O documento discute a importância da preservação do patrimônio público no Brasil. Apresenta como a normalização da destruição desses bens está enraizada na sociedade devido à educação focada em conteúdo e não em questões sociais, e como a Constituição Federal não é devidamente aplicada para proteger esses bens. Defende mudanças no ensino para formar cidadãos críticos e cobrar mais ações do governo para fiscalizar e punir a destruição do patrimônio.
O documento discute a importância da preservação do patrimônio público no Brasil. Apresenta como a normalização da destruição desses bens está enraizada na sociedade devido à educação focada em conteúdo e não em questões sociais, e como a Constituição Federal não é devidamente aplicada para proteger esses bens. Defende mudanças no ensino para formar cidadãos críticos e cobrar mais ações do governo para fiscalizar e punir a destruição do patrimônio.
O documento discute a importância da preservação do patrimônio público no Brasil. Apresenta como a normalização da destruição desses bens está enraizada na sociedade devido à educação focada em conteúdo e não em questões sociais, e como a Constituição Federal não é devidamente aplicada para proteger esses bens. Defende mudanças no ensino para formar cidadãos críticos e cobrar mais ações do governo para fiscalizar e punir a destruição do patrimônio.
@arenatofernandes ORGANICIDADE PASSO A PASSO AGORA MAIS PROFUNDO
PROF. RENATO FERNANDES
@arenatofernandes Organicidade Sequência lógica das ideias na redação.
LÓGICA!
PROF. RENATO FERNANDES
@arenatofernandes Unidade de pensamento. Dentro dele iremos abordar, até onde Parágrafos pudermos, um aspecto ou um ângulo de uma determinada ideia ou questão.
PROF. RENATO FERNANDES
@arenatofernandes Períodos Sequenciados numa determinada ordem, estruturam a lógica do raciocínio.
@arenatofernandes Estruturas mistas 3. Citação. Esclarecimento. Dados estatísticos. Análise. Conclusão.
PROF. RENATO FERNANDES
@arenatofernandes Observe tudo isso na prática.
PROF. RENATO FERNANDES
@arenatofernandes Tema: A preservação do patrimônio público no Brasil
PROF. RENATO FERNANDES
@arenatofernandes Segundo a Teoria da Normalização, do filósofo francês Michel Foucault, certos comportamentos e ideias passam a ser considerados naturais, em razão da constância e da sua habitualidade nos dias atuais. Sob o viés de pensamento do filósofo, nota-se que a teoria pode ser associada claramente à ineficiência da preservação do patrimônio público, já que é justamente a normalidade com que a sociedade trata a constância dessa questão que a enraiza e a aprofunda como problemática no Brasil. Essa situação tem como origem inegável a passividade social. Assim, entre os fatores que contribuem para solidificar tal conduta civil, destacam-se a subversão pedagógica e a imaterialização da Constituição Federal.
PROF. RENATO FERNANDES
@arenatofernandes Nesse sentido, vale ressaltar que, na obra “Pedagogia Do Oprimido”, o educador Paulo Freire faz uma análise criteriosa sobre a educação tradicional brasileira e afirma que, ao contrário do que deveria, o ensino tem-se pautado no valor da obediência servil alicerçada por conhecimentos meramente técnicos e práticos. Diante disso, observa-se que a falha da preservação do patrimônio público é aprofundada pela inoperância do sistema educacional, que, por ser orientado pelo conteudismo e pelo tecnicismo, não aborda os problemas sociais e, consequentemente, forma gerações inaptas a lidarem com os impasses da destruição dos bens públicos , afinal, muitos sujeitos desconhecem a importância desses bens para a preservação da história e da cultura local. Logo, é preciso que o sistema de ensino contribua com o combate à normalização da destruição do patrimônio público, a partir de debates de vivência em sociedade, para formar indivíduos críticos e não mais passivos à realidade que o Estado os impõe. PROF. RENATO FERNANDES @arenatofernandes Ademais, de acordo com o livro “A Era dos Direitos”, do filósofo italiano Norberto Bobbio, o problema sobre os direitos dos homens não é mais fundamentá-los e sim protegê-los. Consoante a essa perspectiva filosófica, percebe-se que, no Brasil, embora a Constituição Federal garanta, em um de seus artigos, a penalização a quem destruir ou deteriorar coisas alheias, o que se nota é que esse dever não é devidamente aplicado no caso da destruição dos bens públicos, visto que, devido à naturalização da ineficiência da preservação do patrimônio, a falta de denúncias e de fiscalizações acarreta a impunidade do infrator. Dessa forma, com o intuito de que essa problemática seja efetivamente combatida, é fato que a população precisa cobrar ações governamentais para priorização de investimentos voltados à fiscalização dos bens culturais e à punição do infrator.
PROF. RENATO FERNANDES
@arenatofernandes Diante do exposto, com o objetivo de que os brasileiros deixem de normalizar - contrariando a teoria foucaultiana - a ineficiente preservação do patrimônio da coletividade , urgem mudanças. Em primeiro plano, o Governo Federal deve propor às escolas a alteração das Diretrizes Curriculares Nacionais, por meio da intensificação de aulas que agucem a criticidade, como exemplo da filosofia e da sociologia, a fim de que a sociedade reconheça a importância dos bens públicos e exija sua preservação. Por fim, as instituições de ensino precisam orientar os alunos acerca dos direitos constitucionais, para que a população identifique as falhas governamentais e busque proteger as leis fundamentadas na Constituição.