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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS

PLANO DE
D E ESTUD
PLANO DE ESTUDO ESTUDO
TUTORADO –O
N 2TUTORAD O o

COMPONENTE:
COMPONENTE ELETRICIDADE
CURRICULAR: II
LÍNGUA PORTUGUESA
PROFESSOR:
ANO TAMARA
DE ESCOLARIDADE: VIEIRA
1º ANO
ANODADE
NOME ESCOLARIDADE: 2º ANO EMTI
ESCOLA:
ESCOLA
NOME E. PROFESSOR ARLINDO PEREIRA
DO ALUNO:
NOME
TURMA: DO ALUNO: __________________________
TURNO:
TURMA: ___________________________________
TOTAL DE SEMANAS: 4
TOTALDE
NÚMERO DE SEMANAS:
AULAS 10 SEMANAS
POR SEMANA: 4
NÚMERO DE AULAS POR
NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 16 SEMANA: 02

ORIENTAÇÕES AO PAIS E DICA PARA O


QUER SABER MAIS?
RESPONSÁVEIS ESTUDANTE
Prezados responsáveis, Caro estudante, Anotar é um exercício de
Prezados pais e responsáveis, Caro estudante, seleção Dicas para aprender
das ideias e de a gosta
Diante
Estamos davivenciando
situaçãoumatmomento
ual mundial Para
A suspensão ajudá-lo(a)
das aulas em nesse de ler!
maior aprendizado, por
de propagação em escala mundial virtude da
causada pela COVID-19, coronavírus, as período cont urbado, em quepropagação do isso… Nestes dias que você est
do COVID-19,
aulas presenciais e como
f oram precaução
suspensas e COVID-19
em as aulas foi uma medida de
foram suspensas a em casa, a leit ura pode se
seguindo orientações dos órgãos segurança para sua saúde e da 1. Ao anotar, fazemos um
t odo Brasil. federais
públicos Entret anteo, como incentivo
estaduais, fim de
sua família. evitar
Mas, nãoa propagação da
é motivo esforço uma
de importComo
síntese. ante aliada par
à cont inuidade das práticas
nossas escolas foram fechadas. de estudo,
para COVID-1
que você 9,
deixe de coronavírus,
estudar resultado, ajudarduas a passar
coisas o t empo
Para não para
preparamos havernossos
interrupção
est udant e
does um aprender sempre,
preparamos lembrando acontecem.
algumas Em
Experiment e!primeiro
processo
plano dede ensino dividido que
e aprendizagem
est udo em você inicia uma para
at ividades nova etapa lugar, quemReserve
que você anota entende
um tempo diário
de nossos estudantes, preparamos da Educação Básica, que é a mais, pois está sempre
semanas/ mesesde
alguns planos e aulas
estudo que deverá ser
divididos Educaçãopossa dar continuidade
Profissional. ao
Dessa fazendo para
um leit ura; de
esforço
realizado em casa. Os conceit
em semanas aulas. Eles deverão forma, você: os seu aprendizado. Assim, Comece
captar o âmago da questão.por livros f inos;
ser realizados
principais depeloscada aula em serão seguem algumas dicas Repetindo,
estudantes para as notas por
Comece sãoum livro o
seus espaços de vivencia. Os1- 1-
apresent ados e em seguida o estudante te ajudar: Receberá Plano de Estudos nossa tradução do que
tema que você gost e muito;
conceitos de cada aula serão Tutorado de cada um dos entendemos do conteúdo.
será desafiado a resolver algumas a) 
apresentados em seguida e em componentes curriculares.
Siga uma rot ina; Determine a quantidade de
atividades. Para respondê-las,
seguida o estudante será desafiado 2- ele b) Def ina um local 2. de páginas lugar,
Em segundo para leraopor dia;
a resolver
poderá algumas
fazer atividades.
pesquisas em font2-esTeráest acesso
udos; aos conceitos anotar, nossa cabeçaum
Escolha vaga
lugar t ranquil
variadas disponíveis em sua residência. básicos da aula.
c)   Tenha equilíbrio; menos. A disciplina
e aconchegante. de
O conteúdo de Eletricidade II é selecionar o que será
É de suma importância que você auxilie d) Conect e com seus
indispensável para o estudante do 3- Realizará algumas atividades. escrito ajuda a manter a
seu(s)
cursof ilho(s)
técnico,na organização
é onde o aluno iradoset empo colegas; atenção no que está sendo
e no cumpriment
capacitar analise de 4- Precisará
o das atividades.
a realizar buscar
e)   Peça informações
ajuda dito ou lido, com menos
a sua f amília;
circuitos elétricos em corrente em diferentes f) Use a tecnologia a divagações
fontes. 5- deverá seu e preocupações
alternada, aplicando leis e organizar o seu tempo e local com outros problemas.
Cont amos com a sua valiosa favor.
teoremas. Compreender e medir para estudar.
colaboração!!!
grandezas elétricas em corrente Caro (a) estudante, busque
alternada, por isso pedimos sua Contamos com seu esforço e
anotar sempre o que
colaboração para auxiliar nossos dedicação para continuar compreendeu de cada
estudantes na organização do assunto estudado. Não
aprendendo cada dia mais!
caderno e atividades deste fique limitado aos textos
conteúdo, para que eles tenham um contidos nas aulas.
ótimo aproveitamento durante os Pesquise em outras fontes
estudos. como: livros, internet,
revista, documentos, vídeos
etc.

1
SEMANA 1 e 2 – 10/05 a 22/05

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S): Teoremas de Thévenin e Norton

OBJETO DE CONHECIMENTO: Capacitar o estudante a realizar analise de circuitos


elétricos em corrente alternada, aplicando leis e teoremas. Compreender e medir
grandezas elétricas em corrente alternada

HABILIDADE(S): Aprimorar os conhecimentos de análise de circuito elétrico em


corrente alternada

CONTEÚDO: Teorema de Thévenin

INTERDISCIPLINARIDADE: Física e Matemática

Atenção alunos!!,

Por ser um conteúdo mais extenso estudaremos ele em duas semanas, para facilitar a
compreensão, dessa forma trabalharemos uma parte na semana 1 de 10/05 a 14/05, e vamos
finalizá-lo na semana 2 de 17/05 a 22/05.

Teoremas de Thévenin e Norton

Os teoremas de Thévenin e Norton trabalham com o conceito de circuito equivalente


para facilitar a análise de circuitos complexos.
Fazer a análise de um circuito elétrico complexo pode ser algo bastante difícil e
envolver uma série de cálculos. Para fazer a análise de circuitos complexos de uma maneira
mais simples, existem os teoremas de Thévenin e Norton.
Tanto o teorema de Thévenin quanto o teorema de Norton tratam basicamente com o
conceito de circuitos equivalentes, com valores de corrente, tensão e resistência equivalentes
ao circuito original.
Isso porque usamos estes teoremas quando vamos realizar a análise de um ponto
especifico do circuito. E para isso, os valores de tensão, corrente e resistência que importam
são justamente os valores que chegam neste ponto, independente da complexidade do
circuito.

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Teorema de Thévenin

O teorema de Thévenin permite a redução de circuitos complexos para uma forma


mais simples. O teorema de Thévenin pode ser usado para realizar:

 Análise de circuitos com fontes em série ou em paralelo.


 Reduzir o circuito original para um com a mesma equivalência.
 Fazer alterações nos valores do circuito sem ter que levar em consideração os efeitos
das alterações em todos as malhas do circuito.

O teorema de Thévenin afirma que qualquer circuito de dois terminais pode ser
substituído por um circuito equivalente com uma fonte de tensão em série com um resistor.
A grande questão é determinar corretamente os valores da tensão e da resistência de
Thévenin, para que a análise do circuito seja correta.
Para determinar a tensão e a resistência equivalente de Thévenin, vamos seguir os
seguintes passos:
Primeiro passo: determine qual parte do circuito será substituída pelo circuito
equivalente de Thévenin e a parte onde será feita a análise.

Segundo passo: assinale os terminais do circuito remanescente, indicado na imagem


como os pontos a e b.
Terceiro passo: Calcule a resistência equivalente de Thévenin colocando as fontes de
tensão e de corrente em zero, ou seja, a fontes de tensão vão virar um curto circuito e as
fontes de corrente viram um circuito aberto.
Quarto passo: Calcule a tensão equivalente de Thévenin com os valores das fontes
recolocados no circuito.
Quinto passo: Desenhe o circuito equivalente de Thévenin utilizando os valores de
tensão e resistência calculados, logo após, conecte nos terminais a e b na parte do circuito
que ficou intacta para análise.

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Vamos exemplificar melhor como são feitos esses passos dando valores aos
elementos dos circuitos.

Realizando o primeiro passo, temos a parte sombreada com a parte que será
substituída pelo circuito equivalente de Thévenin.
No segundo passo, identificamos os terminais a e b e retiramos do circuito a parte que
será feita a análise (RL).

Agora no terceiro passo, vamos calcular o valor da resistência equivalente de Thévenin


substituindo a fonte de tensão por um curto circuito.

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Agora no quarto passo, vamos calcular a tensão equivalente de Thevenin. Para isso,
introduza novamente no circuito à fonte de tensão e realize o cálculo utilizando o divisor de
tensão.

Agora no quinto passo, vamos redesenhar o circuito com os valores de tensão e


resistência equivalentes e recolocar a parte intacta do circuito.

Usando o teorema de Thévenin, agora podemos alterar o valor de RL e fazer o cálculo


da corrente de uma forma muito mais fácil, sem precisar recalcular os outros valores do
circuito, assim como mostram os exemplos da imagem a seguir:

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ATIVIDADES/SEMANA 1 e 2

1 – Para que é usado o Teorema de Thévenin?

2 – Quais os cinco passos para determinar a resistência e a tensão de Thévenin?

3 – Para o circuito abaixo, calcular a tensão sobre R3.

4 – No circuito da figura a seguir, encontre I0 utilizando o teorema de Thévenin.

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SEMANA 3 – 24/05 a 28/05

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S): Teoremas de Thévenin e Norton

OBJETO DE CONHECIMENTO: Capacitar o estudante a realizar analise de circuitos


elétricos em corrente alternada, aplicando leis e teoremas. Compreender e medir
grandezas elétricas em corrente alternada

HABILIDADE(S): Aprimorar os conhecimentos de análise de circuito elétrico em


corrente alternada

CONTEÚDO: Teorema de Norton

INTERDISCIPLINARIDADE: Física e Matemática

Teorema de Norton

O teorema de Norton determina que qualquer circuito de corrente contínua linear


bilateral de dois terminais pode ser substituído por um circuito equivalente, onde a fonte de
corrente esteja em paralelo com o resistor.

Para determinar a corrente equivalente de Norton e a resistência equivalente de


Norton corretamente, vamos seguir os seguintes passos:
Primeiro passo: Remova do circuito a parte que será transformada no circuito
equivalente de Norton.
Segundo passo: Assinale os pontos a e b do restante do circuito.
Terceiro passo: Substitua as fontes de tensão por curto-circuito, e as fontes de corrente
por circuitos abertos para calcular a resistência equivalente de Norton.
Quarto passo: Para calcular a corrente equivalente de Norton, retorne com as fontes
de tensão e corrente. Em seguida determine a corrente nos terminais a e b.

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Quinto passo: Desenhe o circuito equivalente de Norton com os valores equivalentes
de corrente e resistência. Depois coloque nos terminais a e b a parte intacta do circuito
original.
Para entender melhor o teorema de Norton, vamos determinar valores para os
elementos do circuito.

Removendo do circuito a parte que será transformada no equivalente de Norton e


assinalando os pontos a e b temos:

No terceiro passo vamos substituir as fontes de tensão por curto circuitos e a fontes
de corrente por circuitos abertos para calcular a resistência equivalente de Norton.

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O quarto passo indica claramente que o curto circuito entre os terminais a e b está em paralelo
com R2, eliminando qualquer efeito desta resistência. Portanto, In é a corrente que atravessa
R1 e toda a tensão da fonte aparece nos terminais de R1.

No quinto passo, temos o desenho do circuito equivalente de Norton com a parte intacta do
circuito recolocada. Assim, para qualquer valor de RL o restante do circuito não precisa ser
alterado.

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ATIVIDADES/SEMANA 3

1 – Quais os cinco passos para determinar a resistência e a corrente de Norton?

2 – No circuito da figura a seguir, encontre V0 utilizando o teorema de Norton.

3 – Qual a tensão sobre o resistor de 50Ω no circuito abaixo.

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SEMANA 4 – 31/05 a 05/06 e SEMANA 6 – 14/06 a 18/06

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S): Capacitores

OBJETO DE CONHECIMENTO: Capacitar o estudante a realizar analise de circuitos


elétricos em corrente alternada, aplicando leis e teoremas. Compreender e medir
grandezas elétricas em corrente alternada

HABILIDADE(S): Aprimorar os conhecimentos de análise de circuito elétrico em


corrente alternada

CONTEÚDO: Analise de capacitor em um circuito

INTERDISCIPLINARIDADE: Física e Matemática

Atenção alunos!!,

Por ser um conteúdo mais extenso estudaremos ele em duas semanas, para facilitar a
compreensão, dessa forma trabalharemos uma parte na semana 4 de 31/05 a 05/06, e
faremos um intervalo na semana 5 para nossa atividade complementar, e retornaremos ao
conteúdo para finalizá-lo na semana 6 de 14/06 a 18/06.

Capacitores

Capacitores são elementos reativos que reagem à passagem de corrente através do


acúmulo de cargas elétricas, ou seja, o capacitor é capaz de armazenar energia eletroestática.
Os capacitores mais comuns são construídos por duas placas condutivas (metálicas),
separadas por um material dielétrico (material isolante).
O princípio de funcionamento de um capacitor acontece quando uma tensão elétrica é
aplicada entre suas placas condutoras, conhecidas como “armaduras”. Um lado da armadura
condutora armazena cargas positivas, o outro lado armazena cargas negativas. As cargas
são acumuladas de igual modo, balanceado, tanto cargas negativas quanto as positivas
possuem o mesmo valor em módulo.
O material dielétrico utilizado para isolar as placas geralmente dá o nome ao capacitor
(cerâmica, poliéster, mica e etc.). Podemos dizer que a principal função de um capacitor é
acumular cargas elétricas em um circuito para posteriormente descarregar estas mesmas
cargas.

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O período de carga de um capacitor é denominado de regime transitório, após o
mesmo estar plenamente carregado, ou seja, estável ele passa para um regime denominado
permanente.

Conceito de capacitância

A capacidade de armazenamento de cargas elétricas é denominada capacitância e é


simbolizada pela letra C, a unidade de medida desta capacidade de armazenamento é dada
em Farads, ela é a unidade de medida para quantidade de armazenamento de carga dos
capacitores, como mostra a imagem abaixo:

Principais comportamentos de um capacitor em circuitos de corrente contínua

Quando se estuda capacitores em um circuito RC, circuito resistivo capacitivo o


mesmo se comporta de duas formas, durante a carga do capacitor e durante a descarga,
vejamos um pouco do comportamento quando se carrega um capacitor:
Durante o período de carga de um capacitor a corrente na carga começa a diminuir,
isso acontece porque no instante que o capacitor recebe a tensão da fonte o mesmo absorve
a tensão elétrica até que o capacitor esteja completamente carregado à fórmula matemática
que modela esse comportamento na carga se encontra na imagem abaixo:

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A constante de tempo é importante para entendermos com quanto tempo o capacitor
chegará à carga máxima, consideramos que um capacitor se encontra completamente
carregado quando o mesmo atingir um instante de 5T, quando um capacitor fica sobre tensão
elétrica durante este período ele é considerado em com carga máxima. O “T” representa a
letra grega “Tau” ela é a unidade de medida dessa grandeza. Para chegar ao valor de “Tau”
utilizamos o seguinte modelo matemático, dado pela multiplicação da capacitância pela
resistência total do circuito:

T=CxR

O modelo matemático para o cálculo da corrente total do circuito comprova que a


corrente do circuito diminui durante o período de 5T, exatamente devido o capacitor estar
absorvendo a carga da fonte:

A Tensão no capacitor aumenta durante a sua carga, esse comportamento acontece


até que o capacitor esteja completamente saturado, atingindo seu limite máximo de
capacitância observe o modelo matemático que regula este comportamento:

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Associação de capacitores

Para realizar a associação de capacitores em serie precisamos realizar a soma do


inverso das capacitâncias no circuito:

Quando se associa capacitores em paralelo basta apenas somar a capacitância dos


mesmos para se chegar ao valor da capacitância total do circuito:

CT = C1 + C2

CT= capacitância total do circuito


C1= Capacitor 1
C2= Capacitor 2

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Tipos de Capacitores

A variedade de capacitores existe graças a suas diversas formas de aplicação, e cada ocasião
requer um tipo especifico de capacitor. Veja a ilustração dos capacitores citados na lista
abaixo:

1- Capacitor Eletrolítico: Diferencia-se dos demais por ter o material dielétrico de espessura
extremamente pequena com relação aos outros. Internamente é composto por duas folhas de
alumínio, separadas por uma camada de óxido de alumínio, enroladas e embebidas em um
eletrólito líquido. Este capacitor possui polaridade, ou seja, um jeito correto de colocá-lo em
qualquer circuito (terminal maior o positivo), caso ele seja polarizado da maneira incorreta, o
capacitor entra em processo de curto circuito. Neste capacitor é muito perigoso polariza-lo
incorretamente, pois ele pode explodir liberando gases. Os mais modernos não explodem
nestes casos, apenas incham. Geralmente este capacitor vem com marcação de qual terminal
é positivo e qual é negativo. Esse tipo de capacitor é encontrado em fontes de tensão, onde
além de tornar a fonte mais estável é capaz de filtrar possíveis ruídos que possam vir da rede
elétrica.

2- Capacitor de Poliéster: Formado por várias camadas de poliéster e alumínio, o que o


torna bastante compacto. Este capacitor tem uma capacidade de autorregenerarão, no caso
de dano entre as camadas (por pulsos de tensão acima do especificado, por exemplo), o

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material metálico que está sobre a folha de poliéster evapora, por ser muito fino, evitando um
curto circuito. A quantidade de folhas e a espessura das mesmas determinam a capacitância
deste capacitor.

3- Capacitor Cerâmico: Um dos modelos mais conhecidos e usados. Consiste em um disco


de cerâmica (material dielétrico), com duas fitas metálicas em cada uma das suas faces. Este
capacitor geralmente causa certa confusão nos valores descritos sobre sua superfície (como
valor de capacitância, por exemplo). São usados para circuitos de alta frequência e corrente
contínua, e armazenam pequenas quantidades de cargas elétricas. São encontrados em
televisões, rádios, flash de câmeras, roteadores etc.

4- Capacitor de Tântalo: São usados para substituir os capacitores de eletrolítico, quando se


quer minimizar o circuito. Seu material dielétrico é o Óxido de Tântalo, tem baixa corrente de
fuga, e uma vida útil geralmente maior do que de outros eletrolíticos. Estes também merecem
cuidado na hora da polarização, pois se polariza-lo de maneira incorreta certamente
ocasionará em uma explosão imediata. Para prevenir isto, como de costume, os fabricantes
tomam o cuidado de deixar o terminal positivo maior que o terminal negativo.

5- Capacitor de Mica: O material dielétrico deste capacitor, obviamente, é a mica. As placas


são de prata, e estas envolvem a folha de mica. Altamente estável quanto à temperatura e
possui baixa perda de carga. Muito usado sem circuitos osciladores e circuitos ressonantes.
Estes capacitores podem ou não possuir terminais, como os já citados possuem. Alguns
modelos são soldados diretamente na placa a qual será montado o circuito, isso ocasiona
uma boa dissipação do calor quando se está trabalhando com potências elevadas.

6- Capacitor SMD: São usados em todo tipo de equipamentos eletrônicos. O material


dielétrico destes capacitores pode ser de cerâmica, tântalo, entre outros. Por serem muito
pequenos, geralmente são montados nos circuitos por robôs. Ele não possui terminais, este
componente é de montagem em superfície.

7- Capacitor variável: São usados em circuitos sintonizados, como a sintonia de um rádio. O


material dielétrico geralmente é o ar, e as placas são de alumínio ou latão. Não são indicados
para trabalhar em altas potencias e tensões elevadas.

8- Capacitor a Óleo e Papel: Não são mais fabricados, e por isso são verdadeiras raridades.
Eles eram usados em equipamentos valvulados, onde requer alta isolação. Sua composição
era de fitas de alumínio enroladas em um papel embebido por óleo. Da mesma forma, os
capacitores de papel já não são mais fabricados, eles eram usados nos primórdios da
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eletrônica. Eram constituídos por folhas metálicas e um tubo enrolado de papel. Estes
materiais eram embebidos de cera de abelha.

ATIVIDADES/SEMANA 4 e 6

1 – A figura abaixo representa uma determinada associação de capacitores. Encontre a


capacitância equivalente do circuito.

2 – Dois capacitores cujas capacitâncias respectivas são de 2 pF e 3 pF são associados em


série. Determine a capacitância equivalente do conjunto.

3 – Dois capacitores cujas capacitâncias respectivas são de 3 pF e 4 pF são associados em


paralelo. Determine a capacitância equivalente do conjunto.

4 – Três capacitores, A, B e C, são associados em série, e suas capacitâncias respectivas


são de 1 μF, 2 μF e 3 μF. Calcule a capacitância equivalente aproximada desse conjunto.

5 – A figura a seguir apresenta uma associação mista entre três capacitores, C1, C2 e C3.
Sendo suas respectivas capacitâncias 1 pF, 2pF e 3 pF, calcule a capacitância equivalente
aproximada do conjunto.

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SEMANA 5 – 07/06 a 11/06

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S): Semana Profissional

OBJETO DE CONHECIMENTO: Capacitar o estudante para o mundo de trabalho,


proporcionando a ele a experiência de conhecer relatos de diversos profissionais
através de palestras, e experiências com programas e simuladores diversos

HABILIDADE(S): Relacionamento com outros estudantes e profissionais de diversas


áreas e conteúdos

CONTEÚDO: Palestras, atividades diversas

INTERDISCIPLINARIDADE: Todos os cursos técnicos da escola

Semana Profissional

Caro aluno,

Nessa semana exploraremos o mercado de trabalho de uma forma diferenciada,


através da nossa Semana Profissional, contaremos com atividades diversas durante a
semana integradas com os cursos de: Eletroeletrônica (Integral), Logística (Integral), Logística
(Noturno) e Magistério (Noturno).
É uma oportunidade para você ter contato com profissionais da área através de
palestras, aprender mais sobre o mercado de trabalho ao qual você será inserido depois do
curso e ter uma vivencia profissional da área.
Aproveite a oportunidade para adquirir novos conhecimentos, tirar dúvidas, aprender
técnicas novas e interagir com alunos dos demais cursos.

ATIVIDADES/SEMANA 5

1 – Proposta de atividade aos alunos de Pet Impresso:


Façam uma pesquisa como anda o mercado de trabalho para um técnico em
Eletroeletrônica, quais tipos de trabalhos ele pode realizar, onde ele pode trabalhar, média de
salário, visão futura para este campo de trabalho e tudo que engloba essa área técnica do
seu curso.
Boa Pesquisa!!!

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SEMANA 7 e 8 – 21/06 a 02/07

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S): Indutores

OBJETO DE CONHECIMENTO: Capacitar o estudante a realizar analise de circuitos


elétricos em corrente alternada, aplicando leis e teoremas. Compreender e medir
grandezas elétricas em corrente alternada

HABILIDADE(S): Aprimorar os conhecimentos de análise de circuito elétrico em


corrente alternada

CONTEÚDO: Analise de indutor em um circuito

INTERDISCIPLINARIDADE: Física e Matemática

Atenção alunos!!,

Por ser um conteúdo mais extenso estudaremos ele em duas semanas, para facilitar a
compreensão, dessa forma trabalharemos uma parte na semana 7 de 21/06 a 26/06, e vamos
finalizá-lo na semana 8 de 28/06 a 02/07.

Indutores

A passagem de corrente elétrica em um condutor retilíneo, por exemplo, o cabo elétrico


de sua residência, é capaz de produzir um campo magnético ao seu redor. Ao utilizar um
condutor de cobre no formato de espiras é possível determinar uma grandeza física existente
nos dispositivos denominados de indutores, tal grandeza recebe o nome de indutância.
A variação da corrente elétrica no indutor provoca mudanças no fluxo das linhas de
campo magnético que atravessam as espiras, e consequentemente, surge uma diferença de
potencial entre os terminais da bobina. É importante que você entenda que somente utilizando
uma corrente alternada, ou abrindo e fechando uma chave em um circuito elétrico é possível
gerar essa diferença de potencial no indutor. Sendo assim, em circuitos de corrente contínua
pura, essa variação de corrente não ocorre, e o indutor passa a se comportar como um curto-
circuito no regime permanente. A equação que relaciona essas grandezas é:

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Onde:

∈: É a diferença de potencial nos terminais da bobina


L: Indutância medida em Henry (H)
Δi/Δt: É a variação da corrente elétrica no tempo

Características da indutância

A indutância depende das características geométricas da espira, isto é, a indutância


depende do raio, do número de voltas, e da permeabilidade do material que preenche o núcleo
do indutor. É importante ressaltar que para se aumentar a intensidade da indutância em uma
bobina, pode-se optar por elevar o número de voltas das espiras, ou mesmo aumentar a área
do núcleo do indutor.

Associação em Série e Paralelo de Indutores

Em circuitos eletrônicos é muito comum que dispositivos indutores, tais como


bobinas, sejam associados entre si de várias formas, de modo a se obterem valores distintos
de indutância combinada em pontos específicos do circuito, tendo essas associações diversas
aplicações, como por exemplo a construção de um divisor indutivo.
As duas formas mais comuns de associação de indutores são a Associação em Série
e a Associação em Paralelo.
Antes, porém, um ponto especial a se considerar quando tratamos de indutores: a
associação de dispositivos que possuem como característica o fenômeno da indução pode ou
não levar em conta a própria indução em si, que tem a capacidade de alterar o valor resultante
da combinação dos dispositivos. Caso os indutores estejam posicionados muito próximos
entre si, ocorre o fenômeno da mútua, o qual irá causar alterações no valor final da indutância
obtida pela associação. Porém, se os indutores não estiverem próximos o suficiente, então
não haverá essa ação da indutância mútua, e a associação pode ser realizada (e calculada)
de forma simples, como explicaremos abaixo (e que é análoga à associação de resistores).

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Associação em Série de Indutores

Quando um circuito possui indutores associados em série, a indutância total do circuito


será a soma das indutâncias individuais de cada indutor, desde que esses indutores estejam
separados entre si por uma distância suficiente, que impeça que ocorra indutância mútua
entre eles. Uma das principais aplicações da associação em série de indutores é a criação de
divisores indutivos.

Associação em Paralelo de Indutores

Quando associamos dois ou mais indutores em paralelo, a tensão aplicada sobre cada
indutor será a mesma, porém a corrente elétrica que atravessará cada dispositivo irá variar,
dependendo da indutância individual de cada componente. A indutância total (equivalente) da
associação em paralelo será sempre menor do que o valor do menor indutor presente.

21
Note que quando temos apenas dois indutores de mesmo valor associados em
paralelo, sua indutância equivalente será exatamente a metade deste valor. Por exemplo,
duas bobinas de 220 mH associados em paralelo resultam em uma indutância equivalente de
110 mH.
Caso tenhamos apenas dois indutores associados em paralelo, porém de valores
diferentes, podemos também usar a fórmula simplificada a seguir:

Tipos de Indutores

Os indutores podem se diferenciar nas características construtivas de cada modelo. Veja


abaixo os principais tipos de indutores:

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Núcleo de ar: Nos indutores de núcleo de ar não se usa material ferromagnético no núcleo,
como citado anteriormente. Este possui perdas baixas, o que resulta em uma alta frequência.
De baixa indutância e usado para altas frequências.

Núcleo ferromagnético: Nestes modelos, o núcleo é feito de um material ferromagnético, o


que resulta em uma indutância muito maior, porém, também ocasiona em perdas. A indutância
maior é graças ao material, pois ele é capaz de concentrar melhor o campo magnético.

Núcleo laminado: Usados em indutores de baixa frequência e transformadores. O núcleo é


feito por laminas de material aço-silício, envolvi as por verniz isolante. Estes compostos não
são escolhidos à toa. O verniz previne perdas por corrente parasita, e o silício adicionado ao
aço faz com que a histerese no material seja reduzida.

Núcleo de ferrite: Estes indutores são feitos de um tipo de cerâmica ferromagnética, que tem
um melhor desempenho em altas frequências, onde são mais empregadas. Não apresentam
correntes parasitas além de baixa histerese.

Bobinas toroidais: O núcleo toroidal geralmente é feito de ferrite, e tem um formato de rosca.
Graças a este formato, é criado um caminho pelo qual o campo magnético circula. Este tipo
de núcleo é usado em bobinas que tem formato de bastão. Neste caso o campo magnético
sofre perdas à circular de uma extremidade a outra, pelo contato com o ar. Por isso este
núcleo foi projetado para fazer um caminho para este campo, evitando o número de perdas.
A energia armazenada no indutor (medida em joules) é igual a quantidade de trabalho
necessária para estabelecer o fluxo no indutor, ou seja, o campo magnético.

ATIVIDADES/SEMANA 7 e 8

1 – Quais as características de um indutor?

2 – Qual a indutância equivalente em uma associação de três bobinas em série, na qual as


bobinas possuem respectivamente os valores de 220 mH, 470 mH e 1,2 H?

23
3 – Qual a indutância resultante em uma associação de três bobinas em paralelo, na qual as
bobinas possuem respectivamente os valores de 220 mH, 470 mH e 1,2 H?

4 – Quando não podemos utilizar estas formulas para calcular associação de indutores?

5 – Existem diversos tipos de indutores disponíveis no mercado, cite dois exemplos e explique.

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SEMANA 9 – 05/07 a 10/07

Caro aluno,

Nessa semana realizaremos nossa Avaliação da matéria de Eletricidade II, aproveite


para revisar os seguintes conteúdos:

 Teorema de Thévenin e Norton


 Capacitores
 Indutores

Boa prova a todos!!!

SEMANA 10 – 12/07 a 16/07

Caro aluno,

Nessa semana realizaremos nossa Recuperação da matéria de Eletricidade II,


revisaremos os conteúdos estudados durante este semestre, e nos prepararmos para dar
início a nova etapa, o 2º semestre.

Revisaremos os seguintes conteúdos:

 Grandezas elétricas
 Elementos de circuitos elétricos
 Lei de Ohm
 Leis de Kirchhoff (Lei das malhas, lei dos nós e superposição)
 Teorema de Thévenin e Norton
 Capacitores
 Indutores

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