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O Sr.

Aniceto é dono da “Casa de Pasto – O Aniceto 2” na localidade de Macieira de


Rates.
Esta organização é um restaurante que, tem uma margem relativamente pequena, até
porque a esmagadora maioria das vendas provém das chamadas diárias, almoços com
“tudo incluído” vendidos a 6€ por pessoa. É no entanto uma empresa rentável porque
vende centenas destas refeições por dia. Aliás sendo o custo da diária 5€ por pessoa esta a
empresa chega a gerar lucros de 200€ por dia de trabalho. No entanto a empresa fatura
apenas uma fração das diárias, se passar a cumprir integralmente com os seus
compromissos fiscais a empresa terá de fechar as portas. Num pequeno texto explique
como pode a fiscalidade portuguesa tornar este negócio inviável.
200*(365-50)=63000
IRS
Regime simplificado ( artº 31) vigora o principio da caixa so vigora os rendimentos e não os
gastos
BT=6300*0.15= 9450 (artº 31, nº1 a)
IRC
Art 86º-B, nº1, a) pois passa de 15% para 4% ou seja BTT63000*0.04=2520
Se ele abrisse este ano em pandemia 63000*0.02 art 86-B nº5
Para ter uma sociedade de acordo com oeste terá de ter uma contabilidade organizada assim
existia uma aumenta de encargos
Em sede de IVA em termos de IVA liquidado vai entregar a 23% ou a 13%
Em termos de IVA deduzido pode deduzir tudo pois tem direito
Se faturar tudo o que vende passa a ser devedor
O direito a dedução vai estar a taxa de 6% ( pela força da Lista I) logo nuca vai ser credor
perante o ESTADO.

Uma empresa em dificuldades financeiras decide não pagar a conta do IVA, o que
acontece agora? Um inspector fiscal decide tributar um restaurante por métodos
indirectos decidindo que por cada mesa do restaurante terão de ser pagos 350€ de IRC.
Pode faze-lo?
Pode
Encontrei diversos erros na contabilidade de uma empresa que a prejudicaram em
termos fiscais posso pedir ao estado que me devolva os impostos entregues em excesso?
Pode, até pode reclamar em termos administrativos.

Vejamos um SP que não submeteu a Mod. 22 do ano de 2016, será possível em 2021 o
Fisco submeter essa declaração de forma oficiosa? Não podemos mexer na declaração porque
já excedeu os 4 anos ( Art 45º, nº1)
E se o SP andasse a deduzir prejuízos fiscais daquele ano? Se o Estado detetou que ele errou
na declaração ainda tem um prazo mais curto de 3 anos ( art 45º, nº2) se existissem prejuízos
fiscais em Novembro de 2021 ainda poderíamos mexer nele ( Artº 45 nº3)
E o IVA do período de 201703T, já é possível, porquê? Sim porque os últimos 4 anos calha
em 2021

Que regra para aplicação de métodos indirectos poderia ser utilizada para tributar:
- Uma empresa de transportes? Verificar o consumo de combustível, encargos com
pagamentos de portagens, custos com reparação e manutenção automóvel
- Uma pedreira? Encargos com os respetivos salários, verificar os encargos com o
combustível, encargos com licenças
- Um restaurante? Compras a fornecedores de bens alimentares verificar o numero de lugares
sentados x diárias, toalhas para quantificar o numero de refeições
- Uma agência funerária? Encargos com combustível, compra dos caixões e flores, certidões
junto da conservatória.

O restaurante Salmonelas, Lda., tem nas suas contas um motociclo cuja utilização se
destina, nas palavras do contribuinte, a fazer entregas rápidas de comida para fora.
O restaurante foi fiscalizado e a administração fiscal concluiu que as despesas com o
motociclo não deveriam ser aceites como custo fiscal, motivo pelo qual procedeu a
correções técnicas no ano de 200n no montante de 5.000€
Ir mencionado na fatura entregue os clientes que a entrega foi feita através da viatura
Na publicidade referir que faz entregas na moto colocando a foto da mesma
Ter a mota personalizada
Apresentar despesas em relação à mota com a compra de sacos térmicos
Colocar nos quadros da empresa os funcionários têm carta de moto

A Ugly Model, SA dedica-se ao agenciamento de figurantes para séries e filmes. Nas suas
contas para o exercício de 200n estavam registados diversos gastos com brincos, pulseiras,
relógios e outros bens de uso pessoal que se destinavam a agraciar algumas pessoas que
indicavam possíveis novos modelos à Ugly Model, SA. Nenhum destes bens tinha um valor
superior a 25€, nem no seu computo passavam o valor máximo estabelecido por lei para a
sua dedutibilidade fiscal. A empresa foi fiscalizada tendo sido entendido que não havia
qualquer prova de que estes bens tinham sido utilizados em prol da actividade da
empresa motivo pelo qual foram acrescidos em sede de IRC, o que criou imposto a pagar
no montante de 500€ e também levou a uma correcção de IVA no montante de 1500€.
Valor unitário dentro do limite ( 50€) logo não deve de haver liquidação de imposto.
Também demonstra pela exibição das DF que o valor global de ofertas, também não ultrapassa
os 5 por 1000 do VN
Em conclusão, não deverá haver liquidação do imposto e competindo à empresa o direito à
dedução ( art 3º, nº7 CIVA)
Em sede de IRC, são gastos inerentes à empresa (art 23º circ) e estão devidamente
documentados
Em cada entrega daquelas ofertas a empresa poderá exigir que a pessoa assine umtermo de
aceitação
A empresa leva estes rendimentos a modelo 10

A empresa Auto Rechousa, Lda. Utilizou como gasto do exercício o montante de 3000 €
em perdas por imparidade de dividas de clientes. Este valor dizia respeito a dividas em
mora à mais de seis meses e foi devidamente calculado de acordo com o código do IRC.
Numa inspecção às suas contas entendeu o fiscal que a empresa não tinha documentado
correctamente que tinha tentado receber dos seus clientes motivo pelo qual acresceu este
valor ao lucro tributável.
3000€ deduzidos no Q07
Não tinha suporte dos documentos, logo no campo 701 aumenta 3000€
Liquidação adicional com imposto apagar pelo contribuinte e pela RA de acordo com o art 102º
CPPT e tem um prazo de 120 dias art 102º
Apresentar os comprovativos das cartas enviadas aos clientes a pedir o pagamento ou
regularização das dividas e por respeiva copia do aviso de receção
Juntamente da copia do comprovativo do pagamento ao advogado por aquela deligencia
Copia dos emails enviados com os respetivos recebidos de leitura
Eventuais copias de cartas de circulação

Em sede de Inspeção Tributária uma empresa “esqueceu-se” a apresentar às Finanças


determinados documentos com relevância fiscal. No entanto depois de conversar com a
contabilidade, a gerência desta empresa apercebeu-se da asneira que fez e prontificou-se a
enviar imediatamente os documentos à Autoridade Tributária pedindo desde já para
pagar a respetiva coima com redução uma vez que ainda não foi levantado qualquer auto
de notícia. Qual será o montante da coima?
375*2*0.75= 5625 art 26º, nº4 art 29º, nº1, c)

Uma determinada empresa preparava-se para pagar a sua conta de IVA no último dia do
prazo legal para o cumprimento dessa obrigação. Por descuido deram conta que não
tinham essa verba disponível, tendo-lhes sido apenas possível pagar o IVA em falta
passados 3 dias. Não tendo ainda sido levantado qualquer auto de notícia por parte do
Fisco.
Se o IVA a pagar eram 10.000 € qual será a coima reduzida?
Pelo art 114 o montante mínimo da coima será calculado:
(0.15*2)*10000=3000
Mas de acordo com o art 31º, nº 1
0.2*1000=2000 Art 31º, nº1
2000*0.125= 250 art 29º nº1 b)

Imaginem que um contribuinte informa que vai pagar em 23-11-2021 uma coima pela
falta de entrega da Mod. 22 que está em processo de execução fiscal, cuja data de autuação
ocorreu em 26-11-2016.
O que aconselhariam…com base no art. 34º?
Nos termos do art. 34º não há devido pagamento, tendo em conta 0.2que a coima já se encontra
prescrita.

O mesmo cliente pretende liquidar e encerrar a sociedade, procedendo ao cancelamento


da matrícula, deliberando em ata os órgãos sociais este propósito, embora se tenham
“esquecido” das contra-ordenações fiscais já em fase avançada e que se encontram
pendentes de pagamento.
O que aconselhariam…com base no art. 62º?
Solicitar a extinção da coima uma vez que a sociedade se encontra dissolvida

O mesmo cliente notificado de processos de contra ordenação pelo não pagamento de taxas
de portagem, assegura que a viatura em questão não é da empresa, tratando-se de engano
por parte da concessionária e do fisco. Apresentou defesa a qual não foi apreciada em sua
razão.
O que aconselhariam…com base no art. 80º?
Apresentar um recurso no prazo de 20 dias nas finanças e se no caso em concreto for-lhe dada a
razão então terão 30 dias para lhe darem a resposta.

Suponha que no âmbito de inspeção é vedada à sociedade (entretanto insolvente) o direito


à dedução dos bens e serviços adquiridos e indispensáveis à sua atividade, cuja dedução a
montante se fez com base nos art. 19º e 20º do CIVA. Porém a inspeção não teve acesso a
esses documentos em virtude de não estarem na contabilidade, mas à ordem do AI.
As correções às DP originaram valores que a sociedade não pagou.
• A quem podem ser exigidas as dívidas?
• Quais os mecanismos que lhes assistem?
Responsabilidade originaria sem prejuízo de estar dissolvente, mas devem ser responsáveis os
gerentes de facto aqueles que no dia a dia gerem a sociedade.
Âmbito de responsabilidade Subsidiaria
Prazo daa reclamação administrativa esta fora de prazos, logo só judicial.
Impugnação judicial – controlar o resultado da liquidação
Oposição – apenas sabem que o valor foi atribuído e estes não eram os gerentes atuais

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