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CONSERVATÓRIO IMPERIAL
O Maestro Ricardo Prado iniciou seus estudos na igreja aos dez anos de idade, por volta do
ano de 1983, com o intuito de aprender a tocar clarinete. Naquela época o acesso à informações era
precário e escasso. Como foi sempre muito curioso, frequentava a Casa Bevilacqua, em São Paulo
onde comprava livros e partituras para aprender a música, era autodidata. Ingressou na Faculdade de
Música para fazer bacharelado e formou-se em 2008.
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Hino 252 – Exaltação ao Deus Onipotente!
1º
Sistema
Regência estática
2º
Sistema
O hino 252 tem uma peculiaridade que poucos hinos têm, ou seja, quaternário com uma
unidade de tempo muito rápida (90 semínimas por minuto).
Neste caso podemos iniciar regendo o compasso até o compasso 5 e em seguida passamos a
reger a frase, a música deixando o mais leve, fazendo a regência estática (compasso 8) nas notas
maiores (contando os tempos mentalmente).
A diferença é muito grande entre a regência no sistema antigo do Bona, regência quadrada
(Sistema Italiano) e a regência de expressão, com gestos arredondados, mais leves, simples desta
forma a regência fica mais suave e intuitiva, levando a Orquestra a uma execução expressiva e com
suavidade.
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1º
Sistema
Caso seja feita a regência no subdividido (mostrando cada colcheia) neste caso o hino 205
fica muito cansativo, difícil e induzindo a Orquestra a deixar o hino silábico, cansativo. No entanto,
o que se deseja é deixar a frase mais leve.
Fazemos o Levare, respiramos e em seguida faz-se a entrada, regendo
no liso. Todos os instrumentos quer seja se sopro ou de cordas devem
respirar juntos, esta é a única forma para que todos os músicos entrem
juntos.
O Regente ou Encarregado deve ter uma comunicação clara, fazer
uma regência simples e objetiva sendo desta forma melhor
Respira compreendido pelo grupo.
Quando estamos a frente de um grupo novo diferente daquele que habitualmente regemos,
devemos fazer uma abordagem com o máximo de simplicidade ao reger, comunicando-se com a
Orquestra e informar a forma que se expressa e combinar com os músicos explicando como fará a
sua regência, com essa postura terá mais chances de ser compreendido.
Devemos tomar cuidado ao fazer exercícios somente quando necessário para resolver um
problema que ocorra em algum hino. O exercício deve ter uma motivação, desta forma teremos
êxito nesta tarefa, interagindo sempre com a Orquestra e Irmandade presente no ensaio.
Pedir para que os Tenores toquem o Soprano uma oitava abaixo e solicitar para que os
irmãos cantem, em seguida pedir para os músicos tocarem o soprano natural na escrita e pedir para
irmãs cantarem. Não devemos fazer exercícios aleatoriamente, sempre deve ter um objetivo bem
definido.
A reeducação musical de uma Orquestra deve ser constante.
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1º
Sistema
…………………………………………………………………...
3º
Sistema
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Hino 199 – Senhor, Tu és a minha Porção
1º
Sistema
3º
Sistema
Nem sempre será possível reger todas as passagens, no caso do Hino 199 pode-se reger o
soprano e contralto com a mão direita e as passagens para as respostas do tenor e baixo com a mão
esquerda, desenhando as notas. Conduz o baixo e o tenor, indicando as entradas para o soprano e o
contralto.
Para os hinos com passagens mais complexas podemos verificar quais vozes precisam que a
regência das passagens seja feita.
Sempre que for solicitar a entrada por naipes, informar para a Orquestra, sempre na próxima
frase, desta forma os músicos terão tempo hábil para se prepararem para a entrada.
Para interagir com a irmandade, fazer gestos simples e combinar alguns sinais, indicando a
respiração. Quando for ensinar o canto para a irmandade devemos ter em mãos um hinário de canto,
reger as sílabas, pensando na letra para que a irmandade entenda melhor o gestos. Fazer gestos
intuitivos e respirar junto para que, desta forma, todos respirem e cantem corretamente.
Isto deve-se ao fato de que a
estrutura harmônica não pode ser
alterada. Não podemos mudar a
harmonia.
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A diferença entra o compasso 6 por 4 e 6 por 8 em questão de valores é a seguinte: no 6 por
4 a unidade de movimento é a semínima e no 6 por 8 a unidade de movimento é a colcheia, não é
regra mas quando há predominância de notas longas usa-se o 6 por 4 e na predominância de notas
pequenas usa o 6 por 8. Não há diferença de velocidade.
O primeiro passo é identificar o motivo que a irmandade não está cantando e traz a
irmandade para o canto resolvendo, desta forma, a metade do problema. Feito isto, começamos a
trabalhar com a Orquestra, pedindo para a irmandade manter a intensidade já buscada. Após
trabalhar a Orquestra por naipes.
Pedir para as Tubas entrar tocando piano ouvindo a irmandade, quando solicitar a entrada
dos demais instrumentos também entrarão tocando piano. Ao executarem bem o que foi solicitado,
SEMPRE ELOGIAR.
Nunca deixar a Organista sem tocar.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Philip Kamroyan
https://www.youtube.com/watch?v=UuAisxpFixQ
https://www.instagram.com/conservatorio_imperial/
https://atelierkamroyan.com.br/philip-klemichak-kamroyan
Ricardo Prado
https://www.youtube.com/user/MrZito73/featured
https://www.instagram.com/luthier_ricardo_prado/
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