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CAPITULO 1-Generalidade.

HISTÓRICO DO SABÃO

Não se sabe o certo quando surgiu o sabão. Algumas fontes indicam que o seu surgimento foi por volta de 2500 a.C.
Em 2800 a.c na região da Babilonia encontram residuos de um suposto produto saponaceo em cilindros de argila .Nestes mesmo arte-
factos estava escrito uma receita que apresentava umamistura de gordura animal fervida com cinzas de madeiras .Não se sabe ao cer-
to se tratava do sabão propriamente dito.O que se usava antigamente era mistura pastosa de terra argilosa com calcario ou cinza de
madeira ,que,por volta de 600 a.c ja eram feitos pelos fenicios .

O sabão propriamente dito pareceu no seculo IV ,e era usado apenas para lavar os cabelos . Acredita-se que a palavra sabão
foi originada pelos Celtas , pois foram os primeiros a batizar um produto feito com gordura animal, cinzas e plantas, o qual chama-
ram de saipo.Existem historias de que o nme veio apos uma desoberta nas proximidades de Roma , no Monte Sapo ,uma montanha
provavelmente ficticia citada em um conto romano de acordo com o qual a cultura do corpo dos animais sacrificado no local escorri-
am para o rio logo abaixo. Com o tempo, os povos perceberam que os itens lavados naquelas aguas ficavam mas limpos .

Em Roma , os cidadaos utilizavam a agua com frequenciapara tomar banho . A partir do seculo II a.C., o imperio começou a
onstruir locais de banhos publicos , onde ricos e pobres podiam se exercitar , tomar banho , fechar negocios ,fazer compras e eventu-
almente usar serviços de prostitutas . Nesses verdadeiros spas pasavam por saunas ,piscinas quentes ,frias e pela exfolhação com o es-
trigios , comuma espatula de ferro que raspava a pele untada com oleo e coberta de areia ou barro.

Já na Idade Média , a igreja ffoi contra o erotimo dos banhos publicos. Dessa forma, a solução era se limpar com um pano
úmido e de tempo em tempos trocar de caminsa. Mesmo passada a idade das trevas, a aristrocacia francesa do seculo XVII começou
a usar perfumes para desfalsar vos seus cheiros. Ao chegar às Américas. os viajantas europeus encontraram nativos surpreendente-
mente apegados à água. Eles podiam nºao conhecer o sabão mas, com tanto calor banhavam-se varis vezes ao dia. O momento decisi-
vo para o sabão foi o século XIX. Discutiam se s suas propriedades emulsificantes eram essencis para a higiene ou se apenas irrita-
vam a pele. O Sabão ganhou espaço no momento estrategico quando descobriu-se o processo para obtenção da soda, usada nao lugar
de cinzas, e novas máquinas levaram a sua produção do fundo dos quintais para as industrias.s

Foi assim que o sabão entrou no nosso dia a dia. Hoje, existe uma grande pariedade de tipos de sabões com alicações especi-
ficas que se tornou um item essencial para a vida humana tanto para o cuidado do corpo quanto para limpeza de roupas ,utensílios
etc.
SABÃO

O sabão é um sal ácido graxo obtido pela hidrólise alcalina de gorduras ou óleos de animais e vegetais. Essa reação é chama-
da de saponificação.

Os sais organicos formados na reação de saponificação posuem cerca de 12 a 18 carbonos na cadeis carbonica constituindo-
se uma parte longa e hidrofóbica ( não tem a finidade com a água ), e uma parte curta e hidrofílica, ( posui a finidade com a água ).

A principal materia prima para a produção industrial do sabão é a gordura e a soda cáustica ou potásica. Esses materias são
geralmente misturados em calteiras com elevadas temperaturas e deixados para reagir ate formar uma massa grosa. também pode ser
usado o cloreto de sódio como agente secante, que promove a separção de fase do sal carboxilato produzido ( sabão) da glicerina e
outros resíduos da reação de saponificação. Essa massa é informada ou extrusada e vendid na formulas de barras de 200 a 500 g por
unidades.

1.2.1. Tipos de sabão

Existem diversos tipos de sabão disponíveis, cada um com suas características específicas. Alguns exemplos incluem:

Sabão em barra: É o tipo de sabão mais comum, encontrado em formato sólido. Pode ser usado para limpeza pessoal, lava-
gem de roupas e limpeza doméstica. Ele também pode ser utilizado para remover manchas em tecidos, basta esfregar suavemente so-
bre a área afetada antes de lavar.
O sabão em barra pode conter ingredientes, como fragrancias, corantes ou agentes hidratantes.

Sabão antibacteriano: Contém ingredientes que ajudam a eliminar bacterias microorganismos, sendo utilizado para uma
limpeza mais profunda em situações específicas.
Contém ingredientes ativos, como triclosan ou cloreto de benzalconio, que tem propriedades antimicrobianas. Esses ingredientes aju-
dam a eliminar as bactérias presentes na pele, reduzindo o risco de infecções . O sabão antibacteriano é comumente usado em hospi-
tais, clínicas e outros ambientes onde a higene é essencial.

Sabão neutro: É formulado para ser suave e não irritante para a pele sensível. É recomendado para pessoas com alergias ou
sensibilidade a fragrancias ou ingredientes mais agressivos.Ele possui um PH balanceado, o que significa que não é nem ácido nem
alcalino, ajudando a preservar o equíbrio natural da pele.
Sabão em pó: Usado principalmente na lavagem de roupas, possui ingredientes que auxiliam na remoção de manchas e su-
jeiras. Geralmente contém agentes branqueadores e amancianntes.

Sabão em líquido : É mais comumente usado para lavar loiças e limpar superfícies. O sabão em líquido geralmente cotém
hidratantes que são adicionados à mistura para evitar que as mãos ressequem durante o uso, o que é benefíco para pessoas com pele
sensível.Geralmente existem grandes variedades de aromas disponiveis que você pode selecinar para suas instalaçoes comercias ou
para sua casa.

Existem diferentes tipos de sabão em barra, adequado para diferentes necessidades. Por exemplo:

Sabão em barra comum: É o tipo mais básico de sabão em barra, utilizado para limpeza geral da pele e lavagem de rou-
pas.
Sabão em barra glicerado: Contém gicerina, que ajuda a hidratar a pele, deixando-a macia e suave. Esse ingrediente é, na-
verdade, umectante e espessante. Ou seja, ele ajuda a pele a manter a sua umidade natural e contribui na viscoside de produtos como
cremes e loções.

Sabão em barra para pele sensível: É formulado com ingredientes suaves e sem fragrancias para minimizar o risco de ir-
ritação em peles sensíveis ou propensas a alérgias.

CLASSIFICAÇÃO DO SABÃO EM BARRA QUANTO A SUA COMPOSIÇÃO

Os sabões em barra podem ser classificados de acordo com a sua composição, definindo os seus tipos como:

Sabão higroscópico: Sabão que em sua forma de comercialização, apresentam na sua composição componentes que são ca-
pazes de conferir ao produto a propriedade de absorve água quando exposto às condições ambientais .

Sabão não higroscópico: Sabão que em sua forma de comercialização, quando exposto às condições ambientais, perde peso
por evaporação parcial do seu conteúdo voláti.

Sabão extrusado: Sabão em barra em cuja pode ser utilizada qualquer combinação de materia graxa ou resinosa, associada
ou não a outros tensoativos e que seja fafabricado pelo proceeso de extrusão.

Sabão extrusado glicerinado: Sabão em cuja composição pode ser utilizada qualquer combinação de matéria graxa ou resi-
nosa, associado ou não a outros tensoativos obtido por processo de extrusão e que se apresenta com característica de translucidez pró-
pria do seu tipo, que contem pelo menos 0,5 porcento (meio pocento ) de glicerina sua formulação.

Sabão extrusado tipo coco : Sabão no qual pelo menos 40 porcento da matéria graxa total devem ser de origem exclusiva-
mente láurica em combinação com outras materias graxas ou resinos, associada ou não a outros tensoativos.

Sabão tipo coco : Sabão no qual pelo menos 60 porcento da materia graxa total devem ser de origem exclusivamente láuri-
ca, em combinação com outras materias graxas ou resinosas, associada ou não a outros tensoativos.

Sabão de coco : Sabão formado a base de são sódico obtido pela saponificação de gordura de origem exclusivamente láuri-
ca, pelo processo à frio.

Sabão alcoólico ou de glicerina : Sabão em cuja composição pode ser utilizada qualquer combinação de matéria graxa ou
resinosa, associada ou não a outros tensoativos que cotem pelo menos 10 poecentos de ácool ( Etanol) na sua formulação, quando de
sua fabricação.

Sabão marmorizado ou pintado : Sabão com pintas coloridas caracteristicas, dispersas em massa homogenea, cobrida ou
não que cotem pelo menos 35 porcento de matéria graxa total em sua formulação, em cuja composição pode ser utilizada qualquer
combinação de matéria graxa ou resinosa associda ou não a noutros tensoativos.

Sabão forma simples : Sabão em cuja composiçºao podeser utilizada qualquer combinação de matéria graxa ou resinosa é
associada ou não a outros tensoativos, que contem pelç menos 25 % de matéria graxa total em sua formulação.

PROPRIEDADES FISICAS DO SABÃO

O sabão é um agente espumante: se juntarmos algumas gotas de solução de sabão a «agua contida num frasco e agitamos,
forma-se uma espuma consistente.

O sabão é um agente emulgente: se dentro de um frasco juntarmos um pouco de água e um pouco de azeite e agitarmos
enregicamente podemos verificar que não se misturam de uma forma homogenea. Porém se adicionarmos umas gotas de soluçaão de
sabão e agitarmos de novo podemos verificar que a separação da água do azeite é muito mas lenta. O sabão estabiliza a emosão do
azeite na água.

O sabão é um agente molhante: se soprarmos um pouco de flor de enxofre sobre a superficil livre da água pura contida
num recipiente, as particiulas de enxofre permanecem na superficil da água se bem que o enxofre seja mas denso do que a água. Jun-
tando algumas gotas de uma solução de sabão as particulas de enxofre são molhadas e deicem na água ate´ ao fundo do recipiente.

PROPRIEDADES QUÍMICAS DO SABÃO

O sabão é um agente de limpeza composto por uma mistura de composto de compostos químicos, incluindo gorduras, óleos
os os seus derivados. O sabão é conhecido por sua capacidade de emulsificar óleos, o que significa que pode quebrar e suspender
óleos na água. O sabão tem quatro propriedades químicas principais que são:

Propriedade tensoativa: Permite a remoção de sujeira e gordura ao reduzir a tensão superficial da água, facilitando a for-
mação de micelas que envolvem as partículas de sujeira e as suspendem na água.
Eles tem uma extremidade polar (amante de água) e uma extremidade apolar (amante do óleo). A expremidade polar é hidrofílica, o
que significa que é atraída pela água, e a extremidade apolar é hidrofóbica, o que significa que é repelida pela água.

Propriedade emulsificante: É a capacidade de dispersar e estabilizar pequenas gotículas de substancias insolúveis


em água, como óleos e gorduras, permitindo que se misturem com a água.

Propriedade alcalina: O sabão é alcalino e considerado uma base, o que significa que possui um PH ele vado ou seja supe-
rior a 7. Isso se deve a presença de íons de metais alcalinos, como sódio e potássio, na molécula do sabão. A Natureza básica do sa-
bão permite neutralizar a acidez da sujeira, fuligem e oleosidade , tornando-o mais eficaz na remoção.

Propriedade solubilização: O sabão possui a capacidade de solubilizar uma ampla gama de substancias, facilitando sua re-
moção durante a lavagem.

Diferença entre sabão e detergente

Os sabões e os detergentes são usados para remover sujeiras e, principalmente, gorduras dos materiais. Mas qual é a dife-
rença entre os dois? Há mais vantagem em usar o sabão ou o detergente? E com relação ao meio ambiente? Qual polui menos?

Já os sabões são feitos de óleos ou gorduras que reagem com uma base forte, como o hidróxido de sódio ( NaOH). Assim,
os sabões são sais ácidos carboxílicos, que são ácidos fracos. Na estrutura desses sabões, o hidrogenio do grupo carboxílico
(---COOH ) é substituído por íons sódio (Na+), potássio (K+) ou amonio ( NH4), como mostrado a seguir.
O resultado é que todos os sabões são biodegradáveis.
Os sabões são sais de ácidos cerboxílicos em que o hidrogenio do ácido é substituído por um cátion.Outro ponto negativo
em relação aos detergentes é que muitos deles contem íons fosfato em sua estrutura. Esses íons são utilizados pelas algas como nutri-
entes, assim, com esses detergentes sendo despejados nos rios, seus íons fosfato venhem aumentando drasticamente e essas algas se
multiplicam em larga escala. Esse processo é denominado eutrofização e provoca a morte de peixes e outros seres vivos aquáticos,
pois as algas vão cobrir as superfícies dos lagos, impedindo a entrada de luz e oxigenio na água.

Mas e quanto à eficiencia?


Bom, os sabões apresentam uma desvantagem quando a limpeza é feita com água que contenha cátions de cálcio, magnésio
e ferro, pois os anions dos sabões podem reagir com esses cátions, originando compostos insolúveis, que se precipitam e formam a
chamada água dura. Dessa forma, os sabões não conseguem remover a sujeira e a gordura.

Já os detergentes tenhem a vantagm sobre os sabões de que eles nunca reagem com os cátions da água dura e, portan-
to, realizam a limpeza independentemente da água usada.

Poder de limpeza do sabão


Uma grande descoberta revolucionou a limpeza, através dela é possível limpar sujidades acumuladas. Tudo muito simples: a
mistura de óleos (ésteres) com soluções alcalinas(hidróxido de sódio ou potássio) deu origem a um produto que se dissolve em água e
retira gorduras.

Estamos falando do sabão, acompanhe a equação que tornou possível sua produção:

ÓLEO + BASE ------------------------SABÃO + GLICEROL


Voltando a pergunta anterior, se os óleos são insolúveis em água, como é possível retirá-los usando água e sabão? Graças ao
carácter polar e apolar do sabão.

Abaixo uma demonstração de como funciona a interação entre sabão, água e óleo.

Repare que a molécula de sabão possui uma parte polar e outra apolar. A Cadeia apolar formada por hidrocarbonetos (
-CH2) se sente atraída por óleos ( apolar ) e a extremidade polar ( contendo íons ) interage com a água. Dizemos então que a molécu-
la COONa é polar e hidrofílica ( reage com água ) e a cadeia de hidrocarbonetos é hidrofóbica ( tem água ) e a cadeia de hidrocarbo-
netos é hidrofóbica ( tem averão a água ). Essa força de atração é baseada na regra: semelhante dissolve semelhante.

Assim é possível que se dorme uma emulsão ( mistura ) caracterizada pela espuma. É a partir dessa interação entre os com-
ponentes do sabão que se torna possível limpar superfícies cheias de gordura.

Relação entre espuma e limpeza

Será que quanto mais espuma um sabão ou um detergente produz, maior é o seu poder de limpeza?
A maioria das pessoas pensa que sim, porque, ao lavar vasilhas, por exemplo, temos a sensação de que se está sendo produ-
zida muita espema, o produto não está retirando a gordura.
Mas será que isso é verdade?

Bom, para chegarmos a uma resposta satisfatória precisamos saber o que produz a espuma nos detergentes e nos sabões.
Mas, antes, vamos apenas especificar alguns termos usados nesse texto, para um maior esclarecimento. Os detergentes incluem os sa-
bões, sabonetes, detergentes sintéticos, cremes dentais, xampus, dentre outros compostos. Todos esses produtos são denominados de-
tergentes porque todos possuem a ação detergente, isto é, do latim detergere, que significa limpar. Desse modo, os sabões são um
subgrupo dos detergentes; sendo que todo sabão é um detergente, porém nem todo detergente é um sabão.

Nesse texto, porém, para fins didáticos, quando mencionarmos o termo detergente, estaremos nos referindo ao detergente
sintético e não aos detergentes no geral.Os sabões produzem a capacidade de produzir bolhas, que são finas películas que retem os
gases. No caso do sabão, a espuma pode, sim, até certo ponto, demostrar que ele está atuando na limpeza. Muitas águas conte-
nhem alguns cátions, como o cálcio, o magnésio e o ferro, que reagem com os anions presentes nos sabões, formando a chamada
água dura, pois são formados compostos insolúveis que se precipitam.

A água dura impede que o sabão tenha limpeza eficiente, pois sua attuação como emulsificante da gordura é cancelada e ele
não consegue retirar a gordura das superfícies e nem produzir espuma.Mas as bolhas tenhem um papel muito pequeno na remo-
ção da sujeira e da gordura quando se trata dos detergentes. Uma vantagem dos detergentes em em relação aos sabões é que eles
agem de maneira eficiente mesmo quando utilizados em águas ricas em sais de cálcio, magnésio e ferro. Os detergentes não reagem
com os cátions da água dura.Portanto, eles atuam eficazmente, independente da natureza da água.

No caso dos detergentes, o que vai indicar se ele é eficiente ou não, na remoção das sujeiras, é a capacidade de formar mice-
las, isto é, pequenos glóbulos que aprisionam a gordura em seu interior.Isso é conseguido pelo fato de a estrutura do detergente ser
uma parte apolar; e sua extremidade, polar. Essa estrutura química dos detergentes ( e não o fato de se formar espuma ) é que garante
a limpeza.

Visto que os fabricantes sabem que a grande maioria dos consumidores associa a presença de espuma com eficiencia da lim-
peza, eles adicionam substancias espumantes aos detergentes. Mesmo estando cienstes de que os produtos que não geram espuma são
removidos mais facilmente pela água; ainda assim, esses fabricantes de detergentes preferem aumentar a quantidade de espuma nos
detergentes para não perderem vendas,e lavar, por exemplo O pior de tudo é que lagos e rios se transformam em depósitos de espu-
ma, pois a camada de espuma dificulta a oxigenação da água, provocando a morte de peixes e algas; e o detergente presente na espu-
ma dissolve a camada de cera que impermeabiliza as penas de aves aquáticas, o que dificulta a sua flutuação. Entretanto, o excesso
de espuma pode causar prejuízos para o consumidor, pois pode estragar as engrenagens das máquinas.

UTILIZAÇÃO DO SABÃO

O sabão é um sal de um ácido graxo usado em uma variedade de produtos de linpeza e lubrificação. Em um ambiente do-
méstico, os sabões são surfactantes geralmente usados para lavar, tomar banho e outros tipos de tarefas domésticas. Em ambientes in-
dustriais, os sabões são usados como espessantes, componentes de alguns lubrificantes e precursores de catalizadores.

Quando utilizado para limpeza o sabão solubiliza partículas e sugera, que podem então ser separadas do artigo que esta sen-
do limpo. Na lavagem das mãos, como surfactante, quando emsaboado com um pouco de água, o sabão mata os microorganismos ao
desorganizar a bicamada lipídica da sua membrana e desnaturar as suas proteína. Também emulsiona os óleos, permitindo que sejam
transportados pela água corrente.

ÓLEO

Óleos são substâncias no estado líquido viscoso nas condições ambientais( temperatura e pressão ao nivel do mar ); Tecnica-
mente são lipídios ou ácidos graxos formado por triglicerídeo que posuem radicais insaturados, ou lipídios formados pela inião de
três moléculas de ácidos graxos e uma molécula de glicerol ( composto pertencente à função álcool).

Os óleos são hidrofóbicos( não misturam se com a água ) e lipofílicos ( formam mistura homogênea com outros óleos ). Po-
dem ter origem :vegetal , animal ou mineral.

Os óleos são formados por diversos compostos simples. Quimicamente, ele são ésteres. O componente alcoólico é invaria-
velmente o glicerol (triol , três grupos hidrxilícos ) e o componente ácido é formado pelos a´cidos monocarboxilícos não ramificados
( ácidos graxos ).

Sendo um triol, o glicerol pode formr mono, di ou tri-ésteres. Tais ésteres são designados como mono, di ou tri-glicerídeos.
Os glicerídeos geralmente comtém dois ou três ácidos graxos diferentes. Portanto, os óleos são misturas de gicerídeos de diversos
ácidos graxos ( ésteres e glicerol ), cuja a composição é dependente do tipo e origem da matéria prima.

Áciidos graxos ou ácidos gordos : são ácidos carboxílicos com cadeia hidrocarbonadas de comprimento variando de 4 a 36
carbonos. Estes compostos podem variar entre aqueles que apresentam insaturação na sua longa cadeia cabônica, isto é, uma ou mais
ligações duplas, e ácidos graxos sem nenhuma insaturasaõ.Conforme sua origem, os ácidos graxos podem ser classificados em : áci-
dos graxos de origem animal e ácidos graxos de origem vegetal.

Os ácidos graxos de uma maneira geral :

Possuem mais de 10 carbonos


Possuem cadeia normal podendo ter ou não ligações duplas
São monocarboxílicos
Tem número par de átomos de carbono
TIPOS DE ÓLEOS

Os óleos dividem-se em ( 3 ) categorias principais que são:

Óleos orgânicos ou naturais: São obtidos de fontes naturais sem processamento excessivo. Além disso, esses óleos líqui-
dos venhem de gorduras animais e vegetais, como óleos de colza e mamona.

No que diz respeito as suas propriedades, os óleos naturais são produtos bastante instáveis em ambientes oxidantes e térmi-
cos. Álem disso, oxidam facilmente em altas temperaturas, o que faz com que percam suas propriedades. Por estas razões, não utiliza-
mos óleso naturais para lubrificaçãode máquinas.

Óleo mineral: Os óleos minerais são óleos adquiridos de produtos petrolíferos obtidos em poços de petróleo, também co-
nhecidos como petroleiros.No que diz respeito a sua composição, todos os óleos minerais são hidrocarbonetos ou compostos organi-
cos constituídos por hidrogénio e carbono.

Depois que o petróleo é extraído do poço, ele passa por vários processos de fracionamento. Durante esses processos, são ob-
tidos óleos e combustíveis de diferentes propriedades, como viscosidade.

Os produtos com maior viscosidade e propriedades lubrificantes são utilizados como agentes lubrificantes ou óleos. É im-
portante mencionar que os óleos minerais são muito sensíveis as mudanças de temperatura e que geralmente possuem em Vl de até
120. Além disso, os óleos minerais queimam facilmente, o que significa que tenhem pontos de inflamação mais baixos.

Por serem originários de recursos naturais, contenhem outros elementos como enxofre, fósforo, nitrogenio, entre outros .Es-
ses elementos são considerados impurezas que afetam a lubrificação e contaminam o meio ambiente. Eles podem causar a formação
de lama e depósitos que ocorrrem como produtos de oxidação e outras reações que ocorrem durante o processo de lubrificação. Por
esses motivos, os óleos minerais precisam passar pelo processo de purificação. Uma vez purificados, os óleos minerais são comple-
mentados comaditivos para compensar as suas deficiencias. No entanto, os óleos minerais são utilizados na indústria em maior quan-
tidade.

Óleos sintéticos: Os óleos sintéticos foram desenvolvidos como resposta a algumas das desvantagens da aplicação de óleos
minerais. Os óleos minerais tenhem certas limitações quando se trata de aplicações. Como produtos petrolíferos, possuem impurezas
que afetam seu desempenho. É por isso que osóleos sintéticos são produzidos através de processos químicos para criar uma alternati-
va mais avançada aos lubrificantes minerais ou líquidos tradicionais.

Sendo produtos petrolíferos intéticos, os óleos industriais sintéticos tenhem algumas das suas propriedades positi vas. Ao
contrário dos óleos minerais, os líquidos lubrificantes sintéticos não possuem impurezas que reduzam ou eli minem a possibili-
dade de formação de depósitos e os tornem produtos estáveis. Álem disso, possuemum índice de viscosidade muito mais elevado, tor-
nando-os estáveis em diferentes temperaturas.

Embora pareçam lubrificantes perfeitos, os óleos sintéticos tenhem uma desvantagem em comparação aos óleos minerais.Ao
contrário dos óleos minerais, eles não são bons lubrificantes de limite. Para colocar as coisas diferentemente, eles tenhem proprieda-
des de lubrificação mais baixas, pois não diminuem o atrito e o desgaste com a mesma eficiencia que os óleos minerais. Ainda as-
sim, isto é compensado com a introdução de aditivos na sua formulação que os tornam óleos industriais muito pequenas.

PROPRIEDADE DOS ÓLEOS

Índice da saponificação ( I.S.) : É definido como o número de miligramas de hidroxido de potássio necessário para saponi-
ficar um grama de óleo. O índice de saponificação é universalmente proporcional a massa molecular media dos glicerídeos presentes.

Índice de acidez (I.A.) : Quando um óleo é extraido da sua fonte, a existência de alguns ácidos orgânicos livres ( ácidos
graxos, ou não ), podem acarretar um certo teor de acidez nesses produtos. Define-se o índice de acidez, como o número de miligra-
ma de hidroxido de potássio necesssário para neutralizar um grama de óleo.

Índice de éster ( I.E.): É a diferença, entre o número de miligramas de hidróxido de potássio consumidos para saponificar (
I.S.) e o número de hidróxido de potássio consumido para neutralizar 1 grama de óleo ( I.A ).
Índice de iodo ( I.I. ) : Refera à percentagem de óleos não saturados presentes na matéri gordurosa que reagem com iodo,
rompendo as ligações duplas presentes na moléculas. Portanto, pela quantidade de iodo consumida na reação é determinado o núme-
ro de ligações duplas na matéria gordurosa. O índice de iodo é importante na hidrogenação de óleos. Define-se, índice de iodo, como
o número de grama de iodo absorvido por 100 gramas de óleo.

PRODUCÃO DO ÓLEO VEGETAL

Óleo vegetal é uma gordura extraida de plantas : sementes, raízes, folhas e polpas. Ele pode ser usado não só na alimentação
mas também na composiçaõ de cosméticos, produtos farmacêuticos, lubrificantes, tintas e até mesmo combustiveis.De uma forma ge-
ral, há duas maneiras mas comum de produzir o óleo vegetal : por meio da prensagem ou da extraçaõ por solvente.

Extraçaõ por solvente : É mas económica e é escolhida quando há baixo teor de gordura no vegetal. Ela utiliza um deriva-
do do petróleo chamado hexano. Quando somado à parte da planta desejada, a gordura é diluida formando amiscela, que sera distilida
para separação do solvente ( Hexano ), dando a origem, posteriormente, ao óleo vegetal. Apesar de ser um método de extraçaõ sim-
ples,ele pode causar diversos problems, tanto às pessoas e quanto ao meio ambiente. Por issso, não é uma alternativa sustentável.

Método da prensagem : por outro lado, é a opção mas comum quando o vegetal possui alto teor de gordura. Ele é submeti-
do à prensa e esmagado, extraindo assim o óleo. É necessário mas tempo e mas matéria prima para produzir o óleo vegetal por pren-
sagem, mas a grande vantagem é que ele não passa pelo processo de refinação e nem é submetido a outras substâncis químicas ou tó-
xicas. Por isso, essa é alternativa mas sustentável .

UTILIZAÇAO E BENEÍICIO DO ÓLEO VEGETAL

Uma grande quantidade de óleo vegetal usado é produzida e reciclada, principalmente em frituras industrias em fafarica de
sagadinhos e restaurantes de fast food. Oo´leo reciclado tem inumeras utilizações incluindo a utilizaçaõ como combustível direto,
bem cokmo produção de biodisel, rações para gado, rações para animais de estimaçaõ, sabão, detergentes, cosméticos e produtos quí-
micos industrias.

Oss óleos vegetais possuem diversos fins e sua utilização pode depender directamente do modo como foram produzidos (
extrídos por solvente ou prensagem ). Algumas opções são mais recomendadas para o uso colinário, como o óleo de girassol, millo
ou canola, por exemplo. Eles podem ser usados no preparo de comidas quentes, observando a temperatura recomendadda para cada
óleo, alguns não servem para fritura .

Outro usa popular de alguns óleos vegetais como o linhaça e ode girrasol é o farmacêutico. Nesse caso, eles são vendidos
em cápsulas e consumidos diariamente, antes ou depois das refeições. Alguns podem ser consumidos de forma independente, mas o
ideal é consultar o seu médico antes de qualquer coisa. Outras opções de óleos podem ter objectivos diferentes, como o óleo de coco
que é utilizado na alimentação e nos cuidados estéticos, por exemplo.

Por ser versátil, o óleo vetal tem benefício para diversas áreas. Quem nunca usou um óleo de amêndoas para deixar a pele
mais macia ? Pois é na beleza, por exemplo, ele auxilia na hidratação e nutrição da pele e dos cabelos, além de melhorar a
capacidade de cicatrização e previnir lesões. Alguns óleos também têm propriedades anti- inflamatoria e até mesmo antissépticas,
prevenindo a prolliferaçaõ de germes e bactérias.

Na saúde do corpo, o óleo vegetal também pode ter um impacto significativo sendo usado na preparaçaõ de alimentos ou co-
mo tempero em saladas e sopas, por exemplo. Alguns óleos saõ fontes de ômega 3, auxiliando no controlo do colesterol ruim e da hi-
pertensão , além de melhorar a saúde dor cérebro. Outros têm propriedades antioxidantes e são ricos em vitaminas, ajudando na pre-
venção de dçoenças degenerativas até mesmo auxiliando no tratamento de sintomas da TPM e da menopausa.
Objectivo geral

Produzir sabão a partir do óleo vegetal

Objectivos específicos

Identificar as materias primas para a produção do sabão ;

Estudar as materias primas utilizadas na produção de sabão ;

Preparar as materias primas utilizadas na produçaõ do sabão;

Diferencirar os tipos de sabões ;

Realizar a reação dec saponificaçaõ ;

Identificar os padrões de qualidade do sabão ;

Realizar testes para avaliar a qualidade do sabão produzido, incluindo o teste de pH , capacidade de limpeza e
estabilidade ( investigar os padrões para depois decidir qual testes seram realizados por nós ) ;

Avaliar a viabilidade ecónomica da produção em largas ecala do sabaõ çbtida a partir do óleo vegetal ;

Problemática

Como a produção e disponiblidade do sabão, podem melhorar as condições de saúde pública ?

Como reutitizar e evitar o descarte inapropriado do óleo vegetal usados em frituras ?

Justificativa

O acesso ao sabão e a promoção de hábitos de higiene adquado estão directamente ligados à redução de
doenças infecciosas. A produvção e disponibilidade de sabão ajudam a melhorar as condições de saúde pública em
comunidades carentes.Então torna-se indispensável a sua produção e conhecimento do seu processo de produção,
visto que é um produto de higiene mas assecível e a sua matéria prima esta alinhada aos princípios de sustentabili-
dade e responsabilidade ambiental.

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