÃO: O índice de massa corporal (IMC) e relação cintura quadril podem fornecer informações sobre a
condição nutricional e riscos cardiovasculares em idosos. O IMC é utilizado para caracterizar sobrepeso e obesidade,
mas omite medidas de adiposidade. Estudos sugerem que fatores socioeconômicos como faixa etária, renda familiar e
escolaridade estão associados à obesidade, sendo fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis,
influenciando o desenvolvimento de doenças como hipertensão e diabetes. OBJETIVOS: Relacionar se os fatores
socioeconômicos influenciam a composição corporal e risco cardiometabólico de idosos submetidos a atividades
físicas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional com delineamento de corte transversal aprovado
pelo CEP-UFPE (parecer n. 385.616). A amostra selecionada foi composta por 58 idosos (1 homem), faixa etária
68,21(4,93) anos, participantes de programas de exercícios físicos de um projeto de extensão da Universidade Federal
de Pernambuco. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos e nutricionais. Todos os idosos tiveram
sua massa corporal e estatura mensuradas em balança antropométrica digital Filizola® e circunferências com auxílio de
fita métrica não flexível (precisão de 0,1 cm), composição corporal aferida por Absorciometria com Raios-X de Dupla
Energia (DEXA), e calculados os índices de Massa Corporal (IMC), de Obesidade Central (IOC), a relação cintura-
quadril (RCQ) e o risco cardiometabólico (RCM, a partir do IOC). Para a análise dos dados utilizamos a estatística
descritiva (média, desvio padrão, intervalo de confiança e distribuição em frequência e percentual), a Análise de
Variância (ANOVA) de duas vias e o teste de correlação de Pearson (Foi realizado o teste qui-quadrado) para verificar
a existência de associações, com o auxílio do programa SPSS versão 17.0. Para todas as análises foi admitido um nível
de significância de p<0,05. RESULTADOS: O teste de correlação mostrou que há uma correlação positiva entre os
fatores socioeconômicos e índices antropométricos (%Gc: p= 0,02; IMC: p=0,037; RCQ: p=0,304). Entretanto,
quando se observa a correlação entre fatores socioeconômicos, índices antropométricos, com o risco cardiometabólico,
foi demostrado uma correlação negativa (%Gc: p= -0,352; IMC: p= -0,362; RCQ: p=-0,502). O teste de qui quadrado
de Pearson, também mostrou que não há existência de correlação entre fatores socioeconômicos e composição
corporal, com os riscos cardiometabólicos (p= 0,259). CONCLUSÃO: Os fatores socioeconômicos possuem relação
com índices antropométricos, entretanto, não se pode afirmar que representam relação específica com o risco
cardiometabólico.

Ja keline Olindina Fra ncelino; Matheus Luis Cobel de Santa na; J úlia Carolina Lo pes Silva; A ndré dos Santo s Costa;
Área Exercício Físico e Respostas Metabólicas

Exercício Físico e Respostas Metabólicas

CARACTE RIZAÇÃO DA QUALIDADE DO SONO DE DOIS GÊMEOS ATLET AS DE BRAZILIAN JIU-JITS U DE ALTO RENDIME NTO: UM EST UDO DE CASO.

CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DO SONO DE DOIS GÊMEOS ATLETAS DE


BRAZILIAN JIU-JITSU DE ALTO RENDIMENTO: UM ESTUDO DE CASO.
Autores: Thyago Souza Marques1; Francialda Marques Mota Vieira2; Luiz Vieira da Silva Neto1

Instituições: 1Universidade Estadual Vale do Acaraú; 2Centro Universitário Estácio do Ceará. E-mail para
correspondência: thyago.ce2013@gmail.com

Palavras-chave: Gêmeos atletas; Qualidade do sono; Jiu-Jítsu

Apoio: FUNCAP

INTRODUÇÃO: A qualidade do sono é determinante para um bom desempenho em esportes de alto rendimento,
sendo assim, um aspecto importante para se caracterizar e monitorar. No entanto, a literatura, não descreve como seria
a qualidade do sono em atletas de alto rendimento que são gêmeos, que por sua vez o sono em gêmeos é influenciado,
por características genéticas e comportamentais. Dessa forma se faz importante responder essa pergunta, para se
produzir mais conhecimento sobre o assunto. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é caracterizar a qualidade
do sono de dois lutadores de alto rendimento de Brazilian Jiu-Jitsu. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso que
envolve dois gêmeos, faixas pretas. (G1: 29 anos, 80Kg, 9 anos de pratica de Jiu-Jitsu, Treina 10 vezes por semana e a
duração dos treinos são de 90 minutos), (G2: 29 anos, 85Kg, 10 anos de pratica de Jiu-Jitsu, Treina 6 vezes por
semana e a duração dos treinos são de 120 minutos), deve-se salientar que os dois atletas moram em casas separadas.
A qualidade do sono foi mensurada pelo índice de qualidade do sono de Pittsburg, que consiste em responder 19
perguntas, que são distribuídas em 7 componentes que são: C1-qualidade subjetiva do sono, C2-latência do sono, C3-
duração do sono, C4-eficiência habitual do sono, C5-distúrbios do sono, C6-uso de medicação para dormir e C7-
disfunções diurnas, ao final a soma desses componentes pode variar de 0 até 21 pontos, gerando um escore geral.
Valores de escore geral menores que 5 são classificados como “bons” dormidores e escores iguais ou maiores que 5
são classificados como “pobres” dormidores, deve-se ressaltar que quanto maior o valor dos escores gerais, pior é
qualidade do sono. RESULTADOS: O atleta G1 apresentou os seguintes valores de componentes, C1: 2, C2: 3, C3:
0, C4: 3, C5: 2, C6: 2 e C7: 2, o que totaliza o escore geral de 14 pontos, sendo classificado como “pobre” dormidor.
Já o atleta G2 apresentou os seguintes valores de componente, C1: 1, C2: 2, C3: 1, C4: 3, C5: 1, C6: 0 e C7: 2, o que
totaliza 10 pontos, sendo também classificado como “pobre” dormidor. CONCLUSÃO: Concluiu-se que os dois
lutadores, mesmo sendo atletas de alto rendimento, ambos têm uma má qualidade do sono, sendo classificados como
“pobres dormidores. Neste caso deve-se considerar o fato de que eles moram em casas separadas o que reforça o
componente comportamental que regula a qualidade do sono em gêmeos.

Thy ago Souza Mar ques; Fra ncialda Marques Mota V ieira; Luiz Vieira da Silva Neto;
Área Exercício Físico e Respostas Metabólicas

ASSOCIAÇÃO ENTRE PERCEPÇÃO S UBJETIV A DE ESFORÇO E MARCADORE S DE DANO MUSC ULAR APÓS EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALT A INTENSIDADE EM HOMENS T REINADOS

ASSOCIAÇÃO ENTRE PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO E MARCADORES DE


DANO MUSCULAR APÓS EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE EM
HOMENS TREINADOS
Autores: Charles Phillipe de Lucena Alves1; José Wifison Alves1,2; Luiz Fernando Farias Junior; Arnaldo Luis Mortatti1;
Eduardo Caldas Costa1,3

Instituições: 1Programa de Pós-graduação em Educação Física; 2Programa de Pós-graduação em Psicobiologia;


3
rograma de Pós-graduação em Ciências da Saúde. E-mail para correspondência: charles.lucena1@hotmail.com

Palavras-chave: Exercício intervalado de alta intensidade; Percepção subjetiva de esforço; Dor muscular de início
tardio

Apoio: CNPq e CAPES

INTRODUÇÃO: A percepção subjetiva de esforço (PSE) é um importante instrumento para monitorar intensidade do
exercício físico. Neste sentido, é possível que a PSE durante o exercício intervalado de alta intensidade (EIAI) se
associe com marcadores de dano muscular induzido pelo exercício. OBJETIVO: Avaliar se a PSE durante o EIAI
está associada com marcadores de dano muscular induzido pelo exercício. MÉTODOS: Quatorze homens adultos
recreacionalmente treinados (23,9 ± 2,5 anos; 25,2 ± 2,5 kg/m2)) realizaram: i) teste incremental máximo para
determinar a velocidade máxima (Vmáx); ii) uma sessão de EIAI (10x60s a 100% da Vmáx intervalado por 60s de
recuperação passiva). A PSE (6-20) e frequência cardíaca (FC) foram registradas no final de cada estímulo. A dor
muscular de início tardio (DMIT) e o desempenho no salto vertical com contra movimento (SVCM) foram utilizados
como marcadores de dano muscular induzido pelo exercício. Ambos marcadores foram mensurados antes, 24h e 48h
após a sessão de EIAI. A DMIT foi quantificada por algômetro de pressão pelos índices: i) limiar da dor; ii) tolerância
à dor; iii) intensidade da dor (0-10). Todas as medidas foram realizadas nos músculos reto femoral (RF), bíceps
femoral (BF) e gastrocnêmio (G). O desempenho no SVCM foi avaliado em tapete de contato utilizando os índices: i)
potência absoluta (PA); ii) potência relativa (PR);altura do salto (AS). O coeficiente de correlação de Pearson foi
utilizado para testar a associação linear entre entre PSE e deltas de mudança (pós-24 e 48 horas - valores de linha de
base) dos marcadores de dano muscular induzido pelo exercício. Foi adotado p < 0,05 como significância estatística.
RESULTADOS: Não houve correlação entre PSE e os índice de salto: AS 24h (r = - 0,57; p = 0,846); AS 48h (r = -
0,337; p = 0,239); PA 24h (r = 0,71; p = 0,810); PA 48h (r = - 0,275; p= 0,342); PR 24h (r = 0,118; p = 0,688) e PR
48h (r = -0,252; p = 0,384). Não houve correlação entre PSE e limiar de dor 24h [RF, (r = -0,103; p = 0,724); BF, (r =
0,113; p = 0,699); G, (r = 0,122; p = 0,676)]; tolerância 24h [RF, (r = 0,047; p = 0,871); BF, (r = -0,171; p = 0,557);
G, (r = 0,110; p = 0,706)] e intensidade de dor 24h [RF, (r -0,153 X,XXX; p = 0,600); BF, (r = 0,210; p = 0,470); G,
(r = -0,142; p = 0,627), bem como limiar de dor 48h [RF, (r = 0,065; p = 0,823); BF, (r = 0,268; p = 0,352); G, (r =
0,237; p = 0,413)]; tolerância 48h [RF, (r = 0,139; p = 0,635); BF, (r = -0,234; p = 0,419); G, (r = 0,147; p =0,615)] e
intensidade de dor 48h [RF, (r -0,183; p = 0,530); BF, (r = 0,040; p = 0,889); G, (r = -0,219; p = 0,450).
CONCLUSÃO: Em suma, os resultados sugerem que não há associação entre PSE e marcadores de dano muscular 24
e 48 horas após uma sessão de EIAI em homens treinados.

Charles P hillipe de Lucena Alves; José Wif iso n Alves; Luiz Fernando Farias J unior; Arnaldo Luis Mortatti; Eduar do Cal das Costa;
Área Exercício Físico e Respostas Metabólicas

RESPOST A AG UDA DE UM A SESS ÃO DE HIIT REALIZADO EM TERRA OU EM AM BIENTE AQ UÁTICO NA FREQUÊ NCIA CARDÍ ACA E NA PE RCEPÇÃO DE ESFO RÇO SUBJETI VA

RESPOSTA AGUDA DE UMA SESSÃO DE HIIT REALIZADO EM TERRA OU EM


AMBIENTE AQUÁTICO NA FREQUÊNCIA CARDÍACA E NA PERCEPÇÃO DE
ESFORÇO SUBJETIVA
Autores: Igor Henriques Fortunato1; Manoel da Cunha Costa1,2,3; Rinaldo Silvino dos Santos1; Fabiano Pereira da
Silva1; Hadley Marlon Góes da Silva1; Iago Vilela Dantas1,2; Aline de Freitas Brito1,3

Instituições: 1Universidade De Pernambuco; 2Universidade Federal de Pernambuco; 3Programa associado de pós-


graduação em educação física UPE/UFPB. E-mail para correspondência: igorhf13@hotmail.com

Palavras-chave: Treinamento intervalado de alta intensidade; Percepção de esforço subjetiva; Frequência cardíaca

Apoio: FACEPE E CAPES

RESPOSTA AGUDA DE UMA SESSÃO DE HIIT REALIZADO EM TERRA OU EM AMBIENTE


AQUÁTICO NA FREQUÊNCIA CARDÍACA E NA PERCEPÇÃO DE ESFORÇO SUBJETIVA

INTRODUÇÃO: nos últimos anos o Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) se tornou uma alternativa
popular para prática de exercícios físicos, trazendo benefícios em nível metabólico, morfológico e de aptidão física. O
HIIT é caracterizado por esforços repetidos, alternados e por um intervalo passivo ou ativo, sendo normalmente
realizado em ergômetros, mas com possibilidade de serem feitos como exercícios livres utilizando o próprio peso
corporal. Neste sentido, apesar da possibilidade de utilizar o próprio peso corporal para a execução, muitos dos gestos
motores realizados podem gerar impactos expressivos nas articulações. Como consequência, o ambiente aquático
surge como uma alternativa de modalidade onde o mesmo gesto motor pode ser feito sem oferecer um menor impacto.
Contudo, pouco se sabe das respostas agudas do HIIT com o peso corporal sendo realizado em terra ou ambiente
aquático. OBJETIVO: o estudo teve como objetivo analisar as respostas agudas de uma sessão de treinamento
intervalado de alta intensidade realizado em terra ou em ambiente aquático na frequência cardíaca e na percepção de
esforço subjetiva de homens fisicamente ativos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo do tipo quase-experimental com
delineamento crossover, onde 6 homens (28 anos) fisicamente ativos, que participaram de duas sessões de HIIT, sendo
uma sessão realizada no ambiente aquático e a outra na terra. O protocolo de treino consistiu em 8 séries de 20
segundos (all-out) de corrida estacionária por 40 segundos de intervalo passivo. Foram obtidas a frequência cardíaca
de repouso, a frequência cardíaca máxima, e frequência cardíaca pico durante os esforços e a percepção subjetiva de
esforço para comparar as medidas dos protocolos. Para análise estatística foi utilizado o teste T dependente para
comparar as médias dos valores de frequência cardíaca e de percepção subjetiva de esforço. RESULTADOS: as
médias da frequência cardíaca pico para os protocolos foram de 162 ± 10,5 vs. 165 ± 8,4 para terra e ambiente
aquático, respectivamente. Enquanto as médias para a percepção subjetiva de esforço foram de 15 para ambos os
protocolos. Por fim, os achados revelaram que não houve diferenças significativas entre os protocolos de HIIT sendo
feitos na terra ou no ambiente aquático para as médias de frequência cardíaca pico (p = 0,165) e de percepção
subjetiva de esforço (p = 0,358). CONCLUSÃO: concluiu-se que ambos os protocolos de HIIT com o peso corporal
utilizando o mesmo gesto motor, foram similares nas respostas para a frequência cardíaca pico e percepção subjetiva
de esforço, indicando que o HIIT pode ser realizado no ambiente aquático como uma possibilidade de treinamento
interessante para pessoas que necessitem de um menor impacto articular.

Igor Henriques Fortunato; Manoel da C unha C osta; Rinaldo Silv ino do s Santos; F abiano Pereira da Silva; Ha dley Marlo n Góes da Silva; Iag o Vilela Danta s; Aline de Freitas Brito;
Área Exercício Físico e Respostas Metabólicas

COMPARAÇÃO DA CARG A EXTERNA E INTERNA DURANTE TES TE INCREME NTAL MÁXIMO DE RATAS COM SOBREPESO E EUTRÓ FICAS.

COMPARAÇÃO DA CARGA EXTERNA E INTERNA DURANTE TESTE


INCREMENTAL MÁXIMO DE RATAS COM SOBREPESO E EUTRÓFICAS.
Autores: Myllena Santos Silva1; Francisco Dalton Alves de Oliveira1; Rodrigo Leite Furtado2; Jonathan Elias Rodrigues
Martins2; Alex Soares Marreiros Ferraz1

Instituições: 1Universidade Federal do Ceará; 2Universidade Estadual do Ceará. E-mail para correspondência:
myllena.stos@gmail.com

Palavras-chave: Obesity Paradox; Teste Incremental Máximo; Respostas Metabólicas

Apoio: CAPES

INTRODUÇÃO: O Teste Incremental Máximo (TIM) consiste em uma avaliação da capacidade máxima de
realização de esforço aeróbico em estágios de intensidades crescentes, podendo ser utilizado tanto como marcador de
carga externa, velocidade máxima relacionada à fadiga, quanto na determinação de marcadores de carga interna,
Limiar de Lactato. Por sua vez o sobrepeso decorrente de excesso de adiposidade como parâmetro independente da
condição de sedentarismo ainda é um tema controverso, que inclusive já foi descrito como condição benéfica sendo
então postulado o Obesity Paradox. OBJETIVO: Comparar a capacidade física de animais sedentários com e sem
excesso de adiposidade. MÉTODOS: A amostra foi composta 22 ratas Wistar divididas nos grupos, Dieta Padrão-DP
(n=11); Dieta Hiperlipidica-DH (n=11). Os grupos tiveram acesso a água e ração ad libitum após o desmame (21
dias), sendo que aos 28 dias no grupo DH a dieta foi substituída por ração hiperlipídica. Os animais foram pesados em
balança analítica no início e no final do período experimental. Aos 84 dias (após 8 semanas de intervenção com DH)
os animais foram ambientados ao exercício em esteira ergométrica (Inbramed®). A adaptação foi realizada no período
noturno, durante 2 semanas, 5 dias de adaptação por 2 de repouso, 5 minutos por dia, à velocidade de 0,4 km/h e 0,6
km/h na primeira e segunda semanas respectivamente. Após 48h foi realizado o TIM, iniciado a uma velocidade de
0,4 km/h com incrementos de 0,2 km/h a cada 3 minutos até a exaustão voluntária do animal. Para determinar
lactacidemia, foram coletados 25 µl de sangue, por pulsão da cauda, ao final a cada estágio. O sangue foi armazenado
em tubos tipo eppendorf contendo 50 µl de fluoreto. A dosagem de lactato foi realizada no Lactímetro (Yellow Springs
YSI 2300). Para avaliação da adiposidade os coxins adiposos subcutâneos, gonadal e visceral foram dissecados e
pesados em balança de precisão. Os dados são apresentados como média e desvio padrão, para estatística inferencial
utilizou-se teste t com significância estatística de p<0,05. RESULTADOS: Os grupos apresentavam pesos similares
no início do período experimental (DP 121,1±3,3g DH 128,5±2,5g), ao final além de mais pesados (DP 154,4±7,8g e
DH 188,6±3,5g), o grupo DH (12,1±0,7g) apresentou excesso de adiposidade em relação ao grupo DP (7,8±0,6g). Os
valores de lactacidemia no estágio final do TIM foram similares (DP 4,2±1,1mg/dl e DH 4,0±0,7 mg/dl) para os
grupos, entretanto a velocidade para atingir a fadiga foi maior no grupo DH (1,4±0,2km/h) em relação ao grupo DP
(1,0±0,3km/h). CONCLUSÃO: Conclui-se que o teste foi eficiente em gerar fadiga em uma mesma faixa de
lactacidemia para ambos os grupos e que os animais do grupo DH obtiveram maior eficiência bioenergética em
corrida, pois precisaram de uma maior velocidade para atingir o ponto de fadiga. Esse achado corrobora com estudos
anteriores sobre a capacidade cardiorrespiratória aumentada em obesos consequente de adaptações decorrentes da sua
sobrecarga basal de peso aumentada.

Myllena Sa ntos Silv a; Francisco Da lton A lves de Oliveira; Rodrig o Leite Furta do; Jo natha n Elias Ro drig ues Martins; Alex Soares Marreiros Ferraz;
Área Exercício Físico e Saúde

Exercício Físico e Saúde

EDUCAÇÃO FÍSICA HOSPI TALAR: ANÁLISE DO PERFI L DOS PACIENTES HOSPI TALIZADO S SOB CUID ADOS PALI ATIVOS

EDUCAÇÃO FÍSICA HOSPITALAR: ANÁLISE DO PERFIL DOS PACIENTES


HOSPITALIZADOS SOB CUIDADOS PALIATIVOS
Autores: Bruno Basílio Cardoso de Lima1,2

Instituições: 1Universidade Mauricio de Nassau; 2Grupo de pesquisa em exercício físico no envelhecimento e nas
patologias. E-mail para correspondência: coachbrunobasilio@gmail.com

Palavras-chave: Educação Física; Hospitalização; Cuidado Paliativo

INTRODUÇÃO: Na atualidade vemos a educação física caminhas para um patamar estético preocupante, aonde a
culto ao corpo fica mais evidenciado a cada dia. Consequentemente, esquecendo da nova realidade sobre o paciente
acamado, hospitalizado e terminal. Quotidianamente convivemos na hodiernidade com uma expectativa de vida em
constante crescimento, um grande número de pessoas chegando a uma velhice saudável e conseguindo se adequar
melhor as patologias ligadas ao passar dos anos. Com essa afirmativa, surge os cuidados paliativos. Cuidados
paliativos se resume a proporcionar qualidade de vida para pacientes com doenças terminais, doenças graves, graduais
e incuráveis. OBJETIVO: Classificar o perfil dos enfermos internados em um Hospital de grande porte na cidade de
Caruaru/PE, de 01/08/2018 a 01/03/2019. MÉTODO: Estudo observacional e quantitativo, com a investigação pelo
prontuário dos pacientes. Resultado: O total de chegadas com essas características foram de 112 já excluindo as re-
internações para evitar a duplicidade dos dados. A faixa etária encontrava-se compreendida entre 62 e 89 anos, com
uma idade média de 71,7. Podemos observar a prevalência do sexo feminino (68%) e de acordo com o protocolo da
OMS apenas 52 estavam enquadrados para cuidados paliativos, mas apenas 14 receberam esse cuidado. Dos pacientes
tratados, as morbidades mais frequentes eram: oncológicos, insuficiência cardíaca e DPOC. Dos 14 internados, apenas
10 receberam o cuidado da equipe multidisciplinar com o profissional de educação física, fazendo exercícios de
coordenação e controle motor para melhorar a qualidade de vida, que foi medida pelo questionário WHOQOL-Bref.
Conclusão: CONCLUSÃO: Dos pacientes internados que foram atendidos pelo profissional de educação física 80%
tiveram uma melhora significativa no índice de qualidade de vida, só servindo para corroborar a importância desse
profissional na equipe multidisciplinar para melhor atender os pacientes.

Bruno Basílio Cardoso de Lima;


Área Exercício Físico e Saúde

O POLIMORFISMO R577X DO ACT N3 PODE MODULAR OS EFEITOS FÍSICOS DE UM PRO G RAM A DE TREINAMENTO MULTICOMPONENTE EM IDOSAS?

O POLIMORFISMO R577X DO ACTN3 PODE MODULAR OS EFEITOS FÍSICOS DE


UM PROGRAMA DE TREINAMENTO MULTICOMPONENTE EM IDOSAS?
Autores: Thais Frois de Sousa1; Renan Pedra de Souza1; Miguel Araújo Carneiro-júnior2; Lucas Rogério dos Reis
Caldas3; Maicon Rodrigues Albuquerque1

Instituições: 1Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG, Brasil; 22Universidade Federal de Viçosa,
Viçosa/MG, Brasil; 3Faculdade Santa Rita, Conselheiro Lafaiete/MG, Brasil. E-mail para correspondência:
thaisfroisedfisica@gmail.com

Palavras-chave: polimorfismo; exercício físico; idoso

INTRODUÇÃO: O número de idosos tem crescido significativamente nos últimos anos, com isso, preocupações a
cerca da saúde e qualidade de vida dessa população se fazem necessárias. A fim de prevenir ou minimizar os declínios
a adoção de um estilo de vida saudável associado com a prática de exercícios físicos possuem efeitos benéficos.
Entretanto os indivíduos respondem diferentemente a um mesmo programa de treinamento, sendo que uma possível
explicação pode estar relacionada às variações genéticas baseadas em polimorfismos. Na literatura, é possível
identificar alguns polimorfismos que possuem seus mecanismos de atuação descritos nos quais poderiam influenciar a
resposta a um programa de treinamento. Um destes polimorfismos é o R577X do ACTN3 que está presente no
sarcômero das fibras musculares de contração rápida. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo verificar a
influência do polimorfismo R577X do ACTN3 na modulação dos efeitos físicos de um programa de treinamento
multicomponente (TMC) em idosas. MÉTODOS: Participaram do estudo 39 idosas que realizaram: 1) Coleta
sanguínea para a análise do polimorfismo, 2) Questionário IPAQ para definir o nível de atividade física, 3) Bateria de
testes físicos denominados de Functional Fitness Test, 4) TMC realizados durante 12 semanas consecutivas. As
análises dos dados consistiram na realização do teste de equilíbrio de Hardy-Weinberg para distribuição dos
genótipos, posteriormente o teste de Shapiro-Wilk foi realizado para verificar os pressupostos de normalidade e por
fim foi realizada a verificação da associação, usando os resultados dos testes físicos no momento pós-intervenção
menos a os resultados dos testes físicos no momento pré-intervenção entre os seis testes físicos e o ACTN3
RESULTADOS: Para o teste de equilíbrio de Hardy-Weinberg o ACTN3 demonstrou equilíbrio (p =0,33). Já o teste
de Shapiro-Wilk indicou normalidade apenas nos testes de levantar e movimentar-se (p = 0,038), alcançar mãos as
costas (p= 0,043). Os resultados não demonstram qualquer associação entre os testes físicos e o ACTN3.
CONCLUSÃO: Podemos concluir que o polimorfismo R577X do ACTN3 não influência as respostas do treinamento
multicomponente em idosas no Functional Fitness Test.

Tha is Frois de Sousa; Rena n Pedra de Souza; Mig uel Ara újo Carneiro-J únior; Lucas Rogério dos Reis C aldas; Maico n Ro drigues A lbuquerque;
Área Exercício Físico e Saúde

A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NO CONTRO LE DA GLICEMIA EM PACIE NTES DIABÉTICOS: EST UDO DE REVISÃO

A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NO CONTROLE DA GLICEMIA EM


PACIENTES DIABÉTICOS: ESTUDO DE REVISÃO
Autores: Israel dos Santos Duarte Filho1; Brena da Silva Guedes1; Bruna Alves da Silva1; Jayne Silva Lima1; José
Roberto Santos Arnaud1; Nathalia Moura Gouveia Henrique1; Élida Batista Vieira Sousa Cavalcanti1

Instituições: 1Faculdade de Enfermagem Nova Esperança. E-mail para correspondência: israeltst18@gmail.com

Palavras-chave: exercício físico; diabetes mellitus; glicemia

INTRODUÇÃO: A diabetes mellitus (DM) caracteriza-se por um aumento na concentração de glicose na corrente
sanguínea ocasionada pela ineficácia da insulina. Como meios convencionais para o tratamento estão a aplicação de
injeções de insulina e dieta hipocalórica. No entanto, estudos epidemiológicos sugerem que a prática regular de
exercícios físicos tem sido recomendada para a prevenção e tratamento da DM e seus fatores de risco. Dessa forma, a
associação do treinamento físico com a dieta saudável pode resultar no controle glicêmico, podendo ser observada por
um período de horas ou dias em pacientes diabéticos devido aos efeitos crônicos do exercício agudo. OBJETIVO: O
objetivo desse estudo foi analisar a relação existente entre o comportamento da glicemia e a prática do exercício físico,
somado a dieta em pacientes diabéticos de acordo as evidências disponíveis na literatura, selecionando os estudos por
meio de critérios e características desejáveis, identificando as informações relevantes a serem retiradas. MÉTODOS:
Os métodos aplicados, de caráter descritivo e exploratório, incluíram estratégia de busca na literatura científica,
conduzidas pelo Google acadêmico e Scielo, utilizando os descritores: exercício físico, glicemia, diabetes mellitus,
controle glicêmico, tratamento. Foram analisados artigos publicados entre os anos de 2010 a 2019 nos idiomas
português e inglês. Assim, obtendo 1205 artigos dos quais 15 estudos foram selecionados por investigarem os efeitos
do exercício físico como método preventivo e de tratamento do diabetes mellitus. RESULTADOS: A pesquisa
revelou que programas de treinamentos resistidos, aeróbios e de força, isolados ou combinados, realizados 3 vezes por
semana, com sessões entre 30 a 60 minutos e intensidade de 65% a 70% do volume máximo do oxigênio (VO2 máx.),
evidenciou melhoras significativas nos níveis da hemoglobina glicosilada (HbA1c), na glicemia capilar, no perfil
lipídico, na composição corporal e hipoglicemia de jejum. Além disso, observou redução do índice de massa corporal
e das dobras cutâneas, aumento da sensibilidade a insulina, assim ocorrendo prevenção da DM. Evidenciando, desta
forma, notável aumento na utilização das moléculas de glicose pelo músculo esquelético. CONCLUSÃO: Diante do
exposto, conclui-se que a prática de exercícios físicos regulares promove adaptações fisiológicas favoráveis no
organismo, resultando em homeostase da glicose e, consequentemente, no controle glicêmico. Ademais, quando aliado
a uma dieta hipocalórica tem-se melhores resultados tanto no tratamento quanto na prevenção dessa patologia,
melhorando a qualidade de vida dos pacientes diabéticos.

Israel dos Sa ntos D uarte Filho; Brena Da Silva Guedes; Bruna Alves da Silv a; Jay ne Silva Lima; José Ro berto Sa ntos Ar naud; Nathalia M oura Gouveia He nrique; Élida Batista Vieira Sousa Cava lcanti;
Área Exercício Físico e Saúde

EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇ A NO EQUI LÍBRIO POST URAL E PREOCUPAÇ ÃO COM QUEDAS EM IDOSOS COMUNITÁRIOS: UM ENS AIO CLÍNICO, CO NT ROLADO E RANDOMIZADO

EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NO EQUILÍBRIO POSTURAL E


PREOCUPAÇÃO COM QUEDAS EM IDOSOS COMUNITÁRIOS: UM ENSAIO
CLÍNICO, CONTROLADO E RANDOMIZADO
Autores: Andreya Karolyne Santos Vieira1; Rodrigo Gustavo Carvalho1; Paulo Ricardo Pereira dos Santos1; Bruno
Remígio Cavalcante2; Mariana Ferreira de Souza1

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco-UNIVASF; 2Universidade de Pernambuco-UPE. E-mail


para correspondência: andreyakarol5@gmail.com

Palavras-chave: idoso; equilíbrio postural; exercício

Apoio: CNPq e FACEPE

INTRODUÇÃO: A perda progressiva de força muscular e a instabilidade postural estão relacionadas ao histórico e
preocupação com quedas em idosos. O treinamento de força (TF) progressivo é uma estratégia com potencial para
reverter as trajetórias negativas impostas pelo envelhecimento no equilíbrio e, consequentemente, minimizar a
preocupação em cair. OBJETIVO: Avaliar os efeitos de 12 semanas de TF progressivo sobre o equilíbrio postural e a
preocupação com quedas em idosos da comunidade. MÉTODOS: Este é um ensaio clínico, controlado e aleatorizado,
com delineamento de grupos paralelos. Participaram do estudo 50 idosos com 60 anos ou mais, de ambos sexos. Esses
indivíduos foram aleatoriamente alocados em dois grupos: TF (n=25) ou controle (n=25). Os participantes alocados no
TF foram submetidos a uma intervenção supervisionada por profissionais da área de Educação Física e Fisioterapia, 3
vezes por semana, em dias alternados e no período da manhã. O programa de exercício foi composto por 3 séries de
10-15 repetições máximas, em nove diferentes exercícios para os principais grupos musculares. O grupo controle não
realizou exercício estruturado. Para esses participantes foi recomendado a manutenção do estilo de vida. As variáveis
do estudo foram avaliadas antes e após a intervenção. O equilíbrio postural foi avaliado por meio da plataforma de
força mediante informações sobre área, amplitude e velocidade de deslocamento anteroposterior (AP) e médio lateral
(ML) do centro de pressão (COP). A preocupação em cair foi avaliada através da Falls Efficacy Scale (FESI).
Adicionalmente, a força muscular de membros inferiores foi avaliada através do teste de 1-RM na cadeira extensora.
RESULTADOS: A taxa de aderência ao treinamento foi de 85,5%. Ao final da intervenção, não foram observadas
alterações estatisticamente significantes em nenhum dos parâmetros de equilíbrio postural e preocupação com quedas
(p> 0,05). Por outro lado, os participantes submetidos ao programa de TF experimentam ganhos expressivos na força
muscular(p<0,05) após o período de intervenção (+21.4 kg; 95% CI: 16.3; 26.6). CONCLUSÃO: Em resumo, 12
semanas de treinamento de força não melhorou o equilíbrio postural e nem minimizou a preocupação com quedas,
porém foi efetivo para promover ganhos de força muscular de membros inferiores em idosos que vivem na
comunidade.

Andreya Karoly ne Sa ntos V ieira; Rodrigo Gustavo Carva lho; Paulo Ricardo Pereira dos Sa ntos; Bruno Remígio Ca valca nte; Mariana Ferreira de So uza;
Área Exercício Físico e Saúde

MELHORANDO A FUNÇÃO COGNITIV A E FÍSICA ATRAVÉS DO TREI NAME NTO DE FORÇA DE 12 SEMANAS EM IDOSOS: UM ENS AIO CLÍNICO CONT ROLADO E RANDOMIZADO

MELHORANDO A FUNÇÃO COGNITIVA E FÍSICA ATRAVÉS DO TREINAMENTO


DE FORÇA DE 12 SEMANAS EM IDOSOS: UM ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO E
RANDOMIZADO
Autores: Paulo Ricardo Pereira dos Santos1; Bruno Remígio Cavalcante2; Andreya Karoline dos Santos Vieira1;
Rodrigo Gustavo da Silva Carvalho1; Ferdinando Oliveira de Carvalho1; Mariana Ferreira de Souza1

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco; 2Universidade de Pernambuco. E-mail para
correspondência: pauloricardo.edfisica@gmail.com

Palavras-chave: Treinamento Resistido; Cognição; Idosos

Apoio: CNPq e FACEPE

INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um período marcado por alterações nos sistemas fisiológicos que podem
impactar negativamente o estado de saúde e a qualidade de vida. O treinamento de força (TF) tem se mostrado efetivo
no aumento da força e massa muscular, melhora da capacidade de caminhada e, consequentemente, melhoria da
autonomia funcional de idosos. Além disso, essa estratégia investigada através de intervenções a longo prazo se
mostra promissora para a saúde cognitiva e cerebrovascular e tem potencial para induzir efeitos benéficos na memória
e funções executivas em idosos com e sem comprometimento cognitivo. Por outro lado, pesquisas que analisaram os
efeitos do TF a curto prazo na função cognitiva em idosos ainda são inconsistentes. OBJETIVO: Analisar os efeitos
do TF de curta duração (12 semanas) sobre a função cognitiva e física em idosos da comunidade. MÉTODOS: Esse
estudo trata-se de um ensaio clínico randomizado com grupos paralelos conduzido de novembro de 2017 até maio de
2018. Participaram do estudo 50 idosos, com idade média de 67±5 anos, de ambos os sexos (62% mulheres), os quais
foram randomizados na razão 1:1 em um dos dois grupos: controle (n= 25) ou grupo TF (n=25). Antes e após as 12
semanas de intervenção, a função física foi avaliada por meio dos testes: caminhada de seis minutos, Timed up and go,
Short Physical Performance Battery, teste de uma repetição máxima (1-RM) nos exercícios supino e cadeira extensora.
A função cognitiva global foi avaliada por meio do Montreal Cognitive Assessment; a função executiva avaliada
através do Stroop Computadorizado e do teste de dígitos span (foward–backward); o domínio da linguagem foi
avaliado por meio dos testes de fluência verbal semântica e fonológica. Os participantes alocados no grupo TF
realizaram um programa de exercícios de força seguindo as recomendações para idosos, três vezes por semana, em
dias alternados, durante 12 semanas. O programa supervisonado foi composto por 9 exercícios para corpo inteiro, três
séries de 10-15 RM, com intervalo entre as séries de 1-2 minutos, utilizando o método alternado por segmento. Os
participantes do grupo controle não foram submetidos a nenhum exercício. Para verificar os possíveis efeitos da
intervenção na função física e cognitiva foram empregados modelos lineares mistos, controlando pelos dados da linha
de base de cada variável dependente. Todas as análises seguiram o princípio da intenção de tratar. Os procedimentos
estatísticos foram realizados utilizando o software SPSS para Windows versão 22. O nível de significância adotado foi
de 5%. RESULTADOS: Ao final da intervenção, o TF promoveu uma melhoria significativa na atenção seletiva e na
resolução de conflitos (-464,3 milissegundos; IC95%: -856,2; -72, 4); memória de trabalho (-0,9; IC95%: -1,7; -0,2); e
fluência verbal (+1,5 nomeação de animais, IC 95% 0,5, 2,6). Não foram observadas diferenças estatisticamente
significantes em outros desfechos cognitivos (p> 0,05). Ao longo das medidas da função física, o TF também foi
eficaz para melhorar o desempenho da marcha em ritmo acelerado (-0,37 segundos; IC 95%: -0,65; -0,09) e 1-RM
(+25,9 kg, IC 95%: 19,6; 32,1). CONCLUSÃO: O TF de curto prazo promoveu a melhora da função cognitiva e
física de idosos da comunidade. Esses achados acrescentam suporte ao TF como uma estratégia não farmacológica
promissora para contra-atacar declínios negativos nas trajetórias cognitivas e físicas durante o envelhecimento.

Paulo R icardo Pereira do s Santos; Bruno Re míg io Cava lcante; Andreya Karoline dos Sa ntos Vieira; Ro drigo Gustavo da Silva Carvalho; Ferdina ndo Oliveira de Carva lho; Mariana Ferreira de Souza;
Área Exercício Físico e Saúde

EFEITO DA ORDEM DO EXERCÍCIO NA RESPOSTA BIOPSICOFISIOLÓ GICA DURANTE UM A SESS ÃO DE TREINAME NTO FUNCIONAL.

EFEITO DA ORDEM DO EXERCÍCIO NA RESPOSTA BIOPSICOFISIOLÓGICA


DURANTE UMA SESSÃO DE TREINAMENTO FUNCIONAL.
Autores: Anthony Eduardo Medeiros Pantaleão1; Allana Andrade Souza1; Josefa Ediglêzia de Jesus Hora1; Gustavo Ivo
de Carvalho e Silva1; Marzo Edir da Silva Grigoletto1; Danilo Rodrigues Pereira da Silva1; Aluísio Andrade Lima1

Instituições: 1Universidade Federal de Sergipe. E-mail para correspondência: anthony.eduardo@hotmail.com

Palavras-chave: Resposta afetiva; Frequência Cardíaca; Treinamento Multicomponente

Introdução: Modificações na ordem de utilização dos grupos musculares durante a execução do exercício podem
levar a diferentes respostas fisiológicas e afetivas. Cabe ressaltar que emoções positivas promovidas pelo exercício
físico estão diretamente relacionadas a uma maior aderência a um programa de treinamento. Entretanto, apesar do
treinamento funcional (TF) ser amplamente utilizado na prática, ainda não está claro se a execução de diferentes
ordens do exercício durante o TF promovem respostas biopsicofisiológicas positivas, o que auxiliaria uma maior
adesão ao treinamento Objetivo: Comparar a resposta afetiva e de frequência cardíaca (FC) durante duas sessões de
TF em jovens. Metodologia: Participaram do protocolo 23 jovens saudáveis, dentre eles 14 homens e 9 mulheres
(idade: 22 ± 4 anos), que realizaram duas sessões experimentais de TF em ordem aleatória: TF1 e TF2. A TF1 foi
dividida em quatro fases: 1) Aquecimento (ativação muscular e mobilidade articular); 2) Neuromuscular 1 (exercícios
de potência muscular e velocidade); 3) Neuromuscular 2 (exercícios de força muscular); 4) Cardiometabólica (corrida
intervalada). A TF2 seguiu protocolo semelhante, porém, nas fases 2 e 3, houve modificação na ordem, na qual, foram
realizados exercícios para o mesmo grupamento muscular em sequência. Em ambas as sessões experimentais, cada
fase teve densidade 30:30. As variáveis de afeto e FC foram avaliadas imediatamente após a realização de cada fase
das sessões experimentais. A valência afetiva (negativa/desagradável e positiva/agradável) foi medida pela Escala de
Sentimento (Feeling Scale) de 11 pontos (variando entre -5 e +5) e escala de ativação (variando entre 1 e 6).
Adicionalmente a FC foi coletada através de um frequencímetro (Polar RS800CX). Para análise dos dados foi
utilizada análise de variância de dois caminhos para medidas repetidas, seguida do teste de Newman-Keuls, com
p<0,05. Resultados: Foi observado que, em média, a resposta afetiva foi positiva, variando entre “neutro” e próximo a
“razoavelmente bom” em ambas as sessões experimentais. A resposta do prazer foi menor durante a fase
cardiometabólica quando comparada às outras fases em ambas as sessões experimentais (p<0,05). Por outro lado a
ativação reduziu na fase cardiometabólica apenas quando comparada ao aquecimento para ambas as sessões
experimentais (p<0,05). Já para os resultados da FC, houve um aumento desta variável em todos os momentos das
sessões experimentais (p<0,05), exceto para a fase Neuromuscular 2 (p>0,05). Assim, o comportamento das variáveis
biopsicofisiológicas foi similar entre a TF1 e TF2 (p>0,05). Conclusão: Ambas sessões de TF promoveram emoções
positivas e aumento da FC dos participantes, independentemente da ordem dos exercícios realizados.

Antho ny Eduardo Medeiros Pa ntaleão; Alla na A ndra de So uza; Josefa Ediglêzia de Jes us Hora; Gustavo Ivo de Carvalho e Silva; Mar zo Edir da Silv a Grigoletto; Danilo Ro drigues Pereira Da Silva; Aluís io Andra de Lima;
Área Exercício Físico e Saúde

PROPOSIÇÃO E REPRODUTIBILID ADE DE UM QUESTIONÁRIO SOBRE A METODOLOGI A DE EXERCÍCIO FÍSICO PARA PRO FISSIO NAIS DE FIT NESS

PROPOSIÇÃO E REPRODUTIBILIDADE DE UM QUESTIONÁRIO SOBRE A


METODOLOGIA DE EXERCÍCIO FÍSICO PARA PROFISSIONAIS DE FITNESS
Autores: Francys Paula Cantieri1; Gustavo Aires de Arruda2; Antonio Carlos Gomes3; Mauro Virgilio Gomes de
Barros4; Rosana Sohaila Teixeira Moreira5; Diogo Henrique Constantino Coledam6; Edineia Aparecida Gomes Ribeiro7;
Agata Cristina Marques Aranha8

Instituições: 1Universidade de Pernambuco; 2Universidade de Pernambuco; 3Instituto Olímpico Brasileiro;


4
Universidade de Pernambuco; 5Instituto Filadélfia de Ensino Superior; 6Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de São Paulo; 7Universidade Federal do Mato Grosso do Sul; 8Universidade Trás dos Montes Alto Douro.
E-mail para correspondência: francyspaulapersonal@gmail.com

Palavras-chave: treinamento físico; confiabilidade; prescrição de excercício

Introdução: Instituições internacionais sugerem diretrizes para a prescrição de exercícios físicos com relação à
intensidade e volume do treinamento dos componentes da aptidão física, no entanto, nenhum estudo desenvolveu um
instrumento para elucidar as divergências apontadas entre tais proposições e a prática. Objetivo: Analisar as
propriedades psicométricas de um questionário sobre prática metodológica de profissionais que atuam na área do
fitness.Método: Participaram do estudo 333 profissionais (31,3 ± 6,76 anos) sendo 67,3% do sexo masculino, com
tempo médio de atuação profissional de ( 6,4 ± 5,66 anos), devidamente credenciados no Conselho Federal de
Educação Física (CONFEF), residentes nas cidade de Londrina PR e São Paulo SP. Todos assinaram o TCLE. O
instrumento foi desenvolvido em cinco etapas: etapa I - busca de artigos, etapa II – escolha dos temas abordados
(metodologia e estrutura do treinamento), etapa III – pré testagem com 50 participantes, etapa IV – análise de
especialistas e etapa V-reprodutibilidade. O instrumento foi finalizado contendo 46 questões objetivas sobre
metodologia e estrutura do treinamento. Foram verificadas a consistência interna (Alfa de Cronbach) e a magnitude da
associação entre as questões nominais (Phi e V de Cramer) no pré teste e a reprodutibilidade pelo (coeficiente Kappa)
no teste-reteste (n=84). Utilizou-se o programa SPSS com nível de significância p<0,05. Resultados: O valor geral de
alpha de Cronbach foi 0.80 (IC 95%: 0.61-0.82). O valor médio do V de Cramer foi 0,160 ± 0,056, sendo 6,6 % das
questões classificadas como fraca, 47,4% como moderada, 36,6% forte e 8,8% classificadas como muito fortes. A
análise do coeficiente Kappa identificou 15,2% das questões com concordância regular, 71,7% classificadas como
moderada e outras 13% com boa concordância. Para o Kappa Linear, os valores foram 13.0%, 56.5% e
30.4respectivamente. Os valores percentuais de concordância variaram entre 48.8% (IC 95%: 37.8 - 59.8) até 90.3%
(IC 95%: 81.3 - 95.4). Conclusão: O instrumento de análise da metodologia de treinamento por profissionais do fitness
demonstrou-se adequado à população estudada, sendo os valores de reprodutibilidade encontrados aceitáveis.

Francys Pa ula Ca ntieri; Gustavo A ires de Arruda; Anto nio C arlos Go mes; Mauro Virg ilio Gomes de Barros; Rosana So haila Te ixeira Moreira; Diogo He nrique Co nsta ntino Coledam; Edineia Aparecida Gomes R ibeiro; Ag ata Cristina Marques Aranha;
Área Exercício Físico e Saúde

REFLEXÕES PARA O ENSINO DO TÊNI S DE CAMPO NA ESCOLA: UM A PERS PECTIVA DOS ALUNOS G RAD UANDOS EM EDUCAÇÃO FÍ SICA

REFLEXÕES PARA O ENSINO DO TÊNIS DE CAMPO NA ESCOLA: UMA


PERSPECTIVA DOS ALUNOS GRADUANDOS EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Autores: Valter Azevedo Pereira1; Nóe Valber Araújo de Oliveira1; Ítalo Henrique Fabião Cavalcanti Lima1; Ewerton
Ribeiro de Queiroz Filho1; Ronaldo de Faria Filho1; Taciana Luiza de Souza Matos1

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba. E-mail para correspondência: valtera@ccs.ufpb.br

Palavras-chave: Tênis De Campo; Educação Física; Ensino

Apoio: PROLICEN, PROBEX, CCS/UFPB

INTRODUÇÃO: A educação física nos dias atuais é uma disciplina muito importante da grade curricular escolar,
além da motivação das crianças e adolescentes a praticar esportes, tem como principal objetivo proporcionar a estes
uma melhor qualidade de vida e melhorar o desenvolvimento das capacidades motoras, tendo em vista que nas aulas o
professor pode inserir várias atividades que trabalham todos os eixos de desenvolvimento, o cognitivo, motor, afetivo
e psicológico. Na inserção de esportes ainda nos dias atuais o tênis de campo é deixado de lado pelos professores de
educação física devido as dificuldades encontradas para sua prática pedagógica e estrutural das instituições de ensino.
Contudo, o tênis de campo é um esporte que traz ao seu praticante vários benefícios não só no contexto físico, e
psicológico, mas também no desenvolvimento do ser humano em meio a sociedade na conduta individual e na
formação intelectual. OBJETIVO: O objetivo do estudo é identificar a perspectiva dos alunos de educação física para
a inclusão do tênis de campo nas escolas. MÉTODOS: Os sujeitos da pesquisa são alunos de graduação em Educação
Física que participam do projeto de tênis de campo realizado na UFPB, e alunos graduados que também participaram
deste projeto e continuam trabalhando com o tênis. A pesquisa investigou 10 sujeitos com idades entre 18 e 35 anos,
sendo 1 mulher e 9 homens. Para instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário proposto por
Richardson (2012) que é composto por perguntas sobre o perfil sociodemografico e a opnião dos alunos sobre diversos
apectos. As respostas obtidas dos questionários foram tratadas e analisadas através da técnica de análise de conteúdo.
Usando o programa Microsoft Word para organização, tabulação, interpretação e análise dos dados, que foram
divididos em categorias e códigos de recorrência, para todas as respostas que foram obtidas dos questionários
aplicados. RESULTADOS: Os 60% dos participantes da pesquisa entendem que a pesquisa metodológica é a
principal característica para uma boa didática de ensino, já para 40%, ter uma boa base dos fundamentos dos golpes
seriam suficientes para aplicar o tênis de campo nas aulas de educação física, já que o principal método utilizado por
eles é o de explicar e demonstrar cada golpe de forma analítica estruturada ou parcial, também utilizada no mini- tênis.
Na perspectiva do desenvolvimento motor de escolares os graduandos indicaram o interesse em aplicar o tênis de
campo nas aulas de educação física. Através desta modalidade podemos encontrar um ponto de partida para seguir
uma carreira de sucesso como professor. Para 90% dos entrevistados existe o desejo de continuar na prática docente
mesmo encontrando alguns desafios em ser professor deste esporte. Apesar de ser um ótimo esporte para o
desenvolvimento da criança, o professor de educação física encontra alguns desafios neste caminho para a
aprendizagem e ensino desta modalidade, no qual podemos citar, a identificação do nível dos alunos para cada
fundamento, e a própria especialização do graduando em educação física nas técnicas exigidas pelo tênis de campo.
CONCLUSÃO: Para os futuros e já professores de educação física ficou evidente o desejo de implementar as aulas
com este esporte de tão poucos praticantes em idade escolar, trazendo com isso não só todos os benefícios que esta
modalidade pode ocasionar mais também identificar novos talentos para o futuro.

Valter Azevedo Pereira; Nóe Valber Araújo de Oliveira; Ítalo Henrique Fabião Cav alcanti Lima; Ewerton Ribeiro de Q ueiroz Filho; Rona ldo de Faria Filho; Tacia na Lui za de So uza Matos;
Área Exercício Físico e Saúde

A RELAÇÃO ENT RE A QUALIDADE DO SONO, EST ADO DE HUMOR E A POTÊNCIA DOS MEMBROS INFERIORES EM ATLET AS DE FUTS AL.

A RELAÇÃO ENTRE A QUALIDADE DO SONO, ESTADO DE HUMOR E A


POTÊNCIA DOS MEMBROS INFERIORES EM ATLETAS DE FUTSAL.
Autores: Francisco Maycon Silva de Oliveira1; Luis José Frota Solon Junior2; Luiz Vieira Silva Neto3

Instituições: 1Universidade Estadual Vale do Acaraú; 2Universidade Federal do Ceara; 3Universidade Estadual Vale do
Acaraú. E-mail para correspondência: mayconsilvaoliveira19@gmail.com

Palavras-chave: Sono; Humor; Potência

INTRODUÇÃO: Futsal é um esporte que exige a interação entre os aspectos psicológicos e motores. Dentre os
componentes físicos, a velocidade e a potência muscular encontram-se como fatores determinantes para um bom
desempenho neste esporte, pois envolvem a realização de saltos e sprints durantes os jogos. Sabe-se que o
desempenho esportivo pode ser influenciado pela qualidade do sono na qual o atleta se encontra, e que, quando em
estado de privação do sono, variáveis como força e potência podem sofrer influencias negativas. Além disso, o
desempenho psicológico também pode sofrer efeitos prejudiciais pela restrição do sono, alterando variáveis
relacionadas ao humor dos atletas. Sendo assim, torna-se importante investigar a relação entre a qualidade do sono,
humor e desempenho em atletas de futsal. OBJETIVO: O presente estudo analisou se a qualidade do sono e o estado
de humor apresentam correlações com a potência e velocidade do salto contramovimento (SCM) em atletas
recreativos de futsal. MÉTODOS: A amostra foi composta por nove atletas de futsal do sexo masculino (21,3± 2,5
anos). Foram realizadas duas intervenções: A primeira foi destinada a realização das medidas antropométricas e
familiarização dos procedimentos. Na segunda visita os atletas responderam o instrumento para avaliar a qualidade do
sono (Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg - IQSP-BR) e o teste de Brums, o qual avalia o perfil de estado de
humor através de seis subitens (fadiga, depressão, raiva, vigor, confusão e tensão). Logo após a aplicação do teste de
BRUMS, foi realizado o teste de salto contramovimento, o qual foi avaliado através de um aplicativo de smartphone
(My jump 2). Para testar a normalidade foi utilizado o teste de shapiro-wilk. Em seguida foi utilizado o teste de
correlação de Pearson. Foram adotados o nivel de significância de p≤0,05 e todas as análises foram realizadas no
pacote de dados SPSS versão 25.0. RESULTADOS: Embora todos os atletas apresentem uma má qualidade no sono
(9±2,5), nossos achados evidenciaram correlações desprezíveis e insignificantes entre a qualidade do sono e as
variáveis potência (r=-,032; p=0,9) e velocidade (r=-0,09; p=0,8) do SCM. Porém quando correlacionamos vigor
físico com a potência (r=0,77; p=0,01) e velocidade (r=0,71; p=0,03), foram observadas correlações fortes e
significativas. CONCLUSÃO: podemos concluir que não há correlação entre a má qualidade do sono e o desempenho
dos atletas, no entanto, um bom desempenho apresenta relação direta com o vigor físico no qual o atleta se encontra.

Francisco Maycon Silva de Oliveira; Luis José Frota Solo n J unior; Luiz Vieira Silv a Neto;
Área Exercício Físico e Saúde

RESPOST AS AFETIVAS DE MULHE RES PÓS-MENOP AUS ADAS SUBMETIDAS A UM A SESSÃO DE TREI NAME NTO DE FORÇA COM INSTABILIDADE

RESPOSTAS AFETIVAS DE MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS SUBMETIDAS A


UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA COM INSTABILIDADE
Autores: Fernando Damasceno de Albuquerque Angelo1; Danielle Cristhiane de Lira3; Ricardo Lima de Souza3; André
Luiz Torres Pirauá1,2

Instituições: 1Programa de Pós-Graduação em Educação Física/Universidade Federal de Pernambuco, Recife/PE,


Brasil; 2Departamento de Educação Física/Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife/PE, Brasil; 3Curso de
Licenciatura em Educação Física/ Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife/PE, Brasil. E-mail para
correspondência: nandoangelojr@hotmail.com

Palavras-chave: Treinamento de Força; Instabilidade; Respostas Afetivas

Apoio: CNPq

RESUMO

INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento se manifesta mais precocemente nas mulheres devido à ação da
menopausa. Contudo, apesar da senescência afetar diversos sistemas fisiológicos, a prática de exercícios tem sido uma
ferramenta importante para atenuar esses efeitos. Nesse contexto, uma das abordagens mais utilizadas é o treinamento
de força, inclusive com a adição de instabilidade. A instabilidade, quando integrada ao treinamento de força, traz
inúmeros benefícios para a saúde e a capacidade funcional de idosos. Porém, o aumento da complexidade da tarefa
pode impactar negativamente as respostas afetivas que refletem as sensações de prazer ou desprazer durante uma
sessão. OBJETIVO: O presente estudo se propôs a avaliar as respostas afetivas de mulheres pós-menopausadas numa
sessão de treinamento de força com instabilidade. MÉTODOS: A amostra contou com 14 mulheres ativas e inativas
fisicamente (55 ± 3.10 anos; 1.55 ± 0.03metros; 78.7 ± 12,01 quilogramas). Todas as participantes realizaram uma
sessão de treinamento envolvendo exercícios para o corpo inteiro, composta por oito exercícios: supino reto com
halteres, legress 45°, remada unilateral com halter, agachamento com halter, tríceps testa, rosca direta com halteres,
elevação pélvica e prancha frontal. Para cada exercício foram realizadas três séries, entre oito e 10 repetições, ou 20 a
30 segundos para os exercícios de elevação pélvica e prancha com intervalos fixados entre 60 e 90 segundos. As
respostas afetivas foram avaliadas por meio da escala de sensac?a?o de Hardy e Rejeski, aplicada ao final de todas as
séries, em todos os exercícios, ao longo da sessão. Para tanto, foi utilizada uma análise de variância de um fator para
medidas repetidas, com valor de p<0,05. RESULTADOS: Não foram verificadas diferenças entre as séries para
nenhum dos exercícios testados: supino(F(2,34) = 0,33,p=0,72); agachamento(F(2,34)=0,14, p=0,87); remada (F(2,34)=0,35,
p=0,70); Leg Press(F(2,34) = 0,08, p=0,91); tríceps testa(F(2,34)=0,45, p=0,95); rosca simultânea (F(2,34)=0,79,p=0,92);
prancha (F(2,33)=0,01, p=0,98) e ponte (F(2,34)=0,12,p=0,88). Também não foram encontradas diferenças entre as
respostas afetivas ao longo de toda a sessão (F(23,33)=0,67, p=0,87). CONCLUSÃO: Logo, pode-se concluir que a
instabilidade não interferiu negativamente sobre as respostas afetivas de mulheres pós-menopausadas. Assim, a
instabilidade pode ser um recurso utilizado para potencializar o treinamento de força, sem comprometer a sua
aderência.

Palavras-chave: treinamento de força, instabilidade, respostas afetivas.

FERNANDO DAMA SCEN O D E ALBUQ UERQ UE ANGELO; DANI ELLE CRI STHIANE DE LIRA; RICARD O LIMA DE SOU ZA; ANDRÉ LUI Z TORR ES P IRAUÁ;
Área Exercício Físico e Saúde

REPRESE NTAÇÃO ANTROPOMÉTRIC A E DE DESEMPENHO EM ATLETAS AMADORAS DE VOLEIBO L: UM EST UDO DESCRITIVO

REPRESENTAÇÃO ANTROPOMÉTRICA E DE DESEMPENHO EM ATLETAS


AMADORAS DE VOLEIBOL: UM ESTUDO DESCRITIVO
Autores: Sérgio Medeiros dos Santos Filho1; Patrício Ruan de Sousa Barbosa1; Paulo Moreira Silva Dantas1; Mario
Matheus da Silva1; Breno Cabral1

Instituições: 1UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE. E-mail para correspondência:


sergiof11@outlook.com.br

Palavras-chave: Lesões em atletas; Atletas; Desempenho atlético

A assimetria funcional se refere à diferença relativa da capacidade funcional que ocorrem durante a realização de
atividades entre os membros homólogos do lado direito e esquerdo do corpo. De acordo com a literatura valores altos
de assimetria funcional estão relacionados com o maior risco de lesão. Saltos verticais bilaterais são realizados com
frequência em partidas de voleibol, o que o levou a ser o esporte em foco do estudo. Atualmente a assimetria funcional
tem causado lesões em vários atletas em todo o mundo, pois, maiores valores de assimetria parecem estar associados
com maior prevalência de lesões musculoesqueléticas. Nesse sentido, o monitoramento dos parâmetros do treinamento
são papéis fundamentais para a maximização do desempenho e minimização dos riscos de lesão. Portanto, o objetivo
do presente estudo é descrever os valores de assimetria funcional na capacidade de salto em atletas femininas de vôlei
universitário. Participaram de um estudo de caso, nove atletas de uma equipe universitária de vôlei que treinam em
média 4,5 horas/semana. Objetivando mensurar a assimetria entre os membros inferiores, optou-se pela abordagem da
perna forte versus perna fraca em detrimento a abordagem da perna dominante e não-dominante por ser considerado
um melhor critério na identificação de assimetria. Na amostra em questão, os dados reportaram uma altura de salto
vertical inferior aos estudos prévios da literatura envolvendo atletas de voleibol de diferentes níveis de competição.
Especificamente, o desempenho verificado no estudo (SV = 24,8 ± 5,1; SVCM = 27,0 ± 5,3) foi inferior aos
encontrados em atletas universitárias regionais, de elite. Em relação a assimetria unilateral no salto, nossos achados
apontam para valores médios de assimetria de 13,5 ± 6,9, os quais se apresentam abaixo do limiar considerado dentro
dos padrões fisiológicos. Contudo, 33,3% (n = 3) das atletas apresentaram valores > 15%, considerado como limiar
para aumento do risco de lesão. Em média, os valores de assimetria funcional foram considerados normais para os
parâmetros fisiológicos, porém, 3 atletas apresentaram com uma assimetria funcional de risco. Portanto, medidas
“simples” e objetivas como as descritas no presente estudo são de suma importância no contexto prático do esporte,
uma vez que, consegue predizer o nível de assimetria entre os membros, bem como a eficiência do CAE, fatores esses
relevantes para a minimização do risco de lesão, assim como a identificação da qual será a ênfase dada ao treinamento.

SÉRGIO MED EIROS DOS SANTOS FI LHO; PA TRÍC IO RUAN D E SOU SA BARBOSA; PAU LO M OREIRA SI LVA DAN TAS; MARI O MATHEU S DA SI LVA; BRENO C ABRAL;
Área Exercício Físico e Saúde

Fatores associados a responsividade do treinamento isométrico com handgrip nas adaptações cardiovascu lares de indivíduos hipertensos medicados

Fatores associados a responsividade do treinamento isométrico com handgrip


nas adaptações cardiovasculares de indivíduos hipertensos medicados
Autores: Jefferson Maxwell de Farias Silva1; Marcelo S. Oliveira2; Aline Cabral Palmeira3; Gustavo O. Silva4; Gabriel
Grizzo Cucato5; Sergio Luiz Cahu Rodrigues1; Raphael Mendes Ritti-dias4; Breno Q. Farah1,2

Instituições: 1Universidade Federal Rural de Pernambuco; 2Universidade Federal de Pernambuco; 3Faculdade São
Francisco de Juazeiro; 4Universidade Nove de Julho; 5Hospital Albert Einstein. E-mail para correspondência:
jefferson.m.f.silva@gmail.com

Palavras-chave: Blood Pressure; Resistance Training; Hypertension

INTRODUÇÃO: O treinamento isométrico com handgrip tem sido utilizado na prevenção e no controle da
hipertensão arterial, devido as reduções observadas na pressão arterial (PA) sistólica e diastólica. Por outro lado,
permanece pouco conhecido os fatores associados a responsividade do treinamento isométrico handgrip nas
adaptações cardiovasculares de indivíduos hipertensos. OBJETIVO: Analisar os fatores associados a responsividade
do treinamento isométrico com handgrip nas adaptações cardiovasculares de indivíduos hipertensos medicados.
MÉTODOS: Fizeram parte da amostra 45 hipertensos (71% mulheres com idade média de 58 ± 11 anos), oriundos de
dois estudos randomizados controlados que submeteram hipertensos a 12 semanas de treinamento isométrico com
handgrip (supervisionado ou não supervisionado) com três sessões semanais e cada sessão consistia em 4 séries de 2
minutos a 30% da contração voluntária máxima, com intervalos de um minuto entre séries. A PA antes e após o
treinamento foi avaliada e os sujeitos foram separados em responsivos (redução ≥ 2 mmHg para sistólica e/ou
diastólica) e não responsivos (sem redução ou inferior a 2 mmHg). Além disso, para identificar os fatores associados a
responsividade, foram coletados dados demográficos (sexo e idade) e clínicos (medicações, índice de massa corporal,
PA inicial e função autonômica). RESULTADOS: No presente estudo foi observado que 64% dos pacientes foram
responsivos para a PA sistólica e 55,6% a diastólica. A redução média foi de 7,8 mmHg para PA sistólica e 3,7 mmHg
para PA diastólica. Os pacientes com maior PA sistólica inicial (OR: 1,22; IC95%: 1,05 – 1,42), maior índice de
massa corpórea (OR: 1,33; IC95%: 1,01 – 1,77) e que realizaram treinamento supervisionado (OR 23.98; IC95% 1.71
to 335.56) apresentaram ser mais responsivos, enquanto que nenhum fator foi associado responsividade da PA
diastólica. CONCLUSÃO: A PA sistólica inicial, o índice de massa corpórea e a supervisão ao treinamento são
fatores associados a responsividade ao treinamento isométrico com handgrip.

Jefferson Maxwell de Faria s Silva; Marcelo S. Oliveira; Aline Ca bral Palmeira; Gustavo O. Silva; Gabriel Grizzo Cucato; Sergi o Luiz Ca hu R odrig ues; Ra phae l Mendes R itti-Dias; Breno Q . Farah;
Área Exercício Físico e Saúde

PREVALÊNCIA DE SONO LÊNCIA DI URNA EXCESSIV A EM LUTADO RES DE BRAZI LIAN JIU-JITS U DE ACORDO COM A ESCALA DE SONO LÊNCIA DE EPWORTH.

PREVALÊNCIA DE SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA EM LUTADORES DE


BRAZILIAN JIU-JITSU DE ACORDO COM A ESCALA DE SONOLÊNCIA DE
EPWORTH.
Autores: Carlos H.s. Cavalcante1; Francialda M.m. Vieira2; Ricardo A.a. Souza; Luiz V. Silva Neto

Instituições: 1Universidade Estadual Vale do Acaraú; 2Centro Universitário Estácio do Ceará. E-mail para
correspondência: c.henrique_cavalcante@hotmail.com

Palavras-chave: Sonolência diurna excessiva; Jiu jitsu; Sonolência

INTRODUÇÃO: A Sonolência Diurna Excessiva (SDE) pode ser definida como a maior chance de dormir em
condições não habituais. A Literatura reporta que cerca de 14% da população é acometida por SDE, assim tendo
impactos negativos em diversas atividades que dependem de atenção, concentração e memória. Dessa forma torna-se
relevante saber qual a prevalência da SDE em Lutadores de Brazilian Jiu-Jitsu, uma vez que a pratica desse esporte
está relacionada com atenção, concentração e memória. OBJETIVO: Analisar a prevalência de SDE em Lutadores de
Brazilian Jiu-Jitsu. MÉTODOS: Participaram 175 Lutadores de Brazilian Jiu-Jitsu do sexo masculino (Idade 30.6
±7.5 anos, Peso 84.8 ±14.7 Kg, Tempo de Treino 7.8 ± 6.5 anos) que treinavam a pelo menos 6 meses. Para mensurar
indicadores de SDE foi utilizado a Escala de Sonolência de Epworth, que consiste em 6 perguntas relativas a
atividades soporíficas, onde cada resposta varia de 0 até 3. A escala tem pontuação geral que vai de 0 até 18 pontos,
sendo que valores acima dos 10 pontos são indicadores de SDE, deve-se considerar também que quanto maior a
pontuação maiores os níveis de SDE. Os dados foram analisados através de estatística descritiva (Média, Desvio
Padrão e Percentual), afim de aumentar a qualidade dos dados foi construído o Intervalo de Confiança da média de
95%. Todos os dados foram analisados no SPSS 23. RESULTADOS: Dos 175 lutadores que participaram do estudo,
153 (87,4%), apresentaram média da pontuação de 5,4 ±2,7 pontos, e um intervalo de confiança de 95% de 4,95 – 5,82
o que não indica SDE. Já 22 (12,6%) lutadores apresentam média 12,27 ±1,6 pontos, com um intervalo de confiança
de 95% de 11,53 – 13,01, o que indica uma prevalência baixa de SDE nos lutadores de Brazilian Jiu-Jitsu,
CONCLUSÃO: Concluiu-se a prevalência de 12,6% de SDE nos lutadores de Brazilian Jiu-Jitsu, são similares a da
população geral, no entanto deve-se investigar e atuar nas causas do SDE para melhorar o desempenho no esporte,
bem como nas atividades de vida diária, afim de promover uma melhor qualidade de vida desta população específica.

Carlos H. S. Cav alcante; Francialda M.M. Vieira; Ricardo A.A. Souza; Luiz V. Silva Ne to;
Área Exercício Físico e Saúde

MÉTODO PILATES CLÁSSICO E A IMAGEM CORPORAL: UM A ANÁLISE À LUZ DA MOTIVAÇ ÃO PARA A P RÁTICA E COMPREENSÃO DA TÉC NICA PELOS P RATICANTES

MÉTODO PILATES CLÁSSICO E A IMAGEM CORPORAL: UMA ANÁLISE À LUZ DA


MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA E COMPREENSÃO DA TÉCNICA PELOS
PRATICANTES
Autores: Maritza Lordsleem Silva Ramires1; Diogo Barbosa de Albuquerque2; Mario Eduardo Duarte Ramires1; Ana
Raquel Mendes dos Santos1

Instituições: 1Universidade de Pernambuco, Recife/ PE; 2Centro Universitário Estácio do Recife, Recife/ PE. E-mail
para correspondência: maritzalordsleem@hotmail.com

Palavras-chave: Método Pilates; Imagem corporal; Motivação

INTRODUÇÃO: A prática de exercícios físicos tem sido amplamente praticada com fins estéticos e de modificação
corporal. Somado a isto e à valorização de uma imagem corporal padrão, grande parcela dos praticantes de exercícios
físicos que visam o controle e a alteração corporal sofrem altos níveis de pressão social. Visando superar tal
configuração e almejando benefícios integrais para o homem contemporâneo, a busca por práticas que valorizem o
movimento humano numa perspectiva integral tornou-se cada vez mais frequente. O método Pilates, especialmente na
sua forma original ou clássica (MPC), está entre as modalidades de movimento que valorizam a união e o
desenvolvimento uniforme de corpo e mente onde, ao exercitar-se, ambos estariam sendo estimulados e desenvolvidos
concomitantemente OBJETIVO: O objetivo da presente investigação foi identificar os motivos que levaram os
sujeitos a praticarem o método Pilates clássico, buscando analisar a concepção e utilidade desta técnica, bem como sua
ligação com a imagem corporal. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa descritiva de campo com abordagem
qualitativa que contou com praticantes de Pilates Clássico de Recife, praticantes por mais de 6 meses, maiores de 18
anos de ambos os sexos. Para a coleta dos dados foram utilizados um questionário sociodemográfico e um roteiro de
entrevista semiestruturada. Os dados sociodemográficos foram tabulados no Excel e apresentados em frequências
absolutas e relativas, enquanto os discursos das entrevistas foram transcritos e analisados de acordo com a análise de
conteúdo. RESULTADOS: O estudo contou com 79 praticantes, com média de idade de 45 anos, em sua maioria
composta por mulheres (77,5%). As categorias analíticas “Motivos para prática”, “Concepções do Pilates” e,
“Utilidades do Método Pilates” deram origem a unidades de contexto similares no que diz respeito à saúde, aspectos
físicos/ funcionais, aspectos psíquicos e de redução de estresse, como também preparação e/ou complemento de outras
modalidades. De maneira geral as 3 categorias revelaram que os praticantes compreendem o Pilates como uma técnica
mais suave e, por isso, sem grandes repercussões corporais e estéticas, mas com grande potencial para redução do
estresse, conexão corpo e mente, controle e percepção de si e, como alternativa de modalidade além do fitness. A
maioria dos praticantes observou uma possibilidade de movimentar o corpo como um todo, conectando, inclusive, o
corpo e a mente e valorizando o processo de redescoberta de si mesmo e do seu corpo. CONCLUSÃO: Foi possível
concluir que a compreensão da técnica pelos sujeitos não está vinculada à adequação da imagem corporal aos padrões
sociais e, este fato é influenciado pelas ideias pré-concebidas, mas reforçada também pela vivência do método.

Maritza Lor dslee m Silva Ra mires; Diogo Barbosa de Albuquerque; Mario Eduardo D uarte Ra mires; Ana R aquel Mendes dos Santo s;
Área Exercício Físico e Saúde

EFEITO DE EXERCÍCIOS AQUÁTICOS NA VELOCIDADE DE MARCHA USUAL EM IDOSOS: UMA REVISÃO SIS TEMÁTIC A.

EFEITO DE EXERCÍCIOS AQUÁTICOS NA VELOCIDADE DE MARCHA USUAL EM


IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA.
Autores: Jorge Eduardo Maciel Gonçalves da Silva1; Ivens Cordeiro Alves1; Carlos Augusto Mulatinho de Queiroz
Pedroso1; Vera Lucia Samico da Rocha1; Thiago Coelho de Aguiar Silva1

Instituições: 1Universidade de Pernambuco. E-mail para correspondência: jorgeeduarciel@gmail.com

Palavras-chave: Exercício Físico; Aptidão Física; Sarcopenia

Introdução: A redução da velocidade de marcha (VM) é uma das alterações mais recorrentes nos idosos. (1) A VM se
associa com a independência e autonomia da pessoa idosa. Alguns achados sugerem efeitos positivos do exercício
sobre esta capacidade, entretanto sobre os exercícios realizados na água existem poucas evidências sobre sua
efetividade. Objetivo: Revisar estudos que abordam o efeito de exercícios realizados em meio líquido na velocidade
de marcha em idosos. Métodos: Esta revisão sistemática seguiu as recomendações propostas pela Colaboração
Cochrane(2) e pelo Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-analyses: The PRISMA Statement(3) .A
estratégia „„PICOS‟‟ foi utilizada na análise e construção da problemática do estudo.(4) Foram utilizadas as seguintes
bases de dados: PubMed, Web of Science e Scopus sem limites de ano de publicação. Os artigos foram publicados em
língua portuguesa, espanhola e inglesa. A separação e utilização dos termos foram determinadas através do uso de
operadores booleanos “AND” e “OR”. Os estudos incluídos avaliavam o efeito da prática de atividades aquáticas
sobre a velocidade de marcha usual em idosos(5) de ambos os sexos. Consideraram-se os estudos em que a intervenção
consistia na prática de exercícios em meio líquido, indicando uma relação de causa e efeito da intervenção. Dois
pesquisadores, separadamente, avaliaram títulos e resumos dos artigos achados através da estratégia de busca, que ao
todo encontrou 83 artigos. Na primeira etapa, trabalhos que o seu resumo não atendia as informações para
identificação dos critérios de elegibilidade, foram descartados. Discordâncias entre os dois pesquisadores foram
solucionadas com a avaliação de um terceiro pesquisador. Resultados: Ao fim das buscas, restaram 35 estudos no
processo de busca. Ao retirar os estudos duplicados e que não atendiam o critério de elegibilidade. Restaram 9 estudos
que prosseguiram para a etapa de leitura na íntegra. Em grande parte dos estudos, foram encontrados resultados que
indicaram melhora da marcha usual através de exercícios aquáticos, como também a melhora de outras capacidades
físicas, como equilíbrio e força. Conclusão: Apesar da diferença entre os protocolos de avaliação de marcha e da falta
de clareza quanto as variáveis de controle de treino, a prática de exercícios em meio líquido pode ser recomendada
para melhorias na velocidade de marcha em idosos, adicionalmente são perceptíveis ganhos em mobilidade e
equilíbrio. Possuindo assim uma importância para a prática de exercícios aquáticos o que poderia gerar um desfecho
mais positivo em relação ao quadro sarcopênico.

1. Spirduso WW. Dimensões Físicas do Envelhecimento. 2ª Edição. Brasil: Manole Ltda; 2005.
2. Higgins JP, Green S. Cochrane handbook for systematic reviews of interventions: John Wiley & Sons; 2011.
3. Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-
analyses: the PRISMA statement. Annals of internal medicine. 2009;151(4):264-9.
4. Flemming K. Critical appraisal. 2. Searchable questions. NT learning curve. 1999;3(2):6-
5. Organization WH. Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Organização Pan-Americana da Saúde; 2005.

Jorge Eduardo Maciel Gonçalves da Silva; Ivens Cordeiro A lves; Carlos A ug usto Mulatinho de Q ueiroz Pedroso; Vera Lucia Sa mico da R ocha; Thiago Coelho de Aguiar Silva;
Área Exercício Físico e Saúde

UTILIZ AÇÃO DA ESCALA DE PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE FORÇ A NO EXERCÍCIO ISOMÉTRICO COM HANDGRIP EM HIPERTENSOS MEDICADOS

UTILIZAÇÃO DA ESCALA DE PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE FORÇA NO EXERCÍCIO


ISOMÉTRICO COM HANDGRIP EM HIPERTENSOS MEDICADOS
Autores: Anderson Cavalcante1; Paulo Henrique de Melo1; Marcelo de Santana Oliveira2; Leandro Augusto da Silva
Araujo1; Luiz Filipe Santos de Oliveira1; Jefferson Maxwell de Farias Silva1; Breno Quintella Farah1,2; Sérgio Luiz Cahú
Rodrigues1

Instituições: 1Universidade Federal Rural de Pernambuco; 2Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para
correspondência: anderson.cavalcante.888@gmail.com

Palavras-chave: hipertensos; percepção subjetiva de esforço; exercício isométrico

Apoio: FACEPE e CNPQ.

INTRODUÇÃO: A percepção subjetiva de esforço (PSE) é um método válido para controlar a intensidade do
exercício a partir do esforço relatado, sem a necessidade de medidas diretas, como testes máximos e medidas
fisiológicas. A PSE vem sendo amplamente utilizado em exercícios aeróbicos e com exercício de força dinâmico. Por
outro lado, até o presente momento, não vem sendo utilizada no exercício isométrico com handgrip, que vem se
mostrando um tipo de exercício eficaz na prevenção e no tratamento da hipertensão arterial. Portanto, conhecer a PSE
durante o exercício isométrico com handgrip pode auxiliar no tratamento e prevenção da hipertensão sem adoção de
medidas diretas. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo descrever a PSE ao longo de uma sessão de
exercício isométrico com handgrip em hipertensos medicados. MÉTODOS: Participaram desse estudo descritivo, 19
hipertensos medicados sem diabetes e sem outras doenças cardiovasculares (58,5±6,2 anos; 84,4% mulheres). O
exercício isométrico com handgrip foi realizado com quatro séries de dois minutos de contração a 30% da contração
voluntária máxima. A PSE foi coletada a cada 30 segundos nas quatro séries, utilizando-se a escala de OMNI-RES.
RESULTADOS: A média geral da PSE durante o exercício isométrico com handgrip foi de 3,8±2,2 (intervalo de
confiança de 95%: 3,6 a 4,1). A PSE na série 1 foi menor em comparação as demais séries, enquanto que não houve
diferença entre elas (S1: 3,4±2,1; S2: 3,8±2,2; S3: 4,1±2,4; S4: 4,1±2). Foi observado que, independentemente das
séries, a PSE foi aumentada a cada 30 segundos (30s: 2,6±1,3; 60s: 3,5±1,8; 90s: 4,3±2,1; 120s: 5,0±2,7, p<0,001).
CONCLUSÃO: A PSE entre 3,6 a 4,1 foi o equivalente ao exercício isométrico com handgrip a 30% da contração
voluntária máxima. Além disso, foi observado que há um aumento contínuo da PSE ao longo das séries de exercício
isométrico com handgrip e verificou-se, também, que na primeira série a PSE foi menor do que as demais.

Anderso n Cava lcante; Paulo He nrique de Melo; Marcelo de Sa ntana Oliveira; Lea ndro A ug usto da Silva Araujo; Luiz F ilipe Sa ntos de Oliveira; Jefferson Maxwell De Farias Silva; Breno Q uintella Farah; Sérgio Luiz Ca hú Ro drigues;
Área Exercício Físico e Saúde

USO DE ESTERÓIDES ANABO LIZANTES ANDROGÊ NICOS SINTÉTICOS PARA FI NS ESTÉTICOS E S UA RE LAÇÃO COM A PRÁTICA DOS EXERCÍCIOS RESIS TIDOS: EST UDO DE REVISÃO

USO DE ESTERÓIDES ANABOLIZANTES ANDROGÊNICOS SINTÉTICOS PARA FINS


ESTÉTICOS E SUA RELAÇÃO COM A PRÁTICA DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS:
ESTUDO DE REVISÃO
Autores: Vanessa Manuela Neves da Silva1; Israel dos Santos Duarte Filho1; José de Ednaldo Alves de Sena2; Urival
Magno Gomes Ferreira1

Instituições: 1Faculdade de Enfermagem Nova Esperança, João Pessoa/PB, Brasil.; 2Secretaria de Educação e Cultura
do Município de João Pessoa (SEDEC) João Pessoa/PB, Brasil. E-mail para correspondência:
vanessamanuelaneves@hotmail.com

Palavras-chave: Esteroides anabolizantes; Exercícios resistidos; Efeitos adversos

Apoio: Agradecemos aos professores Urival Magno Gomes Ferreira e José de Ednaldo Alves de Sena pelo empenho,
apoio, dedicação, orientação e correção do referido trabalho.

INTRODUÇÃO: Os esteroides anabolizantes androgênicos (EAAs) são drogas sintéticas derivadas da testosterona, o
principal hormônio sexual masculino. Essas substâncias são utilizadas para o tratamento de patologias, tais como
câncer, AIDS, anemia, osteopenia, sarcopenia, caquexia, dentre outras. Suas dosagens terapêuticas, sob a orientação
de um profissional da saúde, têm sido utilizadas principalmente no tratamento de distúrbios hormonais e
aprimoramento das propriedades anabólicas. Entretanto, estudos epidemiológicos recentes têm demostrado que estes
recursos são utilizados por atletas de alto rendimento e praticantes de musculação de forma indiscriminada para
aprimorar o desempenho físico e a hipertrofia muscular. OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo investigar
através de uma revisão a literatura a relação existente entre a prática dos exercícios resistidos, o uso abusivo de EAAs
para fins estéticos e a possível ocorrência de efeitos deletérios. METODOLOGIA: Os métodos aplicados incluíram
estratégia de busca na literatura científica, consultando as bases de dados do SciELO e PUBMED, utilizando os
descritores: exercícios resistidos, esteroides anabolizantes, efeitos adversos. Os artigos analisados tiveram sua
publicação entre os anos de 2009 - 2019 nos idiomas português e inglês. Assim, obtendo 95 estudos dos quais, apenas,
15 foram selecionados, pois investigaram o uso de EAAs por praticantes de musculação e atletas. RESULTADOS: A
preocupação estética demonstra ser o fator importante para o uso dessas substâncias, tendo como principal objetivo o
aumento da massa muscular. Ademais, esta revisão apresentou que os usuários de recursos ilícitos são praticantes da
musculação por muitos anos, quanto mais treinado o indivíduo, maior será a recorrência de utilização indiscriminada,
objetivando a maximização dos resultados. Além disso, quanto ao perfil socioeconômico, estudos apontam o bom grau
de instrução dos usuários de EAAs, a níveis de escolaridade com ensino médio completo e discentes em graduações,
utilizam substâncias de forma indiscriminada. Portanto, sua utilização expõe os usuários a graves problemas de saúde,
acarretando prejuízos em diversos níveis sistêmicos do corpo e muitas vezes requerendo intervenção cirúrgica para
tentar reverter o quadro. A nível musculoesquelético: fechamento prematuro das epífises, lesões músculotendíneas;
endócrinos: ginecomastia, alterações na libido e infertilidade; geniturinário: atrofia testicular, oligoespermia;
cardiovascular: aumento da pressão arterial, diminuição da função do miocárdio; hepático: hepatomegalia;
psicológico: depressão, alterações de humor, agressividade. CONCLUSÃO: Conclui-se que a procura e utilização de
EAAs para fins estéticos, por atletas e praticantes de musculação, ocasionam efeitos colaterais nos mais diversos
órgãos e sistemas do organismo humano. Percebe-se que a compulsão para se obter um corpo musculoso em curto
período de tempo leva a utilização indiscriminada dos EAAs. Ficando clara a necessidade de promover ações
preventivas, no sentido de coibir uso abusivo de EAAs e promover uma prática dos exercícios resistidos salutar e livre
de drogas.

Vanessa Ma nuela Neves da Silva; I srael do s Sa ntos D uarte Filho; José de Ednaldo Alves de Se na; Urival Magno Gomes Ferreira;
Área Exercício Físico e Saúde

COMPARAÇÃO DA MEMÓRI A DE TRABALHO ENT RE ESCOLARES E ATLE TAS DE CATEGO RIA DE BASE DE FUTE BOL.

COMPARAÇÃO DA MEMÓRIA DE TRABALHO ENTRE ESCOLARES E ATLETAS DE


CATEGORIA DE BASE DE FUTEBOL.
Autores: Marcela Larissa Pereira Ferraz1; Jessica Gomes Gonçalves2; Victor Ferreira Lima3; Maria Amanda de Araújo
Barbosa4; Rodrigo Mariano Cruz de Santana5; Romulo Maia Carlos Fonseca6

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco; 2Universidade Federal de Pernambuco; 3Universidade Federal


de Pernambuco; 4Universidade Federal de Pernambuco; 5Universidade Federal de Pernambuco; 6Universidade
Federal de Pernambuco. E-mail para correspondência: marcela_ferraz23@hotmail.com

Palavras-chave: Escolares; Atletas; Memória de Trabalho

Apoio: Grupo de Estudos em Atividade Física, Saúde e Desempenho – GEAFiSD, Universidade Federal de
Pernambuco, Recife/PE, Brasil.

INTRODUÇÃO: A memória de trabalho é um sistema de curto prazo, que se caracteriza por ser um sistema de
capacidade limitada que tem como finalidade o armazenamento temporário de informações e o cumprimento do papel
ativo no processamento dessas informações. A memória de trabalho nos esportes coletivos exige da capacidade física
e cognitiva dos participantes para a percepção e tomada de decisão com as aparições de problemas durante a partida.
OBJETIVO: Comparar a memória de trabalho entre escolares e atletas de categorias de base de futebol. MÉTODOS:
Foram avaliados 70 participantes, divididos em Grupo Base (GB) – composto por 32 atletas da categoria de base de
futebol e o Grupo Controle (GC) – composto por 38 escolares, ambos com idade de 17 anos. A memória de trabalho
foi avaliada pelo teste Corsi Block. No teste, os participantes deveriam indicar a ordem correta de uma sequência de
blocos amarelos mostrados pelo programa, contabilizando o escore total de acertos. Sendo utilizado o test t para
amostras independentes, para comparar a diferença entre os dois grupos (p<0,05). RESULTADOS: Não foi
encontrada nenhuma diferença significativa na comparação das médias do teste de memória de trabalho entre os
grupos GB (49,4±15,2) e GC (54,1±24,5). CONCLUSÃO: Os resultados encontrados não apontaram diferença
significativa entre a memória de trabalho de escolares e atletas da categoria de base de 17 anos. É possível que a
quantidade ou o tipo de treinamento aplicado aos atletas não seja suficiente para apresentar alterações nos resultados
da memória de trabalho.

Marcela Larissa Pereira Ferraz; Jessica Go mes Gonçalves; V ictor Ferreira Lima; Maria A ma nda de Araújo Barbos a; Rodrig o Marian o Cruz de Sa ntana; Ro mulo Maia Carlos Fo nseca;
Área Exercício Físico e Saúde

EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO CONCORRENTE EM PACIENTE COM LES ÃO CEREBELAR: EST UDO DE CASO

EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO CONCORRENTE EM PACIENTE COM LESÃO


CEREBELAR: ESTUDO DE CASO
Autores: Pedro Moraes Dutra Agricola1; Maria Dilliany Lima Urbano1; Pedro Ribeiro das Chagas1; Eliene Nicácio da
Silva1

Instituições: 1Faculdade Mauricio de Nassau. E-mail para correspondência: mdlusantos@yahoo.com.br

Palavras-chave: Ataxia cerebelar; treinamento concorrente; exercício físico

INTRODUÇÃO: O cerebelo é responsável por coordenar todas as atividades musculoesqueléticas do corpo, lesões
nessa região, provocam perda do tônus muscular e incoordenação dos movimentos, também chamada de ataxia,
interferindo diretamente no equilíbrio, postura corporal, velocidade, amplitude de movimento, força muscular, além de
déficits no aprendizado de novos programas motores e na aprendizagem por condicionamento clássico. Há evidencias
de que o exercício resistido melhora o desempenho motor e o equilíbrio, podendo gerar benefícios para indivíduos
com ataxia cerebelar. OBJETIVO: Analisar os efeitos crônicos de um programa de Treinamento Concorrente (TC) na
força de membros inferiores, equilíbrio e na Qualidade de Vida de um indivíduo com ataxia. MÉTODOS: Durante
três meses, quatro vezes por semana, com sessões entre 40 e 50 minutos de TC, foram trabalhados os membros
inferiores, com foco no fortalecimento de tornozelo, tibiais e gastrocnêmios (flexão plantar dorso flexão), musculatura
do quadril e coxa, (flexão e extensão de quadril e joelhos) fortalecimento do core (abdominais), músculos da região
cervical, (extensão do pescoço com bola suíça) membros superiores (flexão e extensão de cotovelos com puxada alta e
baixa pela frente) fortalecimento de músculos que agem no movimento de punhos e dedos, ante braço (flexão e
extensão do punho com halter e flexão radial com halter) e treinamento aeróbio (caminhada em esteira ergométrica).
A intensidade do treinamento foi avaliada por meio da PSE (Percepção Subjetiva de Esforço). RESULTADOS:
Houve aumento significativo na resistência de força e força máxima nos membros inferiores. Melhora de 78% no
equilíbrio em seis semanas. Melhora de mais de 50% na Qualidade de Vida com destaque nos domínios psicológico e
social pós-treinamento. CONCLUSÃO: O TC favorece a auto-suficiência do indivíduo com ataxia através do
fortalecimento musculoesquelético, melhora a funcionalidade, a coordenação, o equilíbrio, a qualidade de vida e
diminui a dependência do mesmo.

Pedro Moraes Dutra Agricola; Maria D illiany Lima Urba no; Pedro R ibeiro das C hag as; Eliene Nicácio da Silva;
Área Exercício Físico e Saúde

ACURÁCIA DO FREQ UÊNCÍMETRO G ARMI N 735XT FORRANNE R NA P REDIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NO REPOUSO E EXERCÍCIO

ACURÁCIA DO FREQUÊNCÍMETRO GARMIN 735XT FORRANNER NA PREDIÇÃO


DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NO REPOUSO E EXERCÍCIO
Autores: Ana Carolina dos Santos Mansur1; Maria Clara Araújo Campello1; Bruna Milene da Silva Mesquita1; Maria
Eduarda de Melo Ferreira1; Catarina Fernanda Costa Xavier Monteiro de Souza1; Guthyerrez de Souza Rodrigues da
Silva1; Wilaine de Oliveira Barbosa1; Vinicius de Oliveira Damasceno1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para correspondência: acsmansur@gmail.com

Palavras-chave: Garmin; Frequência Cardíaca; Exercício

Apoio: Apoio: CNPq.

INTRODUÇÃO: Visando prescrever treinos com melhores resultados, a procura pelos monitores de frequência
cardíaca (FC), tem crescido gradativamente de forma significativa nos últimos tempos. Diversas são as marcas,
modelos e tecnologias para a mensuração da frequência cardíaca (FC). Recentemente, alguns fabricantes adotaram a
fotopletismografia (FPG). Essa tecnologia mede a quantidade de luz infravermelha absorvida ou refletida pelo sangue,
gerando alterações de volume que são provocadas pelas variações da pressão sanguínea que ocorre nos vasos ao longo
do ciclo cardíaco, dispensando o uso da cinta torácica. OBJETIVO: Verificar a acurácia do Garmin, modelo 735XT
com tecnologia de FPG para mensuração da FC no repouso e exercício. MÉTODOS: Participaram do estudo 28
estudantes do sexo masculino (23,4 ± 3,4 anos; 74,3 ± 8,6 kg de massa corporal; 1,76 ± 0,08 cm estatura, 23,9 ± 1,92
kg/m2 IMC) do Departamento de Educação Física da UFPE. No primeiro momento, os indivíduos assinaram o TCLE,
logo após foi realizado a coleta das medidas antropométricas (massa corporal, estatura, dobras cutâneas e
circunferências). Para mensuração da FC foi utilizado um monitor de FC Garmin® Forerrunner 735XT® com FPG de
pulso, denominado pelo fabricante como “tecnologia Elevate®” (Garmin, Inglaterra) e um Eletrocardiógrafo
ErgoMET® (HeartWare LTDA, Brasil). A monitoração eletrocardiográfica foi efetuada através da combinação de
cinco derivações. No primeiro momento, foi pedido ao voluntário que retirasse a camisa e se posicionasse em postura
supina ou sentada, depois foi marcado cinco pontos, para ser colocado os cinco eletrodos. Depois que os cabos dos
eletrodos foram conectados, foi solicitado que o avaliado ficasse em decúbito dorsal por 10 minutos em repouso.
Durante esse período, foi coletado as medidas da FC, a cada 20 segundos. Posteriormente, o avaliado foi conduzido
para a esteira Super ATL (Inbramed) e realizou uma caminhada com duração de 30 minutos, em uma intensidade
autosselecionada. Durante a sessão de exercício, foram coletadas as medidas de FC a cada 10 segundos. Todos os
testes foram realizados com a temperatura média de 21º C ± 0,6 e a umidade controlada. RESULTADOS: Os valores
de correlação entre o eletrocardiograma e o Garmin foram 0,93 (p<0,05) e 0,96 (p<0,05), para o repouso e exercício
respectivamente. Ambos os valores são considerados excelentes correlações. Assumindo a acurácia de ±3 bpm, ±5
bpm e ±10 bpm, em relação ao repouso, o frequencímetro Garmin 735 XT apresentou acurácia de 76%, 88%, 98%,
respectivamente. Para o exercício autosselecionado, o monitor de frequência cardíaca apresentou acurácia de 80%,
90% e 98%. A literatura estabelece como erro máximo aceitável <10% (Hermand et al., 2019). No repouso a média do
erro foi 3,3 ± 4,2 bpm, porém o Coeficiente de Variação, que é uma estatística obtida pela divisão do desvio padrão e
média x 100, foi de 127%, enquanto para o exercício autosselecionado o erro médio foi de 3,0 ± 2,7 bpm e Coeficiente
de Variação de 110%. CONCLUSÃO: Apesar das excelentes correlações entre o eletrocardiograma e o Garmin, o
erro médio foi de apenas ± 3 bpm e o monitor apresentou acurácia somente para o repouso assumindo um erro de ± 10
bpm e para o exercício assumindo o erro de ± 5 bpm e de ± 10 bpm.

Ana Carolina do s Sa ntos Ma ns ur; Maria Clara Ara újo Ca mpello; Bruna Milene da Silva Mesquita; Maria Eduar da de Melo Ferreira; Catarina Fernanda Co sta Xavier Monteiro de So uza; Guthyerrez de So uza Ro drigues da Silva; Wilaine de Oliveira Barbosa; Vinicius de Oliveira Da ma sceno;
Área Exercício Físico e Saúde

EFEITO DO TREINAME NTO ISOMÉTRICO COM HAND GRIP SOBRE A FUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA EM AD ULTOS: UMA MET ANÁLI SE

EFEITO DO TREINAMENTO ISOMÉTRICO COM HANDGRIP SOBRE A FUNÇÃO


AUTONÔMICA CARDÍACA EM ADULTOS: UMA METANÁLISE
Autores: Paulo Henrique de Melo1; Marília de Almeida Correia2; Diego Giulliano Destro Christofaro3; Chrystian B.
Oliveira3; Raphael Mendes Ritti-dias2; Breno Quintella Farah1,4

Instituições: 1Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife/PE, Brasil.; 22Universidade Nove de Julho, São
Paulo/SP, Brasil. Hospital Albert Einstein, São Paulo/SP, Brasil.; 3Universidade Estadual Paulista (UNESP),
Departamento de Educação Física, Presidente Prudente, São Paulo/SP, Brasil.; 4Programa de Pós-Graduação em
Educação Física da UFPE, Recife/PE, Brasil.. E-mail para correspondência: ossiph@hotmail.com

Palavras-chave: Exercício; Hipertensão; Sistema nervoso autónomo

INTRODUÇÃO: Metanálises têm mostrado que o treinamento isométrico supervisionado com handgrip reduz a
pressão arterial em indivíduos normotensos e hipertensos. No entanto, os efeitos na modulação autonômica cardíaca
ainda são controversos. OBJETIVOS: O objetivo desta revisão sistemática e metanálise foi analisar os efeitos do
treinamento isométrico com handgrip na modulação autonômica cardíaca em indivíduos normotensos e hipertensos.
MÉTODOS: Foram pesquisados em Medline, Cinhal, Embase, Spordiscus e PEdro estudos relevantes publicados até
dezembro de 2018. De ensaios clínicos randomizados que investigam efeito do treinamento isométrico com handgrip
nos parâmetros de variabilidade da frequência cardíaca que foram considerados elegíveis. Os parâmetros foram
obtidos no tempo (desvio padrão de todos os intervalos RR - SDNN, quadrado médio da raiz de diferenças sucessivas
entre os intervalos RR adjacentes normais - RMSSD e a porcentagem de intervalos adjacentes com mais de 50ms -
PNN50) e o domínio de frequência (baixa frequência - LF, alta frequência - HF e o equilíbrio simpático-vagal - LF /
HF). A diferença média (MD) e o intervalo de confiança de 95% (IC 95%) foram calculados para cada resultado,
usando um método de variância inversa com um modelo de efeitos aleatórios. RESULTADOS: Sete ensaios clínicos
foram incluídos na revisão sistemática e metanálise, totalizando 86 participantes. Não foi observado efeito
significativo nos parâmetros de variabilidade da frequência cardíaca após o treinamento isométrico de preensão
manual ( (4 ensaios para SDNN: MD=-1.44 ms e 95%IC=-8.02, 5.14 ms; RMSSD: MD =-1.48 ms e 95% IC = -9,41,
6.45 ms; PNN50: MD=0.85 % e 95%IC =-1.10, 2.81 %; 7 ensaios para LF: -0.17 n.u. e 95%IC=--6.32, 5.98 n.u.; HF:
MD=0.17 n.u. e 95%CI=-5.97, 6.30 n.u.; LF/HF: MD=0.13 and 95%IC = -0.34, 0.59). CONCLUSÃO: A literatura
atual indica que, embora os estudos sejam limitados, o treinamento isométrico com handgrip não melhora a
modulação autonômica cardíaca. Estudos adicionais são necessários para ajudar a identificar fontes de
heterogeneidade.

Paulo Henrique de Melo; Marília de Almeida Correia; Diego Giulliano Destro Christofaro; C hrystia n B. Oliveira; Raphael Mendes Ritti-Dia s; Breno Q uintella Fara h;
Área Exercício Físico e Saúde

CORRIDA: P RÁTICA I NDIVIDUAL O U PRÁTICA COLETIV A ?

CORRIDA: PRÁTICA INDIVIDUAL OU PRÁTICA COLETIVA ?


Autores: Thassio Victor de Paula Castro; Martiza Lordsleem Silva Ramires1; Diogo Barbosa de Albuquerque2

Instituições: 1Escola Superior de Educação Física - Universidade de Pernambuco; 2Centro Universitário Estácio do
Recife. E-mail para correspondência: diogoesef5@gmail.com

Palavras-chave: Corrida; Exercício Físico; Motivação

Apoio: Capes - CNPQ.

INTRODUÇÃO: A corrida é classificada como esporte individual, e seus registros a colocam como um exercício em
que o praticante exercita-se de forma solitária. Este pensamento fundamenta-se numa perspectiva competitiva, no
esporte em sua vertente de alto rendimento. No entanto, ao longo do tempo, o olhar sob esta prática esportiva tomou
conotações diferentes, estando ela sendo observada numa esfera participativa, recreativa. Indivíduos começaram a
correr objetivando melhorias na saúde física, psíquica, social e isto favoreceu o aumento no número de adeptos, o que
por consequência também aumentou o número de eventos de corrida de rua. O exercício da corrida de rua de forma
participativa, recreativa parece estar mais atrelado à prática em grupo, pois esses indivíduos geralmente não
apresentam o rendimento e desempenho como principais motivos para praticarem esse esporte. OBJETIVO:
Identificar os motivos que levam corredores amadores à prática individual e a prática em grupo. MÉTODOS: Este
estudo é caracterizado como um recorte de uma pesquisa maior. Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva de
campo, em que foram realizadas entrevistas semiestruturadas e aplicação de questionário sociodemográfico com 35
atores sociais, na faixa etária de 27 a 59 anos de idade, corredores amadores da cidade do Recife – PE. A coleta de
dados foi realizada em locais públicos, onde acontecem os treinos de corrida de rua na cidade do Recife,
compreendendo parques, praças, pistas de atletismo e avenidas/ruas da cidade. Os sujeitos foram abordados pelos
pesquisadores aos inícios e finais dos treinamentos, e oportunizados de participarem da pesquisa se fosse de sua livre e
espontânea vontade. A tabulação se deu pelo programa Microsoft Excel versão 2010 para os questionários e as
entrevistas foram transcritas com o suporte do Software Launch Express Scribe Transcription. Por se caracterizar
como um recorte, foram analisadas apenas duas perguntas, as quais: Você prefere praticar corrida de rua sozinho ou
em grupo? Por quê? Estas foram analisadas a luz da Análise de Conteúdo de Bardin, recorrendo-se à técnica de análise
de conteúdo temática por frequência, sendo os resultados expostos em diagramas, no qual foi utilizado o software
Power Point versão 2010 para criação. Foi aprovada no comitê de ética sob o CAEE - 61687416.2.0000.5207.
RESULTADOS: No estudo, 66% foram homens, enquanto 34% mulheres, com média de idade em anos de 40,9±8,3,
e 8±5,8 para tempo de prática da corrida de rua. As categorias principais foram: prática individual e prática coletiva. A
prática coletiva foi disparadamente mais citada (30) em preferência à prática individual (5). O motivo mais relatado
pelos corredores para preferirem a prática da corrida em grupo foi: “estimulo/incentivo (17)”. No que diz respeito a
prática individual destacou-se a subcategoria: “melhor desempenho (4)”. CONCLUSÃO: Diante desse cenário, a
subcategoria “estimulo/incentivo” foi o motivo mais presente dentre as duas categorias principais do estudo. Isto
revela o quanto o fator social pode ser importante na adesão e manutenção dos indivíduos na prática desse esporte,
pois é normal que esses praticantes sintam-se acolhidos e partes de um coletivo, mesmo que ainda correndo sozinho,
mas ao lado está alguém a correr.

Tha ssio V ictor de Paula Castro; Martiza Lor dslee m Silva R a mires; Diogo Barbosa de Albuquerque;
Área Exercício Físico e Saúde

ASSOCIAÇÃO ENTRE TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

ASSOCIAÇÃO ENTRE TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL


EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Autores: Tatianny de Macêdo Cesário1; Kalina Veruska da Silva Bezerra Masset1; Paulo Francisco de Almeida Neto1;
Gustavo Henrique Carvalho dos Santos1; Roberto Fernandes da Costa1; Breno Guilherme de Araújo Tinoco Cabral1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail para correspondência: tatiannymc@gmail.com

Palavras-chave: Composição corporal; Adiposidade; Crianças

Apoio: GEPMAC, AFISA, CNPq e CAPES

INTRODUÇÃO: Fatores como alimentação e nível de atividade física alteram a composição corporal do indivíduo
podendo desencadear o aparecimento de doenças ou comprometer o rendimento esportivo. Por esta razão, no processo
de experimentação de técnicas, há uma etapa na qual se faz necessário verificar a associação entre técnicas mais
acessíveis de avaliação da composição corporal e as de referência. OBJETIVO: Verificar a associação entre o Índice
de Adiposidade Corporal (IAC) e a Absortometria por Raios-X de Dupla Energia (DEXA) para análise da composição
corporal. MÉTODOS: Participaram do estudo 106 crianças e adolescentes de ambos os sexos, com idade de 11,08 ±
2,0 anos. A composição corporal foi medida pela técnica padrão (DEXA) e pela técnica duplamente indireta de
estimativa da gordura corporal do IAC. Para tanto, foram medidos o perímetro de quadril e a estatura. Foi utilizado o
teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados, e a correlação de Spearman para a associação entre as
técnicas utilizadas. RESULTADOS: A DEXA e o IAC apresentaram uma correlação forte (r=0,70, p<0,0001) em
relação à estimativa da porcentagem de gordura corporal de crianças e adolescentes. CONCLUSÕES: A DEXA e o
IAC apontaram relações positivas para os resultados da análise da composição corporal de crianças e adolescentes.
Embora o IAC não seja validado para esta população, e o coeficiente de correlação não implique em causalidade, foi
possível quantificar baixa variabilidade na associação entre as duas técnicas.

Tatia nny de Macêdo Cesário; Kalina Verus ka da Silva Bezerra Masset; Paulo Fra ncisco de Almeida Neto; Gustavo Henrique Carvalho dos Santo s; Roberto Ferna ndes da costa; Breno Guilher me de Araújo Tinoco Ca bral;
Área Exercício Físico e Saúde

OS IMPACTOS DO GREEN EXERCIS E NA SAÚDE MENT AL DOS I NDIVÍDUOS

OS IMPACTOS DO GREEN EXERCISE NA SAÚDE MENTAL DOS INDIVÍDUOS


Autores: Ewerton Ribeiro de Queiroz Filho1; Ana Beatriz Oliveira da Fonsêca2; Valter Azevedo Pereira3

Instituições: 1Discente de Educação Física da Universidade Federal da Paraíba; 2Discente de Fisioterapia da


Universidade Federal da Paraíba; 3Docente da Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa/PB. E-mail para
correspondência: ewertonfilhojp@hotmail.com

Palavras-chave: Green Exercise; Saúde mental; health

INTRODUÇÃO: O Green Exercise (GE) é a prática de atividades físicas em contato com ambientes naturais,
podendo variar em três graus de relacionamento, que vão desde realizar a atividade contemplando uma imagem da
natureza, ou realizar com os óculos de realidade virtual imerso em uma vegetação ou natureza, até praticar com o
contato direto, sentindo o toque, o cheiro, ouvindo os cantos e vislumbrando o verde da natureza, com efeitos
benéficos à saúde, físicos, mentais, sociais ou psicológicos. Evidências científicas indicam que, realizar o GE e
interagir com o mesmo, resulta numa melhora significativa na redução do estresse, ansiedade, na melhora do humor e
na função cognitiva, além de reduzir a violência entre a sociedade e entre indivíduos para com os ambientes verdes,
tornando tal prática um foco de estudos crescentes nas áreas da psicologia ambiental e dos efeitos psicológicos do
exercício físico. OBJETIVO: Analisar dados comprobatórios, com base nas literaturas científicas, que qualificam e
quantificam a influência na saúde mental dos indivíduos que praticam atividades físicas em níveis diferentes de
contato com a natureza. MÉTODOS: Houve a revisão bibliográfica integrativa da literatura no período entre janeiro e
setembro de 2019, respeitando os critérios de inclusão: inglês, português e espanhol, publicados nos últimos cinco
anos, que apresentam, em sua discussão, a importância da prática abordada diretamente no bem-estar da saúde mental,
alterações no humor e alterações fisiológicas; adotando como critérios de exclusão os materiais que publicados
posteriormente à 2015, que tratavam acerca de chás verdes, tratamentos em spa, com dados de apenas alterações
fisiológicas no estado físico dos indivíduos e esportes de aventura em específico, pesquisado através das bases de
dados Google Acadêmico, SciELO, PubMED e MEDLINE, com descritores green exercise, health e saúde mental.
RESULTADOS: Os achados revelaram que cerca de 53,3% dos artigos analisados confirmam a melhora no humor,
bem-estar emocional e autoestima e 86,6% destes relatam a redução do estresse com melhora da socialização de
pessoas no seu convívio, seja no trabalho, ou nas suas atividades normativas, em casa e redução da violência, por
demonstrar que, além dos efeitos da atividade física propriamente dita, a exposição à esta ambientação, diferente do
habitual, principalmente nas atividades realizadas em grupos, provoca uma intervenção na socialização dos
indivíduos, aumentando a interação entre estes, tranquilizadora, apaziguadora, promovendo o lazer. CONCLUSÃO:
O GE demonstrou ter uma importante influência na melhora da autoestima, humor, e saúde mental e psicológica,
reduzindo níveis de estresse e graus de violência e resultando numa melhor socialização dos indivíduos.

EWER TON RIBEIR O DE Q UEIROZ FI LHO; Ana Beatriz Oliveira da Fo nsêca; Valter Azevedo Pereira;
Área Exercício Físico e Saúde

FATO RES QUE INFLUE NCIAM OS IDOSOS A PRÁTICA DE HIDROGINÁSTIC A EM UM CLUBE NA CIDADE DE CAMPINA G RANDE -PB

FATORES QUE INFLUENCIAM OS IDOSOS A PRÁTICA DE HIDROGINÁSTICA EM


UM CLUBE NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE-PB
Autores: Isolda da Silva Sousa1; Aristides da Costa Azevedo Junior1; Wagner Ataíde Leal1; Sueverton de Souza
Marques1; Joabson Ramos Alves1; Júlio César Oliveira Ginuino1; John Rebert da Silva Ferreira1; Hélder Licarião dos
Santos1

Instituições: 1CENTRO UNIVERSITARIO UNIFACISA. E-mail para correspondência: isinha201593@gmail.com

Palavras-chave: idosos; hidroginástica; atividade física

FATORES QUE INFLUENCIAM OS IDOSOS A PRÁTICA DE HIDROGINÁSTICA EM UM CLUBE NA


CIDADE DE CAMPINA GRANDE-PB

Autores: Isolda da Silva Sousa¹, Aristides da Costa Azevedo Junior¹, Wagner Ataíde Leal¹, Sueverton de Souza
Marques¹, Joabson Ramos Alves¹, Júlio César Oliveira Ginuino¹, John Rebert da Silva Ferreira¹, Hélder Licarião dos
Santos¹

E-mail: isinha201593@gmail.com

Instituição: ¹Centro Universitário Unifacisa

Palavras-chave: Idosos; hidroginástica; atividade física

INTRODUÇÃO: O número de pessoas acima de 60 anos, delineando a população da terceira idade, está cada vez
maior. Surge assim uma maior preocupação em manter a qualidade de vida desse público, já que nessa faixa etária os
decréscimos nas capacidades funcionais tornam-se mais visíveis. Estudos comprovam que a prática regular de
exercícios físicos traz benefícios funcionais, psicológicos, sociais a essas pessoas. OBJETIVO: investigar os
principais fatores que influenciam idosos a buscar a hidroginástica como prática de atividade física em um clube na
cidade de Campina Grande-PB. METODOLOGIA: A amostra deste estudo foi constituída por 25 idosos, de ambos
os sexos, com idade igual ou superior a 60 anos praticantes de hidroginástica há pelo menos seis meses com
frequência semanal mínima igual a dois dias. Todos os participantes do estudo concordaram com o mesmo e
assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A coleta de dados foi realizada por meio de um
questionário contendo sete perguntas de múltipla escolha. RESULTADOS: a amostra foi constituída por 95,8% do
sexo feminino e 4,2% masculino, idade entre 60 e 79 anos, escolaridade 47,8% concluíram o ensino fundamental,
34,8% ensino médio e 17,4% ensino superior. Relacionado a ocupação a maioria 65,2% são aposentados, 17,4% dona
de casa, e 17,4% (costureira, funcionária pública, comerciante e microempresária), Estado civil 39,1% casados, 39,1%
viúvos, 21,8% solteiros e divorciados. Sem dúvida os fatores relacionados a maior interesse na prática dessa atividade
física é a Saúde 79,2%, considerada valência mais importante, seguido de 20,8% condicionamento físico, com relação
ao bem-estar 62,5% responderam sentir mais relaxado após as aulas, 33,3% reduz o estresse diário e 4,2% melhora o
sono. Outro questionamento foi sobre a importância de sua participação nas aulas 62,5% sentem auto estima e
autoimagem elevada, 20,8% mais disposição e 16,7% informa que melhoraram o relacionamento com os amigos.
Quem mais lhe estimula 58,3% recomendação médica, 20,8% familiares e 20,9% (mídia, vizinhos e outros).A maioria
58,3% fazem caminhada, 16,7% pilates, seguido de 12,5% dança e 12,5% (Ioga e outros).CONCLUSÃO: Os motivos
que levaram os idosos a procurarem a hidroginástica são vários, entre eles, a importância do exercício para a saúde e
bem-estar, por ser uma atividade de baixo impacto segue sendo a mais recomendada pelos médicos. A maioria dos
sujeitos considera a atividade prazerosa, devido ser praticada na água, melhorar o sono e a disposição, além de
proporcionar melhoria de aspectos funcionais, psicológicos e sociais que contribuem decisivamente para sua melhor
qualidade de vida.

Isolda da Silva So usa; Aristides da Costa Azevedo Junior; Wagner Ataíde Leal; Sueverton de Souza Mar ques; Jo abs on Ra mos Alves; J úlio César Oliveira Ginuino; Jo hn Rebert da Silva Ferreira; Hélder Licariã o do s Santos;
Área Exercício Físico e Saúde

ASSOCIAÇÃO DA P RÁTICA DE EXERCICIO FÍSICO COM OCORRÊNCIA DE QUEDA EM IDOSOS USUÁRIOS DA ATE NÇÃO PRIMÁRIA DA S AÚDE DO MUNICÍPI O SENADO R POMPEU – CE.

ASSOCIAÇÃO DA PRÁTICA DE EXERCICIO FÍSICO COM OCORRÊNCIA DE QUEDA


EM IDOSOS USUÁRIOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA DA SAÚDE DO MUNICÍPIO
SENADOR POMPEU – CE.
Autores: Lucas Soares Pereira1,2; Francisco José Rosa de Souza2; Ana Beatriz Silva1; Sarah Isabel Silva Calixto1; Andréia
Fontenele Sampaio1; Gisleyne de Lima Pinheiro1; Rodrigo Gomes de Lima1; Edson Silva Soares1

Instituições: 1universidade Federal do Ceará, Fortaleza/Ceará, brasil.; 2Faculdade Única de Ipatinga, Ipatinga/ Minas
Gerais, Brasil.. E-mail para correspondência: lucas.soares261@gmail.com

Palavras-chave: Exercício Físico; Idoso; Queda

Apoio: Núcleo Projeto Rondon na UFC, Pró-Reitoria de extensão.

INTRODUÇÃO: é elucidado que na população idosa ocorre redução da força, o que resulta em menor equilíbrio e
maior risco de queda. Sendo a prática regular de exercício físico (EF) um comportamento determinante para a melhora
da saúde dessa população. Contudo, se faz necessário analisar a influência da prática de EF na redução da ocorrência
de queda, e assim apresentar um perfil da população rural neste contexto, visto ser um público pouco investigado.
OBJETIVO: Associar a prática de exercício físico com a ocorrência de queda em idosos usuários da atenção primaria
da saúde em um município do interior do estado do Ceará. MÉTODO: o estudo foi realizado com idosos usuários da
atenção primária à saúde do município de Senador Pompeu - Ceará, sendo convocados no momento de aguardo do
atendimento em unidades básicas de saúde ou em ações de promoção da saúde na praça da cidade. Após ficarem
cientes dos objetivos e com a autorização concedida, os idosos responderam a um questionário elaborado pelos autores
deste contendo perguntas objetivas e subjetivas sobre a caracterização da amostra (sexo, idade), fatores associados a
ocorrência de queda e prática de EF. Em seguida, foi realizada análise de conteúdo com categorização das respostas
(i.e pergunta: motivo da queda. Resposta: escorreguei no chão liso. Categorização da resposta: fator extrínseco).
Realizou-se análise estatística descritiva por meio dos testes medida de tendência central e variabilidade nas variáveis
quantitativas e distribuição de frequência absoluta e relativa para as variaveis qualitativas. Na estatística inferencial,
utilizou-se do teste Qui-quadrado na associação entre ocorrência de queda vs prática EF, modalidade da prática e
quantidade de modalidades, adotando-se p ? 0,05 para diferença estatisticamente significativa. A análise dos dados foi
realizada pelo Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 20.0. RESULTADO: A amostra total foi de 35
idosos (idade 66,9 ± 5,6, 60% do sexo feminino) sendo 57,1% praticantes de EF com maior adesão ao treinamento
aeróbio (90%). A prevalência de ocorrência de queda foi de 45,7% (n = 16), sendo fatores os extrínsecos
determinantes para ocorrência em 56% (n = 9) dos casos, com frequência de 2,4 ± 3,7 quedas no período de 12 meses.
Quando realizada associação entre prática de EF e ocorrência de quedas foi percebido que 55% dos que praticam
nunca haviam caído, entretanto sem diferença significativa com os que não praticam EF (p = 1,000). Em adição, foi
identificado que, quanto a modalidade praticada (e.g. somente aeróbio ou aeróbio e força) associada a ocorrência de
queda, as duas condições não obtiveram diferença significativa (p = 1,000), com maior percentual nos que praticam
apenas treinamento aeróbio (55,6% vs 50%). Da mesma forma, também não se obteve diferença significativa (p =
1,000) quando se praticava uma ou duas modalidades em relação a ocorrência de queda (53,3% para 1 modalidade vs
50% para duas modalidades). CONCLUSÂO: conclui-se que a praticar de exercício físico nas condições que essa
população pratica não favoreceu redução para a ocorrência de queda mesmo ocorrendo a combinação de duas
modalidades, visto que, a ocorrência de quedas é multifatorial e outros elementos possuem maior relevância em
determinados contextos. Ressalta-se que não foi identificado as condições quanto a carga de treino, sendo este um
ponto a ser aperfeiçoado em estudos futuros, pois se refere a um indicador determinante para a maior eficácia do EF.

Lucas Soares Pereira; Francisco Jo sé Rosa de So uza; Ana Beatriz Silva; Sarah Isa bel Silva Calixto; Andréia Fonte nele Sa mpaio; Gis leyne de Lima P inheiro; Ro drigo Go mes de Lima; Eds on Si lva Soares;
Área Exercício Físico e Saúde

EFEITOS DO TREINAMENTO COM OCLUSÃO VASCULAR EM IDOSAS ASSI STIDAS NA PO LICLÍ NICA DA TERCEIRA IDADE EM CARUARU- PE

EFEITOS DO TREINAMENTO COM OCLUSÃO VASCULAR EM IDOSAS ASSISTIDAS


NA POLICLÍNICA DA TERCEIRA IDADE EM CARUARU- PE
Autores: Bruce Ollyver Paulo de Oliveira1; Amanda Macedo de Lima; Rafaela Niels da Silva2; Jorge Bezerra2

Instituições: 1Escola Superior de Educação Física - UPE; 2CENTRO UNIVERSITÁRIO TABOSA DE ALMEIDA -
ASCES/UNITA. E-mail para correspondência: bruceollyver@gmail.com

Palavras-chave: Oclusão Vascular; Atenção Básica; Idosos

Introdução: O relevante aumento do número de idosos no mundo, acarreta uma crescente demanda nos serviços de
saúde. De acordo com a política nacional de saúde da pessoa idosa recomenda que sejam utilizados recursos para o
cuidado desta população no âmbito da atenção básica à saúde. Objetivo: Analisar os efeitos do exercício físico com
oclusão vascular na força de membros inferiores de idosos. Métodos: Trata-se de estudo experimental, com 31
voluntárias (66,63±12.62 kg; 149,8±12.3 cm), com poder estatístico de 84%, sendo elas idosas sem prática regular de
exercícios físicos por no mínimo seis meses, com nenhum tipo de lesão musculoesquelética em membros inferiores
que podia ser agravada pela prática de exercícios físicos. Foram randomizadas e divididas em 3 grupos: Treinamento
convencional - (TC10), Treinamento convencional com oclusão vascular (TCRFS10) e Controle (TROL11). Os
grupos TC10 e TCRFS10 realizaram duas séries de oito repetições do referente protocolo: Agachamento com a bola,
flexão plantar, flexão do quadril em pé, abdução do quadril em pé, extensão do quadril em pé e flexão do quadril em
decúbito dorsal. Já o grupo TROL11 não realizou o protocolo de exercícios, ele foi submetido apenas a avaliações a
cada 4 semanas como os demais grupos. O protocolo de treino para os grupos TC10 e TCRFS10 consistiu numa zona
de intervalos de 30 segundos com a velocidade do movimento controlado via metrônomo. Para mensuração dos níveis
de força dos membros inferiores foi aplicado o teste de sentar e levantar da cadeira. Os voluntários assinaram o termo
de consentimento livre e esclarecido. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética, com o número de protocolo
2.810.637. O tratamento de todos os dados foi efetuado pelo software de tratamento e análise estatística “Statistical
Package for the Social Sciences” (SPSS versão 18,0). O teste de normalidade de Shapiro-wilk foi utilizado, logo após
para examinar as interações entre os métodos de treinamento e parâmetros neuromusculares, foi utilizado ANOVA de
medidas repetidas, com post hoc Tukey Honestly Signi?cant Differences. O nível de significância foi mantido em 5%.
Resultados: Os valores dos níveis de força aumentaram significativamente para TC10 e TCRFS10. O TC apresentou
aumento de 19,53% após 4 semanas e 46,09 % ao final da oitava semana. Para o TCRFS o aumento após 4 semanas
foi de 54,43% e ao término (8ª semana) o ganho chegou a 92,02%. Conclusão: Sugerimos que TCRFS, pode ser uma
alternativa eficaz para aumento de força em idosos usuários do SUS

Bruce Ollyver Paulo de Oliveira; A ma nda Macedo de Lima; Rafae la Niels da Silva; Jorge Bezerra;
Área Exercício Físico e Saúde

DANÇA E S UA CONT RIBUIÇÃO PARA MELHO RIA DA S AÚDE E QUALIDADE DE VIDA DE ALUNAS DE UM A ACADEMIA DA CIDADE DE ALAGOA NOVA-P B

DANÇA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA MELHORIA DA SAÚDE E QUALIDADE DE


VIDA DE ALUNAS DE UMA ACADEMIA DA CIDADE DE ALAGOA NOVA-PB
Autores: Joabson Ramos Alves1; Isolda da Silva Sousa1; Aristides da Costa Azevedo Junior1; Eder Augusto Soares
Ferreira1; Wagner Ataíde Leal1; Julio César Oliveira Ginuino1; Gabriel Fernandes de Oliveira1; Alcidemar Lisboa de
Carvalho Júnior1

Instituições: 1Centro Universitario UNIFACISA. E-mail para correspondência: jo.joabson@hotmail.com

Palavras-chave: Dança; saúde; qualidade de vida

DANÇA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA MELHORIA DA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DE ALUNAS


DE UMA ACADEMIA DA CIDADE DE ALAGOA NOVA-PB

Autores: Joabson Ramos Alves ¹, Isolda da Silva Sousa¹, Aristides da Costa Azevedo Junior¹, Eder Augusto Soares
Ferreira¹, Wagner Ataíde Leal¹, Julio César Oliveira Ginuino¹¹, Gabriel Fernandes de Oliveira¹, Alcidemar Lisboa de
Carvalho Júnior¹

Instituição: ¹Centro Universitário Unifacisa

E-mail: jo.joabson@hotmail.com

Palavras-chaves: Dança; saúde; qualidade de vida

INTRODUÇÃO: A dança como atividade física que melhora a disposição para as atividades do dia-a-dia pode
proporcionar ao indivíduo que a prática, força muscular, estética corporal e autoestima, através dos movimentos
realizados por tal atividade. Durante a dança, os praticantes exploram suas expressões corporais e seus movimentos,
realizam ações conjuntas com seus parceiros, socializam, interagem e dessa forma favorecem o estabelecimento de
relacionamentos. OBJETIVO: identificar como a dança pode contribuir para melhoria da saúde e qualidade de vida
dos seus praticantes. METODOLOGIA: Pesquisa de caráter quali-quantitativo descritivo de campo; e para a coleta
de dados foi aplicado um questionário semiestruturado. A pesquisa foi realizada em uma academia localizada na
cidade de Alagoa Nova-PB, com 8 alunas na faixa etária de 23 a 44 anos. As participantes foram esclarecidas sobre a
pesquisa e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: A amostra da pesquisa
corresponde 100% do gênero feminino, média de idade de 23 a 44 anos, escolaridade 75% possuem ensino médio e
25% possuem ensino superior, frequência semanal de aula: 14,3% praticam 2 dias, 57,1% praticam 3 dias e 28,6%
praticam 5 dias. Ao serem questionadas sobre as razões que os levaram a começar a praticar a dança 28,6%
responderam a perda de peso, 28,6% dores no corpo, 14,3% médico, 14,3% saúde e 14,3% prazer, e no quesito porque
continuam praticando a dança, 57,1% responderam por motivos de saúde, 28,6% bem-estar e 14,3% lazer. E a última
pergunta sobre se já pensaram em parar a dança 71,4% responderam que não e 28,6% que sim, e o motivo seria
tratamento de saúde. CONCLUSÃO: concluímos que a dança é uma atividade física que proporciona benefícios em
prol da saúde, mas o que mais teve relevância foi a perda de peso, dores no corpo e melhoria da saúde. A dança se
caracteriza como uma fonte que oferece bem-estar e um bom condicionamento físico, integração social, e é uma
atividade física que além do prazer de se praticar, favorece vários outros benefícios para uma boa qualidade de vida.

Joabs on Ra mos Alves; I solda da Silv a So usa; Aristides da Co sta Azeve do J unior; Eder Augusto Soares Ferreira; Wagner Ataíde Le a l; Julio César Oliveira Ginuino; Ga briel Ferna ndes de Oliveira; Alcidemar Lis boa de Carvalho J únior;
Área Exercício Físico e Saúde

NÍVEIS DE INDICADORES DE FRAGI LIDADE DE IDOSOS PARTICIPANTES DO PROJETO CAMI NHANDO PELA VID A

NÍVEIS DE INDICADORES DE FRAGILIDADE DE IDOSOS PARTICIPANTES DO


PROJETO CAMINHANDO PELA VIDA
Autores: Gabrielli Nascimento Valintim1; Ana Gabriella da Silva Nogueira1; Kayo Dantas de Carvalho1; Bianca da Silva
Franco1; Vanessa da Silva Lima1

Instituições: 1Universidade Estadual do Ceará. E-mail para correspondência: gabrielli.valintim@aluno.uece.br

Palavras-chave: Exercício Físico; Idosos; Saúde

INTRODUÇÃO: Com o avançar da idade algumas capacidades físicas vão se reduzindo ao longo dos anos,
acarretando em dificuldades de executar tarefas cotidianas desde simples ações do dia-a-dia, como por exemplo:
andar, sentar, alcançar. A prática regular de exercícios físicos é um dos fatores importantes para a manutenção do
estilo de vida saudável e da funcionalidade durante o envelhecimento. Neste contexto, os idosos encontram no projeto
de extensão Caminhando pela vida (CAPEVI) a oportunidade de realizarem caminhadas e treinamento funcional de
forma orientada para a promoção da saúde. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo analisar os
indicadores de fragilidade nos participantes idosos do projeto de extensão Caminhando pela Vida (CAPEVI).
MÉTODOS: Participaram do estudo 10 pessoas, sete mulheres e três homens, com idades igual ou superior a 60 anos.
Foram utilizados cinco indicadores e seus respectivos instrumentos para verificar o nível de fragilidade desses
indivíduos de acordo com os critérios de Fried (2004) que são: preensão manual (dinamômetro), velocidade da marcha
(teste 4.6m), perda de peso não intencional, diminuição do nível de atividade física e a fadiga/exaustão, sendo os três
últimos realizados por meio do autorelato. Para a análise dos dados foi utilizada estatística descritiva no programa
JASP 0.10.2.0. RESULTADOS: Os dados revelaram que na preensão manual a média geral foi de 45,5 (+/- 14,42)
com isso apenas 20% atingiram o nível regular enquanto os outros 80% ficaram na faixa de “Fraco”. Na velocidade da
marcha a média dos resultados foi de 3,22 (+/- 0,42 segundos), onde 100% dos indivíduos estão dentro da nota de
corta, todos os alunos se consideraram ativos. Em relação ao peso 70% indicaram ter perdido peso, mas apenas 20%
relataram terem perdido mais de 4,5Kg. Por fim todos relataram se sentirem cheios de energia, na escala que ia de 0 a
10, 30% deram a nota máxima (10), 40% se deram 8 e 30% nota 7.CONCLUSÃO: Conclui-se assim que todos os
participantes da pesquisa encontram-se com baixo índice de fragilidade, visto que nenhum dos indivíduos apresentou
fragilidade em mais de uma das características biológicas analisada, contudo vale ressaltar a necessidade de
treinamentos específicos afim de melhorar os resultados da força de preensão manual.

Gabrielli Nascime nto Valintim; A na Gabriella da Silva N ogueira; Kayo Da ntas de Carvalho; Bia nca da Silva Fra nco; Vaness a da S ilva Lima;
Área Exercício Físico e Saúde

AVALIAÇÃO DE FLEXIBILID ADE EM ATLET AS DE GINASTIC A ARTÍSTICA EM UM PROJETO NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE/PB

AVALIAÇÃO DE FLEXIBILIDADE EM ATLETAS DE GINASTICA ARTÍSTICA EM UM


PROJETO NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE/PB
Autores: Aristides da Costa Azevedo Júnior1; Isolda da Silva Sousa1; Wagner Ataíde Leal1; Éder Augusto Soares
Ferreira1; Júlio César Oliveira Ginuino1; Henrique Marques Diniz1; John Rebert Ferreira da Silva1; Helder Licarião dos
Santos1

Instituições: 1Centro Universitário UNIFACISA. E-mail para correspondência: aristides.azevedo@hotmail.com

Palavras-chave: flexibilidade; avaliação; ginástica artística

INTRODUÇÃO: Considerando que a ginastica artística (GA) é uma modalidade de arte esportiva, que tem a
flexibilidade como uma das valências físicas mais característica do esporte. É necessário que no sistema de
treinamento esteja presente o trabalho ativo de flexibilidade como base da formação dos atletas, não só a mobilidade,
mas também os outros aspectos de treinamento são de suma importância. Por essa razão, deve existir um dinamismo
nos planejamentos de treinamento e periodização para que todos os aspectos sejam bem assistidos. OBJETIVO: O
estudo teve como objetivo analisar a flexibilidade de alunas de GA em um dia de treino de outras valências físicas,
aferindo a flexibilidade das atletas antes e após o treino. METODOLOGIA: Participaram 10 ginastas do sexo
feminino com idades de 10 a 14 anos, alunas de um projeto de iniciação a GA. Todas estavam no mesmo nível de
rendimento. O responsável pelo treino foi orientado a trabalhar outros aspectos da modalidade e não dar ênfase a
flexibilidade. Foi aplicado o teste do sentar-se e alcançar, com base no protocolo oferecido no Manual da PROESP,
uma fita métrica foi expandida no piso, com uma demarcação em 38 cm. As atletas precisavam estar descalças, com as
pernas estendidas e afastadas na marcação transversal da fita em 30 cm de distanciamento, tocaram os calcanhares na
marca dos 38 cm, deixando suas mãos sobrepostas, inclinando-se lentamente e estendendo as mãos para frente o mais
distante possível. O teste foi desenvolvido no início e término do treino. Após o treino foi aplicado um questionário
com informações básicas das atletas, entre elas, o tempo de prática da modalidade e uma escala relacionada a
avaliação de dor durante a aplicação do teste. A escala consistia em: dor leve, moderada e intensa. RESULTADOS:
Na avaliação de dor todas responderam que sentiam dor moderada na avaliação antes do treino e na segunda avaliação
todas sentiram dor leve. Já no teste de flexibilidade houveram variações em grande parte das atletas, 30% mantiveram
o nível de flexibilidade, 20% das atletas obtiveram aumento de 2cm, 40% das alunas obtiveram aumento 4cm, e 10%
delas alcançaram aumento significativo de 7cm. Foi observado pelas respostas do questionário que as 30% atletas que
se não constatamos alterações, possuem mais tempo de prática na modalidade diferenciando-se das demais, já a atleta
que obteve aumento de 7cm, é mais nova com relação ao tempo de GA que as demais. CONCLUSÃO: Concluiu-se
que embora não fosse um treino específico de flexibilidade, 70% das alunas conseguiram ampliar sua capacidade nesta
valência física durante o treino e 30% mantiveram os mesmos aspectos físicos relacionado a flexibilidade.

Aristides da Costa A zevedo Júnior; Is olda da Silva So usa; W agner Ataíde Leal; Éder A ugusto So ares Ferreira; Júlio César Olive ira Ginuino; Henrique Marques Diniz; Jo hn Rebert Ferreira da Silva; Helder Licarião dos Sa ntos;
Área Exercício Físico e Saúde

RELAÇ ÃO ENT RE INSÔNI A E PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO AUTO RE LAT ADA EM EST UDANTES UNIVE RSIT ÁRIOS DA ÁREA DA SAÚDE

RELAÇÃO ENTRE INSÔNIA E PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO AUTO RELATADA


EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DA SAÚDE
Autores: Camila Tenório de Lira Calazans2; Ladyodeyse da Cunha Silva Santiago2; Francys Paula Cantiere2; Thaliane
Mayara Pessôa dos Prazeres2; Maria Laura Farias de Oliveira1; Ana Karina Rebelo de Alcântara2; Katarina Kelly Dias
Fernandes2; Marcos André Moura dos Santos1

Instituições: 11 Escola Superior de Educação Física - Universidade de Pernambuco (ESEF-UPE), Recife, PE, Brasil.;
2
Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física. UPE/UFPB/ PE, Brasil.. E-mail para correspondência:
cmila_@hotmail.com

Palavras-chave: Exercício; Insônia; Saúde

INTRODUÇÃO: O sono insuficiente é considerado uma epidemia de saúde pública, para tanto sua privação e má
qualidade têm um impacto negativo em aspectos físicos e cognitivos de tarefas diárias, além de afetar o desempenho
acadêmico de adolescentes. Dentre os distúrbios do sono, a insônia atinge cerca de 20% da população geral em todo o
mundo. A insônia é caracterizada pela dificuldade em longo prazo de manter ou iniciar o sono, acordar cedo demais
ou sentir insatisfação pelo sono por pelo menos um mês, desse modo, o indivíduo com insônia relata um mal
funcionamento diurno e apresenta déficits na atenção, concentração e memória, bem como fadiga e humor negativo,
diminuindo a qualidade de vida dos mesmos. Ademais, estudos comprovam que indivíduos que dormem menos do
que o necessário apresenta diminuição no vigor físico, envelhecimento precoce, vulnerabilidade a infecções,
hipertensão, diabetes e obesidade. OBJETIVO: verificar a relação entre insônia e prática de exercício físico auto
relatada em estudantes universitários da área da saúde da Universidade de Pernambuco. MÉTODOS: O estudo
caracterizou-se como descritivo transversal, sendo a amostra composta por 198 jovens universitários de ambos os
sexos (95 feminino/ 103 masculino) e com média de idade de 18,99±1,73 anos. Os dados foram coletados entre março
e junho de 2019, todos os participantes ou responsáveis assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e
termo de assentimento livre e esclarecido. O trabalho foi aprovado pelo Complexo Hospitalar Huoc-Procape, seguindo
as normas estabelecidas pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP: nº 2.891.879). A insônia foi avaliada
pelo questionário Índice de Gravidade da Insônia que é uma escala de auto aplicação, breve e simples, composta por
sete itens. Informações sobre a prática de exercícios físicos, foram relatados pelos participantes através de uma
pergunta na ficha de informação (i.e. Pratica ou já praticou algum tipo de exercício físico? As correlações entre a
insônia e a prática de exercício foram verificas através da correlação de Pearson. Os dados foram analisados ??pelo
software SPSS 16. O nível de significância foi fixado em p< 0,05. RESULTADOS: A prevalência de insônia em
jovens universitários foi de (62,4%), sendo mais expressivo nos meninos (68%) do que nas meninas (55%). Em
relação à prática de exercícios físicos, 86% dos estudantes praticavam ao menos um tipo de exercício físico. Não foi
encontrada correlação significativa entre a prática de exercícios físicos e insônia (p>0,05). No entanto foi observada
uma correlação entre insônia e latência do sono (p<0,05). CONCLUSÃO: De acordo com os resultados do presente
estudo, existe uma prevalência alta de estudantes universitários que apresentam quadro clínico moderado de insônia.
Além disso, uma correlação significativa entre insônia e latência do sono pode sugerir índices de investigação para o
aumento da sonolência diurna.

Camila Tenório de Lira Cala za ns; Lady odeyse da C unha Silva Santiago; Francys Paula Ca ntiere; Thalia ne Mayara Pessôa dos Praze res; Maria La ura Faria s de Oliveira; A na Karina Rebelo de Alcâ ntara; Katarina Kelly Dias Fernandes; Marcos A ndré Moura dos Sa ntos;
Área Exercício Físico e Saúde

EXERCÍCIO FÍSICO NA ESCOLA PARA E NFRENTAME NTO DE DOENÇAS METABÓLICAS : UM A REVIS ÃO SISTEMÁTICA

EXERCÍCIO FÍSICO NA ESCOLA PARA ENFRENTAMENTO DE DOENÇAS


METABÓLICAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Autores: Gilson Sales de Albuquerque Cunha1

Instituições: 1Universidade Federal de Alagoas. E-mail para correspondência: gilsoncunha2005@hotmail.com

Palavras-chave: Exercício; Doença Metabólica; Escolares

Os dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (2016) indicam a baixa prevalência de jovens ativos, com duas ou
mais aulas de educação física por semana, além de elevada prevalência de comportamento sedentário. Nesse contexto,
o espaço escolar vem emergindo como um espaço privilegiado para a educação para a saúde, por meio da prática de
atividades físicas. O objetivo deste estudo foi revisar a literatura acerca da efetividade da prática de atividade física de
moderada a vigorosa na redução das doenças metabólicas entre escolares. São os objetivos específicos: 1. identificar
os estudos que versam sobre elevação do nível de atividade física entre escolares para a promoção da saúde e
prevenção de doenças metabólicas; 2. classificar os estudos encontrados a partir da população estudada, o tipo de
doença metabólica estudada e a tipologia das atividades avaliadas. Esta revisão sistemática buscou, nos bancos de
dados MEDLINE, EMBASE e LILACS, no período de janeiro de 2008 a junho de 2018, os seguintes termos, juntos
ou separados, bem como seus correlatos DESC e MESH: „Desenvolvimento Infantil‟, „Doenças Metabólicas‟ e
„Exercício‟. O protocolo para seleção dos estudos operou-se através da aplicação dos seguintes critérios para inclusão:
1. população-alvo: escolares; 2. variável resposta: atividade física de moderada a intensa e doenças metabólicas; 3.
período de pesquisa: 01/01/2007 a 31/12/2018; 4. idiomas: português e inglês. Os critérios de exclusão foram: 1.
estudo com menores de 6 (pré-escolares) e maiores de 18 anos (jovens e adultos); 2. estudos que não relacionam a
efetividade de exercícios físicos de intensidade moderada e intensa com doenças metabólicas; 3. estudos que não
permitiram uma classificação correta da atividade física e da intensidade. Aplicados os critérios de inclusão e
exclusão, foram selecionados 10 artigos para análise. No concernente às possíveis implicações éticas da presente
pesquisa, cabe registrar que as disposições da Resolução n. 196/1996, alterada pela Resolução n. 466/2012, e da
Resolução n. 510/2016, ambas publicadas pelo Conselho Nacional de Saúde, não se aplicam ao presente estudo.
Apesar de incidirem sobre doenças diferentes, os estudos convergem no entendimento de que a elevação do nível de
atividade física entre escolares promove aptidão física e protege de doenças metabólicas. Os estudos analisados estão
concordes que a elevação do nível de intensidade da atividade física promove alterações bioquímicas e fisiológicas,
que, por sua vez, promovem aptidão física e proteção de doenças metabólicas, muito embora não prescrevam quantum
para desfechos em saúde relativos às doenças neles estudadas

Gilson Sales de Albuquerque C unha;


Área Exercício Físico e Saúde

Efetividade de uma inter venção com exercícios físicos em idosos atendidos pela unidade de saúde da f amília n a cidade de Caruaru, Pern ambuco, Brasil.

Efetividade de uma intervenção com exercícios físicos em idosos atendidos


pela unidade de saúde da família na cidade de Caruaru, Pernambuco, Brasil.
Autores: Amanda Macedo de Lima2; Bruce Ollyver Paulo de Oliveira1; Rafaela Niels da Silva2; Jorge Bezerra1

Instituições: 1Escola Superior de Educação Física-UPE; 2Centro Universitário Tabosa de Almeida - ASCES/UNITA. E-
mail para correspondência: amandamacedo006@gmail.com

Palavras-chave: idoso; atenção básica; afetividade

Introdução: O envelhecimento populacional no Brasil e no mundo tem tido um crescimento acelerado nas últimas
décadas e este fato é preocupante especialmente quando levamos em consideração que mais de 70% da população
idosas não possuem os níveis mínimos recomendados de prática de atividade física, sendo a inatividade física é um
problema forte e atual da Saúde Pública Objetivo: Avaliar efetividade de uma intervenção com exercícios físicos em
idosos atendidos pela unidade de saúde da família na cidade de Caruaru, Pernambuco, Brasil. Métodos: Trata-se de
estudo com abordagem quantitativa com delineamento longitudinal com duração de 8 semanas, com 80 voluntárias
(64,53±4,85kg; 149,8±12.3 cm), sendo elas idosas participantes do “grupo mais vida” com prática regular de
exercícios físicos por no mínimo seis meses frequentando o grupo, com nenhum tipo de lesão musculoesquelética em
membros inferiores que podia ser agravada pela prática de exercícios. Foram excluídos aqueles voluntários que: a) que
foram acometidos por alguma doença que impossibilitou de dar continuidade ao programa experimental; b) iniciaram
o uso de medicação influenciou na intervenção. O grupo realizou o seguinte protocolo: foi composto por 2 etapas:
aquecimento e parte principal. No aquecimento foi solicitado que os idosos executem o percurso 5 voltas na quadra
totalizando 225 metros. A parte principal foi composta de 5 exercícios para membros inferiores (Agachamento com a
bola, flexão plantar, flexão do quadril em pé, abdução do quadril em pé, extensão do quadril em pé). Os voluntários
realizaram 3 séries de 8 repetições com intervalo de 30 segundos, a velocidade de ação concêntrica e excêntrica para
ambos os grupos foi controlada por metrônomo, neste estudo a velocidade foi estabelecida em três segundo para a fase
concêntrica e três segundos para a excêntrica. As avaliações foram compostas, respectivamente por: questionário
individual objetivando obter informações sociodemográficas/econômicas; antropometria/perimetria e dobras cutâneas;
teste de força para membros inferiores. Os voluntários assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. O
estudo foi aprovado pelo comitê de ética, com o número de protocolo 2.810.637. O tratamento de todos os dados foi
efetuado pelo software de tratamento e análise estatística “Statistical Package for the Social Sciences” (SPSS versão
18,0). O teste de normalidade de Shapiro-wilk foi utilizado, logo após para examinar as interações entre os métodos de
treinamento e parâmetros neuromusculares, foi utilizado o teste T. O nível de significância foi mantido em 5%.
Resultados: anterior à intervenção, o nível de força em membros inferiores quantificado pelo o teste de sentar e
levantar estava na zona da normalidade com a execução de 17,06 ± 4,20 repetições e, a partir do período de 8 semanas
do início da intervenção, o número de repetições foi igual a 27,50 ± 8,28, obtendo a classificação como excelente.
Conclusão A partir dos resultados dessa intervenção, pode concluir que, idosas residentes de Caruaru pós-período de
intervenção de 8 semanas obtiveram melhora, estatisticamente significante, nos níveis de força em membros
inferiores, diminuição da circunferência da cintura, dobras cutâneas e percentual de gordura.

Ama nda Macedo de Lima; Bruce Ollyver Paulo de Oliveira; Rafaela Niels da Silva; Jorge Bezerra;
Área Exercício Físico e Saúde

DIAGNÓS TICO DO ESPORTE EM SERGIPE: PERFIL DO PRATICANTE DE ESPORTE

DIAGNÓSTICO DO ESPORTE EM SERGIPE: PERFIL DO PRATICANTE DE ESPORTE


Autores: Afranio de Andrade Bastos1; Victor Melo dos Santos1; Allana Andrade Souza1; Heleno Almeida Junior1;
Ailton Fernando Santana de Oliveira1

Instituições: 1UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE. E-mail para correspondência: afranioufs@gmail.com

Palavras-chave: prática esoortiva; diagnóstico; exercício

Apoio: REDE CEDES

INTRODUÇÃO: O esporte nas últimas décadas vem ganhando relevância política e econômica no mundo inteiro
observa-se o crescimento de suas práticas e seus praticantes, os organismos internacionais como a Organização das
Nações Unidas, passam a incorporar nas suas metas, o seu desenvolvimento. OBJETIVO: Este estudo objetivou
realizar um diagnóstico sobre o perfil do sujeito praticante de esporte nos municípios sergipanos. MÉTODOS:
Participaram do estudo 9317 indivíduos divididos em 9 cidades que compõem a divisão territorial do estado de
Sergipe. Sendo 48,1% do sexo masculino e 51,9% do sexo feminino. Foi aplicado um questionário semiestruturado
aos sujeitos envolvidos, baseado no modelo aplicado pela pesquisa DIESPORTE. Constituímos a amostragem por
município, estratificados por região, sexo e idade, para um erro de 2%, para mais ou para menos, com índice de
confiabilidade de 95%, que deu aproximadamente 1.000 (hum mil) entrevistas por município pesquisado.
RESULTADOS: Os achados mostram que participação dos praticantes de esporte foi de 28,9% contra 71,1% de não
praticantes. Já em relação a prática de atividade física o relato apresentou a mesma tendência de uma baixa adesão ao
exercício com 33,8% fazendo exercício enquanto que 66,2% disseram que não. O futebol (35,7%) e o futsal (5,2%)
continuam hegemônicos como as atividades mais praticadas pelos homens, enquanto que as mulheres preferem a
academia (6,4%) e a caminhada (5,3%). O público entre 30 e 39 anos foi o que mais afirmou ter praticado esporte no
ano de 2018 em 4 cidades, enquanto que nas demais a população que mais praticou esporte está concentrada na faixa
etária entre 15 e 19 anos. CONCLUSÃO: Concluímos que o sergipano tem pouca adesão a prática esportiva, com
maior incidência no sexo feminino. O futebol, seguido do futsal são os esportes preferidos do sexo masculino,
enquanto que as mulheres indicam a academia e a caminhada como atividade preferida.

AFRANIO D E ANDRADE BA STOS; VIC TOR MELO D OS SAN TOS; ALLANA ANDRADE SOU ZA; HELEN O ALM EIDA JUN IOR; AI LTON F ERNANDO SAN TANA DE OL IVEIRA;
Área Fisiologia do Exercício

Fisiologia do Exercício

RELAÇ ÃO DA FUNÇÃO NEUROMUSC ULAR E CAP ACIDADE DE TRABALHO ACIM A DA POTÊNCIA C RÍTICA

RELAÇÃO DA FUNÇÃO NEUROMUSCULAR E CAPACIDADE DE TRABALHO


ACIMA DA POTÊNCIA CRÍTICA
Autores: Taynara Poliana Gonçalves de Melo1; Leandro Camati Felippe; Marcos Silva Cavalcante; Guilherme
Assunção Ferreira; Adriano E. Lima-silva

Instituições: 1Taynara Poliana Gonçalves Melo; Leandro Camati Felippe ; Marcos Silva Cavalcante ; Guilherme
Assunção Ferreira; Adriano E. Lima-Silva.; 2Leandro Camati Felippe; Marcos Silva Cavalcante; Guilherme Assunção
Ferreira; Adriano E. Lima-Silva.. E-mail para correspondência: tay-naragoncalves@hotmail.com

Palavras-chave: w'; fadiga periférica; potência crítica

Apoio: CAPES

Introdução: A fadiga induzida pelo exercício físico origina-se no Sistema Nervoso Central e/ou na própria fibra
muscular, resultando em redução da força e potência muscular. Nas últimas décadas o conceito de potência crítica
(PC) e trabalho total realizado acima da PC (W’) vem ganhado destaque, principalmente em exercícios de alta
intensidade. No que refere a cinética de recuperação da W’, as informações ainda são escassas. Objetivo: No presente
estudo, buscou-se investigar a velocidade de recuperação da W’ após exercício de intensidade severa. Método: Dez
homens fisicamente ativos compareceram ao laboratório em sete ocasiões. Na primeira visita foram coletados os
dados antropométricos e em seguida os voluntários realizaram um teste incremental até a exaustão para determinar o
pico de consumo máximo de oxigênio (VO2máx), limiares ventilatórios (LV1 e LV2) e potência máxima (Pmáx). Nas
três visitas seguintes foram realizados os testes de carga constante para determinação da PC e W’, testes de
familiarização com contrações voluntárias máximas e estimulações elétricas (CVM + ES). Nas três últimas visitas,
foram realizados os testes experimentais e avaliação da função neuromuscular seguido por um teste máximo em
intensidade calculado para levar a exaustão em aproximadamente ~6 minutos (P61 e P62), o P61 e P62 foram inter-
espaçados por 3, 6 e 15 minutos. A recuperação W’ foi mensurada a partir do trabalho total realizado acima da PC no
P62. Resultados: Os achados do presente estudo demonstraram que a velocidade de recuperação da W’ se deu de
forma mais rápida, mostrando dessa forma, que a recuperação não está associada a fadiga periférica. O meio tempo de
recuperação foi significativamente menor para a W’ (507 ± 138) quando comparado a reconstituição da fadiga
periférica (1932 ± 482, P < 0. 05). Considerações finais: No presente estudo, demonstramos que a recuperação da W’
não está alinhada ao mesmo tempo da recuperação da fadiga periférica. Acredita-se que a recuperação da W’ estar
relacionada com a capacidade do sistema neuromuscular em gerar força máxima.

Tay nara Poliana Gonçalves de Melo; Lea ndro Ca mati Felippe; Marcos Silva Cavalca nte; Guilherme Ass unçã o Ferreira; Adriano E. Lima-Silva;
Área Fisiologia do Exercício

EFEITO AG UDO DO PARACETAMO L SOBRE A TEMPERAT URA CORPORAL E SENS AÇÃO DE DOR DURANTE EXERCÍCIO EM AMBIENTE TERMO NEUTRO.

EFEITO AGUDO DO PARACETAMOL SOBRE A TEMPERATURA CORPORAL E


SENSAÇÃO DE DOR DURANTE EXERCÍCIO EM AMBIENTE TERMONEUTRO.
Autores: Jefferson Falcão da Silva1,2; Junior Abaeté Inocêncio dos Santos1,2; Thássia Casado Lima França1,2; José
Rodrigues de Paiva Neto1,2; Eduardo Seixas Prado1,2

Instituições: 1Universidade Federal de Alagoas; 2Laboratório de Pesquisa em Exercício e Metabolismo. E-mail para
correspondência: jefferson_falcao_88@hotmail.com

Palavras-chave: Exercício Físico; Temperatura Corporal; Dor

Apoio: Apoio: CNPq e FAPEAL.

INTRODUÇÃO: O estresse térmico tem uma ligação com as alterações fisiológicas e psicológicas provenientes do
esforço físico. Sendo assim, o desempenho e a capacidade de suportar o aumento da temperatura corporal e dor
oriundo do exercício é ponto determinante para o bom desempenho do atleta. Nestas condições, o uso do paracetamol
parece influenciar nos resultados das atividades onde requer uma tolerância ao aumento da temperatura corporal e da
dor. OBJETIVO: Verificar o efeito agudo do paracetamol sobre a temperatura corporal e a sensação de dor durante
exercício em ambiente termoneutro. MÉTODOS: A amostra foi constituída por dez corredores amadores (26,9 ± 3,75
anos), voluntários. Durante o procedimento experimental, os participantes ingeriram paracetamol (PA, 500 mg) ou
placebo (PLA, 500 mg de talco farmacêutico), 1 hora antes da aplicação do protocolo experimental, seguindo um
método duplo-cego. O protocolo consistiu em 30 min de exercício em esteira ergométrica, seguido por um teste
progressivo máximo (TIMax) até a exaustão. Uma semana depois, todos os participantes repetiram o teste com
administração de fármaco/placebo inversa. Durante o procedimento foram aferidas, antes (momento M0), durante
(momento M1) e no final (momento M2) do teste, as seguintes variáveis: Frequência Cardíaca (FC), Temperatura
Timpânica (TT), Sensação de Dor (SD), Percepção Subjetiva de Esforço (PSE), Massa Corporal (MC) e Sensação
Térmica (ST). Já para análise e controle dos efeitos do ambiente foi aferido o índice de estresse ao calor, através do
Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG). Os dados são apresentados como média e erro padrão.
ANOVA One-way e Two-way (tratamento x tempo) por medidas repetidas foram usados para análise das variáveis.
Teste de Tukey foi usado para análise post hoc. A massa corporal (MC) foi analisada usando um teste t pareado e/ou
não pareado. O valor de P < 0,05 foi considerado como estatisticamente significativo. RESULTADOS: Os
participantes demonstraram um VO2max de 39,49 ± 1,06 ml.kg-1.min-1. Não houve diferença significativa no tempo do
TIMax entre os grupos (PA = 420,70 ± 27,74 min e PLA = 419,30 ± 30,52 min). A FC e a PSE não demonstraram
diferença significativa entre os grupos em todos os momentos (M0, M1 e M2), porém houve diferença entre os
momentos M1e M2 dentro do mesmo grupo. Foram encontradas alterações significativas dentro de cada grupo da MC:
PA (pré = 79,30 Kg, pós = 78,80 Kg), PLA (pré = 79,50 Kg, pós = 79,15 KG), contudo não foram encontradas
diferenças significativas na comparação entres os grupos. Não foram encontradas diferenças significativas na TT entre
os grupos. Porém, somente o grupo PLA demonstrou uma elevação significativa da TT entre M0 (36,68 °C) e M2
(37,08 °C), P = 0,030). Não houve diferença significativa no IBUTG em nenhum dos momentos (PA = 22,52 °C) e
(PLA = 22,58 °C). A SD e a ST não demonstraram diferença significativa entre os grupos. CONCLUSÃO: Os dados
sugerem que em condições termoneutras, o paracetamol não é capaz de alterar a sensação de dor, mas tem a
capacidade de manter a temperatura corporal estável durante exercício.

Jefferson Falcão da Silva; J unior Abaeté I nocêncio dos Sa ntos; Thás sia Ca sado Lima França; Jo sé Rodrig ues de Paiva Neto; Eduardo Seixa s Prado;
Área Fisiologia do Exercício

EFEITO DO PRÉ-CONDICIONAMENTO ISQ UÊMICO NO DESEMPENHO DO NADO CRAW L EM JOVENS AT LETAS: UM ESTUDO PI LOTO

EFEITO DO PRÉ-CONDICIONAMENTO ISQUÊMICO NO DESEMPENHO DO NADO


CRAWL EM JOVENS ATLETAS: UM ESTUDO PILOTO
Autores: Victor Sabino de Queiros1,2,3,4,5; Rômulo Vasconcelos Teixeira; Matheus Peixo Dantas; Nathália Monastirski
Ribeiro Campos; Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail para correspondência: victor.s14@hotmail.com

Palavras-chave: Isquemia; Natação; Adolescentes

Apoio: CAPES

INTRODUÇÃO: O efeito ergogênico da isquemia pré-condicionante (IPC) vem sendo amplamente explorado na
última década, contudo, ainda não se pode afirmar que a estratégia é de fato capaz de aumentar o desempenho no
esporte, especialmente em modalidades anaeróbicas. OBJETIVO: Analisar o efeito da IPC sobre a performance nos
100 metros (m) nado crawl. MÉTODOS: Foram recrutados 16 nadadores de nível nacional, sendo 8 atletas do sexo
feminino (idade: 12,9 ± 0,88 anos) e 8 atletas do sexo masculino (idade: 13,1±0,88 anos). Em um delineamento
cruzado e randomizado, todos os atletas realizaram um sprint de 100 m nado crawl antecedido por um ciclo de IPC ou
placebo (PLAC). No ensaio IPC, um manguito pneumático foi fixado na parte proximal da coxa e foi insuflado em
uma pressão equivalente a 80% da oclusão arterial total e permaneceu insuflado por 5 minutos (isquemia), no ensaio
PLAC o manguito permaneceu insuflado pela mesma quantidade de tempo, porém em baixos níveis de pressão
externa (20mmHg). Após 5 minutos de liberação da pressão estabelecida (reperfusão), o teste foi iniciado. O tempo
necessário para concluir o teste foi registrado por três avaliadores cegados e o valor médio foi adotado para análise.
Após o término do contrarrelógio, solicitou-se que os atletas reportassem o índice de esforço percebido (IEP) para
aquela tarefa. O teste t pareado foi utilizado para comparar o tempo de conclusão do teste físico e percepção de
esforço apresentada em cada condição testada, sendo adotado um nível de significância de 5%. RESULTADOS:
Tratando-se do desempenho no teste, não houve diferenças significativas (t(15) = 0,108; Δ = 0,07; P = 0,916; IC95% =
-1,325 a 1, 466) entre IPC (75,68 ± 8.1 segundos) e PLAC (75,75 ± 7.2 segundos). Por outro lado, foram detectadas
diferenças significativas na taxa de esforço percebido (t( 15) = - 2.406; Δ = -0,87; P = 0,02; IC95%=-1,650 até -0,100)
entre a IPC (7,06 ± 1,7) e PLAC (6,19 ± 1,3). CONCLUSÃO: Nas condições testadas, observa-se que o protocolo de
isquemia pré-condicionante aplicado parece não ser suficiente para proporcionar melhora na performance nos 100 m
nado crawl em jovens atletas profissionais. Ademais, técnica induziu um maior índice de esforço quando comparada
com a condição placebo.

Victor Sabino de Q ueiros; Rômulo Va sconcelos Teixeira; Mathe us Peixo Dantas; N athália Mo nastirs ki Ribeiro Ca mpos; Breno Guilher me de Araújo Tinôco Ca bral;
Área Fisiologia do Exercício

RECUPERAÇÃO DA TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE FO RÇA APÓS EXERCÍCIO ISOMÉTRICO INTE RMITENTE COM DIFERENTES NÍVEIS DE REST RIÇÃO DE FLUXO SANGUÍ NEO

RECUPERAÇÃO DA TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE FORÇA APÓS EXERCÍCIO


ISOMÉTRICO INTERMITENTE COM DIFERENTES NÍVEIS DE RESTRIÇÃO DE
FLUXO SANGUÍNEO
Autores: Ingrid Martins de França1; Mikhail Santos Cerqueira1; Rafael Pereira2

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. E-mail
para correspondência: ingridmartinsdefranca@hotmail.com

Palavras-chave: oclusão vascular; força muscular; fadiga

Introdução: A restrição de fluxo sanguíneo (RFS) durante esforços musculares tem sido utilizada em treinamentos de
rotina com ganhos promissores na força e massa muscular. RFS induz diversas respostas metabólicas/ hormonais/
neurais, porém causa uma falha na tarefa de forma antecipada, especialmente quando há altas pressões de RFS. A taxa
de desenvolvimento de força (TDF) é derivada do tempo de força ou das curvas de torque registradas durante
contrações voluntárias máximas (CVM), e tem sido cada vez mais utilizada para caracterizar a produção de força
muscular rápida em diferentes populações. Objetivo: investigar a fadiga neuromuscular e a recuperação após o
exercício isométrico intermitente de preensão manual executado até a falha com diferentes condições de restrição de
fluxo (fluxo livre, parcial e restrição total). Métodos: Treze homens saudáveis realizaram exercício isométrico
intermitente de preensão manual a 45% da contração isométrica voluntária máxima (CIVM) até a fadiga com restrição
total (RT), restrição parcial (RP) ou sem restrição (SR) de fluxo sanguíneo. A TDF foi extraída da CIVM por meio dos
intervalos de tempo de 0-30, 0-50, 0-100 e 0-200ms e foram normalizadas pela CIVM [TDF relativa (TDFr).
Resultados: A TDFr diminuiu significantemente (p<0.01) após o exercício isométrico intermitente em todas as
condições de RFS e em todos os intervalos de tempo, permanecendo mais baixo por cinco minutos. As medianas da
TDF no grupo SR foram significativamente menores (p=0.01) aos 30ms (1.56% da CIVM?s-1) quando comparado
com RT aos 30ms (2.34% da CIVM?s-1) e 50ms (2.63% da CIVM?s-1) no minuto 1 pós falha. Conclusão: Esses
resultados mostram que independentemente do nível de restrição do fluxo sanguíneo, não há recuperação na TDF
cinco minutos após um exaustivo exercício isométrico intermitente de preensão manual. Quando a tarefa foi executada
sem a restrição de fluxo, a redução da TDF foi maior quando comparada com a condição de restrição total de fluxo.

Ingrid Martins de Fra nça; Mikhail Sa ntos Cerqueira; Rafael Pere ira;
Área Fisiologia do Exercício

NÃO POSS UI CORRE LAÇÃO ENTRE MÁ Q UALIDADE DO SONO E O DESEMPENHO AERÓBICO EM JOGADORES UNI VERSIT ÁRIOS DE FUT SAL.

NÃO POSSUI CORRELAÇÃO ENTRE MÁ QUALIDADE DO SONO E O


DESEMPENHO AERÓBICO EM JOGADORES UNIVERSITÁRIOS DE FUTSAL.
Autores: Elanio Rodrigues dos Santos1; Luiz Jose Frota Solon Junior2; Luiz Vieira da Silva Neto1

Instituições: 1Universidade Estadual Vale do Acarau; 2Universidade Federal do Ceara; 3Universidade Federal do
Ceara. E-mail para correspondência: elaniorodrigues22@gmail.com

Palavras-chave: sono; desempenho; futsal

INTRODUÇÃO: O futsal é uma modalidade que demanda tanto das vias anaeróbias quanto as aeróbicas. A
capacidade aeróbica, a qual pode ser avaliada através de testes indiretos, é um dos principais componentes da
capacidade física em atletas de futsal. Sabe-se que o tempo de exaustão durante os testes incrementais de campo
podem variar dependendo de como esse esforço é percebido pelo indivíduo. Atualmente, estudos mostram que o
desempenho atlético e psicológico pode ser influenciado pela má qualidade do sono que o atleta se encontra. No
entanto, ainda não se sabe a correlação entre a qualidade do sono, carga interna e o pico de velocidade em jogadores
de futsal submetidos a um teste incremental máximo. OBJETIVO: O presente estudo objetivou verificar, em
jogadores de futsal universitários, a correlação entre qualidade do sono com o pico de velocidade e carga interna de
um teste incremental máximo. MÉTODOS: Sete jogadores do sexo masculino (20,8 ± 2,1anos) participaram do
estudo, os quais possuíam uma frequência semanal de pelo menos três treinos. O estudo foi realizado em duas
intervenções. Na primeira os atletas foram familiarizados com o teste e todos os dados antropométricos e de
elegibilidade foram coletados. Em um outro dia os atletas se dirigiram ao local para responderem o questionário de
Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI), que tem como objetivo avaliar os indivíduos como pobres (valore
igual ou superior a 5) ou bons dormidores (valores menores que 5), através de 19 questões. Após responderem o PSQI,
os participantes realizaram um teste incremental de corrida intermitente T-CAR (Carminatti‟s Test), que consistiu na
realização de multi-estágios de 90s de duração constituídos por 5 repetições de 12s de corrida (6s de “ida” e 6s na
“volta”) intercaladas por pausas de 6s de recuperação. Em seguida, após 30 minutos, foram coletados a percepção
subjetiva do esforço e a duração (em minutos) de todo o protocolo para analisar da carga interna (unidade arbitrárias)
da sessão do teste. Para análise estatísticas iniciais, foi realizado o teste de Shapiro-wilk para verificar a normalidade.
Após ser aceita, foi utilizado o teste de correlação de Pearson, adotando o nível de significância de p ≤0,05. Todas a
análises foram realizadas no spss 25.0. RESULTADOS: Apesar de que todos os jogadores tenham sido considerados
pobres dormidores (11 ± 5,2), nos evidenciamos que o pico de velocidade (14,1 ± 0,5), assim como a carga interna
(30,6 ± 9,8), não apresentaram correlações significativas em relação a má qualidade do sono (r = 012; p = 0,7 e r =
0,03; p = 0,9, respectivamente). CONCLUSÃO: Concluiu-se que todos os jogadores universitários possuem uma má
qualidade no sono, e que, esta variável não possui relação com o desempenho aeróbico.

Ela nio Ro drig ues dos Santo s; Luiz Jose Frota Solo n J unior; Luiz Vieira da Silva Neto;
Área Fisiologia do Exercício

DINAMOMETRI A ISOMÉTRICA PO RTÁTIL: UM EST UDO DE REPRODUTIBILID ADE INTERAV ALI ADOR

DINAMOMETRIA ISOMÉTRICA PORTÁTIL: UM ESTUDO DE


REPRODUTIBILIDADE INTERAVALIADOR
Autores: Fernanda Sampaio Teles1; Carolina Sousa Rocha de Oliveira2; Nillianne Charles Ribeiro1; Jeann Lúccas de
Castro Sabino de Carvalho1; Lauro Casqueiro Vianna1

Instituições: 1Faculdade de Educação Física / Universidade de Brasília (UnB) / Brasília, DF; 2Centro Universitário UDF
/ Brasília, DF. E-mail para correspondência: fernandasteles@hotmail.com

Palavras-chave: reprodutibilidade; dinamômetro; isometria

Apoio: Apoio: CNPq, CAPES e E-LASTIC.

INTRODUÇÃO: A reprodutibilidade refere-se à concordância dos valores de um teste ou ensaios repetidos nos
mesmos indivíduos. Uma melhor reprodutibilidade implica em maior precisão e melhor avaliação das mudanças
relacionadas a uma intervenção. Atualmente, diversas tecnologias portáteis e mais acessíveis foram lançadas no
mercado para facilitar a aplicação de testes de força muscular, tanto na prática clínica quanto em academias e clubes
esportivos. Entretanto, pouco se conhece sobre a reprodutibilidade da medida destes testes quando realizados por
diferentes avaliadores.

OBJETIVO: Testar a reprodutibilidade interavaliadores das medidas de força muscular isométrica do dinamômetro
digital portátil de diferentes movimentos corporais em ambos os sexos.

MÉTODOS: Participaram do estudo 29 voluntários, de ambos os sexos, sem doenças crônicas e osteomioarticulares
aparentes. Foram realizadas duas visitas com intervalo de 24h. Na primeira visita foi feita a familiarização e cadastro
dos voluntários. Na segunda, os participantes realizaram os testes de força isométrica máxima dos movimentos de
rotação externa de ombro (ROTO), flexão de cotovelo (FLEXC) e extensão de quadril (EXTQ) de forma
contrabalanceada e em ambos os lados do corpo. O protocolo de teste consistiu em executar 3 séries de uma repetição
isométrica máxima de cada exercício com incentivo verbal e duração de de 3-5 segundos. Cada voluntário foi avaliado
por dois avaliadores, de forma contrabalanceada os quais receberam o mesmo treinamento para executar os testes. Os
avaliadores executavam a avaliação de forma contrabalanceada. Era dado 10 minutos de intervalo entre cada teste. Foi
utilizado um dinamômetro de tração digital com transmissão de dados Bluetooth e taxa de amostragem de 10Hz
(modelo E-lastic, célula de carga de 200kg) para aferir a força isométrica máxima. Uma corrente metálica foi utilizada
para regular a angulação de cada membro para aplicação do teste e uma interface de celular para captação dos dados
por recepção Bluetooth compatível com sistemas operacionais Android e iOS (E-lastic 5.0). Os dados foram
armazenados no próprio app (i.e., pico de força máxima de cada tentativa realizada, separada por movimento). A
reprodutibilidade das medidas foi estabelecida pelo coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e pelo cálculo do erro
técnico da medida (ETM). A distribuição dos erros dos dados foi verificada pela representação gráfica de Bland and
Altman. O tratamento estatístico foi realizado pelo software SPSS 23.0 (IBM).

RESULTADOS: Os coeficientes de correlação intraclasse uma excelente concordância para todos os movimentos e
seus valores foram: FLEXCD= 0,997; FLEXCE= 0,995; EXTQD= 0,981; EXTQE= 0,975; ROTOD= 0,988;
ROTOE= 0,987. Os coeficientes de variação foram 2,44%; 3,39%, 5,73%, 6,81%, 5,06%, 5,04% e para os ETM
0,45kg; 0,62kg; 0,96kg; 1,11kg; 0,42kg; 0,43kg, respectivamente para os movimentos de FLEXCD, FLEXCE,
EXTQD, EXTQE, ROTOD e ROTOE. A análise dos gráficos de Bland-Altman apontou que as variáveis não
apresentaram erro heterocedástico.

CONCLUSÃO: Em resumo, os dados indicam que o dinamômetro de força isométrica utilizado apresenta alta
confiabilidade interavaliadores, além de baixo erro técnico de medida. Assim, o presente dinamômetro pode ser uma
alternativa para avaliação da força máxima em diferentes grupamentos musculares, face ao seu baixo custo,
portabilidade e fácil aplicação.

Fernanda Sa mpa io Teles; Caro lina Sousa Rocha de Oliveira; Nillia nne Charles R ibeiro; Jea nn Lúccas de Castro Sa bino de Carva lho; La uro Cas queiro V ianna;
Área Fisiologia do Exercício

CONFIABILIDADE DAS MEDIDAS DE FC P ULSO E PSE EM UMA SESS ÃO DE TREINAMENTO NO FUTS AL FEMINO ESCOLAR

CONFIABILIDADE DAS MEDIDAS DE FC PULSO E PSE EM UMA SESSÃO DE


TREINAMENTO NO FUTSAL FEMINO ESCOLAR
Autores: Iara Bezerra Diniz1; Ana Gabriella da Silva Nogueira1; Vanessa da Silva Lima1

Instituições: 1Universidade Estadual do Ceará (UECE). E-mail para correspondência: iara.diniz@aluno.uece.br

Palavras-chave: Frequência Cardíaca; Treinamento Físico; Adolescentes

Apoio: PBEPU-PRAE/UECE

INTRODUÇÃO: O Futsal é um esporte coletivo de elevada intensidade, que exige alto nível de desempenho físico,
técnico e tático durante os jogos e, para tal, são necessárias aplicações de cargas de treinamento distribuídas e
monitoradas adequadamente durante os treinamentos. Nesse processo, indicadores fisiológicos como frequência
cardíaca (FC) e a percepção subjetiva de esforço (PSE) são bastante utilizados no controle da intensidade do esforço.
Devido a possibilidade de estas mensurações serem realizadas sem equipamentos, com facilidade de aplicação e baixo
custo, podem ser implementadas nos mais diversos ambientes esportivos desde que os esportistas tenham adequada
auto percepção da resposta fisiológica do seu organismo ao esforço. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo
verificar a confiabilidade das medidas auto mensuradas da FC e PSE durante uma sessão aguda de treinamento de
futsal da categoria feminina escolar. MÉTODOS: Estudo transversal de abordagem quantitativa com amostra
composta por oito meninas com média de idade 13,6 (± 1,9 anos), praticantes da modalidade de futsal por pelo menos
duas vezes na semana com duração de 50 minutos cada aula. A sessão de treino foi dividida em três etapas:
aquecimento com corridas e toques de bola com duração de 5 minutos; jogo coletivo com a regra “sem bola fora” em
10 minutos e nos 15 minutos seguintes o jogo coletivo permaneceu com a realização de três spints de 28 metros a cada
quatro minutos de jogo. A FC máxima foi calculada de acordo com Tanaka et al (2001). Os registros de FC em
esforço foram realizados após cada atividade através de um monitor de FC (Polar®) e a FC de palpação sobre a artéria
carótida em seis segundos. A PSE foi registrada através da Escala de Borg (CR10). A análise dos dados foi realizada
por meio de estatística descritiva (média e desvio padrão) e estatística inferencial, utilizando correlação de Pearson
para relacionar os valores medidos de FC com os valores de FCpalpação e PSE, o nível de significância adotado foi de
p<0,05. O programa utilizado para as análises dos dados foi o GraphPad Prism versão 6.0. RESULTADOS: A sessão
aguda de treino apresentou as seguintes zonas de intensidade de esforço mesuradas no monitor de FC: no aquecimento
a média de 73% (± 12,1) da FCmáx; na primeira atividade a média de 89,8% (± 8,15) da FCmáx e na segunda
atividade a média de 86,4% (± 10,84) da FCmáx. A FC medida apresentou alta correlação (0,89) com FCpalpação na
menor intensidade de esforço e moderada correlação (0,59) na maior intensidade de esforço registrada. No entanto, a
correlação entre FC e PSE nas três etapas da aula foram baixas (inferiores à 0.4). CONCLUSÃO: Concluiu-se que as
escolares não apresentaram boa confiabilidade em realizar um auto monitoramento da intensidade de esforço em zonas
de alta intensidade da aula, sendo necessárias ações educativas e familiarização com tais métodos, especialmente a
PSE, para que o processo de treinamento nas escolas possa se tornar cada vez mais científico.

Iara Bezerra Diniz; Ana Ga briella da Silva Nog ueira; Vanes sa da Silva Lima;
Área Fisiologia do Exercício

A CORRELAÇÃO ENT RE QUALIDADE DO SONO, DESEMPENHO E ESFORÇO PERCEBIDO EM PRATICANTES DE LEVANT AMENTO DE PESO OLÍMPICO

A CORRELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DO SONO, DESEMPENHO E ESFORÇO


PERCEBIDO EM PRATICANTES DE LEVANTAMENTO DE PESO OLÍMPICO
Autores: José Valdir Alves Feitosa Júnior1; Luiz José Frota Solon Júnior2; Luiz Vieira da Silva Neto1,2

Instituições: 1Universidade Estadual do Vale do Acaraú, Sobral/CE, Brasil; 2Universidade Federal do Ceará, Sobral/CE,
Brasil. E-mail para correspondência: jvafjunior@outlook.com.br

Palavras-chave: SONO; DESEMPENHO; FORÇA

INTRODUÇÃO: A preparação para ações motoras que exijam movimentos curtos e intensos, como por exemplo no
Levantamento de Peso Olímpico (LPO), é necessário a ativação do sistema nervoso autônomo. Evidencias recentes
sugerem que a falta de sono interfere na plasticidade e força das sinapses, induzindo assim, alterações fisiológicas e
psicológicas. Com isso em mente, sabendo que o LPO é uma modalidade que exige um alto grau de força máxima e
que a qualidade do sono tem relação direta com o desempenho esportivo e cognitivo, torna-se importante investigar
qual a relação entre a qualidade do sono, desempenho e percepção subjetiva do esforço em praticantes de LPO.
OBJETIVO: O presente estudo objetivou-se analisar a correlação entre a qualidade do sono com a força e percepção
subjetiva do esforço em praticantes de LPO submetidos a um teste incremental para estimar a 1 RM.
METODOLOGIA: Participaram 6 praticantes de LPO do sexo masculino (idade: 27,5 ± 4,67 anos; massa corporal:
83,16 ± 9,43 kg; altura: 1,73m ± 0,04) com mais de 6 meses de prática. Os voluntários responderem o questionário de
Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI), que classifica em pobres dormidores (> ou = 5) ou bons
dormidores (< 5), o questionário contém 19 perguntas. Após responderem o PSQI, os participantes realizaram um
teste incremental para avaliar a 1RM do Levantamento Terra utilizando o Aplicativo para IOS My Lift. Foram
utilizadas 4 cargas incrementais que variavam entre 75% a 85% de 1RM, cada série consistia em 1 repetição realizada
na maior velocidade possível, que foram filmadas em um Iphone 6 em 240 FPS, no aplicativo foi mostrado o inicio e
o final de cada movimento, colocado carga e amplitude, com esses dados o aplicativo calculou a 1RM estimada. 30
minutos após o teste os individuos relataram a PSE do teste se baseando na Escala Borg modificada de 0 a 10. O teste
de Shapiro-wilk foi utilizado para verificar a normalidade dos dados. Após ser aceita, foi utilizado o teste de
correlação de Pearson, adotando o nível de significância de p ≤0,05. Todos os dados foram analisados utilizando
pacote estátistico 23.0. RESULTADOS: Quando correlacionamos a qualidade do sono (6,33 ± 2,06) com a força (125
± 29,75 kg), nossos achados revelaram uma correlação muito fraca e insignificante (r= 0,32 p = 0,5). Além disso,
mostramos que não houve correlação entre a PSE (2,33± 0,51) e a qualidade do sono (r= - 0,44 p= 0,38).
COCLUSÃO: Conclui-se que a má qualidade do sono não tem correlação com a força e percepção do esforço em
praticantes de LPO.

José Valdir Alves Feitos a Júnior; Luiz José Frota Solo n J únior; Luiz Vieira da Silva Neto;
Área Fisiologia do Exercício

EFEITO DE 1 MÊS DE PRÉ-TEMPORADA SOBRE V ARI ÁVEIS DO RAS T EM JOGADORES DE FUTEBO L PROFI SSIONAL.

EFEITO DE 1 MÊS DE PRÉ-TEMPORADA SOBRE VARIÁVEIS DO RAST EM


JOGADORES DE FUTEBOL PROFISSIONAL.
Autores: Willemax dos Santos Gomes1; Ewerton Vieira da Silva2; Laísa C. V. de Assis3; Bruno Rafael Simões Costa4;
Marcelo Papoti5; Eduardo Zapaterra Campos

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco, Recife/PE, Brasil;; 2Universidade Federal de Pernambuco,


Recife/PE, Brasil;; 3Universidade Federal de Pernambuco, Recife/PE, Brasil;; 4Centro Universitário Unifavip,
Caruaru/PE, Brasil;; 5Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto/SP, Brasil;; 6Universidade Federal de Pernambuco,
Recife/PE, Brasil;. E-mail para correspondência: willemaxsantos@gmail.com

Palavras-chave: Running-based Anaerobic Sprint Test; Futebol; Desempenho

INTRODUÇÃO: Considerada a modalidade esportiva mais popular do Brasil, o futebol é caracterizado por estímulos
intermitentes de sprints anaeróbios de alta intensidade. O Running-based Anaerobic Sprint Test (RAST), é um dos
testes mais comuns para avaliar a potência anaeróbia em atletas de futebol. No entanto, pouco se sabe a respeito de
seus valores após 1 mês de pré-temporada. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo verificar o efeito de 1 mês de
pré-temporada sobre as variáveis da potência anaeróbia - potência máxima absoluta (PMAXAB), potência média
absoluta (PMEDABS), potência mínima absoluta (PMINABS), potência máxima relativa (PMAXREL), potência
média relativa (PMEDREL), potência mínima relativa (PMINREL), índice de fadiga (IF), força máxima (FMAX) e
força média (FMED) em jogadores de futebol profissional. MÉTODOS: A amostra foi constituída por 12 jogadores
do sexo masculino (75,7 ± 5,5 kg e 178,8 ± 5,7cm) de um time da terceira divisão do campeonato brasileiro de
futebol. Os participantes realizaram 6 corridas máximas de 35m, separadas por um período de 10 segundos de
descanso passivo entre cada esforço. O tempo obtido em cada esforço foi registrado por cronômetros. A potência
máxima (PMAX), potência média (PMED) e potência mínima (PMIN), apresentados em valores absolutos (AB) e
relativos (REL) da massa corporal, bem como IF (IF% = [PMAX – PMIN] x 100/PMAX), foram adotadas como
variáveis do RAST. Foi aplicado o teste não paramétrico de Wilcoxon para analisar as diferenças entre as variáveis
nos momentos pré e pós 30 dias.

RESULTADOS: Após 1 mês de pré-temporada, os achados não revelaram diferença significativa nas variáveis
relacionadas ao RAST (PMAXAB, p=0,470; PMEDABS, p=0,999; PMINABS, p=0,850; PMAXREL, p=0,622;
PMEDREL, p=0,910; PMINREL, p=0,791; IF, p=0,519; FMAX, p=0,470; FMED, p=0,850; CONCLUSÃO:
Conclui-se que parâmetros do RAST não sofrem alterações após 1 mês de pré-temporada em jogadores profissionais
de futebol. Dentre as justificativas, seria a preferência ao uso de sessões de treinamento para melhora da aptidão
cardiorrespiratória no início do calendário esportivo.

Wille max dos Sa ntos Go mes; Ewerton V ieira da Silva; Laísa C. V. de As sis; Bruno Rafael Simões Co sta; Marcelo Papoti; Eduardo Za paterra Campo s;
Área Fisiologia do Exercício

MONITORAMENTO DA CARG A INTE RNA E EXTERNA DURANTE JOGOS DE FUTEBO L EM CALEND ÁRIO CONGES TIONADO E NÃO CONGES TIONADO

MONITORAMENTO DA CARGA INTERNA E EXTERNA DURANTE JOGOS DE


FUTEBOL EM CALENDÁRIO CONGESTIONADO E NÃO CONGESTIONADO
Autores: Rodolfo Rodrigues dos Santos1; Julio Cesar Barbosa de Lima Pinto2

Instituições: 1Floresta Esporte Clube; 2Universidade Federal do Ceará. E-mail para correspondência:
rrsantosef@gmail.com

Palavras-chave: MONITORAMENTO DE CARGA; FUTEBOL; CALENDÁRIO CONGESTIONADO

Apoio: FLORESTA ESPORTE CLUBE

INTRODUÇÃO: O monitoramento das cargas internas e externas, impostas por um jogo oficial de futebol, auxilia a
compreender e analisar o desempenho físico e o estresse gerado ao atleta em calendários congestionados (intervalo
entre 3 e 4 dias entre os jogos). Entretanto, pouco ainda é o conhecimento a respeito das diferenças entre a carga
interna e externa, principalmente acelerações e desacelerações, entre o calendário congestionado e não congestionado.
OBJETIVO: O estudo teve como objetivo comparar a carga interna de treinamento (Percepção Subjetiva de Esforço
da Sessão – PSE da sessão) e carga externa em jogos congestionados (CC) e não congestionados (CNC). Paralelo a
isso, procurou-se comparar as respostas entre titulares e reservas. MÉTODOS: Participaram 20 atletas profissionais
(22,8±2,8 anos; 1,7±2,8 m; 68,6±6,4 kg; 22,9±1,3 kg/m²) que foram monitorados durante 10 jogos. Destes cinco jogos
tiveram intervalo de dois dias entre os jogos (CC) e outro cinco com intervalo de sete dias (CNC). Para a estimativa de
carga interna (CI), utilizou-se o método PSE da sessão (tempo do jogo x PSE da sessão). Para medidas de carga
externa os atletas foram monitorados com um sistema de rastreamento Polar Team Pro, baseado na tecnologia GPS
durante todos os jogos que, posteriormente, determinou-se: distância total percorrida (DTP), distâcia percorrida em
alta intensidade (DPA), número de acelerações (AC) e desacelerações (DE). Utilizou-se teste – t pareado para
comparar as variáveis de carga interna e externa nos diferentes calendários, com todos os jogadores e separados entre
titulares e reservas. Utilizou-se teste – t para amostras independentes para comparar as medidas de carga interna e
externa entre titulares e reservas nos diferentes calendarios, adotou-se nível de significância p <0,05.
RESULTADOS: No grupo total (n = 20) não se observou diferença nas medidas de carga interna e externa entre o
CC a CNC (CI: t(19) = 0,45, p = 0,65; DTP: t(19) = 0,65, p = 0,52; DPA: t(19) = 0,53, p = 0,60; AC: t(19) = 0,054, p =
0,957; DE t(19) = 0,45, p = 0,65). Comparando os calendários separadamente nos atletas titulares (n = 9) e reservas (n =
11) também não se observou diferenças (Titulares - CI: t(8) = 0,35, p = 0,73; DTP: t(8) = 0,05, p = 0,95; DPA: t(8) =
0,15, p = 0,87; AC: t(8) = 0,16, p = 0,87; DE t(8) = 0,20, p = 0,84. Reservas - CI: t(10) = 0,27, p = 0,79; DTP: t(10) = 0,76,
p = 0,46; DPA: t(10) = 0,51, p = 0,61; AC: t(10) = -0,03, p = 0,97; DE t(10) = 0,40, p = 0,69). No que tange a comparação
entre titulares e reservas nos diferentes calendário observou-se que CC titulares tiveram maiores valores de CI (t(18) =
2,39, p = 0,02), e DTP (t(18) = 2,39, p = 0,02). No entanto, para o CNC os titulares apresentaram somente maior DTP
(t(18) = 2,34, p = 0,03). CONCLUSÃO: Conclui-se que medidas de carga interna e externa são semelhantes durante
jogos em calendário congestionados e não congestionados. Adicionalmente, observou que os titulares apresentaram
maiores distâncias percorridas e carga interna durante CC em relação aos jogadores reservas.

Rodolfo R odrig ues dos Sa ntos; Julio Cesar Barbo sa de Lima P into;
Área Fisiologia do Exercício

COMPARAÇÃO DO V?O2MAX EM UM TES TE INCREME NTAL DE DEGRAU E TESTES DE VERI FICAÇÃO NO CICLISMO

COMPARAÇÃO DO V?O2MAX EM UM TESTE INCREMENTAL DE DEGRAU E


TESTES DE VERIFICAÇÃO NO CICLISMO
Autores: Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo1; Leonardo Trevisol Possamai1; Fernando de Souza Campos1; Paulo
Cesar do Nascimento Salvador1; Rafael Alves de Aguiar2; Ricardo Dantas de Lucas1; Fabrizio Caputo2; Tiago Turnes1,2

Instituições: 1Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil; 2Universidade Estadual de Santa
Catarina, Florianópolis/SC, Brasil. E-mail para correspondência: luiz.guilherme@ufsc.br

Palavras-chave: Consumo de oxigênio; Testes de verificação; Ciclismo

Apoio: CNPq, CAPES e FAPESC

INTRODUÇÃO: O consumo máximo de oxigênio (V?O2max) é aceito como padrão ouro na avaliação da aptidão
cardiorrespiratória. Sendo assim, a identificação do melhor protocolo para uma adequada mensuração dessa variável
torna-se importante. Nesse sentido, tem sido proposto testes de tempo de exaustão (T LIM) após o teste incremental (TI)
em intensidades constantes próximas da máxima atingida no TI para confirmação do V?O 2max (i.e., testes de
verificação). OBJETIVO: O estudo teve como objetivo comparar o V?O2max mensurado no TI com testes de
verificação realizados no mesmo dia (TLIM-DIA) ou em dia diferente (TLIM-DIF) em sujeitos ativos. MÉTODOS:
Dezenove homens recreacionalmente treinados (23,0 ± 2,7 anos) realizaram duas visitas ao laboratório (intervalo
≥24h) em um período de uma semana. Todos os testes foram realizados em cicloergômetro (Lode Excalibur Sport,
Holanda). A primeira visita foi destinada a realização do TI (carga inicial de 0,5 W.kg-1 e incrementos de 0,5 W.kg-1 a
cada 3 minutos) seguido pelo TLIM-DIA após 15 minutos de recuperação passiva. Na segunda visita foi realizado o T LIM-
DIF. Os testes de verificação foram realizados a 100% da potência pico (PP) do TI, sendo todos realizados até a
exaustão voluntária. O V?O2 foi mensurado em todos os testes e os maiores valores em médias fixas de 15 s foram
considerados o V?O2max (Quark PFT, COSMED, Itália). Para comparação do V?O2max entre os testes utilizou-se o
modelamento misto com o post hoc de Bonferroni. Utilizou-se os resíduos do modelo para cálculo do erro típico geral,
com o erro típico intra-dia e entre-dia calculado a partir da comparação por pares. RESULTADOS: Não foram
encontradas diferenças significativas no V?O2max entre os três testes (TI: 3.83 ± 0.41; TLIM-DIA: 3.72 ± 0.42; TLIM-DIF:
3.75 ± 0.41 L.min-1;p = 0,951) com um erro típico de 4,3% (intra-dia) e 4,4% (entre-dia). Observou-se uma variação
maior que 3% no V?O2max do TLIM-DIA e TLIM-DIF em 13 e 10 sujeitos em relação ao teste incremental, respectivamente.
O tempo de exaustão no TLIM-DIA (240 ± 38 s) foi significativamente menor do que o T LIM-DIF (310 ± 36 s; p < 0.01).
CONCLUSÃO: Concluiu-se que o V?O2max no TLIM-DIA e TLIM-DIF não foram diferentes do TI, indicando o TI
utilizado no presente estudo como um protocolo válido para mensuração do V?O2max. Devido à variabilidade
individual, é necessário cautela na utilização apenas dos valores médios. Embora à necessidade dos testes de
verificação possa ser questionada, esses testes podem ser utilizados para um monitoramento e/ou avaliação mais
precisa do V?O2max considerando-se a variabilidade da medida.

Luiz Guilherme Anto nacci Gug lielmo; Leo nardo Trevis ol Pos sa mai; Ferna ndo de So uza Ca mpos; Pa ulo Cesar do Nascime nto Salva dor; Rafael Alves de Ag uiar; Ricardo D antas de Lucas; Fa brizio Ca puto; Tiago Tur nes;
Área Fisiologia do Exercício

Respostas agud as de lactacidemia, frequ ência cardíaca e pressão arterial em dois modelos de treino de Crossfit

Respostas agudas de lactacidemia, frequência cardíaca e pressão arterial em


dois modelos de treino de Crossfit
Autores: Lucas D. M. Forte2; Josinaldo S. S. Junior1; Davi A. Melo1; Yago G. C. Freire1; Cláudio L. S. Meireles1

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa/PB, Brasil; 2Faculdade de Enfermagem Nova Esperança.
E-mail para correspondência: lucas.dmf@hotmail.com

Palavras-chave: Crossfit; Exercício agudo; Respostas fisiológicas

INTRODUÇÃO: O Crossfit é um programa de treinamento funcional composto por sessões de treino de alta
intensidade e variado em suas relações de volume/intensidade/repouso. Apesar de serem observadas diversas
adaptações morfofisiológicas de seus praticantes, pouco se sabe a respeito das respostas fisiológicas advindas de
diferentes modelos de sessões de treino desta modalidade. A melhor compreensão sobre as respostas fisiológicas
advindas de diferentes modelos de sessão torna-se importante do ponto de vista da prescrição do treinamento, que
pode objetivar melhoras em aptidões físicas específicas, como condicionamento de capacidades aeróbia ou anaeróbia.
OBJETIVO: O estudo teve como objetivo, comparar as respostas de pressão arterial (PAS e PAD), frequência
cardíaca (FC), duplo produto (DP) e lactacidemia (LAC) frente a dois modelos (Cindy e Open 18.4). MÉTODOS:
Participaram 25 praticantes de Crossfit (homens e mulheres, 25,87 ± 3,62 anos). Os participantes foram divididos
aleatoriamente em dois grupos: um que realizou a sessão no modelo “Cindy” (20‟ amrap [séries de repetições
máximas num tempo fixo] de 5 barras fixas, 10 flexões de braço e 15 agachamentos livre; GC) e outro na sessão no
modelo proposto na competição “Open 18.4” (consistiu em duas partes: a primeira, 21-15-9 repetições de deadlift e o
handstand push-ups; a segunda parte repetições de deadlift com 142kg para os homens e 93kg para as mulheres e
14,25 metros de distância de handstand walk (caminhada na parada de mão), no menor tempo possível; GO). Os
modelos utilizados foram precedidos pela aferição das medidas antropométricas, PA, FC, DP e LAC de repouso. As
variáveis de PA, FC, DP e LAC foram novamente aferidas imediatamente e 30 minutos após a sessão de treinamento.
Após atestar a normalidade dos dados por meio do teste de Shapiro-Wilk, utilizou-se da ANOVA two-way para
amostras independentes foi utilizada para analisar o efeito das respostas fisiológicas ao longo do tempo e entre os
grupos em cada momento. RESULTADOS: Observou-se uma resposta similar entre os modelos de treinamento sobre
as respostas hemodinâmicas de PAS, FC e DP, elevando-se imediatamente após ambas as sessões de treinamento,
contudo o GO apresentou um efeito de hipotensão pós-exercício (p < 0,05). Curiosamente, a lactacidemia, que
representa a participação glicolítica no fornecimento de energia, se elevou em ambos os modelos de exercício, ainda
apresentando diferenças estatísticas vs repouso 30min após (F(2, 63)=91,049, p=0,0000), porém com diferenças entre
grupos no momento imediatamente após (GO = 15,83±4,9 vs GC = 9,3±2,3 p< 0,001). CONCLUSÃO: Podemos
concluir que o modelo Open 18.4 apresentou maior impacto fisiológico com marcadas elevações de lactacidemia,
sugerindo assim uma maior participação do metabolismo glicolítico durante sua execução, que pode estar associada à
hipotensão pós-exercício observada via mecanismos de regulação metabólica dos vasos sanguíneos.

Lucas D. M. Forte; Josinaldo S. S. Junior; Dav i A. Melo; Yago G. C. Freire; Cláudio L. S. Meireles;
Área Nutrição e Suplementação Esportiva

Nutrição e Suplement ação Esportiva

EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO COM CAJUÍ NA EM VARIÁVEIS FISIO LÓGICAS E PSICOFISIO LÓGICAS EM AT LET AS AM ADORES DE FUTS AL S UBMETIDOS A UM TES TE INCREME NTAL.

EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO COM CAJUÍNA EM VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS E


PSICOFISIOLÓGICAS EM ATLETAS AMADORES DE FUTSAL SUBMETIDOS A UM
TESTE INCREMENTAL.
Autores: Luiz Jose Frota Solon Junior1; José Klinger da Silva Oliveira2; Luiz Vieira Silva Neto1,2

Instituições: 1Universidade Federal do Ceara; 2Universidade Estadual Vale do Acaraú. E-mail para correspondência:
sluis424@gmail.com

Palavras-chave: Cajuína; Futsal; Desempenho

Apoio: CAPES

INTRODUÇÃO: A capacidade aeróbica é um dos principais componentes da capacidade física e está relacionado ao
desempenho e sucesso no futsal. Com isso em mente, muitos atletas têm-se incrementado o uso ergogênicos
nutricionais com o objetivo de auxiliar tanto no desempenho fisiológico como psicofisiológico. Estudos sugerem que a
suplementação a base de flavonoides pode influenciar no consumo de oxigênio durante o exercício, pois aumentaria a
disponibilidade e atividade do oxido nítrico no organismo. Sendo assim, devido a cajuína possuir um alto valor
nutritivo e conter, carboidratos e flavonoides em sua composição, torna-se importante investigar a influência desse
produto na resposta psicofisiológica e fisiológica em atletas amadores de futsal. OBJETIVO: O presente estudo
objetivou-se avaliar o efeito da suplementação com cajuína em variáveis fisiológicas e psicofisiológica em atletas
amadores de futsal submetidos a um teste incremental máximo. MÉTODOS: Participaram do estudo 4 atletas
amadores de futsal do sexo masculino (21,5 ±1.5 anos) que treinavam a modalidade por pelo menos 3 vezes por
semana. Foram realizadas 3 intervenções com um intervalo de 72 horas. Na primeira intervenção foram realizadas as
coletas antropométricas e familiarização dos testes. Na segunda intervenção, 5 minutos após a chegada ao local, foi
avaliado a frequência cardíaca (FC) através de um aplicativo de celular (HRV4training). Em seguida, de forma
randomizada e duplo-cego, os atletas tomaram 400ml de cajuína (grupo experimental) ou placebo (água, adoçante e
essência de maracujá) em garrafas opacas e com bico dosador. Após suplementarem, os atletas realizaram o teste de
Carminatti (T-CAR). O T-CAR é um teste incremental de corrida intermitente utilizado para avaliar a potência
aeróbica através do pico de velocidade. Logo após e 30 minutos depois do teste, foram avaliados a FC e a percepção
subjetiva do esforço (PSE), respectivamente. Além disso, a carga interna (unidade arbitrárias - UA) da sessão também
foi avaliada através da PSE e da duração (em minutos) do teste. Na terceira intervenção todos os procedimentos foram
semelhantes a segunda, diferenciando apenas a suplementação (cajuína ou placebo). A normalidade foi aceita através
do teste de Shapiro-Wilk e em seguida utilizamos o teste T dependente para comparar os grupos. Foi utilizado o SPSS
25.0, adotando a significância de p ≤0,05. Além disso, foram calculados o Effect Size de cohen's d entre os protocolos.
RESULTADOS: Embora nossos achados não tenha evidenciado diferença significativa no pico de velocidade entre o
grupo experimental (14,1 ± 0,3) e o grupo placebo (14,3 ± 0,6), foi possível observar diferença na PSE após o teste no
grupo experimental (4,25 ± 1.2) em comparação ao grupo placebo (5,5 ± 3), significativamente (F = 8.5, p = 0,02, ES
= 0.54). Além disso, também observamos que a carga interna do teste T-CAR no grupo que tomou cajuína (29,7 ± 9.5
UA) foi diferente do grupo placebo (43 ± 27.5 UA), de forma significante (F = 15.5, p = 0,008, ES =0.64). Entretanto,
quando comparamos a FC após o teste entre o grupo experimental (114,12 ± 13) e placebo (130,3 ± 9.1) foi possível
observar uma diferença numérica, mas não significativa (p = 0.5, ES =1.44). CONCLUSÃO: Conclui-se que a
suplementação aguda com cajuína acarreta reduções na PSE e na carga interna em atletas amadores de futsal
submetidos a um protocolo de teste incremental máximo.

Luiz J ose Frota So lo n Junior; José Klinger da Silva Oliveira; Luiz Vieira Silv a Neto;
Área Nutrição e Suplementação Esportiva

EFEITOS DA CAFEÍ NA SOBRE O DESEMPENHO MOTOR EM UMA TAREFA COM DIFERE NTES DEMANDAS ATE NCIONAIS SOB FADIGA ME NTAL

EFEITOS DA CAFEÍNA SOBRE O DESEMPENHO MOTOR EM UMA TAREFA COM


DIFERENTES DEMANDAS ATENCIONAIS SOB FADIGA MENTAL
Autores: Drumond Gilo da Silva1; Fabiano de Souza Fonseca2; João Victor Alves Pereira Fialho3

Instituições: 1CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC (CESMAC); 2UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO


(UFRPE); 3PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS (PUC MINAS GERAIS). E-mail para
correspondência: drummond.marvinedf@gmail.com

Palavras-chave: Cafeína; desempenho motor; atenção, fadiga mental

Apoio: CNPq - PSIC

INTRODUÇÃO A cafeína induz efeitos positivos em diferentes funções executivas dentre elas, a atenção. Entretanto
não está claro se a cafeína pode melhorar o desempenho motor em tarefas com diferentes demandas atencionais sob
uma condição de fadiga mental. OBJETIVO: objetivo do estudo foi analisar os efeitos da cafeína sobre o
desempenho motor em uma tarefa com variação da demanda atencional após a indução de um estado de fadiga mental.
MÉTODOS: Participaram do experimento 20 universitários com idade entre 18 e 25 anos (M=22±2.3),divididos
aleatoriamente em duas condições: cafeína (CAF) e placebo (PLA). Os participantes foram induzidos a um estado de
fadiga mental através da tarefa de stroop. Após 20 minutos da tarefa de stroop, foi aplicada a goma de mascar
contendo cafeína e/ou placebo, o total de cafeína absorvida pelos participantes foi de 300 a 350mg, (equivalente
aproximadamente a 4mg/kg de massa corporal). Após a aplicação e descarte da goma de mascar os participantes
realizaram uma tarefa de apontamento com diferentes demandas atencionais para avaliar o desempenho motor.
RESULTADOS: Os resultados mostraram que o grupo CAF apresentou menor (TR) tempo de reação (p =.001), além
de indicar um menor tempo de movimento (TM) (p=.001). Não houve diferença significativa entre os grupos em
relação ao número de erros (p>.05). Foi observado um nível de fadiga mais baixo para os participantes do grupo
cafeína durante todo o experimento (p = .001). Além do que foi identificado um nível de fadiga mais baixo nos dois
primeiros momentos do experimento (i.e. Inicial e 10 Min.) quando comparado com os demais momentos (p = .001), e
um nível de fadiga mais alto aos 30 minutos em comparação com o final do experimento (p = .020). CONCLUSÃO:
Conclui-se que utilizar a cafeína como recurso ergogênico em tarefas diárias ou esportivas, especialmente quando
requerem demandas atencionais variadas em situações de esgotamento mental, parece ser uma forma de melhorar as
funções cognitivas e as ações motoras potencializando o desempenho psicomotor humano.

Drumo nd Gilo da Silv a; Fabia no de So uza Fonseca; João Victor Alves Pereira Fia lho;
Área Nutrição e Suplementação Esportiva

EFEITO DA DIETA LOW CARB NO DESEMPENHO E ATI VAÇÃO ELÉT RICA M USCULAR DE HOMENS ATI VOS: UM ESTUDO PI LOTO

EFEITO DA DIETA LOW CARB NO DESEMPENHO E ATIVAÇÃO ELÉTRICA


MUSCULAR DE HOMENS ATIVOS: UM ESTUDO PILOTO
Autores: Thais Sobral de Santana1; Carlos H. D. C. de Almeida1; Laísa C. V. de Assis1; Eduardo Zapaterra Campos1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para correspondência: thaissobral2011@hotmail.com

Palavras-chave: desempenho esportivo; dieta low carb; dieta de baixo teor de carboidrato

Apoio: PiBIC – CNPq - Propesq

INTRODUÇÃO: Recentemente, a modificação na dieta tem emergido como uma possibilidade de aumento do
rendimento em diferentes exercícios físicos. Pesquisas observaram um mecanismo “poupador” em relação à dieta low-
carb em exercícios submáximos (70% do vo2 max) e pouco se sabe sobre os efeitos da dieta nas alterações musculares
e desempenhos máximos de indivíduos fisicamente ativos. OBJETIVO: Analisar os efeitos da dieta Low Carb na
atividade elétrica muscular e no desempenho. MÉTODOS: A amostra do estudo consistiu em cinco indivíduos do
sexo masculino, (idade = 24,5 ± 4,38; peso = 80,55 ± 8,38), fisicamente ativos. O desenho experimental consistiu em
uma pesquisa quantitativa de delineamento cross- over. Foram necessárias seis visitas para os indivíduos que
iniciaram os exercícios pela dieta low carb e quatro visitas para aqueles que iniciaram pela dieta padrão. Na primeira
visita os sujeitos realizaram o teste incremental no cicloergômetro de modelo (Bicicleta Caloi 10- 2016-Speed
Bikeara®) acoplada à um ciclossimulador (RaceMate CompuTrainer®) para a determinação da potência máxima.
Previamente ao protocolo incremental os sujeitos foram submetidos a 7-minutos de aquecimento à 50 watts, o
protocolo incremental consistiu em estágio de 2-minutos com potência inicial de 75 watts e incremento de 25 watts a
cada 2-minutos até a exaustão voluntária, os sujeitos foram encorajados por estímulos verbais, a potência máxima foi
considerada a do último estágio completado. Antes e imediatamente após o Tempo Limite (TLim) foram submetidos a
três Contrações Isométricas Voluntária Máxima (CIVM) com duração de cinco segundos e separadas por 60s de
intervalo. O TLim consiste em um protocolo de exercício, onde os participantes foram submetidos a um aquecimento
de 7-minutos à 60% da potência máxima e após 1-minuto de descanso iniciavam o exercício a 110% da potência
máxima, até à exaustão. Os sinais eletromiográficos do músculo vastolateral foi feita pelo eletromiógrafo (EMG 470®,
4 canais, da EMG System Brasil) e para a quantificação dos sinais do EMG foi utilizado o Root mean square (RMS).
Foi realizada uma ANOVA de medidas repetidas para determinar as respostas do Tlim e RMS entre as condições
(dieta low carb x dieta padrão) e os momentos (pré e pós). Foram considerados níveis de significância P< 0,05
RESULTADOS: Houve uma tendência para efeito do momento (F= 7,04; P= 0,057) e não foi evidenciado interação
dieta x momento (F= 1,000; P= 0, 363) para o RMS. Não foi verificado efeito para o desempenho. CONCLUSÃO: A
dieta low-carb não altera a atividade elétrica muscular nem o desempenho de sujeitos fisicamente ativos. Contudo, a
média de variação do desempenho e do RMS foi negativa para a dieta low-carb (-53.2 seg e -76.67 microvolts). Novos
estudos devem investigar o efeito da dieta sobre outros parâmetros de atividade muscular.

Tha is Sobra l de Sa ntana; Carlos H. D. C. de Almeida; Laísa C. V. de Assis; Eduar do Zapaterra Campos;
Área Nutrição e Suplementação Esportiva

EFEITO DO JEJUM SOBRE O DESEMPENHO NO TAE KWONDO

EFEITO DO JEJUM SOBRE O DESEMPENHO NO TAEKWONDO


Autores: Veridiana Marciano de Souza1; Ronaldo Angelo Dias da Silva1; Marcos Daniel Motta Drummond1

Instituições: 1Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG - Brasil. E-mail para correspondência: veri@live.com

Palavras-chave: Nutrição; Monitoramento da carga; Emagrecimento

INTRODUÇÃO: No Taekwondo os atletas são divididos em categorias de peso e em alguns casos, adotam o jejum
como estratégia nutricional para reduzirem rapidamente sua massa corporal total. Entretanto, esta estratégia pode
ocasionar a redução do desempenho nesta modalidade, seja no treino, em uma luta isolada, ou no somatório das lutas
de uma competição. Para monitorar a recuperação e o desempenho de atletas de Taekwondo são utilizadas ferramentas
gerais e específicas, tais como o teste de Salto com Contramovimento (SCM) e Frequency Speed of Kick Test de
múltiplas séries (FSKTmult), respectivamente. Uma possível influência negativa não controlada da nutrição do atleta
pode levar à interpretação errônea dos resultados do monitoramento do treinamento. OBJETIVO: O objetivo do
presente estudo foi investigar o efeito do jejum sobre o desempenho geral e específico no Taekwondo. MÉTODOS:
A amostra consistiu de 06 atletas de Taekwondo, tanto do sexo masculino (n = 3; 20,7 ± 1,3 anos; 1,78 ± 0,4 metros;
67,3 ± 5,8 kg), quanto do sexo feminino (n = 3; 19,8 ± 0,7 anos; 1,65 ± 0,7 metros; 59,3 ± 6,3 kg), com histórico de
participação em competições nacionais e internacionais. Os voluntários foram submetidos a duas condições
experimentais, de forma aleatória, cruzada e duplo-cego: 1) testes de desempenho na condição jejum de 12 horas, mais
bebida placebo pré-teste (PLA); 2) testes de desempenho na condição jejum de 12 horas, mais alimento na forma
liquida pré-teste (ALI). A bebida placebo consistiu de um suco sem calorias, enquanto o alimento foi composto por
carboidratos e proteínas (proporção 4x1 gramas, respectivamente), na forma de pó diluído em água, do mesmo sabor
da bebida placebo. Os voluntários consumiram ambas bebidas de forma Ad Libitum, 60 minutos antes dos testes. Os
testes utilizados foram: SCM e FSKTmult. Todos voluntários foram familiarizados aos testes. Após dois minutos de
finalizada uma atividade preparatória, corrida de baixa intensidade, todos atletas realizaram cinco SCM, com intervalo
de 1 minuto entre as tentativas. Os SCM foram realizados em um tapete de contato acoplado a um software, com
precisão de 0.1cm. O maior valor foi considerado para a análise estatística. Finalizado o SCM, os voluntários
aguardaram dois minutos para realizarem o teste FSKTmult. Este teste consistiu em realizar a maior quantidade de
chutes bandal tchagi, em 3 blocos de 5 séries de 10 segundos, com 10 segundos de intervalo entre as séries e 60
segundos entre os blocos. Foi registrado o número total de chutes para a análise estatística. A normalidade dos dados
foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk. Para comparar as médias dos resultados dos testes nas condições PLA e ALI
foi utilizado o teste t student pareado, com nível de significância de α = 0,05. RESULTADOS: Os dados
apresentaram distribuição normal. Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa (p = 0,21) entre a altura
média (cm) do SCM nas condições PLA (36,4 ± 6,5) e ALI (36,9 ± 6,9 cm). Entretanto, o total de chutes realizados no
FSKTmult na condição ALI (343,1 ± 23,4) foi estatisticamente maior (p < 0,01) do que na condição PLA (257,6 ±
17,1). CONCLUSÃO: Concluiu-se que o jejum de 12 horas pode reduzir o desempenho no Taekwondo. Isto pode
não ser identificado em um teste físico geral, tal como o teste de SCM.

Veridiana Marciano de Souza; Ro naldo A ngelo D ias da Silva; Marcos Daniel Motta Drummo nd;
Área Nutrição e Suplementação Esportiva

ESTUDO DE DOIS PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO PROTEICA SO BRE HIPERT ROFI A E FORÇA M USC ULAR EM HOMENS JOVENS TREI NADOS S UBME TIDOS A TREI NAME NTO DE FORÇA

ESTUDO DE DOIS PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO PROTEICA SOBRE HIPERTROFIA E


FORÇA MUSCULAR EM HOMENS JOVENS TREINADOS SUBMETIDOS A
TREINAMENTO DE FORÇA
Autores: José Henrique da Costa Tavares Filho1; Álvaro Nóbrega de Melo Madureira1; Vitória Felício Souto1; Tércio
Araújo do Rego Barros2; Jonas Euzebio Bezerra dos Santos2; André dos Santos Costa1; Elizabeth do Nascimento1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco; 2Universidade de Pernambuco. E-mail para correspondência:


jh_ct@hotmail.com

Palavras-chave: Proteína; Hipertrofia; Força

Apoio: FACEPE

INTRODUÇÃO: Embora haja evidências científicas de que o consumo de proteína, com dose mínima de 20g, em
mais refeições do que as três refeições tradicionais aumentam a taxa de síntese proteica muscular de forma aguda,
pouco se sabe em relação ao efeito da distribuição da ingestão de proteínas em conjunto com programa de treinamento
de força para a hipertrofia muscular de forma crônica. OBJETIVO: Comparar dois diferentes padrões de distribuição
de ingestão proteica ao longo de refeições diárias, sobre a hipertrofia e a força muscular em homens jovens treinados
submetidos a treinamento de força. MÉTODOS: 19 homens (24,9+5,6 anos), com experiência em treinamento de
força por um período maior que 1 ano participaram do estudo. Após randomização, foram divididos e alocados em
dois grupos: um grupo que consumiria a proteína total diária em três refeições (PRO3X) e um grupo que consumiria a
proteína total diária em 5 refeições (PRO5X). Inicialmente, os voluntários foram submetidos a avalição da composição
corporal por DXA e teste de uma repetição máxima (1RM) na cadeira extensora, de forma unilateral. Os voluntários
foram submetidos a um programa de treinamento de força unilateral, para membros inferiores, por 8 semanas, que
consistiu em 5 séries de Leg Press Horizontal e 3 séries de Cadeira Extensora com 8-12 RM por série e 2 minutos de
intervalo entre séries. Concomitantemente ao programa de treinamento, os voluntários seguiram dietas com a
distribuição de proteína de acordo com o grupo em que foram alocados. Após o período de intervenção, a avaliação da
composição corporal e o teste de 1RM foram novamente realizados. A normalidade e homogeneidade dos dados foi
verificado pelos testes de Shapiro-Wilk e Levene, respectivamente. Foi conduzida GLM de medidas repetidas para
avaliar os efeitos da intervenção (PRO3X x PRO5X) vs tempo (basal x 8 semanas) sobre a massa magra de membros
inferiores (MMMI) e força muscular de membros inferiores (FMMI). RESULTADOS: Foram verificados efeitos da
interação (grupo x tempo) para MMMI (F (1, 17) = 5,308; p = 0,034; ES = 0,238) e efeitos do tempo para FMMI (F
(1,17) = 146,360; p < 0.01; ES = 0,896); porém, apenas o grupo PRO3X obteve ganhos de MMMI (+ 0,842 kg ±
0,264; p < 0.01) e os dois grupos experimentais aumentaram a FMMI (PRO3X = + 37,2 kg ± 3,79; PRO5x = + 29,48
kg ± 3,99; p < 0.01). CONCLUSÃO: Após 8 semanas de treinamento de força, os dois padrões de distribuição de
ingestão de proteína analisados aumentaram força nos membros; entretanto, apenas o grupo que consumiu proteína em
3 refeições obteve ganhos de massa magra significativos nos membros inferiores.

José Henrique da Co sta Tav ares Filho; Álvaro N óbrega de Melo Madureira; Vitória Felício So uto; Tércio Araújo do Rego Barros; Jonas Euze bio Bezerra do s Sa ntos; A ndré dos Santo s Costa; Eliza beth do Nascimento;
Área Nutrição e Suplementação Esportiva

IMPACTO DA INGES TÃO DE CAFEÍ NA NA CONT AGEM DE LEUCÓCITOS E SUA S UBPOP ULAÇÃO APÓS EXERCÍCIO PROLO NG ADO NO CALO R

IMPACTO DA INGESTÃO DE CAFEÍNA NA CONTAGEM DE LEUCÓCITOS E SUA


SUBPOPULAÇÃO APÓS EXERCÍCIO PROLONGADO NO CALOR
Autores: Wellington Augusto de França1; David Silva Nascimento1; Anderson Guilherme1; Mirelly Raylla1; Eduardo
Seixas Prado1

Instituições: 1Universidade Federal de Alagoas - UFAL. E-mail para correspondência: welligton-


augusto@hotmail.com

Palavras-chave: Exercício físico; cafeína; contagem de leucócitos

Apoio: FAPEAL

INTRODUÇÃO: O exercício físico pode provocar alterações imunológicas dependendo da sua intensidade e volume,
tal como uma imunossupressão, especialmente na contagem dos leucócitos e sua subpopulação. Por outro lado, a
cafeína parece estimular uma maior secreção de catecolaminas, reconhecida como uma das responsáveis pela
leucocitose após o exercício. Além disso, tais alterações podem ser exacerbadas quando realizadas em ambiente
quente. OBJETVO: verificar o impacto da ingestão de cafeína na contagem de leucócitos e sua subpopulação após
exercício prolongado no calor. MÉTODOS: participaram voluntariamente do estudo, 18 corredores de meia
maratona, do sexo masculino, com média de três anos de treinamento, aclimatados ao calor e consumidores
moderados de cafeína. Os participantes foram divididos em 2 grupos: cafeína – CEx, n = 9 (42,5 ± 2,6 anos; 66,64 ±
4,11 kg; 1,69 ± 0,02 m; 45,48 ± 2,23 mL.kg-1.min-1) e placebo – PEx, n = 9 (40,1 ± 3,3 anos; 71,25 ± 1,32 kg; 1,72 ±
0.02 m; 45,34 ± 1,75 mL.kg-1.min-1). Uma semana antes do início de uma corrida de meia maratona, os participantes
foram submetidos a uma avaliação antropométrica, através da massa corporal e altura, além de uma avaliação
dietética. Uma semana após as avaliações citadas, a corrida foi realizada. Neste dia, os participantes foram submetidos
a coletas de sangue antes (pré) e depois (pós) da corrida. Uma hora pré corrida, o grupo CEx ingeriu 5 mg.kg -1 de
cafeína em cápsula, enquanto o grupo PEx ingeriu um placebo (talco farmacêutico com mesma concentração da
cafeína). Ambas as administrações foram realizadas de forma indistinguível, conduzida de forma randomizada e
caracterizada como duplo-cego. Amostra de sangue foi coletada pós corrida e utilizada para análise do perfil
hematológico (contagem de leucócitos e subpopulação: neutrófilos, eosinófilos, monócitos e linfócitos). Durante a
corrida, o Índice de Bulbo Úmido e Temperatura de Globo (IBUTG) foi mensurado para determinação do estresse ao
calor. Os dados foram expressos como média e erro padrão. O teste de Kolmogorov-Smirnov foi aplicado objetivando
determinar o grau de homogeneidade da amostra. Teste t pareado e não pareado foram usados para verificação das
diferenças entre médias das contagens de leucócitos e suas subpopulações nos momentos pré e pós corrida. Nos casos
de distribuição anormal, foi utilizado o teste não paramétrico correspondente. Um P < 0,05 foi considerado para ser
significativo. RESULTADOS: As condições ambientais durante a corrida demonstraram um alto estresse térmico
(IBUTG pré, 27,5 °C; IBUTG pós, 30,9 °C). Houve leucocitose no grupo PEx, mas não no grupo CEx, após a corrida
(CEx pré: 6,4 ± 07; CEx pós: 8,5 ± 1,7; PEx pré: 5,8 ± 0,4; PEx pós: 11,3 ± 1,7). Houve neutrofilia nos dois grupos
CEx e PEx (CEx pré 3,5 ± 0,4; CEx pós: 5,4 ± 1,7; PEx pré: 2,7 ± 0,3; PEx pós: 7,8 ± 1,0), no entanto não houve
alteração nos eosinófilos em ambos os grupos. Houve monocitose no grupo PEx, mas não no grupo CEx (CEx pré: 0,4
± 0,0; CEx pós: 0,5 ± 0,0; PEx pré: 0,3 ± 0,0; PEx pós 0,4 ± 0,0). Foi detectada uma linfocitose no grupo CEx,
enquanto no grupo PEx não houve alteração (CEx pré: 2,2 ± 0,1; CEx pós: 2,7 ± 0,2; PEx pré: 3,1 ± 0,4; PEx pós: 3,1
± 0,2). CONCLUSÃO: foi concluído que o exercício prolongado no calor promove leucocitose, independente do uso
da cafeína. Sugere-se que essas modificações tenham sido provocadas não somente pelo exercício, mas exacerbadas
em decorrência do estresse pelo calor.

Wellington A ug usto de França; Dav id Silva Nascime nto; Anderson Guilherme; Mirelly Ray lla; Eduardo Seix as Pra do;
Área Nutrição e Suplementação Esportiva

EFEITO DA DIETA COM BAIXO TEOR DE CARBOIDRATO SOBRE O METABO LISMO DURANTE EXERCÍCIO: UM EST UDO DE CASO

EFEITO DA DIETA COM BAIXO TEOR DE CARBOIDRATO SOBRE O


METABOLISMO DURANTE EXERCÍCIO: UM ESTUDO DE CASO
Autores: Kevellyn Haaby Cavalcanti de Souza Lima1; Carlos Henrique Dantas Cavalcanti de Almeida1; Laísa Cristina
Vilarim de Assis1; Thaís Sobral de Santana1; Eduardo Zapaterra Campos1

Instituições: 1Universidade Federal da Pernambuco, Recife/PE. E-mail para correspondência:


haabycavalcanti@hotmail.com

Palavras-chave: Desempenho Esportivo; Dieta Com Baixo Teor de Carboidrato; Metabolismo

Apoio: PIBIC – CNPq - Propesq.

INTRODUÇÃO: A dieta com baixo teor de carboidrato tem sido fortemente investigada. Acredita-se que através
desta intervenção, atletas se beneficiassem de um “mecanismo poupador de glicogênio” e de maiores níveis de
oxidação de ácidos graxos livres. Fatores que favoreceriam a execução de exercícios de baixa intensidade.
Teoricamente os indivíduos com predominância do metabolismo dos lipídeos seriam mais beneficiados, contudo essa
hipótese ainda não foi testada. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi comparar as respostas do metabolismo
dos lipídeos e carboidratos durante exercício submáximo após uma dieta com baixo teor de carboidrato. MÉTODOS:
Fizeram parte da amostra 3 homens fisicamente ativos livres de doenças que impossibilitassem a prática de exercícios
extenuantes (idade = 30 ±5,3; massa corporal (Kg) = 98 ±10,1; IMC (kg?m-2) = 27,15 ±2,9, VO2Máx (mL?kg?min-1) =
34,7 ±5). Foram realizadas três visitas ao laboratório. A primeira visita foi destinada a realização do teste incremental,
que consistiu em estágios de 2 minutos, com potência inicial de 75 watts e incremento de 25 watts a cada 2 minutos
até exaustão voluntária e foi realizado para determinação da pVO2Máx, e para definir os limiares aeróbio e anaeróbio,
antes do teste eles realizaram um aquecimento durante 7 minutos à 50 watts. Após um intervalo mínimo de 48hs, os
participantes foram submetidos à um exercício de 60 minutos com intensidade de 90% do limiar aeróbio, seguidos de
um desempenho máximo até exaustão voluntária, previamente foi realizado um aquecimento à 60% da pVO2Máx por
10 minutos. E no dia seguinte, iniciaram a dieta com baixo teor de carboidrato, que consistiu em 10% de carboidrato,
75% de lipídios e 15% de proteína, consumida por 10 dias. Ao final da dieta, houve a repetição do protocolo de
exercício. Para calcular os valores das variáveis obtidas foi utilizado o Microsoft excel (versão 2016).
RESULTADOS: Os achados dos valores médios do efeito da dieta com baixo teor de carboidrato no metabolismo
durante exercício submáximo a 90% do limiar aeróbio (VO2 (l/min) pré dieta = 1,573 e pós dieta = 1,311; VCO2
(l/min) pré dieta = 1,297 e pós dieta = 1,070; RER pré dieta = 0,76 e pós dieta = 0,80), indicam que os participantes
não modificaram o substrato (manutenção do RER). Era esperado que o RER reduzisse com a dieta, contudo, foi
possível observar que, após a dieta os sujeitos ficaram mais econômicos. Gantando menos energia na mesma
intensidade de exercício (redução do VO2). Em relação ao VO2 e o tempo total do exercício até exaustão (Tlim), os
achados mostram divergências entre os resultados, havendo melhora no desempenho após a dieta e redução do VO 2
durante o exercício, em apenas um caso. Os demais participantes tiveram uma redução no desempenho, sem alteração
no VO2 (participante A: Tlim pré dieta = 4:97 min e pós dieta = 4:05 min; VO2 (l/min) pré dieta = 3.690 e pós dieta =
3.717; participante B: Tlim pré dieta = 2:14 e pós dieta = 4:65; VO2 (l/min) pré dieta = 2.773 e pós dieta = 2.282;
participante C: Tlim pré dieta = 2:20 e pós dieta = 2:242; VO2 (l/min) pré dieta = 2.620 e pós dieta = 2.242).
CONCLUSÃO: Conclui-se, através dos resultados obtidos, que não houve alterações significativas após o consumo
da dieta com baixo teor de carboidrato durante a realização de exercícios com diferentes intensidades. Sendo assim,
para melhor compreensão dos efeitos sugere-se que sejam realizados estudos que analisem a responsividade de cada
participante.

Kevellyn Haa by Ca valca nti de So uza Lima; Carlos Henrique Da ntas Cav alcant i de Almeida; Laísa Cristina Vilarim de As sis; Tha ís Sobra l de Sa ntana; Eduardo Za paterra Campo s;
Área Nutrição e Suplementação Esportiva

EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE PROBIÓTICOS E SEU REFLEXO NA COMPOSIÇÃO CORPORAL: UM A REVIS ÃO INTE GRATIVA

EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE PROBIÓTICOS E SEU REFLEXO NA


COMPOSIÇÃO CORPORAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Autores: Júlia Carolina Lopes Silva1; Matheus Luis Cobel de Santana1; André dos Santos Costa1; Jakeline Olindina
Francelino1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para correspondência: julia.lopes1997@hotmail.com

Palavras-chave: Gut Microbiome; Probiotic; Body Composition

INTRODUÇÃO: O organismo humano abriga vários aglomerados de microrganismos, que são conhecidos como
microbiotas, e podem ser classificados de acordo com a sua localização, dentre elas, destacamos a microbiota
intestinal, que passa por diversas modificações durante o nosso desenvolvimento. Estudos epidemiológicos
demonstraram que a inatividade física aumenta substancialmente a incidência de doenças como infarto agudo do
miocárdio, hipertensão arterial, câncer de colón, e principalmente a obesidade. A microbiota intestinal também foi
apontada como um dos fatores que podem influenciar na incidência da obesidade, visto que as bactérias que
colonizam o trato gastrointestinal humano, têm a capacidade de extrair energia da nossa dieta, onde diversos estudos
in vivo demonstraram o papel da microbiota no aumento do acúmulo de tecido adiposo, onde este aumento da gordura
corporal em níveis excedentes. Determinadas cepas bacterianas, entretanto, se mostraram relacionadas a um melhor
controle do peso corporal e da composição corporal, onde a suplementação destas cepas poderia trazer benefícios para
indivíduos que visam a perca de peso. OBJETIVO: Analisar se a suplementação de probióticos pode auxiliar no
controle de peso e na composição corporal através de uma revisão integrativa. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão
integrativa, onde inicialmente foram identificados 6 artigos, sendo que destes, foram excluídos 2 artigos através da
estratégia PICO. Foram utilizados como descritores “gut microbiome” and “body composition” and “probiotic”. A
coleta dos artigos foi realizada nas bases de dados PubMed e Scielo. RESULTADOS: Nos estudos que realizaram a
suplementação de probióticos com o mix de Bifidobacterium e Lactobacillus, onde os indivíduos apresentavam
homogeneidade quanto à composição corporal, foi observada, quando em comparação ao grupo placebo, uma redução
de massa adiposa e parâmetros antropométricos como IMC e circunferências. Os estudos que realizaram a
suplementação com cepas do tipo Akkermansia também observaram a diminuição do peso corpóreo, massa gorda e
parâmetros antropométricos como a circunferência da cintura, quando comparados ao grupo que não realizou a
suplementação. CONCLUSÃO: Após analisar os parâmetros pré e pós-intervenção, pode-se observar os benefícios
quanto à suplementação de probióticos e o seu impacto direto na composição corporal e no peso corpóreo de
indivíduos obesos, fornecendo evidências científicas para o uso clínico desta suplementação como terapia auxiliar para
controle de peso e melhora de parâmetros antropométricos.

Júlia Carolina Lo pes Silva; Mat heus Luis Co bel de Sa ntana; André dos Sa ntos Costa; J a keline Olindina Francelino;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

Psicologia do Esporte e Exercício

PARADI GMA DE FLANKE R PARA CICLOERGÔMETRO

PARADIGMA DE FLANKER PARA CICLOERGÔMETRO


Autores: Larissa Oliveira Faria1; Paulo Amaral Júnior1; Maicon Rodrigues Albuquerque1

Instituições: 1Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG, Brasil.. E-mail para correspondência:
lof.ufv@gmail.com

Palavras-chave: Paradigma Flanker; Cicloergomêtro; Funções Executivas

Apoio: FAPEMIG

INTRODUÇÃO: Na última década, uma ampla gama de estudos utilizou uma enorme variedade de testes de funções
executivas (FEs) para comparar atletas experientes e novatos, jogadores de diferentes modalidades esportivas,
jogadores com diferentes níveis de conhecimento tático processual e outros. Um grande número de instrumentos foi
desenvolvido para avaliar as FEs, como o Teste de Desempenho Contínuo (CPT); Torre de Londres; n-back e; Flanker
Test. Entre os testes mencionados acima, o Paradigma de Flanker pode ser interessante para avaliar um componente
mais geral das FEs, o que requer pouco tempo para aplicação. Entretanto, apesar de amplamente utilizado, todos os
testes de FEs apresentam uma importante limitação no contexto esportivo, ou seja, o fato de esses testes serem
aplicados em repouso. OBJETIVO: Propor um método para avaliar as FEs durante o exercício. MÉTODOS: Para
desenvolver o teste de FEs para cicloergômetro criou-se um sistema integrado de hardware e software que mede o
tempo de resposta em milissegundos e o número de tentativas corretas e incorretas. O sistema de hardware consiste em
uma placa Arduino Nano que monitora o estado de dois botões de contato momentâneos, de 27mm, colocados no
cicloergômetro de forma que o sujeito possa pressioná-los facilmente usando os polegares. O Arduino também se
comunica com um computador executando o Paradigma de Flanker através do protocolo de comunicação USB. O
sistema de software consiste em duas rotinas: um esboço do Arduino, executado na placa Arduino Nano, e uma rotina
do LabVIEW que é executada no computador. O esboço do Arduino monitora dois pinos de I/O digitais. Eles são
comutados de 5 V para GND sempre que os botões conectados a cada pino são pressionados pelo sujeito. O
pressionamento do botão aciona uma mensagem serial do Arduino para o computador contendo um caractere ("A" ou
"L", significando esquerda ou direita) que indica qual botão foi pressionado. Em seguida, desenvolveu-se a rotina do
LabVIEW, uma interface de usuário onde o pesquisador define o tipo e a quantidade de estímulos do Paradigma de
Flanker (setas ou peixes). Criou-se uma tarefa com várias condições experimentais. No painel de configuração de
tarefas, é possível escolher o desenho do estímulo (setas ou peixes), a condição (tarefa azul, tarefa rosa, tarefa mista e
tarefa seqüencial) bem como o número de tentativas e o tipo de estímulo (congruente, incongruente, neutro e sem
distrator). Para avaliação do Vmáx, sugeriu-se a utilização do teste cardiopulmonar de exercício (TCPE).
DESENVOLVIMENTO: Embora seja uma questão recente, há evidências consideráveis de que o cérebro em
repouso (sem movimento) é diferente do cérebro em movimento / exercício. Assim, a presente tarefa pode fornecer
uma gama de possibilidades de pesquisa, como: 1) Investigar o papel dos polimorfismos genéticos relacionados a
neurotransmissores (por exemplo, catecolaminas) que podem modular o desempenho das FEs; 2) Os efeitos da
intensidade do exercício e / ou fadiga no desempenho das FEs; e 3) Os efeitos da estimulação transcraniana por
corrente contínua no desempenho das FEs. CONCLUSÃO: O Paradigma de Flanker para Cicloergômetro consiste em
um possível instrumento para investigação do desempenho das FEs durante o exercício físico e abre uma série de
oportunidades para pesquisadores no campo da psicologia do esporte.

Larissa Oliveira Faria; Pa ulo A maral J únior; Maicon Ro drig ues Albuquerque;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

RELAÇ ÃO ENT RE ESTILOS P ARE NTAIS E COORDENAÇÃO MOTORA DE CRIANÇAS.

RELAÇÃO ENTRE ESTILOS PARENTAIS E COORDENAÇÃO MOTORA DE


CRIANÇAS.
Autores: Beatriz Hooper Marques1; Marcio Vidigal Miranda Junior1; Giovanna Vargas Consoli Rennó1; Maicon
Rodrigues Albuquerque1

Instituições: 1Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG, Brasil. E-mail para correspondência:
biahooper@hotmail.com

Palavras-chave: Estilos Parentais; Coordenação Motora; Crianças

Apoio: Apoio: CNPq

INTRODUÇÃO: As experiências vividas no ambiente parecem ter importância para o desenvolvimento de crianças,
sendo que a primeira experiência social em sua vida é a convivência com seus pais. Nessa convivência, a forma com
que os pais se comportam durante a criação de seus filhos é chamada de estilo parental. Embora já se saiba a
influência de determinados fatores ambientais no desenvolvimento motor das crianças, pouco se sabe a respeito da
associação entre os estilos parentais com a coordenação motora de crianças. OBJETIVO: O estudo teve como
objetivo verificar se o estilo parental adotado pelos pais para criação dos filhos possui associação com a coordenação
motora de crianças. MÉTODOS: Participaram 124 crianças, de ambos os sexos, entre seis e 10 anos, com média de
idade de 8,10 (± 1.55 anos). Os pais das crianças responderam ao Questionário de Estilos e Dimensões Parentais
(QEDP), com 32 itens, em que os pais devem informar a frequência em que adotam determinados comportamentos.
As perguntas estão dispostas em uma escala do tipo Likert, variando entre 1 (nunca) a 5 (sempre), assim, quanto maior
for a pontuação indicada maior uso, dos pais, daquela dimensão ou estilo na criação de seus filhos. Posteriormente, as
crianças realizaram medidas antropométricas (peso corporal e a estatura) e o Teste de Coordenação Corporal para
Crianças (KTK). O quociente motor referente ao KTK foi calculado através da da soma dos produtos entre a
pontuação obtida nas 4 tarefas que compõem o teste. Para análise dos dados, foi realizado, incialmente, o teste
Kolmogorov-smirnov, para verificar a normalidade dos dados. Os participantes foram divididos em dois grupos: grupo
de baixo (≤ percentil 40) e alto desempenho (≥ percentil 60). O teste T independente e o teste da Mann-Whitney foram
realizados para acessar a diferença entre os grupos de baixo e alto desempenho da coordenação motora, nas dimensões
dos estilos parentais, utilizando também uma equação para averiguar o tamanho do efeito. Por fim, o teste de Qui-
Quadrado foi utilizado para verificar as diferenças entre os grupos para as variáveis qualitativas. RESULTADOS: Os
achados revelaram que os grupos de alto e baixo desempenho não apresentaram diferenças significativas em relação a
frequência de idade [χ(1) = 0,043; p > 0,999] e sexo [χ(1) = 0,010; p = 0,92]. Além disso, os grupos de baixo e alto
desempenho apresentam diferenças significativas, com tamanho de efeito pequeno, no estilo democrático (p<0,05),
bem como na dimensão de autonomia (p<0,05), sendo que os valores são maiores para o grupo de alto desempenho
motor. As demais comparações não apresentaram diferença significativa. CONCLUSÃO: Concluiu-se que dos três
estilos parentais, apenas o estilo democrático parecer estar associado à competência motora de crianças.

Beatriz Hooper Marques; Marcio Vidiga l Miranda J unior; Giova nna Vargas Co nso li Rennó; Maico n Ro drig ues Albuquerque;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

RELAÇ ÃO ENT RE QUALIDADE DO SONO E TRANSTO RNOS ALIME NTARES EM MULHERES LUTADORAS DE BRAZILIAN JIU-JITS U: UM EST UDO PILOTO

RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DO SONO E TRANSTORNOS ALIMENTARES EM


MULHERES LUTADORAS DE BRAZILIAN JIU-JITSU: UM ESTUDO PILOTO
Autores: Francialda Marques Mota Vieira1; Ricardo Ângelo de Andrade Souza1; Luiz Vieira da Silva Neto2

Instituições: 1Centro Universitário Estácio do Ceará, Fortaleza/CE, Brasil; 2Universidade Estadual Vale do Acaraú,
Sobral/CE, Brasil. E-mail para correspondência: francialda@gmail.com

Palavras-chave: Saúde; Desempenho; Comportamento

INTRODUÇÃO: O Brazilian Jiu-Jitsu (BJJ) é um esporte de combate que tem divisões por faixa de graduação e
categoria de peso, nessa perspectiva os praticantes de BJJ usam de estratégias para se manter em uma determinada
categoria de peso, o que pode desencadear transtornos alimentares. Isso pode ser agravado em mulheres, pois elas são
mais suscetíveis a transtornos alimentares. A literatura reporta relação entre qualidade do sono e transtornos
alimentares em mulheres, mas não em lutadoras, sendo importante obter essa informação para colaborar com a
preparação das lutadoras de BJJ. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é analisar-se existe correlação entre
qualidade do sono e tendência a transtornos alimentares em Lutadoras de BJJ. MÉTODOS: Participaram 26 lutadoras
de BJJ (Idade 29,4 ±7,4 anos, Peso 65,1 ±10,6 Kg, Tempo de Treino 3,3 ±2,3 anos) dos estados do Ceará, São Paulo,
Amazonas e Rio Grande do Sul, que treinavam a pelo menos 6 meses. Em coleta única, as lutadoras responderam o
Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg, que é composto por 19 questões, distribuídas em 7 componentes e sua
pontuação varia de 0 até 21 pontos, onde pontuações menores que 5 pontos indicam “bons” dormidores e pontuações
iguais ou superiores a 5 pontos indicam “pobres” dormidores, sendo que, quanto maior a pontuação pior a qualidade
do sono. Já para mensurar a tendência à transtornos alimentares foi usado o questionário de Teste de Atitudes
Alimentares-26, que é composto por 26 questões, podendo as pontuações variar de 0 até 78 pontos, onde pontuações
acima de 21 pontos indicam maior tendência à transtornos alimentares. Foi utilizado, média e desvio padrão para
caracterizar a amostra, além de ser construído o Intervalo de Confiança da média de 95%. O teste de normalidade
utilizado foi o de Shapiro-Wilk, após a normalidade ser confirmada utilizamos a correlação de Pearson, para
relacionar Qualidade do Sono com Transtornos Alimentares, adotando-se p ≤0,05 .Todas as análises foram feitas no
SPSS 23. RESULTADOS: As lutadoras de BJJ obtiveram valores na qualidade do sono de 7,08 ±3,8 pontos com
Intervalo de confiança de 95% de 5,51 – 8,6, o que as classifica como “pobres” dormidoras, já o teste de atitudes
alimentares, foi de 26,6 ±10,7 pontos com Intervalo de confiança de 95% de 16,2 – 24,9. O intervalo de confiança de
95%, indica média abaixo da que poderia estabelecer existência de tendência à transtornos alimentares. Ao
correlacionar qualidade do sono com à tendência à transtornos alimentares, obtivemos p =0,5 e R=0,1, o que
demonstra uma correlação muito fraca entre essas variáveis. CONCLUSÃO: Concluiu-se não existir nenhum tipo de
relação entre qualidade do sono e a tendência à transtornos alimentares em Lutadoras de BJJ, entretanto, deve-se
ressaltar que essas lutadoras são classificadas como “pobres” dormidoras, o que pode ter um impacto negativo na
saúde e no desempenho, assim afetando diretamente aspectos do BJJ.

Francialda Marques Mota Vieira; Ricar do  ngelo de Andrade Souza; Luiz V ieira da Silva Neto;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

EFEITOS DE UM PROG RAM A DE TREINAMENTO RESISTIDO SOBRE UMA M ULHER DIAG NOSTIC ADA COM DEPRESSÃO G RAVE: UM EST UDO DE CASO

EFEITOS DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO RESISTIDO SOBRE UMA


MULHER DIAGNOSTICADA COM DEPRESSÃO GRAVE: UM ESTUDO DE CASO
Autores: Fernando Sampaio Colaço1; Cesar Augusto Lopes Ribeiro2; Cleidiane Drago Neves3

Instituições: 1Universidade Federal do Pará (UFPA); 2Universidade do Estado do Pará (UEPA); 3Universidade do
Estado do Pará (UEPA). E-mail para correspondência: fernandosampaiocolaso@gmail.com

Palavras-chave: Psicologia / Psychology; Terapia / Therapy; complicações / Complications

Apoio: Academia Colaço de Karatê e Musculação

INTRODUÇÃO: A depressão clínica tem se elevado em graus preocupantes. Segundo a Organização Mundial da
Saúde (OMS), desde 2005 até 2015 os casos de depressão elevaram-se em 18%, tendo uma maior prevalência em
mulheres. Embora seja bem elucidado o tema sobre o papel do exercício aeróbio como potente coadjuvante no
tratamento de quadros depressivos, poucos relatos na literatura citam o treinamento resistido como um aliado no
tratamento de depressivos. OBJETIVOS: O estudo teve por objetivo verificar o quanto um programa de treinamento
resistido pode alterar a intensidade do quadro depressivo, o nível de satisfação corporal e a composição corporal de
uma mulher diagnosticada com depressão. METODOS: A paciente apresentava estatura de 1,58 m e seu peso
corporal de 72,3kg resultando em um IMC igual à 29,3, classificado como obesidade nível I. Como forma de
tratamento farmacológico era utilizado medicamentos antidepressivos comercialmente conhecidos como Rivotril®,
Limbitrol®, Pondera®, Assert® e Pamelor®. Como instrumentos para coleta de dados foi utilizado o Body Shape
Questionnaire (BSQ), validado para o português por Pimenta et al, (2012), trata-se de um questionário sobre imagem
corporal que é constituído por 34 perguntas em escalas likert de pontos. Instrumento para classificar o grau de
depressão foi utilizado o questionário de Beck (BDI-II). O questionário Beck foi validado para o português por Gomes
(2012), O BDI-II apresenta 21 questões de auto avaliação com pontos que variam de 0-3, onde cada afirmativa refere-
se ao estado mental que o sujeito se encontra nas últimas semanas incluindo o dia de hoje. A classificação da
depressão se dá por normal 0-13; depressão leve 14-19; depressão moderada 20-28; depressão grave 29-63. Foram
também avaliados valores de IMC; valores de IRCQ; Percentual de gordura através de dobras cutâneas utilizando o
protocolo de sete dobras de Pollock & Wilmore (1993) utilizando adipômetro modelo Cescorf®. Após as avaliações,
foi realizado um programa de treinamento com duração de 6 meses com frequência de 4 vezes na semana. A divisão
dos treinos foi utilizada dois modelos, Treino A - Membros inferiores e treino B - Membros superiores. Foi
estipulado de 3 a 4 séries por exercício com 10 a 15 repetições, podendo haver isometria em alguns exercícios. A
intensidade foi mensurada pela escala percepção subjetiva de esforço de OMNI. Com os dados coletados, foi montado
um banco de dado usando a ferramenta Microsoft Excel® 2016, onde os dados foram analisados e posteriormente
comparados, aonde foi verificado pré e pós intervenção. RESULTADOS: Se observou redução nos valores de IRCQ
(pré: 0,8; pós: 0,7; -14 %), redução nos valores de IMC, onde a paciente sai de obesidade nível I, e passa para excesso
de peso (pré: 30,2; pós: 26,6; -14 %). Com respeito aos índices de depressão, observamos uma redução no valor de
ponto na escala de Beck, onde a paciente sai de um quadro para depressão severa, e passa para um quadro de
depressão leve (pré: 43 pontos; pós: 17 pontos; -153%). Com respeito a imagem corporal, a paciente passou de
insatisfação intensa, para insatisfação leve (pré: 123 pontos; pós: 84 pontos; - 46%). A paciente também apresentou
redução no percentual de gordura (pré:21,2; pós: 15,2; -38%). CONCLUSÃO: Percebeu-se que o treinamento
resistido de forma isolada, foi eficiente para reduzir expressivamente sintomas depressivos, melhorar a percepção
corporal, e reduzir percentuais de gordura e IMC.

Fernando Sa mpa io Colaço; Cesar Aug usto Lopes R ibeiro; Cleidiane Drago Neves;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

SATIS FAÇÃO E ESTI LO DE LIDERANÇA NO NOVO BASQ UETE BRASI L (NBB): Q UAL A PERCEPÇÃO DOS TREI NADORES ESPO RTIVOS?

SATISFAÇÃO E ESTILO DE LIDERANÇA NO NOVO BASQUETE BRASIL (NBB):


QUAL A PERCEPÇÃO DOS TREINADORES ESPORTIVOS?
Autores: Andressa Ribeiro Contreira1; Jéssica Silvia Ramos1; Caroline Carneiro Xavier1; Marcelen Lopes Ribas1; Ana
Flávia Lopes de Freitas1; Luciane Cristina Arantes da Costa1; Lenamar Fiorese1

Instituições: 1Universidade Estadual de Maringá (UEM). E-mail para correspondência:


andressacontreira@gmail.com

Palavras-chave: Satisfação; Liderança; Basquete

Apoio: CAPES/Fundação Araucária

INTRODUÇÃO: Pesquisas apontam a satisfação esportiva como um estado afetivo positivo, resultante da avaliação
complexa dos atletas acerca das estruturas, processos e resultados da experiência esportiva, bem como dos
relacionamentos estabelecidos com os companheiros de equipe, treinadores e dirigentes. No entanto, observa-se que
são escassos os estudos sobre a satisfação na perspectiva dos treinadores esportivos, sendo estas investigações
relevantes pelo fato dos líderes serem figuras significativas capazes de conduzir as organizações esportivas,
entusiasmar/motivar os atletas e potencializar seus desempenhos. OBJETIVO: Investigar a satisfação e o estilo de
liderança na percepção dos treinadores participantes do Novo Basquete Brasileiro (NBB) temporada 2016/2017.
MÉTODOS: Foram sujeitos 18 treinadores e auxiliares técnicos, do sexo masculino, 44,87± 7,64 anos, tempo médio
de experiência profissional de 17,29 anos, representantes de 13 equipes inscritas na temporada 2016/2017 do NBB.
Foram utilizadas uma ficha de identificação, o Questionário de Satisfação do Atleta (QSA) adaptado para treinadores e
a Escala de Liderança no Desporto (ELD) - versão autopercepção. Os dados foram analisados pelos testes Shapiro
Wilk, ANOVA para medidas repetidas (verificação da esfericidade pelos pressupostos de Mauchly e Greenhouse-
Geisser e comparações realizadas pelo post hoc de Bonferroni) e coeficiente de correlação de Pearson (p<0,05).
RESULTADOS: As comparações entre as dimensões da satisfação apontaram efeito significativo (F (2, 32) = 4,7
com valor-p=0,018), com tamanho de efeito global de 0,22, demonstrando que os treinadores esportivos sentem-se
satisfeitos com o Tratamento Pessoal quando comparado ao Desempenho Individual (diferença média 0,51,
IC(95%)0,07-0,96), indicando que percebem positivamente os comportamentos e atitudes positivas demonstrados por
seus atletas no contexto esportivo de rendimento. Quanto às percepções de estilo de liderança, as comparações
revelaram efeito significativo (F (3, 46) = 39,4 com valor-p=0,001), com tamanho de efeito global de 0,69, e
predominância do comportamento Treino-Instrução sobre o Comportamento Autocrático (diferença média 1,88,
IC(95%)1,14-2,63); Reforço sobre o Comportamento Autocrático (diferença média 1,74, IC(95%)0,98-2,51) e Suporte
Social sobre o Comportamento Democrático (diferença média 0,62, IC(95%)0,10-1,13), demonstrando que, em função
do alto nível da competição, a preferência dos treinadores é para a adoção do estilo Treino Instrução voltado à melhora
do desempenho dos atletas e Reforço, reconhecendo e recompensando positivamente seu bom desempenho. As
análises de correlação da satisfação, liderança e tempo de experiência foram realizadas em função da faixa etária dos
treinadores (até 45 anos e acima de 47 anos); para os treinadores mais jovens (n=10) o tempo de experiência
apresentou correlações significativas e positivas (p<0,05) com o estilo de liderança Democrático (r=0,636), enquanto
que para os treinadores mais velhos (n=8) o tempo de experiência esteve correlacionado (p<0,05) à menor satisfação
com o Tratamento Pessoal (r=-0,774). CONCLUSÃO: Os treinadores da NBB percebem-se satisfeitos com o
tratamento pessoal referente às atitudes positivas dos atletas e adotam estilo de liderança voltado ao treino-instrução e
reforço, o que pode decorrer do alto nível da competição, visando a melhora dos aspectos técnicos, táticos e
desempenho dos atletas.

Andressa R ibeiro C ontreira; Jéssica Silv ia Ra mo s; Caroline Carneiro Xav ier; Marcelen Lopes Riba s; Ana F lávia Lo pes de Freitas; Luciane Cristina Ara ntes da Costa; Le na mar Fiorese;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

EFEITO DA PRIMEIRA SEMANA DE TREI NAME NTO FÍSICO MILIT AR I NTE NSO SOBRE O EST ADO DE HUMOR EM RECRUTAS DO CORPO DE BOMBEIROS MI LITARES DA PARAÍ BA

EFEITO DA PRIMEIRA SEMANA DE TREINAMENTO FÍSICO MILITAR INTENSO


SOBRE O ESTADO DE HUMOR EM RECRUTAS DO CORPO DE BOMBEIROS
MILITARES DA PARAÍBA
Autores: Breno Ricardo de Souza Farias1; Bruno Darlan Paulino Brandão1; Erick Oliveira Lino1; Henrique Marques
Diniz1; Roberto Arly Rodrigues Marques1; Alessandro Amâncio Carneiro2; Pablo Raphael O. H. da Silva2; Vitor Bruno
Cavalcanti Torres1,2

Instituições: 1Centro Universitário UNIFACISA; 2Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba. E-mail para
correspondência: ricardo_breno96@outlook.com

Palavras-chave: psicologia do esporte; treinamento físico; humor

INTRODUÇÃO: O humor reflete o comportamento, o pensamento, estado corporal e emocional do ser humano seja
em qualquer situação do dia a dia. Na literatura esportiva, as alterações no estado de humor estão associadas a
períodos de treinos intenso, momentos de tensão como jogar contra grandes equipes e de forma mais aguda, com
treinos com desgaste elevado relacionado principalmente com a alteração no domínio fadiga. Contudo, não sabemos
se existem alterações do estado de humor no treinamento físico militar, mais especificadamente, na primeira semana
de treinamento físico de recrutas do Corpo de Bombeiros militar da Paraíba (CBMPB), semana caracterizada por
restrição do sono e uma grande demanda física e psicológica de estresse. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo
analisar os efeitos do treinamento físico militar intenso sobre o perfil de estado de humor na primeira semana de
treinamento militar. MÉTODOS: participaram 49 alunos soldados, sendo 45 do sexo masculino e 4 do sexo feminino
com média de idade de 26,4 ± 3,55 anos foram avaliados em dois momentos. A primeira coleta foi feita as 7h da
manhã de uma segunda-feira, dia em que foram convocados para se apresentar ao quartel central do CBMPB. Após a
aplicação do questionário (BRUMS) e testes físicos avaliativos, os recrutas foram submetidos a uma jornada de
demandas de trabalhos relacionados a estresse físicos e psicológicos com restrição de sono média de 3,5h de sono por
dia, atividades físicas diárias e instruções sobre a vida militar. Na sexta pela manhã os recrutas foram submetidos ao
segundo momento de análises e preenchimento do questionário para análise do perfil de estados de humor. O
questionário utilizado foi o BRUMS composto por 24 adjetivos que compõe os domínios (vigor, depressão, raiva,
fadiga, confusão e tensão) e ainda a soma de todos os domínios negativos menos o vigor resultado na perturbação total
do humor (PTH). Para análise dos dados foram foi aplicado o teste para verificar a normalidade dos dados e para a
análise das variáveis inerentes ao questionário de humor foi utilizado o teste não paramétrico para amostras
dependentes (Wilcoxon). O nível de significância estabelecido foi de p<0,05. RESULTADOS: os resultados
evidenciaram que houve diferenças significativas no perfil do estado de humor entre os domínios PTH (100,87 ± 5,78,
89,73 ± 8,78, p = 0,000, TE = -1,93), vigor (10,87 ± 2,29, 7,16 ± 2,96, p = 0,000, TE = -1,62) e tensão (4,93 ± 2,36,
3,51 ± 2,44, p = 0,000, TE = -0,60), com reduções entre os momentos 1 e 2, depressão (0,34 ± 1,01, 0,97 ± 1,67, p =
0,005, TE = 0,62), raiva (0,22 ± 0,84, 1,73 ± 2,14, p = 0,000, TE = 2,29), fadiga (2,04 ± 1,48, 9,2 ± 3,51, p = 0,000,
TE = 4,72), com aumento entre os momentos. Em relação a confusão não houve diferença significativa após as
análises pré e pós testes (2,44 ± 2,02, 3,51 ± 2,44, p = 0,174). CONCLUSÕES: portanto, é possível evidenciar
alterações no estado de humor, mais especificamente com redução no domínio positivo (vigor) e no negativo (tensão),
como também no PTH, e aumento nos domínios negativos (depressão, raiva e fadiga) na primeira semana de
treinamento físico nos recrutas do corpo de bombeiros militar, caracterizado por uma grande quantidade de exercício
intenso com diminuição do sono.

Breno Ricardo de Souza Farias; Bruno Darla n Pa ulino Brandão; Eric k Oliveira Lino; He nrique Marques Diniz; Roberto Arly Ro drig ues Marques; Alessa ndro A mâncio Carneiro; Pa blo Ra phael O. H. da Silva; Vitor Bruno Cavalca nti Torres;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

O ENGAJAME NTO EM PROG RAM AS DE EXERCÍCIO FÍSICO É UM PROBLEM A DA INTE NSIDADE? O PAPEL DO AFETO EM NOSS AS ESCOLH AS

O ENGAJAMENTO EM PROGRAMAS DE EXERCÍCIO FÍSICO É UM PROBLEMA DA


INTENSIDADE? O PAPEL DO AFETO EM NOSSAS ESCOLHAS
Autores: Gledson Tavares de Amorim Oliveira1; Daniel Carvalho Pereira1; Andressa de Oliveira Araújo1; Mayra
Nascimento Matias de Lima1; Lídia Reniê Fernandes da Silva1; Maristela Linhares dos Santos1; Gerson Daniel de
Oliveira Calado1; Hassan Mohamed Elsangedy1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail para correspondência:


gledsontavares12@gmail.com

Palavras-chave: Respostas afetivas; Exercício físico; Aderência

Apoio: Capes

INTRODUÇÃO: A taxa de mudança (aumento/declínio) do afeto durante a sessão de exercício, é considerada como
um importante indicador de aderência em programas de exercício físico. Estudos agudos destacam a intensidade como
um modulador das respostas afetivas durante o exercício. Entretanto, pouco se sabe o impacto de diferentes
intensidades de exercício na taxa de mudança do afeto, e sua influência na taxa de participação ao longo de uma
intervenção. OBJETIVO: Comparar a taxa de mudança do afeto e sua relação com o comparecimento nas sessões no
Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (TIAI), Contínuo de Moderada Intensidade (TCMI) e em Intensidade
Autosselecionada (TIA) em adultos inativos com sobrepeso/obesidade. METODOLOGIA: 73 adultos inativos (62%
mulheres; 31,4 ± 7,2 anos; 28,9 ± 2,7 kg/m²) foram aleatorizados para o TIAI (n= 23), TCMI (n= 24) e TIA (n= 26).
Os programas de treinamento foram realizados em ambiente de “mundo real”, três vezes por semana, durante 12
semanas. A prescrição do exercício foi realizada pela percepção subjetiva de esforço (PSE) (Borg: 6-20), sendo
determinada no TIAI uma PSE 15-17, no TCMI uma PSE 13 e no TIA uma PSE autosselecionada. O afeto foi
avaliado pela escala de sentimentos (+5/-5; prazer/desprazer) ao longo de cada sessão de treinamento (repouso e 100%
ao final da sessão). O comparecimento nas sessões de treinamento foi determinado pela média da porcentagem
individual (número de sessões realizadas dividido pelo número total de sessões prescritas). Uma Anova two-way de
medidas repetidas seguida pelo post hoc de bonferroni foi conduzida para verificar o efeito de interação grupo x tempo
entre as intervenções TIAI, TCMI e TIA sobre a taxa de mudança do afeto durante 12 semanas. Uma regressão linear
foi realizada entre o comparecimento às sessões (variável desfecho) e a taxa de mudança de afeto (variável preditora),
considerando os grupos. O tamanho de efeito da variância foi determinado pelo eta quadrado parcial (η²p). Os valores
da regressão estão expressos em coeficientes betas não-padronizados (β) e intervalo de confiança de 95% (IC 95%).
Foi adotado a significância de p<0,05. RESULTADOS: 20 adultos abandonaram inicialmente o estudo (TIAI: n= 8;
TCMI: n= 6; TIA: n= 6), sendo considerado para análise 53 participantes (TIAI: n= 15; TCMI: n= 18; TIA: n= 20).
Foi observado um efeito de interação grupo x tempo sobre a taxa de mudança do afeto (F(2, 50)= 4,894, p= 0,011, η²p=
0,164). Um declínio mais negativo do afeto no final das sessões foi observado no TIAI quando comparado ao TIA
(Diferença média= -2,1 [IC95% -3,9; -0,2], p = 0,031). O comparecimento às sessões foi positivamente relacionado
com a taxa de mudança de afeto somente no TIAI (β= 4,470 [IC95% 1,325; 7,614]; p= 0,009). CONCLUSÃO:
Treinamento em Intensidade Autosselecionada provocou menor declínio no afeto em relação ao Treinamento
Intervalado de Alta Intensidade, ao longo de 12 semanas em adultos inativos com sobrepeso/obesidade. Portanto,
esses achados ressaltam a importância de considerar o Treinamento em Intensidade Autosselecionada como uma
alternativa aos modelos de prescrição de exercício tradicional em otimizar a percepção de prazer. Além disso, a
percepção de prazer durante o exercício está associada com a taxa de comparecimento no exercício de alta
intensidade, sendo assim, demonstra-se a necessidade de incluir as respostas afetivas como uma ferramenta na
prescrição do exercício.

Gledson Tavares de Amorim Oliveira; Daniel Carvalho Pereira; Andressa de Oliveira Araújo; Mayra Na scime nto Matias de Lima; Lídia Reniê Fernandes da Silva; Maristela Linhares do s Sa ntos; Gerson Da niel de Oliveira Ca lado; Has san Mo ha me d Elsa ngedy;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

Ortorexia, Vigorexia E Dependência Ao Exercício Físico: Comparação Entre Atletas De Corrida De Rua, Crossfit E Musculação

Ortorexia, Vigorexia E Dependência Ao Exercício Físico: Comparação Entre


Atletas De Corrida De Rua, Crossfit E Musculação
Autores: Gabriel Lucas Morais Freire1; Vanthauze Marques Freire Torres2; Juliana Fonseca Nogueira Alves1; Roseana
Pacheco Reis Batista1; Isabela Amblard; José Roberto Andrade do Nascimento Junior1

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco; 2Universidade Salgado Filho; 3Centro Universitário do
Vale do Ipojuca. E-mail para correspondência: bi88el@gmail.com

Palavras-chave: Desenvolvimento Positivo; Psicologia do Esporte; Habilidades para vida

Apoio: FACEPE

INTRODUÇÃO: A literatura demostra que dependência ao exercício (DE) pode trazer danos para a saúde física e
mental tanto para atletas quanto para não-atletas. Sendo um desses danos associado ao desenvolvimento de
comportamentos de risco para os transtornos alimentares (TA´s), tais como anorexia nervosa, vigorexia, bulimia
nervosa e ortorexia, que são síndromes psiquiátricas caracterizadas por uma alimentação inadequada, controle do peso
corporal e distorção da imagem corporal. OBJETIVO: Desta forma, o presente estudo teve como objetivo comparar o
grau de dependência ao exercício, indicativos de vigorexia e o comportamento ortoréxico em função da modalidade,
idade, tempo de prática e frequência semanal de treino. MÉTODOS: Tratou-se de um estudo de corte transversal com
159 praticantes de corrida de rua, musculação e crossfit de ambos os sexos, com mais de 18 anos de idade e com pelo
menos 3 meses de prática na modalidade. RESULTADOS: Foram utilizados os seguintes instrumentos: Escala de
Dedicação ao Exercício, Questionário do Complexo de Adônis e Questionário de Ortorexia. Para análise dos dados,
foi utilizada a estatística descritiva e inferencial, aplicando-se os testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, com p<0,05.
Os resultados evidenciaram que os atletas do sexo feminino, com menos de 2 anos de prática e frequência semanal de
5-7 vezes treinos por semana obtiveram os maiores escores em relação a dependência ao exercício (p < 0,05).
CONCLUSÃO: Os atletas de bodybuiling, crossfit, com idades entre 31-45 anos e frequência semanal de 5-7 vezes
treinos por semana foram os que apresentaram um maior indicativo de vigorexia entre os atletas investigados. Em
relação ao comportamento ortorexico, os atletas com menos de 2 anos de prática apresentam os maiores scores.

Gabriel Lucas Morais Freire; Vant hauze Marques Freire Torres; Juliana Fo nseca Nogueira A lves; Rosea na Pacheco Reis Batista; Isa bela A mblard; Jo sé Roberto Andra de do Na scimento J unior;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

A idade e o tempo de prática predizem o desenvo lvim ento das habilidades par a vida em jovens praticantes de futsal?

A idade e o tempo de prática predizem o desenvolvimento das habilidades


para vida em jovens praticantes de futsal?
Autores: José Roberto Andrade do Nascimento Junior1; Gabriel Lucas Morais Freire1; Roseana Pacheco Reis1; Nathan
Leonardo Gomes Costa1; Adson Alves da Silva1; Daniel Vicentini de Oliveira2

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco; 2Centro Universitário de Maringá. E-mail para
correspondência: costanathan26@gmail.com

Palavras-chave: Desenvolvimento Positivo; Psicologia do Esporte; Habilidades para vida.

Introdução: A prática esportiva é uma das principais ferramentas para o desenvolvimento de habilidades para vida em
jovens, tais como: bem-estar psicológico e competências de vida através do esporte (liderança, solução de problemas,
controle do tempo e comunicação) Embora a literatura apresente evidências consistentes a respeito do papel da prática
esportiva para o desenvolvimento das habilidades para vida, Existem diversos fatores que podem interferir no
desenvolvimento positivo por meio do esporte, como, por exemplo, desempenho escolar, problemas com o treinador,
comportamentos de risco, conflitos com os pais, a idade e o tempo de prática. Objetivo: Este estudo de corte
transversal teve como objetivo investigar o papel preditor da idade e do tempo de prática no desenvolvimento das
habilidades para vida em jovens praticantes de futsal. Participaram 207 meninos praticantes de futsal da cidade de
Petrolina-PE, com média de idade de 14,48 ± 1,89 anos. Metodologia: Os instrumentos utilizados foram a Escala de
Habilidades para Vida validada e um Questionário Semiestruturado. A análise dos dados foi conduzida por meio das
Equações de Estimativas Generalizadas (EEG), a Correlação de Spearman e a Regressão Múltipla (p < 0,05).
Resultados: Os resultados evidenciaram diferença significativa (p<0,05) em todas as dimensões de habilidades para a
vida de acordo com a faixa etária, evidenciando escore superior para os adolescentes mais velhos. Verificou-se
correlação significativa (p<0,05) e positiva da idade com quase todas as dimensões de habilidades para a vida. A
análise de regressão múltipla revelou que apenas a idade apresentou predição significativa (p < 0,05) sobre as
dimensões de Habilidades para vida. Conclusão: Pode-se concluir que a idade parece ser um fator preditor para o
desenvolvimento das habilidades para vida em jovens praticantes de futsal.

José Roberto Andrade do Nasc ime nto J unior; Gabriel Lucas Morais Freire; Roseana Pacheco Reis; Nat ha n Leo nardo Gomes Co sta; Adso n A lves da Silva; Da niel V icentini de Oliveira;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

RELAÇÕES SOCIAIS E SATIS FAÇÃO NO ESPO RTE ESCOLAR BRASI LEIRO: UMA I NVESTI GAÇÃO NA PERS PECTIVA DOS JOVENS AT LETAS

RELAÇÕES SOCIAIS E SATISFAÇÃO NO ESPORTE ESCOLAR BRASILEIRO: UMA


INVESTIGAÇÃO NA PERSPECTIVA DOS JOVENS ATLETAS
Autores: Sandro Victor Alves Melo1,2; Andressa Ribeiro Contreira2; Nayara Malheiros Caruzzo2,3; Paulo Vitro Suto
Aizava2; Jaqueline Gazque Faria2; Matheus Frota2; Lenamar Fiorese2

Instituições: 1Universidade Federal do Acre - UFAC; 2Universidade Estadual de Maringá - UEM; 3Duke University. E-
mail para correspondência: sandro.edfis@gmail.com

Palavras-chave: Relações sociais; Satisfação; Esporte escolar

Apoio: CAPES/Fundação Araucária

INTRODUÇÃO: Pesquisas evidenciam que, no contexto esportivo, atletas e treinadores influenciam-se mutuamente,
de modo que essas relações podem se tornar poderosas ferramentas que refletem significativamente no desempenho,
além de permitir um sentimento de conquista e excelência a ser experimentado pelo treinador e pelo atleta. Nesse
sentido, as interações sociais seguras permitem a clareza de responsabilidades e expressão das individualidades, assim
como maior satisfação no esporte, ao passo que as relações conflituosas podem levar à insatisfação, desgastes
emocionais e desmotivação. OBJETIVO: Investigar o relacionamento treinador-atleta e a satisfação no esporte
escolar brasileiro, na perspectiva dos jovens atletas, considerando o sexo, modalidade e tempo de relacionamento com
o treinador. MÉTODOS: Foram sujeitos 182 atletas, sendo 88 meninos e 94 meninas, com média de idade 16,24 ±
0,81 anos, participantes dos Jogos Escolares da Juventude 2015 – fase nacional. Como instrumentos, foram utilizados
uma ficha de identificação, o Questionário de Relacionamento Treinador-atleta (CART-Q) – versão atleta e a Escala
de Satisfação Atlética (ASQ). Para a análise dos dados foram utilizados os testes Kolmogorov Smirnov, Friedman, U
de Mann Whitney e Coeficiente de Correlação de Spearman, adotando-se p<0,05. RESULTADOS: Para o
relacionamento treinador-atleta a percepção dos jovens mostrou-se significativa (p<0,05) e predominante nas
dimensões proximidade (Md=7,00) e complementaridade (Md=6,75), indicando que percebem de forma positiva os
aspectos afetivos e comportamentais do relacionamento com o treinador. Foi verificado que os atletas brasileiros se
sentem satisfeitos no contexto do esporte escolar (p<0,05), principalmente nas dimensões voltadas ao tratamento
pessoal (Md=6,70) e treino-instrução (Md=6,67). As comparações em função da modalidade esportiva indicaram
diferenças significativas apenas para a satisfação atlética na dimensão tratamento pessoal (p=0,03), indicando valores
superiores para os atletas de modalidades individuais (Md=6,80) quando comparados as modalidades coletivas. O
sexo e o tempo de relacionamento com o treinador não se mostraram fatores intervenientes sobre o relacionamento
treinador-atleta e satisfação dos jovens atletas (p>0,05). Foram observadas correlações positivas e significativas
(p<0,05), de fracas a moderadas (0,24<r<0,52) entre todas as dimensões do relacionamento treinador-atleta
(proximidade, comprometimento e complementaridade) e as dimensões da satisfação (treino-instrução, desempenho
individual e tratamento pessoal), indicando que as relações de qualidade estabelecidas com o treinador, baseadas em
afeto, compromisso e comportamentos/atitudes amigáveis incidem de forma significativa sobre a satisfação dos atletas
com seu esporte. CONCLUSÃO: Os jovens atletas brasileiros percebem positivamente a qualidade das relações
estabelecidas com os treinadores no esporte escolar, baseadas nos comportamentos recíprocos, mostrando-se
satisfeitos com a forma de condução dos treinamentos e tratamento pessoal, sendo estas percepções mais evidentes
para os atletas de modalidades individuais.

Sandro Victor Alves Melo; A ndressa Ribeiro Contreira; Nayara Malheiros Car uzzo; Pa ulo Vitro Suto Aizav a; Jaqueline Gazque Faria; Matheus Frota; Lena mar F iorese;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

ADOLESCENTES P RATICANTES DE ESPORTE POSS UEM MAIOR ATENÇ ÃO EM RELAÇÃO A NÃO P RATIC ANTES: UM ES TUDO PILO TO

ADOLESCENTES PRATICANTES DE ESPORTE POSSUEM MAIOR ATENÇÃO EM


RELAÇÃO A NÃO PRATICANTES: UM ESTUDO PILOTO
Autores: Vanessa Santos1; Jarlisson Francsuel Melo dos Santos1; Afrânio de Andrade Bastos1

Instituições: 1Universidade Federal de Sergipe. E-mail para correspondência: vanessa.edf18@hotmail.com

Palavras-chave: Esportes; Cognição; Desempenho escolar

Apoio: Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (FAPITEC-SE).

INTRODUÇÃO: A prática esportiva é considerada um fator contribuinte para melhores níveis de saúde de crianças e
adolescentes. Esta, ajuda a promover a inclusão social e no desenvolvimento físico, moral e emocional dos atletas.
Alguns achados mostram que existe também uma associação positiva entre a prática esportiva e o desempenho
escolar, porém esta relação ainda é incerta, pois sugere-se que a avaliação realizada através das notas dos alunos seja
dubitável. Percebeu-se correlação com menores taxas de desistência, como também um maior vínculo dos praticantes
de esporte entre os colegas e a instituição. Indivíduos ativos podem ter melhores desenvolvimentos das funções
executivas, como por exemplo, a memória de trabalho e a atenção, que estão relacionadas ao aprendizado.
OBJETIVO: O estudo teve como objetivo analisar a relação entre a prática esportiva, funções executivas e
desempenho escolar de adolescentes de uma cidade do interior de Sergipe. METODOLOGIA: Participaram 35
alunos praticantes de esporte e que participavam apenas das aulas de Educação Física, de ambos os sexos com média
de idade 11,4 (0,83) anos, de uma escola pública municipal. Um questionário de identificação foi aplicado, composto
por perguntas relacionadas a prática esportiva, vida escolar e tempo de tela. Foi realizado um subteste de dígitos que
faz parte da Escala de Inteligência de Wechsler para Crianças (WISC-R), em que é constituído por sequencias
numéricas de ordem direta e inversa, cujo objetivo é avaliar a memória de trabalho do indivíduo. Um teste
computadorizado palavra-cor de Stroop – TESTINPACS também foi utilizado para verificar a atenção. O desempenho
escolar foi analisado através das médias do primeiro semestre das disciplinas de português e matemática. Foi enviado
um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para os responsáveis permitir a participação do menor na
pesquisa. Após o recebimento dos termos assinados, foi disponibilizado o Termo de Assentimento Livre Esclarecido
(TALE), onde os adolescentes assinaram consentindo a participação. A coleta foi realizada individualmente em um
espaço fechado. O projeto foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Sergipe sob
parecer nº 3.377.646. RESULTADOS: No modelo bruto da análise da regressão logística binária, com as variáveis
prática escolar, Tempo Resposta (TR) e Erros do Stroop test, Digit Span ordem direta, Digit Span ordem inversa e
Desempenho escolar, os achados revelaram que a prática esportiva não está relacionada com o desempenho escolar do
público estudado (OR = 3,64 IC95% = 0,57 – 22,9). Não houve relação no tempo resposta do Stroop test entre os
alunos atletas e os que só fazem educação física escolar (OR = 0,97 IC95% = 0,17 – 5,36), como também no teste
Digit Span de ordem direta (OR = 0,78 IC95% = 0,14 – 4,31) e de ordem inversa (OR = 0,33 IC95% = 0,05 – 2,14).
Após ajustes no modelo, incluindo as variáveis que obtiveram significância ≤0,20 (Erros Stroop test), observou-se que
o indivíduo que pratica esporte possui aproximadamente 8 vezes mais chances de obter menores erros no Stroop test
(OR = 7,50 IC95% = 1,23 – 45,45). CONCLUSÃO: Concluiu-se que não há relação entre a prática esportiva e
desempenho escolar, porém observou-se maior atenção dos atletas em relação a aqueles que só participam das aulas de
educação física escolar, pois obtiveram quantidades menores erros cometidos nas respostas do teste palavra-cor.

Vanessa Sa ntos; Jarlisso n Francs uel Melo dos Sa ntos; Afrânio de A ndra de Bastos;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

PODE A PRÉ-DISPOSIÇÃO AO ESTADO DE FLUXO INFLUENCIAR O D ESEMPENHO DE TRIATLET AS BRASI LEIROS?

PODE A PRÉ-DISPOSIÇÃO AO ESTADO DE FLUXO INFLUENCIAR O DESEMPENHO


DE TRIATLETAS BRASILEIROS?
Autores: Renan Codonhato1; William Fernando Garcia1; Caio Rosas Moreira1; Diego Galdino França1; Guilherme
Futoshi Nakashima Amaro1; Lenamar Fiorese1

Instituições: 1Universidade Estadual de Maringá. E-mail para correspondência: gperenan@gmail.com

Palavras-chave: Flow; Triathlon; Desempenho

Apoio: CAPES

INTRODUÇÃO: O estado de fluxo representa um estado psicológico altamente positivo, prazeroso e recompensador
no qual uma pessoa está focada intensamente na execução de uma determinada atividade ao mesmo tempo em que se
sente capaz de superar os desafios e atingir suas metas na execução dessa atividade, muitas vezes descrito como uma
sensação de que as coisas fluem como planejado. Acredita-se que o estado de fluxo seja fundamental na obtenção de
picos de desempenho, nesse sentido, seu entendimento é importante para facilitar ou promover a ocorrência desse
estado mental em atletas e verificar seu impacto sobre o desempenho real dos mesmos. OBJETIVO: Analisar a pré-
disposição ao estado de fluxo e sua influência no desempenho de triatletas brasileiros em função de suas
características sociodemográficas e esportivas (idade, tempo de prática e patrocínio). MÉTODOS: Foram sujeitos 266
atletas (37,64±7,09 anos), sendo 238 homens e 28 mulheres, participantes do Torneio Ironman Brasil – South
American Championship realizado na cidade de Florianópolis/SC. Utilizou-se como instrumentos uma ficha de
identificação, a Escala de Pré-Disposição ao Fluxo (DFS-2) e os tempos dos atletas na prova. Os dados foram
analisados no software R pelos testes Shapiro-Wilk, U de Mann-Whitney, coeficiente de correlação de Spearman e
Regressão não paramétrica, adotando-se p<0,05. RESULTADOS: Observou-se que os atletas que recebiam
patrocínio (n=37) eram mais novos (Md=35,00 vs. 38,00 anos) e praticavam a modalidade há mais tempo (Md=6,00
vs. 4,00) (p<0,01), eram mais pré-dispostos às dimensões de equilíbrio desafio/habilidade (Md=4,25 vs. 4,00), fusão
ação-atenção (Md=4,00 vs. 3,75), metas claras (Md=4,50 vs. 4,25), concentração (Md=4,25 vs. 4,00), controle
(Md=4,25 vs. 4,00) (p<0,01) e feedback (Md=4,25 vs. 4,00) (p=0,04), e apresentaram melhores desempenhos (p<0,01)
na natação (Md=1,04 vs. 1,14 horas), ciclismo (Md=5,32 vs. 5,68 horas), corrida (Md=3,83 vs. 4,31 horas) e no total
da prova (Md=10,40 vs. 11,50 horas) quando comparados aos atletas não-patrocinados (n=229). Ainda, para os atletas
patrocinados, o desempenho esteve relacionado à idade (r=0,34), tempo de prática (r= -0,40) e pré-disposição geral ao
fluxo (r= -0,37), enquanto que o desempenho dos atletas não patrocinados apresentou relações mais fracas e apenas
com a idade (r=0,30) e o tempo de prática (r= -0,20). O tempo total dos atletas patrocinados foi predito
significativamente (p=0,05) pela sua pré-disposição geral ao fluxo (R2=0,08). CONCLUSÃO: A pré-disposição ao
fluxo foi um preditor significativo do desempenho de atletas patrocinados em detrimento ao dos não patrocinados.
Destaca-se que o recebimento de patrocínio para a prática esportiva parece apresentar benefícios físicos e psicológicos
para triatletas, uma vez que esses atletas estavam mais pré-dispostos a vivenciarem o estado de fluxo e obtiveram
melhores desempenhos do que os atletas não patrocinados.

Renan Co do nhato; Willia m Fernando Garcia; Caio Ro sas Moreira; Diego Galdino França; Guilherme Futo shi Na kashima A maro; Le na mar Fiorese;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

Uso de smartphone causa fadig a m ental e prejudica o desempenho m as a estrat égia de p acing é m antida em n adadores profissionai s

Uso de smartphone causa fadiga mental e prejudica o desempenho mas a


estratégia de pacing é mantida em nadadores profissionais
Autores: Dalton Roberto Alves Araujo de Lima Junior1; Petrus Gantois Massa Dias dos Santos1; Fabiano de Souza
Fonseca; Gilmário Ricarte Batista2; Leonardo de Sousa Fortes1

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba; 2Universidade Federal Rural de Pernambuco. E-mail para
correspondência: limajunior.dalton@gmail.com

Palavras-chave: Sports Psychology; Social Network; fatigue

Apoio: CAPES/CNPq

Fadiga mental prejudica o desempenho de atletas em tarefas com duração maiores que 30-s. Estudos com nadadores
são escassos na literatura e delineamentos mais ecológicos são necessários para avaliar o real efeito da fadiga mental
em atletas profissionais. Dessa forma, o uso comum do smartphone e seus possíveis efeitos negativos no desempenho
devem ser investigados. O objetivo do estudo foi analisar o efeito do uso de redes sociais em smartphones por
períodos prolongados no desempenho em 50, 100 e 200 metros livre em nadadores profissionais. Vinte e cinco atletas
(14 homens e 11 mulheres) participaram do estudo nas provas de 50, 100 e 200-m livre com (50-MF, 100-MF e 200-
MF) e sem (50-CON, 100-CON e 200-CON) fadiga mental, em ordem randomizada e com uma semana de intervalo
entre as condições. Nenhum diferença foi encontrada nas condições 50CON and 50MF (F(2, 23) = 0.63; p = 0.81).
Encontramos uma interação condição x tempo para 100-m livre (F(4, 21) = 8.95; p = 0.01).O tempo nos primeiros 50-m
(p = 0.41) foi similar entre 100MF e 100CON. Entretanto, nos últimos 50-m (p = 0.02) o tempo foi superior para a
condição100MF . Também encontramos interação condição x tempo para os 200-m livre (F(4, 21) = 8.95; p = 0.01).
Para o primeiro (p = 0.91), terceiro (p = 0.07), e quarto 50-m (p = 0.06) o desempenho foi similar entre as condições
200MF and 200CON. No segundo 50-m (p = 0.01), 200MF foi diferente do 200CON. Concluímos que o uso
prolongado de redes sociais em smartphones reduz o desempenho nos 100 e 200-m livre em nadadores profissionais,
mas nos 50-m livre o desempenho se mantém similar.

Dalton Ro berto Alves Araujo de Lima J unior; Petrus Gantois Massa D ias dos Sa ntos; Fa bia no de So uza Fo nseca; Gilmário Ricarte batista; Leonar do de So usa F ortes;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

RELACIONAMENTO TREI NADOR-ATLE TA E RESI LIÊNCIA DE AT LETAS PARALÍMPICOS DE ATLETISMO

RELACIONAMENTO TREINADOR-ATLETA E RESILIÊNCIA DE ATLETAS


PARALÍMPICOS DE ATLETISMO
Autores: Roseana Pacheco Reis Batista1; Gabriel Lucas Morais Freire1; Karlla Emanuelle Ferreira Lima1; Vinicius da
Cruz Sousa1; Daniel Vicentini de Oliveira2; José Roberto Andrade do Nascimento Junior1

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF); 2Centro Universitário de Maringá
(UniCesumar). E-mail para correspondência: roseanaprbatista@gmail.com

Palavras-chave: Resiliência; Esporte Adaptado; Psicologia do Esporte

Apoio: Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco - FACEPE.

INTRODUÇÃO: No esporte de alto rendimento, atletas que apresentam índices considerados ideais de resiliência
conseguem enfrentar situações adversas decorrentes de sua prática esportiva, como desafios e pressões, de modo mais
saudável. A qualidade do relacionamento treinador-atleta (RTA) tem sido frequentemente apontada como um fator
chave para a aumento do nível de resiliência do atleta. OBJETIVO: Diante disso, o objetivo deste estudo foi analisar
a relação da qualidade do relacionamento treinador-atleta na resiliência de atletas paralímpicos. MÉTODOS: Fizeram
parte desta pesquisa transversal 49 atletas paralímpicos participantes da Etapa Norte/Nordeste de Atletismo 2018,
sendo 41 atletas do sexo masculino e 8 do sexo feminino, com média de idade de 32,84±10,86 anos e tempo de prática
de 10,86±6,46 anos. Os participantes foram selecionados de forma não-probabilística e por conveniência. O nível de
resiliência foi avaliado através da Escala de Resiliência de Connor-Davidson (CD-RISC) e o RTA através do
Questionário de Relacionamento Treinador-Atleta (CART-Q). A análise de dados foi conduzida por meio dos testes
de Shapiro-Wilk, U de Mann-Whitney e a correlação de Spearman (p< 0,05). RESULTADOS: Os resultados
evidenciaram que os atletas paralímpicos do sexo masculino demostram que são mais adaptáveis em relação as do
sexo feminino (Md=3,00). Ressalta-se que os atletas com deficiência adquirida apresentaram escores superiores em
todas as variáveis de resiliência, enquanto que para o relacionamento treinador-atleta não houve diferença
significativa. Foram observadas relações entre as seguintes dimensões: proximidade e comprometimento (r=-0,76),
proximidade e complementaridade (r=-0,73), comprometimento e complementaridade (r=-0,70), tenacidade e
adaptabilidade (r=0,49), tenacidade e confiança (r=0,62), tenacidade e intuição (r=0,49**), adaptabilidade e confiança
(r=0,44), adaptabilidade e intuição (0,48). Na correlação do RTA e as regulações de resiliência, houve correlação
significativa positiva entre as dimensões: comprometimento e tenacidade (0,33). CONCLUSÃO: Concluiu-se que o
tipo de deficiência parece ser um fator interveniente na resiliência dos atletas paralímpicos, enquanto que a percepção
do relacionamento treinador-atleta demonstrou diferença significativa apenas entre as dimensões comprometimento e
tenacidade.

Roseana Pac heco Reis Batista; Gabriel Lucas Mora is Freire; Karlla Ema nuelle Ferreira Lima; V inicius da Cr uz So usa; Da niel Vic entini de Oliveira; José Ro berto Andra de do Nascimento J unior;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

Comparação da ansied ade competitiva, variabilidad e da frequência cardíac a e cortisol salivar em uma comp etição escolar de fut sal.

Comparação da ansiedade competitiva, variabilidade da frequência cardíaca e


cortisol salivar em uma competição escolar de futsal.
Autores: Bruno Laerte Lopes Ribeiro1; Elias dos Santos Batista1; Glauber de Brito Menezes1; Flávio Aurélio Fernandes
Soares1; Marxno Ermesony Sabino da Silva1; Arnaldo Luis Mortatti1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail para correspondência:


contatobrunoribeiro@outlook.com.br

Palavras-chave: Ansiedade pré-competitiva; estresse; adolescentes

Apoio: Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Introdução: A ansiedade pré-competitiva e sua relação com as respostas fisiológicas apresentadas pelos atletas tem se
tornado foco de pesquisas na área do treinamento esportivo. Porém, é necessária uma melhor compreensão sobre esse
fenômeno em jovens escolares que participam de competições realizadas em jogos sucessivos Objetivo: Comparar a
ansiedade competitiva, variabilidade de frequência cardíaca e cortisol salivar, antes e durante uma competição com
calendário congestionado (3 jogos em 3 dias) em jovens atletas escolares de futsal. Métodos: Participaram 10 atletas
(16,9 ±0,7 anos; 71,0 ± 5,1 Kg; 174,9 ± 4,3 cm) monitorados em uma sessão de treinamento (ST) durante uma semana
preparatória para a competição e antes de cada um dos 3 jogos competitivos (2 jogos da fase classificatória e 1 jogo
eliminatório). As cargas interna e externa de treinamento e competição foram estimadas pelo método da percepção
subjetiva do esforço da sessão (PSE da sessão) (Foster, 1998) e pelo método PlayerLoad (Barrett, et al. 2014),
respectivamente. Aproximadamente 60 minutos antes de cada partida foi preenchido o questionário DALDA para a
avaliação das fontes e sintomas de estresse e o Competitive State Anxiety Inventory (CSAI-2R) para a verificação do
estado de ansiedade pré-competitiva, bem como os jogadores foram submetidos avaliação da variabilidade de
frequência cardíaca (VFC) no domínio do tempo (LnRMSSD) e a coleta de amostra salivar para verificação dos níveis
de cortisol pré-jogo. Utilizou-se o teste anova one way de medidas repetidas, para a análise da ansiedade pré-
competitiva, o teste de Friedman foi utilizado para a análise da VFC ,cortisol salivar e para a avaliação de fontes e
sintomas de estresse, análise da PSE foi utilizado o teste de equações de estimativas generalizadas (GEE), seguido do
post-hoc de Bonferroni. Resultados: A PSE da sessão apresentou diferenças entre as partidas e a semana de
treinamento (W(3) =16,392, p = 0,001), O PlayerLoad apresentou diferenças significantes entre as partidas (W(3) =
112,4, p ≤ 0,001). Não foram encontradas diferenças significantes nos sintomas de estresse (X²(3) = 1,481, p= 0,687) e
também nas fontes de estresse (X²(3)= 3,89, p= 0,27).Os níveis de ansiedade cognitiva não foram estatisticamente
significantes entre as partidas (F(1,644; 14,799) = 4,6, p = 0,73, eta parcial ?²= 0,28), assim como, não foi encontrada
diferença significante nos níveis de ansiedade somática (F(2,09; 18,85) = 26,07 p = 0,057; eta parcial ?²= 0,27) e na
autoconfiança (F(2,07; 18,85) = 15,875 p = 0,152; eta parcial ?²= 0,18). Os valores de cortisol não apresentaram
alterações entre as partidas (χ²(3) = 4,320 p = 0,229), assim como os valores do LnRMSSD (χ²(3) = 3,360, p= 0,339).
Conclusão: A competição no qual os atletas foram avaliados, não modificou significantemente o estado de ansiedade
dos atletas e não promoveu alterações na modulação vagal cardíaca e nos níveis de cortisol salivar.

Bruno Laerte Lopes Ribeiro; Elias dos Sa ntos Batista; Gla uber de Brito Menezes; Flávio A urélio Fernandes Soares; Marxno Ermeso ny Sa bino da Silva; Ar naldo Luis Mortatti;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

EFEITO DO EXERCÍCIO AERÓBIO INTERVALADO BASEADO NA INTENSID ADE AUTOSSLECIONADA NAS RESPOST AS PSICOFI SIOLÓGICAS DE IDOSAS HIPE RTENSAS

EFEITO DO EXERCÍCIO AERÓBIO INTERVALADO BASEADO NA INTENSIDADE


AUTOSSLECIONADA NAS RESPOSTAS PSICOFISIOLÓGICAS DE IDOSAS
HIPERTENSAS
Autores: José Lucas Porto Aguiar1; Ozeas de Lima Lins Filho2; Raphael Mendes Ritti-dias3; Américo José Silvestre da
Silva1; Tony Meireles dos Santos4; Daniela Karina da Silva Ferreira4

Instituições: 1Faculdade de Comunicação Tecnologia e Turismo de Olinda - FACOTTUR; 2Programa de Pós Graduação
em Ciências da Saúde - Universidade de Pernambuco; 3Universidade nove de julho - São Paulo/SP; 4Programa de Pós
graduação em Educação física - Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para correspondência:
lucas0110198818@hotmail.com

Palavras-chave: treinamento aeróbio intervalado; respostas fisiológicas; valência afetiva

Apoio: CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

INTRODUÇÃO: Estudos indicam que o exercício intervalado de alta intensidade (EI) promove reduções agudas
semelhantes na pressão arterial (PA) quando comparado ao exercício aeróbico moderado contínuo em populações
clínicas. No entanto, o EI tem sido associado a redução nas respostas afetivas ao exercício. Portanto, estratégias para
melhorar as respostas afetivas ao exercício são necessárias. OBJETIVO: Verificar o efeito de diferentes prescrições
de EI nas respostas afetivas de idosas hipertensas. MÉTODOS: Esse é um estudo transversal onde vinte mulheres
hipertensas (65,3 ± 4,2 anos) realizaram 4 sessões de EI: 10 x 1: 1 a ± 20% da intensidade autosselecionada [IAS
(AS20)], 10 x 1: 1 a ± 30% da IAS (AS30), ??10x 1: 1 a ± 40% do IAS (AS40) e uma sessão de intensidade imposta
com intervalos de 5 × 2-min a 80-85% intercalados com intervalos de 2-min a 40-50% do VO2pico (ImpVO2) e uma
sessão de controle. A resposta afetiva, percepção subjetiva de esforço (PSE) e a frequência cardíaca (FC) foram
registradas a cada cinco minutos durante o exercício, e a pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica
(PAD) e FC foram avaliadas antes e após as sessões. O efeito da sessão e do momento nas variáveis
??psicofisiológicas foi verificado através de análise de variância de dois fatores. Foi adotado um valor de p < 0,05
como estatisticamente significante. RESULTADOS: O afeto foi menor no ImpVO2 (2,6 ± 1,2 u.a) quando comparado
às sessões AS20 (3,4 ± 1,3 u.a., p = 0,02) e AS30 (3,3 ± 1,3 u.a., p = 0,04]). Não houve diferença na PSE entre as
sessões. O percentual da FCpico foi maior no ImpVO2 em comparação às sessões IAS (p< 0,05). Não houve diferenças
nas respostas de PAS e PAD entre as sessões. CONCLUSÃO: O EI prescrito com base na IAS promoveu respostas
afetivas mais altas do que o EI prescrito entre 80-85%/40-50% VO2pico com respostas semelhantes de pressão arterial.

José Lucas Porto Ag uiar; Ozeas de Lima Lins F ilho; Raphael Me ndes R itti-Dias; A mérico José Silvestre da Silva; Tony Meireles dos Sa ntos; Daniela Karina da Silva Ferreira;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

RELAÇ ÃO ENT RE CONTRO LE INIBITÓ RIO, CAPACIDADE AERÓBI A E IMC EM ESTUDANTES DO ENSI NO FUNDAMENT AL

RELAÇÃO ENTRE CONTROLE INIBITÓRIO, CAPACIDADE AERÓBIA E IMC EM


ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
Autores: Claudia Helena Bernardino Régis1; Públio Gomes Florêncio Júnior1; Radamés Cordeiro Santos1; Harrisson
Vinívius Amaral da Silva1; Iana Guimarães Alexandre1; Fabiana Monteiro Rolim1; Mayllane Pereira da Silva Sousa1;
André dos Santos Costa1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para correspondência: claudiahelenaregis@gmail.com

Palavras-chave: Controle Inibitório; IMC; Capacidade aeróbia

INTRODUÇÃO: O Controle Inibitório (CI) é uma das Funções Executivas e se caracteriza por ser o aspecto
cognitivo capaz de controlar a atenção, comportamento, pensamentos e emoções, inibindo impulsos. Muito tem sido
estudado sobre o a relação entre CI e outros aspectos relacionados à atividade física e composição corporal. Achados
recentes mostram êxito na resposta cognitiva quando relacionado a uma alta capacidade aeróbia (CA). Outro fator é o
índice de massa corporal (IMC), cujo aumento muitas vezes é ocasionado pelo excesso de massa gorda, caracterizada
pelo acúmulo de lipídios, estudos indicam que esse excesso induz a um processo inflamatório, que resulta em
prejuízos cognitivos. Diante disto, nota-se a necessidade de relacionar esses três aspectos tão importantes para o
processo de desenvolvimento da criança. OBJETIVO: Analisar a relação entre Controle Inibitório, Capacidade
Aeróbia e IMC em crianças de uma escola privada do Recife. MÉTODO: A amostra foi formada por 47 crianças de
ambos os sexos (idade: 9,5 ± 0,5 anos; IMC: 19,6±4,5; VO2: 42,6±4,5) estudantes do ensino fundamental de uma
escola privada do Recife-PE. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de
Pernambuco (parecer n°2.361.958). Inicialmente foram avaliados o peso e a estatura para se determinar o IMC. Para
avaliar o controle inibitório foi utilizado o Stroop Test, no teste o participante responde qual a cor do preenchimento
de uma palavra em três etapas, duas congruentes e uma incongruente, o tempo(s) e os erros são anotados. Apenas a
parte incongruente foi utilizada nas análises. A avaliação da Capacidade aeróbia foi realizada através do teste Suttle
run. A análise dos dados foi conduzida pelo teste de Kolmogorov Smirnov e pelo teste de correlação de Spearman.
Todos os dados foram tratados no software SPSS 22.0, adotando-se nível de significância de p<0,05.
RESULTADOS: Não houve associação significativa entre CI, IMC e CA. No entanto capacidade aeróbia apresentou
uma associação negativa e significativa com o IMC das crianças (r=-0,34; p=0,01), o que indica que quanto maior a
capacidade aeróbia das crianças menor será o IMC. CONCLUSÃO: Embora estudos mostrem resultados significantes
entre Cognição e IMC, quando analisados juntamente a CA não se obteve resultados significativos no cenário de
estudantes do ensino fundamental I, porém estudos mais robustos devem ser conduzidos para fortalecer essa
evidência.

Claudia Helena Bernar dino Régis; P úblio Go mes Florêncio J únior; Rada més Cor deiro Sa ntos; Harrisso n Vinív ius A maral Da Silva; Ia na Guimarães Alexandre; Fabiana Monteiro Ro lim; Mayllane Pereira Da Silva So usa; A ndré Dos Sa ntos Co sta;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

INTENÇ ÃO PREDIZ COMPORTAMENTO DA ATIVID ADE FÍSICA EM AD ULTO S FISICAME NTE INATIVOS

INTENÇÃO PREDIZ COMPORTAMENTO DA ATIVIDADE FÍSICA EM ADULTOS


FISICAMENTE INATIVOS
Autores: Andressa de Oliveira Araújo1; Gledson Tavares de Amorim Oliveira1; Gerson Daniel de Oliveira Calado1;
Rafael Vitor Oliveira de Andrade1; Daniel Carvalho Pereira1; Mayra Nascimento Matias de Lima1; Paulo Ricardo Silva1;
Hassan Mohamed Elsagedy1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil.. E-mail para correspondência:
andressa.araujo.ef@gmail.com

Palavras-chave: Comportamento Sedentário; Processos Explicitos; Atividade física

Apoio: CAPES.

INTRODUÇÃO: Os benefícios associados a prática de atividade física moderada/vigorosa estão bem documentados
na literatura. A nível populacional, cumprir ou manter as recomendações internacionais de atividade física (150
minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade física vigorosa) pode prevenir 46% das mortes
associadas a inatividade física. Entretanto, estimativas autorreferidas indicam que aproximadamente 27,5% da
população mundial não atinge essas recomendações, sendo considerado um dos grandes problemas de saúde pública
do século XXI. Assim, torna-se importante considerar as dimensões comportamentais para o aumento dos níveis de
atividade física da população, como a intenção de ser fisicamente ativo. As intenções comportamentais são motivações
para executar ações na determinação de agir. Teorias cognitivas socias identificam a intenção como o determinante
mais proximal do comportamento da atividade física, no entanto, pesquisas têm explorado esse desfecho com medidas
autorreportadas de atividade física. Desse modo, torna-se importante verificar se a intenção pode demonstrar relação
com os níveis de atividade física espontânea, e pode influenciar o tempo em comportamento sedentário, aferidos por
medida direta (e.g. acelerometria). OBJETIVO: Investigar a associação entre a intenção sobre níveis de atividade
física e comportamento sedentário em adultos fisicamente inativos. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com
141 adultos fisicamente inativos e com sobrepeso (66% mulheres, 35 ± 11,7 anos; 26,1 ± 5,4kg/m²). Os níveis de
atividade física e comportamento sedentário foram avaliados por acelerômetro (Actigraph, modelo GT3x) durante 7
dias consecutivos. A intenção foi medida através de questionário das atitudes explicitas, contendo 42 questões, sendo
3 itens sobre a intenção para a prática de atividade física (no qual afere intenção, motivação e as chances de se tornar
fisicamente ativo nos próximos 3 meses). Uma regressão linear foi realizada para verificar a influência da intenção
(variável preditora) sobre os níveis de atividade física moderada/vigorosa e o tempo em comportamento sedentário
(variável dependente). Os valores da regressão estão expressos em coeficiente betas não-padronizados (β) e intervalo
de confiança de 95% (IC 95%). Foi adotado um nível de significância de p< 0,05. RESULTADOS: A intenção foi
positivamente associada com o tempo em comportamento sedentário (β= 0,028, [IC95% 0,009; 0,046]; p=0,004). A
cada aumento de um escore na intenção para a prática de atividade física houve o aumento 0,28 horas (~ 2 minutos) no
tempo em comportamento sedentário. CONCLUSÃO: Adultos com maiores intenções em realizar atividade física
apresentaram maiores níveis de comportamento sedentário. Por ser um processo racional (sistema reflexivo), as
intenções nem sempre levam os indivíduos a adotar comportamento regulares de atividade física (ou seja, existindo
uma lacuna entre intenção e comportamento – Intention Behavior GAP).

Andressa de Oliveira Ara újo; Gledso n Ta vares de A morim Oliveira; Gerson Da niel de Oliveira Calado; Rafael Vitor Oliveira de A ndrade; Daniel Carvalho Pereira; Mayra Nascimento Matias de Lima; Pa ulo Ricardo Silva; Hassa n Mo ha med Elsa gedy;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

RELAÇ ÃO ENT RE A RESPOS TA DE PRAZER EM UMA SES SÃO DE EXERCÍCIO FÍSICO E ATITUDES IMPLICIT AS COM ATIVIDADE FÍSICA ESPONTÂNEA E COMPORTAME NTO SEDENTÁRIO

RELAÇÃO ENTRE A RESPOSTA DE PRAZER EM UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO


FÍSICO E ATITUDES IMPLICITAS COM ATIVIDADE FÍSICA ESPONTÂNEA E
COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO
Autores: Gerson Daniel de Oliveira Calado1; Daniel Carvalho Pereira1; Andressa de Oliveira Araújo1; João Victor Alves
de Souza1; Mayra Nascimento Matias de Lima1; Gledson Tavares de Amorim Oliveira1; Hassan Mohamed Elsangedy1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail para correspondência:


gerson_calado.ef@hotmail.com

Palavras-chave: associação implícita; resposta afetiva; atividade física

INTRODUÇÃO: A inatividade física é o maior problema de saúde pública do século 21, esta afirmação tem se
estabelecido visto que há uma relação direta entre a prática regular de atividade física e a diminuição do risco de
doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, depressão e ansiedade. Contudo, uma grande parcela
da população não consegue atingir os níveis recomendados, no mundo >30% dos adultos e 50% dos brasileiros
reportam realizar números inferiores à recomendação mínima de exercício físico para a promoção de saúde. A
percepção de prazer junto com as relações inconscientes ao exercício pode impactar no comportamento dos indivíduos
para atividade física. OBJETIVO: Avaliar possíveis associações transversais entre as respostas afetivas agudas em
uma sessão de exercício com intensidade moderada com a associação implícita, comportamento em atividade física e
comportamento sedentário na linha de base. MÉTODOS: A amostra foi constituída por 50 indivíduos de ambos os
sexos (35 mulheres e 15 homens), sedentários (33,3 ±10 anos). Para os procedimentos avaliativos, os voluntários
compareceram inicialmente a duas visitas no Laboratório de pesquisa em Atividade Física, Neurociências e
Comportamento Humano (LABEX). Na primeira visita foram obtidas as medidas de composição corporal (peso e
estatura), características sociodemográficas, realização do teste de associação implícita e entregue o acelerômetro
(Actigraph - modelo GT3X), com a cartilha sobre o uso do equipamento e um diário de registro das atividades de sete
dias consecutivos. Após um intervalo mínimo de 7 dias, foi realizada a visita experimental onde foi realizada uma
sessão aguda de 30 minutos de exercício aeróbio com intensidade moderada. Foram verificados os efeitos das
variáveis independentes (respostas perceptuais de afeto e atitudes implícitas) sobre as variáveis dependentes (nível de
atividade física e comportamento sedentário). A correlação de Pearson ou de Spearman foi utilizada para verificar a
relação das respostas afetivas e atitudes implícitas com o comportamento na atividade física e comportamento
sedentário. A regressão linear foi utilizada para verificar a predição da associação implícita para resposta afetiva e o
comportamento na atividade física. Para a análise dos dados utilizamos o software SPSS versão 20.0. O nível de
significância estabelecido foi de p< 0,05. RESULTADOS: Foram encontradas correlações positivas entre a
associação implícita com a média do afeto na intensidade moderada (r = ,29; p= ,038) e com a atividade física
moderada e vigorosa (r = ,35; p= ,014). Nas analises de regressão linear, os resultados mostram que a cada unidade a
mais na associação implícita representou um aumento de 0,6 minutos por dia em atividade física moderada e vigorosa
(beta= 0,6; EP= 0,28; p= ,034) e um aumento de 0,5 pontos na resposta afetiva dos indivíduos em exercício de
intensidade moderada (beta= 0,5; EP= 0,26; p= ,038), ambas as relações de mudança sendo explicada em 7% de uma
variável predizendo a outra. CONCLUSÃO: Uma maior associação implícita positiva para atividade física foi
associada a respostas afetivas mais positivas em exercício com intensidade moderada e também a uma maior
quantidade de atividade física moderada e vigorosa na linha de base. Portanto, indivíduos com uma relação
inconsciente mais positiva com a atividade física reportam maiores níveis de prazer durante o exercício e possuem
níveis de atividade física maiores em sua rotina.

Gerson Daniel de Oliveira Calado; Da niel C arvalho Pereira; Andressa de Oliveira Ara újo; João V ictor Alves de Souza; Mayra Na scimento Matia s de Lima; Gledso n Tavares de Amor im Oliveira; Has san Moha me d Elsa ngedy;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

VALID ADE PREDITIVA DE UM A ESTRATÉGI A DE ANCORAGEM DAS RESPOST AS AFETIV AS E DE PERCEPÇÃO SUBJETI VA DE ESFORÇO

VALIDADE PREDITIVA DE UMA ESTRATÉGIA DE ANCORAGEM DAS RESPOSTAS


AFETIVAS E DE PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO
Autores: Catarina Fernanda Costa Xavier Monteiro de Souza1; Lucas Eduardo Rodrigues dos Santos1; Maria Eduarda
de Melo Ferreira1; Izabela de Souza Leal1; Bruna Milene da Silva Mesquita1; Ana Carolina dos Santos Mansur1;
Conceição Rocha Damascena1; Tony Meireles dos Santos1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco, Recife/PE, Brasil. E-mail para correspondência:


catarinafernanda2000@gmail.com

Palavras-chave: Respostas afetivas; Percepção de esforço; Ancoragem

Apoio: PIBITI CNPq, CAPES, FACEPE

INTRODUÇÃO: As respostas afetivas durante o exercício, medidas através da escala de sensações (ES), e a
percepção subjetiva do esforço, medida através da escala CR10 de Borg, são importantes variáveis para avaliação de
alguns aspectos psicológicos e subjetivos. Apesar de existirem estudos sobre a eficácia metodológica das escalas, faz-
se necessário o desenvolvimento de investigações quanto a real compreensão dos investigados a respeito da proposta
conceitual de cada instrumento. Diante disso, a precisão das respostas obtidas pode ser comprometida, afetando a
validade e confiabilidade dos resultados. OBJETIVO: Analisar a validade preditiva dos Questionários de Ancoragem
Santos (QAS) como estratégia de assimilação da ES e da Escala CR10. MÉTODOS: Esses dados fazem parte de uma
pesquisa maior com um total de dez visitas, sendo uma delas utilizada para esse estudo. Participaram 14 mulheres
idosas (68,8 ± 4,4 anos; 64,3 ± 8,2 kg; 1,53 ± 0,06 m), fisicamente ativas há pelo menos seis meses. Incialmente as
participantes foram familiarizadas com a ES e a Escala CR10. Em seguida, foram aplicados os questionários QAS
para avaliar o nível de assimilação do conteúdo das escalas através das respostas obtidas. A estratégia do questionário
QAS 1 (ES) procedeu-se da seguinte maneira: O questionário possuía perguntas simulando situações hipotéticas que
induziam a diferentes sensações e que não tinham relação com exercício físico. As participantes deveriam responder
se concordavam ou não com aquela situação descrita, utilizando uma escala de Likert de 1 a 5 (1=discordo totalmente;
2=discordo parcialmente; 3=indiferente; 4=concordo parcialmente; 5=concordo totalmente). Em seguida a cada
pergunta, as participantes reportaram um valor de afeto condizente com a sua sensação relacionada àquela situação
específica. Da mesma maneira, o questionário QAS 2 (CR10) foi aplicado, desta vez com perguntas relacionadas a
diferentes esforços físicos realizados e respondidos dentro de uma escala de Likert de 1 a 4 (1=discordo totalmente;
2=discordo parcialmente; 3=concordo parcialmente; 4=concordo totalmente). Conduziu-se a correlação de Spearman
para analisar a associação entre as respostas obtidas na escala de likert e o nas escalas perceptuais (ES e CR10). Foram
considerados estatisticamente significativos, valores de p < 0,05. RESULTADOS: Foram encontrados índices de
correlação estatisticamente significativos para 6 das 15 questões existentes no questionário QAS 1 (ES). Uma questão
apresentou a classificação “Perfeita” (r=1,000, p=0,001), uma “Quase Perfeita” (r=0,997, p=0,001), quatro “Muito
Grande” (r=0,841, p=0,001; r=0,846, p=0,001; r=0,734, p=0,003; r=0,675, p=0,008). Uma questão apresentou
classificação “Moderada” e duas “Pequena”, como proposto por Cohen. Para o questionário QAS 2 (CR10) os índices
estatísticos variaram o r de 0,192 a 0,759, onde seis questões apresentaram significância estatística (p < 0,05).
CONCLUSÃO: Concluiu-se que o QAS apresenta parcial adequação, cabendo futuros estudos para o aprimoramento
de uma nova versão. As questões 3, 10, 14 e 15 do questionário QAS 1 devem ser retiradas ou adequadas, e a versão a
ser utilizada em futuras intervenções de ancoragem deve usar somente as que apresentaram altos níveis de correlação,
como proposto por Cohen. Já para o QAS 2 sugere-se a retirada ou adequação das questões 11, 12 e 13.

Catarina Ferna nda Costa Xa vier Monteiro de So uza; Lucas Eduardo R odrig ues dos Sa ntos; Maria Eduarda de Melo Ferreira; Iza bela de So uza Lea l; Bruna Milene da Silva Mes quita; Ana Carolina dos Sa ntos Ma nsur; Co nceição Rocha D a mascena; Tony Meireles dos Sa ntos;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

PERFECCIONISMO NO ESPORTE: UM TRAÇO ADAPT ATIVO OU MAL AD APT ATIVO PARA A PE RCEPÇÃO DE COESÃO DE GRUPO DE JOVENS AT LETAS DO ESTADO DE PERNAM BUCO

PERFECCIONISMO NO ESPORTE: UM TRAÇO ADAPTATIVO OU MAL


ADAPTATIVO PARA A PERCEPÇÃO DE COESÃO DE GRUPO DE JOVENS ATLETAS
DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Autores: Carla Thamires Laranjeira Granja1; Gabriel Lucas Morais Freire1; Roseana Pacheco Reis Batista1; Vinicius da
Cruz Sousa1; José Roberto Andrade do Nascimento Júnior1

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco. E-mail para correspondência:


thamiresgranja1@gmail.com

Palavras-chave: Personalidade; Ambiente de grupo; Psicologia do Esporte

INTRODUÇÃO: O perfeccionismo pode ser considerado um fator importante para as experiências afetivas,
cognitivas e comportamentais dos atletas, influenciando também como os atletas tem seus pensamentos orientados
para o futuro e suas expectativas, podendo trazer reflexos na forma como se relacionam e se comportam dentro da
equipe. Mediante os elevados padrões de desempenho estabelecidos e a excessiva avaliação autocrítica, preocupação
com os erros e pressão por desempenho. OBJETIVO: Este estudo investigou a associação entre os traços de
perfeccionismo e a percepção de coesão de grupo de jovens atletas do estado de Pernambuco. MÉTODOS:
Participaram desta pesquisa transversal 413 atletas, de ambos os sexos (227 meninos e 186 meninas), com média de
idade de 16,04 ± 0,89 anos, participantes da fase final dos Jogos Escolares de Pernambuco no ano de 2017. Os
instrumentos utilizados foram a Escala Multidimensional de Perfeccionismo para o Esporte-2 (SMPS-2) e o
Questionário de Ambiente de Grupo (GEQ). Para análise dos dados, foram utilizados os testes de Kolmogorov-
Smirnov, Mann-Whitney, correlação de Spearman e a Análise de Equações Estruturais (p< 0,05). RESULTADOS:
Os resultados evidenciaram que os meninos apresentaram maior escore nas dimensões de perfeccionismo de padrões
pessoais/organização (p = 0,004) e pressão parental percebida (p = 0,001), além de maior percepção de coesão para a
tarefa (p = 0,001) e coesão social (p = 0,001) do que as meninas. A dimensão de pessoais/organização apresentou
associação positiva e moderada (β = 0,21), enquanto as dimensões de preocupação com os erros (β = -0,12) e dúvidas
na ação (β = -0,18) se associaram de forma negativa e fraca com a coesão para a tarefa. A dimensão de padrões
pessoais/organização se associou de forma positiva e fraca (β = 0,16) com a coesão social. CONCLUSÃO: Concluiu-
se que o perfeccionismo adaptativo parece ser um fator interveniente na coesão social e para tarefa no contexto do
esporte escolar de Pernambuco, enquanto que o perfeccionismo mal adaptativo parece ser um elemento prejudicial
para a coesão para a tarefa.

Carla Tha mires Laranjeira Granja; Gabriel Lucas Mora is Freire; Roseana Pac heco Reis Batista; Vinicius da Cruz Sousa; José Ro berto Andra de do Nascimento Júnior;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

IMPACTO DO ESTRESSE E DA ANSIEDADE NO DESEMPENHO DOS AT LETAS DE ALTO RENDIMENTO

IMPACTO DO ESTRESSE E DA ANSIEDADE NO DESEMPENHO DOS ATLETAS DE


ALTO RENDIMENTO
Autores: Edvane Francisco dos Santos1; Salmana Rianne Pereira Alves2; Lucas Mota Soares Loureiro1; Horácio da Silva
do Nascimento1; Priscilla Carla Rodrigues Araújo Barros1; Giovanni Rodrigues de Mendonça Kochhann1; Maria
Eduarda de Sousa Paulo2

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba; 2Faculdade de Enfermagem Nova Esperança. E-mail para
correspondência: fiagalega@hotmail.com

Palavras-chave: Atleta; Desempenho; Estresse psicológico

Autores: Edvane F. Santos1, Salmana R.P. Alves2, Lucas M.S. Loureiro1, Horácio S. Nascimento1, Priscilla C.R.A.
Barros1, Giovanni R.M. Kochhann1, Maria E.S. Paulo2. e-mail: fiagalega@hotmail.com
Instituições: Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa/PB, Brasil; 2Faculdade de Enfermagem Nova Esperança,
1

João Pessoa/PB, Brasil.

INTRODUÇÃO: No esporte de alto rendimento o atleta se depara com fatores que podem influenciar a sua
performance. O estresse e a ansiedade são elementos que estão intrinsicamente ligados a aspectos cognitivos,
fisiológicos e comportamentais do esportista. O equilíbrio emocional é essencial para que o atleta não perca energia
em busca do autocontrole e assim tenha a execução de suas ações afetadas. O tipo de competição e sua importância,
bem como a pressão social e o medo do fracasso são fatores que estão intimamente associados ao nível de estresse e
de ansiedade experimentado pelos atletas. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo verificar como o estresse e a
ansiedade podem impactar o desempenho dos atletas de alto rendimento. MÉTODOS: O presente estudo se configura
como sendo uma pesquisa bibliográfica, realizada na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), a partir da literatura atual
voltada para a temática do estudo, com limites para realização da busca, sendo incluídos na revisão os artigos
elaborados de 2010 a 2015. Foram utilizados descritores atleta and desempenho and estresse psicológico, sendo
encontrados 10 artigos, desses somente 7 traziam texto completo disponível. Desses, 5 foram utilizados para revisão.
RESULTADOS: Evidenciou-se que o estresse e ansiedade são fatores que podem exercer influencia na atuação de
atletas de alto rendimento. Os fatores supracitados podem promover um impacto positivo ou negativo, vai depender
das características individuais de cada atleta. No tocante aos impactos positivos, é possível afirmar que existe um
ponto ótimo de ativação do atleta, o qual otimiza o rendimento do mesmo, desencadeando assim reações que
promovem eficiência máxima das funções físicas e cognitivas. Já quando esse ponto ótimo de ativação é ultrapassado,
o rendimento fica aquém do esperado, caracterizando-se por impactos negativos, sendo comumente evidenciado
prejuízo no tocante a coordenação motora, raciocínio, atenção, concentração, tomadas de decisões e análise de
situações complexas, já que os sistemas envolvidos nesses processos estarão sobrecarregados. CONCLUSÃO: Com o
estudo foi possível concluir que altos níveis de ansiedade e estresse podem influenciar o desempenho dos atletas de
alto rendimento, de forma a trazer prejuízos para sua performance. Já quando esses fatores estão em uma zona
considerada ótima, existe a possibilidade de proporcionar uma melhora significativa do desempenho.

Edv ane Fra ncisco dos Santos; Salmana R ia nne Pereira Alves; Lucas Mota Soares Loureiro; Horácio da Silva do Nascime nto; Priscilla Carla Ro drig ues Araújo Barros; Giova nni Ro drigues de Mendonça Kochha nn; Maria Eduarda de So usa Paulo;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

VALID ADE PREDITIVA DO QUESTIO NÁRIO DE ANCORAGEM SANTOS DA ESC ALA CR10 DE BORG A P ARTIR DE UM VÍDEO EXPLICATI VO PADRO NIZAD O

VALIDADE PREDITIVA DO QUESTIONÁRIO DE ANCORAGEM SANTOS DA


ESCALA CR10 DE BORG A PARTIR DE UM VÍDEO EXPLICATIVO PADRONIZADO
Autores: Bruna Milene da Silva Mesquita1; Lucas Eduardo Rodrigues dos Santos1; Conceição Rocha Damascena1;
Catarina Fernanda Costa Xavier Monteiro de Souza1; Maria Eduarda de Melo Ferreira1; Ana Carolina dos Santos
Mansur1; Amanda de Souza Teixeira1; Tony Meireles dos Santos1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco, Recife/PE, Brasil.. E-mail para correspondência:


brunamilene.1@hotmail.com

Palavras-chave: PSE; Vídeo; Ancoragem

Apoio: PIBIC CNPQ, CAPES, FACEPE

INTRODUÇÃO: A escala CR10 de Borg, é uma das utilizadas para determinação da percepção subjetiva de esforço
(PSE). Apesar de já existirem estudos comprovando a eficiência deste instrumento em reportar a PSE, pouco se sabe a
respeito da precisão das respostas em caráter individual. Sabe-se que fatores como motivação verbal, música e
conhecimento dos parâmetros do exercício podem influenciar nas respostas fisiológicas e perceptuais. É possível que
aspectos relacionados ao foco atencional como por exemplo, as explicações dos procedimentos de coleta de dados
possam interferir também na validade interna de determinados métodos. Diante disso, estratégias padronizadas que
facilitem o total entendimento dos participantes acerca dos procedimentos podem melhorar a precisão das respostas.
OBJETIVO: Analisar a validade preditiva do questionário de ancoragem Santos (QAS) da escala CR10 através da
explicação do conceito de PSE a partir de um vídeo padronizado. METODOLOGIA: Participaram 14 adultos jovens
(46,5 ± 8,8 anos; 71,4 ± 13,4 kg; 1,66 ± 0,10 m), dentre eles sete profissionais na área de educação física. Inicialmente
foi encaminhado para os participantes o vídeo que continha explicações padronizadas da variável PSE. Após
assistirem o vídeo, os participantes foram solicitados a responderem o QAS. O questionário foi aplicado da seguinte
maneira: foram dadas situações relacionadas a diferentes esforços cotidianos para que fossem respondidas dentro de
uma escala de Likert de 1 a 4 (1=discordo totalmente; 2=discordo parcialmente; 3=concordo parcialmente;
4=concordo totalmente). Após cada resposta, os participantes indicaram os respectivos valores na escala CR-10 de
Borg para as mesmas perguntas respondidas. Conduziu-se análises de correlação de Spearman para determinar o nível
de associação entre as respostas da escala de Likert e a PSE reportada com classificação como proposto por Cohen.
Foi realizado o um teste T pareado para comparar as medias de correlações das questões, entre os participantes deste
estudo e de um outro conduzido com idosas. Considerados níveis de significância estatística valores de p < 0,05.
RESULTADOS: Observou-se que 85,71% das questões apresentaram índices de correlação variando o valor de r
entre (0,532 e 0,876). Sendo destas, sete questões classificadas como níveis de correlação “Muito Grande” e cinco
“Grande”, como proposto por Cohen. Os outros 14,29% representam duas questões (3 e 7) que respectivamente foram
classificadas como “Grande” (r = -0,518; p = 0,058) e “Moderada” (r = 0,375; p = 0,186). O teste T pareado (t (13) = -
0,682; p = 0,507) encontrou que as médias de correlações dos participantes desse estudo (0,609 ± 0,36) foram maiores
do que o estudo paralelo realizado com as idosas (0,546 ± 0,18). CONCLUSÃO: Observamos a necessidade da
adequação das questões 3 e 7. Futuros estudos devem investigar os motivos para os melhores resultados no presente
estudo em comparação aos resultados das idosas, podendo estar relacionado tanto ao método de instrução da escala
quanto à idade das participantes.

Bruna Mile ne da Silva Mesquita; Lucas Eduardo Ro drig ues dos Santo s; Conceição Roc ha Da mascena; Catarina Fernanda Co sta Xavier Mo nteiro de So uza; Maria Eduarda de Melo Ferreira; Ana Carolina do s Santos Mans ur; A manda de So uza Teixeira; To ny Meireles dos Santo s;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

ESTUDO PILOTO DE VALIDAÇÃO DO QUESTIO NÁRIO DE ANCORAGEM SANTOS PARA P REDIÇÃO DA HABI LIDADE INTE ROCEPTIVA EM I DOSAS

ESTUDO PILOTO DE VALIDAÇÃO DO QUESTIONÁRIO DE ANCORAGEM SANTOS


PARA PREDIÇÃO DA HABILIDADE INTEROCEPTIVA EM IDOSAS
Autores: Maria Eduarda de Melo Ferreira1; Lucas E.r. Santos1; Catarina F.c.x.m. Souza1; Bruna M.s. Mesquita1; Izabela
S. Leal1; Bruno H. G. Oliveira1; Ana C. S. Mansur1; Tony Meireles dos Santos1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para correspondência: dudamelo339@gmail.com

Palavras-chave: Interoceptiva; validação; questionário

Apoio: CNPq, CAPES, FACEPE, PIBIT

INTRODUÇÃO: A habilidade interoceptiva pode influenciar as percepções das condições fisiológicas de todo o
corpo, podendo afetar os sentimentos subjetivos, emoções e a autoconsciência fisiológica periférica. Para estimar o
nível de esforço físico durante a prática, é recomendada a avaliação através da Percepção Subjetiva de Esforço (PSE).
Considerando que a habilidade interoceptiva pode desempenhar um papel fundamental na interpretação conceitual de
escalas que medem respostas subjetivas, sugere-se então métodos que ampliem a capacidade de compreensão dos
indivíduos ao responderem questões do âmbito subjetivo relacionadas ao exercício físico. OBJETIVO: Comparar a
habilidade cognitiva em reportar PSE nas respostas do Questionário de Ancoragem Santos (QAS) com a habilidade
interoceptiva em um teste submáximo. MÉTODOS: A partir de um estudo maior, elaborado com o total 10 visitas,
foram utilizados no presente estudo dados de duas visitas realizadas no laboratório, com intervalo de 72 h.
Participaram 14 idosas (68 ± 3,9 anos, 64,9 ± 7,6 kg; 1,53 ± 0,07 m) fisicamente ativas há pelo menos 6 meses. Na
primeira visita, foi realizada a familiarização com a escala de PSE. Em seguida foi aplicado um questionário para
determinar a habilidade cognitiva das respostas das participantes. O questionário abordou situações hipotéticas
cotidianas que se relacionavam com exercício físico para que elas apontassem se concordavam ou discordavam dentro
de uma escala de Likert de 1 a 4 (1=discordo totalmente; 2=discordo parcialmente; 3=concordo parcialmente;
4=concordo totalmente). Após cada resposta, foi aplicada a escala CR10 de Borg para que as participantes
reportassem um valor referente a mesma pergunta. Na segunda visita, foi realizado um teste progressivo submáximo.
Foram calculadas as correlações (Spearman) entre as respostas no questionário vs. CR10 e FC no teste submáximo e
CR10. Em seguida, as participantes foram categorizadas em percentis de <45% e >55% com base na correlação entre
FC e CR10, que representam baixa e alta habilidade interoceptivas, respectivamente. Foi conduzido teste t
independente para comparar as médias dos grupos. Foram considerados estatisticamente significativos, valores de p <
0,05. RESULTADOS: O teste t mostrou diferentes médias de correlações dos grupos para habilidade interoceptiva
(<45%: 0,690 ± 0,05; >55%: 0,928 ± 0,06). Na comparação entre os grupos foram achadas diferenças estatisticamente
significativas para o grupo categorizado no percentil >55% (t (10) = -7,329; p<0,001). Os achados também revelaram
índices de correlação estatisticamente significativos (p<0,05) para 92,8% das participantes, com os valores de r
variando entre 0,699 e 0,976. CONCLUSÃO: Concluiu-se que uma maior habilidade interoceptiva parece ser
confirmada a partir da habilidade cognitiva de compreensão da escala CR10. Novos estudos devem avançar na
perspectiva de analisar as habilidades interoceptivas em modelos experimentais que contemplem diferentes estratégias
de ancoragem.

Maria Eduar da de Melo Ferreira; Lucas E.R. Sa ntos; Catarina F.C. X.M. So uza; Bruna M. S. Mes quita; Iza bela S. Leal; Bruno H. G. Oliveira; A na C. S. Mansur; Tony Meireles dos Sa ntos;
Área Psicologia do Esporte e Exercício

O IMPACTO DO EXERCÍCIO FÍSICO E DO ESPORTE NA ANSIEDADE EM ADOLESCENTES

O IMPACTO DO EXERCÍCIO FÍSICO E DO ESPORTE NA ANSIEDADE EM


ADOLESCENTES
Autores: João V.a. Souto1; Wadyson M. Almeida2; Eloyse M.a.d. Silva2; Gabriel S.v. Nova2; Alison O. Silva2; Luciano
Machado F. T. Oliveira1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco-CAV; 2Centro Universitário Tabosa de Almeida-Asces-Unita. E-


mail para correspondência: victor015sss@gmail.com

Palavras-chave: Ansiedade; Adolescente; Exercício Físico

INTRODUÇÃO: Vem sendo notado um aumento do nível de ansiedade na sociedade, principalmente na


adolescência, fase que é marcada por mudanças de cunho psicológico e biológico. Uma possível forma de diminuir o
nível de ansiedade é com a prática de exercício físico. Contudo, muitas pesquisas que avaliaram tal relação, incluíram
exercício físico sistematizado e práticas esportivas no mesmo grupo e sabe-se que tais práticas apresentam diferenças
conceituais e podem repercutir de diferente forma na vida de seus praticantes. OBJETIVO: analisar o impacto do
exercício físico e do esporte na ansiedade em adolescentes escolares. MÉTODOS: Trata-se de um estudo
epidemiológico, descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa e abrangência municipal. A amostra foi
selecionada por meio de uma estratégia de amostragem aleatória de cluster. Foram entrevistados 687 estudantes de 9
escolas. Após 14 recusas por parte dos pais e estudantes e exclusão de 23 questionários dos estudantes com idade
inferior a 14 e superior a 19 anos. A prática de esporte e os níveis de ansiedade foram obtidos através do Global
Student Health Survey e o Hospital Anxiety and Depression Scale respectivamente. As analises estatísticas foram
realizadas fazendo uso do qui-quadrado e regressão logística binária, controlando pelas possíveis variáveis de
confusão. RESULTADOS: A amostra final foi constituída por 664 adolescentes. Verificou-se que 39% dos
adolescentes têm um nível alto de ansiedade. Ao analisar a prática de exercício sistematizado, prática de esportes
individuais e prática de esportes coletivos, apenas a prática de esportes coletivo foi associada com o nível de ansiedade
(OR: 0,60; IC95%0,39-0,92). CONCLUSÃO: Concluiu-se que apenas o esporte coletivo foi tido como fator de
proteção para melhorar os níveis de ansiedade dos adolescentes.

João V.A. Souto; Wadyso n M. Almeida; Eloyse M.A.D. Silva; Gabriel S.V. Nova; A liso n O. Silva; Luciano Mac ha do F. T. Oliveira;
Área Treinamento de Força

Treinam ento de Força

EFEITO DO EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANG UÍNEO SOBRE A PRESS ÃO ARTERI AL EM HOMENS S AUD ÁVEIS

EFEITO DO EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO


SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL EM HOMENS SAUDÁVEIS
Autores: André Louis Carvalho Santos1,2; Lucas Viana Silva1,2; José Railson Rocha Silva1,2; Bruna Alves Silva1,2; Jonas
Santos Neves1,2; Mikael William Avelino Silva1,2; Fabio Luiz Correa Silva1,2; Gabriel Rodrigues Neto1,2

Instituições: 1Faculdades Nova Esperança, João Pessoa, Paraíba, Brasil; 2Grupo de Pesquisa em Saúde e Desempenho
Humano (GPESDH), Faculdades Nova Esperança, João Pessoa, Paraíba, Brasil. E-mail para correspondência:
andrelouiscs@gmail.com

Palavras-chave: oclusão terapêutica; treinamento resistido; hemodinâmica

Introdução: O treinamento com restrição de fluxo sanguíneo (RFS) tem sido utilizado em programas de reabilitação
com pacientes que não toleram exercícios com altas cargas. Entretanto, a literatura mostra resultados divergentes sobre
o efeito da RFS na hemodinâmica. Objetivo: Analisar o efeito do exercício de força (EF) com RFS contínua e
intermitente sobre a pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) em homens saudáveis. Metodologia:
Participaram do estudo 10 homens normotensos recreacionalmente treinados (19±0,8 anos; 78,8±10,8 kg; 174,6±5,4
m; 25,7±2,7 m2.kg-1; 123,5±10,0 mmHg; 78,0±10,3 mmHg) entre 18 a 21 anos que realizaram em ordem aleatória
dois protocolos experimentais: (I) quatro EF de baixa carga a 20% de uma repetição máxima (1RM) com RFS
intermitente (BC+RFSI), (II) quatro EF de baixa carga a 20% de 1RM com RFS contínua (BC+RFSC). Foi realizada a
mensuração da pressão arterial (PA) em repouso, imediatamente após e 60 min para todos os protocolos. Os exercícios
utilizados foram supino reto, puxada frontal, rosca tríceps no puley e rosca bíceps direta no puley, respectivamente.
Todos os participantes completaram 30 repetições seguidas de três séries de 15 repetições com 30 segundos de
intervalo entre todas as séries e um minuto entre os exercícios enquanto usava um esfigmomanômetro padrão de PA
(largura 60 milímetros, comprimento 470 milímetros) fixados na região mais proximal. Resultados: Observou-se que
não houveram diferenças significativas entre os protocolos, BC+RFSC e BC+RFSI, na PAS (115,5±11,2 mmHg;
113,0±14,9 mmHg) e PAD (72,0±7,5 mmHg; 69,5±12,1 mmHg) (p>0,05) respectivamente. Entretanto, verificou-se
que houve aumento significativo da PAS e PAD quando comparado os momentos de repouso (BC+RFSC = 126,0±8,0
mmHg; 82,5±7,1 mmHg; BC+RFSI = 123,5±10,0 mmHg; 78,0±10,3 mmHg) e imediatamente após (BC+RFSC =
171,0±17,9 mmHg; 95,5±6,4 mmHg; BC+RFSI = 154,0±21,7 mmHg; 91,0±8,7 mmHg), p<0,05. Foi observada
redução significativa na PAS e PAD quando comparado os momentos de repouso (BC+RFSC = 126,0±8,0 mmHg;
82,5±7,1 mmHg; BC+RFSI = 123,5±10,0 mmHg; 78,0±10,3 mmHg) e 60 min após (BC+RFSC = 115,5±11,2 mmHg;
72,0±7,5 mmHg; BC+RFSI = 113,0±14,9 mmHg; 69,5±12,1 mmHg), p<0,05. Conclusão: Os protocolos de RFS
promoveram efeito hipotensivo e elevam a PA dentro dos padrões de segurança.

André Lo uis Carvalho Sa ntos; Lucas Viana Silva; José Ra ilso n Roc ha Silv a; Bruna A lves Silva; J ona s Sa ntos Neves; Mikael W illia m Avelino Silva; Fa bio Luiz Correa Silva; Gabriel Ro drig ues Neto;
Área Treinamento de Força

EFEITO AG UDO TIME-COURSE DO HALF SQUAT RE ALIZADO COM DIFERENTES SISTEM AS DE TREI NAME NTO SOBRE O DESEMPENHO NEUROMUSC ULAR EM AD ULTOS TREI NADOS

EFEITO AGUDO TIME-COURSE DO HALF SQUAT REALIZADO COM DIFERENTES


SISTEMAS DE TREINAMENTO SOBRE O DESEMPENHO NEUROMUSCULAR EM
ADULTOS TREINADOS
Autores: Leonardo de Sousa Fortes1

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba. E-mail para correspondência: leodesousafortes@hotmail.com

Palavras-chave: treinamento de força; treinamento resistido; treinamento com pesos

INTRODUÇÃO:Considerando os sistemas do treinamento de força, o tradicional e drop-set parecem ser os mais


conhecidos, ao passo que o rest-pause é um sistema criado mais recentemente. Embora recomende-se a variação na
utilização dos sistemas de treinamento de força dentro de um programa de treinamento, pouco ou nada se sabe a
respeito dos efeitos agudos time-course (curva tempo vs. desempenho) quando diferentes sistemas de treinamento são
utilizados. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo analisar o efeito, por até 72-h, de diferentes sistemas de
treinamento de força (tradicional, rest-pause e drop-set) sobre o desempenho neuromuscular (velocidade de execução
e salto com contra movimento) em adultos treinados. MÉTODOS: Participaram 25 homens treinados em força (22,4
±2.1 anos) a pelo menos 2 anos. Foram realizadas seis visitas ao laboratório com intervalo de 1 semana (wash-out): A
primeira visita foi destinada a realização de medidas antropométricas e composição corporal. As duas visitas seguintes
foram realizadas os testes de desempenho neuromuscular (máxima velocidade de movimento com 50% de 10RM e
salto com contra movimento) e o teste de 10RM no exercício half squat. As visitas seguintes, com gerenciamento
randomizado, foram destinadas para a realização das condições experimentais (sistemas tradicional, drop-set e rest-
pause). O desempenho neuromuscular foi avaliado pré e pós-experimento (logo após, 30-min após, 24-h após, 48-h
após e 72-h após). Todas as variáveis de prescrição do treinamento resistido (zona de intensidade, volume e descanso
entre as séries) foram equalizadas entre as condições experimentais. Utilizou-se transdutor linear para aferir a
velocidade pico de deslocamento da barra no squat jump. Foi utilizado tapete de contato para mensurar o desempenho
do salto com contra movimento. Conduziu-se Anova two-way de medidas repetidas para analisar efeito de interação
condição (tradicional vs. drop-set vs. rest-pause) vs. tempo (pre-experimento vs. logo após vs. 30-min após vs. 24-h
após vs. 48-h após vs. 72-h após) para a velocidade pico e salto com contra movimento. RESULTADOS: Os achados
revelaram efeito de interação condição vs. tempo para a velocidade pico no squat jump (F(8, 17)= 11.3, p= 0.01, ES =
0.5). Todos as condições experimentais demonstraram atenuação significante da velocidade pico no squat jump (F(3,
22)= 14.5, p= 0.01, ES = 0.5), com maior atenuação para o sistema rest-pause (F(3, 22)= 17.2, p= 0.001, ES = 0.6). Os
resultados indicaram efeito de interação condição vs. tempo para o desempenho do salto com contra movimento (F(8,
17)= 10.1, p= 0.01, ES = 0.4). Todos as condições experimentais demonstraram atenuação significante do salto com
contra movimento (F(3, 22)= 11.3, p= 0.01, ES = 0.4), com maior atenuação para o sistema rest-pause (F(3, 22)= 15.0, p=
0.001, ES = 0.5). CONCLUSÃO: Concluiu-se que os três sistemas de treinamento analisados acarretam redução
aguda no desempenho neuromuscular de adultos treinados, porém o rest-pause demonstrou maior acúmulo de fadiga
muscular quando comparado aos demais.

Leonar do de So usa Fortes;


Área Treinamento de Força

GENERALITY VERS US SPECIFICITY O F MUSC ULAR STRE NG TH IN OLDER WOME N: THE ST RONGEST I N 1RM ARE STRO NGES T IN ISO KINETIC?

GENERALITY VERSUS SPECIFICITY OF MUSCULAR STRENGTH IN OLDER


WOMEN: THE STRONGEST IN 1RM ARE STRONGEST IN ISOKINETIC?
Autores: Witalo Kassiano1; Melissa Antunes1; Bruna D. V. Costa1; João P. Nunes1; Gabriel Kunevaliki1; Pâmela Souza1;
Paolo Cunha1; Edilson Serpeloni Cyrino1

Instituições: 1State university of Londrina. E-mail para correspondência: witalokf@gmail.com

Palavras-chave: force; elderly; strength training

Apoio: Coordination of Improvement of Higher Education Personnel (CAPES/Brazil) and National Council of
Technological and Scientific Development (CNPq/Brazil).

INTRODUCTION: In theory, inherently “strong” individuals will exhibit higher strength values in different tests
when compared to their weak counterpart, this is the concept of generality of strength. This hypothesis is often used to
support the generality of strength adaptation, which claims that an increase of strength in a given task/movement, in
response to resistance training (RT) engagement, will lead to similar increase in different manifestations of strength
using the same muscle group (i.e., transfer). PURPOSE: We tested whether the phenomena of the generality of
strength and generality of strength adaptation occur in older women before and after 12 weeks of RT. METHODS:
Fifty-seven older women were evaluated before and after 12 weeks of RT for full body, composed of eight exercises:
chest press (CP), horizontal leg press, seated row, knee extension (KE), arm curl (AC), leg curl, triceps pushdown, and
seated calf raise, in that order. The sessions were performed three times per week. The muscular strength was assessed
from the 1-repetiton maximum (1RM) test in the following exercises: CP, AC, and KE. Peak torque of knee extension
(PText) and flexion (PTflex) was assessed in an isokinetic dynamometer (Biodex System 3, Shirley, NY, USA) at 60 and
180°/s. Normality of data was tested by D‟Agostino-Pearson. The percent delta (Δ%) from pre- to post-training was
calculate as follows: Δ% = [(post – pre) / pre] x 100. Differences between pre- and post-training for KE, AC, PText at
60º/s and 180°/s, and PTflex 60º/s and 180°/s were tested through Student‟s t test. The minimal difference needed to be
considered real was used to determine change scores from pre- to post-training that were beyond what could be
expected due to testing error. Correlations were tested for KE vs PT ext at 60°/s and 180°/s at baseline and post-RT, as
well as for the changes (Δ%) from pre to post-RT, using the Pearson‟s product (r). A r ≥ 0.71, indicating 50% (i.e.,
R2) of common variance, was chosen to indicate a generality of strength and generality of strength adaptation. Effect
size was calculated as post-training mean minus pre-training mean divided by the pooled standard deviation.
RESULTS: After 12 weeks of RT, CP performance was increased by 11.6%, AC by 34.3%, and KE by 19.5% (P <
.001). PText at 60°/s and 180°/s increased by 6.8% and 6.2% (P < .001), respectively. PTflex at 60°/s and 180°/s
increased by 10.5% and 11.8%, respectively (P < .001). The shared variance (R2) between 1RM in KE and PText at
60°/s and 180°/s on pre was 27% and 28%, respectively, and after RT, was 29% and 32%. The changes in 1RM and
PT did not show shared variance (r < .06, P > .05). CONCLUSIONS: Our findings do not support the theory of
generality of strength in older women. Regarding the generality of strength adaptation, although the strength gains
were significant in the different manifestations of strength, the magnitude of maximal strength gains (1RM) was
higher, suggesting a specific, rather than a generality of strength adaptation.

Witalo Kass iano; Melissa A ntunes; Bruna D. V. Costa; J oão P. N unes; Gabriel Kunev aliki; Pâ mela So uza; Paolo Cunha; Edilson Serpelo ni C yrino;
Área Treinamento de Força

EFEITO DO EXERCÍCIO DE FORÇA CALIS TÊNICO COM E SEM A RESTRIÇÃO DE FLUXO SANG UÍNEO SOBRE A FREQUÊNCIA C ARDÍACA E DUPLO PROD UTO EM HOMENS S AUDÁVEIS

EFEITO DO EXERCÍCIO DE FORÇA CALISTÊNICO COM E SEM A RESTRIÇÃO DE


FLUXO SANGUÍNEO SOBRE A FREQUÊNCIA CARDÍACA E DUPLO PRODUTO EM
HOMENS SAUDÁVEIS
Autores: Lucas Viana Silva1,2; André Louis Carvalho Santos1,2; Maria Eduarda Dantas da Silva1,2; Jonas Santos Neves1,2;
Mikael William Avelino da Silva1,2; Darlen Luis Alexandre1,2; José Mauricio de Figueiredo Junior1,2; Gabriel Rodrigues
Neto1,2

Instituições: 1Faculdades Nova Esperança, João Pessoa, Paraíba, Brasil; 2Grupo de Pesquisa em Saúde e Desempenho
Humano (GPESDH). E-mail para correspondência: lucas_crf95@hotmail.com

Palavras-chave: oclusão terapêutica; exercício físico; calistenia

Introdução: O exercício de força calistênico (EFC) é um sistema de treinamento que se utiliza do peso do próprio
corpo na execução dos exercícios. Além de promover o aumento de massa muscular, o EFC atua na força, mobilidade,
flexibilidade, agilidade e resistência do indivíduo. Entretanto, na literatura não foram encontrados estudos associando
o EFC à restrição de fluxo sanguíneo (RFS) sobre a frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP). Objetivo:
Comparar o efeito do EFC com e sem RFS sobre a FC e o DP em homens saudáveis. Metodologia: Participaram do
estudo 10 homens normotensos recreacionalmente treinados (24,9±7,1 anos; 73,8±8,8 kg; 174,5±0,7 cm; 24,3±3,2
m2.kg-1; 109,5±12,9 mmHg; 58,0±12,3 mmHg; 76,4±9,5 bpm) entre 19 e 43 anos que realizaram de forma
randomizada dois protocolos experimentais: I – um EFC sem o uso associado da RFS (EFCSRFS); II – um EFC com
RFS à 80% da oclusão total (EFC+RFS), com intervalo de sete dias entre as sessões. Foi realizada a mensuração da
pressão arterial sistólica (PAS) em repouso, imediatamente e 15 minutos após para ambos os protocolos, todos em
decúbito dorsal com a utilização de um esfigmomanômetro padrão (Bic 744389, aprovado pelo IMETRO). Foi
realizada a verificação da FC com um frequencímetro (POLAR H10) em repouso, imediatamente e 15 minutos após,
para ambos os protocolos. E o DP foi calculado pela equação DP = FC x PAS. O ponto de RFS foi verificado com o
voluntário em decúbito dorsal utilizando um doppler vascular (DF-7001 VN - Medpej) posicionado sobre a artéria
braquial e um manguito (largura 60 milímetros, comprimento 470 milímetros) colocado na região mais proximal do
braço direito. O exercício utilizado foi a flexão de braço (em decúbito frontal, com as mãos apoiadas ao solo o
voluntário realizou abdução horizontal de ombro junto com uma flexão de cotovelo e em seguida voltarando a posição
inicial). Todos os participantes realizaram uma única série de repetições máximas até a falha concêntrica, não sendo
realizado nenhum tipo de aquecimento prévio aos protocolos. O teste inferencial utilizado para a FC foi a ANOVA de
medidas repetidas, enquanto que para o DP o teste de Friedman, p<0,05. Resultados: Observou-se que não houve
diferença significativa na FC entre EFCSRFS e EFC+RFS quando comparado os respectivos momentos de repouso
(76,4±9,5 bpm; 75,6±10,9 bpm), imediatamente após (152,7±10,0 bpm; 152,7±12,5 bpm) e 15 minutos após (86,4±7,7
bpm; 82,3±6,9 bpm), p>0,05. Entretanto, o EFCSRFS apresentou diferença significativa entre os momentos de
repouso (76,4±9,5 bpm) e imediatamente após (152,7±10,0 bpm); e os momentos de repouso (76,4±9,5 bpm) e 15
minutos após (86,4±7,7 bpm), p<0,05. Já para EFC+RFS, houve diferença significativa apenas entre o momento de
repouso (75,6±10,9 bpm) e imediatamente após (152,7±12,5 bpm), p<0,05. Observou-se que não houve diferença
significativa intergrupo no DP quando comparado os respectivos momentos de repouso (8.310±1.267,4;
8.387±1.587,6), imediatamente após (18.245,0±3.288,9; 18.739,0±3267,6) e 15 minutos após (9.265,0±1.408,1;
8.992,0±1.269,3), p>0,05. Verificou-se diferença significativa intragrupos apenas entre os momentos de repouso
(8.310±1.267,4; 8.387±1.587,6) e imediatamente após (18.245,0±3.288,9; 18.739,0±3267,6) para EFCSRFS e
EFC+RFS, p<0,05. Conclusão: O protocolo de RFS eleva as FC e DP dentro do padrão de segurança.

Lucas V ia na Silva; A ndré Louis Carva lho Sa ntos; Maria Eduar da Da ntas da Silva; J ona s Sa ntos Neves; M ikael W illia m Avelino da Silva; Darlen Luis Alex andre; José Mauricio de Fig ueiredo J unior; Gabriel Ro drig ues Neto;
Área Treinamento de Força

RESPOST A HEMODINÂMICA DURANTE O EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANG UÍNEO EM JOVENS FI SICAMENTE ATIVO S

RESPOSTA HEMODINÂMICA DURANTE O EXERCÍCIO DE FORÇA COM


RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO EM JOVENS FISICAMENTE ATIVOS
Autores: Iago Filipe Amarante Silva1; Daniele Fernanda Marques da Silva1; Washigton Almeida Reis1; José Moisés L.
Lima1; Mariana Mousinho Lima1; Gabriel Fernades de Oliveira1; Sueverton Silva Marques1; Julio Cesar Gomes da
Silva1,2

Instituições: 1Centro Universitário Unifacisa, Campina Grande/PB; 2Faculdade Nova Esperança, João Pessoa/PB,
Brasil. E-mail para correspondência: iago.filipe20@gmail.com

Palavras-chave: oclusão terapêutica; exercício resistido; pressão arterial

Apoio: Apoio: NUPEX- Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento

INTRODUÇÃO: O exercício de força combinado a técnica da restrição de fluxo sanguíneo (EF+RFS) vem sendo
amplamente utilizado no treinamento de atletas, indivíduos jovens e idosos visando o aumento da força, resistência
muscular localizada e hipertrofia. Alguns estudos investigaram o comportamento da pressão arterial durante a
realização do exercício de força com restrição de fluxo sanguíneo em exercícios realizados com os membros
superiores. Porém, ainda são escassos os estudos investigando este impacto método de treinamento nas respostas da
pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) em exercícios realizado em membros inferiores. OBJETIVO:
Analisar a resposta da pressão arterial e frequência cardíaca durante a realização do exercício de força com restrição
de fluxo sanguíneo em jovens fisicamente ativos. MÉTODOS: Participaram dez jovens fisicamente ativos da cidade
de Campina Grande (Idade= 23,9 ± 4,0 anos; Massa corporal= 77,6 ± 14,2 kg; Estatura= 172,1 ± 5,5 cm). Os sujeitos
foram submetidos a uma sessão experimental: 1) exercício de força (30% 1RM) combinada a 50% de RFS (EF+RFS).
Na sessão de EF+RFS os sujeitos realizaram o exercício de agachamento com 4 series, sendo 30-15-15-15 repetições e
intervalo de 45 segundos entre as series. A pressão arterial e frequência cardíaca foi mensurada por meio do
esfigmomanômetro digital (Omron Hem 7200) nos momentos repouso e nos intervalos entre as series do exercício.
Realizou-se o teste estatístico Anova de medidas repetidas para analisar efeito de interação tempo (repouso vs. 1ª serie
vs. 2ª serie vs. 3ª serie vs. 4ª serie) para a FC e PA. RESULTADOS: Os achados revelaram diferença significativa na
pressão arterial sistólica e frequência cardíaca entre os momentos repouso vs. todas as series do exercício (p≤ 0,005),
porém, em relação a PAD houve aumento significativo da 1ª serie vs repouso (p< 0,001). Além disto, observou-se que
não houve diferença significativa na PAS, PAD e FC entre as séries dos exercícios. CONCLUSÃO: Concluiu-se que
o exercício de força com restrição de fluxo sanguíneo promove elevação da PAS e FC, porém, não ocorre aumento
expressivo ao longo da sessão de treino.

Iago Filipe A mara nte Silva; Da niele Ferna nda Marques da Silva; W ashigton Almeida Reis; José Mo isés L. Lima; Mariana Mous inho Lima; Gabriel Fernades de Oliveira; Sueverton Silva Marques; Julio Cesar Go mes da Silva;
Área Treinamento de Força

O EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANG UÍNEO AFETA NEGATIVAME NTE O ESTADO DE HUMOR DE JOVENS FISICAME NTE ATI VOS?

O EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO AFETA


NEGATIVAMENTE O ESTADO DE HUMOR DE JOVENS FISICAMENTE ATIVOS?
Autores: Caroline Lincoln Carneiro de Melo1,2; Rafael Henrique Gomes1; Wagner de Ataíde Leal1; John Rebert
Ferreira da Silva1; Juliana Lira Sousa1; Diego Lourenço Maciel1; Julio Cesar Gomes da Silva2

Instituições: 1Centro Universitário Unifacisa; 2Faculdade Nova Esperança. E-mail para correspondência:
carolcomaria@gmail.com

Palavras-chave: exercício de força; humor; restrição de fluxo sanguíneo

Apoio: Nupex – Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento

INTRODUÇÃO: O exercício de força com restrição de fluxo sanguíneo (EF+RFS) embora seja realizado com a
utilização de baixas cargas parece ser de alta intensidade. Sabe-se que os exercícios realizados em alta intensidade
podem afetar negativamente de forma aguda os estados de humor. Diante disto, é necessário entender se o EF+RFS
promove alterações agudas positivas ou negativas no estado de humor de indivíduos jovens. OBJETIVO: O estudo
teve como objetivo analisar o efeito agudo do exercício de força com restrição de fluxo sanguíneo sobre o estado de
humor de jovens fisicamente ativos. MÉTODOS: Participaram 10 jovens fisicamente ativos (Idade= 23,9 ± 4,0 anos;
Massa corporal= 77,6 ± 14,2 kg; Estatura= 172,1 ± 5,5 cm). Os sujeitos foram submetidos a uma sessão experimental:
1) exercício de força (30% 1RM) combinada a 50% de RFS (EF+RFS). Na sessão de EF+RFS os sujeitos realizaram o
exercício de agachamento com 4 series, sendo 30-15-15-15 repetições e intervalo de 45 segundos entre as series. O
estado de humor foi mensurado por meio da escala de Brunel (BRUMS) nos momentos repouso e imediatamente e 30
minutos após o exercício. Realizou-se o teste estatístico de Analise de Variancia Two Way para analisar efeito de
interação tempo (repouso vs. imediatamente pós. vs. 30 minutos após) para o estado de humor. RESULTADOS: Na
interação tempo dos domínios do estados de humor, houve um aumento significativo da fadiga entre os momentos
repouso vs. imediatamente após o exercício (p ≤ 0,001; Δ%= 47,0 TE= -1,0), além disto, houve redução significativa
do vigor entre os momentos imediatamente após o exercício vs. repouso (p = 0,036; Δ%= 336; TE= 3,2).
CONCLUSÃO: o EF+RFS agudamente altera as respostas do vigor e fadiga imediatamente pós exercício, porém,
percebe-se que 30 minutos pós exercício os estados de humor retornam para os níveis de repouso.

Caroline Lincoln Carneiro de Melo; Rafael Henrique Gomes; Wag ner de Ataíde Leal; J ohn Rebert Ferreira da Silva; J uliana Lira So usa; Diego Lo urenço Maciel; J ulio Cesar Gomes da Silv a;
Área Treinamento de Força

O EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO PROMOVE HIPOTENS ÃO EM JOVENS FISICAMENTE ATIVOS?

O EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO PROMOVE HIPOTENSÃO


EM JOVENS FISICAMENTE ATIVOS?
Autores: Diego Lourenço Maciel1; Caroline Lincoln Carneiro de Melo1; Juliana Sousa Lira1; Iago Filipe Amarante Silva1;
Pedro Ramon Alves do Nascimento1; Luiz Arthur Cavalcanti Cabral1; Vitor Bruno Cavalcanti Cabral1; Júlio Cesar
Gomes da Silva1,2

Instituições: 1Centro Universitário UNIFACISA; 2Faculdade Nova Esperança, João Pessoa/PB, Brasil. E-mail para
correspondência: diegomaciellm@gmail.com

Palavras-chave: exercício de força; hipotensão; restrição de fluxo sanguíneo

INTRODUÇÃO: O exercício de força combinado a técnica da restrição (EF+RFS) embora seja realizado com baixas
cargas parece ser de alta intensidade, com isso, sabe-se que durante o exercício ocorre uma elevação da pressão
arterial (PA) semelhante ao treino de força de alta intensidade. Porém, é necessário entender se este método de
treinamento promove hipotensão pós exercício. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo analisar o efeito hipotensor
após o exercício de força com restrição de fluxo sanguíneo sobre jovens fisicamente ativos. MÉTODOS:
Participaram 8 jovens fisicamente ativos (Idade= 24,0 ± 4,1 anos; Massa corporal= 75,9 ± 12,8 kg; Estatura= 172,0 ±
6,3 cm), foram submetidos a duas condições experimentais com wash out de sete dias entre as mesmas: 1) exercício de
força (30% 1RM) combinada a 50% de RFS (EF+RFS) e 2) exercício de força de alta intensidade (80% 1RM) (EFAI).
O exercício realizado foi o agachamento. Na sessão de EFAI os sujeitos realizaram 4 series de 10 repetições com
intervalo de 1 minuto entre as series, enquanto que, na sessão de EF+RFS os sujeitos realizaram 4 series com 30-15-
15-15 repetições e intervalo de 45 segundos entre as series. A PA foi mensurada por meio do esfigmomanômetro
digital (Omron Hem 7200) nos momentos repouso e até 30 minutos pós exercício. Realizou-se o teste estatístico
Anova de medidas repetidas para analisar o efeito de interação condição (EF+RFS vs. EFAI) vs. tempo (repouso vs.
imediatamente após vs. 10 min vs. 20 min vs. 30 min) para a PA. RESULTADOS: Na análise da interação condição
da pressão arterial sistólica (PAS), não houve diferença significativa entre os protocolos EF+RFS vs. EFAI em todos
os momentos pré e pós exercício (p > 0,05). Porém, na análise comparativa tempo da PAS, observou-se no protocolo
de EF+RFS um aumento significativo do momento repouso vs. imediatamente pós exercício (p= 0,004), além disto,
houve redução significativa entre imediatamente após vs. 10 min (p= 0,004); 20 min (p< 0,001); 30 min pós exercício
(p< 0,001), já no protocolo AI houve redução significativa do momento 10 min vs. repouso (p= 0,002); 20 min (p=
0,028) e 30 min (p= 0,014). Além disto, na análise da interação condição da PAD, houve diferença significativa entre
os protocolos EF+RFS vs. EFAI no momento imediatamente pós exercício (p = 0,001), já na interação tempo da PAD
houve um aumento significativo no protocolo de EF+RFS apenas entre momento repouso vs. imediatamente pós (p =
0,001) e no protocolo de EFAI houve aumento significativo entre momento repouso vs. imediatamente pós (p =
0,047). CONCLUSÃO: os protocolos de EF+RFS e EFAI promovem hipotensão pós exercício em jovens fisicamente
ativos de forma semelhante.

Diego Lo urenço Maciel; Caroline Linco ln Car neiro de Melo; J uliana So usa Lira; Ia go Filipe Amara nte Silva; Pedro R amon A lves do Nascimento; Luiz Arthur Cav alcant i Cabra l; Vitor Bruno C avalca nti Ca bral; J úlio Ces ar Gomes da Silva;
Área Treinamento de Força

PERCEPÇÃO SUBJETI VA DE ESFORÇO DE MULHERES PÓS-MENOP AUSADAS SUBMETIDAS A UM A SESS ÃO DE TREINAME NTO DE FORÇA COM INSTABILID ADE

PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO DE MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS


SUBMETIDAS A UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA COM
INSTABILIDADE
Autores: Ricardo Lima de Souza1; Fernando D. de A. Angelo2; Danielle C. de Lira1; André L. T. Pirauá1

Instituições: 1Universidade Federal Rural de Pernambuco; 2Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para
correspondência: ej.ricardosouza666@gmail.com

Palavras-chave: treinamento de força; instabilidade; percepção subjetiva de esforço

Apoio: CNPq, CAPES

INTRODUÇÃO:Diversos fatores estão associados ao processo de envelhecimento e, especificamente nas mulheres, a


senescência acontece de forma mais precoce em função da menopausa. Com o declínio das capacidades físicas e
funcionais, a prática de exercícios físicos tem se destacado como uma alternativa para minimizar estes déficits. Nesse
sentido, o treinamento de força surge como um grande modulador da melhoria dos índices ligados à saúde e
capacidades funcionais, inclusive com a adição da instabilidade. A instabilidade, quando integrada ao treinamento de
força, traz inúmeros benefícios para a saúde e a capacidade funcional de idosos. Embora sejam notáveis os benefícios
do treinamento, a percepção subjetiva de esforço numa sessão de treinamento pode influenciar de forma negativa a
continuidade da prática. OBJETIVO: O presente estudo se propôs a avaliar a percepção subjetiva de esforço de
mulheres pós-menopausadas numa sessão de treinamento de força em superfícies instáveis. MÉTODOS: Participaram
do estudo 14 mulheres ativas e inativas fisicamente (55 ± 3.10 anos; 1.55 ± 0.03metros; 78.7 ± 12,01 quilogramas)e
com índice de massa corporal de 32,75±4,9 kg/m2. Todas as participantes realizaram uma sessão de treinamento
envolvendo exercícios para o corpo inteiro, constituída ao todo por oito exercícios. Para cada exercício foram
realizadas três séries, entre oito e 10 repetições, com intervalos fixados entre 60 e 90 segundos. A percepção subjetiva
de esforço foi avaliada por meio da escala de OMNI-RES, aplicada ao final de todas as séries, em todos os exercícios,
ao longo da sessão. Para análise de dados, foi utilizada uma análise de variância de um fator para medidas repetidas,
com valor de p<0,05. RESULTADOS: Foi encontrada uma média da percepção subjetiva de esforço ao longo da
sessão de 5,59(5,33 a 5,86) e não foram verificadas diferenças entre as séries para nenhum dos exercícios testados:
supino (F(2,34) = 0,02, p=0,97); agachamento(F(2,34)=0,10, p=0,90); remada (F(2,34)=0,004, p=0,990); Leg Press(F(2,34) =
0,01, p=0,98); tríceps testa(F(2,34)=0,45, p=0,64); rosca simultânea (F(2,34)=0,05,p=0,95); prancha (F(2,33)=0,18, p=0,83)
e ponte (F(2,34)=0,32,p=0,96). Assim como não foram encontradas diferenças na percepção subjetiva de esforço ao
longo de toda a sessão (F(2,33)=0,27, p=1,0). CONCLUSÃO: A percepção subjetiva de esforço com a inserção da
instabilidade ao treinamento de força não apresentou variações ao longo da sessão e de modo geral foi possível
classificar a média da percepção subjetiva de esforço como moderada. Portanto, a instabilidade pode ser um recurso
utilizado para potencializar o treinamento de força, sem comprometer a sua aderência.

Ricardo Lima de So uza; Fernando D. de A. A ngelo; Da nielle C. de Lira; André L. T. Pirauá;


Área Treinamento de Força

PERCEPÇÃO SUBJETI VA DE RECUPERAÇÃO APÓS O EXERCÍCIO DE FORÇA COM REST RIÇÃO DE FLUXO SANG UÍNEO EM JOVENS FISICAMENTE ATIVOS

PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE RECUPERAÇÃO APÓS O EXERCÍCIO DE FORÇA COM


RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO EM JOVENS FISICAMENTE ATIVOS
Autores: Juliana Lira Sousa1; Caroline L. Melo1; Diego L. Maciel1; Rafael H. Gomes1; Iago F. Amarante1; Pedro Ramon
Alves1; Dorivaldo Lima Gomes1; Julio Cesar Gomes da Silva1,2

Instituições: 1Centro Universitário Unifacisa, Campina Grande/PB, Brasil; 2Faculdade Nova Esperança, João
Pessoa/PB, Brasil. E-mail para correspondência: julianasousa451@gmail.com

Palavras-chave: exercício de força; adultos; restrição de fluxo sanguíneo

Apoio: NUPEX- Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento

INTRODUÇÃO: Durante a realização do exercício de força com restrição de fluxo sanguíneo (EF+RFS) ocorre um
aumento da percepção subjetiva de esforço (PSE) semelhante ao exercício realizado em alta intensidade. Desta forma,
é imprescindível entender a percepção subjetiva de recuperação (PSR) após o exercício de força com restrição de
fluxo sanguíneo, visto, que este método de treinamento promove um elevado estresse metabólico. OBJETIVO: O
objetivo do estudo foi analisar a percepção subjetiva de recuperação após o exercício de força com restrição de fluxo
sanguíneo e comparar com o exercício de alta intensidade em jovens fisicamente ativos. MÉTODOS: Participaram
oito jovens fisicamente ativos da cidade de Campina Grande (Idade= 24,0 ± 4,1 anos; Massa corporal= 75,9 ± 12,8 kg;
Estatura= 172,0 ± 6,3 cm), foram submetidos a duas condições experimentais com wash out de sete dias entre as
mesmas: 1) exercício de força (30% 1RM) combinada a 50% de RFS (EF+RFS) e 2) exercício de força de alta
intensidade (80% 1RM) (EFAI). O exercício realizado foi o agachamento. Na sessão de EFAI os sujeitos realizaram 4
series de 10 repetições com intervalo de 1 minuto entre as series, enquanto que, na sessão de EF+RFS os sujeitos
realizaram 4 series com 30-15-15-15 repetições e intervalo de 45 segundos entre as series. A escala de percepção
subjetiva de recuperação foi utilizada imediatamente após o esforço e até 30 minutos pós exercício. Realizou-se o teste
estatístico Anova two-way de medidas repetidas para analisar efeito de interação condição (EF+RFS vs. EFAI) vs.
tempo (imediatamente pós vs. 10 min pós vs. 20 min pós vs. 30 min pós) para a percepção subjetiva de recuperação.
RESULTADOS: Verificou-se na interação tempo, um aumento significativo da PSR ao longo dos 30 minutos pós
exercício em ambas condições de exercício de força (p < 0,05). Além disto, observou-se na interação protocolo que
não houve diferença significativa na PSR entre o EF+RFS vs. EFAI no momento imediatamente após o exercício e
nos momentos 10 min, 20 min e 30 min pós exercício (p> 0,05). CONCLUSÃO: as respostas da percepção subjetiva
de recuperação de jovens fisicamente ativos são semelhantes entre o EF realizado em baixa intensidade combinado a
RFS e o exercício de força de alta intensidade.

Juliana Lira So usa; Caroline L. Melo; Diego L. Maciel; Rafael H. Gomes; I ago F. a mara nte; Pedro Ra mo n Alves; Doriv aldo Lima Gomes; J ulio Cesar Gomes da Silva;
Área Treinamento de Força

CINCO ANOS DO TESTE DE APTIDÃO FÍ SICA DO CORPO DE BOMBEIROS MILIT AR DA P ARAÍBA

CINCO ANOS DO TESTE DE APTIDÃO FÍSICA DO CORPO DE BOMBEIROS


MILITAR DA PARAÍBA
Autores: Roberto Arly Rodrigues Marques1; Luís Augusto Chaves Feitosa1; Breno Ricardo de Souza Farias1; Henrique
Marques Diniz1; Erick Oliveira Lino1; Alessandro Amâncio Carneiro2; Katty Sabrina do Nascimento Silva2; Vitor Bruno
Cavalcanti Torres1,2

Instituições: 1Centro Universitário UNIFACISA; 2Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba. E-mail para
correspondência: arlyroberto2@gmail.com

Palavras-chave: teste de esforço; atividade física; força

INTRODUÇÃO: A atividade física tem possuído destaque no cenário mundial sobre suas importâncias para saúde e
desempenho. Assim, percebe-se nos últimos anos um aumento na preocupação com militares dos corpos de bombeiros
do Brasil. A prática sistemática de atividade física traz diversos benefícios para a saúde dos militares além da aptidão
física melhorada, necessário para esta atividade profissional. Neste sentido no ano de 2012 o Corpo de Bombeiros
Militar Paraíba (CBMPB) estabeleceu atividades física regulares e testes físicos anuais afim de avaliar todo o seu
efetivo. OBJETIVO: Comparar o desempenho físico do efetivo do Corpo de Bombeiros Militares da Paraíba após
cinco anos de aplicação de teste físico institucional. MÉTODOS: Pesquisa desenvolvimental de delineamento
longitudinal. A amostra composta 513 indivíduos, do sexo masculino, com idade de 39,26 ± 6,97 (valores para última
coleta em 2017). Foram realizados dois momentos de testes em 2012 e 2017 sempre nos meses de março. Para os
testes foram aplicados a corrida de 1600m (CO) visando avaliação da capacidade aeróbica, para fins de comparação
foi utilizado apenas o tempo da prova. Quantidade de repetições máximas, sem tempo limite, de flexão no solo e
flexão (FS) na barra fixa (FB), e o máximo de repetições de abdominal supra (AS) no tempo de um minuto
objetivando avaliar a resistência muscular localizada. O teste de FB foi aplicado apenas para indivíduos com menos de
38 anos seguindo a regulamentação de testes físicos do CBMPB de 2012 totalizando n=242. Para o teste de FS e AS
n=513 e para o teste de CO tivemos o n=425, redução justificada pelas impossibilidades de alguns indivíduos
realizarem os exercícios após cinco anos. A normalidade dos dados foi confirmada por meio do Teste de Kolmogorov-
Smirnov. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva (média e desvio padrão) e teste t de amostra
dependente para os testes físicos aplicados. O nível de significância adotado foi p<0,05 e o software utilizado para a
realização das análises foi o SPSS versão 22.0. RESULTADOS: Foram apresentadas diferenças significativas para
todos os testes físicos CO, FS, FB e AS com p=0,000, p=0,000, p=0,000 e p=0,001 respectivamente. Na CO (n=425)
as médias e desvios padrões de 2012 e 2017 foram 7,22 ± 0,96 e 7,60 ± 1,07, na FS (n=513) foram 29,94 ± 13,28 e
33,81 ± 11,48, AS (n=513) 41,19 ± 14,04 e 44,77 ± 12,53 e FB (n=242) 8,62 ± 4,56 e 9,64 ± 5,15. CONCLUSÃO:
Conclui-se que os militares participantes do estudo tiveram uma melhora significativa para os testes de avaliação de
resistência muscular localizada, contudo uma diminuição no desempenho aeróbico observado por meio do CO.
Sugere-se para futuros estudos que investigue as causas destas diminuições na capacidade aeróbica como por exemplo
redução nos níveis de treinamento aeróbicos e/ou envelhecimento natural do efetivo.

Roberto Arly Rodrigues Mar ques; Luís Augusto Cha ves Feitosa; Breno Ricardo de Souza F arias; He nrique Marques Diniz; Eric k Oliveira Lino; Alessa ndro A mâ ncio Car neiro; Katty Sabrina do Na scimento Silv a; Vitor Bruno Ca valca nti Torres;
Área Treinamento de Força

EFEITO AG UDO DA CADÊNCIA DO EXERCÍCIO NA RECUPE RAÇÃO NEUROMUSC ULAR

EFEITO AGUDO DA CADÊNCIA DO EXERCÍCIO NA RECUPERAÇÃO


NEUROMUSCULAR
Autores: José Hildemar Teles Gadelha1; Antônio Gonçalves do Santos Neto2; Loumaíra Carvalho da Cruz1; Alfredo
Anderson Teixeira de Araujo1; Lara Belmudes Bottcher1; Ricardo Pereira Lemos1; Brendha Stephany Rodrigues da
Silva2; André Luiz Demantova Gurjão2

Instituições: 1Colegiado de Educação Física, Centro Universitário Dr. Leão Sampaio, Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil;
2
Colegiado de Educação Física, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina, Pernambuco, Brasil.. E-mail
para correspondência: hildemarteles@gmail.com

Palavras-chave: Desempenho; Fadiga; Força Muscular

Apoio: CNPq e CAPES.

INTRODUÇÃO: A manipulação da cadência no exercício isoinercial pode resultar em diferentes tempos sob tensão e
volume total quando utilizada a mesma carga absoluta. Essa simples manipulação pode resultar em diferentes
estímulos. Contudo, poucos estudos buscaram descrever a recuperação do desempenho neuromuscular quando duas
cadências são empregadas com a mesma carga absoluta e o exercício realizado até a exaustão voluntária.
OBJETIVO: Comparar o efeito agudo do exercício leg press horizontal realizado até a exaustão voluntária com
cadência lenta e rápida na recuperação neuromuscular. MÉTODOS: Dezoito mulheres (22,3 ± 2,8 anos, IMC: 23,4 ±
4,0 kg/m2 e percentual de gordura: 22,8 ± 6,2%) não praticantes de treinamento de força foram submetidas a duas
sessões experimentais. Cada sessão consistiu em realizar quatro series até a exaustão voluntária com carga de 70% de
uma repetição máxima adotando uma de duas cadências: lenta (CL: 2 segundos para cada fase, concêntrica e
excêntrica) ou rápida (CR: o mais rápido possível). O intervalo de recuperação foi de dois minutos entre séries e 10
dias entre as sessões experimentais. A ordem das sessões foi determinada por sorteio. Para verificar a magnitude da
fadiga promovida pelo exercício foram realizados dois testes nos momentos: antes, depois e 24 horas após o esforço.
No leg press horizontal foi verificado a velocidade média propulsiva (VMP). Esta foi calculada mediante um
acelerômetro (EMG System do Brasil) fixado na torre de pesos e utilizado para subdividir a fase concêntrica em etapa
propulsiva (aceleração > 0) e de frenagem (aceleração < 0), além de gerar as curvas de velocidade absoluta. Cinco
repetições „o mais rápido possível‟ foram desenvolvidas e as três repetições centrais analisadas. A altura do salto
vertical foi verificada por meio do teste Counter Moviment Jump (CMJ) avaliado em uma plataforma de contato
(CEFISE). Foram realizados três saltos em cada momento, com intervalos de 2 minutos e a média da altura dos saltos
utilizada nas análises. As participantes foram familiarizadas aos testes durante as visitas inicias. Análise de variância
two-way com fatores condição (CL e CR) e momento (antes, depois e 24 horas após) foram utilizados para verificar o
comportamento da VMP e CMJ nas condições experimentais. O nível alfa de significância adotado foi de 0,05.
RESULTADOS: Os achados apresentaram apenas efeito de momento, sem diferenças entre as condições para VMP e
CMJ. O efeito simples de momento (F (2,34) = 85,769; p = 0,001; η2 = 0,835) para VMP e (F (2,34) = 52,442; p = 0,001;
η2 = 0,755) para CMJ indicaram que independente da cadência adotada houve redução significativa apenas no
momento depois do exercício. Em adição, a magnitude de redução da VMP depois do exercício foi semelhante para a
CR (-26,1 ± 14,4%) e CL (-22,4 ± 12,3%), ambas mostraram estar recuperadas 24 horas após o exercício (0,8 ±
14,6%) e (3,3 ± 12,7%, respectivamente). As reduções no CMJ foram de16,7 ± 8,2% para CR e 17,8 ± 8,5% para CL.
24 horas após o esforço as reduções de 4,3 ± 6,8% para a CR e 3,7 ± 7,1% para CL não foram significativas,
indicando a recuperação do sistema neuromuscular 24 horas após a realização de ambos os protocolos.
CONCLUSÃO: Quando o exercício é realizado com a mesma carga e até a exaustão voluntária, a queda no
desempenho ocorre de forma similar independente da cadência utilizada. Em adição, em 24 horas o desempenho
neuromuscular mostrou-se recuperado.

José Hilde mar Teles Ga delha; A ntônio Gonça lves do Sa ntos Neto; Louma íra Carvalho da Cruz; Alfredo A nderso n Teixeira de Ara ujo; Lara B elmudes Bottcher; Ricardo Pereira Lemo s; Brendha Stepha ny Ro drig ues da Silva; A ndré Luiz De ma ntova Gurjão;
Área Treinamento de Força

EFEITO DO EXERCÍCIO DE FLEXÃO DE BRAÇO COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANG UÍ NEO NAS VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS EM HOMENS S AUD ÁVEIS

EFEITO DO EXERCÍCIO DE FLEXÃO DE BRAÇO COM RESTRIÇÃO DE FLUXO


SANGUÍNEO NAS VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS EM HOMENS SAUDÁVEIS
Autores: Mikael William Avelino da Silva1,2; Jonas Santos Neves1,2; José Railson Rocha da Silva1,2; Fabio Luiz Correa da
Silva1,2; Darlen Luiz Alexandre1,2; Maria Eduarda Dantas da Silva1,2; Júlio César Gomes da Silva1; Gabriel Rodrigues
Neto1,2

Instituições: 1Faculdades Nova Esperança, João Pessoa, Paraíba; 2Grupo de Pesquisa em Saúde e Desempenho
Humano (GPESDH), Faculdades Nova Esperança, João Pessoa, Paraíba, Brasil. E-mail para correspondência:
mikaelwilliamedfisica@gmail.com

Palavras-chave: oclusão terapêutica; pressão arterial; exercício físico

Introdução: A restrição de fluxo sanguíneo (RFS) tem sido bastante utilizada em treinamentos resistidos e parece
promover consideráveis benefícios, uma das suas vantagens observadas vem sendo o efeito hipotensivo agudo pós-
exercícios. No entanto, ainda permanecem escassos estudos em relação à flexão de braço (FB) e o treinamento com
RFS sob as respostas na pressão arterial (PA). Objetivo: Analisar o efeito do EFB com RFS na pressão arterial
sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e pressão arterial média (PAM) em homens saudáveis. Metodologia:
Participaram do estudo 10 homens normotensos recreacionalmente treinados (24,9±7,1 anos; 73,8±8,8 kg; 174,5±0,7
cm; 24,3±3,2 m2.kg-1; 109,5±12,9 mmHg; 58,0±12,3 mmHg; 76,4±9,5 bpm). Foram incluídos no estudo: 1) com faixa
etária entre 19 a 43 anos, 2) com índice de massa corporal menor que 30 m2.kg-1, 3) sem histórico de algum tipo de
lesão osteomioarticular nos membros superiores nos últimos seis meses e 4) não fumantes. O estudo foi aprovado pelo
Comitê de Ética das Faculdades Nova Esperança (protocolo nº 3.112.084). Todos os indivíduos assinaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), e aplicou-se o Questionário De Prontidão Preventivo Para Realizar
Exercício Físico (Par-Q) TESTE. Os mesmos realizaram dois protocolos experimentais separados por uma semana em
um delineamento randomizado cruzado: I – EFB sem o uso da RFS (EFBSRFS); II – um EFB com RFS à 80% da
oclusão total (EFB+RFS). O EFB foi realizado com apenas mãos e pés apoiados ao solo realizando uma abdução
horizontal de ombro junto com uma flexão de cotovelo, em seguida voltando à posição inicial, repetindo esse
movimento até a falha concêntrica. A aferição da PAS e PAD foi feita em repouso, imediatamente e 15 minutos após
o exercício com os voluntários em decúbito dorsal usando um esfigmomanômetro padrão (Bic 744389, aprovado pelo
IMETRO) e estetoscópio, e a PAM calculada com base na fórmula PAM = (2(PAD) + PAS) / 3. A determinação do
ponto de RFS foi feita utilizando o doppler vascular (DF-7001 VN - Medpej, Ribeirão Preto, SP, Brasil), na qual a
sonda foi colocada sobre a artéria radial do braço direito e um esfigmomanômetro padrão de PA (largura 60 mm;
comprimento 470 mm) que foi fixado próximo à prega axilar e inflado até o ponto em que o pulso auscultatório da
artéria radial fosse interrompido. O teste de normalidade utilizado foi o Shapiro-Wilk, com distribuição paramétrica
dos dados (p>0,05), na análise inferencial utilizou-se a ANOVA de medidas repetidas com significância adotada de
p<0,05. Resultados: Foi encontrado aumento significativo da PAS entre o momento de repouso e imediatamente após
o EFB sem RFS (109,0±4,0;119,0±5,2) (p=0,016) respectivamente. Conclusão: Uma série do EFB com RFS até a
falha não elevou significativamente a pressão arterial e demonstrou-se segura sobre os aspectos hemodinâmicos
avaliados na pesquisa.

Mikael W illia m Avelino Da Silva; Jo nas Sa ntos Neves; José Ra ilso n Roc ha da Silva; F abio Luiz Correa da Silva; Darlen Lui z Alexa ndre; Maria Eduarda Danta s da Silva; J úlio César Gomes da Silva; Gabriel Ro drig ues Neto;
Área Treinamento de Força

EFEITO DO EXERCÍCIO DE FORÇA CALIS TÊNICO COM E SEM A RESTRIÇÃO DE FLUXO SANG UÍNEO SOBRE PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFO RÇO, DOR E NÚMERO DE REPETIÇÕES

EFEITO DO EXERCÍCIO DE FORÇA CALISTÊNICO COM E SEM A RESTRIÇÃO DE


FLUXO SANGUÍNEO SOBRE PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO, DOR E
NÚMERO DE REPETIÇÕES
Autores: Maria Eduarda Dantas da Silva1,2; André Louis Carvalho Santos1,2; Lucas Viana Silva1,2; José Railson Rocha da
Silva1,2; Fábio Luiz Correa da Silva1,2; Darlen Luis Alexandre1,2; Danyelle Nóbrega Farias1,2; Gabriel Rodrigues Neto1,2

Instituições: 1Faculdades Nova Esperança, João Pessoa, Paraíba, Brasil; 2Grupo de Pesquisa em Saúde e Desempenho
Humano (GPESDH), Faculdades Nova Esperança, João Pessoa, Paraíba, Brasil. E-mail para correspondência:
duda_dantas30pb@hotmail.com

Palavras-chave: oclusão terapêutica; exercício físico; calistenia

Introdução: A percepção subjetiva de esforço (PSE) utilizada no exercício de força (EF) busca verificar a intensidade
percebida pelo indivíduo logo após a sua realização. Assim como a PSE, a percepção subjetiva de dor (PSD) também
é um indicador de intensidade do exercício, pois se propõe a verificar o nível de dor percebido pelo indivíduo após um
EF. Embora de maneira subjetiva, quando associadas, a PSE e PSD auxiliam na construção de um treinamento
eficiente e com segurança. Já o número de repetições (NR) do exercício é utilizado na variabilidade de estímulos
proporcionada aos músculos. Na literatura não foram encontrados estudos associando o exercício de força calistênico
(EFC) à restrição de fluxo sanguíneo (RFS) sobre a PSE e PSD. Objetivo: Comparar o efeito do EFC com e sem RFS
sobre a PSE e PSD e no NR em homens saudáveis. Metodologia: Participaram do estudo 10 homens normotensos
recreacionalmente treinados (24,9±7,1 anos; 73,8±8,8 kg; 174,5±0,7 cm; 24,3±3,2 m2.kg-1; 109,5±12,9 mmHg;
58,0±12,3 mmHg; 76,4±9,5 bpm) entre 19 e 43 anos que realizaram de maneira randomizada dois protocolos
experimentais: I – um EFC sem o uso associado da RFS (EFCSRFS); II – um EFC com RFS à 80% da oclusão total
(EFC+RFS), com intervalo de sete dias entre as sessões. Foi realizada a mensuração da PSE de acordo com a escala de
Omni-Res, uma escala que varia zero à dez, na qual zero é “muito fácil” e dez “exaustivo”. Em seguida ocorreu a
verificação da PSD utilizando a escala visual analógica, com valores que vão de zero à dez, cujo zero é a ausência de
dor e dez é “dor máxima”. A PSE e PSD foram verificadas logo após a realização do EFC para ambos os protocolos.
O NR foi contado em voz alta pelos pesquisadores na medida em que um movimento completo era executado de
maneira correta. O EFC utilizado foi à flexão de braço (em decúbito frontal, com as mãos apoiadas ao solo o indivíduo
realizou abdução horizontal de ombro junto com uma flexão de cotovelo em seguida voltando à posição inicial).
Todos os participantes realizaram uma única série de repetições máximas (RM) até a falha concêntrica, não sendo
realizado nenhum tipo de aquecimento prévio aos protocolos. O teste inferencial utilizado para a PSE e PSD foi
Wilcoxon, já para o NR foi utilizado o Test-t pareado, p<0,05. Resultados: Observou-se que não houve diferença
significativa para PSE entre EFCSRFS e EFC+RFS (8,8±1,9; 8,7±1,6), assim como para PSD entre EFCSRFS e
EFC+RFS (6,5±2,8; 5,9±2,7) respectivamente, p>0,05. Observou-se que houve diferença significativa no NR entre
EFCSRFS e EFC+RFS (32,8±12,8 RM; 31,4±12,7 RM), p=0,045. Conclusão: Ambos os protocolos promoveram uma
percepção subjetiva de esforço e percepção subjetiva de dor semelhante, entretanto EFC+RFS reduziu o número de
repetições.

Maria Eduar da Da ntas da Silva; A ndré Louis Carva lho Sa ntos; Lucas V ia na Silva; J osé Railson Rocha da Silva; Fá bio Luiz C orrea da Silva; Darle n Luis Alexa ndre; Danyelle Nó brega Farias; Gabriel Ro drig ues Neto;
Área Treinamento de Força

EFEITO DO TREINAME NTO S USPE NSO NA FORÇA, M ASS A MUSCULAR E FUNCIONALIDAD E DE IDOSOS

EFEITO DO TREINAMENTO SUSPENSO NA FORÇA, MASSA MUSCULAR E


FUNCIONALIDADE DE IDOSOS
Autores: Samuel D. Soligon1; Deivid G. da Silva1; João G. Bergamasco1; Vitor Angleri1; Marcelo de C. César1,2; Sanmy
R. Nóbrega1; Cleiton A. Libardi1

Instituições: 1MUSCULAB - Laboratório de Adaptações Neuromusculares ao Treinamento de Força, Universidade


Federal de São Carlos/SP, Brasil; 2Universidade Metodista de Piracicaba/SP, Brasil. E-mail para correspondência:
sanmy_rocha_@hotmail.com

Palavras-chave: Hipertrofia; Risco de queda; Treinamento com peso

Apoio: Capes

INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento está associado à redução na força, massa muscular e funcionalidade
dos idosos. Porém, todos esses parâmetros podem ser melhorados com a realização de programas de treinamento de
força (TF), embora seus efeitos na funcionalidade sejam inconsistentes. Uma estratégia de treinamento candidata a
melhorar a funcionalidade é o treinamento suspenso (TS), devido a sua capacidade de ativar os músculos do core.
Apesar disso, seus efeitos na funcionalidade ainda precisam ser investigados. Adicionalmente, ainda não se tem
conhecimento se o TS é capaz de promover ganhos de força a massa muscular comparáveis ao TF. OBJETIVO:
Comparar os efeitos do TF e TS na força, massa muscular e funcionalidade de idosos. MÉTODOS: Participaram do
estudo 26 idosos (14 mulheres e 12 homens), com idade entre 54 e 73 (63±4 anos). Após avaliação clínica para
liberação da prática de exercícios, avaliações de densitometria por emissão de raios X de dupla energia (DXA) e
espessura muscular (EM) dos músculos vasto lateral (EMVL) e bíceps braquial (EMBB) por ultrassonografia (US)
foram realizadas. Vinte e quatro horas depois, testes de funcionalidade (velocidade habitual de marcha [VHM],
velocidade máxima de marcha [VMM], timed up and go [TUG] e chair stand [CS]) foram realizados, com teste e reste
após 72h. Os participantes foram então familiarizados com o teste de uma repetição máxima (1-RM), realizando o
teste 72h depois. Os sujeitos foram então distribuídos de maneira aleatória e balanceada de acordo com a EM do VL e
força máxima (1-RM de extensão de joelhos) em dois grupos: treinamento de força tradicional (TF, n=14) e
treinamento suspenso (TS, n=12). O período de treinamento de 12 semanas foi iniciado, onde o grupo TF realizou 3
séries de 7-12 RM, intervalo de 90 segundos entre séries, nos exercícios de barra guiada (agachamento Smith), remada
máquina, supino máquina, elevação frontal de ombros com barra, rosca bíceps e mesa flexora. O TS realizou os
exercícios de agachamento, remada invertida, supino, elevação frontal de ombros, rosca bíceps e ponte suspensa,
utilizando uma fita de suspensão para realização dos exercícios, com os mesmos parâmetros que o grupo TF. Setenta e
duas horas após a última sessão de treinamento, novos testes foram realizados (Pós) respeitando a ordem e intervalos
utilizados no Pré. Para análise estatística, uma análise de modelo misto foi utilizada, assumindo grupos (TF e TS) e
tempos (Pré e Pós) como fatores fixos e os participantes como fator randômico para as variáveis dependentes do
estudo (1-RM, DXA, EM e testes de funcionalidade. RESULTADOS: Tanto o TF quanto o TS resultaram em
aumentos significantes nos valores de 1-RM (bíceps: 16,06±12,03% vs 14,33±8,02; extensora: 14,89±15,06% vs
18,06±10,54%), EMVL(13,03±8,95% vs 14,07±10,69%) e EMBB (23,35±10,29% vs 21,56±9,62%), bem como redução
significativa para VHM(1,58±8,16% vs 5,90±9,76%), VMM (5,35±7,16% vs 5,16±6,84%), CS (11,77±10,90% vs
10,91±6,54%) e TUG (8,88± 7,43% vs 6,23± 4,14%) (efeito principal de tempo, p < 0,05), respectivamente. Contudo,
não foram verificadas diferenças significantes entre os grupos (efeito principal de grupo ou interação grupo vs. tempo,
p > 0,05) para nenhuma das variáveis analisadas. CONCLUSÃO: O TF e TS são capazes de promover melhoras
similares na força, massa muscular e funcionalidade de idosos.

Sa muel D . So ligo n; Deivid G. da Silva; Jo ão G. Bergamasco; Vitor A ngleri; Marcelo de C. César; Sa nmy R. Nóbrega; Cleito n A. Libardi;
Área Treinamento de Força

ESTUDO DE CASO: TREI NAME NTO DE FORÇA COM RES TRIÇÃO DE FLUXO S ANGUÍ NEO EM NONAGENÁRIO

ESTUDO DE CASO: TREINAMENTO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO


SANGUÍNEO EM NONAGENÁRIO
Autores: Maíra Camargo Scarpelli1; João Guilherme A. Bergamasco1; Estevan A. de Barros Arruda; Cleiton A. Libardi1

Instituições: 1MUSCULAB - Laboratório de Adaptações Neuromusculares ao Treinamento de Força / UFSCar -


Universidade Federal de São Carlos, São Carlos/SP, Brasil. E-mail para correspondência: mairacs@gmail.com

Palavras-chave: treinamento resistido; oclusão vascular; idoso em idade avançada

Apoio: sem apoio financeiro

INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento está associado à diminuição da massa muscular e capacidade


funcional (i.e., realização de atividades da vida diária e qualidade de vida, principalmente em idosos com idade
avançada, e.g., > 90 anos). Esse quadro pode ser agravado por doenças como artrose ou osteoartrite, as quais podem
inclusive limitar a prática de alguns tipos de exercícios físicos, principalmente aqueles mais recomendados para
combater a redução da massa muscular e da capacidade funcional, como o treinamento de força de alta intensidade
(TF-AI). Nesse sentido, uma alternativa ao TF-AI, capaz de melhorar todos esses parâmetros é o treinamento de força
de baixa intensidade associado à restrição do fluxo sanguíneo (TF-RFS). Contudo, pouco se sabe sobre a viabilidade e
os efeitos do TF-RFS em indivíduos nonagenários. OBJETIVO: O objetivo foi avaliar os efeitos do TF-RFS na
massa muscular, mobilidade e qualidade de vida de um paciente nonagenário acometido por elevado grau de
sarcopenia, osteoartrite e dores musculares, afetando sua força muscular, equilíbrio e marcha. MÉTODOS: Realizou-
se um estudo de caso clínico em que se avaliou um homem de 99 anos (55 kg; 1,60 m; circunferência de coxa: direita
= 34 cm, esquerda = 35 cm) que não apresentava outras doenças, agudas ou crônicas, como hipertensão arterial
sistêmica, diabetes melito ou doenças neurológicas. O protocolo de TF-RFS consistiu em 24 sessões, compostas de
um exercício unilateral de extensão de joelho associado à restrição parcial do fluxo sanguíneo por meio de um
manguito com manômetro de pressão estabelecida em 50% da pressão de oclusão vascular completa. Para cada
membro inferior, realizavam-se 3 séries de 10-15 repetições máximas, com 1 min. de intervalo entre séries, utilizando
uma caneleira como carga externa. Caso o indivíduo executasse menos de 10 repetições na 1ª série, a carga era
reajustada na série seguinte a fim de atingir ao menos 10 repetições; caso realizasse 15 (ou mais) nas 3 séries,
realizava-se o ajuste da carga na sessão seguinte. A cada sessão, alternava-se a ordem de início entre os membros
direito e esquerdo. Avaliou-se a área de secção transversa (AST) e espessura (EM) do músculo vasto lateral direito por
ultrassonografia; e, a mobilidade por meio do teste Timed Up and Go (TUG). O coeficiente de variação das medidas
de AST, EM e TUG foi de 4,25%, 4,35% e 5,98%, respectivamente; o erro típico foi de 0,13 cm2, 0,04 cm e 7,38 s,
respectivamente. A qualidade de vida foi medida por meio dos questionários WHOQOL-bref, WHOQOL-OLD e
WOMAC. Todas as avaliações foram feitas antes do início do treinamento (pré) e repetidas 96h após a 12ª e 24ª (pós)
sessões de treinamento. RESULTADOS: Observou-se um aumento na AST e EM e uma redução nos valores do teste
TUG, quando comparadas a avaliação pré (2,91 cm2, 0,92 cm e 107,3 s, respectivamente) e a avaliação pós (3,27 cm2,
1 cm e 105,5 s, respectivamente). Quanto aos questionários, houve uma piora nos escores obtidos após 12 sessões,
mas os resultados retornaram aos valores basais após 24 sessões. CONCLUSÃO: Conclui-se que o TF-RFS foi capaz
de aumentar a massa muscular e melhorar a capacidade funcional em um indivíduo de idade avançada. Assim, é uma
estratégia viável para pacientes nonagenários com mobilidade comprometida, capaz de contribuir para atenuar o
declínio funcional e de qualidade de vida. No entanto, não se recomenda a extrapolação e generalização dos
resultados, uma vez que este é um caso individual.

Maíra Camargo Scar pelli; Jo ão Guilher me A. Bergamasco; Estevan A. de Barros Arruda; Cleito n A. Libardi;
Área Treinamento de Força

É POSSÍVEL DIFERE NCIAR TODAS AS I NTE NSIDADES DA FORÇA GE RADA EM EXERCÍCIOS FÍSICOS P RESCRITOS PE LA ESCALA CR10 DE BORG?

É POSSÍVEL DIFERENCIAR TODAS AS INTENSIDADES DA FORÇA GERADA EM


EXERCÍCIOS FÍSICOS PRESCRITOS PELA ESCALA CR10 DE BORG?
Autores: Carlos Henrique Dantas Cavalcanti de Almeida1; Thais Sobral de Santana1; Tony Meireles dos Santos1;
Márcio Fagundes Goethel2; Vinicius Oliveira Damasceno1; Eduardo Zapaterra Campos1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco; 2Universidade de São Paulo. E-mail para correspondência:
c.henrique.san@gmail.com

Palavras-chave: Prescrição; Intensidade; PSE

INTRODUÇÃO: O American College Sports Medicine recomenda o uso de escalas de Percepção Subjetiva do
Esforço (PSE) como método adjuvante para o monitoramento e prescrição da intensidade de exercícios desde 2010 e
esta é sua posição atual. No entanto, ainda não parece estar bem estabelecido qual o grau de capacidade dos indivíduos
para modular a intensidade do seu esforço com base na PSE. A capacidade de diferenciação da intensidade gerada
durante a atividade é de fundamental importância para que não existam divergências entre a intensidade prescrita pela
escala de PSE e a intensidade realizada no exercício. OBJETIVO: Verificar se os sujeitos seriam capazes de
diferenciar todas as intensidades da força gerada em exercícios físicos prescritos pela escala de percepção subjetiva do
esforço CR10 de Borg. MÉTODOS: A amostra foi composta por 10 voluntários do sexo masculino (idade = 28,8 ±
3,71; massa corporal (Kg) = 75,25 ± 11,61, CIVM (Kg) 66,98±12,81). Foram realizadas duas visitas. No primeiro
momento da primeira visita, os participantes responderam à anamnese e passaram por uma análise da estratificação de
risco. Em seguida se familiarizaram com os protocolos de teste e foi feita a ancoragem para a escala de PSE. Em
seguida, foi realizada a medida de uma contração isométrica voluntária máxima (CIVM). No segundo momento da
primeira visita e na segunda visita, realizaram contrações isométricas numa cadeira isométrica (6s estimulo/30s
descanso) para todas as intensidades previstas na escala CR10 Borg (05 pontos da escala/visita) administradas
randomicamente. Os valores da força foram aferidos por meio de uma célula de carga em “S”, (MK CSL/ZL200) com
capacidade para até 200 Kg, acoplada à cadeira isométrica. Foi realizado o teste de Shapiro-Wilk, uma ANOVA two-
way e o teste o teste post hoc de Bonferroni. O nível de significância adotado foi de p ≤ 0,05. Todos os cálculos e
análises foram realizados no SPSS 21.0. RESULTADOS: Os participantes não foram capazes de diferenciar (valores
de diferença média e erro padrão): o Borg 1 do 2 (-9,64±2,47, p=0,164); o Borg 2 dos 1, 3 (-9,40±4,85, p=1,000) e 4
(-19,10±4,51 p=,122); o Borg 3 dos 2, 4 (-9,70±3,75 p=1,000), 5 (-22,20±5,30 p=,129) 6 (-28,80±6,14 p=,063) e 7 (-
27,90±6,93 p=,165); o Borg 4 dos 3, 5 (-12,50±4,14 p=,797), 6 (-19,10±6,04 p=,634) e 7 (-18,20±6,03 p=,799); o
Borg 5 dos pontos 3, 4, 6 (6,60±4,09 p= 1,000), 7 (-5,70±6,42 p=1,000) e 8 (p=,125); o Borg 6 dos 3, 4, 5, 7
(0,90±4,33 p=1,000), 8 (-11,00±4,39 p=,198) e 10 (-31,30±5,73 p=1,000); o Borg 7 dos pontos 3, 4, 5, 6, 8 (-
11,90±5,68 p=1,000) e 9 (-19,90±6,28 p=,630); o Borg 8 dos 5, 6, 7, 9(-8,00±2,77 p =,998) e 10 (-20,30±4,92 p =
,143), o Borg 9 dos 7, 8 e 10 (-12,30±3,13 p=,193); o Borg 10 dos pontos 6, 8 e 9. CONCLUSÃO: Nossos resultados
demonstraram que os sujeitos não foram capazes de diferenciar todas as intensidades referentes aos diversos pontos da
Escala CR10 de Borg, quando realizadas contrações isométricas. Os dados sugerem que, quando orientados pela
escala de Borg, os sujeitos apresentam a tendência de realizar esforços que se agrupam em apenas quatro níveis
diferentes de intensidade. Desta forma, concluímos que uma escala com um número menor de pontos referentes às
intensidades (ex: quatro pontos) pode apresentar uma maior aplicação prática para prescrição da intensidade de
exercícios resistidos com base na PSE. No entanto, talvez sejam necessários estudos com maior número amostral para
confirmação dos resultados.

Carlos He nrique Danta s Cava lcanti de Almeida; Thais So bral de Sa nta na; To ny Meireles dos Sa ntos; Márcio Fag undes Goethel; Vinicius Oliveira Da ma sceno; Eduardo Za paterra Campos;
Área Treinamento de Força

EFEITO AG UDO DO EXERCÍCIO DE AGACHAMENTO LIV RE COM RESTRIÇÃO DE FLUXO S ANGUÍ NEO NA PRESS ÃO ARTERIAL EM MULHERES S AUD ÁVEIS

EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO DE AGACHAMENTO LIVRE COM RESTRIÇÃO DE


FLUXO SANGUÍNEO NA PRESSÃO ARTERIAL EM MULHERES SAUDÁVEIS
Autores: Jonas Santos Neves1,2; Fabio Luiz Correa Silva1,2; José Railson Rocha Silva1,2; Darlen Luiz Alexandre1,2; Mikael
William Avelino Silva1,2; André Louis Carvalho Santos1,2; Lucas Viana Silva1,2; Gabriel Rodrigues Neto1,2

Instituições: 1Faculdades Nova Esperança, João Pessoa, Paraíba, Brasil; 2Grupo de Pesquisa em Saúde e Desempenho
Humano (GPESDH), Faculdades Nova Esperança, João Pessoa, Paraíba, Brasil. E-mail para correspondência:
jonassantosneves94@gmail.com

Palavras-chave: hemodinâmica; hipotensão; oclusão terapêutica

Introdução: Exercícios resistidos com restrição de fluxo sanguíneo (RFS) se mostram cada vez mais eficazes de
maneira benéfica nas variações hemodinâmicas. No contexto da reabilitação clínica, a RFS é uma opção que auxilia
indivíduos intolerantes a exercícios com altas cargas. Ao revisar a literatura, observou-se escassez de estudos sobre os
efeitos de exercícios calistênicos sobre a pressão arterial (PA). Objetivo: Analisar efeito do exercício de agachamento
livre (EAL) com RFS na pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e pressão arterial média
(PAM) em mulheres saudáveis. Método: Participaram do estudo cinco mulheres saudáveis (23±4,9 anos; 55,0±6,4 kg;
159±0,4 cm; 21,8±2,8 m2.kg-1; 110±8,2 mmHg; 67,5±11,4 mmHg), com idade entre 19 e 31 anos. Foram incluídos
no estudo: 1) com faixa etária entre 19 a 43 anos, 2) com índice de massa corporal menor que 30 m2.kg-1, 3) sem
histórico de algum tipo de lesão osteomioarticular nos membros inferiores nos últimos seis meses e 4) não fumantes.
Foram realizados dois protocolos: EAL sem RFS (EALSRFS) e EAL com RFS (EAL+RFS) à 80% da oclusão total,
ambos até a falha concêntrica, com flexão de joelho a 40°. A PA foi verificada em repouso e imediatamente após o
exercício, utilizando um esfigmomanômetro padrão (Bic 744389, aprovado pelo IMETRO) e estetoscópio, a PAM foi
calculada com base na fórmula PAM = (2(PAD) + PAS) / 3. Para a verificação do ponto de RFS foi utilizado um
doppler vascular (DF-7001 VN - Medpej, Ribeirão Preto, SP, Brasil) que foi colocado sobre a artéria dorsal do pé
direito e um esfigmomanômetro padrão para membro inferior, fixado na região da prega infra glútea sendo inflado até
que o pulso auscultatório arterial fosse interrompido. Para determinar o ângulo do agachamento foi utilizado
goniômetro (TRIDENT GON-PVC). Foi utilizado o teste de normalidade Shapiro-Wilk, cujo apresentou distribuição
não paramétrica para PAS nos dois protocolos no repouso (p<0,05) e paramétrica para PAD e PAM nos dois
protocolos (p>0,05). Sendo realizada a análise comparativa por meio dos testes de Wilcoxon e Mann-Whitney para
PAS e Teste-t pareado e independente para as demais variáveis, significância adotada de p<0,05. Resultados:
Observou-se que houve aumento significativo da PAS no EALSRFS quando comparados os momentos de repouso e
imediatamente após (106,0±5,5 mmHg; 125,8±13,2 mmHg). Entretanto houve diminuição da PAD no EAL+RFS
(75,0±7,1 mmHg; 52,0±14,8 mmHg) e da PAM no EAL+RFS (88,0±6,5 mmHg; 75,3±11,2 mmHg) respectivamente,
(p<0,05). Quando comparados os protocolos foi observado que não houve diferença significativa (p>0,05).
Conclusão: Uma série do EAL com RFS até a falha elevou a PA dentro dos padrões de segurança, entretanto
promoveu efeito hipotensivo.

Jonas Sa ntos Neves; Fa bio Luiz Correa Silva; José Railso n Rocha Silva; Darle n Luiz Alexa ndre; Mikael W illia m Avelino Silva; A ndré Lo uis C arvalho Santos; Lucas Via na Silva; Gabriel Ro drig ues Neto;
Área Treinamento de Força

EFEITO AG UDO DO TREINAME NTO RESIS TIDO COM E SEM FALHA CONCÊ NT RICA SOBRE PARÂMETROS NEUROMUSCULARES, COGNITI VOS E CARDIOVASC UL ARES

EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO RESISTIDO COM E SEM FALHA


CONCÊNTRICA SOBRE PARÂMETROS NEUROMUSCULARES, COGNITIVOS E
CARDIOVASCULARES
Autores: Danielly Marques Ferreira1; Leonardo de Sousa Fortes2; Bruna Daniella Vasconcelos Costa3; Dalton Roberto
Alves Araújo de Lima Júnior1; Petrus Gantois Massa Dias dos Santos2

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco; 2Universidade Federal da Paraíba; 3Universidade Estadual de


Londrina. E-mail para correspondência: danielly.mf97@gmail.com

Palavras-chave: Treinamento de Força; Variabilidade da Frequência Cardíaca; Potência de Salto Vertical

Apoio: CNPq

INTRODUÇÃO: A manipulação das variáveis de treinamento é uma das estratégias que são utilizadas para otimizar
as adaptações crônicas. Porém, quando se utiliza a estratégia de falha muscular, analisando de forma aguda, percebe-
se uma influência direta nos sistemas cardiovascular, neuromuscular e cognitivo. No entanto, avaliar essas respostas
fisiológicas podem trazer informações necessárias no momento da prescrição. OBJETIVO: O estudo teve como
objetivo analisar o efeito agudo do treinamento resistido (TR) com falha concêntrica (CFC) e sem falha concêntrica
(SFC) sobre a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), potência de salto vertical e processamento da informação
em homens treinados. MÉTODO: Trata-se de um estudo experimental, com delineamento crossover, realizado com
adultos jovens (23,8 ± 2,3) com experiência em TR, totalizando 11 sujeitos. Todos foram submetidos a duas sessões
de familiarização dos protocolos e duas sessões experimentais. No protocolo CFC, os participantes realizaram três
séries de 10 repetições com intervalo de descanso de três minutos entre as séries. Já na condição SFC, foram
submetidos a seis séries de cinco repetições com intervalo de descanso de um minuto e 20 segundos entre as séries.
Ambas condições, realizaram o exercício da cadeira extensora com intensidade de 10RM, o aquecimento foi composto
por duas séries de 10 repetições com intensidade de 50% e 70% de 10RM, com intervalo de descanso dois minutos
entre elas. RESULTADOS: Os principais achados do estudo apresentou uma redução significativa do
Countermovement Jump (CMJ) imediatamente após a sessão em comparação ao pré-experimento na condição CFC
(Δ% = -4,01%, p= 0,001, bem como uma redução do intervalo RR da VFC 30 minutos após a sessão experimental
(Δ% = - 12,3%, p= 0,0005). No que diz respeito ao Processamento da informação, apenas a condição SFC
apresentaram uma redução significativa no tempo de resposta imediatamente pós (SFC Δ% = -12% , p = 0,001 ) e 30
minutos após sessão experimental (SFC Δ% = -7,7% , p = 0,01 ) em comparação ao momento pré, sem diferença entre
as condições (p = 0,16). CONCLUSÃO: A condição CFC apresentou maior redução no desempenho neuromuscular,
bem como nas respostas cognitivas. Além disso, a redução de um dos indicadores da VFC sugeriu o aumento do
estresse cardiovascular frente à esta condição.

Danielly Marques Ferreira; Leonardo de Sousa Fortes; Bruna Da niella Vasco ncelos Costa; Da lton R oberto Alves Ara újo de Lima J ú nior; Petrus Gantois Massa Dias dos Sa ntos;
Área Treinamento de Força

MOTIVOS DE ADESÃO Á PRÁTICA DE MUSC ULAÇÃO EM UMA ACADEMIA DA CIDADE DE SERRA BRANC A-PB

MOTIVOS DE ADESÃO Á PRÁTICA DE MUSCULAÇÃO EM UMA ACADEMIA DA


CIDADE DE SERRA BRANCA-PB
Autores: Júlio César Oliveira Ginuino1; Isolda da Silva Sousa1; Aristides da Costa Azevedo Junior1; Wagner Ataíde
Leal1; Sueverton de Souza Marques1; Nailton José Brandão de Albuquerque Filho1; John Rebert da Silva Ferreira1;
Joabson Ramos Alves1

Instituições: 1CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACISA. E-mail para correspondência: jcesarginuino@gmail.com

Palavras-chave: ADESÃO; MUSCULAÇÃO; MOTIVAÇÃO

MOTIVOS DE ADESÃO Á PRÁTICA DE MUSCULAÇÃO EM UMA ACADEMIA DA CIDADE DE SERRA


BRANCA-PB

Autores: Júlio Cesar Oliveira Ginuino¹, Isolda da Silva Sousa¹, Aristides Costa Azevedo Junior¹, Wagner Ataíde
Leal¹, Sueverton de Souza Marques¹, Joabson Ramos Alves¹, John Rebert da Silva Ferreira¹, Nailton José Brandão de
Albuquerque Filho¹,

E-mail: jcesarginuino@gmail.com

Instituição: ¹Centro Universitário Unifacisa

Palavras-chaves: Motivação; adesão e musculação.

INTRODUÇÂO: A atividade física tem um papel importante para a qualidade de vida e a musculação vem se
destacando entre uma das principais atividades físicas, pelo fato das academias estarem mais equipadas e mais
confortáveis para se realizar a prática. As grandes variedades dos perfis dos alunos, mostram que a musculação é uma
atividade física versátil e traz muitos benefícios para saúde, estética e bem-estar. OBJETIVO: identificar os motivos
de adesão à prática musculação em uma academia da cidade de Serra Branca-PB. METODOLOGIA: A amostra do
estudo foi composta por 20 indivíduos escolhidos de forma aleatória, de ambos os sexos com faixas etárias entre 15 e
51 anos, praticantes ativos de musculação. Todos foram informados sobre a pesquisa e assinaram o termo de
consentimento livre e esclarecido. Foi aplicado um questionário semiestruturado com perguntas abertas e fechadas,
tratando a respeito de características gerais dos entrevistados e sobre os principais aspectos motivacionais para a
prática de musculação. Para análise dos dados utilizou-se o programa estatístico Microsoft Excel 2011.
RESULTADOS: A amostra foi composta por 18 mulheres (89,5%) e dois homens (10,5%), com idade média de 30,4
±11,2 anos. Em relação à escolaridade, 68,4% possuem ensino médio completo e 31,6% possuem nível superior. O
tempo de prática da musculação 47,4% treinam entre três a quatro anos e 52,6% treinam até dois anos. A frequência
semanal 42,6% treinam três a quatro dias, 47,4% treinam cinco dias por semana, 10,6% treinam seis a sete dias. Os
motivos que fizeram os participantes aderirem ao programa de musculação foram saúde (68,4%), perda de peso
(10,5%), hipertrofia, lazer, melhora do condicionamento físico e recomendação médica (5,3%, cada um). O que faz
com que eles permaneçam na prática foi bem-estar (42,1%), estética (26,3%), melhora do condicionamento físico
(21,1%), disposição e saúde (5,3%, cada um). Ao serem questionados sobre a desistência da prática, apenas 21,1% dos
participantes responderam que sim. CONCLUSÃO: pode-se afirmar que os motivos relacionados à prática e
manutenção na prática da musculação são a busca pela melhoria da saúde e bem-estar, respectivamente. Além disso,
os participantes do estudo também alegaram que estética e melhora no condicionamento físico são fatores importantes
para adesão e permanência na prática.

Júlio César Oliveira Ginuino; Is olda da Silva So usa; Aristides da Costa A zevedo Junior; W agner Ataíde Leal; Sueverton de Souza Marques; Nailton José Brandão de A lbuquerque Filho; Jo hn Rebert da Silva Ferreira; Joabso n Ra mo s Alves;
Área Treinamento de Força

EFEITO DO EXERCÍCIO PRÉVIO DE MEMBRO SUPERIOR SOBRE A FORÇ A DE MEMBRO INFERIOR COM INTE NSIDADE P RESCRIT A PELA ESC ALA DE BORG (C R10)

EFEITO DO EXERCÍCIO PRÉVIO DE MEMBRO SUPERIOR SOBRE A FORÇA DE


MEMBRO INFERIOR COM INTENSIDADE PRESCRITA PELA ESCALA DE BORG
(CR10)
Autores: Pablo do Carmo Carvalho1; Carlos Henrique Dantas C. de Almeida1; Tony M. dos Santos1; Márcio F.
Goethel2; Vinicius O. Damasceno1; Eduardo Zapaterra Campos1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco, Recife/PE; 2Universidade de São Paulo, São Paulo/SP, Brasil.. E-
mail para correspondência: o7qvd.pablo@gmail.com

Palavras-chave: Escala de borg; prescrição; treinamento de força

INTRODUÇÃO: A Percepção Subjetiva do Esforço (PSE) parece ser uma forma promissora para prescrição da
intensidade de exercício. Contudo, a PSE pode ser modulada por uma série de fatores, centrais e periféricos. Estudos
recentes apontam que o feedback do músculo locomotor associado à exercícios intensos prévios também compromete
a ativação máxima (durante e após o exercício) de grupos musculares distintos e distantes, mesmo quando estes não
estavam envolvidos diretamente na tarefa realizada. Considerando que a alternância entre exercícios voltados para
diferentes grupos musculares numa mesma sessão de treinamento é prática comum na prescrição de exercício
resistido, fica a incerteza sobre o efeito de um exercício prévio intenso sobre a força de outros grupos musculares
quando o exercício é prescrito com base na PSE. OBJETIVO: O presente estudo teve por objetivo verificar os efeitos
de um exercício prévio de membro superior sobre a força de membro inferior quando a intensidade é prescrita pela
escala de Borg (CR10). MÉTODOS: A amostra foi composta por 10 voluntários do sexo masculino, com idades entre
25 e 35 anos. Foram realizadas quatro visitas: Na primeira visita, os participantes responderam à anamnese, passaram
por uma análise da estratificação de risco. Puderam se familiarizar com os equipamentos de teste e com o uso da
escala de percepção subjetiva do esforço. No segundo momento da primeira visita e na segunda visita, foi realizada a
medida de uma contração voluntária máxima (CIVM). Em seguida realizaram contrações isométricas numa cadeira
extensora (6s estimulo x 30s descanso) para todas as intensidades da escala CR10 Borg (05 pontos/intervenção)
administradas randomicamente. Nas terceira e quarta visitas, foram repetidas as contrações isométricas para todos os
pontos da escala, após um exercício prévio intenso: puxada alta na frente, com braços pronados (4x [60r-1min / 30s –
0%] + 1x [90r-1,5min / 1min – 0%]). Foi realizado o teste de Shapiro-Wilk, e o Teste T de amostras em pares. O nível
de significância adotado foi de p ≤ 0,05. Todos os cálculos e análises foram realizados no SPSS 21.0.
RESULTADOS: Em média, não houve diferença quando comparados os valores pré-exercício e pós-exercício para as
variáveis: CIVMáx pré (M=67,40, EP=3,83) e CIVMáx pós (M=64,94, EP=3,76), t=2,0 , p=,077; CIVMáx pré
(M=67,40, EP=3,83) e CIVMáx final (M=65,70, EP=4,08), t=1,067, p=,314; Borg 1 pré (M=15,80, EP=3,49) e pós
(M=16,30, EP=3,36), t=-1,464, p=,177; Borg 2 pré (M=23,40, EP=3,90) e pós (M=23,90, EP=3,69), t=-1,000, p=,343;
Borg 3 pré (M=38,00, EP=5,51) e pós (M=38,70, EP=5,40), t=-,958, p=,363; Borg 4 pré (M=41,20 , EP=4,49) e pós
(M=42,50, EP=4,47), t=-1,742, p=,115; Borg 5 pré (M=52,2, EP=5,27) e pós (M=53,90, EP=5,23), t=-1,738, p=,116;
Borg 6 pré (M = 56,80, EP = 5,70) e pós (M = 58,70, EP = 5,52), t = -1,850 , p = ,097; Borg 7 pré (M=61,40,
EP=5,76) e pós (M=63,30, EP=5,85), t=-1,777, p=,109; Borg 8 pré (M=72,50, EP=4,79) e pós (M=75,00, EP=4,94),
t=-1,838, p=,099; Borg 9 pré (M= 78,00, EP=4,33) e pós (M=80,70, EP=3,92), t=2,0 , p =,098; e Borg 10 pré
(M=90,70, EP=4,31) e pós (M=94,70, EP=5,43), t=-2,191, p=,056). CONCLUSÃO: Concluiu-se que um exercício
prévio intenso envolvendo membros superiores não causou diferenças na força gerada pelos membros inferiores num
exercício subsequente, quando a intensidade foi prescrita usando a escala CR10 de Borg.

Pablo do C armo C arvalho; Carlos Henrique Da ntas C. de Almeida; Tony M. do s Sa ntos; Márcio F. Goethel; Vinicius O. Da masceno; Eduar do Zapaterra Campos;
Área Treinamento de Força

EFEITOS AG UDOS DA FADIGA ME NTAL IND UZIDA PELO USO DE SMARTPHONE NO VO LUME DE CARGA D URANTE SÉ RIES MÚLTIP LAS NO EXERCÍCIO RESISTIDO

EFEITOS AGUDOS DA FADIGA MENTAL INDUZIDA PELO USO DE SMARTPHONE


NO VOLUME DE CARGA DURANTE SÉRIES MÚLTIPLAS NO EXERCÍCIO
RESISTIDO
Autores: Petrus Gantois1; Dalton Lima-júnior1; Gilmário Ricarte Batista1; Fábio Yuzo Nakamura1; Leonardo de Sousa
Fortes1; Fabiano de Souza Fonseca2

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba; 2Universidade Federal Rural de Pernambuco. E-mail para
correspondência: pgm.gantois@gmail.com

Palavras-chave: Desempenho; Força; Percepção de Esforço

INTRODUÇÃO: Considerando que o volume de carga durante a sessão de treinamento de força é um dos fatores
determinantes para otimizar os ganhos de hipertrofia é importante investigar os fatores que podem comprometer a sua
manutenção. Nesse sentido, é possível que a fadiga mental possa afetar negativamente o volume de carga em séries
múltiplas no exercício resistido por meio de uma percepção subjetiva de esforço maior do que o normal. OBJETIVO:
Investigar os efeitos agudos da fadiga mental induzida pelo uso prolongado de smartphone no desempenho
neuromuscular e volume de carga em séries múltiplas de exercício resistido. MÉTODOS: Dezesseis (n = 16) adultos
de ambos os sexos (n = 8 mulheres e n = 8 homens; 24,8 ± 4,2 anos de idade; 73,1 ± 9,6 kg; 1,69 ± 0,12 metros; 75,2 ±
20,3 carga de 15RM) realizaram três séries de meio agachamento com 80% de 15RM, intercaladas por uma
recuperação passiva de 3 minutos entre as séries, antes e depois de duas tarefas cognitivas diferentes: (i) usando
aplicativos de redes sociais para smartphones; e (ii) assistindo a um documentário. Ambas as condições duraram 30
minutos. Foram avaliadas: variáveis mecânicas e percepção de esforço durante o exercício de força e concentração de
lactato sanguíneo ao final da última série no agachamento. Uma escala visual analógica de percepção de esforço
mental foi utilizada para determinar se a fadiga mental foi induzida após a condição experimental. RESULTADOS: A
exposição prolongada a aplicativos de redes sociais para smartphones aumentou a percepção de fadiga mental (p
<0,05). O volume de carga durante o exercício de força foi menor nos participantes fadigados mentalmente do que nos
não fadigados (p <0,05; Δ% ~15%). Embora um nível de esforço percebido similar foi encontrado entre as condições,
os participantes da condição do smartphone realizaram menos volume de carga do que na condição controle. Além
disso, a motivação, as velocidades e potência pico e média intra-set e a concentração de lactato sanguíneo foram
similares entre as condições experimentais (p> 0,05). CONCLUSÃO: O menor volume de carga nos participantes
com fadiga mental parece estar relacionado ao esforço percebido similar por um menor número de repetições após a
condição do smartphone, em vez de alterações no status neuromuscular e metabólico.

Petrus Gantois; Dalto n Lima-J únior; Gilmár io Ricarte Batista; Fábio Yuzo Na ka mura; Leonardo de So usa Fortes; Fabia no de Souza Fo nseca;
Área Treinamento de Força

DESEMPENHO NEUROMUSC ULAR E RES POSTA PE RCEPTUAL DE MULHERES JOVE NS APÓS REALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO LEG PRESS COM DIFERENTES CADÊNCIAS

DESEMPENHO NEUROMUSCULAR E RESPOSTA PERCEPTUAL DE MULHERES


JOVENS APÓS REALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO LEG PRESS COM DIFERENTES
CADÊNCIAS
Autores: Antonio Gonçalves dos Santos Neto1; José Hildemar Teles Gadelha2; Brendha Stephany Rodrigues Gurjão1;
Loumaíra Carvalho da Cruz2; Alfredo Anderson Teixeira de Araújo2; Lara Belmudes Bottcher2; Ricardo Pereira Lemos2;
André Luiz Demantova Gurjão1

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco; 2Centro Universitário Doutor Leão Sampaio. E-mail
para correspondência: antonio.goncalves246@gmail.com

Palavras-chave: Treinamento de Força; Fadiga; Velocidade de movimento

Apoio: CNPq e CAPES.

INTRODUÇÃO: O estímulo ofertado pelo exercício resistido é dependente da manipulação das variáveis do
treinamento. A manipulação da carga, intervalo de recuperação e cadência de movimento podem repercutir no volume
de total e na fadiga pós exercício. Cadências mais rápidas podem levar a um maior número de repetições em
comparação a cadências mais lentas quando a mesma carga é utilizada, e possivelmente maiores níveis de fadiga e
esforço. No entanto, esses efeitos não estão totalmente claros, e não se sabe o nível de fadiga e esforço percebido após
realizar o exercício até exaustão voluntária com diferentes cadências. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo
analisar o efeito de diferentes cadências de movimento (lenta e rápida) realizadas até a exaustão voluntária no
exercício leg press horizontal sobre o desempenho neuromuscular (contração voluntária máxima) e percepção
subjetiva de esforço (PSE) de mulheres jovens. MÉTODOS: Dezoito mulheres (22,3 ± 2,8 anos, IMC: 23,4 ± 4,0
kg/m2 e percentual de gordura: 22,8 ± 6,2%) não praticantes de treinamento de força foram submetidas a duas sessões
experimentais. Cada sessão consistiu em realizar quatro series até a exaustão voluntária com carga de 70% de uma
repetição máxima adotando uma de duas cadências: lenta (CL: 2 segundos para cada fase concêntrica e excêntrica) ou
rápida (CR: o mais rápido possível). O intervalo de recuperação foi de dois minutos entre séries e 10 dias entre as
condições. A ordem das condições experimentais foi determinada por sorteio. Para verificar a magnitude da fadiga foi
realizado o teste de contração voluntária máxima (CVM) antes e após o esforço. A CVM foi medida por meio de uma
célula de carga acoplada a um leg press horizontal, na qual foram realizadas três tentativas com a instrução para as
participantes exercerem a força o “mais rápido e forte possível” com intervalo de um minuto, o valor médio das
tentavas foi utilizado para a análise. O nível de esforço promovido pelo exercício foi mensurado pela percepção
subjetiva de esforço (PSE) da sessão. A PSE foi medida pela escala CR10 de Borg. As participantes foram
familiarizadas para todos os procedimentos durantes três sessões iniciais anteriores a experimental (CVM) e durante
os procedimentos de aquecimento das sessões de determinação de carga e experimentais (PSE). Foi empregada uma
análise de variância two-way (ANOVA) com fatores condição (CL e CR) e momento (antes e depois) para verificar o
comportamento da CVM e um Teste-t dependente para comparar a PSE entre as condições experimentais. O nível alfa
de significância adotado foi de 0,05. RESULTADOS: Não foi observada interação condição vs. momento para a
CVM. Houve efeito simples de momento (F(1,17) = 72,19, p < 0,001, η2 = 0,80) indicando redução na CVM semelhante
independente da condição experimental adotada. Para a CR foi observado uma redução de 11,5% e para a CL de
16,3%. Em adição, a PSE da sessão de exercício não mostrou diferença significativa entre as condições (t(17) = -0,461,
p = 0,651). A média da PSE foi de 8,05 ± 1,48 para a CR e 8,19 ± 1,16 para a CL, indicando que o esforço das sessões
de exercício foi igualmente percebido. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a utilização de CL ou CR durante a
realização do exercício leg press horizontal até a exaustão voluntária traz magnitudes similares de redução aguda no
desempenho do sistema neuromuscular, assim como níveis similares de PSE em mulheres jovens.

Antonio Gonçalves do s Sa ntos Neto; José Hilde mar Teles Gadelha; Brendha Stephany Rodrigues Gurjão; Loumaíra Carvalho da Cruz; Alfredo A nderson Teixeira de Araújo; Lara Belmudes Bottcher; Ricardo Pereira Lemos; André Luiz Demantov a Gurjão;
Área Treinamento de Força

EFFECT OF VO LUME REDUCTION I N RESIS TANCE TRAI NI NG ON S TRE NGTH AND M USCLE M ASS I N OLDER WOMEN

EFFECT OF VOLUME REDUCTION IN RESISTANCE TRAINING ON STRENGTH AND


MUSCLE MASS IN OLDER WOMEN
Autores: Bruna Daniella de Vasconcelos Costa1; Melissa Antunes1; Witalo Kassiano1; Alex Ribeiro2; Analiza Monica
Silva3; Brad Schoenfeld4; Letícia Cyrino1; Edilson Cyrino1

Instituições: 1State of University of Londrina; 2University of Northern Paraná; 3University of Lisbon; 4University of
New York City. E-mail para correspondência: daniellavasccosta@hotmail.com

Palavras-chave: STRENGTH TRAINING; DOSE-RESPONSE; AGING

INTRODUCTION: Although it has long been elucidated that the training volume has a dose-response relationship
with neuromuscular adaptations, resistance training (RT) programs are inevitably susceptible to periods of reduction
of training load (e.g., number of sets). Overall, this reduction occurs due to changes in the daily routine of RT
practitioners. PURPOSE: to analyze the effect of reducing training volume to either 1- or 2-set protocols following
long-term RT employing a 3 set protocol, compared to maintaining the 3-set RT protocol, on muscular strength and
body composition in older women. METHODS: Fifty elderly women (68.4 [5.2] years; 64.0 [12.6] kg; 155.8 [5.8]
cm; 26.2 [4.3] kg/m2) after performed 20-week (post-20w) of an standardized whole-body RT program (8 exercises, 3
sets for each exercise, 3 non-consecutive days a week) were randomly assigned to train over 8 weeks in one of the
following conditions: one set (G1S = 17), two sets (G2S = 17) or three sets (G3S = 16) This phase was called RT with
reduction volume (RTVR). The RT program was composed of the following exercises: chest press, horizontal leg
press, seated row, knee extension, preacher curl, leg curl, triceps pushdown, and seated calf raise. The muscular
strength was estimated by a one-repetition maximum (1RM) test in the chest press, knee extension, and preacher curl
exercises. Muscle mass was estimated by dual-energy X-ray absorptiometry. A one-way analysis of variance
(ANOVA) was used to compare the general characteristics and baseline variables between groups. A two-way
analysis of variance (ANOVA) with repeated measures (groups [G1S, G2S and G3S] x time [Post-20w and Post-
RTVR]) was used to determine the effects of interventions on muscular strength and muscle mass. RESULTS: An
increment in the muscular strength was accompanied by an increase in the muscle mass in the first 20 weeks when
compared to baseline (P < 0.05). There was no difference between the groups after randomization in any dependent
variables: 1RM chest press (42.4 [9.9] vs 45.6 [8.5] vs 47.0 [8.8]), knee extension (51.6 [13.3] vs 56.7 [11.9] vs 54.6
[8.0]), preacher curl (22.9 [4.2] vs 23.6 [3.8] vs 23.9 [3.3]), and muscle mass (16.8 [2.4] vs 16.3 [2.1] vs 18.0 [2.7]) for
G1S, G2S, and G3S, respectively. For chest press (G1S = 11.5%, G2S = 18.5%, and G3S = 16.5%) from post-20w- to
post-RTVR, with higher increases in G2S and G3S when compared to G1S (P < 0.05). In contrast, for the knee
extension, only G3S increased significantly (P = 0.008), whereas for preacher curl increase was revealed (P < 0.05) in
G2S (11.4%) and G3S (12.5%) from post-20w - to post-RT. G3S increased the strength in preacher curl more than the
G1S from post-20w (P = 0.041). For muscle mass, only G2S showed significant improvements from post-20w to post-
RTVR (P < 0.05). CONCLUSION: The results suggest that reducing the training volume from 3 to 1 set is sufficient
to maintain muscular strength and muscle mass. However, in order to promote continuous gains in general muscular
strength and muscle mass at least 2 sets seem necessary in elderly.

Bruna Da niella de Vasco ncelos Costa; Melissa A ntunes; Wita lo Kassia no; Alex R ibeiro; A naliza Monica Silva; Brad Schoe nfeld; Letícia C yrino; Edils on Cyrino;
Área Treinamento de Força

OS OBJETIVOS DE PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO EM ACADEMIAS DA CIDADE DE ALAGO A NOV A-PB

OS OBJETIVOS DE PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO EM ACADEMIAS DA CIDADE


DE ALAGOA NOVA-PB
Autores: Wagner de Ataíde Leal1; Isolda da Silva Sousa1; Aristides Costa Azevedo Junior1; Éder Augusto Soares
Ferreira1; Julio César Oliveira Ginuino1; John Rebert da Silva Ferreira1; Joabson Ramos Alves1; Alcidemar Lisboa de
Carvalho Junior1

Instituições: 1Centro Universitário Unifacisa. E-mail para correspondência: wagnerataide73@gmail.com

Palavras-chave: Musculação; Saúde; Estética

OS OBJETIVOS DE PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO EM ACADEMIAS DA CIDADE DE ALAGOA NOVA-


PB Autores: Wagner Ataíde Leal¹, Isolda da Silva Sousa¹, Aristides Costa Azevedo Junior¹, Éder Augusto Soares
Ferreira¹, Julio César Oliveira Ginuino¹, John Rebert da Silva Ferreira¹,Joabson Ramos Alves¹, Alcidemar Lisboa de
Carvalho Junior¹ E-mail: wagnerataide73@gmail.com Instituição: ¹Centro Universitário Unifacisa Palavras-chave:
Musculação; saúde e estética INTRODUÇÂO: A prática da musculação pode ser recomendada para diferentes
públicos e de acordo com a manipulação das variáveis, diferentes resultados são obtidos. A preocupação com saúde e
qualidade de vida tem levado as pessoas a procurarem as academias de ginástica e musculação tornando-as um dos
locais mais populares e procurados. OBJETIVO: Identificar os objetivos de praticantes de musculação em academias
da cidade de Alagoa Nova-PB. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo e classifica-se uma
modalidade do tipo descritiva, para seleção da amostra foram escolhidos 29 participantes de forma aleatória, ambos os
sexos com faixas etárias entre 17 a 48 anos. A norma de participação do estudo contou com alguns critérios: ter idade
superior a 17 anos, ser praticante de musculação a mais de um mês, sendo todos usuários de duas academias na cidade
de Alagoa Nova-PB. A coleta de dados constou na aplicação de um questionário, contendo questões abertas e
fechadas. Os participantes foram informados sobre todos os passos do estudo e concordaram em participar assinando
um termo de consentimento livre esclarecido. Análise dos dados ocorreu por meio de estatística qualitativo-
quantitativa, avaliada por meio do programa Excel Microsoft 2007. RESULTADOS: a academia A apresentou 66,7%
dos alunos masculino e 33,3% feminino, faixa etária de 17 a 39 anos, a escolaridade 58,3% possuem o ensino médio,
33,3% ensino superior e 8,3% ensino fundamental, o tempo de prática da musculação 66, 7% treinam de um mês a um
ano, 33,3% treinam de dois a três anos, freqüência semanal 16,7% (quatro dias), 58,3% (cinco dias) e 25% (seis dias).
Outro questionamento foi porque começou a prática a musculação, 75% responderam por motivos de saúde, 16,7%
respondeu a estética e 8,3% lazer, e porque continuam 41,7% estética, 50,0% saúde e bem-estar e 8,3%
condicionamento físico. Já a academia B apresentou 66,7% dos alunos do sexo masculino e 33,3% do sexo feminino,
faixa etária de 17 a 48 anos, a escolaridade 60% possui o ensino médio, 40% ensino superior, o tempo de prática
26,6% treinam de três meses a dois anos, 73,4% treinam de três a quatro anos, freqüência semanal 26,7% (três a
quatro dias), 66,7% (cinco dias) e 6,7% (seis dias). Outro questionamento foi porque começou a prática a musculação
53,3% respondeu por motivos de saúde, 40% estética e hipertrofia, e 6,7% perder peso, porque continuam 73,4%
saúde e bem-estar e 26,7% condicionamento físico. CONCLUSÃO: os praticantes de musculação pesquisados prática
atividade física com o objetivo de melhorar a saúde e estética. Assim fica evidente uma preocupação com a aquisição
a manutenção de uma boa saúde.

Wagner de Ataíde Lea l; Isolda da Silva Sousa; Aristides Costa A zevedo J unior; Éder Aug usto Soares Ferreira; Julio Cés ar Olive ira Ginuino; Jo hn Re bert da Silva Ferreira; Joabso n Ra mos A lves; Alcidemar Lis boa de Carvalho J unior;
Área Treinamento de Força

EFEITO DE DIFERENTES ATIVIDADES CONDICIONANTES NO DESEMPENHO DA CORRIDA DE VELOCIDADE

EFEITO DE DIFERENTES ATIVIDADES CONDICIONANTES NO DESEMPENHO DA


CORRIDA DE VELOCIDADE
Autores: Monique Costa de Araújo1; Hallisson Vinicius de Oliveira Rufino1; Samuel Brasileiro1; Wagner Kayse Andrade
Santos1; Ytalo Mota Soares1

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba/Grupo de Estudos em Treinamento e Rendimento Esportivo-GETRE,


João Pessoa/PB, Brasil.. E-mail para correspondência: moniquecostadearaujo@gmail.com

Palavras-chave: Atletismo; Força muscular; Corrida de velocidade

EFEITO DE DIFERENTES ATIVIDADES CONDICIONANTES NO DESEMPENHO DA CORRIDA DE


VELOCIDADE

Autores: Monique Costa de Araújo1, Hallysson Vinicius de Oliveira Rufino, Wagner Kayse Andrade Santos, Samuel
Brasileiro, Ytalo Mota Soares1. e-mail: moniquecostadearaujo@gmail.com

Instituição: 1Universidade Federal da Paraíba/Grupo de Estudos em Treinamento e Rendimento Esportivo-GETRE,


João Pessoa/PB, Brasil.

INTRODUÇÃO: É recorrente na prática do treinamento de corredores de velocidade a utilização de saltos horizontais


como forma de potenciar os mecanismos neuromusculares, elásticos e reflexos próprios das atividades explosivas. Por
sua vez, o treinamento complexo é composto, tradicionalmente, por uma atividade condicionante (AC) com altas
cargas de peso, um intervalo e uma atividade específica (AE) a ser potenciada. Dessa forma, é importante comparar o
efeito da AC utilizada com pesos com a AC realizada por meio de saltos horizontais no desempenho da corrida de
velocidade, pois também tem sido registrado ganhos na AE com a influência da AC sem a utilização de cargas
externas.OBJETIVO: O estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de diferentes atividades condicionantes no
desempenho de praticantes de provas de velocidade. MÉTODOS: A amostra foi composta por 6 praticantes de provas
de velocidade, sendo 2 femininos e 4 masculinos (idade 19±4anos, estatura de 154±7,7m, massa corporal de 58±7kg)
da cidade de João Pessoa - PB. A variável central investigada foi a aceleração, mensurada por meio de fotocélulas
elétricas na corrida de 30m. O estudo teve 5 sessões, em dias não consecutivos, sendo uma sessão de familiarização;
uma sessão para estimar 10 RM´s (Leg Press 45º); uma sessão para determinação da altura ótima das barreiras (AOB),
que teve como parâmetro o maior índice de força reativa de cada sujeito; e duas sessões para a realização dos
protocolos distintos de atividades condicionantes. Os dois protocolos foram os seguintes: a) realização de três séries de
10 saltos horizontais sobre (04) barreiras, com intervalo de 90 segundos entre cada série. Após os saltos, os
participantes foram submetidos a um intervalo de 4 minutos para realizarem a corrida de 30m; b) Para a AC realizada
com a máquina Leg Press 45º, os participantes realizaram o mesmo aquecimento realizado quando foi aferida as
10RM´s, logo em seguida, executaram três séries de 10RM´s com intervalo de 2 minutos entre as séries e 4 minutos de
intervalo para realizarem a corrida de 30m. Para comparação dos efeitos das duas atividades condicionantes na corrida
de velocidade, foi utilizado o Teste T de medidas repetidas, nível de significância foi de p≤ 0,05. RESULTADOS:
Nos resultados do estudo, não houve diferença significativa (p= 0,78) para o efeito causado pela AC Leg Press 45º
(4,12 ±0,24segundos) comparada ao efeito da AC salto sobre barreiras (4,11 ± 0,16 segundos) no desempenho da
corrida de 30m. Porém, dos 6 participantes, 04 tiveram melhor resultado quando realizaram a AC salto sobre barreiras
antes da corrida de velocidade. CONCLUSÃO: Apesar de não haver diferença com significado estatístico entre os
protocolos, por se tratar de corrida de velocidade, uma modalidade onde milésimos de segundos faz uma grande
diferença, o desempenho melhor de 4 praticantes pós AC saltos sobre barreiras deve ser considerado como evidência
prática relevante.

Palavras-chave: Atletismo; Força muscular; Corrida de velocidade.

Monique Costa De Araújo; Ha llis son Vinici us de Oliveira Rufino; Sa muel Brasileiro; Wag ner Kayse A ndra de Sa ntos; Ytalo Mota So ares;
Área Treinamento Esportivo

Treinam ento Esportivo

EFEITO DO TREINAME NTO INTERV ALADO DE ALT A-INTE NSIDADE versus TREINAMENTO DE FORÇ A NA CINÉTICA DE CONS UMO DE O2 EM CORREDORES TREINADOS

EFEITO DO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA-INTENSIDADE versus


TREINAMENTO DE FORÇA NA CINÉTICA DE CONSUMO DE O2 EM CORREDORES
TREINADOS
Autores: Paulo Cesar do Nascimento Salvador1; Amadeo Felix Salvador2; Anderson Santiago Teixeira1; Diego
Antunes1; Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo1; Benedito Sérgio Denadai3

Instituições: 1Universidade Federal de Santa Catarina; 2University of Illinois at Urbana-Champaign; 3Universidade


Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. E-mail para correspondência: nascimentosalvadorpc@gmail.com

Palavras-chave: Cinética de VO2; performance aeróbia; produção de energia aeróbia

Apoio: CNPq

INTRODUÇÃO: Considerada um dos principais fatores determinantes de performance aeróbia, a cinética de


consumo de O2 (VO2) utiliza o tempo de ajuste (mean response time – MRT) do repouso ao exercício como uma das
principais variáveis para determinar a participação do metabolismo aeróbio de produção de energia durante
determinado esforço. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar o efeito do treinamento intervalado de alta-
intensidade (TIAI) ou treinamento de força (TF) em corredores treinados (60-80 km por semana de volume semanal)
de média e longa distância na cinética de VO2. MÉTODOS: Os participantes realizaram TIAI (n = 10; 26 ± 5 anos;
58 ± 4kg e 166 ± 6 cm) ou TF (n = 7; 31 ± 11 anos; 60 ± 7 kg e 171 ± 6 cm) duas vezes por semana além de quatro
sessões de corrida submáxima durante quatro semanas. O TIAI consistiu em 5 repetições com duração de 60%Tlim a
100% da vVO2max com recuperação a 50% da vVO2max, razão esforço-pausa de 1:1. O TF foi realizado com 3-4 séries
de seis repetições máximas com recuperação de 3 min entre as séries. Na fase pré e pós testes os corredores realizaram
testes incrementais máximos em esteira para determinação da velocidade do VO2 máximo (vVO2max) e da velocidade
do início do acúmulo de lactato sanguíneo (vOBLA); e testes de velocidade constante a 100% da vVO 2max para
determinação da cinética de VO2 (através de ajustes exponenciais) e do tempo de exaustão (Tlim). Foi utilizada
estatística inferencial baseada em magnitudes de Hopkins para verificar o efeito do treinamento em ambos os grupos.
RESULTADOS: Não houve mudança substancial no VO2max (TIAI – pré = 67,4 ± 7,8, pós = 68,4 ± 6,2 ml.kg.min-1;
TF – pré = 65,6 ± 10,6, pós = 64,7 ± 9,3 ml.kg.min-1) ou no Tlim (TIAI – pré = 304 ± 55, pós = 300 ± 96 s; TF – pré =
301 ± 89, pós = 317 ± 81 s) em ambos os grupos. A vOBLA foi maior (91% provavelmente positivo) no TF (TIAI –
pré = 17,2 ± 1,1, pós = 17,2 ± 0,8 km.h-1; TF – pré = 15,0 ± 1,5, pós = 16,0 ± 1,2 km.h-1). A vVO2max aumentou (93%
provavelmente positivo) após o TIAI (TIAI – pré = 19,6 ± 0,8, pós = 20,1 ± 0,7 km.h-1; TF – pré = 18,1 ± 1,2, pós =
18,4 ± 1,1 km.h-1). Não foram observadas mudanças substanciais no MRT da cinética de VO2 (TIAI – pré = 30,2 ±
3,0, pós = 31,3 ± 3,1 s; TF – pré = 28,8 ± 6,0, pós = 28,5 ± 3,0 s) após ambos os protocolos de treino. CONCLUSÃO:
Considerando os resultados observados na cinética de VO2, quatro semanas de TIAI ou TF não foram suficientes para
proporcionar mudanças metabólicas na produção de energia aeróbia ou anaeróbia em corredores treinados. É possível
que estes corredores já estivessem bem próximos de um limite fisiológico e necessitariam de um período maior para
apresentar melhoras metabólicas. A melhora observada na vOBLA após o TF pode estar relacionada a uma melhora
na coordenação intramuscular e/ou na economia de movimento, bem como, um aprimoramento nos mecanismos que
controlam o metabolismo do lactato, a habilidade de produzir e remover lactato em uma determinada intensidade. A
melhora relacionada a vVO2max após o TIAI pode estar ligada a capacidade de tamponamento da acidose metabólica
e/ou uma melhor eficiência neuromuscular e/ou melhoras no ciclo alongamento/encurtamento do músculo.

Paulo Ces ar do Na scimento Salva dor; A ma deo Felix Salv ador; A nderso n Santiago Te ixeira; Diego A ntunes; Luiz Guilherme A ntonacc i Guglielmo; Benedito Sérgio Dena dai;
Área Treinamento Esportivo

IMPLICAÇÕES DE 6 SEMANAS DE FITNES S FUNC TIONAL NA CARGA I NTERNA E DESEMPENHO ENTRE I NICIANTES E AVANÇADOS

IMPLICAÇÕES DE 6 SEMANAS DE FITNESS FUNCTIONAL NA CARGA INTERNA E


DESEMPENHO ENTRE INICIANTES E AVANÇADOS
Autores: Rômulo Vasconcelos Teixeira1; Matheus Peixoto Dantas1; Victor Sabino de Queiros1; Tatianny de Macêdo
Cesário1; Paulo Francisco de Almeida Neto1; Breno Guilherme de Araújo Tinôco Cabral1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil.. E-mail para correspondência:
romulovasconcelos11@hotmail.com

Palavras-chave: Treinamento Funcional de Alta Intensidade; Potência Muscular; Carga de Treinamento

Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES.

INTRODUÇÃO: O Fitness Functional é caracterizado por apresentar altos volumes e intensidades de treinamento
com ou sem intervalo de recuperação entre as séries. Portanto, se faz necessário o gerenciamento das cargas de
treinamento com objetivo atenuar adaptações negativas. OBJETIVOS: O objetivo do presente estudo foi monitorar e
analisar a disposição da carga interna de treinamento e verificar as implicações da prática de 6 semanas de fitness
functional no desempenho entre iniciantes e avançados. MÉTODOS: A amostra foi composta por 24 sujeitos
(iniciantes, n = 17, idade: 29,2±6,4 anos, estatura: 166,2±9,9 cm, massa corporal: 73,8±17,0 kg; avançados, n = 7,
idade: 28,1±5,1 anos, estatura: 173,0±5,8 cm, massa corporal: 81,2±13,6 kg). O gerenciamento das cargas foi
realizado a partir da PSE-sessão, monotonia e estresse do treinamento. Foi realizado o salto vertical contramovimento
para estimar a altura de salto e a potência de membros inferiores (PMI). RESULTADOS: Houve efeito de tempo
apenas para os iniciantes na monotonia de treinamento (F = 7,294; p = 0,0001), com diferenças da semana 1
(1,29±0,41) para a semana 4 (0,90±0,23) (IC95% = 0,006 a 0,292; p = 0,03) e semana 5 (0,78±0,27) (IC95% = 0,038 a
0,396; p = 0,01) e entre a semana 5 (0,78±0,27) e semana 6 (1,01±0,21) (IC95% = 0,002 a 0,243; p = 0,04). Para o
estresse do treinamento houve redução apenas da semana 1 (2880,8±1439,4) para a semana 5 (1297,2±845,6) (IC95%
= 0,053 a 0,697; p = 0,01) nos iniciantes. Em adição, apenas o grupo iniciante apresentou aumento na altura do salto
(?% = 0,026; IC95% = 0,005 a 0,047; p = 0,016) e PMI (?% = 1.394; IC95% = 0,181 a 2,607; p = 0,026).
CONCLUSÃO: A carga interna de treinamento apresentou variações de maior e menor magnitude entre as semanas
apresentando diferenças na monotonia e estresse do treinamento apenas para iniciantes. Adicionalmente, foi observado
que apenas os iniciantes apresentaram melhora no desempenho.

Rômulo V asconcelos Teixeira; Mathe us Peixoto Danta s; Victor Sa bino de Q ueiros; Tatia nny de Macêdo Cesário; Pa ulo Fra ncisco de Almeida Neto; Breno Guilher me de Araújo Tinôco Ca bral;
Área Treinamento Esportivo

A EFICIÊNCIA DO CICLO ALONGAME NTO-ENC URT AMENTO É DEPENDENTE DO ESTÁGIO DE MAT URAÇÃO

A EFICIÊNCIA DO CICLO ALONGAMENTO-ENCURTAMENTO É DEPENDENTE DO


ESTÁGIO DE MATURAÇÃO
Autores: Matheus Dantas1; Victor Sabino de Queiros1; Rômulo Vasconcelos Teixeira1; Rui Barboza Neto2; Eduardo
Estevan Santana1; Breno Guilherme de Araújo Tinoco Cabral1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil; 2Universidade de São Paulo, São
Paulo/SP, Brasil.. E-mail para correspondência: matheusp_dantas@ufrn.edu.br

Palavras-chave: Criança; Potência; Esporte

Apoio: CNPq e CAPES.

INTRODUÇÃO: O processo maturacional em jovens induz diversas mudanças morfofisiológicas que promovem
ganhos na forma física, principalmente na capacidade de força. Recentemente, foi sugerido que essas mudanças
podem melhorar a eficiência de utilização do ciclo alongamento-encurtamento, porém os estudos que sugerem partem
de estudos de caso-controle, comparando adultos com crianças. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo comparar
crianças em fase inicial da maturação sexual com adolescentes próximos ao seu estado maduro. MÉTODOS:
Participaram do estudo 146 jovens de ambos os sexos, sendo 72 meninos e 74 meninas, entre 8 e 17 anos, fisicamente
ativos e sem histórico de doenças. Por meio da análise do estágio da maturação sexual, o grupo foi estratificado em
adolescentes (>3 auto-tanner) e crianças (<2 auto-tanner). O desempenho no salto vertical foi avaliado por meio do
squat jump [SJ] e do salto vertical contramovimento [CMJ]. Foram realizados 6 saltos verticais de forma intercalada
(10 segundos de recuperação passiva) e contrabalanceada. Os melhores resultados foram usados na análise. A partir de
equações previamente propostas na literatura, a eficiência do ciclo alongamento-encurtamento foi calculada a partir da
força reativa (FR), razão de utilização da excêntrica (EUR) e a taxa de aumento do pré-estiramento (PSAP).
RESULTADOS: As crianças não apresentaram diferença estatística entre SJ e CMJ (t(55)= -1.93; 95% CI= -1.24 to -
0.02; p = 0.058; r= 0.79). Enquanto que os adolescentes apresentaram maior desempenho de CMJ (t (89)= -12.28;95%
CI= -2.84 to -2.05; p < 0.001; r= 0.97). Ademais, os adolescentes apresentaram maior desempenho da FR (t (144)= 5.18;
p < 0.0001; 95% CI= 2.53 to 1.13), PSAP (t(144)= 4.38; p < 0.0001; 95% CI= 14.00 to 5.29) e EUR (t(144)= 4.38; p <
0.0001; 95% CI= 0.14 to 0.05). Houve maior prevalência de participantes que não utilizavam o CAE de forma
eficiente no grupo das crianças (39.3%) do que em adolescentes (13,3%). As crianças que não utilizavam o CAE de
forma eficiente eram mais novas (U= 576; p=0,001) e apresentavam menor estatura (U= 532; p=0,008). Enquanto, que
nenhuma variável de caracterização justificou a diferença entre usar e não usar de forma eficiente o CAE no grupo de
adolescentes. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a eficiência do ciclo alongamento-encurtamento é desenvolvida ao
longo do processo maturacional. Entretanto, é necessário avaliação física detalhada para verificar individualmente a
eficiência do ciclo alongamento-encurtamento, visto que em crianças a maturação parece ser mais importante para o
desenvolvimento da capacidade, enquanto que em adolescentes outros fatores podem estar associados.

Matheus Da ntas; Victor Sabino de Q ueiros; Rômulo Va sconcelos Teixeira; Rui Barbo za Neto; Eduardo Estevan Sa ntana; Breno Guilherme de Araújo Tinoco Cabral;
Área Treinamento Esportivo

COMPARAÇÃO DA CARG A INTE RNA, SINTOMAS DE EST RESSE, ALTERAÇÕES NO HUMOR E QUALID ADE DE SONO EM ATLET AS DE FUTS AL EM DIFERE NTES PE RÍODOS DE TREINAME NTO

COMPARAÇÃO DA CARGA INTERNA, SINTOMAS DE ESTRESSE, ALTERAÇÕES NO


HUMOR E QUALIDADE DE SONO EM ATLETAS DE FUTSAL EM DIFERENTES
PERÍODOS DE TREINAMENTO
Autores: Renêe de Caldas Honorato1,2; Lucas Camilo Pereira3; Julio Cesar Barbosa de Lima Pinto1,4; Symon Tiago
Brandão de Souza5; André Igor Fonteles5

Instituições: 1Faculdade Terra Nordeste - FATENE; 2Universidade Estadual do Ceará - UECE; 3Universidade de
Fortaleza - UNIFOR; 4Universidade Federal do Ceará - UFC; 5Instituto Federal do Ceará - IFCE. E-mail para
correspondência: dltoalves@outlook.com

Palavras-chave: Futsal; Treinamento; Desempenho Esportivo

Introdução: Fatores como o estado de humor, estresse e qualidade do sono vem sendo reportados na literatura como
importantes no desempenho competitivo de atletas em diversas modalidades. Portanto, é importante entender como
essas variáveis se comportam em diferentes fases da periodização em atletas de futsal feminino. Objetivo: O estudo
teve como objetivo comparar a carga interna (CI), sintomas de estresse, alterações no humor e qualidade do sono nos
períodos pré competição, competição e pós competição em atletas de futsal feminino. Metodologia: Foram
pesquisadas 10 atletas de futsal feminino (20,1 ± 3,1anos; 58,6 ± 5,2kg; 1,60± 0,5m; 22,8 ± 1,9kg/m2). Durante a fase
de pré competição foi realizado o processo de polimento (tapering). A CI foi quantificada pela carga total semanal de
treinamento medida pela percepção subjetiva de esforço da sessão durante as fases pré competição e competição. Os
questionários de sinais e sintomas de estresse (Daily Analysis of Life Demands - DALDA), de estado de humor dos
atletas (Escala de Humor de Brunel - BRUMS) e de qualidade do sono (Pittsburgh Sleep Quality Index - PSQI), foram
aplicados durante todas as fases do estudo. Foi utilizado um Teste T para comparação intragrupo da CI entre o período
pré competitivo e competitivo e a ANOVA de medidas repetidas para comparar as fontes e sintomas de estresse,
estado de humor e índice de qualidade de sono. O Partial Eta Squared (?2p) foi calculado para determinar o tamanho
do efeito dos resultados, usando a classificação: a partir de 0,0099 (small), de 0,058 (medium) e de 0,1379 (large).
Resultados: Os resultados apresentaram uma maior CI durante a competição (CIpré competição = 759,8 ± 163,3 vs.
CIcompetição = 1651 ± 457,5; p ? 0,05). O humor (domínio do vigor) e os sintomas de estresse (DALDA) apresentaram
diferença significativa entre as fases pré competição e pós competição para o Vigor - pré: 9,8 ± 1,8, competição: 9,7 ±
3,05, pós: 7,8 ± 2,8; F(2, 18) = 4,90, P < 0,020; ?2p = 0,353 (large) e Sintomas de estresse no DALDA - pré: 3,8 ± 2,0,
competição: 2,1 ± 1,5, pós: 0,8 ± 1,0; F(2, 18) = 7,04, P < 0,05; ?2p = 0,439 (large), respectivamente. Não houve
diferença significativa na qualidade de sono (pré: 6,9 ± 2,4, competição: 4,7 ± 3,5, pós: 5,1 ± 2,9) entre as fases F(2,
18) = 2,69, P < 0,095, ?2p = 0,230 (large). Conclusão: uma semana de tapering (pré competição) auxilia na redução
da CI, o que pode ser estrategicamente necessário, pois durante a competição as atletas apresentam valores altos de CI,
podendo repercutir na baixa de vigor pós-competição. Além disso, uma semana de recuperação pós competição parece
não ter sido suficiente para a recuperação dos sintomas de estresse. O sono não sofreu alteração ao longo das fases.

Renêe de Caldas Honorato; Lucas C a milo Pereira; Julio Cesar Barbo sa de Lima Pinto; Sy mo n Tiago Brandão de Souza; A ndré Igor Fo nteles;
Área Treinamento Esportivo

COMPARAÇÃO DA Q UALIDADE DO SONO EM LUT ADORES DE BRAZILIAN JIU-JITS U NÃO COMPETIDORES E COMPETIDORES

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DO SONO EM LUTADORES DE BRAZILIAN JIU-


JITSU NÃO COMPETIDORES E COMPETIDORES
Autores: Luiz Vieira da Silva Neto1,2; Ricardo Ângelo de Andrade Souza3; Francialda Marques Mota Vieira3

Instituições: 1Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral/CE, Brasil; 2Universidade Federal do Ceará-Campus
Sobral, Sobral/CE, Brasil; 3Centro Universitário Estácio do Ceará, Fortaleza/CE, Brasil. E-mail para correspondência:
lvsn19@gmail.com

Palavras-chave: Lutas; Desempenho; Esporte

INTRODUÇÃO: O Brazilian Jiu-Jitsu (BJJ) é um esporte de combate, que consiste em obter mais pontuações em
uma luta ou fazer o oponente desistir mediante, estrangulamentos, chaves e torções. No entanto, não se sabe como é a
qualidade do sono dos lutadores BJJ que treinam com fins de atividade física ou que treinam com foco em
competições, uma vez que a qualidade do sono pode afetar de forma positiva ou negativa o desempenho desses
Lutadores. OBJETIVO: Analisar-se existem diferenças na qualidade do sono entre lutadores de BJJ não
competidores e competidores. MÉTODOS: Participaram do estudo 175 Lutadores de BJJ homens, sendo que 99
(Idade 31,2 ±7,7 anos, Peso 86 ±16,4 Kg, Tempo de Treino 8 ±6,7 anos) eram não competidores e 76 (Idade 29,9 ±7,1
anos, Peso 83 ±12,3 Kg, Tempo de Treino 8 ±6,6 anos) competidores, todos deveriam treinar a pelo menos 6 meses.
Em visita nos locais de treino dos lutadores de BJJ, eles responderam o índice de qualidade do sono de Pittsburg, que
mensura a qualidade do sono, esse instrumento é composto por 19 questões, distribuídas em 7 componentes e sua
pontuação varia de 0 até 21 pontos, onde pontuações menores que 5 pontos indicam “bons” dormidores e pontuações
iguais ou maiores que 5 pontos indicam “pobres” dormidores, sendo que quanto maior a pontuação pior a qualidade do
sono. Foi utilizado estatística descritiva para caracterizar os dados além de construir o Intervalo de Confiança da
média de 95%. Para verificar a normalidade dos dados foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk, após a normalidade aceita
utilizamos o teste “t” de amostras independentes para comparar as médias dos grupos, não competidores e
competidores, foi adotado o nível de significância de p≤0,05. Foi realizado a análise do tamanho do efeito usando o
teste de Cohens d. RESULTADOS: Os lutadores de BJJ não competidores tiveram a média da qualidade do sono de
7,2 ±3 pontos com o intervalo de confiança de 95% de 6,59 – 7,8 e os competidores de 7 ±2,5 pontos com o intervalo
de confiança de 95% de 6,4 – 7,6, o que classifica os dois grupos como “pobres” dormidores. Ao comparar as médias
dos dois grupos não houve diferença (p=0,6) estatisticamente significante. O tamanho do efeito encontrado foi de 0,07
o que é classificado como pequeno o que mostra não existir diferenças biologicamente reais. CONCLUSÃO:
Concluiu-se que, não existem diferenças entre os não competidores e competidores, no entanto, ambos são
classificados como “pobres” dormidores, o que pode levar a ambos os grupos a possíveis problemas de saúde e
redução do desempenho.

Luiz V ieira da Silva Neto; Ricardo  ngelo de A ndra de So uza; Francia lda Marques Mota Vieira;
Área Treinamento Esportivo

DESENVOLVIME NTO DE UM SIS TEMA DE TESTE DE CHUTE PARA ATLET AS DE TAE KWONDO

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE TESTE DE CHUTE PARA ATLETAS DE


TAEKWONDO
Autores: Amanda Isadora Santos Ribeiro1; Paulo Henrique Caldeira Mesquita2; Paulo Aparecido Amaral Júnior;
Maicon Rodrigues Albuquerque1

Instituições: 1Universidade Federal de Minas Gerais, Minas Gerais/ Brasil; 2Universidade de Auburn, Estados Unidos
da América/ EUA. E-mail para correspondência: amandoratkd@yahoo.com.br

Palavras-chave: Desenvolvimento; Sistema de chute; Taekwondo

Apoio: CAPES

Introdução: As ações de alta intensidade e de curta duração são determinantes para pontuar no Taekwondo (TKD).
No contexto esportivo, os testes que avaliam a velocidade das técnicas ou o sistema anaeróbio sob os efeitos de
programas de treinamento são relevantes. Geralmente os testes no TKD são executados pelo número máximo de
chutes em um determinado tempo, como é o caso do Frequency Speed of Kick Test. Entretanto, para a avaliação de
atletas de alto nível são necessárias medidas mais precisas para poder identificar pequenas mudanças no desempenho.
Assim, testes com maior precisão da unidade de medida, por exemplo, milissegundos são indicados para atletas.
Objetivo: Desenvolver um sistema capaz de contar o número de chutes, medir o intervalo entre chutes em
milissegundos, controlar o tempo de pausa entre séries e fornecer resultados rápidos. Métodos: Vinte atletas de TKD
(18 homens, 2 mulheres), de nível competitivo internacional, nacional e regional foram voluntários para participar
deste estudo. Os atletas compareceram ao laboratório para verificar a viabilidade do sistema. O sistema compreende a
integração entre hardware e software que apresentam os parâmetros de controle do teste, bem como mensura o tempo
com precisão de milissegundos. O hardware é composto de um acelerômetro analógico tri-axial inserido perto do
tronco de um boneco sparing, que detecta a ocorrência de chutes. A taxa de amostragem é de 600 Hz por canal, e a
resolução do conversor analógico-digital é de 10 bits para uma faixa de tensão de 0 a 3,3 volts. O software, executado
no computador, consiste em uma rotina apresentada pela interface do LabView, capaz de processar e armazenar os
dados. Os atletas realizaram o teste usando o sistema. O teste consistia na realização de 5 séries de 20 chutes (técnica
bandal tchagui) alternando os membros e o mais rápido possível, por 10 segundos de descanso entre as séries. Sinais
sonoros eram executados para o início e término de cada procedimento (esforço e pausa). Ao final do teste os atletas
responderam a Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) CR-10 proposta por Borg (1982) para avaliar o esforço
percebido dos atletas . Resultados: O sistema foi capaz de detectar 100% da ocorrência dos chutes. Além disso, a
mediana da PSE foi de 10 unidades arbitrárias (intervalo interquartil= 1), indicando que os atletas realizaram o teste
em alta intensidade e os resultados são apresentados imediatamente após a realização do teste. Conclusão: O sistema
detectou 100% da ocorrência dos chutes, os atletas realizaram o teste em alta intensidade. Deste modo, considera-se a
possibilidade de usar o teste para avaliar o desempenho de atletas de TKD com maior precisão da medida.

Ama nda Isa dora Santo s Ribeiro; Paulo He nrique Caldeira Mesquita; Pa ulo Aparecido A maral J únior; Maicon Rodrig ues Albuquerque;
Área Treinamento Esportivo

EFEITO DA IDADE RELATIVA NO VÔLEI DE PRAI A: UM A ANÁLISE EM FUNÇÃO DA PO NT UAÇÃO DO RANKING MUNDIAL

EFEITO DA IDADE RELATIVA NO VÔLEI DE PRAIA: UMA ANÁLISE EM FUNÇÃO


DA PONTUAÇÃO DO RANKING MUNDIAL
Autores: José Klinger da Silva Oliveira1; Luiz José Frota Solon Júnior2; Petrus Gantois3; Thyago Souza Marques4; Luiz
Vieira da Silva Neto5

Instituições: 1Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral/CE; 2Universidade Federal do Ceará, Sobral/CE;
3
Universidade Federal do Ceará, Sobral/CE; 4Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral/CE; 5Universidade
Estadual Vale do Acaraú, Sobral/CE. E-mail para correspondência: klingeroliveira123@gmail.com

Palavras-chave: Idade Relativa; Vôlei de Praia; Quartis

Apoio: CNPQ

INTRODUÇÃO: O Efeito da Idade Relativa (EIR) refere-se a diferença cronológica da data de nascimento, os quais
são atribuídas às vantagens obtidas pelos atletas nascidos nos dois primeiros quartis do ano em relação aos indivíduos
nascidos no último semestre da mesma cohort de idade. Esse fenômeno é frequentemente estudado em esportes
coletivos como futebol, basquete, handebol e vôlei de quadra, no entanto, os resultados ainda se mostram
inconsistentes, principalmente no vôlei de areia. OBJETIVO: O presente estudo verificou o EIR em atletas de
voleibol de praia e se este fenômeno se apresenta em função da pontuação do ranking desses atletas. MÉTODOS: 189
atletas de elite (sexo masculino) participaram do estudo. Todos os dados foram coletados em 1 de agosto de 2019 em
base de dados pública através do site da Federação Internacional de Voleibol
(http://www.fivb.org/EN/BeachVolleyball/WRanking_m.asp), com isso não houve necessidade da apreciação do
comitê de ética. Foram incluídos todos os atletas com pontuação igual ou superior a mil pontos que compuseram o
ranking de equipes, o qual é baseado nos oito melhores resultados em todos os eventos reconhecidos pela FIVB. Para
testar o efeito da idade relativa, foi realizado o teste de qui-quadrado (χ2) univariado para a comparação da
distribuição da frequência esperada e observada nos quartis e semestres de nascimento dos atletas. Para testar a
normalidade usou-se o teste de kolmogorov-smirnov. Em seguida foi realizado o teste de Kruskal Wallis para verificar
diferenças entre os quartis em relação aos pontos do ranking. Adotou-se nível de significância de p ≤ 0,05 e todos os
testes foram analisados no SPSS 25. RESULTADOS: Evidenciou-se uma distribuição semelhante no percentual de
atletas nascidos no 1°Q (25%), 2°Q (26%), 3°Q (25%) e 4°Q (24%), mostrando não haver diferença significativa (X2=
-176,25; gl= 3;p= 0.97). Ao analisarmos a mediana das pontuações entre o 1°Q (1900 ± 954), 2°Q (2010 ± 1443), 3°Q
(2018 ± 1435) e 4°Q (2080 ± 1338), também não foram observadas diferenças significativas entre os quartis (p = 0,7).
CONCLUSÃO: Podemos concluir que o EIR está ausente em atletas do vôlei de praia, e que este fenômeno parece
não afetar o desempenho desses indivíduos, uma vez que a pontuação no ranking não difere entre os quartis.

José Klinger da Silva Oliveira; Luiz José Frota Solo n J únior; Petrus Gantois; Thyago So uza Marques; Luiz Vieira da Silv a Neto;
Área Treinamento Esportivo

CARACTE RIZAÇÃO DA QUALIDADE DO SONO EM LUTADO RES FAIXA PRE TA DE BRAZILIAN JIU-JITS U

CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DO SONO EM LUTADORES FAIXA PRETA DE


BRAZILIAN JIU-JITSU
Autores: Joao Paulo Lima Mouta1; Francialda Marques Mota Vieira2; Ricardo Ângelo de Andrade Souza2; Luiz Vieira
da Silva Neto1

Instituições: 1Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral/CE, Brasil; 2Centro Universitário Estácio do Ceará,
Fortaleza/CE, Brasil. E-mail para correspondência: joaopaulolimamouta@outlook.com

Palavras-chave: luta; sono; qualidade

Apoio: FUNCAP

INTRODUÇÃO: O Brazilian Jiu-Jitsu (BJJ) é um esporte de combate, muito popular no mundo inteiro, tendo
diversos fatores técnicos e físicos determinantes para um bom desempenho. Considerando que a qualidade do sono
pode influenciar diretamente no Desempenho dos Lutadores de BJJ, seja em treinos ou em competições, se faz
necessário conhecer a qualidade do sono desses lutadores. OBJETIVO: Descrever a qualidade do sono em Lutadores
Faixas Pretas de BJJ MÉTODOS: Participaram 39 Lutadores de BJJ, do sexo masculino, com idade de 37 ±5.8 anos e
peso de 85,8 ±16 Kg, graduados na Faixa Preta com tempo de prática no BJJ de 17,2 ±5.5 anos. Os dados foram
coletados no local de treino de cada lutador. Foi aplicado o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg, que consiste em
um questionário com 19 Perguntas, que indicam sete componentes que são: C1-qualidade subjetiva do sono, C2-
latência do sono, C3-duração do sono, C4-eficiência habitual do sono, C5-distúrbios do sono, C6-uso de medicação
para dormir e C7-disfunções diurnas, por sua vez a soma dos valores desses sete componentes indicam a qualidade do
sono, onde pontuações menores que 5 indicam “bons” dormidores e igual ou superior a 5 indicam “pobres”
dormidores, deve-se considerar que quanto maior as pontuações obtidas, pior a qualidade do sono do avaliado. Os
dados foram analisados através de média e desvio padrão, por se tratar de medidas descritivas. Foi Obtido Intervalo de
Confiança de 95%, para se classificar a média. Todos os dados foram analisados no SPSS 23.0. RESULTADOS: A
média de pontuação obtida através do índice de qualidade do sono de Pittsburg, foi de 7,28 ±2,6 pontos o que
classifica os Faixas Pretas de BJJ, como “pobres” dormidores, esse achado é reforçado, com o Intervalo de Confiança
de 95% que foi de 6,43 - 8,14, onde a média está contida dentro do intervalo. CONCLUSÃO: Conclui-se que os
Lutadores de BJJ Faixas Pretas, são caracterizados como “pobres” dormidores, indicando uma má qualidade do sono,
dessa forma podendo acarretar efeitos negativos no Desempenho dos Lutadores, sejam em Treinos ou Competições.

Joao Pa ulo Lima Mo uta; Francialda Marques Mota Vieira; Ricardo Ângelo de A ndra de Souza; Luiz V ieira da Silva Neto;
Área Treinamento Esportivo

EXISTEM DIFERENÇ AS E CORRELAÇÕES ENT RE A QUALIDADE DO SONO E O DESEM PENHO EM JOGADORES E JOGADORAS DE FUTS AL?

EXISTEM DIFERENÇAS E CORRELAÇÕES ENTRE A QUALIDADE DO SONO E O


DESEMPENHO EM JOGADORES E JOGADORAS DE FUTSAL?
Autores: Carlos Henrique Tomaz Ribeiro1; Luiz Jose Frota Solon Junior2; Luiz Vieira da Silva Neto1

Instituições: 1Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA; 2Universidade Federal do Ceará - UFC. E-mail para
correspondência: carloshenriquegwa@gmail.com

Palavras-chave: FUTSAL; SONO; DESEMPENHO

INTRODUÇÃO: Futsal é um esporte caracterizado por ações intermitentes e de alta intensidade que demanda do
componente anaeróbico e neuromuscular. Além disso, algumas capacidades físicas, como a força dos membros
inferiores, são fatores determinantes para um bom desempenho nesta modalidade, pois envolvem a realização de ações
motoras importantes, como por exemplo, o chute. Evidencias recente tem mostrado que o desempenho esportivo é
influenciado significativamente pela qualidade do sono dos atletas, porém não sabemos se a qualidade do sono gera
influências distintas entre homens e mulheres. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo analisar se existe
correlação da qualidade do sono com o desempenho da força de membros inferiores em jogadores de futsal do sexo
masculino e feminino. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal a qual foi realizado com 16 atletas, sendo 9
jogadores masculinos (21,2 ± 2,3 anos) e 7 femininos (20,2 ± 4,4 anos), os quais treinavam pelo menos três vezes por
semana. A coleta consistiu em dois momentos. O primeiro foi realizado a coleta dos dados antropométricos e a
realização da familiarização dos procedimentos. No segundo momento os jogadores, após a chegada ao local, foram
orientados a responderem o índice de qualidade do sono de Pittsburgh, o qual avalia a qualidade do sono dos atletas,
através de 19 questões, como pobres (valore igual ou superior a 5) ou bons dormidores (valores menores que 5). Em
seguida, todos os 16 indivíduos realizaram três saltos contramovimento (SCM), com descanso de 30 segundos, para
avaliar a força em newtons (N) dos membros inferiores. Para avaliação do teste SCM foi utilizado um aplicativo de
celular MyJump 2.0. Conduziu-se o teste de Shapiro-wilk para testar a normalidade dos dados. Após a normalidade
ser aceita, foi utilizado o teste t independente para comparação das variáveis entre masculino e feminino, logo após, o
teste de correlação de Pearson. As análises foram realizadas através do pacote estatístico SPSS versão 25.0, adotando
significância de p ≤0,05. Além disso, foi calculado o Effect Size (ES) de cohen's d entre os protocolos.
RESULTADOS: Em nossos resultados, embora todos os participantes tenham sido considerados pobres dormidores,
observamos diferença na má qualidade do sono das mulheres (12,14 ± 4,8) em relação aos homens (9 ± 2,5) de forma
significante (F = 6,224; p = 0,02; ES = 0.82). Entretanto, quando avaliamos o desempenho, observamos que as
jogadoras apresentaram valores inferiores (961,3± 134,3 N) em comparação aos indivíduos do sexo masculino (1274 ±
200 N) significativamente (F = 1,671; p = 0,003; ES = 1.83). Além disso, nossos achados revelaram correlações
insignificante e muito fraca entre a qualidade do sono e o desempenho na força do SCM nos atletas masculinos (r = -
0,01; p = 0,9) e femininos (r = -0,13; p = 0,7). CONCLUSÃO: Considerando que todos os avaliados possuem uma
má qualidade do sono, podemos concluir que as jogadoras possuem uma pior qualidade do sono e um menor
desempenho em relação aos atletas masculinos. No entanto, em todos os indivíduos, a má qualidade do sono não
possui correlação com o desempenho.

Carlos He nrique To ma z R ibeiro; Luiz J ose Frota So lon Junior; Luiz V ieira da Silva Neto;
Área Treinamento Esportivo

ASSOCIAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS ANTROPOMÉT RICAS, COMPOSIÇÃO CORPORAL E DESEMPENHO NO KARATE SPECIFIC AE ROBIC TEST : PROPOSIÇÃO DE EQUAÇÕES PREDITIV AS

ASSOCIAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS, COMPOSIÇÃO


CORPORAL E DESEMPENHO NO KARATE SPECIFIC AEROBIC TEST: PROPOSIÇÃO
DE EQUAÇÕES PREDITIVAS
Autores: José Francisco da Silva1; Javiera Patricia Andrea Alarcón Aguilar1; Carlos Alberto Moreno Moya1; Túlio
Guilherme Martins Guimarães1; Murilo Gominho Antunes Correia Júnior1; Willemax dos Santos Gomes2; Marcos
André Moura dos Santos1; Daniel da Rocha Queiroz1

Instituições: 1Universidade de Pernambuco, Recife/PE, Brasil; 2Universidade Federal de Pernambuco, Recife/PE,


Brasil. E-mail para correspondência: josefrancisco.lelo@hotmail.com

Palavras-chave: Composição corporal; Artes marciais; Desempenho atlético

INTRODUÇÃO: Características da dimensão morfológica, antropométrica e metabólica dos atletas de karatê, são
extremamente importantes, pois, podem fornecer detalhes específicos sobre o desempenho durante as competições.
Nesta modalidade o metabolismo aeróbio prevalece, e pode ser avaliado por meio de um teste aeróbio especifico da
modalidade. Entretanto, não existem estudos que analisaram a associação entre variáveis antropométricas, composição
corporal e desempenho aeróbio específico em karatekas. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar a
associação entre variáveis antropométricas, composição corporal e desempenho no Karate Specific Aerobic Test.
MÉTODOS: Foram incluídos 13 atletas (sexo feminino = 6) com média de idade 20.7 ± 4.2 anos, da categoria
especial (faixa roxa a preta) filiados à Federação Pernambucana das Associações de Karatê (FPAK). A massa corporal
e a estatura foram utilizadas e posteriormente ajustadas para parâmetros alométricos. Para medida da composição
corporal foi utilizado o método de densitometria corporal (DEXA). O Karate Specific Aerobic Test (KSAT) foi
utilizado para verificar o desempenho aeróbio. O teste de correlação de Spearman foi utilizado para analisar a
associação entre as variáveis antropométricas, de composição corporal e o desempenho no KSAT. As análises de
regressão linear foram utilizadas para analisar a associação entre: Modelo 1 (i.e, peso corporal, estatura e KSAT);
Modelo 2 (i.e, Log do peso corporal, Log da estatura e KSAT) Modelo 3 (i.e, % total de gordura e KSAT). As análises
foram ajustadas por sexo e idade. Em todas a análises foi adotado um p<0,05. RESULTADOS: Nas análises de
regressão linear, o M1 (R² ajustado=0.603; p=0.019) apresentou associação negativa com a massa corporal (β=-
12.147), o M2 (R² ajustado=0.540; p=0.033) apontou associação negativa com o Log da massa corporal (β=-853.173)
e o modelo 3 (R² ajustado=0.708; p= 0,003) exibiu associação negativa com o % total de gordura (β=-22.937).
CONCLUSÃO: O modelo 3 apresentou maior poder explicativo quando comparado com os demais. Desta forma, a
avaliação da composição corporal, em particular o % de gordura de karatekas, requer uma atenção especial por ter
demonstrado uma maior significância sobre a influência no desempenho no KSAT.

José Francisco da Silv a; Javiera Patricia A ndrea Alarcón Ag uilar; Carlos Alberto Moreno Moya; Túlio Guilher me Martins Guimarães; Murilo Go minho A ntunes Correia Júnior; W ille max dos Sa ntos Go mes; Marcos André Moura d os Santo s; Daniel da Rocha Q ueiroz;
Área Treinamento Esportivo

CONTROLE COG NITIVO PRO ATIVO MENO R EM CICLISTAS DE MELHO R CONDICIONAME NTO FISÍCO APÓS UMA P ROVA CONTRA-RELÓGIO DE 10 KM

CONTROLE COGNITIVO PROATIVO MENOR EM CICLISTAS DE MELHOR


CONDICIONAMENTO FISÍCO APÓS UMA PROVA CONTRA-RELÓGIO DE 10 KM
Autores: Daniel C. Pereira1; Gerson D. O. Calado1; Andressa O. Araújo1; Mayra N. M. de Lima1; Maristela L. dos
Santos1; Gledson T. A. Oliveira1; Hassan M. Elsangedy1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil. E-mail para correspondência:
danielcarvalhopereira@gmail.com

Palavras-chave: Cognição; Ciclistas; Demanda cognitiva

Introdução: A cognição demonstra ser uma variável vulnerável ao treinamento e a condição física do indivíduo,
principalmente quando analisada em praticantes de esportes de endurance. Visando aumentar a compreensão sobre a
interação da performance física e do controle cognitivo, o duplo mecanismo de controle cognitivo (DMC) pode
fornecer uma compreensão amplificada sobre esta relação. O DMC divide o controle da cognição de duas formas,
perfil proativo ou reativo, existindo características distintas de ativação cortical e sistema energético, sendo que o
controle cognitivo proativo utiliza-se de memória de trabalho e controle inibitório, enquanto o controle cognitivo
reativo utiliza-se principalmente de flexibilidade cognitiva. Objetivo: Verificar a diferença entre o controle cognitivo
(basal; após demanda cognitiva e física; após demanda física) de ciclistas melhores e piores condicionados. Métodos:
16 homens, adultos jovens (29,4 ± 5,2 anos), praticantes de ciclismo (5,4 ± 4,6 anos) realizaram três visitas: 1) teste
incremental máximo; 2) teste cognitivo antes exercício físico (demanda cognitiva e física); e 3) exercício físico
(demanda física). O exercício físico realizado foi um teste de contrarrelógio de 10km. A segunda e terceira sessão
foram randomizadas e contrabalanceadas. Para avaliar o controle cognitivo, foi utilizado o teste computadorizado
(AX-CPT), do qual foi calculado o índice de comportamento proativo (Proactive Behavioral Index – PBI) o qual
quanto maior score representa o controle proativo e o menor score representa o controle reativo (índice de +1 a -1).
Para análise, os ciclistas foram divididos em dois grupos de acordo com potência obtida no teste incremental, 1)
melhor condicionado e 2) pior condicionado, classificados através da mediana (268,47 watts). Uma Anova two-way
de medidas repetidas seguida do post-hoc de bonferroni foi utilizada para verificar o efeito da interação grupo (melhor
vs. pior condicionado) e condição (basal, após demanda cognitiva e física, e após demanda física) sobre o PBI. O eta
quadrado parcial foi utilizado para determinar o tamanho de efeito da variância. A significância adotada foi de p <
0,05 Resultados: Foi observado um efeito principal do grupo (F(1,14) = 6,25, p = 0,02, parcial η2 = 0,309), em que os
ciclistas com melhor condicionamento apresentaram menor PBI na condição demanda cognitiva e física (0,134 ±
0,052; p = 0,021). Houve um efeito principal da condição (F(2,28) = 7,721, p = 0,02, parcial η2 = 0,355), em que foi
verificado nos ciclistas melhores condicionados um menor PBI entre as condições basal vs. demanda cognitiva e física
(-0,116 ± 0,037; p = 0,022). Não foi identificada interação grupo x condição sobre o PBI (F (2,28) = 0,942, p = 0,402,
parcial η2 = 0,063). Conclusão: Diferenças no controle cognitivo foram observadas entre ciclistas de melhor e pior
condicionamento físico. A diferença entre os grupos após demanda cognitiva e fisica, pode indicar que indivíduos de
melhor condicionamento físico possuam maior capacidade de utilizar recursos cerebrais em comparação aos de menor
condicionamento físico. Essa diferença pode ser devida a adaptação do treinamento aeróbio, sendo a capacidade
neurofisiológica do indivíduo capaz de auxiliar o desempenho físico.

Daniel C. Pereira; Gerson D. O. Cala do; Andressa O. Araújo; Mayra N. M. de Lima; Maristela L. dos Santo s; Gledso n T. A. Oliveira; Ha ssa n M. E lsa ngedy;
Área Treinamento Esportivo

O ALONG AMENTO ESTÁTICO INTERFERE NA FO RÇA EXPLOSI VA EM AT LETAS DE FUTEBOL DE CATEGO RIA DE BASE?

O ALONGAMENTO ESTÁTICO INTERFERE NA FORÇA EXPLOSIVA EM ATLETAS


DE FUTEBOL DE CATEGORIA DE BASE?
Autores: Henrique Marques Diniz1; Breno Ricardo de Souza Farias1; Bruno Darlan Paulino Brandão1; Erick Oliveira
Lino1; Luís Augusto Chaves Feitosa1; Roberto Arly Rodrigues Marques1; Dorivaldo Lima Gomes1; Júlio César Gomes da
Silva1

Instituições: 1Centro Universitário UNIFACISA. E-mail para correspondência: marqsvdm@gmail.com

Palavras-chave: exercícios de alongamento muscular; futebol; força

INTRODUÇÃO: O alongamento estático pode promover decréscimos na capacidade de produção de força, entretanto
o mesmo é frequentemente efetuado nas práticas desportivas com o intuito de diminuir o risco de lesões e aumento da
flexibilidade, porém, ainda é obscuro o impacto deste método de alongamento no desempenho da força explosiva de
atletas de futebol de categoria de base. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi analisar o efeito do alongamento
estático no desempenho da força 15 atletas de futebol de categoria de base da cidade de Campina Grande (Idade= 12,4
± 0,8 anos; Massa corporal= 53,3 ± 5,1 kg; Estatura= 160,7 ± 6,6 cm; IMC= 20,5 ± 0,7 Kg/m2). A força explosiva de
membros inferiores dos atletas de futebol foi mensurada por meio do teste de salto horizontal sem contramovimento
em duas situações distintas: pré e pós intervenção de alongamento estático. A intervenção de alongamento estático
consistiu na realização de a) exercícios de flexão de quadríceps, b) exercícios de flexão de tronco, c) adução e abdução
de perna. Não foram utilizados alongamentos de facilitação neuromuscular (FNP). Os alongamentos estáticos foram
realizados de forma a atingir as musculaturas solicitadas nos respectivos exercícios, em cada exercício individual
foram realizadas 3 séries de 1 minuto, com 30 segundos de intervalo entre as séries. RESULTADOS: Verificou-se
que houve um decréscimo significativo do momento pós vs pré-intervenção na força explosiva dos membros inferiores
dos atletas de futebol (p= ≤ 0,001; Δ%= -7,85; TE= -0,47). CONCLUSÃO: A realização de exercícios de
alongamento estático pode afetar negativamente no desempenho da força explosiva de membros inferiores de atletas
de categorias de base.

Henrique Marques Diniz; Breno Ricardo de Souza Farias; Bruno Darla n Paulino Brandão; Eric k Oliveira Lino; Luís Aug usto C haves Feito sa; Roberto Arly Ro drig ues Marques; Dorivaldo Lima Go mes; J úlio Cés ar Gomes da Silva;
Área Treinamento Esportivo

ANÁLISE DO EFEITO DA IDADE RELATIV A ENT RE AT LETAS DE ELITE DO FUTE BOL BRASILEIRO

ANÁLISE DO EFEITO DA IDADE RELATIVA ENTRE ATLETAS DE ELITE DO FUTEBOL


BRASILEIRO
Autores: Lucas M. de S. Gomes1; Marcelo O. Melo1; Fabiano de S. Fonseca1

Instituições: 1Universidade Federal Rural de Pernambuco. E-mail para correspondência:


lucas19morais19@gmail.com

Palavras-chave: Efeito da idade relativa; Futebol; Seleção de talentos

Apoio: CNPQ

INTRODUÇÃO: Diferenças cronológicas entre atletas nascidos nos primeiros meses do ano em relação aos seus
pares de mesma idade nascidos nos últimos meses do ano podem culminar em vantagens competitivas. Esse fenômeno
é conhecido como Efeito da Idade Relativa (EIR) e parece ser determinante para a seleção de jovens atletas para o alto
nível de rendimento. De fato, vários estudos têm demonstrado a presença do EIR em diversas modalidades, entretanto,
sua ocorrência no contexto do futebol brasileiro de alto nível tem sido pouco investigada. OBJETIVO: O presente
estudo teve como objetivo analisar a ocorrência do efeito da idade relativa entre atletas profissionais de futebol
participantes do Campeonato Brasileiro da série A. Além disso, foi investigada uma possível influência das posições
específicas desempenhadas pelos jogadores na ocorrência do fenômeno. MÉTODOS: A amostra do presente estudo
foi composta por 658 jogadores profissionais que fazem parte do elenco dos 20 clubes participantes do Campeonato
Brasileiro de Futebol (série A) no ano de 2019. As informações referentes à data de nascimento e posição dos
jogadores foram coletadas no site oficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e nos sites dos clubes. As datas
de nascimento dos atletas selecionados foram usadas para classificação de acordo com o trimestre de nascimento de
cada jogador (T1 - janeiro-março, T2 abril-junho, T3 - julho-setembro e T4 - outubro-dezembro). Os dados foram
organizados em frequência absoluta e relativa. O teste qui-quadrado (χ2) foi conduzido para comparar a proporção dos
atletas nascidos entre os 4 trimestres do ano para analisar a presença do EIR, considerando inclusive a posição
desempenhada em campo. A análise foi realizada usando o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS)
versão 20.0. O nível de significância estatística estabelecido foi de p<0,05. A correção de Bonferroni foi realizada
quando múltiplas comparações entre os trimestres foram necessárias, sendo o nível de significância ajustado para
p<0,008. RESULTADOS: Os resultados evidenciaram maior proporção de atletas nascidos nos dois primeiros
trimestres (T1 e T2) (χ2 = 46,19; p<0,0001) em comparação aos últimos trimestres (T3 e T4). Em relação à posição, os
resultados evidenciaram maior número de atacantes nascidos no primeiro semestre (T1 e T2) (χ 2 = 27,82; p<0,0001).
Já entre os defensores (χ2 = 9,84; p < 0,007) e meias (χ2 = 14,71; p < 0,001), também foi verificada a ocorrência do
EIR, mas com maior número de jogadores nascidos no primeiro trimestre (T1) em comparação ao quarto trimestre
(T4). Para a posição de goleiro não foi verificada a ocorrência do EIR. CONCLUSÃO: Os resultados do presente
estudo demonstram a ocorrência do EIR entre atletas profissionais de elite do futebol brasileiro, cuja magnitude pode
ser influenciada pela posição desempenhada pelo jogador. As posições de ataque, defesa e meio campo parecem
determinar a manifestação do efeito da idade relativa entre atletas de elite do futebol brasileiro.

Lucas M. de S. Gomes; Marcelo O. Melo; F abiano de S. Fo nseca;


Área Treinamento Esportivo

RELAÇ ÃO DA MAT URAÇÃO COM A POTÊNCIA M USCULAR DE MEMBROS S UPERIO RES E INFE RIORES EM JOVENS ATLET AS

RELAÇÃO DA MATURAÇÃO COM A POTÊNCIA MUSCULAR DE MEMBROS


SUPERIORES E INFERIORES EM JOVENS ATLETAS
Autores: Paulo Francisco de Almeida Neto1; Tatianny de Macêdo Cesário1; Matheus Peixoto Dantas1; Gustavo
Henrique Carvalho dos Santos1; Eduardo Estevan Santana1; Breno Guilherme de Araújo Tinoco Cabral1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN, Natal, RN, Brasil.. E-mail para correspondência:
paulo220911@hotmail.com

Palavras-chave: Esporte; Potência muscular; Maturação

Apoio: GEPMAC, AFISA, CNPq e CAPES.

INTRODUÇÃO: A maturação biológica é um conjunto de fatores genéticos que ocorrem durante a vida, ela pode ser
encontrada através da idade óssea, além disso a mesma tem sido associada a indicadores de desempenho humano, e
entre esses indicadores podemos destacar a potência muscular. OBJETIVO: O presente estudo objetivou
correlacionar a idade óssea e a maturação com a potência de membros superiores e inferiores, e verificar a
superioridade das participantes com maturação acelerada em relação as com maturação normal e atrasada.
MÉTODOS: Participaram do estudo 79 atletas do sexo feminino (entre 8 e 14 anos). A classificação da maturação foi
encontrada através da idade óssea mediante a equação preditora de Cabral et al. A potência de membros superiores foi
analisada pelo teste de medicineball, e a potência de membros inferiores foi analisada pelo Sargent Jump Test em uma
plataforma de contato Cefise®. RESULTADOS: Tanto a idade óssea quanto a maturação apresentaram uma
correlação forte com a potência de membros superiores (idade óssea: r= 0,74; p<0,0001; maturação: r= 0,65;
p<0,0001) e uma correlação moderada com a potência de membros inferiores (idade óssea: r= 0,50; p<0,0001;
maturação: r= 0,41; p<0,0001). No teste de potência dos membros superiores o grupo com maturação acelerada
(MD:255; IIQ:6,0**; p<0,001) se destacou em relação ao grupo com maturação atrasada (MD:126; IIQ: 4,0; p<0,001)
e ao com maturação normal (MD: 214; IIQ: 8,1; p<0,001). Em relação a potência de membros inferiores os grupos
maturação normal (MD:28; IIQ:6,6*; p<0,001) e maturação acelerada (MD:29; IIQ: 5,1*; p<0,001) se sobressaíram
em relação ao grupo maturação atrasada (MD: 21; IIQ: 6,7; p<0,001). CONCLUSÕES: A idade óssea e avaliação
maturacional apontaram correlação forte com a potência de membros superiores, e moderada com a potência de
membros inferiores. Fica evidente a influência dos níveis de maturação ao observarmos que para o teste de potência de
membros inferiores e superiores os grupos classificados com maturação acelerada evidenciaram superioridade em
relação ao grupo maturação atrasada.

Paulo Francisco de Almeida Neto; Tatia nny de Macêdo Cesário; Mathe us Peixoto D antas; Gustavo He nrique Carvalho dos Sa ntos; Ed uardo Esteva n Santa na; Breno Guilherme de Araújo Tinoco Ca bral;
Área Treinamento Esportivo

ASSOCIAÇÃO ENTRE A MATURAÇ ÃO SOMÁTICA E AGILIDADE PLANEJADA E REATIVA DE JOVENS FUTEBOLIS TAS

ASSOCIAÇÃO ENTRE A MATURAÇÃO SOMÁTICA E AGILIDADE PLANEJADA E


REATIVA DE JOVENS FUTEBOLISTAS
Autores: Ayrton Bruno de Morais Ferreira1; Glauber de Brito Menezes1; Elias dos Santos Batista1; Bruno Laerte Lopes
Ribeiro1; Arnaldo Luis Mortatti1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil. E-mail para correspondência:
ayrtonbruno12@hotmail.com

Palavras-chave: Crescimento Físico; Adolescente; Futebol

INTRODUÇÃO: A agilidade é um componente necessário para o atleta de futebol, isso porque o esporte coloca uma
grande ênfase na capacidade do atleta de correr rapidamente e mudar de direção durante um jogo. No entanto, a
utilização dessa capacidade é rara nos esportes coletivos, uma vez que os jogadores precisam reagir ao movimento do
oponente. Assim, a agilidade reativa parece ser mais adequada para discriminar os níveis dos jogadores, especialmente
em adolescentes que estão em processo maturacional, o que poderia influenciar diretamente nos resultados do teste.
OBJETIVO: verificar a associação entre maturação somática, agilidade planejada (CODS – Change of direction
speed) e agilidade reativa (VRAT – Video-based reactive agility test) em jovens jogadores de futebol. MÉTODOS: A
amostra foi composta por 87 adolescentes jogadores de futebol (média de idade 14,17 ± 1,10 anos; massa corporal
55,79 ± 9,64 kg; estatura 1,64 ± 0,09m; IMC 20,58 ± 2,74 Kg/m²). Para identificar a maturação somática foi realizado
o cálculo de estimativa do pico de velocidade do crescimento (PVC), através de medidas antropométricas. Para
mensurar a agilidade planejada e reativa foram utilizados, respectivamente, os testes CODS e VRAT com o auxílio de
fotocélulas. No CODS os atletas partiam por meio da emissão de um sinal sonoro, correndo 4 metros à frente o mais
rápido possível e então realizavam uma mudança de direção de 45°, correndo mais 4 metros, primeiro para direita e
depois para esquerda, totalizando duas tentativas e considerando a média para análise. No VRAT os jogadores
realizavam a mesma trajetória, sendo que ao mesmo tempo que o sinal sonoro era emitido, uma projeção em tamanho
real 2x2m era exibida, no qual o avaliado mudava de direção em resposta à ação de um jogador no vídeo que conduzia
uma bola e, num determinado momento, efetuava uma mudança de direção para direita ou esquerda, aleatoriamente.
Nesse teste, o avaliado tinha direito a três tentativas e, para fins de análise, foi computada a média entre as tentativas.
Os resultados das variáveis estudadas foram apresentados em valores de média e desvio padrão. A normalidade dos
dados foi verificada através do escore z de assimetria e curtose (±1,96). Os testes de correlação de Pearson foram
usados para examinar as possíveis correlações entre as variáveis de maturação somática (PVC), agilidade planejada
(CODS) e agilidade reativa (VRAT). Para todas as análises foram adotadas o nível de significância em 5% (P<0,05).
RESULTADOS: Houve uma correlação negativa e moderada entre a maturação somática (PVC) e a agilidade
planejada (CODS – Change of direction speed), sendo r = -0,37, p < 0,001 com um tamanho de efeito =0,60 e poder
=0,99. Quando realizada a correlação entre maturação somática (PVC) e agilidade reativa (VRAT – Video-based
reactive agility test), os resultados indicaram correlação não significante (p = 0,13). CONCLUSÃO: Conclui-se que a
maturação somática (PVC) possui relação com a agilidade planejada (CODS) de jovens jogadores de futebol, porém,
isso não se aplica para a agilidade reativa (VRAT).

Ayrton Bruno de Morais Ferreira; Glauber de Brito Menezes; Elias dos Sa ntos Batista; Bruno Laerte Lo pes Ribeiro; Arnaldo Luis Mortatti;
Área Treinamento Esportivo

A VELOCIDADE DE JOVENS GOLEIROS É AFETAD A POR DIFE RENTES SUPE RFÍCIES DE APLIC AÇÃO EM TESTES QUE ENVOLVEM SP RINTS M ULTIDIRECIONAIS?

A VELOCIDADE DE JOVENS GOLEIROS É AFETADA POR DIFERENTES


SUPERFÍCIES DE APLICAÇÃO EM TESTES QUE ENVOLVEM SPRINTS
MULTIDIRECIONAIS?
Autores: Leonardo dos Santos Oliveira1; Vinícius Serrano Braz de Holanda1; Nayara Elis Cabral Pontes1; Jorge Luiz de
Brito-gomes2

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba; 2Universidade Federal do Vale do São Francisco. E-mail para
correspondência: leosoliveira@uol.com.br

Palavras-chave: Futebol; Desempenho atlético; Aptidão física

INTRODUÇÃO: A monitoração do desempenho de sprints multidirecionais entre jovens goleiros de futebol é


relevante, uma vez que permite aos técnicos identificar limitações (ex.: lado não-preferido para o sprint) e aplicar
treinamento específico para ações decisivas no jogo. Contudo, devido a restrições de espaço físico ou condições
climáticas adversas, muitas vezes os técnicos aplicam testes em ambientes alternativos ao contexto-alvo (ex.: quadras
de madeira). Dado que as respostas mecânicas da superfície proveem diferentes níveis de atrito e tipos de força
experenciados pelo goleiro, se faz mister a análise de possíveis alterações na velocidade em testes multidirecionais de
curtas distâncias aplicados em diferentes superfícies. Assim, o intercâmbio destas formas alternativas pode ser
sustentado por estabelecer a confiabilidade paralela. OBJETIVO: Analisar o desempenho da velocidade de jovens
goleiros em testes que envolvem sprints multidirecionais em duas superfícies distintas. MÉTODOS: Tratou-se de um
estudo correlacional-causal (CAAE: 01906112.6.0000.5188) com jovens goleiros de futebol (n=8) e de futsal (n=8) de
nível regional [Média (DP). Idade: 16 (1) anos; Massa corporal: 67,6 (9,2) kg; Estatura: 1,69 (0,04) m]. Em ordem
randomizada, os goleiros realizaram dois testes de agilidade (Teste do quadrado, TQ e T-test, TT) em duas superfícies
(campo de grama e quadra de madeira). Para o TQ e TT, os goleiros percorreram 19,31 m (quadrado de 4 m) e 36,56
m (trajetória em formato T), com mudanças multidirecionais de 45° e de 90–180°, respectivamente. Os dados
apresentaram distribuição normal (Shapiro-Francia) e foram reportados por média e desvio padrão (DP). A diferença
entre superfícies foi analisada por meio do teste t pareado. Para cada teste, uma análise de regressão linear foi utilizada
entre as superfícies. Em adição, as diferenças entre superfícies (Δ= grama − madeira) foram plotadas contra seus
valores médios e os limites de concordância foram definidos como a diferença média ±2DP pelo método de Bland-
Altman. Considerou-se um nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS:
As velocidades no TQ [grama: 12,0 (0,71) vs. madeira: 11,9 (0,69) km·h−1; P= 0,269] e no TT [grama: 12,2 (1,18) vs.
madeira: 12,2 (1,10) km·h−1; P= 0,389] foram similares entre as superfícies. A predição foi menos acurada para o TQ
(R2= 0,697; F1, 14= 32,3; P= 0,001; EPE= 0,40) em comparação ao TT (R2= 0,943; F1, 14= 232,3; P= 0,001; EPE=
0,29). Para o TQ, propõe-se que para cada 1,0 km·h−1 adicional na superfície de madeira, os escores na grama
aumentam 0,85 km·h−1 [IC95%: 0,53–1,17]. Para o TT, propõe-se que para cada 1,0 km·h−1 adicional na superfície de
madeira, os escores na grama aumentam 1,04 km·h−1 [IC95%: 0,89–1,18]. Além disso, não foram verificadas
diferenças sistemáticas ou proporcionais entre as superfícies para o TQ (Δ= 0,11 km·h −1; Linf: −0,67 e Lsup: 0,90) ou
para o TT (Δ= −0,06 km·h−1; Linf: −0,62 e Lsup: 0,49). CONCLUSÃO: Independentemente do teste, a velocidade de
jovens goleiros não foi afetada pela superfície. Os testes aplicados em diferentes superfícies produziram resultados
sistematicamente similares e o uso intercambiável das superfícies nestes testes foi sustentado pela confiabilidade
paralela apresentada. Os achados sugerem que profissionais do esporte não devem considerar pequenas diferenças na
velocidade em testes que envolvem sprints multidirecionais, quando aplicados nas superfícies analisadas.

Leonar do dos Santo s Oliveira; Vinícius Serrano Braz de Hola nda; Nayara Elis Ca bral Po ntes; Jorge Luiz de Brito-Gomes;
Área Treinamento Esportivo

ANÁLISE DA I NFLUÊ NCIA DA ESPECIFICIDADE DA P RÁTICA ESPO RTIV A SOBRE O NÍVEL DE COORDENAÇÃO MOTORA DE CRIANÇAS

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA ESPECIFICIDADE DA PRÁTICA ESPORTIVA SOBRE O


NÍVEL DE COORDENAÇÃO MOTORA DE CRIANÇAS
Autores: Thaís Silva Sérvio1; Hélio Rubem Castro Azevedo Reis Branco2; Lucas Morais de Souza Gomes1; Fabiano de
Souza Fonseca1

Instituições: 1Universidade Federal Rural de Pernambuco; 2Centro Universitário Cesmac. E-mail para
correspondência: thaisservio15@gmail.com

Palavras-chave: Coordenação Motora; Prática Esportiva; Esportes

Apoio: CNPq

INTRODUÇÃO: A coordenação motora é definida como a interação harmoniosa e eficiente do sistema músculo-
esquelético, sistema sensorial e do sistema nervoso com o objetivo de produzir ações motoras precisas e organizadas,
sendo de grande importância seu aprimoramento durante a infância e juventude para o desempenho das habilidades
motoras ao longo da vida. A prática de atividades esportivas extraclasse pode influênciar o desenvolvimento de
coordenação motora na infância. Entretanto, a influência da especificidade da prática esportiva sobre o nível de
coordenação motora de crianças ainda não está totalmente esclarecida. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo
analisar a influência da especificidade da modalidade esportiva no nível de coordenação motora em crianças.
MÉTODOS: Participaram do estudo 80 crianças do sexo masculino, com idade entre 9 e 13 anos, praticantes de
treinamento esportivo sistematizado com diferentes especificidades (futsal, capoeira e handebol) e participantes
apenas da Educação Física escolar. O nível de coordenação motora foi avaliado por 2 protocolos de testes: 1)
coordenação motora geral através do teste KTK que é composto por 4 sub testes (trave de equilíbrio, salto lateral, salto
monopedal e transposição lateral); 2) coordenação motora com bola pelo teste TECOBOL, organizado em 2 sub testes
(acertar o alvo e transportar a bola). Os grupos foram comparados pelos testes estatísticos Anova one-way e Kruskal-
Wallis. O nível de significância adotado foi de p≤0,05. A correção de Bonferroni para ajuste do nível de significância
foi empregada quando necessária. RESULTADOS: Os grupos capoeira e futsal apresentaram níveis de coordenação
motora global superiores ao grupo Educação Física (p<0,005), especialmente nos sub-testes da trave de equilíbrio
(p<0,03), salto monopedal (p<0,02) e transposição lateral (p<0,04). O grupo capoeira e o grupo futsal apresentou
ainda melhor desempenho na trave de equilíbrio que o grupo handebol (p<0,03). A análise da coordenação motora
com bola demonstrou que o grupo handebol apresentou nível de coordenação motora superior aos grupos Educação
Física, Futsal e capoeira no teste de transportar a bola driblando (p<0,007). CONCLUSÃO: Os achados deste estudo
permitem concluir que a prática esportiva complementar à Educação Física escolar parece contribuir para a melhora
da coordenação motora global e com bola. Os resultados sugerem ainda uma possível influência da especificidade da
modalidade esportiva sobre a coordenação motora de crianças. A capoeira e futsal parecem potencializar os ganhos de
coordenação motora global e o handebol para as melhorias da coordenação motora com bola usando membros
superiores.

Tha ís Silv a Sérvio; Hélio R ubem Ca stro Azevedo Reis Branco; Lucas Morais de So uza Gomes; Fa bia no de So uza Fo nseca;
Área Treinamento Esportivo

BEM-ESTAR E V ARI ABILID ADE DA FREQ UÊNCIA CARDÍACA EM ATLET AS DE VOLEIBO L AMADO R

BEM-ESTAR E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS DE


VOLEIBOL AMADOR
Autores: Erick Oliveira Lino1; Breno Ricardo de Souza Farias1; Henrique Marques Diniz1; Luís Augusto Chaves Feitosa1;
Roberto Arly Rodrigues Marques1; Dorivaldo de Lima Gomes1; Júlio César Gomes da Silva1,2; Vitor Bruno Cavalcanti
Torres1

Instituições: 1Centro Universitário UNIFACISA; 2Programa Associado de Pós Graduação em Educação Física
UPE/UFPB. E-mail para correspondência: erick0123alvorada@gmail.com

Palavras-chave: treinamento; frequência cardíaca; variabilidade

INTRODUÇÃO: Diferentes cargas de treinamento geram diferentes respostas no sistema nervoso simpático e
parassimpático, responsáveis pelas alterações que acontecem no organismo. A variabilidade da frequência cardíaca
(VFC), se tornou um meio eficaz de mensuração das alterações do sistema nervoso autônomo, sendo importante para o
monitoramento das cargas e dos efeitos causados pelo treinamento esportivo. Além disso a VFC parece ter uma
relação com humor, uma vez que indivíduos saudáveis com humor alterado apresentam mudanças na VFC de repouso.
OBJETIVO: O estudo teve como objetivo comparar o efeito de um mês de treinamento de voleibol sobre a
variabilidade da frequência cardíaca e o bem-estar pré treino em atletas amadoras femininas. MÉTODOS:
Participaram do estudo oito atletas amadoras femininas de voleibol, com idade 20,25 ± 0,88 anos, massa corporal de
60,12 ± 10,36kg e estatura de 1,62 ± 0,06m. Seguiu-se um protocolo em que as atletas, antes do treino foram
direcionadas para uma sala, ficando cerca de 15 minutos sentadas em total repouso. Logo após, foram coletados os
dados da variabilidade da frequência cardíaca através do aplicativo para celulares HRV4Training, com o braço
estendido sobre a perna. Para esta coleta o pesquisador baixou o aplicativo para seu celular e adquiriu a licença para
uso. A análise foi realizada pelo domínio do tempo rMSSD e todas as análises foram registradas em um minuto. Para
auxiliar nas repostas da VFC sobre possíveis mudanças, foi aplicado um questionário de bem-estar logo após a análise
da VFC. O questionário avaliou domínios como a fadiga, qualidade do sono, dor muscular geral, níveis de estresse e
humor em uma escala de cinco pontos (pontuações de 1 a 5). O bem-estar geral foi então determinado pela soma dos
cinco escores, para valores baixos são atribuídos reflexos negativos no bem-estar geral e nos domínios. Após 4
semanas, realizando duas horas de treino duas vezes na semana (terças e sábados), o mesmo protocolo foi aplicado
novamente, no mesmo horário e na mesma ordem das atletas estabelecidos no momento 1. Para análise estatística
utilizou-se o teste de normalidade de Shapiro-Wilk e o teste t de amostra dependente para comparar a VFC e o
questionário de bem-estar. Foram avaliados o bem-estar geral e todos os domínios do forma individual.
RESULTADOS: A VCF apresentou diferenças significativas com menores valores no momento 2 (VFC 2 = 7,70 ±
0,59) em relação ao momento 1 (VFC1 = 9,38 ± 1,22), Tamanho do efeito = -1,38. Para o bem-estar geral bem como
os seus domínios de fadiga, qualidade do sono, dor muscular geral, níveis de estresse e humor não houveram
diferenças significativas. CONCLUSÃO: Concluiu-se que VFC apresentou adaptações negativas e para esta amostra
o questionário de bem-estar não conseguiu explicar essa alteração. Futuros estudos devem utilizar de ferramentas de
monitoramento de carga externas e internas como a exemplo a percepção subjetiva de esforço para tentar entender
possíveis relações com a carga de treinamento.

Eric k Oliveira Lino; Breno Ricardo de Souza Farias; He nrique Marques Diniz; Luís A ug usto C haves Feitos a; Roberto Arly Ro drig ues Marques; Dorivaldo de Lima Gomes; J úlio César Gomes da Silva; Vitor Bruno C avalca nti Torres;
Área Treinamento Esportivo

ANÁLISE DA EVO LUÇÃO NO TEMPO DE CORRIDA DE 2.000m EM UM GRUPO DE CORREDORES DE MEIA IDADE -IDOSOS DO PROJETO CAPEVI

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO NO TEMPO DE CORRIDA DE 2.000m EM UM GRUPO


DE CORREDORES DE MEIA IDADE-IDOSOS DO PROJETO CAPEVI
Autores: Ana Gabriella da Silva Nogueira1; Vanessa da Silva Lima1; Iara Bezerra Diniz1

Instituições: 1Universidade Estadual do Ceará. E-mail para correspondência: nogueiraanagabriella@gmail.com

Palavras-chave: Exercício Físico; Treinamento; Idosos

Apoio: PROEX

INTRODUÇÃO: A corrida de rua vem aumentando sua popularidade por conta da inserção de pessoas comuns em
um clima competitivo. Isso se deve a praticidade, acessibilidade e baixo custo para quem participa, atingindo
diferentes idades e classes sociais. Indivíduos de meia idade e idosos encontram na corrida de rua um esporte que
promove socialização, conquistas pessoais e benefícios para saúde. As conquistas frequentemente estão relacionadas
as marcas alcançadas nas provas de resistência, marcadas pelo menor tempo de execução e permanência na prova.
Com intuito de colaborar com o sucesso das marcas alcançadas por esses indivíduos, o projeto de extensão
Caminhando pela Vida (CAPEVI) programa corridas simuladas de diferentes distâncias como uma das estratégias de
treinamento. OBJETIVO: Analisar a evolução das marcas de tempo nas corridas programadas de 2.000 metros de um
grupo de corredores de meia idade e idosos do projeto CAPEVI. MÉTODOS: Dez indivíduos (8 mulheres e 2
homens), com média de idade 52,5 (± 10,13 anos), tiveram cronometrados seus tempos de duas corridas (C1 e C2)
simuladas no percurso de 2.000m do campus do Itaperi da Universidade Estadual do Ceará no período de três meses.
Neste período, as sessões de treinamento ocorreram três vezes por semana com duração de 60 minutos cada,
destinadas a melhora da eficiência de corrida por meio de exercícios funcionais (mobilidade/flexibilidade,
fortalecimento muscular, coordenativo), educativos de corrida, corrida intervalada e de resistência. Os dados foram
analisados no GrapPad prisma 6.0 utilizando estatística descritiva e teste t para comparar os tempos de corrida,
adotando como nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: O resultado reflete em uma evolução significativa
no tempo dos participantes com média de 14min42seg (±0,09seg) em C1 e 13min32seg (± 0,07 seg) em C2 com
p=0,0211. O tempo em C2 foi em média 8,39% menor que em C2. As medianas das marcas revelam C1 com 14
min50seg e C2 com 13min01seg com diferença de 1min22seg. CONCLUSÃO: As estratégias de treinamento
utilizadas no projeto para os praticantes de corrida amadora de meia idade e idosa colaboraram com evolução positiva
das marcas individuais, com conquistas de novas marcas e consequentemente pode gerar maior permanência na
prática de exercícios físicos.

Ana Gabriella da Silva N ogueira; Va nessa da Silva Lima; Iara Bezerra Diniz;
Área Treinamento Esportivo

CORRELAÇ ÃO DO SALTO VE RTICAL COM A MASS A MAG RA E MATURAÇÃO BIOLÓGICA EM JOVENS NA I NICIAÇÃO ESPORTI VA

CORRELAÇÃO DO SALTO VERTICAL COM A MASSA MAGRA E MATURAÇÃO


BIOLÓGICA EM JOVENS NA INICIAÇÃO ESPORTIVA
Autores: Gustavo Henrique Carvalho dos Santos1; Victor Sabino de Queiros1; Paulo Francisco de Almeida Neto1;
Rômulo Vasconcelos Teixeira1; Tatianny de Macêdo Cesário1; Breno Guilherme de Araújo Tinoco Cabral1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail para correspondência:


ghenriquecsantos@gmail.com

Palavras-chave: Força muscular; Medida da idade pelos ossos; Potência

Apoio: CNPq

INTRODUÇÃO: O salto vertical é uma habilidade motora de grande importância no âmbito esportivo, sendo uma
medida amplamente utilizada para a avaliação indireta da força e potência de membros inferiores. Em processos de
detecção e orientação de talentos esportivos, são analisadas capacidades físicas e motoras dos jovens atletas, porém
muitas vezes sem critérios científicos subestimando outros fatores de interação como a massa corporal e maturação da
criança. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo correlacionar a altura do alto vertical com a quantidade de massa
magra e maturação biológica de meninos participantes de projeto de iniciação esportiva. MÉTODOS: A amostra foi
formada por 95 jovens do sexo masculino (11,43 ± 1,87 anos), participantes de um projeto social de iniciação
esportiva. Os voluntários foram submetidos a uma avaliação antropométrica que englobou um conjunto de medidas
que, posteriormente, foram utilizadas para obtenção da idade óssea através de uma equação preditiva. Absorciometria
por raios X de dupla energia (DEXA) foi utilizada para avaliação da composição corporal. Ademais, todos os
participantes realizaram um teste de salto vertical, sendo realizados três saltos, intercalados por 10 segundos de
recuperação passiva. O valor médio foi utilizado para análise dos dados. A normalidade dos dados foi verificada
através do teste de kolmogorov-smirnov e as correlações foram realizadas através do teste de Spearman. A magnitude
dos resultados de cada correlação foi determinada pela escala proposta por Hopkins (2000): r<0.1 trivial; 0,1-0,3
pequeno; 0,3-0,5 moderado; 0,5-0,7 forte; 0,7-0,9 muito forte; 0,9-0,99 quase perfeito; e 1,0 perfeito. Todas as
análises foram realizadas no software estatístico R (versão 3.3.5) e foi considerado o grau de significância de p<0,05.
RESULTADOS: Os achados revelaram uma correlação moderada positiva entre a altura do salto vertical e a
quantidade de massa magra (r = 0,44, p < 0,0001) nos sujeitos estudados, assim como entre a quantidade de massa
magra e a maturação biológica (r = 0,35; p < 0,0001). Não houve correlação significativa entre a altura do salto
vertical e a maturação biológica (r = 0,18; p = 0,08). CONCLUSÃO: Através dos resultados é possível concluir que a
massa magra está relacionada com a maturação e com a altura do salto vertical, porém a capacidade de salto vertical
sofre pouca influência da maturação biológica.

Gustavo He nrique Carvalho dos Sa ntos; Victor Sa bino de Q ueiros; Paulo Fra ncisco de A lme ida Neto; Rô mulo Va sconcelos Teixeira; Tatianny de Macêdo Cesário; Breno Guilher me de Ara újo Tinoco Ca bral;
Área Treinamento Esportivo

Associação entre volum e do treinam ento e qualidad e do sono em atletas de Karatê

Associação entre volume do treinamento e qualidade do sono em atletas de


Karatê
Autores: Carlos Alberto Moreno Moya1; Maria Julia Lyra da Silva1; Túlio Guilherme Martins Guimarães1; Javiera
Alarcon Aguilar1; José Francisco da Silva1; Katarina Kelly Dias Fernandes1; Marcos André Moura dos Santos1; Daniel
da Rocha Queiroz1

Instituições: 1Univesidad de Pernambuco. E-mail para correspondência: carlosmoreno.moya@gmail.com

Palavras-chave: Medicina esportiva; Sono; Esportes de luta

Introdução: O volume do treinamento é um dos principais componentes da periodização no treinamento esportivo e


contribui para a carga de trabalho exercida por um atleta. Especificamente no karatê, o treinamento em alto
rendimento é planejado considerando o treinamento físico, técnico e tático e um calendário esportivo com muitas
competições na temporada. Sabe-se que a periodização deve considerar também intervalos e etapas de recuperação
entre estímulos/competições e um dos indicadores que podem ser avaliados durante a temporada é a qualidade do
sono. Objetivo: Analisar a associação entre volume do treinamento e qualidade do sono em atletas de Karatê.
Métodos: A amostra foi formada por 67 atletas (masculino=50) vinculados a Federação Pernambucana das
Associações de Karatê, participantes da 3ª etapa do campeonato Pernambucano e do Open Pernambuco em 2018.
Foram incluídos os sujeitos que responderam o questionário sobre prática de atividades físicas organizadas e o índice
de qualidade do sono (Pittisburgh Sleep Quality Index – PSQI). O volume do treinamento foi calculado pelo
somatório da multiplicação do número de sessões com a duração da sessão em cada um dos seis meses avaliados.
Posteriormente está medida foi relativizada para representar o volume do treinamento mensal. A análise descritiva
utilizou a frequência absoluta e relativa, média, desvio padrão e intervalo de confiança. Para analisar a associação
entre o volume de treinamento e a qualidade do sono foi utilizada uma regressão linear ajustada por sexo, idade, nível
competitivo e número de esportes praticados. Para todas as análises foi utilizado o software SPSS adotando um
p<0,05. Resultados: Os atletas têm uma idade média de 20,5±5,9, treinam 9,4±5,5 horas/semana e 71,6% apresentam
uma má qualidade do sono. Foi identificada uma associação negativa entre volume do treinamento e qualidade do
sono (β= -0,20; p=0,02); R²= 0,26; F= 2,69; p= 0,03. Conclusão: Os atletas de karatê que apresentam um maior
volume de treinamento são aqueles que possuem melhores valores na avaliação da qualidade do sono. Sendo assim, é
necessário que técnicos e atletas observem parâmetros relacionados à qualidade do sono ao longo do período de
treinamento e competitivo.

Carlos Alberto Moreno Moya; Maria J ulia Lyra da Silva; Túlio Guilherme Martins Guimarães; Javiera Alarcon A guilar; José Fra nc isco da Silva; Katarina Kelly Dias Fernandes; Marcos André Moura dos Sa ntos; Da niel da Rocha Q ueiroz;
Área Treinamento Esportivo

A RELAÇÃO DA ACURÁCI A INTE ROCEPTIVA NO DESEMPENHO E CONDICIONAMENTO FÍSICO DE CICLISTAS

A RELAÇÃO DA ACURÁCIA INTEROCEPTIVA NO DESEMPENHO E


CONDICIONAMENTO FÍSICO DE CICLISTAS
Autores: Mayra Nascimento Matias de Lima1; Daniel Carvalho Pereira1; Gledson Amorim Tavares de Oliveira1;
Maristela Linhares dos Santos1; Andressa de Oliveira Araújo1; Lidia Reniê Fernandes da Silva; Gerson Daniel de
Oliveira Calado1; Hassan Mohamed Elsangedy1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail para correspondência: mayranml@ufrn.edu.br

Palavras-chave: acurácia interoceptiva; ciclistas; condicionamento físico

INTRODUÇÃO: Existem diversos fatores que influenciam a regulação da intensidade do exercício, desde fatores
motivacionais, como a autoeficácia, até fatores exteroceptivos (ambientais) e fatores interoceptivos (do corpo). Esses
fatores são importantes para o desempenho em diferentes modalidades. Os fatores interoceptivos, consistem na
capacidade perceptiva das informações corporais e viscerais, processadas em áreas cerebrais, que podem afetar o
comportamento consciente e/ou inconsciente de um indivíduo. Considerando a abordagem interoceptiva, pouco tem
sido explorado sua relação com o desempenho no ciclismo. OBJETIVO: Verificar a relação da acurácia interoceptiva
com gordura corporal e condicionamento físico de ciclistas. MÉTODOS: A amostra foi composta por 16 homens
adultos (29,4 ± 5,2 anos), praticantes de ciclismo (5,4 ± 4,6 anos), com percentual de gordura normal (22 ± 17,5),
classificados como ciclistas não treinados (274,2 ± 47,9 watts), com frequência de treinamento (3,5 ± 1,5 dias/semana)
e volume semanal de treino (123,8 ± 60,5 km/semana). Foi realizado o teste incremental máximo no cicloergômetro,
constituído em um período de quatro minutos na carga 100 watts, para avaliar o nível de condicionamento físico. O
percentual de gordura foi avaliado pela Densitometria por Dupla Emissão de Raios-X (DXA). A interocepção foi
verificada pelo teste de detecção dos batimentos cardíacos, através do programa Interoception Testing, utilizando um
oxímetro (sensor de dedo). Foi utilizada para análise a acurácia interoceptiva cardíaca, que consiste em estimar a
quantidade de batimentos cardíacos sem manipulação tátil de forma intrínseca. Uma correlação de Pearson foi
utilizada para verificar a relação entre a acurácia interoceptiva, e o percentual de gordura e o nível de condicionamento
físico. Foi adotado um valor de significância de p < 0,05. RESULTADOS: Foi observada uma correlação negativa
entre a acurácia interoceptiva e o percentual de gordura (r(16) = -0,814, p < 0,005) e positiva com o nível de
condicionamento físico (r(16)= 0,513, p = 0,042). CONCLUSÃO: A acurácia interoceptiva se relacionou
positivamente com o desempenho físico e negativamente com o percentual de gordura. Sendo a capacidade de
percerber os sinais corporais um possível preditor do desempenho físico. Ciclistas que apresentaram altos níveis
interoceptivos obtiveram um menor percentual de gordura e melhor condicionamento físico do que seus homólogos.

Mayra Nascimento Matias de Lima; Da niel Carva lho Pereira; Gledson A morim Tavares de Oliveira; Maristela Linhares do s Santos; A ndressa de Oliveira Ara újo; Lidia Reniê Fernandes da Silva; Gerson Da niel de Oliveira Ca lado; Has san Mo ha me d Elsa ngedy;
Área Treinamento Esportivo

EFEITO DA IDADE RELATIVA ASSOCIADA AO DESEMPENHO COMPETITIVO NO CAMPEONATO BRASI LEIRO S UB-18 DE JUDÔ

EFEITO DA IDADE RELATIVA ASSOCIADA AO DESEMPENHO COMPETITIVO NO


CAMPEONATO BRASILEIRO SUB-18 DE JUDÔ
Autores: Amanda S. Teixeira; Eduardo V.r. Lucena1; Bruno H.g. Oliveira1; Bruna M.s. Mesquita1; Pedro A.s. Lins1;
Guthyerrez S.r Silva1; Pedro P. Paes1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para correspondência: teixeiraamanda93@gmail.com

Palavras-chave: EIR; Desempenho; Judô

Apoio: Propesq - UFPE

INTRODUÇÃO: No judô se desenvolvem com técnicas de projeção e/ou domínio no solo, movimentos de alta
intensidade em curtos períodos. A sua aprendizagem é aconselhada desde a infância pela UNESCO, recomendando-o
como um dos desportos mais completos devido ao desenvolvimento físico, intelectual e social que proporciona.
Dentro deste público, é importante ressaltar que o Efeito da Idade Relativa (EIR) é uma consequência da diferença de
idade cronológica entre pessoas envolvidas na mesma categoria etária na prática desta modalidade e pode ser
observado pela maior representação de atletas nascidos nos primeiros meses do ano, fato este, que pode proporcionar
uma vantagem no desempenho durante os jogos e treinamentos. OBJETIVO: O objetivo do presente trabalho é
associar o EIR ao desempenho competitivo em atletas do sexo masculino no Campeonato Brasileiro Sub-18 de Judô
do ano de 2016. MÉTODOS: Fizeram parte do presente estudo 142 atletas de judô (16,26 ± 0,81) do sexo masculino.
As datas de nascimento foram consultadas no site oficial da CBJ e a classificação da competição foi analisada baseada
na súmula dos campeonatos. As atletas foram divididas em 3 grupos de desempenho: G1 – 1º, 2º e 3ºs, G2 – 5ºs e 7ºs e
G3 - a partir do 9º. Posteriormente, a data de nascimento das atletas foi categorizada em "Quartis" (Q) sendo janeiro a
março - Q1, abril a junho - Q2, julho a setembro - Q3 e outubro a dezembro - Q4. O teste qui-quadrado (χ²) foi
empregado para comparar os valores observados (VO) e esperados (VE) dos participantes adotando significância
como p < 0,05. Uma análise post hoc com o teste de comparação múltipla foi usada para ajustar a significância pelo
método de Bonferroni, identificando onde estavam as diferenças significativas. Essa análise modificou o valor de p,
ajustando para p<0,00417. O programa estatístico utilizado foi o SPPS 25.0. RESULTADOS: Os achados revelaram
que de acordo com o teste Qui-Quadrado, ao contrapor os valores observados e esperados, a diferença significativa
(p<0,00417) foi identificada na categoria em questão, visto que o Q2 em G1 obteve um VO significativamente menor
do que o VE (VO=1; VE=6,1; p=0,001), bem como, o VO foi menor do que o VE no Q3 em G2 de forma significativa
(VO=12; VE=19,5; p=0,004). CONCLUSÃO: Concluiu-se que EIR foi identificado em atletas de judô do sexo
masculino participantes do Campeonato Brasileiro sub-18 de 2016, indicando que talvez a forma de divisão etária seja
ineficaz para tais casos.

Ama nda S. Teixeira; Eduardo V.R. Lucena; Bruno H.G. Oliveira; Bruna M.S. Mesquita; Pedro A. S. Lins; Guthyerrez S.R Silva; Pe dro P. Paes;
Área Treinamento Esportivo

ANÁLISE DO DESEMPENHO TÁTICO OFENSIVO DA SE LEÇÃO BRASI LEIRA DE FUTEBO L NAS ELIMI NATÓ RIAS P ARA A COPA DO MUNDO DE 2018

ANÁLISE DO DESEMPENHO TÁTICO OFENSIVO DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE


FUTEBOL NAS ELIMINATÓRIAS PARA A COPA DO MUNDO DE 2018
Autores: Vicente F. S. Neto1; Ana D. Andrade2; Witalo Kassiano3; Alexandre I. A. Medeiros1

Instituições: 1Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE; 2Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa/PB, Brasil;
3
Universidade Estadual de Londrina, Londrina/PR. E-mail para correspondência: denisesouzaandrade@gmail.com

Palavras-chave: Análise do desempenho; Gols; Eficácia

INTRODUÇÃO: Identificar os padrões de gols e estratégias de ataque das equipes é uma das principais ferramentas
do treinador. Estas informações são de grande importância, pois permitem a caracterização de aspectos táticos
ofensivos da equipe adversária e possibilita ajustes para alcançar a vitória. OBJETIVO: O objetivo do nosso estudo
foi analisar o desempenho tático ofensivo da seleção Brasileira de futebol, nos jogos das eliminatórias para a Copa do
Mundo de 2018. MÉTODOS: 41 gols marcados em 18 jogos das eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 foram
observados. Os vídeos foram coletados por meio de uma plataforma digital e a análise dos jogos foi realizada por um
avaliador com experiência de 15 anos no futebol. O instrumento utilizado para observação e análise dos dados foi o
Sistema de Observação do Gol no Futebol (SOGF). A partir desse instrumento, os dados foram interpretados de três
formas: ataque posicional, transição ofensiva e gol proveniente de bola parada. O tempo total de jogo (90 minutos) foi
dividido em 6 períodos de 15 minutos (1º Período: 0 a 15 minutos, 2º Período: 16 a 30 minutos, 3º Período: 31
minutos até o fim do primeiro tempo, 4º Período: 45 a 60 minutos, 5º Período: 61 a 75 minutos, 6º Período: 76
minutos até o fim do segundo tempo), a quantidade de gols em cada período foi contabilizada e os gols durante os
acréscimos foram computados no último período. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva média e
desvio padrão, frequência absoluta e relativa. RESULTADOS: A Seleção Brasileira marcou 41 gols, uma média de
2,3 ± 1,3 gols por partida, e sofreu apenas 11 gols durante a fase classificatória para a Copa do Mundo de 2018, onde
foi consagrada campeã da competição. Durante o primeiro e segundo tempo foram marcados 15 gols (36,5%) e 26
gols (63,5%), respectivamente. A maior ocorrência de gols foi durante o 5º período, entre 61-75 minutos, com 10 gols
(24,3%). Os gols marcados em sua grande maioria foram por meio do ataque posicional, com 21 gols (51%), com
média de 7,1±3,9 passes por gol; 14 gols (34%) durante a transição ofensiva, com 2,4±1,8 passes por gol; e apenas 6
gols (15%) provenientes de bola parada, com 1,2±1,5 passes por gol. Quanto ao período em que os gols foram
realizados, para os gols de ataque posicional, sua incidência foi maior no 6º período (12% dos gols). Os gols de
transição ofensiva obtiveram menor incidência no 2º período (15-30 minutos), com 2,4%. Os gols provenientes de
bola parada tiveram maior incidência no 5º período (61-75 minutos), com 7,3%. CONCLUSÃO: Diante dos nossos
achados, é possível concluir que a maioria dos gols da seleção brasileira nas eliminatórias para a copa do mundo de
2018 ocorreram entre 61-75 minutos e por meio do ataque posicional.

Vicente F. S. Neto; Ana D . Andrade; W italo Kass iano; Alexandre I. A. Medeiros;


Área Treinamento Esportivo

DEMANDA MET ABÓLIC A E CARG A TREI NAME NTO INTE RNA EM UM A SESSÃO DE TREI NO NO FUT SAL FEMINI NO ESCOLAR

DEMANDA METABÓLICA E CARGA TREINAMENTO INTERNA EM UMA SESSÃO


DE TREINO NO FUTSAL FEMININO ESCOLAR
Autores: Jonathan Moreira Lopes1; Iara Bezerra Diniz1; Ana Gabriella da Silva Nogueira1; Vanessa da Silva Lima1

Instituições: 1Universidade Estadual do Ceará. E-mail para correspondência: jonathan.lopes@aluno.uece.br

Palavras-chave: Futsal escolar; Carga de treinamento interna; Impulso de Treinamento Modificado

Apoio: PRAE (Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis) e PROEX (Pró-Reitoria de Extensão)

INTRODUÇÃO: O futsal destaca-se como uma modalidade esportiva coletiva com alta popularidade e adesão no
âmbito escolar sendo praticado com objetivos que permeiam desde a socialização até os aspectos competitivos. Para
que os objetivos relacionados ao âmbito competitivo possam ser alcançados, os professores-treinadores devem
programar a intensidade das sessões de treinamento adequadamente para promover adaptações biopositivas e reduzir
os possíveis riscos de lesões da modalidade. A frequência cardíaca é comumente usada para avaliar a intensidade do
exercício durante sessões de treinamento, além de quantificar a carga interna de treinamento. Existem alguns métodos
para esta finalidade, dentre eles, o método de impulso de treinamento modificado (TRIMPmod) pode ser usado em
esportes coletivos que exigem intensidades de natureza intermitente. Desta forma, avaliação da demanda metabólica e
da carga de treinamento em modalidades esportivas intermitentes, como o futsal, são importantes para a compreensão
de como o desempenho e o treinamento devem ser realizados no âmbito escolar. OBJETIVO: O estudo teve como
objetivo descrever a solicitação metabólica e quantificar a carga de treinamento interna em uma sessão de treinamento
de futsal feminino escolar. MÉTODOS: Participaram oito meninas praticantes de futsal na escola (13,6 ± 1,9 anos). A
sessão de treinamento teve duração de 40 minutos e foi dividida em três etapas: aquecimento (10min), jogo coletivo
(15min) e jogo coletivo com a regra “sem bola fora” com a execução de três sprints de 28 metros a cada quatro
minutos (15min). Após cada etapa, a Frequência Cardíaca (FC) de esforço foi mensurada utilizando um monitor de
frequência cardíaca (Polar®) e utilizada para quantificar a carga interna de treinamento por meio do TRIMPmod. O
TRIMPmod é calculado como o produto do volume de treinamento (tempo em minutos) e intensidade do treinamento
(zona de FC-fator de ponderação) Stagno et al.,(2007). Para determinar a Zona de FC foi utilizada a formula de
Tanaka et al.,(2001) para estimar FCmáxima. Utilizou-se de estatística descritiva para identificar as zonas de
intensidade da sessão e respectivas cargas internas. RESULTADOS: A sessão de treinamento de futsal configurou-se
de alta intensidade com demanda metabólica de predominância anaeróbia (86-92% da FCmáxima). As alunas-altletas
apresentaram em resposta as duas atividades principais média de FC 89,8% (± 8,15) e de 86,4% (± 10,84) da
FCmaxima, respectivamente. A carga interna da sessão da sessão foi em média de 116,5 (±39,80). CONCLUSÃO:
Concluiu-se que a sessão de treinamento no futsal escolar apresentou alta intensidade com baixa carga interna,
demonstrando que o monitoramento da intensidade pode auxiliar na prescrição do treinamento para melhoria da
aptidão cardiorrespiratória durante a iniciação esportiva.

Jonat han Moreira Lopes; Iara Bezerra Diniz; Ana Gabriella da Silva No gueira; Va nessa da Silv a Lima;
Área Treinamento Esportivo

CORRIDA DE RUA NO ‘PAÍ S DO FUTE BOL’: O NDE ESTÃO OS MELHORES CORREDORES DO BRASIL?

CORRIDA DE RUA NO ‘PAÍS DO FUTEBOL’: ONDE ESTÃO OS MELHORES


CORREDORES DO BRASIL?
Autores: Mabliny Thuany Gonzaga Santos1; Thayse Natacha Gomes1; Ellen Caroline Mendes1; João Pedro
Bonaparte1; Marcos Bezerra de Almeida1

Instituições: 1Universidade Federal de Sergipe (UFS). E-mail para correspondência: mablinysantos@gmail.com

Palavras-chave: Ranking; Corrida de rua; Brasil

INTRODUÇÃO: Nos últimos anos observou-se um aumento no que diz respeito a representatividade de atletas
africanos nas provas de corrida de rua a nível mundial, sobretudo os quenianos, representando 55,8% do total de
atletas nesse ranking. Fato curioso relativamente a isso, se dá pelo fato que embora essa prática seja considerada de
baixo custo (facilitando o acesso por parte da população) e tenha crescido consideravelmente no Brasil, a nível
internacional a representatividade desses atletas é praticamente nula. Dessa forma, torna-se crucial entender dentro da
realidade brasileira as regiões supra representadas no ranking nacional, para a partir disso oferecer subsídios e ampliar
a discussão para uma perspectiva global. OBJETIVO: Verificar a distribuição dos melhores corredores consoante
região do país. MÉTODOS: As informações relacionadas à distribuição dos atletas em nível nacional foram obtidas
através do ranking disponibilizado no site da Confederação Brasileira de Atletismo, atualizado para o ano corrente
(CBAt, 2019). A verificação da frequência percentual dos corredores no ranking, conforme região e estado, foi
realizada pelo software WinPepi, versão 11.65. RESULTADOS: Em relação a distribuição dos melhores corredores a
nível nacional, verifica-se que embora toda as regiões estejam representadas no ranking, a distribuição não ocorre de
forma homogênea. Por exemplo, é possível observar que a região sudeste, corresponde à maior frequência de
corredores posicionados entre os 20 melhores do país, totalizando aproximadamente 55% da distribuição,
diferentemente do observado na região Norte, que correspondem a apenas 1,72% do total. Outro ponto interessante é o
fato que, enquanto na região Sul, Paraná e Santa Catarina representam 25% do total, todos os estados no Centro –
Oeste representam 11,19%, demonstrando discrepância entre a distribuição dos melhores corredores nas regiões
brasileiras. CONCLUSÃO: Os principais achados do estudo revelam uma maior representatividade da região
Sudeste, sobretudo o estado de São Paulo, representando aproximadamente um a cada quatro corredores ranqueados
do total de atletas, em oposição ao que foi observado entre as regiões Norte, Nordeste e Centro–Oeste que, mesmo
somados, contemplam menos de 20% dos referidos atletas. Dessa maneira, torna-se crucial um olhar mais cuidado
para os locais menos representados de forma a entender como se dá a construção desse fenômeno nas referidas regiões
e as possíveis relações.

Mabliny Thua ny Gonzag a Sa ntos; Tha yse Natacha Go mes; Ellen C aroline Mendes; Jo ão Pedro Bo naparte; Marcos Bezerra de Almeida;
Área Treinamento Esportivo

O EFEITO DA IDADE RELATIV A EST Á ASSOCIADO AO DESEMPENHO COMPETITIVO EM AT LET AS DE JUDÔ?

O EFEITO DA IDADE RELATIVA ESTÁ ASSOCIADO AO DESEMPENHO


COMPETITIVO EM ATLETAS DE JUDÔ?
Autores: Bruno H. G. Oliveira1; Eduardo V. R. Lucena1; José L. R. Silva1; Amanda S. Teixeira1; Bruna M. S. Mesquita1;
Maria E.m. Ferreira1; Pedro P. Paes1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para correspondência: bruno-nox@hotmail.com

Palavras-chave: Efeito da Idade Relativa; Desempenho Competitivo; Judô

Apoio: Propesq - UFPE

INTRODUÇÃO: As competições do Judô são divididas em categorias etárias e por peso, com o propósito de tornar a
disputa mais equilibrada. A Idade Relativa mostra que, mesmo entre indivíduos na mesma faixa etária, existe uma
diferença na idade cronológica dos atletas. A consequência dessa desigualdade é chamada de Efeito da Idade Relativa.
Sendo assim, lutadores que nasceram mais aproximados do começo do ano teriam ligeira vantagem sobre os que
nasceram no final do ano. OBJETIVO: O objetivo do presente trabalho é associar o EIR ao desempenho competitivo
em atletas do sexo masculino no Campeonato Brasileiro Sub-23 de Judô do ano de 2013. MÉTODOS: Fizeram parte
do presente estudo 149 atletas de judô (19,60 ± 1,94) do sexo masculino participantes do Campeonato Brasileiro Sub-
23 de judô do ano de 2013. As datas de nascimento foram consultadas no site oficial da CBJ e a classificação da
competição foi analisada baseada na súmula dos campeonatos. As atletas foram divididas em 3 grupos de
desempenho: G1 – 1º, 2º e 3ºs, G2 – 5ºs e 7ºs e G3 - a partir do 9º. Posteriormente, a data de nascimento das atletas foi
categorizada em "Quartis" (Q) sendo janeiro a março - Q1, abril a junho - Q2, julho a setembro - Q3 e outubro a
dezembro - Q4. O teste qui-quadrado (χ²) foi empregado para comparar os valores observados (VO) e esperados (VE)
dos participantes adotando significância como p < 0,05. Uma análise post hoc com o teste de comparação múltipla foi
usada para ajustar a significância pelo método de Bonferroni, identificando onde estavam as diferenças significativas.
Essa análise modificou o valor de p, ajustando para p<0,00417. O programa estatístico utilizado foi o SPPS 22.0.
RESULTADOS: Os achados revelaram que de acordo com o teste Qui-Quadrado, ao contrapor os valores observados
e esperados, a diferença significativa (p<0,00417) foi identificada na categoria em questão, visto que o Q2 em G1
obteve um VO significativamente menor do que o VE (VO=1; VE=6,1; p=0,001), bem como, o VO foi maior do que o
VE no Q1 em G3 de forma significativa (VO=37; VE=26,8; p=0,001). CONCLUSÃO: Concluiu-se que EIR foi
identificado em atletas de judô do sexo masculino participantes do Campeonato Brasileiro sub-23 de 2013, indicando
que talvez a forma de divisão das categorias seja ineficiente para os casos investigados.

Bruno H. G. Oliveira; Eduardo V. R. Lucena; J osé L. R. Silva; A ma nda S. Teixeira; Bruna M. S. Mesquita; Maria E.M. Ferreira; Pedro P. Paes;
Área Treinamento Esportivo

RELAÇ ÃO ENT RE COORDENAÇÃO MOTORA E O DESEMPENHO NOS TESTES DE AGI LIDADE PLANEJAD A E REATI VA EM JOVENS JOGADO RES DE FUTEBOL

RELAÇÃO ENTRE COORDENAÇÃO MOTORA E O DESEMPENHO NOS TESTES DE


AGILIDADE PLANEJADA E REATIVA EM JOVENS JOGADORES DE FUTEBOL
Autores: Glauber de Brito Menezes1; Ayrton Bruno de Morais Ferreira1; Elias dos Santos Batista1; Tereza Virgínia
Leite de Assis1; Bruno Laerte Lopes Ribeiro1; Charles Phillipe de Lucena Alves1; Marxno Ermesony Sabino da Silva1;
Arnaldo Luis Mortatti1

Instituições: 1UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE. E-mail para correspondência:


glauber.brito.menezes@gmail.com

Palavras-chave: Coordenação motora; Adolescente; Futebol

INTRODUÇÃO: A coordenação motora é um componente fundamental para a performance esportiva. No futebol,


por exemplo, o nível de coordenação motora é especialmente importante para a obtenção de ótimos resultados, pois os
jogadores que apresentam uma boa coordenação conseguem realizar mais facilmente ações mais complexas inerentes
do futebol, como acelerações rápidas e mudanças de direções constantes frente a situações imprevisíveis, que ocorrem
em resposta a um estímulo, incluindo movimentos de outros jogadores. OBJETIVO: Verificar a associação entre
coordenação motora, agilidade planejada (CODS – Change of direction speed) e agilidade reativa (VRAT – Video-
based reactive agility test) em jovens jogadores de futebol. MÉTODOS: A amostra foi composta por 87 jovens
jogadores de futebol, idade 14,17 (±1,10) anos; massa corporal 55,79 (±9,64) kg; estatura 1,64 (±0,09) m; IMC 20,58
(± 2,74) Kg/m². Para avaliar a coordenação motora foi utilizado o teste de coordenação corporal
(Körperkoordinationtest für Kinder - KTK). Para mensurar a agilidade planejada e reativa foram utilizados os testes
CODS e VRAT, respectivamente. No CODS os atletas partiam por meio da emissão de um sinal sonoro, correndo 4
metros à frente o mais rápido possível e então realizavam uma mudança de direção de 45°, primeiro para direita e
depois para esquerda. No VRAT os jogadores realizavam a mesma trajetória, sendo que ao mesmo tempo que o sinal
sonoro era emitido, uma projeção em tamanho real 2x2m era exibida, no qual o avaliado mudava de direção em
resposta à ação de um jogador no vídeo que conduzia uma bola e, num determinado momento, realizava um passe
lateral ao mesmo tempo que efetuava uma mudança de direção para direita ou esquerda, aleatoriamente. A variável
utilizada deste teste para verificar a correlação foi o tempo de agilidade (Agility Time), intervalo de tempo entre o
início do passe realizado pelo jogador do vídeo e a finalização do teste pelo avaliado. Os resultados das variáveis
estudadas foram apresentados em valores de média e desvio padrão. A normalidade dos dados foi verificada através
do escore z de assimetria e curtose (±1,96). Os testes de correlação de Pearson foram usados para examinar as
possíveis correlações entre as variáveis coordenação motora (KTK), agilidade planejada (CODS) e agilidade reativa
(VRAT). RESULTADOS: Houve uma correlação negativa e moderada entre os escores da coordenação motora e a
agilidade planejada (CODS – Change of direction speed), sendo r = -0,45, p < 0,001, ES = 0,46 e poder =1,0. Da
mesma forma, houve uma correlação negativa e moderada entre os escores da coordenação motora e o tempo de
agilidade (Agility Time), sendo r = -0,50 , p < 0,001, ES = 0,50 e poder =1,0. CONCLUSÃO: Conclui-se que a
coordenação motora possui uma relação com a agilidade planejada (CODS) e reativa (VRAT) de jovens jogadores de
futebol.

Glauber de Brito Menezes; Ayrto n Bruno de Morais Ferreira; Elias dos Sa ntos Batista; Tereza V irgínia Leite de Assis; Bruno Laerte Lopes R ibeiro; C harles P hillipe de Lucena A lves; Marxno Er mesony Sa bino da Silv a; Arnaldo Luis Mortatti;
Área Treinamento Esportivo

O EFEITO DA IDADE RELATIV A EST Á ASSOCIADO AO DESEMPENHO COMPETITIVO EM JUDOCAS DO SEXO FEMINI NO?

O EFEITO DA IDADE RELATIVA ESTÁ ASSOCIADO AO DESEMPENHO


COMPETITIVO EM JUDOCAS DO SEXO FEMININO?
Autores: José L. R. Silva1; Eduardo V. R. Lucena1; Bruno H. G. Oliveira1; Amanda S. Teixeira1; Bruna M. S. Mesquita1;
Pedro P. Paes1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para correspondência: leo-ramos93@hotmail.com

Palavras-chave: Idade Relativa; Judô; Desempenho Competitivo

Apoio: Propesq - UFPE

INTRODUÇÃO: Nos esportes de alto rendimento a idade relativa é um fator que justifica o desempenho de alguns
atletas, tendo em vista que a mesma é uma influenciadora no desenvolvimento maturacional nos atletas que nasceram
nos meses iniciais do ano. Pode ser visto que a idade relativa apresenta um efeito benéfico para os esportistas do
primeiro semestre comparado aos indivíduos nascidos no segundo semestre. Desta forma, estes atletas acabam
obtendo melhores resultados nas competições. OBJETIVO: O objetivo do presente trabalho é associar o EIR ao
desempenho competitivo em atletas do sexo feminino no Campeonato Brasileiro Sub-18 de Judô do ano de 2014.
MÉTODOS: Fizeram parte do presente estudo 127 atletas de judô 15,90 ± 0,86) do sexo feminino participantes do
Campeonato Brasileiro Sub-18 de judô do ano de 2014. As datas de nascimento foram consultadas no site oficial da
CBJ e a classificação da competição foi analisada baseada na súmula dos campeonatos. As atletas foram divididas em
3 grupos de desempenho: G1 – 1º, 2º e 3ºs, G2 – 5ºs e 7ºs e G3 - a partir do 9º. Posteriormente, a data de nascimento
das atletas foi categorizada em "Quartis" (Q) sendo janeiro a março - Q1, abril a junho - Q2, julho a setembro - Q3 e
outubro a dezembro - Q4. O teste qui-quadrado (χ²) foi empregado para comparar os valores observados (VO) e
esperados (VE) dos participantes adotando significância como p < 0,05. Uma análise post hoc com o teste de
comparação múltipla foi usada para ajustar a significância pelo método de Bonferroni, identificando onde estavam as
diferenças significativas. Essa análise modificou o valor de p, ajustando para p<0,00417. O programa estatístico
utilizado foi o SPPS 22.0. RESULTADOS: Os achados revelaram que de acordo com o teste Qui-Quadrado, ao
comparar os valores observados e esperados, a diferença significativa (p<0,00417) foi identificada na categoria em
questão, visto que o Q4 em G3 obteve um VO significativamente maior do que o VE (VO=20; VE=13; p=0,002).
CONCLUSÃO: Concluiu-se que EIR foi identificado em atletas de judô do sexo feminino participantes do
Campeonato Brasileiro sub-18 de 2014, indicando que talvez a forma de divisão etária seja ineficaz para o caso em
questão.

José L. R. Silva; Eduardo V. R. Lucena; Bruno H. G. Oliveira; A ma nda S. Teixeira; Bruna M. S. Mesquita; Pedro P. P aes;
Área Treinamento Esportivo

ANÁLISE TEMPO RAL NO VOLEI BOL DE PRAI A MASC ULI NO DURANTE OS JOGOS ESCOLARES DA JUVE NT UDE 15 – 17 ANOS

ANÁLISE TEMPORAL NO VOLEIBOL DE PRAIA MASCULINO DURANTE OS JOGOS


ESCOLARES DA JUVENTUDE 15 – 17 ANOS
Autores: Yago Pessoa da Costa1; Brenda Lopes Cavalcanti de Mello1; Nayara Elis Cabral Pontes1; Leopoldo Sindice-
silva1; Gilmário Ricarte Batista1

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba. E-mail para correspondência: yago_pessoa@hotmail.com

Palavras-chave: análise de jogo; jogos escolares; vôlei de praia

INTRODUÇÃO: O voleibol de praia apresenta características intermitentes, ou seja, intercala períodos de esforço e
pausa. Desta forma, a compreensão das demandas do jogo torna-se vital para especificidade do treinamento.
OBJETIVO: Analisar aspectos temporais do voleibol de praia com atletas em formação. METODOLOGIA:
Participaram do estudo 25 atletas escolares masculino que competiram durante os Jogos Escolares da Juventude –
Fase Nacional 2014 – João Pessoa. Foram observados 21 jogos da fase classificatória, totalizando 1374 rallys. Todos
os jogos foram gravados utilizando uma filmadora posicionada no fundo de quadra apoiada em tripé. Para
cronometragem dos rallys utilizou-se o cronômetro digital do software VLC Media Player, tendo a fidedignidade
atestada pela diferença média entre dois avaliadores inferior a 5%. As variáveis observadas foram tempo total do set;
tempo dos rally e entre rally; tempo total de trabalho e descanso; razão descanso/trabalho; e quantidade de rallys. Os
dados foram apresentados em média e desvio padrão, sendo divididos em 1º set e 2º set para comparação utilizando o
teste t independente. RESULTADOS: Em média foram jogados 32,76 ± 4,34 rallys no 1º set com duração de 07,19 ±
0,01 seg, intercalado por intervalos de 18,55 ± 1,74 seg. O tempo total do set foi 13,42 ± 1,56 min, sendo 03,56 ± 0,52
min em trabalho e 09,45 ± 01,10 min em descanso, apresentando razão 2,54. Em relação ao 2º set, observou-se 32,67
± 4,86 rallys, com duração 07,61 ± 01,14, intercalado por intervalos de 19,10 ± 01,99 seg. O tempo total do set foi de
14,10 ± 2,34 min, divididos em 04,08 ± 0,56 min em jogo e 10,01 ± 01,47 min em descanso, tendo razão 2,47. Não
houve diferença significativa para nenhuma das variáveis comparadas (p>0,05). CONCLUSÃO: Os indicadores
temporais são mantidos entre os sets, contudo, há uma leve tendência a aumentar o tempo total do set, de trabalho e
descanso, do 1º para o 2º set.

Yago Pessoa da Co sta; Brenda Lopes Ca valca nti de Mello; Nayara Elis C abral Pontes; Leopo ldo Sindice -Silva; Gilmário Ricarte Batista;
Área Treinamento Esportivo

Efeito de 5 sessões de treinamento consecutivos sobre a recuperação e resistência de força de preensão no kimono em atletas adu ltos de Jiu-Jitsu

Efeito de 5 sessões de treinamento consecutivos sobre a recuperação e


resistência de força de preensão no kimono em atletas adultos de Jiu-Jitsu
Autores: André Felipe Maranhão Paiva1; Sidney Washington de Melo Junior1; Lidiane Lopes Ribeiro2; Elias dos Santos
Batista2; Andressa de Oliveira Araújo2; Bruno Laerte Lopes Ribeiro1

Instituições: 1Universidade Maurício de Nassau; 2Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail para
correspondência: andre.fpaiva@hotmail.com

Palavras-chave: Jiu Jitsu; Preensão Manual; Treinamento

Apoio: Universidade Maurício de Nassau

INTRODUÇÃO: O Jiu-Jitsu brasileiro, tem como principais fundamentos técnicos as projeções, imobilizações,
chaves em alavancas, torções e estrangulamentos; em grande parte destas técnicas há intensa demanda de pegadas no
dogi, que demandam contração dos músculos flexores do punho. Em situações competitivas os atletas costumam
relatar maior fadiga na região do antebraço, portanto, é necessário avaliar se a força de preensão manual dos atletas
sofre alguma influência durante o período de treinamento com curto período de recuperação que possa vir a prejudicar
o desempenho esportivo.

OBJETIVO: O Estudo teve como objetivo analisar os níveis de recuperação subjetiva e a resistência de força de
preensão no kimono de atletas de Jiu-Jitsu, após uma semana de treinamento com 5 sessões consecutivas seguidas de
um período de recuperação.

METODOLOGIA: No estudo foram avaliados 12 atletas do sexo masculino, praticantes de Jiu-Jitsu, com média de
idade (27,1±6,5) com pelo menos 1 ano de experiência com treinamento da modalidade, os sujeitos treinavam com
frequência de 5 sessões semanais e cada sessão possuía 90 minutos de duração. Dessa forma, foram realizadas 5
visitas em dias consecutivos de treinamento, e em todas as sessões de treino foram coletadas a Percepção Subjetiva de
esforço e a Percepção Subjetiva de Recuperação dos participantes. Na primeira e quinta sessão de treinamento
semanal foi avaliada a resistência de força de preensão no kimono dos indivíduos. Após um período de 2 dias de
recuperação (sem treinamento) os atletas foram novamente submetidos as avalições realizadas na primeira e quinta
(última) sessão semanal de treino. Utilizou-se a escala de Borg (1988) para a coleta da PSE, que posteriormente foi
multiplicada pelo tempo da sessão de treinamento dos atletas em minutos com o objetivo de mensurar a carga interna
de treinamento, a escala de Recuperação subjetiva, para a análise de recuperação e um kimono fixado a uma barra,
para a avaliação do tempo em que os atletas permaneciam em preensão manual sobre o kimono, com os cotovelos
flexionados, sustentando o peso do próprio corpo. Foi utilizado o teste Anova One-Way de medidas repetidas para a
análise das variáveis de carga interna e o teste de resistência de preensão com kimono, além do teste de Friedman para
avaliação da recuperação subjetiva de esforço, para analisar se houveram alterações ao longo da semana de
treinamento e após o período de recuperação.

RESULTADOS: Os achados revelaram que não houve diferença significante na carga interna (F (3,15, 34,7) = 1,07,
p 0,377). Em relação as variáveis de recuperação subjetiva de esforço (X² (5) = 22,373, p ≤ 0,001) e teste resistência
de força de preensão no kimono (F (2, 22) = 9,387, p = 0,01, foi observada redução nos níveis de recuperação ao
longo da semana de treinamento, com aumento após o período de 2 dias de intervalo e redução na resistência de
preensão com kimono ao final da semana de treinamento e após o período de intervalo de 2 dias.

CONCLUSÃO: Constata-se que um período de recuperação de dois dias não foi suficiente para recuperar a força de
preensão no kimono de atletas de Jiu-Jitsu após 5 sessões consecutivas de treinamento.

André Felipe Maranhão Pa iva; Sidney W as hington de Melo J unior; Lidia ne Lo pes Ribeiro; Elias do s Sa ntos Batista; A ndress a de Oliveira Ara újo; Bruno Laerte Lopes R ibeiro;
Área Treinamento Esportivo

O protocolo de sprints está associado à capacidade aeróbia de jog adoras ju venis de basquet ebol?

O protocolo de sprints está associado à capacidade aeróbia de jogadoras


juvenis de basquetebol?
Autores: Raphaella Christine Ribeiro de Lima1; Georgene Pedro da Silva1; Wilson Viana de Castro Melo1; Iberê Caldas
Souza Leão1; Saulo Fernandes de Melo Oliveira1; Manoel da Cunha Costa1,2

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco UFPE / CAV; 2Universidade de Pernambuco - ESEF / UPE. E-mail
para correspondência: rafacrlima@gmail.com

Palavras-chave: Esporte; Avaliação Física; Treinamento Esportivo

Introdução: O basquete é uma modalidade esportiva coletiva de característica intermitente, no qual, se faz necessário
uma compressão do nível de condicionamento físico em que a equipe se encontra, com a intenção de buscar sempre
melhores resultados. Objetivo: verificar associações entre o VO2máx medido pelo yoyo intermintent test (YOYO) e
running anaerobic sprint test (RAST) de jogadoras juvenis de basquete do sexo feminino. Métodos: A amostra foi
composta por atletas femininas de basquete (n=15), entre 13 e 15 anos. No primeiro momento, realizou-se a coleta de
dados demográficos e, por conseguinte, a avaliação antropométrica. O segundo momento foi dividido em dois
períodos com intervalo de 48 horas, para realização dos testes motores YOYO e RAST. As atletas que participaram do
estudo, assinaram o Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (TALE), bem como, seus responsáveis assinaram o
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Realizou-se uma correlação de Pearson seguida de uma
regressão linear simples, considerando os indicadores do RAST e o VO2máx obtido por meio do YOYO. Este estudo
foi aprovado pelo comitê de ética (CAAE: 55174116600005208). Resultados: De acordo com a análise de correlação
e regressão, os resultados da potência média (r= 0,63; R2= 0,40)e a potência mínima (r= 0,60; R2= 0,36) do RAST, são
os melhores indicadores para predizer o VO2máx, de atletas de basquete. Conclusão: A potência mínima e a potência
média representam 36 e 40% da variância no VO2máx jogadoras de basquetebol da categoria juvenil.

RAPHAELLA C HRI STINE R IBEIRO D E LIMA; Georgene Pedro da Silva; Wilso n Via na de Castro Melo; I berê Caldas So uza Leão; Sa ulo Fer nandes de Melo Oliveira; Manoel da C unha C osta;
Área Treinamento Esportivo

FATO RES DE ADESÃO E ADERÊNCIA DO MUAY TH AI EM UMA AC ADEMIA DA CIDADE DE ALAGOA NOV A-PB

FATORES DE ADESÃO E ADERÊNCIA DO MUAY THAI EM UMA ACADEMIA DA


CIDADE DE ALAGOA NOVA-PB
Autores: Edér Augusto Soares Ferreira1; Wagner Ataíde Leal1; Isolda da Silva Sousa1; Aristides Costa Azevedo Junior1;
Sueverton de Souza Marques1; Gabriel Fernandes de Oliveira1; Julio César Oliveira Ginuino1; Alcidemar Lisboa de
Carvalho Júnior1

Instituições: 1Centro Universitário Unifacisa. E-mail para correspondência: edinhojudo33@gmail.com

Palavras-chave: Adesão; aderência; muay thai

FATORES DE ADESÃO E ADERÊNCIA DO MUAY THAI EM UMA ACADEMIA DA CIDADE DE


ALAGOA NOVA-PB

Autores: Edér Augusto Soares Ferreira¹, Wagner Ataíde Leal¹, Isolda da Silva Sousa¹, Aristides Costa Azevedo
Junior¹, Sueverton de Souza Marques¹, Gabriel Fernandes de Oliveira¹,Julio César Oliveira Ginuino¹ , Alcidemar
Lisboa de Carvalho Júnior¹

E-mail: eder.ferreira@maisunifacisa.com.br

Instituição: ¹Centro Universitário Unifacisa, Campina Grande/PB

Palavras-chaves: Adesão; aderência; muay thai; atividade física.

INTRODUÇÃO: A arte marcial Muay Thai possui muitos adeptos, estes buscam a prática de esportes e qualidade de
vida. É uma atividade física que promove excelente condicionamento físico e estimula a mente, devido às técnicas
aplicadas, que requerem não somente força corporal, mas autocontrole e autoconhecimento. OBJETIVO: identificar
os principais fatores de adesão e aderência do Muay thai em uma academia da cidade de Alagoa Nova-PB.
METODOLOGIA: Esta pesquisa constitui um estudo de campo do tipo descritivo, quanto aos objetivos,
observacional de levantamento, segundo os procedimentos de coleta de dados, com abordagem quantitativa e
utilização de questionário semiestruturado para avaliar os fatores que influenciam na adesão e aderência do muay thai.
A pesquisa foi realizada em uma academia particular de Muay Thai, localizada na cidade de Alagoa Nova-PB, com 10
indivíduos, de ambos os gêneros, na faixa etária de 10 a 37 anos. Os participantes foram esclarecidos sobre a pesquisa
e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: A amostra do estudo foi constituída
por 10 indivíduos, onde 77,8% são do gênero feminino e 22,2% são do masculino, a escolaridade dos indivíduos é
composta por 50% dos que possuem o ensino médio completo, 40% possuem nível superior e 10% estudante do
fundamental, frequência semanal de 3 dias, tempo de prática na modalidade de 1 mês a 2 anos. Outro questionamento
foi porque começou a praticar Muay Thai, 88,9% responderam que era para melhoria da saúde e 11,1% ganho de
massa muscular, no que tange a porque continua na modalidade 33,3% responderam que melhoraram a disposição,
22,2% condicionamento físico, 11,1% prazer, 11,1% saúde, 11,1% bem-estar e 11,1% lazer. Em relação a pensar em
parar de realizar a modalidade 100% responderam que não tem pretensão. CONCLUSÃO: Com essa pesquisa foi
possível identificar os principais fatores para adesão ao muay thai dentre eles destaca-se a saúde, manutenção do
condicionamento físico, ganho de massa muscular, percepção de bem-estar relacionada à prática física, e o gosto pela
prática. Além dos inúmeros benefícios causados pela prática regular de uma atividade física.

Edér Aug usto Soares Ferreira; Wagner Ataíde Leal; I solda da Silva So usa; Aristides Co sta Azeve do J unior; Sueverton de Souza M ar ques; Gabriel Fernandes de Oliveira; Julio César Oliveira Ginuino; Alcide mar Lis boa de Carvalho J únior;
Área Treinamento Esportivo

TESTES DE AVALIAÇÃO FÍSICA EM EST UDANTES DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNI FACIS A

TESTES DE AVALIAÇÃO FÍSICA EM ESTUDANTES DO CURSO DE EDUCAÇÃO


FÍSICA DA UNIFACISA
Autores: Emerson de Souza Bezerra1; Dorivaldo Lima Gomes1

Instituições: 1Unifacisa. E-mail para correspondência: emersonsouzab1010@gmail.com

Palavras-chave: desempenho; educação física; estudantes

INTRODUÇÃO: Os procedimentos utilizados para identificar as capacidades físicas das pessoas é fundamental, pois,
os testes determinam o nível de condicionamento antes de começar uma atividade física ou exercício físico. Em
termos de aprendizagem, tais procedimentos são realizados durante o curso de educação física com os estudantes
seguindo uma bateria de testes. Para verificar o desempenho, os resultados são comparados com os protocolos de cada
avaliação. OBJETIVO: Avaliar o nível de capacidades físicas de estudantes do sexto período do curso de educação
física do centro universitário da Unifacisa. METODOLOGIA: Foram avaliados 6 pessoas do sexo masculino (idade
22-29 anos) seguindo uma bateria de testes, envolvendo: flexibilidade, impulsão horizontal (IH), abdominal,
arremesso de medicine ball (MB) e o teste de cooper. Para analisar e classificar o desempenho de cada participante,
foram pesquisados na literatura protocolos de avaliação que determinam as regras de como realizar e o nível de
condicionamento físico para homens. RESULTADOS: No teste de flexibilidade, seguindo o protocolo de (SOUZA,
2015, p. 22) verificou que 12,5% está em nível excelente (>41 cm); 62.5% acima da média (34-39 cm); 25% estão
abaixo da média (25-29 cm). Para o teste de IH utilizou o protocolo de Rocha e Caldas (1978, apud SOUZA, 2015, p.
23) no qual, 62.5% ficaram em nível bom (2,49-2,69 m); 25% em nível regular (2,30-2,49); 12,5% em nível fraco
(<2,30). Para o teste de abdominais utilizou o protocolo de Delgado (2004, apud SILVA, 2011) verificamos que 50%
estão em nível excelente (>43 rep.); 12.5% está acima da média (43-37 rep.); 12.5% abaixo da média (22-29 rep.).
Seguindo o protocolo de Johnson e Nelson (1979, apud SOUZA, 2015, p. 23) analisamos o teste para MB, no qual,
100% dos participantes atingiram o nível intermediário (367-610 cm). No teste de cooper, observamos os resultados
comparando-os com o protocolo de (COOPER, 1982) assim obtivemos: 12.5% atingiu o nível bom (2410-2640 m);
50% ficaram na média (2120-2400 m); 12.5% nível fraco (1960-2110 m). CONCLUSÃO: Dessa forma, concluímos
que o nível de condicionamento físico dos estudantes analisados de acordo com os testes realizados, estão dentro dos
padrões esperado. Pois, de acordo com cada avaliação, os participantes obtiveram resultados satisfatórios para análise
de estudos comparando-os com respectivos protocolos observados.

Palavras Chave: desempenho; educação física; estudantes

Emerson de So uza Bezerra; Dorivaldo Lima Gomes;


Área Treinamento Esportivo

RELAÇ ÃO ENT RE RAS T E FORÇA M USC ULAR DE MEMBROS I NFE RIORES DE JOGADORES DE FUTEBO L PROFI SSIONAL

RELAÇÃO ENTRE RAST E FORÇA MUSCULAR DE MEMBROS INFERIORES DE


JOGADORES DE FUTEBOL PROFISSIONAL
Autores: Ewerton Vieira da Silva1; Bruno Rafael Simões Costa1; Eduardo Zapaterra Campos1

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco. E-mail para correspondência: ewertonvieiradasilva@gmail.com

Palavras-chave: RAST; FORÇA MUSCULAR; POTÊNCIA

INTRODUÇÃO: O Running Anaerobic Sprint Test (RAST) é um teste válido para avaliação da potência anaeróbia e
previsão do desempenho de sprint em curtas distâncias, capacidade essencial em esportes coletivos como o futebol.
Embora a musculatura dos membros inferiores desempenhe papel importante na performance de corridas curtas,
pouco se sabe sobre uma possível relação entre desempenho no RAST e força de membros inferiores. OBJETIVO: O
estudo teve como objetivo analisar a relação entre variáveis de potência obtidas no RAST, com a força muscular de
membros inferiores (extensão de joelhos e leg press). MÉTODOS: Participaram do estudo 22 jogadores de futebol
profissional (75,6± 8,0 kg) em período de pré-temporada. Foi realizada duas visitas separadas por um intervalo de
72horas: Na primeira visita foi realizada a pesagem dos atletas com seus respectivos calçados, logo em seguida foi
realizado o RAST, para obtenção do tempo de cada sprint foi utilizado captura de vídeo (60fps) pela câmera do iphone
6s (Apple Inc.). A segunda visita foi destinada para testes de repetição máxima (RM) estimada em dois exercícios de
membros inferiores (extensão de joelhos e leg press 180º). Foi utilizado o software Kinovea (versão 0.8.15) para
analise de vídeo e determinação do tempo dos sprints. Para cálculo dos valores das variáveis relacionadas a potência
anaeróbia do RAST, foi empregado o Microsoft excel (versão 2016). O software Jasp (versão 0.10.2) foi utilizado para
analisar possíveis correlações entres variáveis de potência anaeróbia e testes de força de membros inferiores.
RESULTADOS: Os achados evidenciaram correlação significante entre extensora (RM) e leg press (RM) com
potência máxima absoluta e potência média absoluta. Potência máxima absoluta ( r = 0,58. p = 0,05 ) e ( r = 0,47. p =
0,05), respectivamente. Potência média absoluta (r = 0,47. p = 0,05 ) e ( r = 0,38. p = 0,05), respectivamente. Valores
de extensão de joelhos (RM) e leg press (RM) apresentaram correlação positiva com a Força Máx, (r = 0,70. p = 0,05 )
e ( r = 0,53. p = 0,05), respectivamente. Extensão de joelhos (RM) e leg press (RM) não exibiram correlação
significante com valores de potência máxima relativa ao peso corporal, (r = -0,27. p = 0,05 ) e ( r = -0,10. p = 0,05),
respectivamente. CONCLUSÃO: Concluiu-se que valores de RM dos exercícios de membros inferiores estão
intimamente relacionados a potência máxima e média absoluta do RAST, porém quando a potência máxima é
relativizada pelo peso corporal não expressa correlação significativa com os índices de força dos membros inferiores,
possivelmente pelo fato dos atletas mais pesados também serem os mais fortes.

Ewerton Vieira da Silva; Bruno Rafael Simões C osta; Eduardo Za paterra Campos;
Área Treinamento Esportivo

ANÁLISE DO NÍVE L DE FORÇA DE PREENSÃO MANUAL EM ATLE TAS DE JUDÔ MASC ULI NO AD ULTO PARTICIPANTE DA SELETIV A EST ADUAL P ARA A SELEÇÃO PARAI BANA 2015

ANÁLISE DO NÍVEL DE FORÇA DE PREENSÃO MANUAL EM ATLETAS DE JUDÔ


MASCULINO ADULTO PARTICIPANTE DA SELETIVA ESTADUAL PARA A SELEÇÃO
PARAIBANA 2015
Autores: Gabriel Fernandes de Oliveira1; Eder Augusto Soares Ferreira1; Wagner de Ataíde Leão1; Isolda da Silva
Sousa1; Aristide de Costa Azevedo Junior1; José Moíses de Lima Lins1; Breno de Sousa Moreira1; Alcidemar Lisboa de
Carvalho Júnior2

Instituições: 1Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande-Unifacisa; 2Professor Doutor do curso de Educação
física da faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande, Unifacisa-PB. E-mail para correspondência:
gabrielfernandesdeoliveira9@gmail.com

Palavras-chave: Preensão Manual; Judô; Arte Marcial

INTRODUÇÃO: No judô moderno, o kumi-kata é o fundamento que mais evoluiu com a era do esporte potência.
Sendo assim, o estudo das diversas formas de pegada se tornou primordial, já que, dependendo da categoria, a maior
parte do tempo de luta, os atletas ficam realizando e trocando pegadas, podendo até em diversas vezes decidir a luta.
Portanto, a avaliação de preensão manual tornou-se um mecanismo fundamental para verificação e manutenção do
desempenho, além de prevenir lesões e aprimorar a qualidade dos dados, utilizando instrumentações claras e objetivas
com relação aos procedimentos de execução dos movimentos. OBJETIVO: A pesquisa tem como objetivo descrever
os níveis de preensão manual dos atletas de judô participantes da seletiva estadual para formação da seleção paraibana.
MÉTODOS: A amostra foi composta por todos os atletas inscritos nas categorias super ligeiro, médio, pesado,
totalizando 27 atletas, que participaram da seletiva estadual adulto 2014. Foi utilizada a estatística descritiva para a
apresentação dos dados de preensão através da média e do desvio padrão, bem como dos valores mínimos e máximos
de preensão elaborado no software Microsoft Office Excel 2007. Os instrumentos de coleta utilizados foram o
dinamômetro com escalas de medidas em quilogramas entre 0 e 100 kg com célula de carga RESULTADOS: A
categoria super ligeiro, revela um aumento significativo da força de preensão até a segunda tentativa de 50 kg,
apresentando-se aproximadamente instável na terceira tentativa com 49 kg, mas se mantendo acima da primeira
tentativa, que foi de 42,75 kg. A categoria peso médio revela um declínio na terceira tentativa com 41 kg, em que se
observa que na sua segunda obteve 43 kg. Já na categoria peso pesado, há um aumento linear em suas tentativas
mostrando nenhum nível de fadiga entre as tentativas: primeira de 56,5 kg; segunda, 63 kg e terceira, 66,25 kg.
Analisando todos os dados, foi constatado que a preensão manual é de extrema importância para o atleta de judô e
influencia um provável resultado da competição. CONCLUSÃO: Os níveis de força de preensão manual encontrados
neste estudo oferecem a importância dessa variável para outros estudos científicos. Recomenda-se que haja uma
continuidade em outros trabalhos do tipo, até em nível regional, para comparar com o nível estadual. Espera-se que
esse trabalho preencha uma lacuna nessa área, pois há uma grande escassez de estudos desenvolvidos no que tange a
preensão manual, contribuindo para uma ampliação de dados e informações para o desenvolvimento científico, no que
diz respeito à melhora do rendimento físico de atletas.

Gabriel Fernandes de Oliveira; Eder Aug usto Soares Ferreira; Wagner de Ataíde Leão; Iso lda da Silva So usa; Aristide de Co sta Azevedo J unior; José Moíses de Lima Lins; Breno de So usa M oreira; Alcide mar Lisbo a de Carva lho Júnior;
Área Treinamento Esportivo

Influência dos componentes perceptivos e físicos na agilidade de jovens futebolistas

Influência dos componentes perceptivos e físicos na agilidade de jovens


futebolistas
Autores: Elias dos Santos Batista1,2; Glauber de Brito Menezes1; Ayrton Bruno de Morais Ferreira1; Bruno Laerte
Lopes Ribeiro1; Tereza Virgínia Leite de Assis1; Ítalo Ramon Ferreira Souto1; Arnaldo Luis Mortatti1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Rio Grande do Norte. E-mail para correspondência: esbef@hotmail.com

Palavras-chave: Percepção; Adolescente; Futebol

INTRODUÇÃO: A agilidade é um componente fundamental para a performance esportiva, especialmente no futebol,


por se tratar de um esporte complexo e dinâmico no qual os jogadores estão constantemente realizando mudanças de
direção frente a situações imprevisíveis, que na maioria das vezes ocorrem em reação a um estímulo (agilidade
reativa), incluindo movimentos de outros jogadores. Desta forma, acredita-se que os componentes perceptivos
(percepção do estimulo) e físicos (movimento de resposta) são muito importantes para o desempenho da agilidade
reativa. OBJETIVO: Verificar a influência dos componentes perceptivos e físicos na agilidade reativa. MÉTODOS:
A amostra foi composta por 87 adolescentes jogadores de futebol (média de idade 14,17 ± 1,10 anos; massa corporal
55,79 ± 9,64 kg; estatura 1,64 ± 0,09m; IMC 20,58 ± 2,74 Kg/m²). Para mensurar os componentes tempo de percepção
(perception time), tempo de resposta do movimento (movement response time) e tempo de agilidade reativa (reactive
agility time) foi utilizado o teste de agilidade reativa com utilização de vídeo (VRAT – Video-based reactive agility
test). No VRAT os atletas partem por meio da emissão de um sinal sonoro, correndo 4 metros à frente o mais rápido
possível por aproximadamente 4 metros e depois mudam de direção em resposta à ação de um jogador que era
projetada em uma tela de tamanho real 2X2 metros, este jogador aparece conduzindo uma bola e, num determinado
momento, realizava um passe lateral ao mesmo tempo que efetuava uma mudança de direção para direita ou esquerda,
aleatoriamente. As variáveis utilizadas neste teste para verificar a correlação foram o tempo de percepção (perception
time), definido como o intervalo de tempo entre o início do passe realizado pelo jogador do vídeo e o momento que o
jogador avaliado posiciona o pé para mudar de direção, tempo de resposta do movimento (movement response time),
definido como como o intervalo de tempo entre o momento que o jogador avaliado posiciona o pé para mudar de
direção até a conclusão do teste e o tempo de agilidade reativa (reactive agility time), intervalo de tempo entre o início
do passe realizado pelo jogador do vídeo e a finalização do teste pelo avaliado. A normalidade dos dados foi
verificada através do escore z de assimetria e curtose (±1,96). Os testes de correlação de Pearson foram usados para
examinar as possíveis correlações entre as variáveis tempo de agilidade reativa, tempo de percepção e o tempo de
resposta do movimento. RESULTADOS: A correlação de Pearson mostrou uma correlação forte e positiva entre o
tempo de agilidade reativa e o tempo de resposta do movimento (r= 0,86; p<0,001; ES= 0,85; poder= 1,0) e ainda,
houve uma correlação positiva e moderada entre o tempo de agilidade reativa e o tempo de percepção com (r= 0,66;
p<0,001; ES= 0,65; poder= 1,0). CONCLUSÃO: Conclui-se que os componentes físicos e perceptivos são fatores
que estão diretamente relacionados com a agilidade reativa, além disso uma descoberta importante deste estudo foi
que, embora o tempo de percepção fosse inferior a 15% do tempo de agilidade reativa, a correlação entre o tempo de
percepção e o tempo de agilidade reativa total foi moderadamente significativa em jovens jogadores de futebol.

Elia s do s Santos Batista; Glauber de Brito Menezes; Ayrton Bruno de Morais Ferreira; Bruno Laerte Lo pes Ribeiro; Tereza Virgínia Leite de As sis; Íta lo Ra mo n Ferre ira Souto; Ar naldo Luis Mortatti;
Área Treinamento Esportivo

RESPOST A AFE TIVA NOS MÉTODOS DE TREINAMENTO DO FUTEBO L EM JOVENS: COMPARAÇÃO E NTRE JOGO REDUZIDO E TREI NO DE SPRINT S REPETIDOS COM MUDANÇA DE DIREÇÃO

RESPOSTA AFETIVA NOS MÉTODOS DE TREINAMENTO DO FUTEBOL EM


JOVENS: COMPARAÇÃO ENTRE JOGO REDUZIDO E TREINO DE SPRINTS
REPETIDOS COM MUDANÇA DE DIREÇÃO
Autores: Marxno Ermesony Sabino da Silva1; Tereza Virginia Leite de Assis1; Elias dos Santos Batista1; Glauber de
Brito Menezes1; Bruno Laerte Lopes Ribeiro1; Ayrton Bruno de Morais Ferreira1; Charles Phillipe de Lucena Alves1;
Arnaldo Luís Mortatti1

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail para correspondência: marxnond@gmail.com

Palavras-chave: Futebolistas; Adolescente; Afeto

INTRODUÇÃO: O futebol é uma modalidade desportiva onde se utiliza de variadas metodologias de treino para
desenvolver o maior desempenho físico de seus praticantes, como a utilização de jogos reduzidos (JR) e treinamento
de sprints repetidos com mudanças de direção (SRMD), onde esses métodos de treinamento podem promover o
aumento da intensidade, impactando assim na resposta afetiva dos jogadores. OBJETIVO: Comparar as respostas
afetivas de um treino de JR com o treino de SRMD em jovens futebolistas. MÉTODOS: Estudo experimental com
amostra de 9 jovens futebolistas (idade: 16 ±2 anos; maturação: 1 ±1) do sexo masculino. Foi realizada uma sessão de
treinamento com SRMD, onde o indivíduo percorria vinte metros de sprint, no qual após sair da marca inicial e
percorrer 10m foi realizado um gesto técnico específico do esporte para então voltar à marca inicial (isto é, 10m de
sprint + gesto técnico + 10m de sprint). A configuração do treino se deu por meio de duas séries de dezessete
repetições com o tempo de recuperação entre as séries de 4 minutos e 20 segundos entre cada repetição. Bem como,
fora feito uma sessão de treinamento de JR, no qual foi dividido em 5 séries de 3 minutos, com 2 minutos de descanso
entre cada série. O jogo reduzido consistiu em equipes de 3 jogadores mais goleiros, decorrendo em um espaço de
30x25m, tendo a formação das equipes por meio da randomização. A maturação biológica foi determinada pela
maturação somática. Para aferição do afeto foi utilizado a escala afetiva nos momentos pré e pós treinamento, em
ambas sessões. Ainda, foi utilizada a percepção subjetiva do esforço para verificar a carga interna das sessões
realizadas, da mesma forma nos momentos pré e pós treinamento, em ambas sessões. Para comparação entre os
grupos, foi utilizado o teste de mann-whitney U e, para a comparação das avaliações pré e pós utilizou-se o teste de
Wilcoxon. Ainda, foi realizado o cálculo da diferença da escala de afeto (pós-pré). O nível de significância adotado foi
de 5%. RESULTADOS: Não houve diferença estatística do afeto apresentado entre o treino de SRMD e JR (pré
sessão: U=15,000; p= 0,619. E, pós sessão: U= 17,500; p= 0,936). Assim como também não foi verificado diferença
estatisticamente significante do afeto pré para o pós sessão no treino de SRMD (pré sessão: Med.=5,00; IIQ= ±2,00.
Pós sessão: Med.=4,00; IIQ= ±2,00), bem como no treino de JR (pré sessão: Med.=4,00; IIQ= ±1,50. Pós sessão:
Med.=4,00; IIQ= ±3,50), constando então que ambas sessões foram prazerosas. Da mesma forma, não existiu
diferença estatística nos valores da percepção subjetiva do esforço de ambos os treinos (SRMD: Med.=6,00;
IIQ=±3,50. JR: Med.=4,00; IIQ=±0,75) (U= 9,000; p= 0,16). CONCLUSÃO: O treino de Jogo Reduzido e o treino
de sprints repetidos com mudança de direção apresentaram respostas afetivas semelhantes diante do treinamento de
baixa intensidade.

Marxno Er meso ny Sabino da Silva; Tereza Virginia Leite de Ass is; Elias dos Sa ntos Batista; Gla uber de Brito Menezes; Bruno Laerte Lopes Ribeiro; Ayrton Bruno de Morais Ferreira; Charles P hillipe de Lucena A lves; Arnaldo Luís Mortatti;
Área Treinamento Esportivo

RELAÇ ÃO ENT RE MEDIDAS DE CARGA I NTERNA E EXTE RNA DURANTE JOGOS EM UM CALENDÁRIO CONGESTIO NADO E NÃO CONGESTIONADO

RELAÇÃO ENTRE MEDIDAS DE CARGA INTERNA E EXTERNA DURANTE JOGOS


EM UM CALENDÁRIO CONGESTIONADO E NÃO CONGESTIONADO
Autores: Julio Cesar Barbosa de Lima Pinto1,4; Rodolfo Rodrigues dos Santos2; Janderson Girão Bessa2; André Igor
Fonteles3

Instituições: 1Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE, Brasil; 2Floresta Esporte Clube Fortaleza/CE, Brasil;
3
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (Campus Itapipoca) Itapipoca/CE, Brasil; 4Faculdade
Terra Nordeste. E-mail para correspondência: julioduibmx@hotmail.com

Palavras-chave: Futebol; Treinamento esportivo; Atletas

Apoio: Floresta Esporte Clube

INTRODUÇÃO: O monitoramento da carga interna e externa durante a preparação esportiva e/ou competições
oficiais já é uma medida imprescindível para a melhoria da performance. Entretanto, saber como essas medidas estão
relacionadas dentro de calendário congestionado e não congestionado precisa ser mais bem esclarecida, pois tais
condições apresentam alta demanda estressora devido a diferentes intervalos de recuperação entre jogos oficiais.
OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo analisar a relação entre medidas psicofisiológica de carga interna
(Percepção Subjetiva de Esforço da Sessão – PSE da sessão) e medidas objetivas de carga externa em atletas
profissionais de futebol durante uma competição estatual composta por jogos congestionados e não congestionados.
Adicionalmente, procurou identificar se essa relação era existente tanto em jogadores titulares quanto nos reservas.
MÉTODOS: Participaram 20 atletas profissionais (22,8±2,8 anos; 1,7±2,8 m; 68,6±6,4 kg; 22,9±1,3 kg/m²) que
foram monitorados durante 10 jogos. Cinco jogos tiveram intervalo de dois dias entre os jogos (CC) e outros cinco
com intervalo de sete dias (CNC). Para a estimativa de carga interna utilizou-se o método PSE da sessão (tempo do
jogo x PSE da sessão). Para medidas de carga externa os atletas foram monitorados com um sistema de rastreamento
Polar TeamPro baseado na tecnologia GPS durante todos os jogos, que posteriormente determinou-se: distância total
percorrida (DTP), distâcia percorrida em alta intensidade (DPA), número de acelerações (AC) e desacelerações (DE).
Utilizou-se coeficiente de correlação de Pearson para identificar associação entre as medidas de carga interna e
externa no calendário congestionado e não congestionado com todos os jogadores e separados entre titulares e
reservas. Adotou-se nível de significância um valor de p <0,05. RESULTADOS: No grupo total (n = 20) observou-se
que durante o CC carga interna se correlacionou positivamente com DTP (r = 0,95, p < 0,01), DPA (r = 0,76, p <0,01)
e AC (r = 0,71, p <0,01), no entanto não se correlacionou com DE (r = 0,43, p = 0,54). Enquanto no CNC observou-se
também correlação positiva com DTP (r = 0,79, p <0,01), DPA (r = 0,74, p <0,01), AC (r = 0,73, p <0,01), e diferente
do CC a carga interna se correlacionou positivamente com DE (r = 0,56, p <0,01). Em relação aos atletas titulares
observou-se que no CC a carga interna se correlacionou positivamente somente com a DTP (r = 0,87, p <0,01).
Enquanto no CNC observou que as medidas de carga interna se correlação com todas as medidas de carga externa
(DTP: r = 0,88, p <0,01; DPA: r = 0,81, p <0,01; AC: r = 0,84, p <0,01; DE: r = 0,75, p = 0,01). Com relação aos
jogadores reservas no CC observou-se correlação positiva com DTP (r = 0,96, p <0,01), DPA (r = 0,82, p <0,01) e AC
(r = 0,72, p = 0,01), menos com DE (r = 0,37, p = 0,25). Adicionalmente, no CNC observou correlação positiva
somente com DTP (r = 0,70, p = 0,01) e AC (r = 0,67, p = 0,02). CONCLUSÃO: Conclui-se que as medidas de carga
interna e externa se correlacionam positivamente durante jogos em calendário congestionados e não congestionados.
Paralelo a isso, podemos concluir que a medida de carga externa que apresenta frequente correlacionando
independente do calendário ou de ser atletas titular ou reserva é a distância total percorrida durante o jogo.

Julio Cesar Barbosa de Lima Pinto; Rodolfo Ro drig ues do s Santos; J anderson Girão Bessa; A ndré Igor Fo nteles;
Área Treinamento Esportivo

POTENCIALIÇ ÃO PÓS-ATIV AÇÃO PARA O DESEMPENHO EM TARE FAS EXPLOSIV AS NA AREIA: UM EST UDO PILOTO

POTENCIALIÇÃO PÓS-ATIVAÇÃO PARA O DESEMPENHO EM TAREFAS


EXPLOSIVAS NA AREIA: UM ESTUDO PILOTO
Autores: Vanessa Montenegro-ferreira1; Ana Denise de Souza Andrade1; Luís Filipe Gomes Barbosa Pereira de
Lemos1,2; Breno Marx de Azevedo Pessoa2; Fábio Yuzo Nakamura1

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba; 2Centro Universitário de João Pessoa - Unipê. E-mail para
correspondência: montenegrovanessa@outlook.com

Palavras-chave: Potencialização pós-ativação; Salto Horizontal; Sprint

Introdução: Exercícios de força-potência são utilizados no contexto esportivo como atividades condicionantes (AC)
prévias à execução tarefas que exigem desempenho explosivo, visando o aumento agudo da performance por meio do
fenômeno de potencialização pós-ativação. Objetivo: determinar se o salto horizontal com carga externa induz
melhora aguda do desempenho em salto horizontal e sprint de 15 m, realizados sobre a superfície de areia. Métodos: 6
atletas de handebol de areia (18,22 ± 1,92 anos; 1,82 ± 0,07 cm; 81,10 ± 12,59 kg) participaram do protocolo
experimental composto por 3 sessões de familiarização, em que as características antropométricas e a carga ótima para
o salto horizontal foram determinadas. A carga ótima era considerada a carga em que o desempenho individual foi o
maior (distância) entre os saltos horizontais (2, 4, 5, 6, 7 ou 8 kg). Em seguida, os atletas realizaram de maneira
randomizada, uma sessão experimental que teve como atividade condicionante 6 saltos horizontais com carga externa
ótima individual (2 ou 4 kg), e uma sessão controle (5 min de descanso passivo). Em ambas as condições, a sessão era
iniciada por um aquecimento padronizado de 10 min, após 2 min de descanso passivo eram realizadas as medidas do
momento pré AC e após 4 min de descanso passivo após a AC as medidas do momento pós nos testes de desempenho
eram coletadas. Foi utilizada uma ANOVA de medidas repetidas com post hoc de Bonferroni para verificar os efeitos
condição e tempo e a interação grupo-tempo. O nível de significância adotado foi de p ≤ 0,05. Resultados: Os
resultados não demonstraram diferenças significativas entre os momentos pré e pós em ambas sessões controle e
experimental para o desempenho do salto (Pré_Cont 2,13 ± 0,08 vs Pós_Cont 2,12 ± 0,13; Pré_PAP 2,12 ± 0,13 vs
Pós_PAP 2,13 ± 0,12; p > 0,05) e do sprint de 15 m (Pré_Cont 2,624 ± 0,099 vs Pós_Cont 2,644 ± 0,093; Pré_PAP
2,644 ± 0,093 vs Pós_PAP 2,651 ± 0,122; p > 0,05). Além disso, nenhuma interação grupo-tempo foi observada (p >
0,05). Conclusão: Conclui-se que a execução de uma série de 6 saltos horizontais com a carga ótima não foi eficaz
como atividade condicionante para gerar o aumento do desempenho na distância do salto horizontal e da velocidade
no sprint de 15 metros.

Vanessa Mo ntenegro-Ferreira; Ana Denise de So uza A ndra de; Luís Filipe Gomes Barbo sa Pereira de Le mos; Breno Marx de Azevedo Pessoa; Fá bio Yuzo Na ka mura;
Área Treinamento Esportivo

PROTOCOLO CONDICIONANTE ECOLÓGICO PARA POTENCIAÇÃO PÓS ATIVAÇ ÃO SOBRE O SALTO VERTICAL EM ATLE TAS AMADORES DE FUTEBO L

PROTOCOLO CONDICIONANTE ECOLÓGICO PARA POTENCIAÇÃO PÓS


ATIVAÇÃO SOBRE O SALTO VERTICAL EM ATLETAS AMADORES DE FUTEBOL
Autores: Sueverton de Souza Marques1; Ewerson Diniz da Costa1; Emmanuella de Araujo Correia1; Jose Janilton
Brasiliano Alves1; Caroline Lincoln Carneiro de Melo1; Isolda da Silva Sousa1; Washington Almeida Reis1; Vitor Bruno
Cavacanti Torres1

Instituições: 1UNIFACISA. E-mail para correspondência: sueverton2007@gmail.com

Palavras-chave: Potencialização; Salto vertical; Atletas amadores

INTRODUÇÃO:Autilização de um aquecimento antes de exercício em atletas é um procedimentobastante comum


nas diferentes modalidades esportivas.A potenciação pós ativação(PAP) surgiu com intuito de implementar na rotina
de treinamento para esportes que envolve potência,tendo como objetivo a realização deum aquecimento quepossa
proporcionar uma maior ativação muscular. O PAP é justificado por dois mecanismos, a fosforilação das cadeias leves
reguladoras da miosina e um aumento no recrutamento de unidades motoras de ordem superior. Contudo,muitassão as
evidencias divergentes referente ao assunto, das quais são atribuídas a grande variedade metodológica relacionada ao
protocolo, assim como o nível de treino,onde atletas de alto rendimento se beneficiam deste protocolo mais que
indivíduos com menores níveis de treinamento. Além disso, em grande parte dos estudos encontrados, esta rotina de
aquecimento está geralmente relacionada a utilização decargas, todavia, recentes estudos têm procurado aplicar novas
rotinas de aquecimento utilizando estratégiasque façam uso apenas do peso corporal por exemplo, a
pliometria,demonstrando ser uma alternativa mais ecológica e de fácil aplicação.OBJETIVO:Analisar o efeito de um
protocolo condicionante sobre o PAP sobre o desempenho no salto vertical em atletas
amadores.METODOLOGIA:Participaram da amostra nove atletas amadores de futebolcom idade=24±5,5anos,massa
corporal=82±9,3kg eestatura=1,75±0,07cm.Os sujeitos foram submetidos a uma sessão experimental constituída da
seguinte forma: aquecimento leve de dois minutos com trote leve e quatro saltos submáximos,prosseguido deum
intervalo de descanso de um minuto,depois,um salto vertical com contra movimento(CMJ) máximo para caracterizar o
base line(M1),logo em seguida mais um minuto de intervalo de repouso, seguido decinco minutos de atividade
condicionante para os membros inferiores(exercícios na seguinte ordem:escada funcional saltando dentro e fora com
agachamento,sprintde cinco metros, avanço seguido de Sprint, skiping alto, skiping lateralizado e 5 saltos verticais
submáximos), por último um salto máximo imediatamente pós execução daatividade condicionante(M2) eem três,
cinco e oito minutos(M3,M4 e M5).Para análise estatística, teste de Shapiro-Wilk para análise da normalidade e
ANOVA de medida repetida para comparar o efeito do tempo sobre o protocolo foram aplicados.O nível de
significância adotado foi de p <0,05. RESULTADOS:A média e desvio padrão dos cinco momentos foram
M1=36,08cm ±5,24, M2=37,24cm ±5,80, M3=38,08cm ±6,16, M4=38,18cm ±6,31 e M5= 38,08cm ± 6,39. Na
comparação entre o base line e os momentos pós não foram encontrados diferenças significativas (M1e M2, p=0,99;
M1 e M3, p=0,076; M1 e M4, p=0,272; M1 e M5, p=0,178), entre os momentos pós atividade condicionante também
não foram encontrados diferenças significativas (M2 e M3, p=0,99; M2 e M4, p=0,99; M2 e M5, p=0,99; M3 e M4,
p=0,99; M3 e M5, p=0,99; M4 e M5, p=0,99). CONCLUSÃO:a rotina de aquecimento ecológico com utilização da
pliometria não demonstrou promover maior desempenho no teste de salto vertical, este fato pode estar relacionado ao
nível de treinamento dos voluntáriosjá que se tratam de indivíduos amadores e/ou , além a utilização de cargas
submáximas aplicadas no protocolo experimental. Desse modo, mais estudos precisam ser realizados a fim de
investigar as rotinas de aquecimentos em diferentes tipos de públicos, visando maximizar o desempenho nos
treinamento e em competições.

Sueverton de So uza Marques; Ewerso n Diniz da Costa; Emmanuella de Araujo Correia; Jose Janilto n Brasiliano alves; Caroline Linco ln C arneiro de Melo; I solda da Silv a So usa; Was hington A lmeida Reis; Vitor Bruno Cavaca nti Torres;
Área Treinamento Esportivo

ESTIMATIV A DO VOLUME ÓTIMO DE SALTOS COM BARREIRA PARA O T REINAME NTO P LIOMÉTRICO

ESTIMATIVA DO VOLUME ÓTIMO DE SALTOS COM BARREIRA PARA O


TREINAMENTO PLIOMÉTRICO
Autores: Hallisson Vinicius de Oliveira Rufino1; Monique Costa de Araújo1; Giusepe Otávio de Melo Moura Filho1;
Ytalo Mota Soares1

Instituições: 11Universidade Federal da Paraíba/Grupo de Estudos em Treinamento e Rendimento Esportivo-GETRE,


João Pessoa/PB, Brasil. E-mail para correspondência: hallissonvinicius@hotmail.com

Palavras-chave: Volume ótimo de saltos; Altura ótima de barreiras; Tempo de Contato

Está bem documentado que atletas que participam de corridas de velocidade no atletismo rotineiramente executam
treino pliométrico, sobretudo por meio de saltos horizontais sobre barreiras, como forma de especificar esse tipo de
treino para o melhor desempenho nas corridas de velocidade. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo determinar
o volume ótimo de saltos sobre barreiras em uma sessão de treinamento pliométrico com praticantes de corrida de
velocidade. MÉTODOS: Seis sujeitos praticantes de provas de velocidade (100, 200 ou 400m) foram avaliados (idade
18,5 ±3,5 anos, estatura 166,8 ±3,9 cm, massa corporal 58,4 ±5,3 kg, tempo de prática 1,3 ±0,6 anos). Os sujeitos
foram submetidos a duas sessões de familiarização e duas sessões de teste, uma para determinação da Altura Ótima de
Barreiras (AOB) e outra para a determinação do número máximo de contatos nos saltos sobre barreiras. A
determinação das AOB teve como parâmetro de referência o maior valor de índice de força reativa. Os tempos de
contato foram medidos por meio de dois tapetes de contato (Hidrofit®, Belo Horizonte, MG), posicionados após a 1ª e
3ª barreiras. Para a determinação do número máximo de contatos nos saltos sobre barreiras, as barreiras foram
ajustadas de acordo com as alturas estabelecidas na sessão de determinação de AOB, foram realizadas duas séries de
saltos sobre barreiras sem que um limite para a quantidade de saltos por série fosse previamente estipulado. Assim, o
fator determinante para a delimitação da quantidade de saltos por série foi a execução de 3 (três) saltos consecutivos,
ou 5 (cinco) alternados, acima do tempo de contato (200 ms) ou derrubar as barreiras três vezes no decorrer do teste.
Assim como na sessão de familiarização, sempre que cruzassem a 4ª barreira, os avaliados voltavam a barreira 1 e
reiniciavam a sequência de saltos. Entre uma série e outra do teste, os participantes tiveram um intervalo de
recuperação de 3 minutos. RESULTADOS: Foi encontrada uma média de 55,0 ±20,7 cm para primeira barreira e
53,3 ±20,7 cm para a segunda barreira e demais (3ª e 4ª barreiras). Quanto ao número total de contatos e por série,
observou-se uma média de 39,7 ±9,8 contatos para a primeira série do Teste com Barreiras e 42,8 ±11,6 para a
segunda, totalizando uma média de 82,5 ± 21,0 contatos no solo. Para a média total do Tempo de Contato foi
encontrado um valor de 164 ±28 milissegundos (ms). O volume individual de saltos foi determinado quando os
indivíduos alegaram fadiga e não conseguiram mais realizar os saltos, mesmo realizando ótimos tempos de contato
(abaixo de 200ms) até o último contato realizado. O importante resultado foi exatamente a individualização do volume
de saltos, que variou de 57 até 108 contatos, quando somada as duas séries de saltos. CONCLUSÃO: Conclui-se que,
ao determinar o volume ótimo individual de saltos sobre barreiras, este estudo contribui com informações importantes
para utilização desse meio de treinamento, tanto como forma de avaliação do desempenho como para a utilização
desse tipo de exercício na rotina de treino de atletas.

Hallisso n Vinicius de Oliveira R ufino; Mo nique Costa de Ara újo; Giuse pe Otávio de Melo Mo ura Filho; Ytalo Mota So ares;
Área Treinamento Esportivo

RESPOST AS NE UROM USCULARES E AUTONÔMICAS EM PRATICANTES DE HANDEBO L DE PRAI A DURANTE UM JOGO SIM ULADO

RESPOSTAS NEUROMUSCULARES E AUTONÔMICAS EM PRATICANTES DE


HANDEBOL DE PRAIA DURANTE UM JOGO SIMULADO
Autores: Juliana Braga1; Ana Andrade2; Witalo Kassiano3; Karla de Jesus4; Mário Simim1; Alexandre Medeiros1

Instituições: 1Federal University of Ceara, Fortaleza, Brazil; 2Federal University of Paraíba, João Pessoa, Brazil; 33State
University of Londrina, Londrina, Brazil; 4Federal University of Amazonas, Manaus, Amazonas, Brazil. E-mail para
correspondência: julianaab@alu.ufc.br

Palavras-chave: Monitoramento; Jogo; Handebol de Praia

INTRODUÇÃO: O handebol de praia possui demandas (autonômicas, neuromusculares e psicológicas por exemplo)
que exige desenvolvimento e/ou manutenção de suas capacidades determinantes para preparar os seus praticantes para
o jogo. Monitorar estes indicadores do processo de fadiga e recuperação contribui para prevenção de lesões, doenças e
overtraining. Além disso, poucos estudos têm monitorado alterações autonômicas e neuromusculares no handebol de
praia. OBJETIVO: Verificar se um jogo de handebol de praia simulado causa alterações agudas nos sistemas
autonômico e neuromuscular. MÉTODOS: A amostra do nosso estudo foi composta por sete praticantes recreacionais
(homens, com tempo de prática de 25,0 ± 23,9 meses, idade 23,8 ± 4,2, peso 77,9 ± 8,6, altura 176,0 ± 2,7 e percentual
de gordura corporal 12,0 ± 6,2). Os dados foram coletados em quatro momentos: dois dias antes do jogo (composição
corporal e familiarização dos testes), imediatamente antes do jogo, no intervalo e após o jogo. A escala de percepção
subjetiva de recuperação (PSR) foi coletada antes do jogo. As respostas autonômicas foram avaliadas através da
variabilidade da frequência cardíaca (VFC) (representada pelo LnRMSSD), coletada imediatamenteantes e após o
jogo. A função neuromuscular foi avaliada através do salto do contra-movimento, imediatamente antes, no intervalo e
após o jogo. A carga interna do jogo foi calculada pelo produto da escala de esforço percebido na classificação e pela
duração do jogo. Os dados foram analisados utilizando magnitudes baseadas em inferências. RESULTADOS: Os
jogadores apresentaram 5,2 ± 2,6 percepções na escala PSR. a carga interna do jogo foi de 107,1 ± 45,3. Os
praticantes apresentaram uma redução nas respostas autonômicas de Δ = 6% após o jogo. Os praticantes tiveram uma
redução de 10% no CMJ durante o intervalo e no final do jogo houve uma redução de 30% na altura do salto quando
comparado ao início do jogo. CONCLUSÃO: Esses achados indicam que um jogo simulado de handebol de praia
causou alterações agudas (redução) na função autonômica e neuromuscular de praticantes recreacionais.

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