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Noé Eiterer

1) O primeiro contraste será dado por:


𝑌1 = 𝑚1 + 𝑚2 − 𝑚3 − 𝑚4 + 𝑚5
O segundo contraste será uma divisão do subgrupo do sinal negativo do primeiro contraste:
𝑌2 = 𝑚3 − 𝑚4
O terceiro contraste será uma divisão do subgrupo do sinal positivo do primeiro contraste:
𝑌3 = 2𝑚1 + 2𝑚2 − 4𝑚5
O quarto contraste será uma divisão do subgrupo do sinal positivo do terceiro contraste:
𝑌4 = 𝑚1 − 𝑚2
Assim, os quatros contrastes formam um grupo de contrastes ortogonais seguindo o método prático
para formação do grupo.

2) Primeiro vamos verificar se as variâncias são homogêneas através do teste F com as hipóteses:
𝐻0 : 𝜎𝐴2 = 𝜎𝐵2
𝐻𝐴 : 𝜎𝐴2 ≠ 𝜎𝐵2
Encontrando a média e variância de cada substrato através de uma calculadora:
𝑋̅𝐴 = 56,00
𝑋̅𝐵 = 44,00
𝑠𝐴2 = 36,8571
𝑠𝐵2 = 4,6667
Calculando o F:
36,8571
𝐹𝑐𝑎𝑙 = = 7,8979
4,6667
O F tabelado:
𝐹𝑡𝑎𝑏 = 𝐹(5%;7,6) = 4,21

Como o F calculado é maior que o F tabelado, então devemos rejeitar a hipótese nula e concluir que
as variâncias são diferentes ao nível de significância de 5%.
Agora podemos aplicar um teste t de Student para duas médias considerando as variâncias diferentes.
Montando as hipóteses estatísticas:
𝐻0 : µ𝐴 = µ𝐵
𝐻𝐴 : µ𝐴 ≠ µ𝐵
Calculado o valor t calculado:
Noé Eiterer

𝑋̅𝐴 − 𝑋̅𝐵 56,00 − 44,00 12,00


𝑡𝑐𝑎𝑙 = = = = 5,2253
2,2964
𝑠2 𝑠2 √36,8571 + 4,6667
√ 𝐴+ 𝐵 8 7
𝑛𝐴 𝑛𝐵

O valor tabelado:
𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡(5%,13) = 2,16

Como o valor calculado é maior que o valor tabelado, então devemos rejeitar a hipótese nula e
concluir que as médias são diferentes entre si ao nível de significância de 5%.

3) Primeiro vamos verificar se as variâncias são homogêneas através do teste F com as hipóteses:
𝐻0 : 𝜎𝐴2 = 𝜎𝐵2
𝐻𝐴 : 𝜎𝐴2 ≠ 𝜎𝐵2
Encontrando a média e variância de cada substrato através de uma calculadora:
𝑋̅𝐴 = 18,00
𝑋̅𝐵 = 14,00
𝑠𝐴2 = 14,5714
𝑠𝐵2 = 9,7142
Calculando o F:
14,5714
𝐹𝑐𝑎𝑙 = = 1,50
9,7142
O F tabelado:
𝐹𝑡𝑎𝑏 = 𝐹(5%;7,7) = 3,79

Como o F calculado é menor que o F tabelado, então devemos não rejeitar a hipótese nula e concluir
que as variâncias são iguais ao nível de significância de 5%.
O teste apropriado para essa comparação é o teste t de Student para duas médias independentes com
variâncias iguais. As hipóteses estatísticas são:
𝐻0 : µ𝐴 = µ𝐵
𝐻𝐴 : µ𝐴 < µ𝐵
Encontrando o valor calculado do teste:
𝑋̅𝐴 − 𝑋̅𝐵
𝑡𝑐𝑎𝑙 =
1 1
√𝑠𝐶2 (
𝑛𝐴 𝑛𝐵 )
+

Encontrando a 𝑠𝐶2 :
Noé Eiterer

(𝑛𝐴 − 1)𝑠𝐴2 + (𝑛𝐵 − 1)𝑠𝐵2 7𝑥(14,5714) + 7𝑥(9,7142)


𝑠𝐶2 = = = 12,1428
𝑛𝐴 + 𝑛𝐵 − 2 8+8−2
Logo,
𝑋̅𝐴 − 𝑋̅𝐵 4,00
𝑡𝑐𝑎𝑙 = = = 2,2957
1 1 1,7423
√𝑠𝐶2 (
𝑛𝐴 + 𝑛𝐵 )
O valor tabelado:
𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡(5%;14) = 1,76

Como |𝑡𝑐𝑎𝑙 | > 𝑡𝑡𝑎𝑏 , logo devemos rejeitar a hipótese nula e concluir que o segundo herbicida é mais
eficiente o primeiro ao nível de significância de 5% pelo teste t de Student.

4) Primeiramente, precisaremos montar a análise de variância. As hipóteses estatísticas para


tratamento da análise de variância:
𝐻0 : µ1 = µ2 = µ3 = µ4 = µ5
𝐻𝐴 : 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑚é𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑠ã𝑜 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑠𝑖
Calculando os graus de liberdade:
𝐺𝐿𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 5 − 1 = 4
𝐺𝐿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 23 − 1 = 22
𝐺𝐿𝑅𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 = 22 − 4 = 18
Somas de quadrado:
8512
𝑆𝑄𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 33271 − = 33271 − 31487 = 1784
23
2502 + 1752 + 1902 1082 + 1282 8512
𝑆𝑄𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = + − = 32857 − 31487 = 1370
5 4 23
𝑆𝑄𝑅𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 = 1784 − 1370 = 414,0
Os quadrados médios:
1370
𝑄𝑀𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = = 342,5
4
414,0
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 = = 23,0
18
O F calculado para tratamento:
342,5
𝐹𝑐𝑎𝑙 = = 14,8913
23,0
O F tabelado para tratamento:
Noé Eiterer

𝐹𝑡𝑎𝑏 = 𝐹(5%;4,18) = 2,93

O quadro da anova:
FV GL SQ QM 𝐹𝑐𝑎𝑙 𝐹𝑡𝑎𝑏
Tratamento 4 1370 342,5 14,8913 2,93
Resíduo 18 414 23,0 -- --
Total 22 1784 -- -- --
Como o F calculado é maior que o F tabelado, então devemos rejeitar a hipótese nula e concluir que
existe diferença entre pelo menos duas médias dos tratamentos.
Vamos agora aplicar o teste de Duncan. Primeiro, sabemos que o teste de Duncan tem como
hipóteses:
𝐻0 : µ1 = µ2 e 𝐻0 : µ1 ≠ µ2
Sendo as médias 1 e 2 assumidas como qualquer uma média do experimento (1, 2, 3, 4 ou 5).
Organizando as médias em ordem decrescente:
Tratamento Média
1 50
3 38
2 35
5 32
4 27
Calculando a DMS de Duncan para testar um contraste que abrange 5 médias:

𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 1 1
𝐷5 = 𝑧√ ( + ) = 3,27√5,175 = 7,4388
2 5 4

Calculando a diferença entre as médias:


|𝑚 ̂ 4 | = 23,00∗
̂1 − 𝑚
Por ser uma diferença significativa, devemos agora estudar contrastes que abrangem 4 médias.
Calculando a DMS de Duncan:

𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 1 1
𝐷4 = 𝑧√ ( + ) = 3,21√5,175 = 7,3023
2 5 4

Calculando a diferença entre as médias:


|𝑚 ̂ 5 | = 18,00∗
̂1 − 𝑚
|𝑚 ̂ 4 | = 11,00∗
̂3 − 𝑚
Por serem diferenças significativas, devemos agora estudar contrastes que abrangem 3 médias.
Calculando a DMS de Duncan para contraste que abrange as médias 1 e 2:
Noé Eiterer

𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠
𝐷3 = 𝑧√ = 3,12√5,175 = 6,6916
5

Calculando a DMS de Duncan para contraste que abrange as médias 3 e 5 ou 2 e 4:

𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 1 1
𝐷3 = 𝑧√ ( + ) = 3,12√5,175 = 7,0975
2 5 4

Calculando a diferença entre as médias:


|𝑚 ̂ 2 | = 15,00∗
̂1 − 𝑚
|𝑚 ̂ 5 | = 6,00𝑛𝑠
̂3 − 𝑚
|𝑚 ̂ 4 | = 8,00∗
̂2 − 𝑚
A primeira e última diferença são significativas e devemos explorar as diferenças entre médias que
abrangem 2 médias.
Calculando a DMS de Duncan para contraste que abrange duas médias com 5 repetições:

𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 23
𝐷2 = 𝑧√ = 2,97√ = 6,3699
𝐾 5

Calculando a DMS de Duncan para contraste que abrange duas médias com 4 repetições:

𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 23
𝐷2 = 𝑧√ = 2,97√ = 7,1218
𝐾 4

Calculando a diferença entre as médias:


|𝑚 ̂ 3 | = 12,00∗
̂1 − 𝑚
|𝑚 ̂ 5 | = 5,00𝑛𝑠
̂4 − 𝑚
Logo, o resultado do teste de Duncan ao nível de significância de 5%:
Tratamento Média
1 50
3 38
2 35
5 32
4 27
Assim, o melhor tratamento pelo teste de Duncan é o 5 que proporciona maior média que os demais.

5) a) As hipóteses estatísticas para tratamento da análise de variância:


𝐻0 : µ𝐴 = µ𝐵 = µ𝐶 = µ𝐷 = µ𝐸
𝐻𝐴 : 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑚é𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑠ã𝑜 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑠𝑖
Noé Eiterer

Calculando os graus de liberdade:


𝐺𝐿𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 5 − 1 = 4
𝐺𝐿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 18 − 1 = 17
𝐺𝐿𝑅𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 = 17 − 4 = 13
Somas de quadrado:
7352
𝑆𝑄𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 352 + 532 + ⋯ + 452 − = 31623 − 30012,5 = 1610,5
18
1442 + 2122 + 1842 1202 + 752 7352
𝑆𝑄𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = + − = 31559 − 30012,5 = 1546,5
4 3 18
𝑆𝑄𝑅𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 = 1610,5 − 1546,5 = 64,00
Os quadrados médios:
1546,50
𝑄𝑀𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = = 386,625
4
64,00
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 = = 4,9230
13
O F calculado para tratamento:
386,625
𝐹𝑐𝑎𝑙 = = 78,5332
4,9230
O F tabelado para tratamento:
𝐹𝑡𝑎𝑏 = 𝐹(5%;4,15) = 3,05

O quadro da anova:
FV GL SQ QM 𝐹𝑐𝑎𝑙 𝐹𝑡𝑎𝑏
Tratamento 4 1546,5 386,625 78,5332 3,05
Resíduo 13 64,00 4,9230 - -
Total 17 1610,5 - - -
Como o F calculado é maior que o F tabelado, então devemos rejeitar a hipótese nula e concluir que
existe diferença entre pelo menos duas médias dos tratamentos.
b) Primeiro, sabemos que o teste de Tukey tem como hipóteses:
𝐻0 : µ1 = µ2 e 𝐻0 : µ1 ≠ µ2
Sendo as médias 1 e 2 assumidas como qualquer uma média do experimento (A, B, C, D ou E).
Calculando a DMS de Tukey para testar duas médias com quatro repetições:

𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 4,9230
𝛥 = 𝑞√ = 4,45√ = 4,9367
𝐾 4

Calculando a DMS de Tukey para testar duas médias com três repetições:
Noé Eiterer

𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 4,9230
𝛥 = 𝑞√ = 4,45√ = 5,7005
𝐾 3

Calculando a DMS de Tukey para testar duas médias com uma de 3 repetições e outra com 4
repetições:

𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 1 1 4,9230 1 1
𝛥 = 𝑞√ ( + ) = 4,45√ ( + ) = 5,3323
2 𝑟1 𝑟2 2 3 4

Calculando a diferença entre todos os pares de médias e verificando as diferenças significativas:


|𝑚 ̂ 𝐵 | = 17,00∗
̂𝐴 − 𝑚
|𝑚 ̂ 𝐶 | = 10,00∗
̂𝐴 − 𝑚
|𝑚 ̂ 𝐷 | = 4,00𝑁𝑆
̂𝐴 − 𝑚
|𝑚 ̂ 𝐸 | = 11,00∗
̂𝐴 − 𝑚
|𝑚 ̂ 𝐶 | = 7,00∗
̂𝐵 − 𝑚
|𝑚 ̂ 𝐷 | = 13,00∗
̂𝐵 − 𝑚
|𝑚 ̂ 𝐷 | = 28,00∗
̂𝐵 − 𝑚
|𝑚 ̂ 𝐷 | = 6,00∗
̂𝐶 − 𝑚
|𝑚 ̂ 𝐸 | = 21,00∗
̂𝐶 − 𝑚
|𝑚 ̂ 𝐸 | = 15,00∗
̂𝐷 − 𝑚
Assim, o resultado do teste de Tukey ao nível de significância de 5%:
Tratamento Média
B 53,00 a
C 46,00 b
D 40,00 c
A 36,00 c
E 25,00 d

6) Primeiro precisamos montar a análise de variância. Calculando os graus de liberdade:


𝐺𝐿𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 5 − 1 = 4
𝐺𝐿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 20 − 1 = 19
𝐺𝐿𝑅𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 = 19 − 4 = 15
Somas de quadrado:
3122
𝑆𝑄𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 5475 − = 5475 − 4867,2 = 607,8
20
Noé Eiterer

842 + 722 + 402 + 522 + 642 3122


𝑆𝑄𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = − = 5160 − 4867,2 = 292,8
4 20
𝑆𝑄𝑅𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 = 607,8 − 292,8 = 315,00
Os quadrados médios:
292,8
𝑄𝑀𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = = 73,20
4
315,00
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 = = 21,00
15
O F calculado para tratamento:
73,20
𝐹𝑐𝑎𝑙 = = 3,485
21,00
O F tabelado para tratamento:
𝐹𝑡𝑎𝑏 = 𝐹(5%;4,15) = 3,05

O quadro da anova:
FV GL SQ QM 𝐹𝑐𝑎𝑙 𝐹𝑡𝑎𝑏
Tratamento 4 292,8 73,2 3,485 3,05
Resíduo 15 315,0 21,0 - -
Total 19 607,8 - - -
Como o F calculado é maior que o F tabelado, então devemos rejeitar a hipótese nula e concluir que
existe diferença entre pelo menos duas médias dos tratamentos.
Montando as hipóteses estatísticas a serem testadas pelo teste t e Scheffé:
𝐻0 : 𝑌1 = 0 e 𝐻0 : 𝑌2 = 0
𝐻𝐴 : 𝑌1 ≠ 0 e 𝐻𝐴 : 𝑌2 ≠ 0
Encontrando a estimativa de cada contraste:

𝑌̂1 = 63 + 54 − 20 − 26 − 32 = 39
𝑌̂2 = 20 − 13 − 16 = −9
Encontrando a DMS do teste t de Student para cada um dos contrastes:

𝐶̂ − 𝐶 39 39
𝑡𝑐𝑎𝑙 = = = = 3,1075
12,5499
√𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 ∑𝐼𝑖=1 𝑎𝑖2 √21,00 (9 + 9 + 4 + 4 + 4)
𝐾 4
𝐶̂ − 𝐶 −9 −9
𝑡𝑐𝑎𝑙 = = = = −1,603
5,6124
√𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 ∑𝐼𝑖=1 𝑎𝑖2 √21,00 (4 + 1 + 1)
𝐾 4
Encontrando o valor tabelado:
𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡(5%;15) = 2,13
Noé Eiterer

Para o primeiro contraste, temos que |𝑡𝑐𝑎𝑙 | > 𝑡𝑡𝑎𝑏 , logo devemos rejeitar a hipótese nula e concluir
que o primeiro contraste é diferente de zero ao nível de significância de 5% pelo teste t de Student.
Para o primeiro contraste, temos que |𝑡𝑐𝑎𝑙 | < 𝑡𝑡𝑎𝑏 , logo devemos não rejeitar a hipótese nula e
concluir que o primeiro contraste é igual a zero ao nível de significância de 5% pelo teste t de
Student.
Vamos agora encontrar a DMS para o teste de Scheffé para os dois contrastes:

𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 𝐼 21,00
𝑆 = √(𝐼 − 1)𝐹𝑡𝑎𝑏 ( ) ∑ 𝑎𝑖2 = √4(3,05) ( ) (9 + 9 + 4 + 4 + 4) = 43,8349
𝐾 𝑖=1 4

𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 𝐼 21,00
𝑆 = √(𝐼 − 1)𝐹𝑡𝑎𝑏 ( ) ∑ 𝑎𝑖2 = √4(3,05) ( ) (4 + 1 + 1) = 19,6035
𝐾 𝑖=1 4

Para o primeiro contraste, temos que |𝑌̂1 | < 𝑆, logo devemos não rejeitar a hipótese nula e concluir
que o primeiro contraste é igual a zero ao nível de significância de 5% pelo teste de Scheffé.

Para o primeiro contraste, temos que |𝑌̂2 | < 𝑆, logo devemos não rejeitar a hipótese nula e concluir
que o primeiro contraste é igual a zero ao nível de significância de 5% pelo teste de Scheffé.

7) a) As hipóteses estatísticas para tratamento da análise de variância:


𝐻0 : µ𝐴 = µ𝐵 = µ𝐶 = µ𝐷 = µ𝐸 = µ𝐹
𝐻𝐴 : 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑚é𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑠ã𝑜 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑠𝑖
Calculando os graus de liberdade:
𝐺𝐿𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 6 − 1 = 5
𝐺𝐿𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 = 4 − 1 = 3
𝐺𝐿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 24 − 1 = 23
𝐺𝐿𝑅𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 = 23 − 3 − 5 = 15
Somas de quadrado:
𝑆𝑄𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 240,00
282 + 362 + 602 + 322 + 482 + 442 2482
𝑆𝑄𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = − = 2736 − 2562,667 = 173,34
4 24
552 + 612 + 582 + 742 2482
𝑆𝑄𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 = − = 2597,667 − 2562,667 = 35,00
6 24
𝑆𝑄𝑅𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 = 240,00 − 173,34 − 35,00 = 31,66
Os quadrados médios:
Noé Eiterer
173,34
𝑄𝑀𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = = 34,6667
5
35,00
𝑄𝑀𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 = = 11,6667
3
31,66
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 = = 2,1106
15
O F calculado para tratamento:
34,6667
𝐹𝑐𝑎𝑙 = = 16,4245
2,1106
O F calculado para bloco:
11,6667
𝐹𝑐𝑎𝑙 = = 5,5276
2,1106
O F tabelado para tratamento:
𝐹𝑡𝑎𝑏 = 𝐹(5%;5,15) = 2,90

O F tabelado para bloco:


𝐹𝑡𝑎𝑏 = 𝐹(5%;3,15) = 3,29

O quadro da anova:
FV GL SQ QM 𝐹𝑐𝑎𝑙 𝐹𝑡𝑎𝑏
Tratamento 5 173,34 34,6667 16,4245 2,90
Bloco 3 35,00 11,6667 5,5276 3,29
Resíduo 15 31,66 2,1106 -- --
Total 23 240,00 -- -- --
Como o F calculado é maior que o F tabelado para tratamento, então devemos rejeitar a hipótese nula
e concluir que existe diferença entre pelo menos duas médias dos tratamentos.
b) Primeiro, sabemos que o teste de Duncan tem como hipóteses:
𝐻0 : µ1 = µ2 e 𝐻0 : µ1 ≠ µ2
Sendo as médias 1 e 2 assumidas como qualquer uma média do experimento (A, B, C, D, E ou F).
Organizando as médias em ordem decrescente:
Tratamento Média
C 15,00
E 12,00
F 11,00
B 9,00
D 8,00
A 7,00
Calculando a DMS de Duncan para testar um contraste que abrange 6 médias:
Noé Eiterer

𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 2,1106
𝐷6 = 𝑧√ = 3,36√ = 2,4406
𝐾 4

Calculando a diferença entre as médias:


|𝑚 ̂ 𝐴 | = 8,00∗
̂𝐶 − 𝑚
Por ser uma diferença significativa, devemos agora estudar contrastes que abrangem 5 médias.
Calculando a DMS de Duncan:

𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 2,1106
𝐷5 = 𝑧√ = 3,31√ = 2,4043
𝐾 4

Calculando a diferença entre as médias:


|𝑚 ̂ 𝐷 | = 7,00∗
̂𝐶 − 𝑚
|𝑚 ̂ 𝐴 | = 5,00∗
̂𝐸 − 𝑚
Por serem diferenças significativas, devemos agora estudar contrastes que abrangem 4 médias.
Calculando a DMS de Duncan:

𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 2,1106
𝐷4 = 𝑧√ = 3,25√ = 2,3607
𝐾 4

Calculando a diferença entre as médias:


|𝑚 ̂ 𝐵 | = 6,00∗
̂𝐶 − 𝑚
|𝑚 ̂ 𝐷 | = 4,00∗
̂𝐸 − 𝑚
|𝑚 ̂ 𝐴 | = 4,00∗
̂𝐹 − 𝑚
Por serem diferenças significativas, devemos agora estudar contrastes que abrangem 3 médias.
Calculando a DMS de Duncan:

𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 2,1106
𝐷3 = 𝑧√ = 3,16√ = 2,2954
𝐾 4

Calculando a diferença entre as médias:


|𝑚 ̂ 𝐹 | = 4,00∗
̂𝐶 − 𝑚
|𝑚 ̂ 𝐹 | = 3,00∗
̂𝐸 − 𝑚
|𝑚 ̂ 𝐷 | = 3,00∗
̂𝐹 − 𝑚
|𝑚 ̂ 𝐴 | = 2,00𝑛𝑠
̂𝐵 − 𝑚
As três primeiras diferenças são significativas e devemos agora explorar contrastes que abrangem 2
médias para essas diferenças.
Noé Eiterer

Calculando a DMS de Duncan:

𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 2,1106
𝐷2 = 𝑧√ = 3,01√ = 2,1864
𝐾 4

Calculando a diferença entre as médias:


|𝑚 ̂ 𝐸 | = 3,00∗
̂𝐶 − 𝑚
|𝑚 ̂ 𝐸 | = 1,00𝑛𝑠
̂𝐶 − 𝑚
|𝑚 ̂ 𝐵 | = 2,00𝑛𝑠
̂𝐹 − 𝑚
Logo, o resultado final do teste de Duncan é:
Tratamento Média
C 15,00
E 12,00
F 11,00
B 9,00
D 8,00
A 7,00
c) O CV será dado por:

√𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 √2,1106
𝐶𝑉(%) = = 𝑥 100% = 14,05%
𝑚
̂ 10,3334
O coeficiente de variação passa uma ideia sobre a precisão do experimento. No nosso casso, o CV
pode ser dito como baixo, revelando uma boa precisão experimental.

8) a) Não, uma vez que as médias 2 e 1 não são seguidas pela mesma letra. Só podemos considerar
médias iguais quando essas são seguidas pela mesma letra.
b) O primeiro. Uma vez que a DMS de Tukey tem no seu numerador a raiz quadrada do quadrado
médio de resíduo, então uma menor DMS de Tukey por um menor quadrado médio do resíduo é reflexo
de uma maior precisão experimental.
c) O teste t não pode ser aplicado a esse grupo de contrastes por não ser um grupo de contrastes
ortogonais.
O teste de Duncan e teste de Tukey não pode ser aplicado aos contrastes 𝑌3 e 𝑌4 , por ser dois contrastes
que envolvem mais de duas médias. Os testes de Tukey e Duncan são apropriados para comparação
entre duas médias.

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