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V1.4 — Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição. Os missionários dão graças
não somente pelas boas obras resultantes da fé dos tessalonicenses (v. 3), mas, o mais
importante, pelo que Deus havia feito por estes. Deus os havia escolhido para ser Seu
povo santo. Nos versículos 5 a 10, Paulo lista a prova incontestável de que os
tessalonicenses foram eleitos por Deus: sua resposta alegre ao evangelho, sua fé sólida e
seu avanço em termos de santidade. Deus foi generoso ao escolhê-los, uma clara razão
para se alegrar (v. 2; Ef 1.3-14).
V1.5 — Paulo não define seu evangelho neste momento, mas pregou-o de modo claro
quando esteve com eles. Por três semanas ele disputou com eles sobre as Escrituras,
expondo e demonstrando que convinha que o Cristo padecesse e ressuscitasse dos
mortos (At 17.2,3). A mensagem de um Cristo crucificado era muito diferente das
expectativas messiânicas que Paulo tinha em sua própria instrução como fariseu. Os
judeus daquela época não estavam à procura de um salvador sofredor, mas de um herói
conquistador. Portanto, Paulo teve de demonstrar por meio das Escrituras do Antigo
Testamento que os profetas haviam prenunciado o sofrimento, a morte e a ressurreição
do Messias. Não foi a vós somente em palavras, mas também em poder. Paulo não
deixou de usar as Escrituras de um modo cuidadoso, preciso e persuasivo em suas
pregações. Contudo, ele percebeu que, não fosse a obra de convicção do Espírito Santo,
ninguém poderia ou iria voltar-se para Cristo (Jo 16.8). Mas, com a bênção de Deus, a
pregação de Paulo convenceu alguns dos judeus na sinagoga, também uma grande
multidão de gregos religiosos e não poucas mulheres distintas (At 17.4).
V1.7 — O efeito do evangelho foi tão poderoso na vida dos tessalonicenses que eles se
tornaram exemplos para toda a província da Macedônia, da qual sua cidade era a capital.
A palavra exemplo [gr. tupos] é singular no original e refere-se não somente a um
número de exemplos individuais da vida cristã, mas, melhor dizendo, ao padrão único
de resposta à Palavra. Era essa disposição de obedecer às boas-novas e crer em Cristo
como o Messias prometido no Antigo Testamento que Paulo elogiava.
V1.9 — Eles mesmos anunciam de nós. Estes relatos não eram de missionários, mas
de viajantes comuns que estavam dando suas impressões acerca dos cristãos
tessalonicenses. Dos ídolos vos convertestes a Deus. A verdade do evangelho expôs a
falsidade da idolatria. Uma vez que os judeus evitavam a idolatria, Paulo estava,
basicamente, falando a um público de gregos (At 17.4).
V1.10 — E esperar dos céus a seu Filho. Paulo esperava que a volta do Senhor
ocorresse a qualquer momento. A expressão esperar descreve a expectativa ansiosa e
cheia de esperança pela volta de nosso Senhor Jesus, que nos livra da ira futura. Esse é
um livramento futuro, mas o versículo em questão não deixa claro se Paulo está
referindo-se a um momento específico ou à ira de Deus sendo derramada sobre os
incrédulos em um sentido mais geral. O ensino geral de 1 Tessalonicenses favoreceria a
primeira opção. Uma vez que Cristo suportou a ira de Deus no calvário, todos os que
estão em Cristo escaparão de todos os aspectos da ira divina (1 Ts 5.9). Portanto, eles
não têm nada a temer.