Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
net/publication/337448708
CITATIONS READS
2 1,075
3 authors:
SEE PROFILE
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
Arbo-Alvo: Proposta Metodológica de Estratificação de Áreas de Risco para o Dengue, Chikungunya e Zika em Cidades Endêmicas Brasileiras View project
All content following this page was uploaded by Jefferson Pereira Caldas Santos on 24 November 2019.
Revista Brasileira de
Geografia Física
ISSN:1984-2295
Homepage: https://periodicos.ufpe.br/revistas/rbgfe
Vanessa Ingrid Saraiva Pereira Caldas1, Antônio Soares da Silva2, Jefferson Pereira Caldas dos Santos3
1
Ms. em Geografia, Pesquisadora GESOLT, Instituto de Geografia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus Francisco Negrão de Lima.
Endereço: Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã, Rio de Janeiro – RJ – Cep 20550-900. vanessaicsaraiva@hotmail.com (autor correspondente).
2
Dr. em Geologia, Professor Adjunto, GESOLT, Instituto de Geografia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus Francisco Negrão de Lima.
Endereço: Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã, Rio de Janeiro – RJ – Cep 20550-900. asoares.uerj@gmail.com. 3Dr. em Epidemiologia em Saúde
Pública, Tecnologista em Pesquisa e Desenvolvimento, Coordenador das RedesFito, Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde (CIBS), Instituto
de Tecnologia em Fármacos Farmanguinhos – Fundação Oswaldo Cruz, Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá, Rio de Janeiro/ RJ, CEP:
22775-903. jefferson.santos@far.fiocruz.br.
Artigo recebido em 25/11/2018 e aceito em 23/05/2019
RESUMO
A erosão dos solos é um problema muito comum em áreas tropicais como o Estado do Rio de Janeiro (Brasil). Este estudo
teve como objetivo elaborar um mapa de suscetibilidade à erosão dos solos por meio de levantamento de dados de
erodibilidade, erosividade, declividade, geomorfologia e uso do solo, fazendo uso da análise multicritério, apoiada na
Análise de Processos Hierárquicos (AHP), em uma bacia do estado do Rio de Janeiro, a bacia Lagos – São João. O mapa
elaborado ao final do estudo evidenciou que as áreas centrais da referida bacia possuem uma maior suscetibilidade à
erosão dos solos. Para a validação deste mapeamento foram utilizadas as estatísticas kappa e a correlação de Pearson com
valores de 0,8 e 0,7 respectivamente. Com o objetivo de auxiliar a tomada de decisão para um melhor planejamento da
área de estudo, foi elaborado um diagnóstico da erosão dos solos – estado atual, definidas em cinco estágios, onde se
observou que cerca de 30% da bacia, já apresenta sinais de erosão severa e muito severa, correspondentes aos estágios 4
e 5 definidos no estudo.
Palavras-chave: Erosão; Bacia São João; AHP
Susceptibility to Erosion of Soils of the Lagos - São João Basin, in the State of
Rio de Janeiro - Brazil, from the AHP Method and Multicriteria Analysis
ABSTRACT
Soil erosion is a very common problem in tropical areas such as the State of Rio de Janeiro (Brazil). The objective of this
study was to elaborate a map of soil erosion susceptibility by means of erodibility, erosivity, slope, geomorphology and
soil use data, using the multi-criteria analysis, based on Hierarchical Process Analysis (AHP), in a basin in the state of
Rio de Janeiro, the Lagos - São João basin. The map elaborated at the end of the study showed that the central areas of
the basin are more susceptible to soil erosion. For the validation of this mapping, the kappa statistics and the Pearson
correlation with values of 0.8 and 0.7 respectively were used. In order to help decision making for a better planning of
the study area, a diagnosis of soil erosion - current state, defined in five stages was elaborated, where it was observed that
about 30% of the basin already shows signs of severe erosion, corresponding to stages 4 and 5 defined in the study.
Keywords: Erosion; São João Basin; AHP
Introdução
O solo é um recurso de fundamental Alimentação e a Agricultura (FAO) em 576
importância em âmbito global, sendo considerado milhões de hectares, dos quais, 45% encontram-se
como um recurso para atender às necessidades da afetados, apresentando diferentes níveis de
população humana (Gardi et al. (2015). O potencial degradação, impulsionados pelo uso intensivo e
agrícola da América Latina é estimado pela alterações do regime climático (Gardi, et al., 2015).
Organização das Nações Unidas para a
hierárquica onde os especialistas definiram a Nota 1 - Muito Baixo: receberão esta nota
hierarquia entre os critérios. as classes que compõem um impacto praticamente
nulo na contribuição para a erosão laminar dos
Pesos dos Planos de Informação solos da bacia Lagos – São João.
Nota 2 – Baixo: receberão esta nota, as
Os especialistas definiram a importância
classes que compõem uma contribuição pequena
relativa de cada plano de informação através de
para a erosão laminar dos solos da bacia Lagos –
uma comparação paritária (par a par) entre estes. A
São João.
Escala Fundamental auxiliou na quantificação dos
julgamentos gerados por cada especialista, por Nota 3 – Moderado: receberão esta nota, as
meio de uma escala de valores que variam de 1 a 9. classes que compõem uma contribuição moderada
Os pesos significam: Peso 1 – igual importância; para a erosão laminar dos solos da bacia Lagos –
Peso 2 – intermediário entre o peso 1 e 3; Peso 3 – São João.
moderadamente importante; Peso 7 – muito Nota 4 – Forte: receberão esta nota, as
fortemente mais importante; 1/2 – intermediário classes que possuem uma forte contribuição para o
entre 1 e 1/3; 1/3 moderadamente menos aumento da erosão laminar dos solos da bacia
importante; 1/7 – muito fortemente menos Lagos – São João.
importante (Quadro 2).
Nota 5 - Muito Forte: receberão esta nota,
Quadro 2: Matriz de comparação par a par – AHP, as classes que possuem uma alta contribuição para
utilizada para suscetibilidade à erosão laminar. o aumento da erosão laminar dos solos da bacia
Variáveis Escala AHP Lagos – São João.
Geomorfologia Solos Clima Declividade Uso A partir desta padronização das notas e dos
Geomorfologia 1 1/2 1/3 1/3 1/7 pesos de cada plano de informação foi realizada a
Solos 2 1 1/2 1/3 1/7 integração temática dos diferentes planos de
Clima 3 2 1 1 1/3 informação através da “Combinação Linear
Declividade 3 3 1/3 1 1/3 Ponderada”. Esta metodologia consistiu na
Uso do solo 7 7 3 3 1 utilização de álgebra de mapas, onde os diferentes
planos de informação foram cruzados, com seus
Após a comparação par a par e a discussão pesos e notas, gerando um mapa resultante com
dos resultados entre os especialistas, foram gerados valores que variam no mesmo padrão das notas dos
os pesos finais para cada plano de informação planos de informação base.
selecionado na suscetibilidade à erosão laminar.
Validação do Mapa de Suscetibilidade à Erosão
Normalização dos Planos de Informação e
A validação do mapeamento gerado foi
Geração do Mapa de Suscetibilidade Erosão.
realizada a partir da verificação em campo de 20
Os planos de informação foram pontos aleatórios e estabelecida uma área de
normalizados em cinco notas (1 a 5), de acordo influência de 5 quilômetros de raio para cada
com o impacto de cada classe para a erosão dos ponto. Nestes pontos foram descritos e
solos. Receberam nota 1 as diferentes classes que documentadas por meio de fotos as formas e tipos
contribuem muito pouco para a erosão dos solos, de processos erosivos encontrados (Figura 2).
abaixo essas notas são descritas em maior
detalhamento:
Colinoso e
Nota 3 0.020<=K<0.030 4905 <=R< 7300 8 a 20 Fldes
Colinas inoladas
Morros e
Nota 4 0.030<=K<0.040 7300<=R<9300 20 a 30 Ag
morrotes
Alinhamentos
Nota 5 K>0.040 K>9300 >30 serranos, escarpas PTg e Sexp
e Maciços
Figura 5: Normalização dos planos de informação. Mapa 1: Uso e Ocupação das Terras; Mapa 2: Declividade;
Mapa 3: Erodibilidade dos Solos; Mapa 4: Geomorfologia; Mapa 5: Erosividade.
Figura 06: Mapa de suscetibilidade à erosão laminar da bacia Lagos – São João.
A classe muito baixa se concentrou nas cobertura vegetal possuem as maiores declividades
porções litorâneas e junto às áreas adjacentes aos (acima de 30%). Os tipos de solos predominantes
canais de drenagem, essas áreas de relevo são os Cambissolos e Neossolos Litólicos nos
totalmente plano totalizam cerca de 45% da bacia setores mais declivosos das vertentes das Serras
(1.580 km²). dos Órgãos e associações compostas por
O principal domínio morfológico desta Latossolos e Argissolos nas bases destas escarpas.
classe são as amplas regiões de baixadas, onde se A presença de cobertura florestal mais densa
ocorrem planícies fluviais, costeiras e lagunares, a oferece uma proteção natural à ação da água da
declividade não ultrapassa 3%, sendo este o fator chuva, porém neste setor se tem registros de
determinante para a inclusão destas áreas nesta constantes movimentos de massa devido à alta
classe de suscetibilidade à erosão. Porém, foi precipitação (superior a 2000 mm/ano) como
possível identificar outro tipo de degradação demonstrado por Parracho (2012).
encontrada nestas áreas foi a erosão em margens de As áreas classificadas como alta
rios, ocasionada pelo caminhar do gado ao suscetibilidade à erosão ocupa 25% de toda a área
atravessar as drenagens ou para dessedentação. da bacia (870 km²). Ocorre principalmente na
Esse tipo de degradação já vem sendo debatido região central da bacia, nesta classe se concentram
como comum em pastagens de zonas ripárias (Dias solo de muito alta erodibilidade, tais como os
e Thomaz, 2011). Planossolos e Argissolos que se distribuem ao
A classe de baixa suscetibilidade à erosão longo das colinas onduladas e suave onduladas
ocorreu principalmente em áreas de relevo suave onde o principal tipo de uso é de pastagens. Esta
colinoso, com declividade oscilando entre 3 e 8%. combinação de solos, declividade moderada e uso
Os tipos de uso e ocupação variaram de campo para pastagens, sem nenhum tipo de manejo, torna
aberto, onde foi retirada a vegetação, mas não se estes solos mais propensos a deflagração de
tem uso de pastagens e às pastagens pontuais. É a processos erosivos. A erosividade na área é
classe de menor representatividade da bacia moderada em torno de 7.000 MJ/ha.mm.
ocupando cerca de 3% (112 km²). Esta classe tem ocorrência mais pontual no
A classe de suscetibilidade à erosão setor nordeste da bacia, especificamente nas zonas
moderada ocupa cerca de 23% (805 km²) e ocorre de declividade variando de 20 a 30%, o uso e
em diferentes setores da bacia que apesar da ampla ocupação também são de pastagens, mas o tipo de
Saraiva, V. I. C.; Silva, A. S. DA.; Santos, J. P. C. 1424
Revista Brasileira de Geografia Física v.12, n.04 (2019) 1415-1430.
solo é Latossolos Amarelo e Latossolo Vermelho- número na bacia, recobrindo áreas com maior
Amarelo onde se concentram espacialmente áreas diversidade de relevo e precipitação. Distribuem-se
de erosividade moderada (de 5.000 a 7.000 principalmente na porção central da bacia, com
MJ/ha.mm). declividade moderada (até 20%) e em geral
A classe de muito alta suscetibilidade predominam associações de solos onde os
ocupa 116 km² (3% da área mapeada) e possui Argissolos são a principal classe. Foram incluídas
ocorrência pontual. Nesta classe estão os solos que nesta classe de diagnóstico as microbacias do rio
estão situados sob declividades superiores a 30%, Jundiá e a microbacia do alto curso do rio São João,
uso com pecuária ou agricultura, erosividade que possuem declividade acentuada (em torno de
moderada ou superior, erodibilidade moderada ou 40%) e estão em sua maior parte florestadas. Porém
superior e as morfologias Morros e Morrotes, existe ao longo destas, de forma pontual, área de
Escarpas Serranas ou Maciços Serranos. pastagens, com sinais de erosão severa, ainda que
A validação do mapa foi feita a partir do pontuais.
índice kappa, cujo valor final de 0,8 foi
As bacias de nota 4, que apresentaram
considerado bom, de acordo com a escala de
sinais de erosão muito severa, situam-se
Landis e Koch (1977). Foi elaborada uma
principalmente na zona central e norte da bacia. A
correlação de Pearson a partir dos resultados
microbacia do rio Aldeia Velha e do rio Lontra
observados em campo e os gerados pelo modelo de
apresentam declividades acima de 20% e solos do
erosão com valor aproximado de 70% de
tipo Cambissolos, Latossolos e Argissolos. O
correlação.
principal fator observado nestas áreas foi o uso de
pastagem, independente da declividade. Isto
Diagnóstico de erosão da bacia hidrográfica
associado a erosividade mais elevadas (acima de
Lagos – São João.
5.000 Mj.mm/ha.h.ano), pode auxiliar no
Foram avaliadas 29 microbacias que entendimento do desenvolvimento de processos
compõem a bacia Lagos – São João (Figura 07). erosivos severos nestas localidades.
As microbacias de nota 1 estão situadas em Destaca-se que nas microbacias situadas
porções pouco declivosas (até 3%), junto a zona no entorno da Represa de Juturnaíba, os solos
costeira. A microbacia de Búzios é uma exceção mostraram-se com sinais erosivos em praticamente
por ser mais declivosa (20%), no entanto por todas as declividades superiores a 3%. A
apresentar cobertura vegetal mais preservada microbacia do rio Carijó e Godinho, apresenta um
possui maior proteção contra a erosão. relevo suave ondulado, porém devido ao uso com
pastagens, foi observado erosão laminar severa.
As microbacias de nota 2 que apresentaram
sinais de erosão moderada estão situadas em área Quatro microbacias receberam nota 5 e
de relevo suave colinoso (até 8% de declividade). apresentaram erosão extremamente severa e
Os solos que compõem estas bacias são: processos erosivos lineares. Três microbacias
Argissolos, Planossolos e alguns solos possuem relevo colinoso, solos do tipo Argissolos
hidromórficos indiscriminados. A precipitação e a erodibilidade elevada (maior do que 0,030
nestas áreas está em torno de 1.700 mm/ano com ton.h/Mj.mm). Os sinais de erosão laminar
erosividade moderada e o principal uso é o de ocorrem nas áreas com declividade oscilando entre
pastagens. 6 e 10%, e ravinas e voçorocas nas áreas com
declividade e torno de 30%.
As microbacias que apresentaram sinais de
erosão moderada a severa, nota 3, são em maior
Figura 07: Mapa de Diagnóstico das Erosões dos Solos da Bacia Lagos – São João
declividade implica em maior energia para o fluxo
Discussão superficial aumentando a capacidade do fluxo em
O Mapa de Suscetibilidade à Erosão gerar erosão. Da mesma forma, por estarem
Laminar dos Solos da Bacia Lagos – São João situadas em trechos com elevada precipitação,
demonstrou que, em geral, a bacia apresenta uma estas áreas propensas à ocorrência de movimentos
alta suscetibilidade aos processos erosivos, apesar de massa.
das planícies e colinas de baixa declividade. As A relação entre uso e ocupação dos solos
classes alta e muito alta suscetibilidade somam da bacia e sua suscetibilidade à erosão, mostrou
48% dos solos da bacia. que áreas com alta suscetibilidade a processos
A literatura se tem discutido os ciclos de erosivos (nota 4 ou 5) possuem com principal
erosão e sua ligação com as atividades de atividade o uso do solo como pastagem de bovinos.
pastagem. O ciclo da erosão acelerada Sem dúvidas, esta combinação promove o
normalmente se inicia na retirada da vegetação desequilíbrio destes sistemas ambientais.
nativa para implantação do pasto, e posteriormente O Mapa de Diagnóstico dos Processos
a compactação dos horizontes superficiais gerada Erosivos da Bacia mostrou a associação entre uso
pelo pisoteio do gado (Dias e Thomaz, 2009). do solo e a instalação de processos erosivos. É
Quando bem manejadas, as pastagens não geram relativamente comum a perda quase que total do
processos erosivos acelerados, porém, na bacia não horizonte A através da erosão laminar, mas quando
foi documentado nenhum tipo de manejo dos solos situados em áreas de maior declividade observou-
nas pastagens da bacia. Importante ressaltar que se a formação de ravinas e voçorocas. Este
estas pastagens ocorrem, na maior parte das vezes, resultado vai de acordo com estudos realizados por
sobre Argissolos e Latossolos, no setor de colinas Neves et al. (2013) e De Bodas Terassi et al. (2014)
isoladas e sobre Argissolos e Planossolos, no setor sobre o efeito das pastagens em seus estudos,
de relevo suave colinoso. concluindo com a aceleração dos processos
Foi observado que áreas de elevada erosivos que se intensificaram nas áreas estudadas.
declividade (montanhosas e escarpadas) vem sendo As áreas florestadas não apresentam
incorporadas às atividades de pastagem. A maior problemas relacionados à erosão acelerada, porém,
Saraiva, V. I. C.; Silva, A. S. DA.; Santos, J. P. C. 1426
Revista Brasileira de Geografia Física v.12, n.04 (2019) 1415-1430.
Journal of Microbiology and Biotechnology Montebeller CA, Ceddia MB, Carvalho DF de,
25:1305–11. Vieira SR, Franco EM. 2007. Variabilidade
espacial do potencial erosivo das chuvas no
Dias WA, Thomaz EL. 2011. Avaliação dos efeitos
Estado do Rio de Janeiro. Engenharia Agrícola
do pastoreio sobre a erosão em margens de
27, 26–35.
canal fluvial em sistema de faxinal. Sociedade
& Natureza 23, 23–35. Neves Neto DN, Santos AC dos, Santos PM, Melo
JC, Santos JS. 2013. Análise espacial de
Estes GM, Kuespert D. 1976. Delphi in industrial
atributos do solo e cobertura vegetal em
forecasting. Chemical and Engineering News
diferentes condições de pastagem. Revista
54, 40–7.
Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental
Garson GD. 2009. Structural Equation Modeling. 17, 995–1004.
In: Statnotes: Topics in Multivariate Analysis
Oliveira FL, Mello EF. 2007. A mineração de areia
[Internet]. Disponível em:
e os impactos ambientais na bacia do rio São
https://faculty.chass.ncsu.edu/garson/PA765/st
João, RJ. Revista Brasileira de Geociências 37,
atnote.htm
374–89.
Gonçalves FA, Silva DD da, Pruski FF, Carvalho
Parracho SC. Interações sobre a pluviosidade em
DF de, Cruz ES da. 2006. Índices e
encostas de clima tropical úmido e os
espacialização da erosividade das chuvas para o
movimentos de massa: o caso de sub-bacias do
Estado do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de
Alto Rio São João - RJ [Internet]. Universidade
Engenharia Agrícola e Ambienta 10, 269–76.
do Estado do Rio de Janeiro; 2012. Disponível
Guerra AJT, Fullen MA, Jorge M do CO, Bezerra em:
JFR, Shokr MS. 2017. Slope Processes, Mass http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php
Movement and Soil Erosion: A Review. ?codArquivo=4252
Pedosphere 27, 27–41.
Pimentel D, Harvey C, Resosudarmo P, Sinclair K,
Heilbron, M.; Pedrosa-Soares, A.C.; Campos Kurz D, McNair M, et al. 1995. Environmental
NETO, M.C.; Silva, L.C.; Trouw, R.A.J.; and Economic Costs of Soil Erosion and
Janasi, V.A. 2004. Provincia Mantiqueira. IN: Conservation Benefits. Science
Matesso-Neto et al (Editores). Geologia do 267(5201):1117.
Continente Sul-Americano: evolução da obra de
Pradeep GS, Krishnan MVN, Vijith H. 2015.
Fernando Flávio Marques de Almeida. São
Identification of critical soil erosion prone areas
Paulo: Beca, pp. 203-214
and annual average soil loss in an upland
INEA-RJ. Zoneamento Ecológico, Econômico do agricultural watershed of Western Ghats, using
Estado do Rio de Janeiro (ZEERJ) [Internet]. analytical hierarchy process (AHP) and RUSLE
2011. Disponível em: techniques. Arabian Journal of Geosciences 8,
www.rj.gov.br/web/sea/exibeConteudo ?article 3697–3711.
-id=282959
Renard KG, Yoder DC, Lightle DT, Dabney SM.
Landis JR, Koch GG. 1977. The Measurement of 2011. Universal Soil Loss Equation and
Observer Agreement for Categorical Data. Revised Universal Soil Loss Equation. In:
Biometrics 33, 159. Morgan RPC, Nearing MA, organizadores.
Lumbreras JF, Filho A de C, Filho BC, Santos RD Handbook of Erosion Modelling [Internet].
dos. 2001. Levantamento pedológico, Chichester, UK: John Wiley & Sons, Ltd;
vulnerabilidade e potencialidade ao uso das [citado 10 de novembro de 2018]. p. 135–67.
terras quadrículas de Silva Jardim e Rio das Disponível em:
Ostras, Estado do Rio de Janeiro. Embrapa http://doi.wiley.com/10.1002/9781444328455.
Solos. ch8
Mafra, N. M. C. . 2009. Erosão e Planificação de Rossi M, Pfeifer RM. 1999. Remoção de material
Uso do Solo. In: Guerra, A.J.T; Silva, A.S; erodido dos solos de pequenas bacias
Garrido, B.R.. (Org.). Erosão e Conservação de hidrográficas no Parque Estadual da Serra do
Solos: conceitos, temas e aplicação.. 4ed.RIO Mar em Cubatão (SP). Bragantia 58, 141–56.
DE JANEIRO: Editora Bertrand Brasil 301-322 Saaty TL. 2008. Decision making with the analytic
Miklos, A.A.W. 1993. “O assassinato do solo”. hierarchy process. International journal of
Folha de São Paulo. Caderno Dinheiro, Coluna services science 1,83–98.
Opiniãp Econômica.
Saraiva, V. I. C.; Silva, A. S. DA.; Santos, J. P. C. 1429
Revista Brasileira de Geografia Física v.12, n.04 (2019) 1415-1430.
Saraiva VIC, Silva AS da, Santos JPC dos. 2016. Vidal-Torrado P, de Castro SS. 2005. Conceitos e
Uso do mapa de solos como subsídio para aplicações das relações pedologia-
definição de áreas de suscetibilidade à erosão na geomorfologia em regiões tropicais úmidas.;48.
bacia hidrográfica São João, Lagos e Una. Geo
Webster R. Morgan, R.P.C. 2005. Soil Erosion and
UERJ [Internet]. 31 de dezembro de [citado 12
Conservation, 3rd edition. Blackwell
de novembro de 2018];0(29). Disponível em:
Publishing, Oxford, 2005. x + 304 pp. £29.95,
http://www.e-
paperback. ISBN 1-4051-1781-8. European
publicacoes.uerj.br/index.php/geouerj/article/vi
Journal of Soil Science 56(5):686–686.
ew/19660
Young RA, Onstad CA, Bosch DD, Anderson WP.
Silva AS, Guerra AJT, Polivanov H, Fullen MA.
1989. AGNPS: A nonpoint-source pollution
2016. Soil structural indicators of hillslope
model for evaluating agricultural watersheds.
destabilization in the Serra do Mar mountain
Journal of Soil and Water Conservation 44,
range (Rio de Janeiro State, Brazil). Natural
168–73.
Hazards 81, 1177–1191.