Você está na página 1de 18

ORGANICIDADE II

A importância da
ORGANIZAÇÃO
textual

PROF. RENATO FERNANDES


@arenatofernandes
ORGANICIDADE
PASSO A PASSO
AGORA MAIS
PROFUNDO

PROF. RENATO FERNANDES


@arenatofernandes
Organicidade Sequência lógica das ideias na redação.

LÓGICA!

PROF. RENATO FERNANDES


@arenatofernandes
Unidade de pensamento.
Dentro dele iremos abordar, até onde
Parágrafos
pudermos, um aspecto ou um ângulo de
uma determinada ideia ou questão.

PROF. RENATO FERNANDES


@arenatofernandes
Períodos Sequenciados numa determinada ordem,
estruturam a lógica do raciocínio.

PROF. RENATO FERNANDES


@arenatofernandes
1º MODELO
Afirmação. Justificativa. Exemplificação. Conclusão.

PROF. RENATO FERNANDES


@arenatofernandes
2º MODELO
Pergunta? Resposta. Exemplificação. Conclusão.

PROF. RENATO FERNANDES


@arenatofernandes
3º MODELO
Citação. Esclarecimento. Exemplificação. Conclusão.

PROF. RENATO FERNANDES


@arenatofernandes
4º MODELO
Dados estatísticos. Análise. Exemplificação. Conclusão.

PROF. RENATO FERNANDES


@arenatofernandes
Estruturas mistas
1. Afirmação. Justificativa. Citação. Esclarecimento.
Exemplificação. Conclusão.

PROF. RENATO FERNANDES


@arenatofernandes
Estruturas mistas
2. Afirmação. Citação. Esclarecimento. Exemplificação. Conclusão.

PROF. RENATO FERNANDES


@arenatofernandes
Estruturas mistas
3. Citação. Esclarecimento. Dados estatísticos. Análise. Conclusão.

PROF. RENATO FERNANDES


@arenatofernandes
Observe tudo isso na prática.

PROF. RENATO FERNANDES


@arenatofernandes
Tema: A preservação do patrimônio público no Brasil

PROF. RENATO FERNANDES


@arenatofernandes
Segundo a Teoria da Normalização, do filósofo francês Michel Foucault,
certos comportamentos e ideias passam a ser considerados naturais, em
razão da constância e da sua habitualidade nos dias atuais. Sob o viés de
pensamento do filósofo, nota-se que a teoria pode ser associada claramente
à ineficiência da preservação do patrimônio público, já que é justamente a
normalidade com que a sociedade trata a constância dessa questão que a
enraiza e a aprofunda como problemática no Brasil. Essa situação tem como
origem inegável a passividade social. Assim, entre os fatores que
contribuem para solidificar tal conduta civil, destacam-se a subversão
pedagógica e a imaterialização da Constituição Federal.

PROF. RENATO FERNANDES


@arenatofernandes
Nesse sentido, vale ressaltar que, na obra “Pedagogia Do Oprimido”, o
educador Paulo Freire faz uma análise criteriosa sobre a educação tradicional
brasileira e afirma que, ao contrário do que deveria, o ensino tem-se pautado no
valor da obediência servil alicerçada por conhecimentos meramente técnicos e
práticos. Diante disso, observa-se que a falha da preservação do patrimônio
público é aprofundada pela inoperância do sistema educacional, que, por ser
orientado pelo conteudismo e pelo tecnicismo, não aborda os problemas sociais
e, consequentemente, forma gerações inaptas a lidarem com os impasses da
destruição dos bens públicos , afinal, muitos sujeitos desconhecem a importância
desses bens para a preservação da história e da cultura local. Logo, é preciso que
o sistema de ensino contribua com o combate à normalização da destruição do
patrimônio público, a partir de debates de vivência em sociedade, para formar
indivíduos críticos e não mais passivos à realidade que o Estado os impõe.
PROF. RENATO FERNANDES
@arenatofernandes
Ademais, de acordo com o livro “A Era dos Direitos”, do filósofo italiano
Norberto Bobbio, o problema sobre os direitos dos homens não é mais
fundamentá-los e sim protegê-los. Consoante a essa perspectiva filosófica,
percebe-se que, no Brasil, embora a Constituição Federal garanta, em um de seus
artigos, a penalização a quem destruir ou deteriorar coisas alheias, o que se nota
é que esse dever não é devidamente aplicado no caso da destruição dos bens
públicos, visto que, devido à naturalização da ineficiência da preservação do
patrimônio, a falta de denúncias e de fiscalizações acarreta a impunidade do
infrator. Dessa forma, com o intuito de que essa problemática seja efetivamente
combatida, é fato que a população precisa cobrar ações governamentais para
priorização de investimentos voltados à fiscalização dos bens culturais e à punição
do infrator.

PROF. RENATO FERNANDES


@arenatofernandes
Diante do exposto, com o objetivo de que os brasileiros deixem de
normalizar - contrariando a teoria foucaultiana - a ineficiente preservação
do patrimônio da coletividade , urgem mudanças. Em primeiro plano, o
Governo Federal deve propor às escolas a alteração das Diretrizes
Curriculares Nacionais, por meio da intensificação de aulas que agucem a
criticidade, como exemplo da filosofia e da sociologia, a fim de que a
sociedade reconheça a importância dos bens públicos e exija sua
preservação. Por fim, as instituições de ensino precisam orientar os alunos
acerca dos direitos constitucionais, para que a população identifique as
falhas governamentais e busque proteger as leis fundamentadas na
Constituição.

PROF. RENATO FERNANDES


@arenatofernandes

Você também pode gostar