Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2) Primeiro vamos verificar se as variâncias são homogêneas através do teste F com as hipóteses:
𝐻0 : 𝜎𝐴2 = 𝜎𝐵2
𝐻𝐴 : 𝜎𝐴2 ≠ 𝜎𝐵2
Encontrando a média e variância de cada substrato através de uma calculadora:
𝑋̅𝐴 = 56,00
𝑋̅𝐵 = 44,00
𝑠𝐴2 = 36,8571
𝑠𝐵2 = 4,6667
Calculando o F:
36,8571
𝐹𝑐𝑎𝑙 = = 7,8979
4,6667
O F tabelado:
𝐹𝑡𝑎𝑏 = 𝐹(5%;7,6) = 4,21
Como o F calculado é maior que o F tabelado, então devemos rejeitar a hipótese nula e concluir que
as variâncias são diferentes ao nível de significância de 5%.
Agora podemos aplicar um teste t de Student para duas médias considerando as variâncias diferentes.
Montando as hipóteses estatísticas:
𝐻0 : µ𝐴 = µ𝐵
𝐻𝐴 : µ𝐴 ≠ µ𝐵
Calculado o valor t calculado:
Noé Eiterer
O valor tabelado:
𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡(5%,13) = 2,16
Como o valor calculado é maior que o valor tabelado, então devemos rejeitar a hipótese nula e
concluir que as médias são diferentes entre si ao nível de significância de 5%.
3) Primeiro vamos verificar se as variâncias são homogêneas através do teste F com as hipóteses:
𝐻0 : 𝜎𝐴2 = 𝜎𝐵2
𝐻𝐴 : 𝜎𝐴2 ≠ 𝜎𝐵2
Encontrando a média e variância de cada substrato através de uma calculadora:
𝑋̅𝐴 = 18,00
𝑋̅𝐵 = 14,00
𝑠𝐴2 = 14,5714
𝑠𝐵2 = 9,7142
Calculando o F:
14,5714
𝐹𝑐𝑎𝑙 = = 1,50
9,7142
O F tabelado:
𝐹𝑡𝑎𝑏 = 𝐹(5%;7,7) = 3,79
Como o F calculado é menor que o F tabelado, então devemos não rejeitar a hipótese nula e concluir
que as variâncias são iguais ao nível de significância de 5%.
O teste apropriado para essa comparação é o teste t de Student para duas médias independentes com
variâncias iguais. As hipóteses estatísticas são:
𝐻0 : µ𝐴 = µ𝐵
𝐻𝐴 : µ𝐴 < µ𝐵
Encontrando o valor calculado do teste:
𝑋̅𝐴 − 𝑋̅𝐵
𝑡𝑐𝑎𝑙 =
1 1
√𝑠𝐶2 (
𝑛𝐴 𝑛𝐵 )
+
Encontrando a 𝑠𝐶2 :
Noé Eiterer
Como |𝑡𝑐𝑎𝑙 | > 𝑡𝑡𝑎𝑏 , logo devemos rejeitar a hipótese nula e concluir que o segundo herbicida é mais
eficiente o primeiro ao nível de significância de 5% pelo teste t de Student.
O quadro da anova:
FV GL SQ QM 𝐹𝑐𝑎𝑙 𝐹𝑡𝑎𝑏
Tratamento 4 1370 342,5 14,8913 2,93
Resíduo 18 414 23,0 -- --
Total 22 1784 -- -- --
Como o F calculado é maior que o F tabelado, então devemos rejeitar a hipótese nula e concluir que
existe diferença entre pelo menos duas médias dos tratamentos.
Vamos agora aplicar o teste de Duncan. Primeiro, sabemos que o teste de Duncan tem como
hipóteses:
𝐻0 : µ1 = µ2 e 𝐻0 : µ1 ≠ µ2
Sendo as médias 1 e 2 assumidas como qualquer uma média do experimento (1, 2, 3, 4 ou 5).
Organizando as médias em ordem decrescente:
Tratamento Média
1 50
3 38
2 35
5 32
4 27
Calculando a DMS de Duncan para testar um contraste que abrange 5 médias:
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 1 1
𝐷5 = 𝑧√ ( + ) = 3,27√5,175 = 7,4388
2 5 4
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 1 1
𝐷4 = 𝑧√ ( + ) = 3,21√5,175 = 7,3023
2 5 4
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠
𝐷3 = 𝑧√ = 3,12√5,175 = 6,6916
5
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 1 1
𝐷3 = 𝑧√ ( + ) = 3,12√5,175 = 7,0975
2 5 4
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 23
𝐷2 = 𝑧√ = 2,97√ = 6,3699
𝐾 5
Calculando a DMS de Duncan para contraste que abrange duas médias com 4 repetições:
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 23
𝐷2 = 𝑧√ = 2,97√ = 7,1218
𝐾 4
O quadro da anova:
FV GL SQ QM 𝐹𝑐𝑎𝑙 𝐹𝑡𝑎𝑏
Tratamento 4 1546,5 386,625 78,5332 3,05
Resíduo 13 64,00 4,9230 - -
Total 17 1610,5 - - -
Como o F calculado é maior que o F tabelado, então devemos rejeitar a hipótese nula e concluir que
existe diferença entre pelo menos duas médias dos tratamentos.
b) Primeiro, sabemos que o teste de Tukey tem como hipóteses:
𝐻0 : µ1 = µ2 e 𝐻0 : µ1 ≠ µ2
Sendo as médias 1 e 2 assumidas como qualquer uma média do experimento (A, B, C, D ou E).
Calculando a DMS de Tukey para testar duas médias com quatro repetições:
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 4,9230
𝛥 = 𝑞√ = 4,45√ = 4,9367
𝐾 4
Calculando a DMS de Tukey para testar duas médias com três repetições:
Noé Eiterer
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 4,9230
𝛥 = 𝑞√ = 4,45√ = 5,7005
𝐾 3
Calculando a DMS de Tukey para testar duas médias com uma de 3 repetições e outra com 4
repetições:
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 1 1 4,9230 1 1
𝛥 = 𝑞√ ( + ) = 4,45√ ( + ) = 5,3323
2 𝑟1 𝑟2 2 3 4
O quadro da anova:
FV GL SQ QM 𝐹𝑐𝑎𝑙 𝐹𝑡𝑎𝑏
Tratamento 4 292,8 73,2 3,485 3,05
Resíduo 15 315,0 21,0 - -
Total 19 607,8 - - -
Como o F calculado é maior que o F tabelado, então devemos rejeitar a hipótese nula e concluir que
existe diferença entre pelo menos duas médias dos tratamentos.
Montando as hipóteses estatísticas a serem testadas pelo teste t e Scheffé:
𝐻0 : 𝑌1 = 0 e 𝐻0 : 𝑌2 = 0
𝐻𝐴 : 𝑌1 ≠ 0 e 𝐻𝐴 : 𝑌2 ≠ 0
Encontrando a estimativa de cada contraste:
𝑌̂1 = 63 + 54 − 20 − 26 − 32 = 39
𝑌̂2 = 20 − 13 − 16 = −9
Encontrando a DMS do teste t de Student para cada um dos contrastes:
𝐶̂ − 𝐶 39 39
𝑡𝑐𝑎𝑙 = = = = 3,1075
12,5499
√𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 ∑𝐼𝑖=1 𝑎𝑖2 √21,00 (9 + 9 + 4 + 4 + 4)
𝐾 4
𝐶̂ − 𝐶 −9 −9
𝑡𝑐𝑎𝑙 = = = = −1,603
5,6124
√𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 ∑𝐼𝑖=1 𝑎𝑖2 √21,00 (4 + 1 + 1)
𝐾 4
Encontrando o valor tabelado:
𝑡𝑡𝑎𝑏 = 𝑡(5%;15) = 2,13
Noé Eiterer
Para o primeiro contraste, temos que |𝑡𝑐𝑎𝑙 | > 𝑡𝑡𝑎𝑏 , logo devemos rejeitar a hipótese nula e concluir
que o primeiro contraste é diferente de zero ao nível de significância de 5% pelo teste t de Student.
Para o primeiro contraste, temos que |𝑡𝑐𝑎𝑙 | < 𝑡𝑡𝑎𝑏 , logo devemos não rejeitar a hipótese nula e
concluir que o primeiro contraste é igual a zero ao nível de significância de 5% pelo teste t de
Student.
Vamos agora encontrar a DMS para o teste de Scheffé para os dois contrastes:
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 𝐼 21,00
𝑆 = √(𝐼 − 1)𝐹𝑡𝑎𝑏 ( ) ∑ 𝑎𝑖2 = √4(3,05) ( ) (9 + 9 + 4 + 4 + 4) = 43,8349
𝐾 𝑖=1 4
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 𝐼 21,00
𝑆 = √(𝐼 − 1)𝐹𝑡𝑎𝑏 ( ) ∑ 𝑎𝑖2 = √4(3,05) ( ) (4 + 1 + 1) = 19,6035
𝐾 𝑖=1 4
Para o primeiro contraste, temos que |𝑌̂1 | < 𝑆, logo devemos não rejeitar a hipótese nula e concluir
que o primeiro contraste é igual a zero ao nível de significância de 5% pelo teste de Scheffé.
Para o primeiro contraste, temos que |𝑌̂2 | < 𝑆, logo devemos não rejeitar a hipótese nula e concluir
que o primeiro contraste é igual a zero ao nível de significância de 5% pelo teste de Scheffé.
O quadro da anova:
FV GL SQ QM 𝐹𝑐𝑎𝑙 𝐹𝑡𝑎𝑏
Tratamento 5 173,34 34,6667 16,4245 2,90
Bloco 3 35,00 11,6667 5,5276 3,29
Resíduo 15 31,66 2,1106 -- --
Total 23 240,00 -- -- --
Como o F calculado é maior que o F tabelado para tratamento, então devemos rejeitar a hipótese nula
e concluir que existe diferença entre pelo menos duas médias dos tratamentos.
b) Primeiro, sabemos que o teste de Duncan tem como hipóteses:
𝐻0 : µ1 = µ2 e 𝐻0 : µ1 ≠ µ2
Sendo as médias 1 e 2 assumidas como qualquer uma média do experimento (A, B, C, D, E ou F).
Organizando as médias em ordem decrescente:
Tratamento Média
C 15,00
E 12,00
F 11,00
B 9,00
D 8,00
A 7,00
Calculando a DMS de Duncan para testar um contraste que abrange 6 médias:
Noé Eiterer
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 2,1106
𝐷6 = 𝑧√ = 3,36√ = 2,4406
𝐾 4
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 2,1106
𝐷5 = 𝑧√ = 3,31√ = 2,4043
𝐾 4
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 2,1106
𝐷4 = 𝑧√ = 3,25√ = 2,3607
𝐾 4
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 2,1106
𝐷3 = 𝑧√ = 3,16√ = 2,2954
𝐾 4
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 2,1106
𝐷2 = 𝑧√ = 3,01√ = 2,1864
𝐾 4
√𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 √2,1106
𝐶𝑉(%) = = 𝑥 100% = 14,05%
𝑚
̂ 10,3334
O coeficiente de variação passa uma ideia sobre a precisão do experimento. No nosso casso, o CV
pode ser dito como baixo, revelando uma boa precisão experimental.
8) a) Não, uma vez que as médias 2 e 1 não são seguidas pela mesma letra. Só podemos considerar
médias iguais quando essas são seguidas pela mesma letra.
b) O primeiro. Uma vez que a DMS de Tukey tem no seu numerador a raiz quadrada do quadrado
médio de resíduo, então uma menor DMS de Tukey por um menor quadrado médio do resíduo é reflexo
de uma maior precisão experimental.
c) O teste t não pode ser aplicado a esse grupo de contrastes por não ser um grupo de contrastes
ortogonais.
O teste de Duncan e teste de Tukey não pode ser aplicado aos contrastes 𝑌3 e 𝑌4 , por ser dois contrastes
que envolvem mais de duas médias. Os testes de Tukey e Duncan são apropriados para comparação
entre duas médias.