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NR 17 - ERGONOMIA

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ESTRUTURA DA NR 17
Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente
As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento,
transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições
ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho.
Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise
ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de
trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora Levantamento,
transporte e descarga individual de materiais Para efeito desta Norma
Regulamentadora.

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ESTRUTURA DA NR 17
1. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.
2. Mobiliário dos postos de trabalho.
3. Equipamentos dos postos de trabalho.
4. Condições ambientais de trabalho.
5. Organização do trabalho.
• ANEXO I - TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT
• ANEXO II - TRABALHO EM TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso


da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador,
compreendendo o levantamento e a deposição da carga.

1.1 Cuidados preliminares


Antes de carregar um peso, é importante que você proceda, com
antecedência, a verificação do caminho que será utilizado. Assim, o
fará de forma confiante e segura.

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.1 Cuidados preliminares - continuação


Elimine todos os obstáculos de seu caminho. No entanto, não se esqueça
daqueles, cuja remoção não for possível fazer;

Habitue-se a, antecipadamente, verificar com cuidado o peso e


o volume que for conduzir, para se certificar do equilíbrio
do carregamento.

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.2 Capacidade individual


Para um operário brasileiro, os limites de pesos que podem ser levantados
sem causar problemas à sua saúde são apresentados na tabela a seguir:

Pessoas x Limitações Homens Mulheres


Adultos (18 a 35 anos) 40 kg 20 kg
De 16 a 18 16 kg 8 kg
Menores de 16 Proibido

Recomenda-se para as mulheres 50% dos valores máximos de levantamento


de peso indicados para os homens.

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.2 Capacidade individual - continuação


As mulheres devem levantar carga menor porque, geralmente, elas têm:
• Menor tolerância ao trabalho físico pesado;
• Menor massa muscular;
• Menor peso, o que faz com que o peso do corpo sobre o centro de gravidade
seja menor.
Com a finalidade de não prejudicar o desenvolvimento do esqueleto,
recomenda-se aos jovens, de 16 a 18 anos, que executem, ocasionalmente,
o levantamento de, no máximo, 40% do peso destinado aos adultos.
O levantamento de peso para pessoas idosas deve ser evitado, pois seus
ossos tendem a ser mais frágeis.

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.3 Como elevar peso


Após tomar os cuidados preliminares para elevar um peso:
• Posicionar-se junto ao objeto, mantendo os pés afastados, com um pé mais à
frente que o outro, para aumentar sua base de sustentação;
• Abaixar-se, dobrando os joelhos e mantendo a cabeça e as costas em linha
reta;
• Segurar firmemente o objeto, usando a palma das mãos e todos os dedos;
• Levantar-se, usando somente o esforço das pernas e mantendo os braços
estendidos;
• Aproximar bem o objeto do corpo;
• Manter o objeto centralizado em relação às pernas durante o percurso.

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.3 Como elevar peso - continuação


Seguindo essas recomendações, ocorrerá uma pressão uniforme no disco
intervertebral do indivíduo, não causando problemas à sua coluna.
Para se evitar os graves danos desencadeados por um levantamento de
peso mal executado é necessário:
• Não dobrar as costas;
• Não ficar muito longe do objeto a ser carregado;
• Não virar o corpo com a carga sem manter as pernas fixas no chão;
• Não escorar a carga na perna ou no joelho;
• Não levantar objetos pesados acima de sua cabeça;
• Prevenir a fadiga ao executar atividades pesadas e por períodos prolongados.

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.4 Como conduzir e abaixar objetos pesados


Ao conduzir um objeto, faça-o com firmeza, mantendo-o o mais próximo do
seu corpo possível:
• Mantenha suas costas eretas;
• Contraia seu abdômen;
• Ao abaixar-se, dobre apenas os joelhos;
• Sempre que possível, coloque os volumes mais pesados em um nível mais alto
que o piso.

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.4 Como conduzir e abaixar objetos pesados - continuação


Deve-se evitar o transporte de cargas com apenas uma das mãos,
procurando distribuir o peso entre as duas mãos.

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.5 Procedimentos alternativos


Quando conduzir grandes volumes tenha sempre em mente o seguinte:
Solicite a ajuda de um companheiro de mesma altura para se evitar o
desnível do objeto;

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.5 Procedimentos alternativos - continuação


Utilize carrinhos próprios ou qualquer outro veículo projetado para o
transporte de materiais.

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.5 Procedimentos alternativos - continuação


Deslocar volumes, fazendo uso de um carrinho, é mais fácil e menos danoso
às suas costas do que conduzi-los nos braços. Ao empurrar a carga:
• Mantenha-se próximo dela;
• Não se incline sobre ela;
• Use a força dos dois braços para deslocá- la;
• Mantenha os músculos do abdômen contraídos.

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.5 Procedimentos alternativos - continuação


Se, ao contrário, você tiver de puxá- lo:
• Mantenha-se atrás do carrinho e posicione um pé diante do outro, pelo menos,
30 cm entre eles;
• Mantenha suas costas eretas;
• Curve ligeiramente as pernas;
• Recue com passos uniformes.

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.5 Procedimentos alternativos - continuação


No transporte de objetos, deve-se, sempre, manter a cabeça e as costas em
linha reta.
Evite um esforço dos músculos do antebraço, utilizando um sistema de
puxador, que permita boa firmeza dos cinco dedos e da palma da mão.
Não carregue, em nenhuma hipótese, peso na cabeça. Essa prática é
extremamente prejudicial, pois pressiona os discos da coluna cervical,
levando-os à degeneração.

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.6 Aplicações / exemplos


Levantamento e transporte de sacos de areia
• Manter a cabeça e as costas em linha reta e segurar firmemente a carga,
usando a palma das mãos;

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.6 Aplicações / exemplos - continuação


Levantamento e transporte de sacos de areia
• Levantar-se, usando somente o esforço das pernas e mantendo os braços
esticados ao sustentar o peso;

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.6 Aplicações / exemplos - continuação


Levantamento e transporte de sacos de areia
• Colocar o saco de areia nos ombros;

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.6 Aplicações / exemplos - continuação


Levantamento e transporte de sacos de areia
• Segurar com firmeza o saco de areia e iniciar o transporte, mantendo as costas
retas.

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.6 Aplicações / exemplos - continuação


Levantamento e transporte de cilindros
• Fique agachado próximo ao cilindro, com uma das pernas um passo à frente
do corpo;
• Segure o cilindro pelo lado da válvula;
• Levante o cilindro, mantendo as costas retas;
• Ao transportar, rode o cilindro até o lugar designado, mantendo sempre a
posição ereta;
• Para grandes distâncias, é aconselhável o uso de carrinhos de mão.

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.6 Aplicações / exemplos - continuação


Levantamento e transporte de cilindros

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.6 Aplicações / exemplos - continuação


Levantamento e transporte de tábuas e caibros
• Apóie uma das mãos no joelho, mantendo as costas e a cabeça em linha reta,
segurando a tábua;

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.6 Aplicações / exemplos - continuação


Levantamento e transporte de tábuas e caibros
• Reaja ao peso da tábua, dobrando os joelhos;

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.6 Aplicações / exemplos - continuação


Levantamento e transporte de tábuas e caibros
• Equilibre a tábua, deslocando a mão para frente, tanto quanto possível, e
iniciando o transporte.

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.6 Aplicações / exemplos - continuação


Deslocamento e transporte de tijolos e blocos
• Não dobre as costas;

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1. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E
DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS

1.6 Aplicações / exemplos - continuação


Deslocamento e transporte de tijolos e blocos
• Transfira o peso do corpo à perna mais próxima do bloco a ser levantado;
• Erga o bloco à menor distância possível;
• Deslocar a carga na posição correta.

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2. MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE


TRABALHO

Esse tópico da NR 17 aborda o posicionamento dos mobiliários nos postos de


trabalho. Ou seja, o tópico prevê as melhores formas para se posicionar os
mobiliários de maneira que a postura dos trabalhadores se mantenha
conservada da melhor forma.

A Norma estabelece a altura e o tamanho dos móveis, a distância dos


objetos em relação ao trabalhador, a necessidade de encosto nas cadeiras
e de ter a borda frontal dela arredonda, a necessidade também de um
assento de descanso para os serviços realizados em pé, entre outros
parâmetros que os objetos devem seguir para proporcionar o devido
conforto aos trabalhadores.

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2. MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE


TRABALHO

Mobiliário e as posições de trabalho

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2. MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE


TRABALHO

2.1 Altura
A altura em que se realiza o trabalho é importante. Se ela não for a correta, o
corpo se cansa rapidamente.
A altura de trabalho deve ser tal que o trabalho possa ser feito sem que as
costas se curvem e com os ombros relaxados e nas suas posições normais.

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2. MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE


TRABALHO

2.1 Altura - continuação


O trabalho deve ser feito com a mão em posição normal e o mais perto do
corpo possível.

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2. MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE


TRABALHO

2.1 Altura - continuação


A altura de trabalho confortável varia de acordo com o tipo de trabalho que
está sendo feito.
Se o trabalho requer precisão, onde a visão é importante, então, a altura de
trabalho deve ser maior. O trabalho de precisão geralmente exige uma
sustentação para os braços.
Quando se tratar de trabalho pesado, a altura do plano de trabalho deve,
para certas operações, ser baixo o suficiente para permitir que o trabalhador
use o peso do seu corpo da melhor forma.

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2. MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE


TRABALHO

2.1 Altura - continuação

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2. MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE


TRABALHO

2.2 Posição sentado


Passar o dia todo sentado não é bom para o corpo, por isso, deve-se haver
variação no tipo de trabalho executado.
Uma boa cadeira permite alternar a forma de realizar o trabalho e na
posição das pernas.

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2. MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE


TRABALHO

2.2 Posição sentado - continuação


O modelo da cadeira, de preferência ajustável na altura, deve ser
adequada para o trabalho que está sendo executado e estar de acordo
com altura da mesa de trabalho.

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2. MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE


TRABALHO

2.2 Posição sentado - continuação


A altura da cadeira é mais confortável quando os pés estão apoiados no
chão. Quando isso não for possível, um descanso para os pés pode ajudar a
aumentar o conforto da posição.

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2. MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE


TRABALHO

2.3 Posição em pé
Trabalhos que exigem muita movimentação e utilização dos músculos,
geralmente são executados de pé, operação de máquinas em atividades
metalúrgicas, construção civil e mineração.

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2. MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE


TRABALHO

2.3 Posição em pé
Um trabalho que obrigue uma pessoa a ficar de pé o dia todo causa muita
tensão sob as pernas, isto pode resultar em inchaço dos músculos devido a
falta de movimentação suficiente para bombear a quantidade adequada
de sangue para o coração. Em função disto, o coração tem um suprimento
insuficiente de sangue para trabalhar e o indivíduo se sente cansado e
apático.

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2. MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE


TRABALHO

2.3 Posição em pé - continuação


No trabalho realizado de pé, deve-se evitar dobrar as costas, se inclinar para
a frente ou para um dos lados do corpo. Os músculos das pernas, das costas
e dos ombros devem estar contraídos para segurar o corpo nesta posição.
Se o corpo permanecer inclinado, os músculos das costas continuam
tencionados e quando você voltar para a posição normal vai sentir dores nas
costas como se estivessem tencionados numa posição fixa.

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2. MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE


TRABALHO

2.3 Posição em pé - continuação


É necessário ter espaço suficiente para os pés, para permitir que se alterne a
posição de trabalho e que as cargas possam ser distribuídas igualmente.
Evite usar roupas de trabalho justas, pois elas inibem os movimentos exigidos
pelo trabalho.

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2. MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE


TRABALHO

2.3 Posição em pé - continuação


Quando as articulações estão tencionadas, uma pressão mal exercida pode
causar um cansaço considerável.
Ficar de pé em uma perna pode levar a uma pressão de carga sobre a
articulação do quadril que é duas vezes e meia o peso do corpo. Um bom
exemplo de como isto pode ocorrer pode ser encontrado nos casos em que
um trabalhador aciona um pedal mal posicionado.

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2. MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE


TRABALHO
2.3 Posição em pé - continuação
Ficar atento para:
• As ferramentas necessárias para o trabalho devem estar ao alcance;
• A altura do posto de trabalho ajustada à altura do trabalhador, a área de trabalho
esteja nivelada com os cotovelos, com as costas retas e com os ombros relaxados;
• O trabalhador deve ficar de frente para a mesa, com o peso distribuído igualmente
em ambos os pés, além de que, deve haver espaço suficiente para as pernas e pés;
• Trabalho especial pode significar mudança na altura do plano de trabalho;
• Os controles - alavancas e interruptores - devem estar abaixo da altura dos ombros;
• A área onde está o trabalhador, deve ser adequada para o trabalho;
• Um calçado adequado reduz a tensão nas costas e pernas.

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3. EQUIPAMENTOS DOS POSTOS


DE TRABALHO
Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar
adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza
do trabalho a ser executado.
Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação,
datilografia ou mecanografia deve:(17.4.2)
a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado
proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação
frequente do pescoço e fadiga visual;

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3. EQUIPAMENTOS DOS POSTOS


DE TRABALHO
3.2 Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com
terminais de vídeo (17.4.3)
a) permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente,
protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade
ao trabalhador;
b) teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador
ajustá-lo de acordo com as tarefas;
c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de
maneira que as distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento sejam
aproximadamente iguais;
d) superfícies de trabalho com altura ajustável.

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às
características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do
trabalho(17.5.1).
Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam
solicitação intelectual e atenção constantes - salas de controle, laboratórios,
escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos recomenda-se:
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira
registrada no INMETRO;
b) índice de temperatura efetiva entre 20°C e 23°C;
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 % (17.5.2).

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
Para as atividades que possuam as características definidas no subitem
17.5.2, mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas
relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto
será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não
superior a 60 dB (17.5.2.1) .

Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de


trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as
demais variáveis na altura do tórax do trabalhador (17.5.2.2).

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.1 Nível de ruído

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.1 Nível de ruído

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.1 Nível de ruído
A NBR 10151:2020 – Estrutura
1. Escopo 8. Métodos de medição
2. Referências normativas 9. Avaliação sonora
3. Termos e definições 10. Relatório de medição e avaliação
4. Símbolos 11. Anexo A – Certificados de calibração
5. Instrumentação 12. Anexo B – Exemplos de localização de
6. Calibração pontos de medição
7. Descritores e procedimentos 13. Cálculo do Lden
de medição

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.1 Nível de ruído
NBR 10151:2020
Item 9
Avaliação sonora

Recomendação NR17
(17.5.2.1) não superior a
65 dB(A) e curva NC
não superior a 60.

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.1 Nível de ruído
NBR 10151:2020
Item 9
Avaliação sonora

Recomendação NR17
(17.5.2.1) não superior a
65 dB(A) e curva NC
não superior a 60.

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.2 Índice de temperatura

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.2 Índice de temperatura

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.2 Índice de temperatura

O desconforto térmico prejudica a qualidade do serviço.

Ambientes com temperaturas muito baixas tendem a


proporcionar tremores aos funcionários, o que dificulta o
raciocínio, a movimentação das mãos, além de maiores
riscos de desencadear uma doença respiratória.

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.2 Índice de temperatura

O desconforto térmico prejudica a qualidade do serviço.


Temperaturas mais altas, por sua vez, tendem a deixar as
pessoas mais irritadas, dificultado a concentração e
aumentando a frequência de tomada de decisões
equivocadas.

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.2 Índice de temperatura

Para avaliação da exposição ao calor deve ser utilizada a norma NHO 06 –


Avaliação da exposição ocupacional ao calor da Fundacentro.

Esta norma determina entre outras coisa critérios de avaliação;


equipamentos de medição; procedimentos de medição; interpretação de
resultados e medidas preventivas e corretivas.

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.2 Índice de temperatura

A avaliação da temperatura ambiente deve considerar as forma de


transmissão de calor:
Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo - IBUTG
Para tanto é necessário:
• Temperatura de bulbo úmido natural;
• Temperatura globo;
• Temperatura de bulbo seco.

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.2 Índice de temperatura

Termômetros

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.2 Índice de temperatura
Exercício - 01
Utilizando NHO 06 verificar quanto o calor o ambiente:
• Temperatura de bulbo úmido natural (tbn)= 28°C;
• Temperatura globo (tg)= 40°C;
• Temperatura de bulbo seco (tbs)= 32°C.
O trabalho é realizado por homem, em pé, trabalho pesado com os dois
braços, protegido do sol.
Calcular a taxa metabólica e o IBUTG e IBUTGmáx , informar se é adequado.

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.2 Índice de temperatura
Exercício - 01
Cálculo do IBUTG
0,7 tbn + 0,3 tg (sem carga solar direta)
0,7x28 + 0,3x40 = 31,6°C
Cálculo IBUTGmáx
trabalho é realizado por homem, em pé, trabalho pesado com os dois braços
 NHO 06, quadro 1  taxa metabólica = 365 kcal/h  quadro 2  IBUTGmáx
= 26,4°C
Logo as condições de trabalho não são adequadas.

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.2 Índice de temperatura
Exercício - 02
Calcular a taxa metabólica e o IBUTG e IBUTGmáx , informar se é adequado.
O trabalho é realizado por homem, em pé, trabalho pesado com os dois
braços, protegido do sol. (Tempo para cálculo do IBTUG médio – 10 minutos)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tbn 28 26 25 30 24 25 26 25 24 20
Tg 40 38 35 41 30 29 25 20 28 25
Tbs 32 30 28 30 25 26 28 26 26 22
ti (min) 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.2 Índice de temperatura
Exercício - 03
Calcular a taxa metabólica e o IBUTG e IBUTGmáx , informar se é adequado.
O trabalho é realizado por homem, em pé, trabalho pesado com os dois
braços, protegido do sol. (Tempo para cálculo do IBTUG médio – 5 minutos)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tbn 28 26 25 30 24 25 26 25 24 20
Tg 40 38 35 41 30 29 25 20 28 25
Tbs 32 30 28 30 25 26 28 26 26 22
ti (min) 4 5 3 2 10 8 3 10 3 12

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.2 Índice de temperatura
Exercício - 04
Calcular a taxa metabólica e o IBUTG e IBUTGmáx , informar se é adequado.
O trabalho é realizado por homem, em pé, trabalho leve em máquina ou
bancada, ao sol. (Tempo para cálculo IBTUG médio – 5 minutos)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tbn 28 26 25 30 24 25 26 25 24 20
Tg 40 38 35 41 30 29 25 20 28 25
Tbs 32 30 28 30 25 26 28 26 26 22
ti (min) 4 5 3 2 10 8 3 10 3 12

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.3 Velocidade do ar

A velocidade do ar interfere no conforto térmico, pois, devido a capacidade


de evaporação da água na superfície do corpo e a dissipação do calor por
convecção.

Quanto a evaporação colaborar para o conforto térmico deve se atentar


para a velocidade e a umidade relativa do ar.

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.3 Velocidade do ar

Estudos de campo constataram que ocupantes expostos a ambientes


ventilados naturalmente toleram temperaturas mais altas, sendo que a
velocidade do ar pode chegar até 2,5 m/s.

No entanto, valores superiores a 0,8 m/s não se enquadram nos limites de


velocidade do ar de normas internacionais como a ASHRAE 55-2004 e ISO
7730/05.

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.3 Velocidade do ar

No Brasil a NBR 16401-2:2008 determina as condições de conforto térmico


quanto à:
• Temperatura operativa;
• Velocidade do ar;
• Umidade relativa do ar.

* Temperatura operativa - temperatura uniforme de um ambiente imaginário, no qual


uma pessoa trocaria a mesma quantidade de calor por radiação e convecção que
no ambiente não uniforme real.

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.3 Velocidade do ar

No Brasil a NBR 16401-2:2008 diz que os parâmetros que afetam o conforto


térmico são:
• Temperatura operativa;
• Velocidade do ar;
• Umidade relativa do ar.

*Temperatura operativa - temperatura uniforme de um ambiente imaginário, no qual


uma pessoa trocaria a mesma quantidade de calor por radiação e convecção que
no ambiente não uniforme real. Item 6.3.3 (t 0 = C tar + (1- C) tr); C-parâmetro tabela 1;
tr – temperatura radiante média; tar – temperatura do ar

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.3 Velocidade do ar

NBR 16401-2:2008
Os valores dos parâmetros que definem condições de conforto térmico
dependem de fatores pessoais:
• Tipo de roupa utilizada- determina a resistência térmica e a troca de calor;
• Nível de atividade física - taxa de metabolismo (met = 58,2 W/m2).

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.3 Velocidade do ar

NBR 16401-2:2008
Para o verão - Temperatura operativa e umidade relativa dentro da zona delimitada por:
22,5 °C a 25,5 °C e umidade relativa de 65 %;
23,0 °C a 26,0 °C e umidade relativa de 35 %.
A velocidade média do ar (não direcional) na zona de ocupação não deve
ultrapassar:
0,20 m/s para distribuição de ar convencional (grau de turbulência 30 % a 50 %);
0,25 m/s para distribuição de ar por sistema de fluxo de deslocamento (grau de turbulência
inferior a 10 %).

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.3 Velocidade do ar

NBR 16401-2:2008
Para o inverno - Temperatura operativa e umidade relativa dentro da zona delimitada por:
21,0 °C a 23,5 °C e umidade relativa de 60 %;
21,5 °C a 24,0 °C e umidade relativa de 30 %.
A velocidade média do ar (não direcional) na zona de ocupação não deve
ultrapassar:
• 0,15 m/s para distribuição de ar convencional (grau de turbulência 30 % a 50 %);
• 0,20 m/s para distribuição de ar por sistema de fluxo de deslocamento (grau de turbulência
inferior a 10 %).

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.3 Velocidade do ar

NBR 16401-2:2008 Permite maior velocidade do ar para:


5.4.1 Maior velocidade do ar
Uma elevação da velocidade do ar acima dos parâmetros estipulados nesta
parte da ABNT NBR 16401 pode ser utilizada para compensar uma elevação
do limite superior admissível da temperatura do ar.
A elevação do limite superior da temperatura não pode ultrapassar 3 K e a
velocidade do ar não deve ser elevada acima de 0,8 m/s. É recomendável
nestes casos que a velocidade do ar possa ser controlada diretamente pelas
pessoas afetadas.

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.3 Umidade Relativa

NR 17 no item 17.5.2 d determina: “umidade relativa do ar não inferior a 40


(quarenta) por cento”.

NBR 16401-2:2008 como já visto determina limites para a umidade relativa do


ar para o verão (35 a 65%) e inferno (30 a 60%).

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
Carta Bioclimática para o Brasil
1- Zona de Conforto
2- Zona de Ventilação
3- Zona de Resfriamento Evaporativo
4- Zona de Massa Térmica para
Resfriamento
5- Zona de Ar Condicionado
6- Zona de Umidificação
7- Zona de Massa Térmica e
Aquecimento Solar Passivo
8- Zona de Aquecimento Solar Passivo
9- Zona de Aquecimento Artificial

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.4 Iluminação

A NR 17 determina:
17.5.3.1 A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
17.5.3.2 A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma
a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
17.5.3.3 Os métodos de medição e os níveis mínimos de iluminamento a serem
observados nos locais de trabalho são os estabelecidos na Norma de Higiene
Ocupacional n.º 11 (NHO 11) da Fundacentro - Avaliação dos Níveis de Iluminamento
em Ambientes de Trabalho Internos.

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.4 Iluminação

A NR 17 determina:
17.5.3.1 A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
17.5.3.2 A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma
a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
17.5.3.3 Os métodos de medição e os níveis mínimos de iluminamento a serem
observados nos locais de trabalho são os estabelecidos na Norma de Higiene
Ocupacional n.º 11 (NHO 11) da Fundacentro - Avaliação dos Níveis de Iluminamento
em Ambientes de Trabalho Internos.

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.4 Iluminação

NHO 11

Objetivos
Estabelecer critérios e procedimentos para avaliação dos níveis de
iluminamento em ambientes internos;
Indicar os principais parâmetros que interferem nos aspectos quantitativos e
qualitativos relacionados à iluminação interna dos ambientes de trabalho.

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4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO
4.4 Iluminação

NHO 11

Aplicação
Esta NHO se aplica à avaliação do nível de iluminamento em ambientes
internos. Aborda também outros aspectos e parâmetros para detecção de
não conformidades que possam comprometer requisitos de segurança e
desempenho eficiente do trabalho.

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5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

17.6.1 A organização do trabalho deve ser adequada às características


psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

17.6.2 A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em


consideração, no mínimo:
a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo;
e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.

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5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
5.1 Normas de produção

São todas as normas, escritas ou não, explícitas ou implícitas, que o


trabalhador deve seguir para realizar a tarefa.
Aqui se incluem desde o horário de trabalho (se diurno, se noturno, a
duração e a frequência das pausas etc.) até a qualidade desejada do
produto (um erro pode acarretar consequências graves), passando pela
utilização obrigatória do mobiliário e dos equipamentos disponíveis.

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5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
5.2 Modo operatório

O modo operatório designa as atividades ou operações que devem ser


executadas para se atingir o resultado final desejado, o objetivo da tarefa.
Ele pode ser prescrito (ditado pela empresa) ou real (o modo particular
adotado pelo trabalhador para fazer face à variabilidade acima
mencionada).
Eles variam de acordo com as modificações da matéria-prima, do estado
dos equipamentos e das próprias condições psicofisiológicas dos
trabalhadores.

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5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
5.3 Exigência de tempo

Toda atividade humana se desenvolve dentro de um quadro temporal: em


um momento dado (horários), durante um certo tempo (duração da
jornada), com uma certa rapidez, em uma certa frequência e com uma
certa regularidade (velocidade, cadência, ritmo) (Daniellou et alii, 1989).

Expressa o quanto deve ser produzido em um determinado tempo, sob


imposição. Uma expressão equivalente seria “a pressão de tempo”.

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5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
5.3 Exigência de tempo - continuação

A capacidade produtiva (rendimento) de um mesmo indivíduo pode variar


ao longo do tempo (ao longo de um mesmo dia, semana, mês, ano e ao
longo dos anos = variação intra-individual), assim como variar entre um
indivíduo e outro (variação interindividual).

Limites fixados pela empresa podem superar a capacidade de um ou vários


trabalhadores colocando em risco sua saúde como temos visto
frequentemente no trabalho repetitivo ocasionando os distúrbios
osteomusculares.

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5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
5.4 Determinação do conteúdo de tempo

Esta alínea foi incluída para se dar conta de trabalhos envolvendo diferentes
tarefas. A determinação do conteúdo do tempo permite evidenciar o
quanto de tempo se gasta para realizar uma subtarefa ou cada uma das
atividades necessárias à tarefa.

Em análises ergonômicas, ela permite também reestruturar tarefas ou


redesenhar o arranjo físico.

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5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
5.4 Determinação do conteúdo de tempo - continuação

A organização procura também determinar rigidamente o modo de


emprego do tempo. A análise pode revelar quanto tempo se leva na
execução de atividades não prescritas, mas importantes na realização da
tarefa e que podem ser desconhecidas das próprias gerências.

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5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
5.5 Ritmo de trabalho

Aqui devemos fazer uma distinção entre o ritmo e a cadência.

A cadência tem um aspecto quantitativo., o ritmo qualitativo.

A cadência refere-se à velocidade dos movimentos que se repetem em uma


dada unidade de tempo.

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5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
5.5 Ritmo de trabalho - continuação

O ritmo é a maneira como as cadências são ajustadas ou arranjadas: pode


ser livre (quando o indivíduo tem autonomia para determinar sua própria
cadência) ou imposto (por uma máquina, pela esteira da linha de
montagem e até por incentivos à produção) (Teiger, 1985).

A distinção entre ritmo e cadência é importante para avaliarmos a carga de


trabalho.

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5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
5.5 Ritmo de trabalho - continuação

O ritmo é a maneira como as cadências são ajustadas ou arranjadas: pode


ser livre (quando o indivíduo tem autonomia para determinar sua própria
cadência) ou imposto (por uma máquina, pela esteira da linha de
montagem e até por incentivos à produção) (Teiger, 1985).

A distinção entre ritmo e cadência é importante para avaliarmos a carga de


trabalho.

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5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
5.6 Conteúdo da tarefa

O conteúdo das tarefas designa o modo como o trabalhador percebe as


condições de seu trabalho: estimulante, socialmente importante, monótono
ou aquém de suas capacidades.

Pode ser estimulante se envolve uma certa criatividade, se há uma


variedade de atividades, se há questões a se resolver e se elas solicitam o
interesse do trabalhador.

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5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
5.6 Conteúdo da tarefa

Importante lembrar que nem sempre uma variedade muito grande de tarefas
é necessariamente estimulante.

A maior ou menor riqueza do conteúdo das tarefas passa também pela


avaliação do trabalhador e depende das suas aspirações na vida, bem
como, das suas motivações para o trabalho.

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5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

A análise ergonômica procura colocar em evidência os fatores que possam


levar a uma sub ou sobrecarga de trabalho (física ou cognitiva) e suas
consequentes repercussões sobre a saúde, estabelecendo quais são os
pontos críticos que devem ser modificados.

Análise deve levar em conta a expressão dos trabalhadores sobre suas


condições de trabalho e que para transformá-las positivamente é preciso
agir, quase sempre, sobre a organização do trabalho (Guerin, 1985:74).

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