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Ficha Técnica
Criado e Escrito por: Eduardo Aquino
Edição: Eduardo Aquino
Revisão e correções: Isabela Aquino
Imagens: Eduardo Aquino
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Sumário
Introdução ........................................................................................................................ 5
Conceitos e Nomenclaturas em Sistemas Elétricos ......................................................... 7
Corrente Elétrica (I)............................................................................................... 7
DDP Diferença de Potencial ou Tensão (U) .......................................................... 7
Potência Elétrica (P) .............................................................................................. 7
Energia Consumida, ou simplesmente Consumo ................................................. 9
A Potência em Sistema de Energia Solar .......................................................................... 9
Nos Painéis Fotovoltaicos ..................................................................................... 9
Nos Inversores de Tensão ................................................................................... 10
Formas de ligação de sistemas elétricos ........................................................................ 10
Ligação em Paralelo ............................................................................................ 10
Ligação em Série ................................................................................................. 11
Ligação Série Paralelo ......................................................................................... 12
Fator de potência ........................................................................................................... 13
Valores e Grandezas e suas Unidades de Medida .......................................................... 15
AC ou CA - Alternating Current (Inglês) ou Corrente Alternada (Português) ..... 15
DC ou CC - Direct Current (Inglês) ou Corrente Contínua (Português)............... 15
Volt (V) ou (U) ..................................................................................................... 15
Ampère (I) ou (A) ................................................................................................ 16
Watt (W) ............................................................................................................. 16
Outras unidades de medidas .......................................................................................... 16
Wp ....................................................................................................................... 16
Wh ....................................................................................................................... 17
Ap ou Ip ............................................................................................................... 17
Ah ........................................................................................................................ 17
A Corrente Elétrica (Fluxo de Elétrons) .......................................................................... 17
Corrente Alternada AC ou CA ............................................................................. 18
Corrente Contínua DC ou CC............................................................................... 19
Tensão Elétrica (DDP – Diferença de Potencial) ............................................................. 20
Normas Técnicas ABNT e Legislação Vigente ................................................................. 21
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Instalações Elétricas de baixa Tensão ................................................................. 21
Diferenças entre NR e NBR ................................................................................. 22
NBR-5410 ............................................................................................................ 22
O objetivo da NBR-5410 ..................................................................................... 22
A aplicação da NBR-5410 .................................................................................... 22
Conclusão........................................................................................................................ 24
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Introdução
A eletricidade é o invento que mais contribuiu com a humanidade desde sua descoberta,
digo “descoberta”, pois a eletricidade não foi criada do nada e sim descoberta pelo
homem, e desde então tem trazido diversos benefícios e avanços tecnológicos.
O problema é que junto com todos os avanços tecnológicos, benefícios e também o
conforto, a eletricidade traz alguns problemas para a humanidade, problemas ao
planeta e ao meio ambiente em que vivemos.
Devido ao aumento destes problemas, como a emissão de gases como CO², vem-se
buscando incansavelmente uma forma de energia limpa e renovável, e há algum tempo
atrás esta forma de gerar energia limpa e renovável foi descoberta, e o nome dela é
energia solar fotovoltaica, claro que temos outras formas de energia limpa, mas como o
foco deste material de estudo é a energia solar fotovoltaica, não irei abordar outros
meios de geração de energia limpa aqui.
A geração de energia solar fotovoltaica, como o nome diz, fotovoltaica, ou seja, foto de
“fótons” e voltaica de “volts”, logo se entende que é a transformação da energia
proveniente da luz Solar em energia elétrica.
E como você pôde perceber acima, temos eletricidade envolvida, e como irá trabalhar
diretamente com energia elétrica, é de extrema importância que você entenda ao
menos o básico de eletricidade, para que consiga realizar um bom trabalho ao montar
o seu sistema solar fotovoltaico.
Por este motivo, é indispensável o estudo deste Módulo que trata da Eletricidade Básica
que está envolvida diretamente com a geração de energia solar, e recomendo a leitura,
principalmente se você não tem conhecimento ou familiaridade com eletricidade, suas
nomenclaturas, bem como as unidades de medida utilizadas.
Irei abordar aqui os princípios básicos, algumas unidades de medidas e as
nomenclaturas utilizadas para estas unidades, e não será abordado uma teoria
aprofundada, justamente para que facilite o seu entendimento, visto que a ideia aqui é
simplesmente capacitar uma pessoa comum a montar o seu sistema, e não para que
possa trabalhar no segmento porém, nada impedirá você de se aprofundar no assunto
e se tornar um profissional neste segmento de mercado que cresce a cada dia que passa
aqui no Brasil.
Este material foi elaborado e escrito por mim, Eduardo Aquino, baseado em diversos
estudos, e em experimentos em meu próprio sistema solar fotovoltaico, bem como em
diversas dúvidas que recebo diariamente em meu e-mail e no meu canal do YouTube.
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O que será abordado aqui não quer dizer que está totalmente correto, e nem totalmente
errado, e sim que é um meio termo que se for seguido, ajudará você a montar o seu
sistema solar fotovoltaico de uma forma bem simples, didática e o melhor, investindo
bem o seu dinheiro, e não gastando com equipamentos e materiais desnecessários.
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Conceitos e Nomenclaturas em Sistemas Elétricos
Como em toda área e segmento, a Energia Solar Fotovoltaica não é diferente, e temos
diversos Conceitos e Nomenclaturas, porém a maioria delas é praticamente as mesmas
que encontramos na Eletricidade, pois a energia proveniente do sol é convertida em
energia elétrica.
Abaixo descreverei de forma básica os conceitos e nomenclaturas mais importantes que
você terá que saber ao menos o básico para dar início a montagem do seu Sistema Solar
Fotovoltaico, tendo em vista que estamos lidando com eletricidade em um Sistema
Solar. Para que você tenha o máximo de entendimento, e consiga montar seu sistema
solar de forma eficiente e consiga obter o máximo de rendimento, é recomendável a
leitura por completo deste material.
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Então você poderá encontrar derivações como se segue: W, kW, MW e GW
conforma tabela abaixo:
Para chegarmos a potência, temos que fazer uma conta bem básica de
multiplicação, que está demonstrada abaixo:
P=IxU
P = Corrente em A x Tensão em U
P = 2A x 110V
2x110 = 220
P = 220
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sua instalação, que cabeamento utilizar, circuitos de proteção, tipos de tomadas,
para que não tenhamos nenhuma surpresa ao longo do uso, e por final, somente
conhecendo a potência é que podemos determinar qual será o seu consumo em
um dado período de tempo de uso.
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Nos Inversores de Tensão
Já nos inversores de tensão, que é o equipamento necessário por converter a
energia que vem das baterias para a energia semelhante a que temos na tomada
de nossa casa, quando falamos em Watt, estamos nos referindo a quantidade de
energia que este equipamento é capaz de nos fornecer em um período de
tempo, e neste caso é medida em watt, por exemplo, um inversor de 1000 watts,
em teoria é capaz de nos fornecer 1000 watts ou 1kW, desde que ele esteja
recebendo energia em sua entrada, só que vinda das baterias. Abordaremos
mais detalhes deste assunto na apostila de energia solar.
Abaixo será demonstrado os três tipos de ligações que você poderá se deparar quando
for montar um sistema de energia solar fotovoltaico.
Ligação em Paralelo
A demonstração será feita com pilhas, porém basta modificar as pilhas para
baterias, ou painéis, a ideia aqui é tentar fazer com que você entenda os tipos
de ligações independentemente se estará ligando painéis, baterias ou pilhas.
Você pode reparar na imagem acima, que para se realizar uma ligação em
paralelo das pilhas, como o próprio nome diz, devemos colocar uma
paralelamente a outra e unir todos os seus terminais positivos e todos os
terminais negativos, e ai temos a associação em paralelo, e neste tipo de ligação
manteremos a Tensão (Voltagem), e somaremos a corrente (Amperagem) logo
somamos a potência total que este conjunto de pilhas poderá nos fornecer.
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Devemos fazer este tipo de associação, quando necessitamos de uma
determinada capacidade em Amperes que uma única pilha ou bateria, e até
mesmo painel, não é capaz de fornecer, logo juntando 4 baterias em paralelo de
40Ah cada uma, teremos no total 4 x 40 que nos daria uma soma de 160Ah.
Ligação em Série
Como no exemplo anterior, vamos utilizar as mesmas pilhas, mas desta vez
ligadas de forma diferente, veja a imagem abaixo.
Neste caso, é necessário realizar este tipo de ligação, quando precisamos de mais
tensão do que uma única pilha pode nos fornecer, logo temos que saber com
exatidão a tensão máxima que podemos trabalhar, e aí fazer os cálculos para que
possamos saber quantas pilhas usar.
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Neste caso aqui, você deverá tomar muito cuidado, pois ao contrário da corrente
que é exigida conforme a necessidade, a tensão é bem diferente, ou seja ela
estará sempre presente, e logo se fizer a ligação de uma determinada
quantidade de pilhas, que some os 6,0 volts, mas o equipamento que for ligado
aceitar apenas 4 volts no máximo, terá a queima quase que de imediato deste
equipamento.
Então tome muito cuidado neste tipo de ligação, para evitar queimar ou danificar
seus equipamentos.
A imagem acima ilustra duas ligações em serie sendo ligada em paralelo, não se
preocupe se está meio confuso, logo pegará o jeito e conseguirá entender
perfeitamente estas ligações e o porquê delas.
E no caso de uma falha na tensão principalmente, fica muito mais fácil identificar
qual painel, ou bateria está danificada, ou não está fornecendo a tensão
necessária para o sistema.
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Fator de potência
Então sempre que esta energia retorna para a fonte, e não produz nenhum trabalho útil,
o circuito que possuir um baixo fator de potência sempre terá correntes maiores para
que seja realizado o mesmo trabalho de um circuito com um fator de potência maior. A
potência ativa é a capacidade de um circuito em produzir trabalho em um dado período
de tempo. Devido a elementos reativos da carga, a potência aparente, que é o produto
da tensão vezes a corrente do circuito, será igual ou maior que a potência ativa.
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Por padrão, o fator de potência sempre será um número adimensional entre 0 e 1. Logo,
quando o fator de potência for igual a zero (0), o fluxo de energia é totalmente por
inteiro reativo, e a energia armazenada é devolvida totalmente para a fonte a cada ciclo.
Já motores síncronos podem ter sua potência reativa tanto atrasada quanto adiantada
simplesmente alterando-se a corrente de campo. Ambos os tipos de carga absorverão
energia durante parte do ciclo de corrente alternada, apenas para devolver essa energia
novamente para a fonte durante o resto do ciclo.
Por exemplo, para se obter 1 kW de potência ativa quando o fator de potência é unitário
(igual a 1), 1 kVA de potência aparente será necessariamente transferida (1 kVA = 1 kW
÷ 1). Sob baixos valores de fator de potência, será necessária a transferência de uma
maior quantidade de potência aparente para se obter a mesma potência ativa. Para se
obter 1 kW de potência ativa com fator de potência 0,2 será necessário transferir 5 kVA
de potência aparente (1 kW = 5 kVA × 0,2).
Frequentemente é possível corrigir o fator de potência para um valor próximo ao
unitário. Essa prática é conhecida como correção do fator de potência e é conseguida
mediante o acoplamento de bancos de indutores ou capacitores, com uma potência
reativa Q contrário ao da carga, tentando ao máximo anular esse componente. Por
exemplo, o efeito indutivo de motores pode ser anulado com a conexão em paralelo de
um capacitor (ou banco) junto ao equipamento.
As perdas de energia aumentam com o aumento da corrente elétrica transmitida.
Quando a carga tem fator de potência menor do que 1, mais corrente é requerida para
suprir a mesma quantidade de potência útil.
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As concessionárias de energia estabelecem que os consumidores, especialmente os que
possuem cargas maiores, mantenham os fatores de potência de suas instalações
elétricas dentro de um limite mínimo hoje, 0,92 estuda-se aumentar para 0,96, caso
contrário serão penalizados com cobranças adicionais. Engenheiros frequentemente
analisam o fator de potência de uma carga como um dos indicadores que afetam a
eficiência da transmissão e geração de energia elétrica.
A questão do fator de potência abordada acima é importante para que você entenda,
que o rendimento de um inversor estará ligado diretamente a este fator de potência, e
que geralmente para uso comum inversor é estipulado em 0,82 para efeito de cálculos.
Com isto você deverá entender que como estará utilizando o inversor com pelo menos
dois dos tipos de cargas citados aqui, logo um inversor de 1000 VA não conseguirá
fornecer os 1000 watts em sua potência, justamente devido a este fator de potência.
Para que você consiga realizar um bom e correto dimensionamento do seu sistema solar
fotovoltaico, o conhecimento e a familiarização com as grandezas as unidades de
medidas elétricas se faz necessário. É importante você saber que estas simbologias são
aplicadas de forma universal, e é extremamente importante para a realização de
qualquer tipo de projeto elétrico, e um projeto de energia solar fotovoltaico não pode
de forma alguma ficar de fora.
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Veja a tabela abaixo
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podemos assumir que a quantidade de Watt Pico que o painel pode nos fornecer
é o resultado obtido.
Wh - Watt hora, como já vimos antes, é a quantidade de potência que temos em
um período de uma hora, mas no caso anterior é o quanto consumimos em uma
hora, já aplicado a painéis solares, é a quantidade de energia que um painel solar
gerou em um período de uma hora.
Ap ou Ip - É a medida em Amperes Pico que obteremos de um painel em
Amperes, e isto como pode ver é o que falamos de pico, podemos assumir o que
foi falado no parágrafo anterior, pois teremos que pegar um intervalo de tempo,
tirar a medida dentro deste intervalo, e depois fazer o somatório, depois dividir
pela quantidade de leituras que tiramos.
Ah - É a medida que faremos para saber o quanto de elétrons circularam em um
período de uma hora por um sistema ou equipamento, fazendo assim com que
este equipamento realizasse o seu trabalho, ou seja nos fornecesse a energia que
ele se propõe a fornecer.
Também é utilizado em baterias, para que possamos saber o quanto de
capacidade ela pode nos fornecer por um período de uma hora, em um
determinado regime de descarga.
Todas as nomenclaturas e unidades de medidas, bem como as abreviações que você viu
até aqui, serão encontradas tanto em fórmulas, quanto nos equipamentos utilizados no
seu sistema solar fotovoltaico, quanto nos eletrodomésticos e aparelhos que você já
utiliza no seu dia a dia, e muitas das vezes nem havia notado.
As grandezas e unidades de medidas abordadas até agora são as que eu considero que
sejam fundamentais para que você consiga montar o seu sistema solar, porém existem
várias outras que são derivadas destas ou das quais são derivadas, e caso queira se
aprofundar, sugiro que procure materiais mais avançados sobre Eletricidade.
Quando isto acontece, temos o deslocamento dos elétrons, e como já vimos o produto
desta quantidade de elétrons vezes a tensão (voltagem) que temos no condutor, é que
nos resulta na potência que é dada em Watt.
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Temos dois tipos de corrente elétrica, que são representadas pelas seguintes
nomenclaturas, AC e DC, neste caso derivados do inglês, que significa Alternating
Current e Direct Current, ou em Português, CA e CC, Corrente Alternada, e Corrente
Contínua.
Podemos considerar que os conceitos utilizados são bastante simples, mas de extrema
importância para que você consiga realizar a montagem de seu sistema solar
fotovoltaico de forma correta, eficiente e segura.
Corrente Alternada AC ou CA
Como já vimos anteriormente neste material, é a corrente cujo o seu sentido e
intensidade variam em função do tempo, variando em um ciclo de 60 vezes por
segundo, o que chamamos de 60Hz, e que como você já deve saber, é o tipo de
corrente elétrica fornecida pela concessionária, e chega até a sua residência.
Veja também a sua representação em um gráfico que é composto pelo que pode
se ver acima no condutor elétrico, só que em forma de um gráfico em relação ao
tempo.
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Corrente Contínua DC ou CC
É o tipo de corrente que você encontra nas baterias automotivas, baterias
estacionárias, de celulares, dentre outros tipos de baterias, e também nos
painéis fotovoltaicos. Como o nome sugere, ela não tem variação em seu sentido
e nem a sua intensidade e, portanto, permanecerá sempre constante.
Já na imagem abaixo, você pode observar é o deslocamento de uma corrente
contínua, onde o deslocamento dos elétrons é de forma ordenada.
Veja agora na imagem abaixo, um gráfico onde temos as duas correntes sendo
demonstradas, e ficará bem mais fácil para que você compreenda.
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Tensão Elétrica (DDP – Diferença de Potencial)
A tensão elétrica que é medida em Volt e tem sua representação com a letra (V), é
também conhecida como diferença de potencial (DDP), que é a diferença de potencial
elétrico entre dois pontos distintos no espaço tempo, ou a diferença em energia
potencial elétrica por unidade de carga elétrica entre dois pontos, também distintos no
espaço tempo.
A diferença de potencial que encontramos entre dois pontos distintos no espaço tempo,
podemos interpretar como o trabalho que deverá ser realizado por uma determinada
unidade de carga contra um determinado campo elétrico, e desta forma movimentar a
carga no espaço tempo.
A diferença de potencial poderá representar tanto uma fonte de energia (Uma força
eletromotriz), como também poderá representar a energia perdida ou armazenada
(Uma queda de Tensão).
O instrumento utilizado para a sua medida é o voltímetro, que também é composto por
um galvanômetro como o utilizado para a medida do ampere, porém aqui com escala
dada em volt.
Veja a imagem de um galvanômetro.
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Veja abaixo os símbolos que representam as fontes de tensão alternada e contínua.
Quando uma carga de prova é submetida a uma tensão elétrica, os elétrons movem-se
da região que tenha um maior potencial para que tenha um menor potencial.
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NBR significa Norma Brasileira. As NBR’s são aprovadas pela ABNT, Associação Brasileira
de Normas Técnicas, e é a ABNT que disponibiliza a norma NBR-5410 em pdf.
NBR-5410
A NBR-5410 é a norma que estipula as condições adequadas para o funcionamento usual
e seguro das instalações elétricas de baixa tensão, ou seja, até 1000V em tensão
alternada e 1500V em tensão contínua. Esta norma é aplicada principalmente em
instalações prediais, públicas, comerciais, etc.
Para o profissional da área funciona como um guia, sobre o que se deve ou não fazer,
ela traz um texto diferenciado explicando e colocando regras em instalações de baixa
tensão, e faz grande diferença conhecê-la e acima de tudo aplicá-la. Conhecer a norma
e os tópicos nele propostos esclarece muitas das dúvidas dos profissionais da área.
O objetivo da NBR-5410
No geral, esta norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações
elétricas de baixa tensão a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o
funcionamento adequado da instalação e conservação dos bens.
Ou seja, segurança das pessoas e animais que habitam a instalação, funcionamento e
conservação dos bens. Confira a NBR-5410 comentada no vídeo abaixo. Este vídeo é a
explicação ilustrada e comentada da norma e seus objetivos.
A NBR-5410 se aplica
Como dito anteriormente, a NBR-5410 é uma normatização voltada às instalações
prediais, porém quando se fala de instalação predial, logo pensamos na instalação
residencial, por isso os tópicos abaixo esclarecem e exemplificam a aplicação desta
norma.
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a 1000 volts e corrente alternada. Circuitos de lâmpadas de descarga, por
exemplo;
• Fiações e redes elétricas que não estejam cobertas pelas normas relativas aos
equipamentos de utilização;
• Linhas elétricas fixas de sinal com exceção dos circuitos internos dos
equipamentos
• Instalações novas e já existentes, sob reforma;
Cumprir a norma é assegurar que estas instalações estejam dentro do que é considerado
um funcionamento seguro.
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ABNT e NBR-10899 Convenção Fotovoltaica de Energia Solar
NBR 10899 – Energia Solar Fotovoltaica – Terminologia Define os termos técnicos relativos à
conversão FV e aborda a nomenclatura e principais termos técnicos utilizados na área solar
fotovoltaica, mas não inclui os termos gerais de eletricidade, que são definidos na NBR 5456.
Conclusão
Neste material foi reunido diversos aspectos que julgo importante para que você possa
dar início a montagem do seu sistema solar fotovoltaico, porém o que foi abordado aqui
neste material, é o que diz respeito a eletricidade básica para sistema solar fotovoltaico,
e que acho de extrema importância, e julgo como o mínimo necessário, porém a
eletricidade é bem mais complexa do que foi abordado aqui, e caso queira se
aprofundar, sugiro que busque materiais de estudo, e cursos dedicados ao tema.
Apesar do que mencionei acima, o conhecimento aqui passado lhe capacitará para que
entenda o mínimo necessário para montar seu sistema solar fotovoltaico de forma
correta, segura e assim se obter o máximo de eficiência possível.
Faz-se importante também a leitura da apostila referente a energia solar fotovoltaica
propriamente dita, onde lá será abordado o que é energia fotovoltaica, o que é uma
célula fotovoltaica, como se dá este efeito, os equipamentos envolvidos para a geração
de energia solar fotovoltaica, dentre outros assuntos que serão importantes para que
se desenvolva a correta montagem, e assim possa usufruir desta incrível e inesgotável
fonte de energia limpa, e o melhor, gratuita, e que ainda ajuda o planeta em que
vivemos.
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