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Atmosferas Explosivas
Objetivo
Atmosferas Explosivas
Campus Curitiba
Instrumentação Industrial
Atmosferas Explosivas
Atmosferas Explosivas
Definições
• Atmosfera explosiva: área onde existe a possibilidade
de explosão devido à mistura de gases, vapores ou ar
em determinada quantidade.
Atmosferas Explosivas
Definições
• Explosão: Do ponto de vista da química, a oxidação, a
combustão e a explosão são reações exotérmicas
(Kurski, Bhopal, Guadalajara, Porto Rico) de diferentes
velocidades de reação, sendo iniciadas por uma
detonação ou ignição.
Atmosferas Explosivas
Definições
Temperatura de auto-ignição: Uma temperatura fixa
acima da qual uma mistura inflamável é capaz de extrair
energia suficiente do ambiente para entrar em combustão
espontaneamente.
Atmosferas Explosivas
Combustíveis Temperatura de
Ponto de Fulgor
Inflamáveis Ignição
Atmosferas Explosivas
Classificação de Áreas
• Visa agrupar diversas áreas com riscos semelhantes,
tornando possível o projeto de equipamentos específicos.
Baseia-se no grau de periculosidade da substância
combustível e na frequência de formação da atmosfera
explosiva.
Atmosferas Explosivas
Classificação de Áreas
Classe: A classe da área se relaciona com o estado físico da
substância inflamável. A classe denota a natureza genérica
do material perigoso e está relacionada com a apresentação
física do material.
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Classificação de Áreas
Classe II - locais onde o perigo é devido à presença de pó
combustível. Siderúrgicas, mineração de carvão e
indústrias de artefatos de pneu e nos ensacamentos de
pós petroquímicos.
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Classificação de Áreas
Grupo: A designação do grupo é mais específica e constitui
uma subdivisão da classe. O grupo, associado à classe, é
uma especificação de natureza química.
Atmosferas Explosivas
Classificação de Áreas
Atmosferas Explosivas
Classificação de Áreas
No sistema europeu os grupos são diferentes:
Grupo I: minas subterrâneas, onde pode haver gases.
Assume-se, na prática que o perigo é causado pelo gás
metano.
Grupo II: locais de superfície, onde os materiais são indicados
pelos sufixos A, B e C.
Subdivisões do Grupo II:
IIC similar ao NEC Grupo A e B
IIB similar ao NEC Grupo C.
IIA similar ao NEC Grupo D.
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Classificação de Áreas
Comparação dos Grupos de Gases Europa (IEC) e EUA (NEC)
Gás Típico Grupo (EUA) Grupo (Europa)
Metano D I
Propano D IIA
Etileno C IIB
Hidrogênio B IIC
Acetileno A IIC
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Classificação de Áreas
Grupo A ou Grupo IIC (1 gás)
Acetileno
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Classificação de Áreas
Grupo C ou Grupo IIB (16 gases)
1. acetaldeido 9. éter dietil
2. álcool alquil 10. etilenimina
3. n-butil-aldeildo 11. etileno
4. ciclopropano 12. monóxido de carbono
5. croto-aldeido 13. morfoline
6. di-etil-amina 14. 2-nitropropano
7. dimetil hidrazine assimétrico 15. sulfeto de hidrogênio
8. epiclorohidrin 16. tetrahidrofuran
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Classificação de Áreas
Grupo D ou Grupo IIA (44 gases)
acido acético (glacial) gasolina
acetona heptano
amônia hexano
benzeno metano
butano metanol
etano nafta de petróleo
etanol (álcool etílico) propano
éter isopropílico tolueno
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Classificação de Áreas
Grupos da Classe II (Pó)
Atmosferas Explosivas
Classificação de Áreas
• Na prática, foi estabelecido dividir as áreas perigosas
em zonas. Zonas com perigo de explosão são
classificadas dependendo da frequência e duração da
atmosfera potencialmente explosiva.
• A zona de uma área expressa a probabilidade relativa do
material perigoso estar presente no ar ambiente, formando
uma mistura em concentração perigosa e provável de
provocar uma explosão ou incêndio.
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Classificação de Áreas
Gases, vapores e névoas flamáveis
Zona 0: Um local em que uma atmosfera explosiva consistindo
de uma mistura com ar de substâncias flamáveis na forma de
gás, vapor ou névoa está presente continuamente ou por
longos períodos ou freqüentemente.
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Classificação de Áreas
Gases, vapores e névoas flamáveis
Zona 1: Um local em que uma atmosfera explosiva consistindo de
uma mistura com ar de substâncias flamáveis na forma de gás,
vapor ou névoa é provável de ocorrer em operação normal
ocasionalmente. A probabilidade da presença de uma atmosfera
perigosa na Zona 1 é relativamente elevada.
Exemplos típicos de Zona 1: as áreas de ensacamento e
esvaziamento e equipamento de manipulação de pós, dos quais
pode ocorrer liberação de produtos em condição normal em
quantidade suficiente para produzir uma nuvem de pó inflamável.
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Classificação de Áreas
Gases, vapores e névoas flamáveis
Zona 2: Um local em que uma atmosfera explosiva consistindo de
uma mistura com ar de substâncias flamáveis na forma de gás,
vapor ou névoa não é provável de ocorrer em operação normal,
mas se ocorrer, irá persistir somente por um curto período de
tempo. A zona 2 pode ser a área que separa a zona 1 de áreas
seguras. A zona 2 é uma área mais segura que a zona 1, porém, é
ainda um local perigoso, classificado. A probabilidade de ocorrer
condições de perigo é pequena, quando comparada a
probabilidade da zona 1, porém não é zero.
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Classificação de Áreas
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Atmosferas Explosivas
Classificação de Áreas
Atmosferas Explosivas
Classificação de Áreas
Pós combustíveis
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Classificação de Áreas
Pós combustíveis
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Classificação de Áreas
Classes de Temperatura
Atmosferas Explosivas
Classificação de Áreas
Classes de Temperatura
Atmosferas Explosivas
Classificação de Áreas
Classes de Temperatura
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Classificação de Áreas
Classes de Temperatura
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Classificação de Áreas
Classes de Temperatura
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Classificação de Áreas
Classes de Temperatura
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Classificação de Áreas
Classes de Temperatura
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Classificação de Áreas
Classificação de Máxima Temperatura de Superfície de Equipamento Grupo
II
Classe de Máxima temperatura admissível da Temperatura de ignição de
Temperatura superfície dos equipamentos, oC substâncias inflamáveis,oC
T1 450 >450
T2 300 300 a 450
T3 200 200 a 300
T4 135 135 a 200
T5 100 100 a 135
T6 85 85 a 100
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Gás GRUPO C. TEMP. T. IGNIÇÃO (ºC)
Amônia IIA T1 630
Anilina IIA T1 617
Butanol IIA T2 340
Nafta IIA T3 290
“CO” IIB T1 605
Benzeno IIA T1 560
Hidrogênio IIC T1 560
Eteno IIB T2 425
Propano IIA T1 470
Metano I T1 595
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Atmosferas Explosivas
Grupos Energia para a ignição (IEC 79-3)
I 500 µJ
IIA 240 µJ
IIB 110 µJ
IIC 40 µJ
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Acetileno 0,017
Etileno 0,08
Hidrogênio 0,017
Metano 0,30
Propano 0,25
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Atmosferas Explosivas
Categoria 1
Atmosferas Explosivas
Categoria 2
Atmosferas Explosivas
Categoria 3
Atmosferas Explosivas
Métodos de Proteção
Triângulo do Fogo
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Métodos de Proteção
Existem vários métodos de proteção que são baseados em um
desses princípios:
Atmosferas Explosivas
À Prova de Explosão (Ex d)
• Baseado totalmente no conceito de confinamento.
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À Prova de Explosão (Ex d)
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À Prova de Explosão (Ex d)
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À Prova de Explosão (Ex d)
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À Prova de Explosão (Ex d)
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À Prova de Explosão (Ex d)
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Atmosferas Explosivas
Pressurizado (Ex p)
• Baseado no princípio da segregação.
Atmosferas Explosivas
Pressurizado (Ex p)
• Pode ser aplicado para painéis elétricos em geral,
principalmente quando as salas de controle ficam
próximas à atmosferas explosivas.
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Pressurizado (Ex p)
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Pressurizado (Ex p)
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Atmosferas Explosivas
Pressurizado (Ex p)
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Atmosferas Explosivas
Gás Inerte: Um gás inerte é qualquer um dos gases que não é reativo
em circunstâncias normais. É um gás que não participa da reação
como, por exemplo, os gases nobres.
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Gás Inerte
Atmosferas Explosivas
Gás Inerte
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Encapsulado (Ex m)
• Baseado no princípio de segração.
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Encapsulado (Ex m)
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Atmosferas Explosivas
• Normalmente utilizado em
grandes transformadores e
disjuntores.
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Aplicação dos Métodos de Proteção
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A Técnica da Segurança Intrínseca
Atmosferas Explosivas
A Técnica da Segurança Intrínseca
O ponto que requer menor energia para provocar a detonação é chamado
de MIE (Minimum Ignition Energie), sendo também o ponto onde a
explosão desenvolve maior pressão, ou seja a explosão é maior. Fora do
ponto de menor energia MIE, a mistura necessita de maiores quantidades
de energia para provocar a ignição, ou seja: a energia de ignição é função
da concentração da mistura.
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A Técnica da Segurança Intrínseca
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Atmosferas Explosivas
Limites de Inflamabilidade dos Gases
Gás Limite Inferior Limite Superior
Hidrogênio
4% 75,6%
Monóxido de Carbono 12,5% 74%
Metano
5% 15%
Propano
2,1% 9,5%
Butano
1,5% 8,5%
Acetileno
2,4% 83%
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Atmosferas Explosivas
Limitadores de Energia
Para uma instalação ser executada com proteção
intrínseca, temos que interfacear o elemento de campo
com o instrumento de controle, através de um limitador
de energia.
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Limitadores de Energia
São empregadas alguma técnicas para limitar os efeitos
da energia elétrica atuante no circuito em questão.
Limitador de Corrente
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Limitadores de Energia
Limitador de Tensão
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Limitadores de Energia
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Limitadores de Energia
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Categorias de Proteção: Os equipamentos intrinsecamente seguros são
classificados em duas categorias:
Categoria “ia”
Esta categoria é mais rigorosa e prevê que o equipamento possa sofrer até
dois defeitos consecutivos e simultâneos, visando a incapacidade de provocar a
ignição. Motivo pelo qual se assegura a utilização desses equipamentos até nas
zonas de risco prolongados (Zona 0).
Categoria “ib”
A categoria é menos rigorosa, possibilitando a instalação dos
equipamentos apenas nas Zonas 1 e 2 devendo assim assegurar a
incapacidade de provocar a detonação da atmosfera quando houver um defeito
no circuito.
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Atmosferas Explosivas
Atmosferas Explosivas
Aterramento: Um sistema de aterramento com alta integridade deve ser
utilizado para conexão do circuito limitador de energia, como único
circuito capaz de desviar a corrente gerada por uma sobretensão em
relação ao potencial da terra. As normas técnicas recomendam que o
sistema de aterramento íntegro deve possuir impedância menor que 1Ω,
para garantir a eficácia do circuito.
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Atmosferas Explosivas
Isolação Galvânica: Técnica que dispensa a conexão do limitador de energia
ao sistema de aterramento, através da inclusão de proteções contra falhas.
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Atmosferas Explosivas
Análise das Marcações
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Proteção contra água
IP (X) (Y)
Nível de Proteção contra poeira 0: não protegido
1: proteção contra partículas de Ø >= 50mm 2: proteção contra pingos d’água à 15°