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22 02 22 HA: Fontes Históricas/ Tempos Históricos

- DALLA COSTA, Armando João. O Ensino de História e suas linguagens.


Curitiba: Ibpex, 2013 (Ebook -UTP).
- JOÃO, Maria Thereza D. Tópicos de História Antiga Oriental. Curitiba:
InterSaberes, 2013 (Ebook -UTP).

- Antiguidade no Brasil: área recente de estudo e difusão


 Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)
 Associação Nacional de História (ANPUH )* Grupo Temático de História
Antiga (GTHA)
 Universidade Federal Fluminense (UFF), 2m 2001, reuniu um grupo de
professores e pesquisadores de caráter interdisciplinar que estão, desde
então, copilando pesquisas antes esparsas, promovendo articulações
com grupos regionais e promovendo a interlocução com instituições
internacionais.
- O avanço tecnológico promoveu o aumento do volume de conhecimento, mas
ainda assim, área apresenta grandes limitações e desafios. Ex.: na internet
disponível centenas de documentos com escrita cuneiforme, de coleções do
Oriente Médio, da Europa e dos Estados Unidos. Porém mais difícil é a etapa
de transliteração (sinais cuneiformes em caracteres latinos silábicos).
- Delineação e achados de sítios arqueológicos e as escavações
- Se restos arqueológicos e escritos cuneiformes já exigem muito pesquisa e
domínio de conhecimentos específicos, uma vez que as representações
artísticas implicam em concepções estéticas, ideológicas, sociais, que não
estão postos diretamente nos objetos encontrados nas escavações, nem nos
textos escritos. A cultural material, sobretudo, da antiguidade é portadora de
mensagens que a linguagem escrita, em geral, não é capaz de transmitir: a
forma que os signos tomam, sentidos e valores a eles atribuídos. Segundo
Katia Maria Pozzer1, “As imagens são representações de ideais, sonhos,
medos e crenças de uma época”
 Relevos sobre pedra, são fonte histórica, narram personagens e cenas,
em geral de grandes acontecimentos sociais, políticos e religiosos.
 Trata-se de importante dialógica: entre texto e imagem.
 Fundamental cruzar informações: diálogo interdisciplinar.
 Novas descobertas arqueológicas e tecnológicas possibilitam
reavaliação dos conhecidos de todos os períodos.

1
Referenciada na aula anterior.
- Ex: Manuscritos do Mar Morto (MMM), deserto da Judeia, na atual
Cisjordânia, documentos já citados por Fílon da Alexandria, por Plínio o
Velho e por Flávio Josefo. Descobertos entre 1947 e1956, em Cavernas de
Qumran, num total de 900 manuscritos, de essênios, uma seita judaica,
que possivelmente ameaça por inimigos, esconderam potes de cerâmica
com seus escritos até que, em meados do século 20, um homem, por acaso
descobriu algo no interior de cavernas onde pastoreava suas ovelhas.
 Anos de pesquisa, com participação de várias entidades
internacionais e volumosos recursos.
 Exposição de documentos/ fragmentos de documentos
(manuscritos) no Museu de Israel, no Louvre, em Montral, entre
outros.

- HA: oportunidade de refletir sobre temas universais como os mitos de origem


do mundo, do homem, do poder, das conquistas tecnológicas, entre outras
possibilidades.
- Lembrar sempre que: Fontes diferentes implicam em diferentes metodologias,
que dependem da proposta de pesquisa e de análise.

- Como HA, de acordo com a Linha do Tempo abraça entre mais ou menos
3.800 anos a.C até meados do século 5, temos algo entre 4 e 4,5 mil anos de
história registrada, normalmente apontada em milênios e séculos, mas lembrar
que, diferentes povos, registraram seu tempo de formas variadas. No Ocidente,
ou melhor, a partir da visão eurocêntrica forjada no renascimento, “Todo o
Ocidente tem seu tempo contado e representado na tradicional Linha do
Tempo”. Para nós, essa visão é tão forte que pode parecer “até natural”, mas
não, todo recorte, divisão, classificação, é uma produção artificial, é uma
produção humana, a partir de determinados interesses. Nesse sentido, nada é
desprovido de intenções, sempre representa a hegemonia de determinados
grupos sociais sobre os demais. Ex: todos os que defenderam ou defendem
uma sucessão evolutiva das sociedades, pertenceram ou pertencem à elite.
Vale pensar o porquê de tal situação que se repete ao longo do tempo.
 A Linha do Tempo: a. C. e d. C
 Linha do Tempo não tem ano zero
 O primeiro século começou no ano 1, assim como todos os demais
 O último ano do século 1, é o ano 100, assim como todos os demais.
 A escrita do século pode ser em algarismos romanos (mais tradicional)
ou arábicos.

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