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1. TIPOS DE FLEXIBILIDADE
O facto de uma zona do nosso corpo ser flexível, não quer dizer que as
outras sejam, a flexibilidade é específica de uma determinada articulação, ou
grupo de articulações e por exemplo o facto de treinarmos a flexibilidade de
ombros não facilita a flexibilidade dos membros inferiores.
FLEXIBILIDADE
Estática
Estática Dinâmica Ativa
Ativa Passiva Geral Concreta
Flexibilidade passiva
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2. FLEXIBILIDADE E ALONGAMENTOS
São várias as pessoas que confundem o conceito de flexibilidade com o
conceito de alongamento. Como já referido anteriormente flexibilidade é o
movimento de uma articulação ou grupo de articulações sem lesão, porem um
alongamento é um exercício feito por um período de tempo que visa a
manutenção da flexibilidade. Os alongamentos devem ser sempre feitos antes
e depois da atividade física.
Outros termos que também são confundidos com flexibilidade são, a
elasticidade, mobilidade e relaxamento. A elasticidade é a propriedade que
os corpos têm de retomar a sua forma e dimensões iniciais depois de terem
sido submetidos a forças deformadoras, a mobilidade é o facto de nos
conseguirmos mover e o relaxamento é o ato de relaxar. Apesar de todos
estes conceitos estarem relacionados com a flexibilidade, nenhum deles é
sinonimo.
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ALONGAMENTO ESTÁTICO COM ASSISTENCIA- Este alongamento é feito
quando o atleta segura uma posição estática no limite da sua amplitude,
seguida de uma contração dos músculos com ajuda do companheiro que
depois de aliviar um bocadinho a tensão força mais o limite da amplitude.
Apesar de muito eficaz é preciso ter uma atenção especial neste alongamento
pois é importante não fazer movimentos bruscos e/ou forcar demasiado os
limites do atleta.
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4. FATORES QUE AFETAM A FLEXIBILIDADE
Existem vários fatores que afetam a flexibilidade, a hora do dia, idade,
sexo e temperatura corporal são alguns deles.
Como sabemos é na infância que as crianças atingem o pique na sua
flexibilidade, a partir daí a mobilidade articular tende a diminuir, devido,
principalmente a uma maior inatividade. Muitos autores defendem que se
devem instituir hábitos de alongar nas crianças, tendo em conta todos os
benefícios que um bom alongamento trás, passar umas horas do nosso dia a
trabalhar na nossa flexibilidade é essencial.
Independentemente da idade da pessoa é provado que, em geral, as
mulheres são mais flexíveis que os homens.
Outros fatores que condicionam a flexibilidade são a hora do dia, de
manhã a flexibilidade tende a ser menor, e a temperatura corporal, quando
está frio é também menor e por isso é sempre aconselhado que antes de uma
sessão de alongamento exista um bom aquecimento.
Por fim a fadiga do atleta é também considerado um fator que
condiciona a flexibilidade, é importante existir uma atenção especial quando
alongamos após a atividade física, pois com o músculo cansado a
probabilidade de lesão é maior.
5. BENEFICIOS
A manutenção da flexibilidade tem variados benefícios. Uma grande
vantagem é o aumento do rendimento, com o aumento da flexibilidade a
eficiência do gesto desportivo é maior. Por consequência uma maior
amplitude de movimentos permite aumentar a velocidade e energia ao
efetuar o gesto técnico.
Por outro lado ao aumentarmos a amplitude de movimentos estamos
também a prevenir lesões. A flexibilidade também está associada a pessoas
mais descontraídas, pois diminui a tensão muscular, reduz a fadiga e promove
uma mas rápida recuperação do atleta das sessões de treino. Podemos
também associar a má postura a má flexibilidade.
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roturas de ligamentos. Um exemplo é a síndrome de Ehlers-Danlos, que ocorre
em pessoas com flexibilidade acima do normal.
6. TESTES DE FLEXIBILIDADE
A avaliação dos níveis de flexibilidade é importante, não só para o
diagnóstico de um treino, como para a avaliação do potencial de um atleta ou
até na previsão e lesões. É também importante fazer uma avaliação básica de
flexibilidade, como por exemplo fazemos em educação física, para garantir
que estamos dentro da zona saudável.
Na avaliação, o tipo de flexibilidade que é normalmente utilizado é
estática, devido principalmente á dificuldade de avaliar a flexibilidade
dinâmica.
Quando avaliada por especialistas, os métodos utilizados são mais
complexos. As medições podem ser efetuadas com recurso a goniómetros ou
flexímetros que permitem a medição em graus da amplitude do movimento. A
avaliação é sempre feita de acordo com tabelas e normas previamente
definidas.
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Alguns exemplos são a flexibilidade de ombros, extensão de tronco e
pescoço, senta e alcança e o afastamento dos membros inferiores.
O teste da flexibilidade de ombros consiste no toque dos dedos das
mãos atrás das costas, para este estar dentro da zona saudável tanto nos
rapazes como nas raparigas só é necessário o contacto das pontas dos dedos.
O teste da extensão de tronco e pescoço é feita começando deitado de
barriga virada para baixo com os braços e pernas esticados, o objetivo é
elevar ao máximo o tronco, levantando o queixo do solo.
De seguida o teste do afastamento dos membros inferiores, neste teste
o aluno senta-se no chão e afasta as pernas o máximo que poder em posição
de espargata, pode ser feita de frente ou de lado.
Por fim, o teste do senta e alcança, para este teste é utilizado o banco
de Wells & Dillon, o aluno senta-se em frente a caixa e com uma perna
totalmente estendida e a outra fletida deve juntar as mãos e tentar alcançar
a distancia máxima que conseguir num movimento lento e controlado.
Bibliografia:
http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2009/11/
flexibilidade-2.pdf
https://www.efdeportes.com/efd175/flexibilidade-na-educacao-fisica-
escolar.htm
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https://www.researchgate.net/profile/Jose-Borges-5/publication/
321600875_Teoria_e_metodologia_do_treino_desportivo_-
_modalidades_individuais/links/5a287fcb4585155dd4277930/Teoria-e-
metodologia-do-treino-desportivo-modalidades-individuais.pdf