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Por Eduardo Aquino

Eletricidade Básica para Energia Solar Fotovoltaica

Ficha Técnica
Criado e Escrito por: Eduardo Aquino
Edição: Eduardo Aquino
Revisão e correções: Isabela Aquino
Imagens: Eduardo Aquino

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Sumário
Introdução ........................................................................................................................ 5
Conceitos e Nomenclaturas em Sistemas Elétricos ......................................................... 7
Corrente Elétrica (I)............................................................................................... 7
DDP Diferença de Potencial ou Tensão (U) .......................................................... 7
Potência Elétrica (P) .............................................................................................. 7
Energia Consumida, ou simplesmente Consumo ................................................. 9
A Potência em Sistema de Energia Solar .......................................................................... 9
Nos Painéis Fotovoltaicos ..................................................................................... 9
Nos Inversores de Tensão ................................................................................... 10
Formas de ligação de sistemas elétricos ........................................................................ 10
Ligação em Paralelo ............................................................................................ 10
Ligação em Série ................................................................................................. 11
Ligação Série Paralelo ......................................................................................... 12
Fator de potência ........................................................................................................... 13
Valores e Grandezas e suas Unidades de Medida .......................................................... 15
AC ou CA - Alternating Current (Inglês) ou Corrente Alternada (Português) ..... 15
DC ou CC - Direct Current (Inglês) ou Corrente Contínua (Português)............... 15
Volt (V) ou (U) ..................................................................................................... 15
Ampère (I) ou (A) ................................................................................................ 16
Watt (W) ............................................................................................................. 16
Outras unidades de medidas .......................................................................................... 16
Wp ....................................................................................................................... 16
Wh ....................................................................................................................... 17
Ap ou Ip ............................................................................................................... 17
Ah ........................................................................................................................ 17
A Corrente Elétrica (Fluxo de Elétrons) .......................................................................... 17
Corrente Alternada AC ou CA ............................................................................. 18
Corrente Contínua DC ou CC............................................................................... 19
Tensão Elétrica (DDP – Diferença de Potencial) ............................................................. 20
Normas Técnicas ABNT e Legislação Vigente ................................................................. 21

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Instalações Elétricas de baixa Tensão ................................................................. 21
Diferenças entre NR e NBR ................................................................................. 22
NBR-5410 ............................................................................................................ 22
O objetivo da NBR-5410 ..................................................................................... 22
A aplicação da NBR-5410 .................................................................................... 22
Conclusão........................................................................................................................ 24

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Introdução
A eletricidade é o invento que mais contribuiu com a humanidade desde sua descoberta,
digo “descoberta”, pois a eletricidade não foi criada do nada e sim descoberta pelo
homem, e desde então tem trazido diversos benefícios e avanços tecnológicos.
O problema é que junto com todos os avanços tecnológicos, benefícios e também o
conforto, a eletricidade traz alguns problemas para a humanidade, problemas ao
planeta e ao meio ambiente em que vivemos.
Devido ao aumento destes problemas, como a emissão de gases como CO², vem-se
buscando incansavelmente uma forma de energia limpa e renovável, e há algum tempo
atrás esta forma de gerar energia limpa e renovável foi descoberta, e o nome dela é
energia solar fotovoltaica, claro que temos outras formas de energia limpa, mas como o
foco deste material de estudo é a energia solar fotovoltaica, não irei abordar outros
meios de geração de energia limpa aqui.
A geração de energia solar fotovoltaica, como o nome diz, fotovoltaica, ou seja, foto de
“fótons” e voltaica de “volts”, logo se entende que é a transformação da energia
proveniente da luz Solar em energia elétrica.
E como você pôde perceber acima, temos eletricidade envolvida, e como irá trabalhar
diretamente com energia elétrica, é de extrema importância que você entenda ao
menos o básico de eletricidade, para que consiga realizar um bom trabalho ao montar
o seu sistema solar fotovoltaico.
Por este motivo, é indispensável o estudo deste Módulo que trata da Eletricidade Básica
que está envolvida diretamente com a geração de energia solar, e recomendo a leitura,
principalmente se você não tem conhecimento ou familiaridade com eletricidade, suas
nomenclaturas, bem como as unidades de medida utilizadas.
Irei abordar aqui os princípios básicos, algumas unidades de medidas e as
nomenclaturas utilizadas para estas unidades, e não será abordado uma teoria
aprofundada, justamente para que facilite o seu entendimento, visto que a ideia aqui é
simplesmente capacitar uma pessoa comum a montar o seu sistema, e não para que
possa trabalhar no segmento porém, nada impedirá você de se aprofundar no assunto
e se tornar um profissional neste segmento de mercado que cresce a cada dia que passa
aqui no Brasil.
Este material foi elaborado e escrito por mim, Eduardo Aquino, baseado em diversos
estudos, e em experimentos em meu próprio sistema solar fotovoltaico, bem como em
diversas dúvidas que recebo diariamente em meu e-mail e no meu canal do YouTube.

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O que será abordado aqui não quer dizer que está totalmente correto, e nem totalmente
errado, e sim que é um meio termo que se for seguido, ajudará você a montar o seu
sistema solar fotovoltaico de uma forma bem simples, didática e o melhor, investindo
bem o seu dinheiro, e não gastando com equipamentos e materiais desnecessários.

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Conceitos e Nomenclaturas em Sistemas Elétricos
Como em toda área e segmento, a Energia Solar Fotovoltaica não é diferente, e temos
diversos Conceitos e Nomenclaturas, porém a maioria delas é praticamente as mesmas
que encontramos na Eletricidade, pois a energia proveniente do sol é convertida em
energia elétrica.
Abaixo descreverei de forma básica os conceitos e nomenclaturas mais importantes que
você terá que saber ao menos o básico para dar início a montagem do seu Sistema Solar
Fotovoltaico, tendo em vista que estamos lidando com eletricidade em um Sistema
Solar. Para que você tenha o máximo de entendimento, e consiga montar seu sistema
solar de forma eficiente e consiga obter o máximo de rendimento, é recomendável a
leitura por completo deste material.

Corrente Elétrica (I)


A corrente elétrica também representada pela letra I, é o deslocamento das
cargas elétricas (Elétrons) em um condutor elétrico, geralmente de cobre ou
alumínio, e isto acontece quando temos uma Diferença de Potencial (DDP), entre
as duas extremidades deste condutor elétrico.

Este deslocamento é chamado de Corrente Elétrica, e é medido em Ampéres,


que é representado pela letra (A).

DDP Diferença de Potencial ou Tensão (U)


A Diferença de Potencial (DDP), ou como é conhecido popularmente “Tensão”,
é a força que impulsiona o deslocamento das cargas que é conhecido como
Corrente Elétrica, como vimos no parágrafo anterior.

Esta força é a responsável por fazer com que os elétrons se movimentem de um


lado ao outro em um condutor, e é conhecida como Tensão e representada pela
letra (U).

Potência Elétrica (P)


De uma forma simples, podemos chamar de Potência Elétrica o resultado
produzido pelo trabalho da Corrente Elétrica e a Tensão (DDP), ou seja, é o
produto final entre estes dois trabalhos citados acima.

A Potência é medida em Watt (W), e como toda e qualquer unidade de medida


temos suas derivações conforme chegamos a um determinado valor, como por
exemplo o Quilômetro, temos 1m, 50m, 100m, e quando chegamos a 1000m,
logo podemos dizer que temos 1Km, ou seja um Quilômetro, a mesma coisa
ocorre para a unidade de medida Watt, ou seja temos o seguinte: 100Watts,
350Watts, 600Watts quando tivermos 1000Watts, podemos abreviar para
1kWatt, ou seja 1 Quilowatt e assim por diante.

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Então você poderá encontrar derivações como se segue: W, kW, MW e GW
conforma tabela abaixo:

Múltiplo Nome Símbolo


100 Watt W
101 decawatt daW
102 hectowatt hW
103 quilowatt kW
106 Megawatt MW
109 Gigawatt GW
1012 Terawatt TW
1015 Petawatt PW
1018 Exawatt EW
1021 Zettawatt ZW
1024 Yottawatt YW

Para chegarmos a potência, temos que fazer uma conta bem básica de
multiplicação, que está demonstrada abaixo:

P=IxU
P = Corrente em A x Tensão em U
P = 2A x 110V
2x110 = 220
P = 220

Como vimos acima, podemos definir a potência como resultado do trabalho


realizado pela corrente elétrica e a tensão em um determinado período de
tempo.

Utilizando-se de um termo bem simplista, seria a conversão de uma forma de


energia em outra, como por exemplo o giro de um motor, que pode ser o motor
de uma máquina de lavar roupas por exemplo, ou a energia luminosa que uma
lâmpada nos fornece, e é esta transformação que é medida em watt, geralmente
calculada em watt por hora, ou Wh, que é a quantidade de energia medida no
período de uma hora.

Em equipamentos em geral, sobretudo os elétricos, saber qual é a sua potência


é extremamente importante, isto por que é através da potência que sabemos
quanto um determinado equipamento é forte, e outro fator importante que
podemos determinar conhecendo a potência de um equipamento, é a forma de

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sua instalação, que cabeamento utilizar, circuitos de proteção, tipos de tomadas,
para que não tenhamos nenhuma surpresa ao longo do uso, e por final, somente
conhecendo a potência é que podemos determinar qual será o seu consumo em
um dado período de tempo de uso.

Energia Consumida, ou simplesmente Consumo


Energia consumida, ou simplesmente “consumo”, como é conhecido
popularmente pelos usuários leigos no que diz respeito à eletricidade, é o quanto
um determinado equipamento nos forneceu de sua potência em um período de
tempo, veja a equação: E = P x t

Onde E é a energia, ou consumo, P é a potência e t é o tempo decorrido.

Este consumo é medido em Wh (Watt / hora), ou seja, quantos watt um dado


equipamento forneceu em uma hora de trabalho, e para nós consumidores, é o
quanto vamos pagar no final do mês em nossa conta de energia elétrica.

Para se medir o consumo, precisamos considerar o período em que estamos


medindo, por exemplo, na sua conta de energia elétrica vem expresso kWh/mês,
que no caso é a quantidade de Watts consumido em um período geralmente de
30 dias, note que temos o k, para simplesmente simplificar, pois imagine para o
caso de se ver na conta 300 kWh/mês é o mesmo que dizer que você consumiu
300000 Watts, mas neste caso para que o número não fique muito grande,
utiliza-se os múltiplos, logo se você pegar 300000 / 1000 terá 300.

Podemos também medir em Wh/dia, utilizando o exemplo acima, se quiser saber


quantos kWh você consumiu neste período de 30 dias, basta pegar os 300 e
dividir por 30, que teremos 300 / 30 = 10, logo podemos assumir que seu
consumo foi de 10 kWh/dia, ou 10000 Wh/dia.

A Potência em Sistema de Energia Solar

Nos Painéis Fotovoltaicos


Na energia solar, a unidade de medida utilizada é o watt (W) também, porém
aparece uma nomenclatura a mais, que é o (p), e no caso ficaria assim Wp (Watt-
pico), porém esta medida é dedicada especificamente aos painéis solares, onde
precisamos saber o quanto ele irá nos fornecer de energia em seu pico, ou seja
quando o sol estiver na sua máxima intensidade, porém a medição é feita em um
dado período de tempo, mas este assunto será abordado na apostila de energia
solar, em um Tópico dedicado ao Dimensionamento do Sistema.

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Nos Inversores de Tensão
Já nos inversores de tensão, que é o equipamento necessário por converter a
energia que vem das baterias para a energia semelhante a que temos na tomada
de nossa casa, quando falamos em Watt, estamos nos referindo a quantidade de
energia que este equipamento é capaz de nos fornecer em um período de
tempo, e neste caso é medida em watt, por exemplo, um inversor de 1000 watts,
em teoria é capaz de nos fornecer 1000 watts ou 1kW, desde que ele esteja
recebendo energia em sua entrada, só que vinda das baterias. Abordaremos
mais detalhes deste assunto na apostila de energia solar.

Formas de ligação de sistemas elétricos

Em sistemas elétricos, é de extrema importância saber a diferença entre as possíveis


ligações, e que neste caso se aplica mais diretamente aos painéis fotovoltaicos, e as
baterias.

Abaixo será demonstrado os três tipos de ligações que você poderá se deparar quando
for montar um sistema de energia solar fotovoltaico.

Ligação em Paralelo
A demonstração será feita com pilhas, porém basta modificar as pilhas para
baterias, ou painéis, a ideia aqui é tentar fazer com que você entenda os tipos
de ligações independentemente se estará ligando painéis, baterias ou pilhas.

Temos então a imagem abaixo:

Você pode reparar na imagem acima, que para se realizar uma ligação em
paralelo das pilhas, como o próprio nome diz, devemos colocar uma
paralelamente a outra e unir todos os seus terminais positivos e todos os
terminais negativos, e ai temos a associação em paralelo, e neste tipo de ligação
manteremos a Tensão (Voltagem), e somaremos a corrente (Amperagem) logo
somamos a potência total que este conjunto de pilhas poderá nos fornecer.

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Devemos fazer este tipo de associação, quando necessitamos de uma
determinada capacidade em Amperes que uma única pilha ou bateria, e até
mesmo painel, não é capaz de fornecer, logo juntando 4 baterias em paralelo de
40Ah cada uma, teremos no total 4 x 40 que nos daria uma soma de 160Ah.

É importante ressaltar, que neste caso aumentamos a corrente, e mantemos a


tensão, logo iremos necessitar de um cabo bem mais grosso, pois no cenário
onde você teria uma única bateria, teríamos apenas 40A de corrente circulando,
e quando fizemos a associação, aumentamos em 4 vezes, logo os cabos tem que
ser aumentados também, pois se não aumentar os cabos, terá problema de
superaquecimento, logo perdas no sistema, e o pior, pode até pegar fogo na
fiação, principalmente se não tiver sistema de proteção.

Ligação em Série
Como no exemplo anterior, vamos utilizar as mesmas pilhas, mas desta vez
ligadas de forma diferente, veja a imagem abaixo.

Como está demostrado na imagem acima, agora ao invés de ligarmos todos os


polos positivos juntos, e todos os negativos juntos, ligamos o positivo de uma
pilha, bateria ou painel ao negativo do outro, assim temos a ligação chamada de
ligação em série, como o nome sugere, está exatamente como os vagões de um
trem, ou seja, um engatado ao outro seguindo uma série.

Neste cenário, totalmente ao contrário do cenário acima, temos a soma da


tensão (Voltagem) e mantemos a corrente (Amperagem), logo pode se notar que
no caso das pilhas da imagem, temos uma soma total de 6,0 volts, pois cada pilha
tem 1,5 volts, logo se você somar, ou multiplicar a quantidade associada na série,
terá o valor total da tensão final, mas manterá a capacidade em Amperes, como
se fosse uma única pilha.

Neste caso, é necessário realizar este tipo de ligação, quando precisamos de mais
tensão do que uma única pilha pode nos fornecer, logo temos que saber com
exatidão a tensão máxima que podemos trabalhar, e aí fazer os cálculos para que
possamos saber quantas pilhas usar.

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Neste caso aqui, você deverá tomar muito cuidado, pois ao contrário da corrente
que é exigida conforme a necessidade, a tensão é bem diferente, ou seja ela
estará sempre presente, e logo se fizer a ligação de uma determinada
quantidade de pilhas, que some os 6,0 volts, mas o equipamento que for ligado
aceitar apenas 4 volts no máximo, terá a queima quase que de imediato deste
equipamento.

Então tome muito cuidado neste tipo de ligação, para evitar queimar ou danificar
seus equipamentos.

Ligação Série Paralelo


Já neste tipo de ligação vamos unir as duas anteriores, que é a ligação em
paralelo, e a ligação em série, e desta forma conseguimos aumentar tanto a
tensão quanto a capacidade em amperes, seja de pilhas, baterias ou painéis.

Veja a imagem abaixo:

A imagem acima ilustra duas ligações em serie sendo ligada em paralelo, não se
preocupe se está meio confuso, logo pegará o jeito e conseguirá entender
perfeitamente estas ligações e o porquê delas.

Neste caso temos tanto a soma de tensão, quanto a soma da capacidade em


amperes, mas é importante ressaltar, que a ligação deve ser feita primeiramente
em série, para somente depois ligar em paralelo, e isto tem um motivo principal,
que é o de se poder verificar e medir a tensão de cada elemento ligado, seja
pilhas, baterias ou painéis, pois sempre temos a necessidade de avaliar e
monitorar nosso sistema para saber se o mesmo está funcionando de forma
correta.

E no caso de uma falha na tensão principalmente, fica muito mais fácil identificar
qual painel, ou bateria está danificada, ou não está fornecendo a tensão
necessária para o sistema.

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Fator de potência

Este é um tema bastante complexo, e que


demanda muito estudo e cálculos para que
se entenda plenamente do que se trata,
porém aqui irei abordar o básico para que
você possa entender da forma mais simples
possível, o que é e por que é importante
saber este básico sobre Fator de Potência.

Em circuitos elétricos de corrente


alternada (AC) que são puramente
resistivos, ou seja, resistências, como as
utilizadas em chuveiro elétrico, em fornos elétricos, em lâmpadas incandescentes,
aquelas de filamento que não se acha mais a venda, as ondas de tensão e da corrente
elétrica estão em fase (Imagem ao Lado), ou seja, mudando a sua polaridade no mesmo
instante em cada ciclo.

Já quando temos a presença de cargas reativas, como em circuitos que contem


capacitores ou indutores, temos armazenamento de energia nessas cargas, o que nos
resulta em uma diferença de fase entre as ondas de tensão em relação as ondas de
corrente.

Então sempre que esta energia retorna para a fonte, e não produz nenhum trabalho útil,
o circuito que possuir um baixo fator de potência sempre terá correntes maiores para
que seja realizado o mesmo trabalho de um circuito com um fator de potência maior. A
potência ativa é a capacidade de um circuito em produzir trabalho em um dado período
de tempo. Devido a elementos reativos da carga, a potência aparente, que é o produto
da tensão vezes a corrente do circuito, será igual ou maior que a potência ativa.

A potência reativa é a medida da energia armazenada que é devolvida para a fonte


durante cada ciclo de corrente alternada. É a energia que é utilizada para produzir os
campos elétrico e magnético necessários para o funcionamento de certos tipos de
cargas como, por exemplo, retificadores industriais e motores elétricos.
O fluxo de potência em circuitos de corrente alternada tem três componentes: potência
ativa (P), medida em watts (W); potência aparente (S ou N), medida em volt-
ampéres (VA); e potência reativa (Q), medida em VAr, (VAr), este grafado sempre em
letras minúsculas. O fator de potência pode ser expresso como:

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Por padrão, o fator de potência sempre será um número adimensional entre 0 e 1. Logo,
quando o fator de potência for igual a zero (0), o fluxo de energia é totalmente por
inteiro reativo, e a energia armazenada é devolvida totalmente para a fonte a cada ciclo.

Por outro lado, quando o fator de potência


for igual a 1, toda a energia que é fornecida
pela fonte é consumida por inteiro pela
carga ligada a esta fonte. O fator de
potência sempre será determinado pela
carga que é ligada a fonte elétrica, e poderá
ser Resistiva, Indutiva ou Capacitiva.

Se uma carga puramente resistiva é


conectada ao sistema, a corrente e a
tensão mudarão de polaridade em fase,
nesse caso o fator de potência será unitário
(1), e a energia elétrica flui numa mesma
direção através do sistema em cada ciclo.
Cargas indutivas tais como motores e transformadores (equipamentos com bobinas)
produzem potência reativa com a onda de corrente atrasada em relação à tensão.
Cargas capacitivas tais como bancos de capacitores ou cabos elétricos enterrados
produzem potência reativa com corrente adiantada em relação à tensão.

Já motores síncronos podem ter sua potência reativa tanto atrasada quanto adiantada
simplesmente alterando-se a corrente de campo. Ambos os tipos de carga absorverão
energia durante parte do ciclo de corrente alternada, apenas para devolver essa energia
novamente para a fonte durante o resto do ciclo.
Por exemplo, para se obter 1 kW de potência ativa quando o fator de potência é unitário
(igual a 1), 1 kVA de potência aparente será necessariamente transferida (1 kVA = 1 kW
÷ 1). Sob baixos valores de fator de potência, será necessária a transferência de uma
maior quantidade de potência aparente para se obter a mesma potência ativa. Para se
obter 1 kW de potência ativa com fator de potência 0,2 será necessário transferir 5 kVA
de potência aparente (1 kW = 5 kVA × 0,2).
Frequentemente é possível corrigir o fator de potência para um valor próximo ao
unitário. Essa prática é conhecida como correção do fator de potência e é conseguida
mediante o acoplamento de bancos de indutores ou capacitores, com uma potência
reativa Q contrário ao da carga, tentando ao máximo anular esse componente. Por
exemplo, o efeito indutivo de motores pode ser anulado com a conexão em paralelo de
um capacitor (ou banco) junto ao equipamento.
As perdas de energia aumentam com o aumento da corrente elétrica transmitida.
Quando a carga tem fator de potência menor do que 1, mais corrente é requerida para
suprir a mesma quantidade de potência útil.

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As concessionárias de energia estabelecem que os consumidores, especialmente os que
possuem cargas maiores, mantenham os fatores de potência de suas instalações
elétricas dentro de um limite mínimo hoje, 0,92 estuda-se aumentar para 0,96, caso
contrário serão penalizados com cobranças adicionais. Engenheiros frequentemente
analisam o fator de potência de uma carga como um dos indicadores que afetam a
eficiência da transmissão e geração de energia elétrica.
A questão do fator de potência abordada acima é importante para que você entenda,
que o rendimento de um inversor estará ligado diretamente a este fator de potência, e
que geralmente para uso comum inversor é estipulado em 0,82 para efeito de cálculos.

Com isto você deverá entender que como estará utilizando o inversor com pelo menos
dois dos tipos de cargas citados aqui, logo um inversor de 1000 VA não conseguirá
fornecer os 1000 watts em sua potência, justamente devido a este fator de potência.

Valores e Grandezas e suas Unidades de Medida

Para que você consiga realizar um bom e correto dimensionamento do seu sistema solar
fotovoltaico, o conhecimento e a familiarização com as grandezas as unidades de
medidas elétricas se faz necessário. É importante você saber que estas simbologias são
aplicadas de forma universal, e é extremamente importante para a realização de
qualquer tipo de projeto elétrico, e um projeto de energia solar fotovoltaico não pode
de forma alguma ficar de fora.

Veja abaixo uma forma simples de entender e se familiarizar:


AC ou CA - Alternating Current (Inglês) ou Corrente Alternada (Português)
É a medida da corrente, ou seja, o fluxo dos elétrons geralmente na tomada da
rede elétrica. Ela tem este nome, pois ela alterna seu sentido no tempo, e ora
está positiva, ora está negativa.
DC ou CC - Direct Current (Inglês) ou Corrente Contínua (Português)
É a medida da corrente, ou seja, o fluxo dos elétrons que encontramos em
baterias, no caso de sistema solar, as baterias estacionárias, ou em carros as
baterias auxiliares de partida. Dá-se este nome, pois esta não alterna no tempo,
e o fluxo dos elétrons é ordenado, ou seja, seguem uma certa ordem para se
locomoverem de um ponto ao outro.
Volt (V) ou (U) - É a unidade de medida utilizada para medir a tensão elétrica,
que como vimos no início deste material, é a diferença de potencial elétrico
(DDP), que é a transmissão da energia entre dois pontos distintos no espaço
tempo.

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Veja a tabela abaixo

Potência Valor Descrição (valor exato)


10-3 1 mV 1 millivolt (0,001V)
10-2 10 mV 10 milivolts (0,01 V)
10-1 100 mV 100 milivolts (0,1 V)
100 1V 1 volt
101 10 V 10 volts
102 100 V 100 volts
103 1 kV 1 quilovolt (1.000 V)
104 10 kV 10 quilovolts (10.000 V)
105 100 kV 100 quilovolts (100.000 V)
106 1 MV 1 megavolt (1.000.000 V)
107 10 MV 10 megavolts (10.000.000 V)

Ampère (I) ou (A) - É a unidade de medida que utilizamos para medir a


quantidade de elétrons que se movimentam por um condutor, e que no caso de
energia elétrica, utilizaremos para saber a quantidade de Ah (Amperes por Hora)
que um painel pode gerar, seja ele no pico ou na média, e também para saber a
quantidade de Ah que uma bateria é capaz de nos fornecer e assim conseguirmos
dimensionar nosso sistema de forma correta e eficiente.
Watt (W) - É a unidade que utilizamos para medir a potência resultada no
trabalho realizado pela tensão e a corrente, ou seja, é o produto destas duas
unidades de medida, logo para saber a potência em Watt que um painel solar irá
nos fornecer, temos que pegar a sua corrente e multiplicar pela sua tensão
(DDP), e o resultado será o quanto ele poderá nos fornecer de potência em Watt.

Outras unidades de medidas


As unidades de medidas que abordamos acima são as mais importantes que você precisa
saber para conseguir realizar o dimensionamento e montagem do seu sistema solar
fotovoltaico.
Porém temos algumas outras unidades que são derivadas das mencionadas acima que
também é interessante citar aqui para que você saiba que elas são utilizadas.
Wp - Watt Pico é a medida utilizada para sabermos o máximo que um painel
solar pode nos fornecer quando o Sol está em seu ponto máximo de irradiação.
Também podemos pegar a média medida entre um período de horas, e fazer o
somatório, depois dividir pela quantidade de leituras que realizamos, logo,

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podemos assumir que a quantidade de Watt Pico que o painel pode nos fornecer
é o resultado obtido.
Wh - Watt hora, como já vimos antes, é a quantidade de potência que temos em
um período de uma hora, mas no caso anterior é o quanto consumimos em uma
hora, já aplicado a painéis solares, é a quantidade de energia que um painel solar
gerou em um período de uma hora.
Ap ou Ip - É a medida em Amperes Pico que obteremos de um painel em
Amperes, e isto como pode ver é o que falamos de pico, podemos assumir o que
foi falado no parágrafo anterior, pois teremos que pegar um intervalo de tempo,
tirar a medida dentro deste intervalo, e depois fazer o somatório, depois dividir
pela quantidade de leituras que tiramos.
Ah - É a medida que faremos para saber o quanto de elétrons circularam em um
período de uma hora por um sistema ou equipamento, fazendo assim com que
este equipamento realizasse o seu trabalho, ou seja nos fornecesse a energia que
ele se propõe a fornecer.
Também é utilizado em baterias, para que possamos saber o quanto de
capacidade ela pode nos fornecer por um período de uma hora, em um
determinado regime de descarga.

Todas as nomenclaturas e unidades de medidas, bem como as abreviações que você viu
até aqui, serão encontradas tanto em fórmulas, quanto nos equipamentos utilizados no
seu sistema solar fotovoltaico, quanto nos eletrodomésticos e aparelhos que você já
utiliza no seu dia a dia, e muitas das vezes nem havia notado.

As grandezas e unidades de medidas abordadas até agora são as que eu considero que
sejam fundamentais para que você consiga montar o seu sistema solar, porém existem
várias outras que são derivadas destas ou das quais são derivadas, e caso queira se
aprofundar, sugiro que procure materiais mais avançados sobre Eletricidade.

A Corrente Elétrica (Fluxo de Elétrons)

Como já falamos anteriormente, a corrente elétrica é o fluxo do deslocamento de cargas


elétricas (elétrons) em uma determinada direção em um condutor elétrico (Fio). Para
que tenhamos um Fluxo de Elétrons, a corrente elétrica, é necessário que tenhamos
uma diferença de potência entre dois pontos distintos no espaço tempo (DDP).

Quando isto acontece, temos o deslocamento dos elétrons, e como já vimos o produto
desta quantidade de elétrons vezes a tensão (voltagem) que temos no condutor, é que
nos resulta na potência que é dada em Watt.

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Temos dois tipos de corrente elétrica, que são representadas pelas seguintes
nomenclaturas, AC e DC, neste caso derivados do inglês, que significa Alternating
Current e Direct Current, ou em Português, CA e CC, Corrente Alternada, e Corrente
Contínua.

Podemos considerar que os conceitos utilizados são bastante simples, mas de extrema
importância para que você consiga realizar a montagem de seu sistema solar
fotovoltaico de forma correta, eficiente e segura.

Corrente Alternada AC ou CA
Como já vimos anteriormente neste material, é a corrente cujo o seu sentido e
intensidade variam em função do tempo, variando em um ciclo de 60 vezes por
segundo, o que chamamos de 60Hz, e que como você já deve saber, é o tipo de
corrente elétrica fornecida pela concessionária, e chega até a sua residência.

Veja na imagem abaixo, um exemplo de como é este deslocamento em uma


corrente alternada, onde temos um movimento desordenado dos elétrons.

Veja também a sua representação em um gráfico que é composto pelo que pode
se ver acima no condutor elétrico, só que em forma de um gráfico em relação ao
tempo.

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Corrente Contínua DC ou CC
É o tipo de corrente que você encontra nas baterias automotivas, baterias
estacionárias, de celulares, dentre outros tipos de baterias, e também nos
painéis fotovoltaicos. Como o nome sugere, ela não tem variação em seu sentido
e nem a sua intensidade e, portanto, permanecerá sempre constante.
Já na imagem abaixo, você pode observar é o deslocamento de uma corrente
contínua, onde o deslocamento dos elétrons é de forma ordenada.

Observe a imagem a representação no gráfico

Veja agora na imagem abaixo, um gráfico onde temos as duas correntes sendo
demonstradas, e ficará bem mais fácil para que você compreenda.

O instrumento utilizado para a sua medida é o amperímetro que é composto por


um galvanômetro.

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Tensão Elétrica (DDP – Diferença de Potencial)
A tensão elétrica que é medida em Volt e tem sua representação com a letra (V), é
também conhecida como diferença de potencial (DDP), que é a diferença de potencial
elétrico entre dois pontos distintos no espaço tempo, ou a diferença em energia
potencial elétrica por unidade de carga elétrica entre dois pontos, também distintos no
espaço tempo.
A diferença de potencial que encontramos entre dois pontos distintos no espaço tempo,
podemos interpretar como o trabalho que deverá ser realizado por uma determinada
unidade de carga contra um determinado campo elétrico, e desta forma movimentar a
carga no espaço tempo.
A diferença de potencial poderá representar tanto uma fonte de energia (Uma força
eletromotriz), como também poderá representar a energia perdida ou armazenada
(Uma queda de Tensão).
O instrumento utilizado para a sua medida é o voltímetro, que também é composto por
um galvanômetro como o utilizado para a medida do ampere, porém aqui com escala
dada em volt.
Veja a imagem de um galvanômetro.

A esquerda temos um galvanômetro já montado, e a direita temos a sua estrutura


interna.
Quando separamos um corpo neutro em duas regiões com cargas opostas, criamos uma
diferença de potencial entre estas duas regiões, ou seja, uma tensão elétrica, então
podemos afirmar que toda tensão é estabelecida com uma simples separação de cargas
positivas e negativas, tendo com isto o que chamamos de diferença de potencial
elétrico.

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Veja abaixo os símbolos que representam as fontes de tensão alternada e contínua.

Quando uma carga de prova é submetida a uma tensão elétrica, os elétrons movem-se
da região que tenha um maior potencial para que tenha um menor potencial.

Normas Técnicas ABNT e Legislação Vigente


Como você trabalhará diretamente com eletricidade, um sistema de geração de energia
solar, mesmo que off-grid como é o caso aqui, deverá obedecer às normas técnicas e as
legislações vigentes que regem os detalhes a serem seguidos em sistemas de energia
elétrica.
As Informações Técnicas compreendem dados, tabelas, listas, documentos, planilhas,
indicadores, bem como instruções de preenchimento e outros materiais importantes
para os agentes, investidores, pesquisadores, instituições públicas ou privadas e
cidadãos.

Instalações Elétricas de Baixa Tensão


Quando se fala de eletricidade ou qualquer assunto relacionado, o primordial é a
segurança.
Eletricidade é um fenômeno manipulável pelo ser humano, mas não totalmente
dominado, por isso que para os profissionais desta área existem uma série de
recomendações, as NBR’s.
As NBR’s advertem os profissionais sobre as normas básicas de instalações elétricas,
para que as mesmas não ofereçam riscos a edificações, aos seres humanos, animais,
bens materiais e etc.

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NBR significa Norma Brasileira. As NBR’s são aprovadas pela ABNT, Associação Brasileira
de Normas Técnicas, e é a ABNT que disponibiliza a norma NBR-5410 em pdf.

Diferenças entre NR e NBR


As NR’s são normas regulamentadoras para temas relacionados à segurança e medicina
do trabalho no território nacional, publicadas unicamente pelo Ministério do Trabalho
e Emprego (MTE). Diferentemente, as NBR’s são normas técnicas, concebidas através
de consensos e estudos relacionados ao tema, elas estipulam requisitos de qualidade,
desempenho, segurança e etc.
ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnicas.

NBR-5410
A NBR-5410 é a norma que estipula as condições adequadas para o funcionamento usual
e seguro das instalações elétricas de baixa tensão, ou seja, até 1000V em tensão
alternada e 1500V em tensão contínua. Esta norma é aplicada principalmente em
instalações prediais, públicas, comerciais, etc.
Para o profissional da área funciona como um guia, sobre o que se deve ou não fazer,
ela traz um texto diferenciado explicando e colocando regras em instalações de baixa
tensão, e faz grande diferença conhecê-la e acima de tudo aplicá-la. Conhecer a norma
e os tópicos nele propostos esclarece muitas das dúvidas dos profissionais da área.

O objetivo da NBR-5410
No geral, esta norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações
elétricas de baixa tensão a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o
funcionamento adequado da instalação e conservação dos bens.
Ou seja, segurança das pessoas e animais que habitam a instalação, funcionamento e
conservação dos bens. Confira a NBR-5410 comentada no vídeo abaixo. Este vídeo é a
explicação ilustrada e comentada da norma e seus objetivos.

A NBR-5410 se aplica
Como dito anteriormente, a NBR-5410 é uma normatização voltada às instalações
prediais, porém quando se fala de instalação predial, logo pensamos na instalação
residencial, por isso os tópicos abaixo esclarecem e exemplificam a aplicação desta
norma.

• Áreas descobertas externas a edificações;


• Locais de acampamento, marinha e instalações análogas;
• Instalações temporárias, como canteiros de obras, feiras, etc;
• Circuitos elétricos alimentados sobtensão nominal igual ou inferior a 1000 V em
corrente alternada (CA), frequência inferior a 400 Hz, ou a 1500 V e corrente
contínua (CC) (modificação vinda da norma NR-10, que estabelece o que é baixa
tensão);
• Circuitos elétricos que não estão dentro de equipamentos, funcionando sobre
tensão superior a 1000 volts, e alimentados por uma instalação igual ou inferior

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a 1000 volts e corrente alternada. Circuitos de lâmpadas de descarga, por
exemplo;
• Fiações e redes elétricas que não estejam cobertas pelas normas relativas aos
equipamentos de utilização;
• Linhas elétricas fixas de sinal com exceção dos circuitos internos dos
equipamentos
• Instalações novas e já existentes, sob reforma;

A NBR-5410 não se aplica


Alguns dos pontos citados pertencem a normas próprias e específicas a instalação,
mesmo estando dentro das instalações de baixa tensão, por isso a NBR-5410 não se
aplica aos mesmos.

• Instalações de tração elétrica;


• Instalações elétricas de veículos motores, carros elétricos, por exemplo;
• Instalações de embarcações e aeronaves;
• Equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas, na medida em que
não comprometa a segurança das instalações;
• Iluminação pública;
• Redes públicas de distribuição elétrica
• Instalações de proteção contra quedas diretas de raios, (porém esta norma
considera as consequências dos fenômenos atmosféricos sobre as instalações,
por exemplo, seleção dos dispositivos de proteção contra sobre tensão);
• Instalações em minas;
• Instalações em cercas elétricas;
A aplicação da NBR-5410 não dispensa o segmento de outras normas aplicadas em
situações ou lugares específicos e os regulamentos que a instalação deve seguir.

A importância do cumprimento das normas


Ter uma instalação baseada nas normas é indiscutivelmente o correto, pois assim fica
assegurado o bom funcionamento, a conservação dos bens e principalmente a
segurança.

Normas existem para regulamentar, trazer uma igualdade as demais instalações


elétricas e melhorar o âmbito de qualidade das instalações elétricas, e a NBR-5410 existe
justamente pela preocupação com as instalações elétricas de baixa tensão, pois muitos
acidentes ocorrem neste tipo de instalação com usuários que nem sempre possuem
qualificação.

Cumprir a norma é assegurar que estas instalações estejam dentro do que é considerado
um funcionamento seguro.

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ABNT e NBR-10899 Convenção Fotovoltaica de Energia Solar
NBR 10899 – Energia Solar Fotovoltaica – Terminologia Define os termos técnicos relativos à
conversão FV e aborda a nomenclatura e principais termos técnicos utilizados na área solar
fotovoltaica, mas não inclui os termos gerais de eletricidade, que são definidos na NBR 5456.

ABNT e NBR-16274 Convenção Fotovoltaica de Energia Solar


NBR 16274 – Sistemas fotovoltaicos conectados à rede - Requisitos mínimos para
documentação, ensaios de comissionamento, inspeção e avaliação de desempenho
estabelece as informações e a documentação mínimas que devem ser compiladas após
a instalação de um sistema fotovoltaico conectado à rede.

Também descreve a documentação, os ensaios de comissionamento e os critérios de


inspeção necessários para avaliar a segurança da instalação e a correta operação do
sistema.

Conclusão
Neste material foi reunido diversos aspectos que julgo importante para que você possa
dar início a montagem do seu sistema solar fotovoltaico, porém o que foi abordado aqui
neste material, é o que diz respeito a eletricidade básica para sistema solar fotovoltaico,
e que acho de extrema importância, e julgo como o mínimo necessário, porém a
eletricidade é bem mais complexa do que foi abordado aqui, e caso queira se
aprofundar, sugiro que busque materiais de estudo, e cursos dedicados ao tema.
Apesar do que mencionei acima, o conhecimento aqui passado lhe capacitará para que
entenda o mínimo necessário para montar seu sistema solar fotovoltaico de forma
correta, segura e assim se obter o máximo de eficiência possível.
Faz-se importante também a leitura da apostila referente a energia solar fotovoltaica
propriamente dita, onde lá será abordado o que é energia fotovoltaica, o que é uma
célula fotovoltaica, como se dá este efeito, os equipamentos envolvidos para a geração
de energia solar fotovoltaica, dentre outros assuntos que serão importantes para que
se desenvolva a correta montagem, e assim possa usufruir desta incrível e inesgotável
fonte de energia limpa, e o melhor, gratuita, e que ainda ajuda o planeta em que
vivemos.

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