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RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO

Vídeo 1 – Assistido dia 22 de julho às 12h:25


CMSP – repositório - Ensino fundamental, séries iniciais 1º ano – Geografia – Onde você
está?
Professor/palestrante: Joyce Andrade/ Franciele Lopes.
Postagem: 02 de fevereiro de 2021 Tempo: 25min 21s

Relato geral

A aula se inicia com as professoras se apresentando e saudando os alunos, elas


expõem o componente curricular: Geografia; o tema: Onde está você; e as habilidades a
serem trabalhadas na aula: (EF01GE09) – utilizar e elaborar mapas simples para localização
de elementos do local de vivência, considerando referências espaciais (frente e atrás, perto e
longe, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) tendo o corpo com referência.
A professora Joyce apresenta um imagem na tela onde duas crianças estão observando
um mapa, e questiona o que essas duas crianças poderiam estar procurando, então interagindo
com os alunos no chat, ela começa a marcar os pontos de referência que aparece na imagem
como: delegacia, cinema, teatro, farmácia etc. chegando à conclusão que as crianças da
imagem estão procurando um local para ir e estão observando um mapa de localização de um
bairro e indica o assunto: trajeto , direções , orientações e questiona: Onde você está?. Em
seguida ela explana que para se saber onde está, é preciso conhecer qual trajeto percorrer, que
direção tomar.
Logo em seguida, a Professora Franciele apresenta uma outra imagem onde aparece um
menino que está perto de uma placa que mostra que a escola está do lado esquerdo e seu lar
está ao lado direito e abaixo das plaquinhas duas mãozinhas. Então elas propõem uma
atividade em que eles terão que levantar as mãos de acordo com o comando da professora.
Após a dinâmica a professora Joyce explica que o objetivo dessa atividade é que os alunos
percebem que quando se fala em direção, localizações é preciso ter uma referência, um ponto
de partida para podermos nos orientar e sabermos qual direções tomar.
A seguir as Professoras retornam para a imagem anterior e questionam qual seria o
ponto mais próximos das crianças na imagem e qual o trajeto que as crianças deveriam fazer
para chegar ao parque, dessa forma, vão interagindo entre sim e com os alunos no chat e
construindo as respostas.
Na atividade seguinte a professora apresenta outro tipo de referência: frente, atrás,
perto, longe, esquerda, direita, em cima, embaixo, dentro e fora. Para isso, elas mostram uma
imagem de uma estante com vários objetos e assim, os alunos vão identificando os lugares dos
objetos em relação a outros objetos.
Dando continuidade à aula, as Professoras propõem uma atividade lúdica para
desenvolver a lateralidade com a brincadeira de bambolês no chão, as professoras dão os
comandos uma para outra e para s alunos que estão no remoto, e assim vão praticando a
lateralidade. Na próxima atividade, as professoras apresentam uma imagem de um mapa com
várias direções para chegar a determinados lugares e um garoto, nesse momento a professora
Joyce questiona qual direção a criança precisa seguir para chegar na praça, e assim, ela vai
interagindo e construindo as respostas com os alunos no chat.
Finalizando a aula a professora Joyce orienta os alunos a realizarem a atividade de
passatempo encontrada no repositório, que tem como objetivo além da ludicidade, fazer com
os alunos desenvolvam o sentido de lateralidade.

Análise crítica:

Segundo a Base Nacional Comum Curricular temos que:


Para fazer a leitura do mundo em que vivem, com base nas aprendizagens em
Geografia, os alunos precisam ser estimulados a pensar espacialmente, desenvolvendo o
raciocínio geográfico. O pensamento espacial está associado ao desenvolvimento intelectual que
integra conhecimentos não somente da Geografia, mas também de outras áreas (como
Matemática, Ciência, Arte e Literatura). Essa interação visa à resolução de problemas que
envolvem mudanças de escala, orientação e direção de objetos localizados na superfície terrestre,
efeitos de distância, relações hierárquicas, tendências à centralização e à dispersão, efeitos da
proximidade e vizinhança etc. (BNCC, p. 361)

A professora conseguiu cumprir com o objetivo da aula trabalhando com atividades


dinâmicas que consideraram referências espaciais (frente e atrás, perto e longe, esquerda e
direita, em cima e embaixo, dentro e fora), conseguindo estimular a participação dos seus
alunos.
A atividade lúdica com bambolês foi dinâmica e divertida fazendo com que o aluno
assimilasse o conceito de forma prazerosa. De acordo com Ribeiro (2013, p.1), o lúdico faz
parte do mundo infantil e da vivência de todo ser humano. O trabalho com o lúdico não deve
ser apenas uma diversão, mas, que faça parte do processo de ensino-aprendizagem na fase
infantil.
O profissional da Educação Infantil não pode ter uma postura tradicional, muito menos
ter uma visão ingênua da Educação, considerando somente os cadernos, livros, lápis e borrachas
como únicos recursos para ela; deve admitir que brincar é aprender e que as brincadeiras dirigidas
são essenciais. (Uninove, Cultura lúdica, METODOLOGIA DE ENSINO DA EDUCAÇÃO
INFANTIL)

Outra atividade lúdica proposta a de “Passatempo”, ao mesmo tempo que entretém,


também ajuda a internalizar o conceito de lateralidade e facilita o desenvolvimento intelectual
de forma significativa e prazerosa.
Neste momento de pandemia e muitas inseguranças, a professora apresentou uma
postura extremamente positiva, na interação com os alunos no chat.

Proposta e sugestões

Entendo que apesar de a aula ter sido bem dinâmica e prazerosa, o conceito de
lateralidade, orientação, direção e noções temporais e espaciais, deve ser retomada em outras
aulas propiciando com isso, uma abordagem mais ampla do assunto, também sugiro a
utilização de outras atividades, de preferência lúdicas.

Referências bibliográficas

BNCC Base Nacional Comum Curricular: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br


/images /BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf> , acesso em 22/07/2021

CMSP Centro de Mídias do Estado de São Paulo - repositório: < https://repositorio.


Educacao .sp.gov.br/#!/midia?videoPlay=13759&id=662 > acesso em 22/07/2021

RIBEIRO, Suely de Souza. A Importância do Lúdico no Processo de Ensino-


Aprendizagem no Desenvolvimento da Infância. 2013. Disponível em:
https://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/a-importancia-do-ludico-no-processo-de-
ensino-aprendizagem-no-desenvolvimento-da-infancia. Acesso em 22 de julho de 2021.

Uninove – Cultura lúdica, METODOLOGIA DE ENSINO DA EDUCAÇÃO


INFANTIL- https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/topico.php
Vídeo 2 – Assistido dia 22 de julho às 15h:00
CMSP – repositório - Ensino fundamental, séries iniciais 3º ano – Língua Portuguesa –
Conhecendo Melhor o Personagem
Professor/palestrante: Joelson Lima.
Postagem: Transmitida 13 de julho 2021 Tempo: 25min 17s

Relato geral

A aula se inicia com professor Joelson se apresentando e dando boas-vindas aos pais,
alunos e professores que estão acompanhando a aula pelo chat. Ele relata o trabalho com os
contos e cordéis e menciona que na aula anterior foi feito a leitura do conto “O alfaiate
desatendo”. A seguir, apresenta na tela o título da aula: Conhecendo melhor o personagem; o
componente curricular e ano: língua portuguesa 3º ano e seu nome.
O professor orienta os alunos a se organizarem para aula, como se sentar em lugar
confortável e fazer registros no caderno ou no material e cita que a sequência didática é do
material “Aprender Sempre” com adaptações.
Dando início ao tema o professor apresenta a tela que tem que tem a pergunta: “O que
vamos aprender nesta aula?” Ele comenta que na página 71 do material “Aprender sempre”
tem pergunta para a resposta e que na aula os alunos localizarão as características do
personagem tendo como referência o conto “O alfaiate desatento”.
O professor questiona qual é o personagem do texto e responde que é o Alfaiate, a
seguir mostra a imagem de uma agulha, comentando que é um instrumento que o personagem
trabalha e então ele propõe localizar no conto as características do alfaiate. Após ele retoma
brevemente o conto do alfaiate desatento para os alunos recordarem, então utilizando o título
ele pede para que os alunos pensem em uma característica do alfaiate, utilizando as respostas
compartilhadas pelos alunos, destaca a palavra desatento e expõe que é um adjetivo, uma
palavra que caracteriza o personagem.
O professor propõe a atividade do mapa de bolhas, no qual os alunos deverão
preencher as bolhas que aparecem na tela, com as características do personagem. Ele segue
interagindo com os estudantes no chat, e assim, preenche o mapa com as características
apresentadas pelos estudantes.
Na atividade posterior, ele propõe aos alunos escreverem um parágrafo para o conto,
descrevendo o personagem “Alfaiate” utilizando as informações do mapa de bolhas, desta
forma, interagindo com os alunos no chat, a frase é desenvolvida.
Após a atividade o professor fala que o estudo do conto será retomado em outros
momentos e dar continuidade na aula apresentando outro gênero textual: o Cordel. Ele orienta
os educandos a abrirem a página 72 do “Material Aprender Sempre” e então, apresenta um
texto de Cordel.
Ele explana que o gênero que estavam estudando: conto, são escritos em prosa e os
textos de cordéis são escritos em versos. E que na próxima aula estudarão as características
desse gênero.
O Professor, finaliza a aula apontando que foi estudado na aula as características do
personagem e o início do gênero de cordel e expõe as habilidades que foram trabalhadas:
habilidades (E F03LP09B) - compreender a função de adjetivos e locuções adjetivas para
caracterização de personagens e ambientes na leitura de diferentes textos como com os cordéis
entre outros; (EFO15LP03) - localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros
textuais.

Análise crítica

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular;


Assim, no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, no eixo Oralidade, aprofundam-se o
conhecimento e o uso da língua oral, as características de interações discursivas e as estratégias de
fala e escuta em intercâmbios orais; no eixo Análise Linguística/Semiótica, sistematiza-se a
alfabetização, particularmente nos dois primeiros anos, e desenvolvem-se, ao longo dos três anos
seguintes, a observação das regularidades e a análise do funcionamento da língua e de outras
linguagens e seus efeitos nos discursos; no eixo Leitura/Escuta, amplia-se o letramento, por meio
da progressiva incorporação de estratégias de leitura em textos de nível de complexidade
crescente, assim como no eixo Produção de Textos, pela progressiva incorporação de estratégias
de produção de textos de diferentes gêneros textuais. (BNCC, p. 89)

As atividades orientadas pelo professor durante a aula atenderam parcialmente as


habilidades propostas, devido o tempo de duração ter sido insuficiente, porém ele conseguiu
uma boa interação com os alunos no chat que participaram e construíram colaborativamente as
respostas para a atividade do mapa de bolhas e para a elaboração de parágrafo para o conto.
A aprendizagem da língua escrita significa a compreensão de um sistema de representação e não a
aquisição de um código que transcreve a fala. As crianças aprendem sobre a língua escrita e sobre a
linguagem que se escreve quando tem a oportunidade de pensar sobre ela. Nesse momento, o educador tem
um papel importante, pois é ele quem organizará atividades práticas de leitura, de escrita e de produção de
textos. (Uninove, Língua portuguesa: Linguagem oral e escrita construir a linguagem oral e escrita a partir
da inserção e da participação da criança em diversas práticas sociais, METODOLOGIA DE ENSINO DA
EDUCAÇÃO INFANTIL)

O professor conseguiu marcar com clareza a passagem do estudo de um gênero


conto para o gênero cordel, retomando as características do primeiro gênero e diferenciando-
os. Sendo imprescindível o uso de diferentes gêneros textuais para o desenvolvimento
comunicativo do educando.
Desde o primeiro ciclo é preciso que os alunos leiam diferentes textos que circulam socialmente.
A seleção do material de leitura deve ter como critérios: a variedade de gêneros, a possibilidade de o
conteúdo interessar, o atendimento aos projetos de estudo e pesquisa das demais áreas, o subsídio aos
projetos da própria área. (BRASIL, 1997, p. 70).

Proposta e sugestões
Percebemos que o tempo comprometeu o desenvolvimento e aprofundamento da
habilidade proposta. Nesse sentido a sugestão é aumentar o tempo de duração da aula,
propiciando com isso, uma abordagem mais ampla do assunto, utilizando outras atividades que
utilizam o objeto de conhecimento e que também façam os alunos desenvolverem a
criatividade, como criar um desfecho para o final da história.

Referências bibliográficas:

BNCC Base Nacional Comum Curricular: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br


/images /BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf> , acesso em 22/07/2021

CMSP Centro de Mídias do Estado de São Paulo - repositório: < https://repositorio.


Educacao .sp.gov.br/#!/midia?videoPlay=13759&id=662 > acesso em 22/07/2021

Uninove – Cultura lúdica, METODOLOGIA DE ENSINO DA EDUCAÇÃO


INFANTIL- https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/topico.php

Ministério da Educação e do Desporto, Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua


Portuguesa, Brasília. Secretaria de Educação Fundamental, 1997.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf acesso em 22/08/2021
Vídeo 3 – Assistido dia 28 de julho às 08h:00
CMSP – repositório - Ensino fundamental, séries iniciais 2º ano – Ciências – Observando o
céu
Professor/palestrante: Genoveva Alves.
Postagem: 01 de julho 2021 Tempo: 25min 29s

Relatos geral
A aula tem início com a professora saudando os alunos e se apresentando,
seguidamente, apresenta o título da aula, e o componente curricular: “observando o céu,
componente curricular – Ciências, 2º ano”.
A professora Genoveva conduz a aula partindo de reflexões sobre o que será estudado
e apresenta três imagens para instigar os alunos. Ela comenta que a imagem parece mostrar um
mesmo local, então, ela interage com chat enquanto aguarda os alunos refletirem sobre o que
será estudado. Logo, ela prossegue dizendo que será estudado a identificação e nomeação dos
períodos diários: manhã, tarde e noite, além de observar e decifrar a posição do sol no céu,
relacionando-as às atividades realizadas ao longo do dia.
A professora Genoveva se volta para as imagens e apresenta cada imagem e explana
que elas mostram os três períodos do dia, e cita algumas diferenças com as cores que aparecem
nas imagens, e então ela interage com o chat, questionando quais períodos poderia ser.
A professora segue mostrando um outro slide com a imagem do sistema solar, explana
que temos o céu que não vemos e que não enxergamos, a professora interage com os alunos do
chat sobre o espaço em si que não enxergamos que só é possível observar com telescópios e
instrumentos próprios, ela comenta que também tem muitas coisas no céu que nós
enxergamos, e apresenta duas imagens do céu, uma com o céu durante o dia e outra com o
céu durante a noite, e segue interagindo com os alunos no chat, perguntando e
compartilhando as ideias do que pode ser observado no céu das imagens. A professora
comenta que os educandos já tenham conseguido identificar que uma imagem mostra o céu no
período do dia e a outra imagem no período da noite, e explana as diferenças entre esses
períodos.
Em seguida, a professora propõe uma atividade retornando no primeiro slide para que
os alunos coloquem os períodos que aparecem nas imagens. Vários alunos interagem no chat e
assim, constroem as respostas para as imagens dos períodos do dia, que seriam: manhã tarde
noite.
A professora prossegue com aula, convidando os alunos a assistirem o vídeo da turma
Quintal da Cultura. No vídeo musical os personagens praticam várias atividades no decorrer
dos períodos do dia. Após, a professora mostra outro slide contendo imagens com diferentes
posições do sol ao longo do dia e explana que o sol não permanece na mesma posição que ele
vai se movimentando e explana as características de cada período.
Para finalizar a aula, a professora propõe uma atividade em que os alunos deverão
preencher uma lista com as atividades que podem ser realizadas em cada período do dia, desta
forma, interagindo com os alunos no chat, preenche as listas com as respostas dos alunos. Ela
se despede e expõe as habilidades trabalhadas; habilidade - (EF02C1007) observar e registrar a
posição do sol relacionando-o as atividades realizadas ao longo do dia; (F01C105) - identificar
e nomear diferentes escalas de tempo os períodos diários (manhã, tarde e noite) e a sucessão
de dias semanas meses e anos.
Análise crítica

Segundo o Currículo Paulista temos que:

Desenvolver competências específicas e habilidades de Ciências na


formação de crianças e jovens cidadãos é formá-los para investigar e compreender
fenômenos e processos e para se posicionarem de modo crítico-reflexivo,
possibilitando-lhes intervirem e atuarem em um mundo em constante mudança.
(Currículo Paulista, p. 375)

De acordo com o objetivo da aula, que foi de observar e registrar a posição do sol
relacionando-o as atividades realizadas ao longo do dia e identificar e nomear diferentes
escalas de tempo os períodos diários (manhã, tarde e noite) e a sucessão de dias semanas
meses e anos. Observei que a professora apresentou atividades que atingiu os objetivos
propostos, ela conseguiu despertar o interesse dos alunos no chat e houve várias interações no
momento de aula. O uso de recursos visuais propiciou uma aula mais eficiente, interativa e
dinâmica favorecendo assim o aprendizado.

Proposta e sugestões

Como sugestão, seria interessante a retomada dessa habilidade através de atividade


práticas como montagem de maquetes, com os alunos na aula ao vivo, e a utilização do
caderno do aluno “Currículo em Ação LER E ESCREVER & SOCIEDADE E NATUREZA”,
para realizar a exposição dialogada, e realizarem as atividades propostas, desta forma os
educandos internalizariam o conteúdo estudado.

Referências bibliográficas:

CMSP Centro de Mídias do Estado de São Paulo - repositório: < https://repositorio.


Educacao .sp.gov.br/#!/midia?videoPlay=13759&id=662 > acesso em 22/07/2021

Currículo Paulista: < https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/educacao-infantil-e-


ensino-fundamental/> acesso em 14/08/2021
Vídeo 4 – Assistido dia 28 de julho às 12h:00
CMSP – repositório - Ensino fundamental, séries iniciais 2º ano –Artes– Música Caipira
Professor/palestrante: Adriano Neves/ Franciele Lopes.
Postagem: 24 de fevereiro de 2021 Tempo: 25min 20s.

Relato geral

A aula se inicia com a apresentação e saudações dos professores. O Professor Adriano


apresenta o tema a ser trabalhado que é música gênero caipira e ele também indica qual
habilidade que será trabalhada na aula: (EF02AR13) – experimentar, identificar e apreciar
músicas próprias da cultura popular Paulista de diferentes épocas.
Dando início ao tema, o Professor Adriano, apresenta um slide com dois instrumentos:
a viola e o violão, ele explana a diferença entre o violão que tem seis cordas e o viola que
possui 12 cordas e um som mais metálico comparando-o com um robô, Ele continua
explanando que a música caipira é um gênero musical da cultura popular Paulista e que
também é chamada de música sertaneja, e comenta que o som da Viola é predominante nesse
gênero musical. Logo, apresenta um outro instrumento físico; o Ukulelê e faz uma
demonstração tocando-o. Ele comenta que pode haver uma confusão entre o Ukulelê e o
cavaquinho, pois os dois possuem 4 cordas.
Em outro slide, ele expõe que entre os divulgadores da música caipira está o escritor,
apresentador, humorista Cornélio Pires (1884 - 1958), que esteve presente no cenário cultural
desde 1910. O professor relata brevemente a biografia de Cornélio e expõe que ele retratava a
vida rural com cantorias e causos caipiras, sempre acompanhado com dois violeiros. Em
seguida, ele interage com os alunos no chat perguntando se alguém conhece a música caipira e
explica a diferença entre música caipira e sertaneja. Ele explana que a música caipira usa os
causos do interior e a música sertaneja usa os acontecimentos urbanos, ou seja, o que acontece
na cidade.
Logo após, ele apresenta o vídeo de um violeiro tocando e cantando, para os alunos
perceberem como é realmente o instrumento e o som, então novamente interage com os alunos
e professores do chat e faz um questiona o que eles acharam do som da Viola.
Depois dessa interação, o professor apresenta um vídeo da Turma do Quintal da
Cultura, que mostra um causo que virou uma música. O professor explica que o causo é uma
história exagerada, como a história contada no vídeo. Ele mostra um rádio físico antigo que
transmitiam essas músicas e comenta que naquela época existiam poucas mídias mídias de
transmissão. Para finalizar o professor deixa uma sugestão de atividade, solicitando que os
alunos criem um causo de uma situação pela qual eles ou alguém que conheça tenha passado e
pede para compartilharem essas produções pelas redes sociais utilizando #CMSP.

Análise crítica

Segundo o PCN temos que:

Arte, tem uma função tão importante quanto a dos outros conhecimentos no processo de ensino
e aprendizagem. A área de Arte está relacionada com as demais áreas e tem suas especificidades. A
educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que
caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua
sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e
conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas. (PCN,
1997/Arte, p. 19).

De acordo com o objetivo da aula, que foi de experimentar, identificar e apreciar


músicas próprias da cultura popular Paulista de diferentes épocas, a aula atendeu a habilidade
proposta, proporcionou ao aluno conhecer e diferenciar os instrumentos, e conhecer o gênero
da música caipira, porém faltou uma maior interação do professor com os alunos no chat pois
o compartilhamento dos saberes e experiências junto com os educandos, resultam sempre em
aprendizagens, mais significativas.
Para que a aprendizagem da música possa ser fundamental na formação de cidadãos é
necessário que todos tenham a oportunidade de participar ativamente como ouvintes, intérpretes,
compositores e improvisadores, dentro e fora da sala de aula. Envolvendo pessoas de fora no
enriquecimento do ensino e promovendo interação com os grupos musicais e artísticos das localidades,
a escola pode contribuir para que os alunos se tornem ouvintes sensíveis, amadores talentosos ou
músicos profissionais. Incentivando a participação em shows, festivais, concertos, eventos da cultura
popular e outras manifestações musicais, ela pode proporcionar condições para uma apreciação rica e
ampla onde o aluno aprenda a valorizar os momentos importantes em que a música se inscreve no
tempo e na história. (PCNs, 1997/Arte, p. 54).

Proposta e sugestões

Interação entre os alunos e professoras ocorreram via chat, uma proposta, seria o
professor utilizar mais questionamentos durante as exposições dialogadas, e trabalhar esse
tema de maneira mais prática, convidando músicos do gênero caipira, para apresentação ao
vivo. Outra sugestão seria o professor explanar mais sobre a origem do gênero e dialeto
caipira.

Referências bibliográficas:

Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: arte/Secretaria


de Educação Fundamental. Brasília:MEC/SEF,1997.
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro06.pdf > acesso em 24/08/2021

CMSP Centro de Mídias do Estado de São Paulo - repositório: < https://repositorio.


Educacao .sp.gov.br/#!/midia?videoPlay=13759&id=662 > acesso em 28/07/2021
Vídeo 5 – Assistido dia 05 de agosto às 17h:45
CMSP – repositório - Ensino fundamental, séries iniciais 3º ano - Geografia - Paisagens 1.
Professor/palestrante: Joelson Lima
Postagem: 05 de março de 2021 Tempo: 25min 08s.

Relato geral

O professor inicia a aula saudando e dando boas-vindas aos alunos, ele se apresenta e
convida os professores, alunos e os pais conhecerem o tema da aula: Paisagens 1 e as
habilidades que serão estudados na aula: (EF03GE04) - reconhecer o que são processos
naturais históricos e explicar como eles atuam na produção e na mudança das paisagens
naturais e antrópicas, nos seus lugares de vivência comparando-os a outros lugares.
A seguir ele apresenta um slide onde mostra um quadro para refletirem sobre o
significado da palavra “Paisagem”. Ele segue explanando que, a primeira ideia de paisagem
seria tudo aquilo que nossa visão alcança, e lembra também que o ser humano tem cinco
sentidos: visão olfato, paladar audição e tato, e então propõe um questionamento: será que se a
paisagem pode ser sentida somente pela visão? Ele pede para que os alunos reflitam sobre isso
e segue na construção da próxima ideia sobre o que seria paisagem. O Professor expõe outra
ideia de que a paisagem poderia ser parte do espaço que percebemos e aquilo que o ser
humano consegue perceber. Ele destaca palavra “perceber”, e faz um novo questionamento:
será que nós percebemos somente as coisas quando nós vemos? Então ele afirma que não é
isso que acontece pois o ser humano pode perceber além da visão. Após ele segue com outra
ideia: a paisagem pode ser natural ou modificada pelo homem.
Depois da conversa sobre as ideias de paisagem, o professor aborda sobre paisagem
sonora e questiona se podemos perceber o espaço a partir de sons? E propõe um exercício para
auxiliar na reflexão desse questionamento. Ele coloca vários sons e pede para os alunos
identificarem os espaços de ocorrência deles, e dessa forma vai interagindo com as respostas
dos alunos no chat chegando à conclusão dos espaços onde os sons ocorrem. Seguindo a
reflexão sobre paisagem
Ele exibe um painel com várias imagens e segue expondo e interagindo com os alunos
no chat, sobre cada uma das imagens e seus elementos que podem ser naturais, que possuem
relação com a natureza e culturais, relacionados com algo que o homem constrói. O professor
apresenta uma nova imagem para provocar os alunos para próxima aula. A imagem tem como
título “Os elementos da paisagem”, na imagem aparece elementos da paisagem misturados,
tanto natural como cultural. Então para finalizar, propõe um desafio onde os alunos deverão
pegar uma imagem de paisagem impressa, e deverão classificar os elementos em naturais e
culturais, e aconselha os alunos a escolherem uma imagem dos lugares de vivência deles. O
professor finaliza a aula chamando a tela de avaliação para que os alunos respondam o que
acharam da aula, e assim se despede.

Análise crítica

De acordo com os objetivos inicialmente propostos: “reconhecer o que são processos


naturais históricos e explicar como eles atuam na produção e na mudança das paisagens
naturais e antrópicas, nos seus lugares de vivência comparando-os a outros lugares”, foram
claramente atingidos. De acordo com o Currículo Paulista:
A paisagem tem sido tomada como um primeiro foco de análise, como
ponto de partida para aproximação de seu objeto de estudo que é o espaço geográfico.
Pode ser definida como a unidade visível do real e que incorpora todos os fatores
resultantes da construção natural, social e cultural. Para Santos (1997), a paisagem
pressupõe, também, um conjunto de formas e funções em constante transformação,
seus aspectos “visíveis”, mas, por outro lado, as formas e as funções indicam a
estrutura espacial, em princípio, “invisível”, e resulta sempre do casamento da

paisagem com a sociedade. (Currículo Paulista, p. 412)

O professor estimulou em todo o momento a participação dos alunos no chat,


construindo com eles as respostas para as atividades propostas. Os recursos audiovisuais
utilizados foram imprescindíveis para o desenvolvimento da aula, visto que, na aula os alunos
tiveram que observar imagens e teve escuta de sons.
Devido este momento de pandemia e muitas inseguranças, o professor apresentou uma
postura positiva, estimulou a participação dos alunos durante as explicações e, com a proposta
de estarem respondendo aos questionamentos via chat.

Proposta e sugestões

Os alunos da Educação Inicial precisam que os professores inovem sempre seus


métodos de ensino, então uma sugestão é, trabalhar esse tema de maneira prática e lúdica, com
propostas de elaborações de maquetes, confecções de cartazes, jogos digitais, etc.
Referências bibliográficas:

CMSP Centro de Mídias do Estado de São Paulo - repositório: < https://repositorio.


Educacao .sp.gov.br/#!/midia?videoPlay=13759&id=662 > acesso em 26/07/2021

Currículo Paulista: < https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/educacao-infantil-e-


ensino-fundamental/> acesso em 05/08/2021

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