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Região Centro-Oeste
Localização geográfica: Nela estão os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás
Relevo: O relevo da região Centro-Oeste é formado por planaltos, chapadas, serras, depressões e
planícies. Destacam-se, na região, a Chapada dos Guimarães e a planície do Pantanal
Mato-Grossense.
Hidrografia:A região Centro-Oeste é cortada por grandes rios, como o Juruena, o Xingu, o Araguaia e
o Paraguai. O rio Araguaia situa-se na divisa entre Mato Grosso e Tocantins. Nele está a maior ilha
fluvial do mundo – a ilha do Bananal.
Vegetação: Originalmente, uma parcela significativa da região Centro-Oeste era ocupada pelo
Cerrado, essa é a segunda maior formação vegetal da América do Sul, perdendo, em área ocupada,
apenas para a floresta Amazônica.
O norte do Mato Grosso é coberto pela floresta Amazônica. Já no sul do Mato Grosso do Sul,
surgem os Campos, próprios para a criação de gado.
O Pantanal Mato-Grossense é uma grande planície alagável (MT e MS), onde existe uma
diversidade de formações vegetais: matas, cerrados, palmáceas, xerófilas e campos (pecuária
extensiva). Tornou-se símbolo da região Centro-Oeste, em razão da diversidade de paisagens que
apresenta.
Até a década de 1970, o processo de migração interna no território brasileiro tinha como principais
destinos a região Sul e, especialmente, a região Sudeste, pelo fato delas fornecerem maiores
oportunidades de emprego, em razão do processo de industrialização desenvolvido nas décadas
anteriores.
Porém, após a década de 1970, com a saturação no mercado de trabalho da região Sudeste, houve uma
diversidade nos fluxos migratórios no território brasileiro.
Outro fator que intensificou a migração para a região Centro-Oeste foi a construção de Brasília, que
também foi uma forma de política pública para a ocupação da porção oeste do território brasileiro. O
fluxo para a formação de Brasília começou, evidentemente, com sua construção. Entre 1960 e 1970, a
população do Distrito Federal quase quadruplicou, recebendo um fluxo migratório de aproximadamente
30 mil pessoas por ano.
A região possui uma população estimada de cerca de 15,7 milhões de habitantes, que vivem em uma área
de aproximadamente 1.612.000 km², o que gera uma densidade demográfica de 9,7 habitantes/km², porém
há uma distribuição irregular da população nessa região, devido aos grandes latifúndios de monocultura.
O Centro-Oeste é a segunda maior região do Brasil em área. Sua população, composta de brancos e
caboclos, ainda é pequena e mal distribuída. As cidades mais populosas são Brasília, Goiânia,
Cuiabá, Campo Grande e Anápolis.
A expansão das atividades primárias na região não ocorreu, entretanto, sem gerar efeitos adversos, como,
por exemplo, danos ao meio ambiente, notadamente no bioma Cerrado, mas inclusive no bioma
Pantanal, e nem a sustentabilidade futura dessas atividades está garantida.
As monoculturas, em especial as de grãos (que servem como matéria-prima das agroindústrias locais),
causam sérios impactos ao meio ambiente: empobrecimento genético, erosão do solo, contaminação por
agrotóxicos das águas e dos alimentos, compactação dos solos, queimadas, desmatamentos, etc.