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Sumário
Introdução .................................................................................................................................................... 3
Qualidade de água ....................................................................................................................................... 6
Nomenclatura ............................................................................................................................................... 7
Especificações Operacionais – Recomendações ......................................................................................... 8
Regeneração ................................................................................................................................................. 9
Custo Operacional ...................................................................................................................................... 13
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Introdução
O PRSM pode ser acessado pelo site da Purolite (https://www.purolite.com/purolite-resin-system-
modeling-software).
Na página inicial haverá no menu esquerdo três opções importantes (SIGN IN, REQUEST ACCESS,
BASIC DIRECTIONS) que serão detalhadas a seguir.
1 - REQUEST ACCESS:
Caso seja o seu primeiro acesso, será necessário realizar o cadastro da sua conta selecionando a
opção “Request Access”. Preencha todos os campos abaixo (sem exceções) se atentando as
observações abaixo:
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Após a conclusão da inscrição irá aparecer uma mensagem da Purolite agradecendo a inscrição
e dizendo que seu cadastro irá passar por aprovação. Aprovado, você receberá em sua caixa de
e-mail um aviso dizendo que você está habilitado para utilizar a calculadora da Purolite.
2 – SIGN IN:
Uma vez que você já tenha solicitado o acesso, entre com o seu e-mail e senha e selecione “SIGN
IN” para entrar na calculadora.
3 – BASIC DIRECTIONS:
Algumas instruções básicas referentes ao software podem ser encontradas na página inicial,
ícone “BASIC DIRECTIONS”. Neste menu é explicado:
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O presente manual tem como objetivo esclarecer alguns termos técnicos e parâmetros
fundamentais para o dimensionamento de um sistema de abrandamento.
Qualidade de água:
O primeiro passo deve ser imputar a qualidade de água de entrada no sistema de
desmineralização. Lembrando que para isto é necessário conhecer a concentração de cátions e
ânions na água de entrada, assim como a condutividade, sílica e pH da água de entrada.
Todos os cátions e ânions devem ser adicionados de acordo com a unidade de medida informada
na qualidade de água.
Nota 01: A calculadora não aceita a separação por vírgula (,) somente por ponto (.)
A concentração de metais pesados, como manganês, alumínio e etc. devem ser adicionados
como meq/l no campo ferro. Para isso deve-se seguir os passos abaixo:
A. Calcular peso equivalente do íon dividindo a sua massa molecular pela sua
valência. Segue abaixo um exemplo de cálculo para o íon manganês:
C. Ao final deve-se somar todos os metais na unidade meq/l com o meq/l de ferro
e imputar o resultado no quadrante de ferro.
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Após imputar todos os cátions e ânions, deve-se checar se a carga iônica está coincidindo com a
condutividade e/ou a concentração de sólidos dissolvidos. Para realizar esta verificação
recomendamos a conversão da condutividade para meq/l e a comparação com a soma total de
meq/l que consta na calculadora para o campo catiônico e aniônico. Veja:
Caso a soma total de íons em meq/L não esteja equivalente ao valor encontrado com a conversão
da condutividade para meq/L, recomendamos realizar o balanceamento iônico.
A carga catiônica será balanceada em sódio, enquanto a carga aniônica será balanceada em
cloreto.
É importante notar que a sílica, orgânicos e CO2 não entram nessa igualdade, já que são íons que
poucos contribuem com a condutividade da água.
Nota 02: Caso não tenha concentração de cálcio e magnésio, mas somente de dureza total, pode-
se considerar que 80% da concentração é ppm CaCO3 de cálcio e 20% é ppm CaCO3 de magnésio.
Nomenclatura:
BV: Abreviação de “Bed Volume” que, em português, significa volume de resina na coluna.
Portanto, se há 1 m³ de resina na coluna e pede-se para passar 2 BV de água no enxague lento,
isso significa que se deve passar 2 vezes o volume de resina na coluna, neste caso, 2 m³ de água.
BV/h: Unidade que expressa taxa de fluxo. Por exemplo, se há 1 m³ de resina na coluna e pede-
se para passar o regenerante com uma taxa de fluxo de 4 BV/h, isso significa que deve ser passado
4 vezes o volume de resina na coluna por hora, neste caso 4 m³/h.
WAC: Abreviação de “Weak Acid Cation” que em português significa resina catiônica fracamente
ácida.
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SAC: Abreviação de “Strong Acid Cation” que em português significa resina catiônica fortemente
ácida.
WBA: Abreviação de “Weak Base Anion” que em português significa resina aniônica fracamente
básica.
SBA: Abreviação de “Strong Base Anion” que em português significa resina aniônica fortemente
básica.
Taxa de fluxo específica: O volume de resina e vazão operacional do sistema devem ser ajustados
para que a taxa de fluxo específica fique dentro da faixa de 8 – 40 BV/h.
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Regeneração
Contra lavagem: Durante a contra lavagem deve haver expansão de pelo menos 50% do leito de
resina, a fim de garantir uma boa remoção de sólidos suspensos e descompactação do leito, para
evitar a formação de caminhos preferenciais que irão prejudicar o desempenho do tratamento.
Normalmente a contra lavagem tem duração entre 10 – 20 minutos, dependendo da quantidade
de sólidos suspensos que há no leito. Ela deve ser interrompida quando não for notada a
presença de sólidos no efluente do procedimento.
Para calcular o volume de água aplicada na contra lavagem, deve-se primeiro estabelecer o
tempo de passagem de água e a vazão.
Para calcular a vazão de expansão do leito, alguns fatores devem ser considerados:
Velocidade Linear
Resina
Expansão de 50% Expansão de 60%
Purolite PPC100H 12 m/h 14 m/h
Purolite SSTPPC60H 10 m/h 12 m/h
Purolite PFA300 5,5 m/h 6,5 m/h
Purolite PFA400 5 m/h 6 m/h
Purolite SSTPFA64 5 m/h 6 m/h
Purolite SSTPFA63 7 m/h 8,2 m/h
*Valores para água com temperatura de 20°C
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A calculadora já informa o volume de água que será aplicado na contra lavagem, sendo somente
necessário calcular o tempo de passagem, que consequentemente influencia na vazão de
enxague. Quanto menor o tempo, maior a vazão.
Sabendo a velocidade linear e a área de secção da coluna (valor calculado pelo PRSM, de acordo
com o diâmetro da coluna) pode-se estabelecer a vazão de contra lavagem em m³/h. Por
exemplo:
A calculadora informa o volume de água aplicada na regeneração em m³, portanto para calcular
o tempo de contra lavagem basta converte a vazão de m³/h para LPM e dividir esse valor pelo
volume de água informado na calculadora (converta a unidade de m³ para litros antes). Por
exemplo:
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Caso o sistema contenha resina catiônica fraca, o cálculo de regenerante irá considerar o volume
de resina catiônica forte. O sentido de regeneração será da resina catiônica forte para a resina
catiônica fraca.
As dosagens de ácido por litro de resina variam conforme o modelo escolhido. Segue abaixo a
relação g/L para as resinas Purolite:
Passagem de químico – Resina aniônica: A regeneração do leito aniônico ocorrerá com uma
solução de NaOH 4 - 6%.
Caso o sistema contenha resina aniônica fraca, o cálculo de regenerante irá considerar o volume
de resina aniônica forte. O sentido de regeneração será da resina aniônica forte para a resina
aniônica fraca.
Vale ressaltar que assim como a resina catiônica, as dosagens de hidróxido por litro de resina
variam conforme o modelo escolhido. Segue abaixo a relação g/L para as resinas Purolite:
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Tempo de regeneração: Para garantir um bom tempo de contato da solução regenerante com a
resina, recomendamos ao menos 30 minutos de passagem de solução.
Taxa de fluxo de regeneração: Durante a regeneração a passagem de solução deve ser contínua
respeitando a taxa de fluxo de 2 – 4 BV/h.
Enxágue lento: Etapa que complementa a passagem de químico, garantindo que toda a solução
salina passe pelo leito de resina com a mesma vazão e, consequentemente, mesmo tempo de
contato. O volume de água aplicado no enxágue lento também dependerá da resina escolhida.
O tempo de passagem usual é 20 – 45 minutos, dependendo da taxa de fluxo aplicada.
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Enxágue rápido: etapa conhecida também como pré-operação, na qual a taxa de fluxo aplicada
é a mesma que a operação. Recomendamos que enxaguem a resina até a especificação da água
de saída. Contudo, para fins de estimativa, pode-se aplicar os volumes abaixo como referência,
sendo que o tempo de passagem usual é de 10 – 20 minutos:
Resina Catiônica BV
Purolite C100, Purolite C100H, Purolite C100X10, Purolite C150 5
Purolite PFC100, Purolite PPC100, Purolite PFC100H, Purolite
PPC1OH, Purolite PFC100X10, Purolite PPC100X10, Purolite 3
PFC150, Purolite PPC150
Purolite SSTC60H, Purolite SSTPFC60H, Purolite SSTPPC60H,
Purolite SSTC100X10, Purolite SSTPFC100X10, Purolite 2
SSTPFC100X10, Purolite SSTPPC100X10
*Quantidades definidas para um sistema coflow
Custo Operacional
Caso tenha selecionado na página “Plant Layout”, campo “Solutions” o botão “Compare Two”,
isto significa que você está realizando o dimensionamento comparando duas opções de design.
Sendo assim, é possível checar em quantos meses a segunda opção (Option 2) se pagaria em
comparação a primeira opção (Option 1).
Esta avaliação e feita na página “System Calculations” no tópico “Operating Cost”.
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É valido comentar que antes todas as informações de quantidades de ácido, base e consumo de
água devem estar revisados de acordo com as tabelas acima.
O custo da resina, ácido, soda, efluente e água devem ser imputados em dólar, sendo que há
uma consideração em relação ao cálculo de HCl 33%, veja:
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