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Natalia Zoupantis Lenzi

Doença do Trato Urinário Inferior de Felinos

Porto Alegre/RS

2015
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Natalia ZoupantisLenzi

Doença do Trato Urinário Inferior de Felinos

Monografia apresentada como requisito para


conclusão do Curso de Pós-Graduação,
Especialização em Clínica Médica e Cirúrgica de
Pequenos Animais, do Centro de Estudos
Superiores de Maceió, da Fundação Educacional
Jayme de Altavila, orientada pela Dra. Mariane
Feser.

Porto Alegre/RS

2015
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Natalia ZoupantisLenzi

Doença do Trato Urinário Inferior de Felinos

Monografia apresentada como requisito para


conclusão do Curso de Pós-Graduação,
Especialização em Clínica Médica e Cirúrgica de
Pequenos Animais, do Centro de Estudos
Superiores de Maceió, da Fundação Educacional
Jayme de Altavila, orientada pela Dra. Mariane
Feser.

Porto Alegre/RS, 10 de agosto de 2015.

__________________________________

Dra. Mariane Feser

Porto Alegre/RS
2015
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Agradecimentos

Agradeço a toda a minha família, por estar sempre presente em todos os momentos,
pelo apoio e dedicação.
À minha orientadora Dra. Mariane Feser.
À todos que de alguma forma contribuíram para a realização desse trabalho.
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Lista de Figuras

Figura 1- Urólitos de estruvita em felinos ............................................................................................. 10


Figura 2 - Urólitos de oxalato de cálcio em felinos .............................................................................. 10
Figura 3 - Fonte de água para estimular o aumento da ingestão hídrica ............................................... 14
Figura 4 - Caixas de areia em números adequado a população de gatos do local ................................. 15
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Lista de abreviaturas

CIF Cistite Intersticial Felina


DTUIF Doença do Trato Urinário Inferior de Felinos
GAG Glicosaminoglicanas
kg Quilograma
mg Miligrama
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Sumário

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................................. 6


1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 6
2. ETIOLOGIA E PATOGÊNESE .................................................................................................. 8
2.1 Cistite Idiopática Felina .......................................................................................................... 8
2.2 Urólitos e Plugs Uretrais ......................................................................................................... 9
3. ASPECTOS CLÍNICO E DIAGNÓSTICO .............................................................................. 11
3.1 Radiografias e Ultrassonografia ............................................................................................ 11
3.2 Exames Laboratoriais ............................................................................................................ 12
4. TRATAMENTO .......................................................................................................................... 13
4.1 Gatos não Obstruídos ............................................................................................................ 13
4.2 Gatos com Obstrução Uretral ................................................................................................ 16
5. PROGNÓSTICO ......................................................................................................................... 20
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 21
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 22
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Resumo

Os gatos são muito acometidos pela doença do trato urinário inferior de felino
(DTUIF), que é definida como um conjunto de desordem do trato urinário inferior. Dentre as
patologias mais comuns da DTUIF a cistite idiopática e a obstrução uretral por urólitos ou
plugs uretrais são as mais encontradas. Não existe um procedimento diagnóstico especifico
para a DTUIF, o diagnóstico baseia-se no histórico e na anamnese, exame clínico e exames
complementares. O tratamento é realizado com base na etiologia, nos sintomas e na
prevenção. Essa revisão bibliográfica tem como objetivo descrever as causas, sintomas,
diagnósticos e os diferentes tipos de tratamento das doenças do trato urinário inferior dos
felinos.

Palavras-chave: DTUIF, obstrução, felinos, doença.


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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1. INTRODUÇÃO

A doença do trato urinário inferior dos felinos (DTUIF) se caracteriza por uma série de
sintomatologia relacionada com um processo inflamatório da bexiga urinária e/ou uretra.
Entre os sintomas, que não são específicos da DTUIF está a polacúria, hematúria, disúria-
estrangúria, urinar em locais inapropriados e obstrução da uretra (NELSON e COUTO, 2010;
RECHE e CAMOZZI, 2015).

O perfil do gato com DTUIF geralmente inclui animais machos, castrados,


sedentários, obesos, de 1 a 10 anos de idade, domiciliados, que consomem ração seca e bebem
pouca água (MARTINS,et al. 2013).

Como um conceito amplo podemos classificar a DTUIF pela presença ou ausência de


obstrução uretral. As obstruções podem ser mecânicas, anatômicas ou funcionais. Temos como
exemplo da primeira os tampões uretrais, urólitos, coágulos e neoplasias. A segunda é
exemplificada por estenoses, neoplasias e lesões prostáticas e a terceira por espasmo uretral, e
traumas medulares. Segundo Reche (1998) a conformação anatômica da uretra dos machos parece
favorecer a instalação do processo obstrutivo. Já a não obstrutiva não apresenta predisposição
sexual.

A obstrução uretral é a consequência mais preocupante, pois pode levar a azotemia pós
renal, distúrbios hidroeletrolíticos, metabólicos e, se o animal não for desobstruído, pode levar
o a morte. Tem-se observado que de 35 a 50% dos gatos, independentemente da terapia e da
recuperação, apresentam uma ou mais recidivas, principalmente nos seis primeiros meses
após o episódio inicial (RECHE e HAGIWARA, 2004).

Segundo Reche e Camozzi (2015) A taxa de mortalidade varia 6 a 36% para os felinos
com DTUIF, sendo a hiperpotassemia e a uremia as causas mais comuns de óbito nos
pacientes obstruídos.

Esta patologia na maioria das vezes tem caráter idiopático o que acaba dificultando o
diagnóstico, mas existem inúmeras métodos de diagnóstico para identificar o agente causador
quando este está presente. O auxílio de métodos em diagnóstico por imagem como, exames
radiográficos e ultrassonográficos, ainda os exames laboratoriais constituem em importante
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ferramenta para designar a evolução da doença, e o prognóstico do paciente (GALVÃO,


2010).

Segundo Reche e Camozzi (2015) a forma de tratamento vai depender de diversos


fatores, como se é a primeira vez que ocorre, se o animal está obstruído ou não e seu estado
clínico. Quando ocorrida a obstrução uretral o paciente deve ser tratado como caso de
emergência, baseando-se no alivio da obstrução, correção nos efeitos da uremia e prevenindo
a recidiva (GALVÃO, 2010).

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