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úmero: 70030047005 Tribunal: Tribunal de Justiça do RS Seção: CIVEL

de Processo: Apelação Cível Órgão Julgador: Décima Sétima Câmara Decisão: Acórdão
Cível

tor: Luiz Renato Alves da Silva Comarca de Origem: Comarca de Ijuí

nta: APELAÇÃO CÍVEL. RESCISÃO DE CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL


MULADA COM REINTEGRAÇÃO DE POSSE E PEDIDOS INDENIZATÓRIOS. PRELIMINARES AFASTADAS. Não
pera a preliminar, argüida em contrarrazões, de não-conhecimento do apelo, posto que devidamente regularizada a
esentação processual de todos apelantes. Não configurada necessidade de extinção do feito, sem julgamento de mérito, em face
egação de ausência de notificação prévia para constituição em mora dos devedores. MÉRITO. MANUTENÇÃO DA
CISÃO DO PACTO. MULTA PENAL. Observado o caso concreto, a multa pela rescisão do contrato é devida no patamar de
sobre o valor adimplido. Montante que se mostra adequado para ressarcir a parte vendedora. DEVOLUÇÃO DAS
STAÇÕES PAGAS. A devolução dos valores pagos pelos compradores deve se dar em parcela única, considerando que já
graram definitivamente o patrimônio da parte vendedora. INDENIZAÇÃO PELO USO DO IMÓVEL. Devido o pagamento de
uéis pelo período de ocupação do imóvel. DESPESAS CONDOMINIAIS E IPTU. Viabilidade de condenação nesses pontos, no
ente feito, ante a comprovação do inadimplemento. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA EM FAVOR DOS
LANTES. CABIMENTO. Impõe-se a concessão da AJG quando atendido o requisito legal da alegação da impossibilidade de
rtar os ônus processuais e tendo sido observados indicativos de situação compatível com a benesse, como se tem a partir da
se do conjunto probatório. MANUTENÇÃO DOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS FIXADOS EM PRIMEIRO GRAU.
LIMINARES AFASTADAS. RECURSO PROVIDO EM PARTE. (Apelação Cível Nº 70030047005, Décima Sétima Câmara
l, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Renato Alves da Silva, Julgado em 31/03/2011)

de Julgamento: 31/03/2011

icação: Diário da Justiça do dia


4/2011

19. Número: 70038177952 Tribunal: Tribunal de Justiça do RS Seção: CIVEL

Tipo de Processo: Apelação Cível Órgão Julgador: Décima Oitava Câmara Cível Decisão: Acórdão

Relator: Nelson José Gonzaga Comarca de Origem: Comarca de Pelotas

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. RESCISÃO DE CONTRATO CUMULADA COM PEDIDO DE
REINTEGRAÇÃO DE POSSE. GRATUIDADE JUDICIÁRIA. Ausente a prova da necessidade, o indeferimento do benefício da gratuidade da
justiça é medida que se impõe. INDENIZAÇÃO PELO USO DO IMÓVEL. Mantida a condenação do requerido ao pagamento de indenização pelo
período de fruição do bem, conforme critérios adotados pela sentença e não especificamente impugnados pela apelante. Sentença confirmada.
NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70038177952, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Nelson José Gonzaga, Julgado em 17/02/2011)

Data de Julgamento: 17/02/2011

Publicação: Diário da Justiça do dia 28/02/2011

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79. Número: 70038169967 Tribunal: Tribunal de Justiça do RS Seção: CIVEL

Tipo de Processo: Apelação Cível Órgão Julgador: Vigésima Câmara Cível Decisão: Acórdão

Relator: Walda Maria Melo Pierro Comarca de Origem: Comarca de Erechim

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. RESCISÃO DE CONTRATO. ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL.
INOCORRÊNCIA. A teoria do adimplemento substancial consiste na impossibilidade da resolução do contrato nas ocasiões em que o pacto já esteja
com uma considerável quantidade de parcelas quitadas, estando tal teoria consubstanciada nos princípios da boa-fé objetiva, da função social dos
contratos, bem como da vedação ao enriquecimento sem causa. No caso, à época da propositura da ação, o réu havia pago apenas cerca de metade do
valor do contrato, razão pela qual não há falar na aplicação da mencionada teoria, sendo impositiva a rescisão do pacto. Ademais, o demandado
sequer logrou comprovar a eventual negativa de recebimento de valores por parte dos autores. Precedentes da Corte. Manutenção da sentença que se
impõe. NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70038169967, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Walda Maria Melo Pierro, Julgado em 15/12/2010)

Data de Julgamento: 15/12/2010

Publicação: Diário da Justiça do dia 14/01/2011

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Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. RESCISÃO DE CONTRATO. ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL.
INOCORRÊNCIA. A teoria do adimplemento substancial consiste na impossibilidade da resolução do contrato nas ocasiões em que o
pacto já esteja com uma considerável quantidade de parcelas quitadas, estando tal teoria consubstanciada nos princípios da boa-fé
objetiva, da função social dos contratos, bem como da vedação ao enriquecimento sem causa. No caso, os réus adimpliram apenas
cerca de metade do contrato, razão pela qual não há falar na aplicação da mencionada teoria, sendo impositiva a rescisão do contrato.
Precedentes da Corte. Tendo os promitentes compradores permanecido na posse do imóvel por longo período, razoável sejam
condenados ao pagamento de indenização a título de perdas e danos, tendo em vista a sua culpa contratual pelo desfazimento do
negócio. Ademais, a referida indenização deve ter como termo de início a data em que ocorreu a assunção da posse. Ônus
sucumbenciais adequadamente dimensionados. NEGARAM PROVIMENTO AO APELO E DERAM PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO
ADESIVO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70037808789, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Walda Maria Melo
Pierro, Julgado em 01/12/2010)

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO C/C REPARAÇÃO POR USO DE IMÓVEL. PROMESSA DE
COMPRA E VENDA. BEM IMÓVEL. INADIMPLEMENTO CONTRATUAL. NOTIFICAÇÃO. CONSTITUIÇÃO EM MORA.
PRELIMINAR DE CARÊNCIA DE AÇÃO INOCORRENTE. RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO DE VALORES PAGOS FRENTE À
INDENIZAÇÃO PELO USO DO IMOVEL. CABIMENTO. BENFEITORIAS. LEVANTAMENTO. RESTITUIÇÃO DE IPTU PAGO.
INVIABILIDADE. PRELIMINAR REJEITADA. PROVIDA, EM PARTE, A APELAÇÃO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº
70039605928, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Nara Leonor Castro Garcia, Julgado em
18/11/2010)

A cláusula segunda do contrato (fl. 14) dispensa a notificação para constituição em mora do devedor, in verbis:

“(...) Atrasando-se os promitentes compradores em três ou mais prestações consecutivas ou deixando de cumprir
qualquer cláusula do presente contrato, ficará o mesmo rescindido a juízo do promitente vendedor, em favor daqueles
as importâncias já pagas a título de aluguel, pela ocupação do imóvel. (...)

Assim, havendo cláusula prevendo a rescisão do contrato pela inadimplência, dispensada a notificação prévia para a
constituição em mora.

Mesmo porque inadimplência evidenciada

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA NÃO CONFIGURADA.
NÃO OCORRÊNCIA DE CERCEAMENTO DE DEFESA. RESOLUÇÃO CONTRATUAL VERIFICADA EM FACE DO INADIMPLEMENTO.
REINTEGRAÇÃO DE POSSE. POSSIBILIDADE. Caso em que demonstrada a posse anterior, posto que a construtora desenvolveu o
loteamento no qual situa-se o imóvel objeto da lide. ACESSÃO. POSSSIBILIDADE DE LEVANTAMENTO. Mantido o direito de
levantamento da acessão, conforme estabelecido na sentença, buscando equilibrar a relação contratual rescindida. DESPESAS
MUNICIPAIS E IPTU. Ausente comprovação de adimplemento não prospera pretensão de condenação ao reembolso. MULTA PENAL.
Devida no patamar de 20% sobre os valores adimplidos, consoante precedentes da Câmara. RECURSO DESPROVIDO. (Apelação Cível
Nº 70034753574, Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Renato Alves da Silva, Julgado em
18/11/2010)

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. INADIMPLEMENTO.
Demonstra-se prescindível a notificação judicial ou via Cartório de Títulos e Documentos na hipótese dos autos (art. 397 do CC -
mora ex re). A exceptio non adimpleti contractus deve ser aplicada de acordo com o princípio da boa-fé objetiva, o que significa dizer
que aquele que concorre para o inadimplemento contratual não pode invocar a exceção de contrato não cumprido. Provas dos autos a
confortar a rescisão do contrato e a reintegração de posse. Inadimplência por parte do promitente comprador. Arras com função
penitencial eis que expresso na avença. Devida a retenção dos valores (alínea "a" do contrato). Juros de 1% ao mês a partir do
trânsito em julgado. PRIMEIRO APELO DESPROVIDO E SEGUNDO APELO PARCIALMENTE PROVIDO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº
70036786663, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rubem Duarte, Julgado em 17/11/2010)

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA. INADIMPLÊNCIA DO
PROMITENTE COMPRADOR. NECESSIDADE DA INTERPELAÇÃO PREMONITÓRIA PARA CONSTITUIR EM MORA O DEVEDOR.
Tratando-se de rescisão de contrato de promessa de compra e venda, consubstanciada no inadimplemento das prestações, é
imprescindível a constituição em mora do promitente-comprador, por meio de interpelação premonitória, por força das disposições
contidas no Decretos-Leis nºs 58/37 e 745/69. Sentença mantida. Negaram provimento ao apelo. Unânime. (Apelação Cível Nº
70026625285, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Cláudio Augusto Rosa Lopes Nunes, Julgado em
04/11/2010)

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO C/C REINTEGRAÇÃO DE POSSE E INDENIZAÇÃO POR PERDAS E
DANOS. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA. DANO MORAL INOCORRENTE. INDENIZAÇÃO PELA OCUPAÇÃO DO
IMÓVEL. ALTERAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO REJEITADA. COMPENSAÇÃO POR BENFEITORIAS AFASTADA. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS MANTIDOS. PROVIDA, EM PARTE, A APELAÇÃO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70038214722, Décima Oitava Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Nara Leonor Castro Garcia, Julgado em 30/09/2010)

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. COMPRA E VENDA. RESOLUÇÃO DE NEGÓCIO JURIDICO. INADIMPLEMENTO DO PROMITENTE
COMPRADOR. PRÉVIA NOTIFICAÇÃO. DESNECESSÁRIA. OBRIGAÇÃO POSITIVA E LÍQUIDA. APLICAÇÃO DO ART. 397 DO CC.
CORREÇÃO MONETÁRIA PELO IGP-M. JUROS DE MORA DE 1% AO MÊS. ART. 406 DO CC. INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS.
AUSÊNCIA DE PROVAS. ART. 333, II, DO CPC. REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL. IRREGULARIDADE. SANÁVEL. ART. 13 DO CPC.
APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70037206158, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Glênio José
Wasserstein Hekman, Julgado em 21/07/2010)

Ementa: PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE BEM IMÓVEL. RESCISÃO CONTRATUAL POR INADIMPLEMENTO. DIREITO À
INDENIZAÇÃO PELO USO GRATUITO DO BEM POR VÁRIOS ANOS, SOB PENA DE LOCUPLETAMENTO DO CONTRATANTE. PARÂMETRO
(DE LOCATIVOS) LIMITADO AO INDICADO NA INICIAL (R$ 100,00 AO MÊS), O QUAL NÃO SOFREU IMPUGNAÇÃO FUNDADA.
RUBRICA ARRIMADA NO ART. 475 DO CÓDIGO CIVIL, NÃO SE CONFUNDINDO COM A MULTA CONTRATUAL PREVISTA PARA O
DESFAZIMENTO DO NEGÓCIO POR CULPA DO PROMITENTE COPRADOR (PERDIMENTO DAS ARRAS). POSSIBILITADA A
COMPENSAÇÃO COM A IMPORTÂNCIA A SER RESTITUIDA À PARTE RÉ, REFERENTE ÀS PARCELAS POR ELA PAGAS. APELAÇÃO
PROVIDA. (Apelação Cível Nº 70036006302, Décima Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Mylene Maria Michel,
Julgado em 15/06/2010)

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO. CLÁUSULA QUE DISPENSA A
PRÉVIA INTERPELAÇÃO DO DEVEDOR. AUSÊNCIA DE NULIDADE. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL
LOTEADO. DESNECESSIDADE DE INTERPELAÇÃO PREMONITÓRIA, RESGUARDADA PARA AS HIPÓTESES DE IMÓVEIS NÃO
LOTEADOS. EXEGESE DO ART. 1º DO DECRETO-LEI Nº 745/69. NOTIFICAÇÃO. DESNECESSIDADE. MORA EX RE. Diante de
obrigação positiva, com data certa fixada contratualmente para o seu cumprimento, o descumprimento acarreta, automaticamente,
sem necessidade de qualquer providência do credor, a mora do devedor, segundo a máxima romana "dies interpelat pro homine" (o
dia do vencimento interpela pelo homem). DERAM PROVIMENTO. MAIORIA. (Apelação Cível Nº 70035189158, Décima Oitava Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Pedro Celso Dal Pra, Julgado em 20/05/2010)
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DIVÓRCIO. CITAÇÃO POR EDITAL. NULIDADE AFASTADA. Esgotados todos os meios de localização do
réu, a citação por edital é válida. Preliminar afastada. PARTILHA. Ainda que o réu se encontre em lugar incerto e não sabido, sua
meação nos bens deve ser preservada. Descabe atribuir à autora o imóvel cuja aquisição se encontra averbada no Registro de
Imóveis, e ao réu o imóvel que consta somente de contrato de promessa de compra e venda, sob pena de atribuir-se indevida
vantagem à autora. Os imóveis devem ser partilhados entre os divorciando, permanecendo em condomínio, o que garante a partilha
igualitária. PRELIMNAR REJEITADA. APELAÇÃO PROVIDA. (Apelação Cível Nº 70038154712, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: André Luiz Planella Villarinho, Julgado em 23/03/2011)

Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXECUÇÃO. NULIDADE DA CITAÇÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO. Não há falar
em nulidade da citação por edital se o exequente tentou, por diversas vezes, localizar o executado, restando infrutíferas
tais tentativas. Edital publicado duas vezes, sem qualquer irregularidade e, decorrido o prazo legal, não houve qualquer
manifestação. Caso peculiar em virtude de que, antes da citação por edital, houve a citação do executado por hora
certa, sendo o mandado entregue à sua filha, citação esta não perfectibilizada, contudo, por iniciativa do próprio
exequente, que continuou as buscas quanto ao paradeiro do executado até ser deferida, pelo juízo, a citação por
intermédio de edital. RECURSO DESPROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70039851787, Décima Sétima Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liege Puricelli Pires, Julgado em 17/02/2011)

Ementa: DIREITO PRIVADO. APELAÇÃO. AÇÃO DE RESOLUÇÃO CONTRATUAL. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E
VENDA DE BEM IMÓVEL. DESCUMPRIMENTO PELO PROMITENTE VENDEDOR. A resolução contratual se justifica pelo
não cumprimento pelo promitente vendedor de nenhuma das providência preliminares para a assinatura da escritura
pública definitiva do contrato celebrado entre as partes. Desoneração da compradora, da obrigação de pagamento do
valor residual do contrato. Inteligência do art. 476 do Código Civil. COMISSÃO DE CORRETAGEM. É indevida a retenção
do valor referente à comissão de corretagem, quando não demonstrado a efetiva prestação do serviço, tampouco se foi
exercida por profissional habilitado para prestar tal atividade. AVERBAÇÃO DA EXISTÊNCIA DA DEMANDA NAS
MATRÍCULAS DOS IMÓVEIS Justifica-se a medida a fim de evitar prejuízo às partes e a terceiros. RECURSO DESPROVIDO.
(Apelação Cível Nº 70033308974, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Angela Maria Silveira,
Julgado em 02/12/2009)

Ementa: APELAÇÕES CÍVEIS. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. BEM IMÓVEL. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. 1. DIREITO À
INDENIZAÇÃO DA ACESSÃO ERGUIDA SOBRE O IMÓVEL (CONSTRUÇÃO RESIDENCIAL). RECONEHCIMENTO. MONTANTE A SER
APURADO EM LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. 2. INDENIZAÇÃO PELO USO DO IMÓVEL. DEVIDO O PAGAMENTO DE ALUGUÉIS PELO
PERÍODO DE OCUPAÇÃO DO IMÓVEL. 3. MULTA PENAL. DEVIDA NO PATAMAR DE 20% SOBRE O VALOR ADIMPLIDO. PRECEDENTES.
CASO, TODAVIA, EM QUE DEVE SER ABATIDO O VALOR DAS PARCELAS PAGAS. 4. COMPENSAÇÃO DOS HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS ADMITIDA, NOS TERMOS DA SÚMULA Nº 306 DO STJ. RECURSOS PROVIDOS EM PARTE. (Apelação Cível Nº
70033708579, Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Renato Alves da Silva, Julgado em 31/03/2011

Ementa: AGRAVO INTERNO. DECISÃO MONOCRÁTICA CONHECENDO PARCIALMENTE DO RECURSO E, NESTA PARTE,
NEGANDO SEGUIMENTO. CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA. BRASIL TELECOM S.A. CUMPRIMENTO DE
SENTENÇA. IMPUGNAÇÃO. CRITÉRIO DE APURAÇÃO DA INDENIZAÇÃO. VALOR DA COTAÇÃO. CONDENAÇÃO AO
PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. - Recurso parcialmente conhecido. Inovação de tese em sede recursal.
Supressão de grau de jurisdição. - Critério de apuração da indenização reconhecida como devida. Valor da cotação da
ação da Celular CRT da data da cisão. Insubsistência da alegação de equivocidade do valor utilizado pelo Contador.
Afastada a pretensão da Brasil Telecom S.A. de utilização do valor nominal da ação à época. Ata n.º 115. - Honorários
Advocatícios. Embora cuide o cumprimento de sentença de mero prolongamento do processo de conhecimento, e a
impugnação mero incidente processual, não se pode deixar de considerar o trabalho desenvolvido pelo advogado da
parte que, em razão da resistência da ré, obriga-se a intervir reiteradamente nesta fase, para fins de dar efetivo
cumprimento ao julgado. - As alegações formuladas não acrescentam fundamentos que justifiquem um juízo de
retratação. Decisão monocrática mantida. Agravo interno desprovido. (Agravo Nº 70024910341, Décima Segunda
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Dálvio Leite Dias Teixeira, Julgado em 07/08/2008)

CONSUMIDOR. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM ÓRGÃO RESTRITIVO DE CRÉDITO. EMPRÉSTIMO. AUSÊNCIA DE PROVAS DA


CONTRATUALIDADE. DANO MORAL IN RE IPSA. DEVER DE INDENIZAR. INOVAÇÃO EM SEDE RECURSAL.
IMPOSSIBILIDADE. DESCUMPRIMENTO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. MULTA. - O efeito devolutivo do recurso traz ínsita
a impossibilidade de inovação, na medida em que devolve ao conhecimento do colegiado, a lide dentro dos limites que
lhe foram impostos pelo pedido inicial e pela contestação. As questões não suscitadas em primeira instância, não
podem ser acolhidas em fase recursal. - Multa aplicada em caso de descumprimento da obrigação de fazer, com fulcro
no art. 461, §4º, do CPC, deve ser mantida. Eventual discussão acerca do valor deve ser realizada em sede de
cumprimento de sentença. SENTENÇA MANTIDA. NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO. (Recurso Cível Nº
71002865954, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Heleno Tregnago Saraiva, Julgado em
14/04/2011)

Ementa: AÇÃO CAUTELAR INOMINADA DE SUSPENSÃO DE LEILÃO. INDEFERIMENTO. SUSPENSÃO DOS EFEITOS DO
LEILÃO. INOVAÇÃO RECURSAL. Descabe o exame do pedido de suspensão dos efeitos do leilão. Inovação. A matéria não
foi objeto de pedido, tampouco de apreciação no Juízo a quo. NEGATIVA DE SEGUIMENTO AO AGRAVO DE
INSTRUMENTO, POR SER MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL. (Agravo de Instrumento Nº 70041987033, Vigésima Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Glênio José Wasserstein Hekman, Julgado em 07/04/2011)

I. PRELIMINAR. 1. INOVAÇÃO RECURSAL. Não se conhece da apelação no ponto em que suas razões recursais
desbordem os limites traçados na exordial. Inteligência do artigo 515, do CPC.

nenhuma solução na esfera administrativa para elucidação do fato.

Ademais, pelo Termo de Responsabilidade de n. 037/85, acostado às fls. 16/18, o Réu se

compromete integralmente pela guarda, conservação, enfim, pela responsabilidade total dos bens que lhe

foram cedidos. Assim, nenhuma prova restou inequívoca quanto à sua culpa na situação in casu, devendo,

portanto, indenizar à Autora. Nesse sentido, dispõe o art. 159, do Código Civil:

Art. 159 – Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência,
violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.

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