Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3) Responda:
a. Explique os procedimentos dos ensaios de curto-circuito e circuito aberto e
suas aplicações.
Ensaio de curto-circuito: Para a realização deste ensaio primeiro devemos
escolher quais terminais são curtos-circuitados, é de praxe que os terminais
secundários sejam curtos-circuitados, pois a tensão costuma ser mais baixa
facilitando a alimentação na hora do ensaio. Considerando que o secundário
será curto-circuitado, realizamos a alimentação do circuito primário
utilizando um autotransformador até que a corrente nominal primária seja
lida no amperímetro, ao atingirmos esse valor lê-se a potência de curto-
circuito, a tensão de curto-circuito e a corrente de curto-circuito, que
costuma ser a corrente nominal primária. Calcula-se a impedância
equivalente pela relação das leituras do voltímetro e do amperímetro. Como
não há carga e o terminal secundário está curto-circuitado apenas as
resistências e as reatâncias do transformador estão carregando e também a
leitura do wattímetro medirá essencialmente as perdas no cobre. Nesse
ensaio as perdas do núcleo do transformador são desprezíveis, já que a
tensão aplicada é apenas uma fração da tensão nominal. As principais razões
para realização desse ensaio é a obtenção das resistências e reatâncias no
primário e secundário do transformador além dos valores da queda de
tensão interna e das perdas nos enrolamentos do transformador.
Ensaio a vazio: Para a realização deste ensaio costuma-se optar pelo terminal
com a tensão mais baixa para facilitar a alimentação do equipamento. Eleva-
se então a partir do 0 o autotransformador ajustável até que o
transformador atinja sua tensão nominal no lado em que o voltímetro está
ligado. Lê-se então a potência de circuito aberto, a tensão do lado de tensão
inferior e a corrente de excitação nos instrumentos. Calculam-se as perdas
no núcleo por fim. As principais razões para realização desse ensaio são a
obtenção do valor das merdas do núcleo à tensão nomina, informações do
ramo magnetizante, corrente em vazio e a relação de transformação do
transformador.
Além disso, ambos os ensaios também são usados para prever o rendimento
do transformador já que empregam técnicas convencionais que utilizam
pouca potência para o teste em vez do carregamento direto do
equipamento.
Desvantagens:
Em caso de falha a carga receberá uma tensão igual à do primário já que há
uma ligação entre os enrolamentos
As correntes de curto circuito são maiores
Se houver uma diferença de tensão muito grande entre o primário e o
secundário, o autotrafo será menos vantajoso
Na situação em que o trafo tenha que operar com 60% da carga nominal com um FP de
0.6 capacitivo e tensão nominal no secundário, pede-se:
a) A regulação de tensão;
b) Condição de regulação nula de tensão;
c) O rendimento;
d) O carregamento que proporcionará o rendimento máximo.
12) Um transformador 1φ (5kVA, 480/120 V, 50Hz) será utilizado como autotrafo visando
suprir um sistema em 480V a partir de uma fonte de 600V. O rendimento do Trafo 1φ
sob carga nominal e fator de pot 0.8 atrasado foi de 96,5% em relação ao autotrafo.
Pede-se:
a. O esquema de conexões incluindo a marcação da polaridade;
b. Sua potência aparente nominal, distinguindo em potência passante e
transformada.