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Economia de Portugal
Estatísticas
)
População 18% (1,8 milhão de pessoas)[5] (2015)
abaixo
da linha de
pobreza
Coeficiente 34.2 (2012)[6]
de Gini
Força de 5,39 milhões de pessoas[7]
trabalho total
Força de Agricultura: 11,7%
trabalho Indústria: 28,5%
por ocupação Comércio e Serviços: 59,8%
Desemprego 4.1% (novembro de 2019)[8]
Principais Têxteis, Roupas, calçados, Madeira e Cortiça, Papel, Produtos
indústrias Químicos, Peças
para Automóveis, Metais, Lacticínios, Vinho e
outros Alimentos, Porcelana e Produtos Cerâmicos, Vidro,
Produtos Tecnológicos e de Telecomunicações, Construção e
Manutenção de Navios, Turismo
Exterior
Exportações US$ 63,1 mil milhões (2014)[9]
Produtos Produtos Agrícolas, Alimentos, derivados de Petróleo,
exportados Produtos
Químicos, Plásticos e Borracha, Peles e Couro, Madeira e Cor
tiça, Polpa de Madeira
e Papel, Têxteis, Roupas, Calçados, Minerais, Metais,
Máquinas e Ferramentas, Veículos e Materiais de Transporte,
Instrumentos Ópticos e de Precisão
Principais Espanha: 21%
parceiros de França: 11,1%
exportação Alemanha: 11%
Angola: 6,7%
Reino Unido: 6,1%
Estados Unidos: 4,9%
Países Baixos: 3,9%
Itália: 3,2%
Bélgica: 2,9%
China: 2,2%[10]
Importações US$ 79 mil milhões[9]
Produtos Produtos Agrícolas, Alimentos, derivados de Petróleo,
importados Produtos
Químicos, Plásticos e Borracha, Peles e Couro, Madeira, Cort
iça e Polpa de
Madeira, Têxteis, Roupas, Calçados, Minerais, Metais,
Máquinas e Ferramentas, Veículos e Materiais de Transporte,
Instrumentos Ópticos e de Precisão, Computadores e peças,
Semicondutores, Utensílios Domésticos, Automóveis novos e
usados, produtos de Vinho
Principais Espanha - 32%
parceiros de Alemanha - 12%
importação França - 7%
Itália - 5,1%
Países Baixos - 5,1%
Reino Unido - 3%
Bélgica - 2,9%
Chile: 2,8%
Angola: 2,4%
Argélia: 2,3%[10]
Dívida 231.1 mil milhões euros (Setembro)[11] (96% do PIB)
externa bruta [12]
(2016)
Finanças públicas
Receitas € 41.3 mil milhões (2014)[13]
Despesas € 48.46 mil milhões (2014)[13]
Fonte principal: [[14] The World Factbook]
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$
Índice
1Setor Primário
2Setor Secundário
o 2.1Indústria
o 2.2Energia
3Sector Terciário
o 3.1Transportes
4Mercado de trabalho
5Crise financeira
6Ver também
7Notas e referências
8Bibliografia
Setor Primário
Setor Secundário
Indústria
Este setor foi pouco expressivo até meados do século XX quando a partir dos
anos 50 e sobretudo dos 60, sofreu uma forte expansão movida pelas
mudanças em curso na sociedade portuguesa, pela abertura económica do
país com a entrada na EFTA em 1965, os investimentos nas colónias africanas
e naturalmente a criação de uma maior sociedade de consumo, ainda assim
pouco patente na altura. A partir dos anos 80, e continuando até aos dias
atuais, assistiu-se a uma massiva industrialização do país e reestruturação das
empresas, sobretudo na região Norte, a vários níveis, com a chegada de
multinacionais estrangeiras e do aumento da taxa de emprego e consequente,
deslocação para os arredores e subúrbios. O nível de vida e de emprego
melhoraram, assim como o poder de compra. São de salientar o grande
crescimento das zonas industriais da Maia e da Trofa, como exemplos a seguir
e do surgimento de um enorme número de confecções têxtil até aos finais dos
anos 90, onde se viu uma queda na mão de obra, devido à deslocação em
grande maioria de empresas nacionais e internacionais para países com mão
de obra mais barata. Apesar de tal acontecimento, a região Norte Litoral e
região Minho do país continua até aos dia de hoje a ser a responsável pela
continuidade do maior número de zonas e parques industriais, com uma taxa
de emprego elevada em relação a outras zonas do país e dos maiores índices
e níveis de exportações. Com a entrada na zona euro a partir de 1999 até ao
ano de 2002, a competividade com as multinacionais, pequenas e médias
empresas aumentou, criando um mercado industrial português mais
competitivo e global, tendo maior relevância o esforço e técnicas de produção
nacionais, levando a um maior reconhecimento perante outros países
europeus. A vinda da crise económica de 2008, abalou o país, mas não deixou
de haver uma continuidade no aumento de exportações e de surgimento de
novas médias e pequenas empresas, ao demarcar-se no mercado europeu e
internacional.
Energia
A energia em Portugal é atualmente (2018) setor em expansão em Portugal,
nomeadamente ao nível da produção de eletricidade. As fontes renováveis
representam já um grande peso neste setor.
Sector Terciário
O setor terciário foi o que mais teve expansão desde os anos 60. Neste
destaca-se o turismo, que é um dos grandes setores que faz crescer a
economia portuguesa.
A grande mudança social no país, a explosão da sociedade de consumo
(sobretudo nos anos 80 e 90) fez aumentar rapidamente o número de
empregados no setor terciário o que permitiu uma melhoria do nível de vida e
uma maior qualificação ao nível de emprego e educação.
Transportes
Ver artigo principal: Transportes em Portugal
Desde os anos 30 a rede de estradas aumentou exponenciamente em
Portugal. Nos anos 80 e 90 verificou-se uma modernização das infraestruturas,
para além da construção de millhares de quilómetros de novas auto-estradas.
Na atualidade, Portugal é servido por uma densa e moderna rede de
autoestradas, todas com sistema de portagem. Nas ex-SCUT, vão sendo
instalados, progressivamente, sistemas de portagens eletrónica.
Mercado de trabalho
Portugal é um dos países que mais tem aumentado o salário mínimo
nacional[carece de fontes]. O salário mínimo tem, em 2020, o valor de 635 euros por mês.
Apesar de ser um valor reduzido comparado a alguns salários europeus, o
custo de vida muito reduzido permite ter uma qualidade de vida superior
(segundo os estrangeiros que se mudam para o país) também suportada pela
grande segurança, bom ambiente e simpatia dos portugueses.
Crise financeira
Ver também: Crise da dívida pública da Zona Euro e Crise económica de 2008-
2011
O fraco desempenho da economia portuguesa foi explorado em abril de 2007
pelo The Economist, que descreveu Portugal como "um novo homem doente
da Europa".[24] Entre 2002 a 2007, a taxa de desemprego aumentou de 5% para
8% (270 500 cidadãos desempregados em 2002 para 448 600 cidadãos
desempregados em 2007).[25] No início de dezembro de 2009, o desemprego
atingiu 10,2 % da população, o maior em 23 anos. Desde então, o desemprego
já subiu para 15,6%, no final de 2013 e a emigração intensificou-se, com
destaque para a mão de obra qualificada. Só entre janeiro de setembro de
2013, a população activa em Portugal diminuiu 1,6%. Em dezembro de 2009,
a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou a sua avaliação
de crédito de longo prazo de Portugal de "estável" para "negativa",
expressando o pessimismo sobre as debilidades estruturais económicas do
país e a fraca competitividade, o que prejudicaria o crescimento e a capacidade
de reforçar a sua finanças públicas.[26] Em julho de 2011, a agência de
classificação Moody's rebaixou a sua avaliação após o aviso do risco de
deterioração em março de 2011.[27]
Protestos em Lisboa contra o plano de austeridade aplicado pelo governo, em novembro de 2011