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Gestão para Sustentabilidade – Atividade 27

Discente: Amanda Oliveira Magalhães Matrícula: 20181021008

Em 1940, 31% da população brasileira vivia em cidades. Hoje 84% vive em áreas urbanas. O
Brasil é o país mais urbanizado da América Latina. Só São Paulo concentra mais de 12
milhões de habitantes. O rápido processo de urbanização tem causado vários problemas.
Atualmente 35% dos municípios não possuem saneamento básico. A estimativa é que até
2050, 75% da população mundial esteja vivendo em cidades. No Brasil estima-se que até
2030, 90% esteja vivendo na área urbana.

O professor do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, Paulo Saldiva


pontua que a migração da área rural para a urbana aconteceu em partes pela expansão das
cidades e consequente aumento dos empregos e opções de lazer e cultura. O crescimento
desordenado das cidades, causou um inchaço populacional, fazendo as cidades se
reorganizarem de maneira que cada vez mais as pessoas morem mais longe de seus trabalhos,
por exemplo, causando o problema da mobilidade. Essa distância inclusive, influência na
expectativa de vida da população. Alguns dos desafios das cidades são causados pela história
da cidade e como ela foi construída. Por exemplo, as cidades do Brasil, América do Sul e
África que são marcadas por grandes desigualdades sociais, contraste de cidades da Europa e
Estados Unidos onde tem mais riqueza e menos desigualdade.

O professor Alex Florindo fala sobre como o uso de bicicletas como meio de transporte ajuda
na manutenção das cidades, diminuindo a poluição do ar. Além de ser uma atividade física
que previne diversas doenças. Com isso, a política de ciclovias é muito importante, assim
como o estímulo para a população usar esse método de transporte.

De acordo com o Atlas Temático, do observatório das migrações em São Paulo, o Brasil é um
país de trânsito migratório. Entre 2000 e 2015 foram registrados quase 900 mil imigrantes
internacionais. A posição do Brasil no cenário internacional e sua geopolítica define as novas
configurações metropolitanas e interioranas das migrações internacionais.

O professor Mischa Dohler, diretor do centro de pesquisa em telecomunicações do King’s


College de Londres destaca os desafios para as cidades inteligentes saírem do papel. Ele fala
sobre como a tecnologia não se desenvolveu muito nos últimos 10 anos e que isso é
fundamental para a construção de Cidades Inteligentes. Ele fala que as tecnologias já estão aí,
o que acontece é que muitas vezes só executamos a nossa visão tecnológica pela metade.

O debate traz algumas ideias para resolver o problema atual das cidades brasileiras, como o
interesse público na gestão das cidades e a busca pela energia renovável.

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