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exclusiva da ReliaSoft Brasil Ltda (nome fantasia
Compass) e, sua utilização somente é autorizada
exclusivamente para fins didáticos das pessoas
expressamente autorizadas pela ReliaSoft Brasil,
sendo expressamente proibida a sua cópia,
reprodução, “download", distribuição, modificação,
republicação ou quaisquer outra forma de
retransmissão sem a prévia e expressa autorização
da ReliaSoft Brasil Ltda."

1
Análise de Falhas e
Planos de Manutenção
D470/M480

Revisão do Documento: 8.3.0


Idioma/Região: Português/BRA
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3

Bem-Vindo/Welcome/Bien Venido

Local e Instalações
Observações sobre a instalação;
Banheiros, Terraço, Área de Coffee;
Área de Circulação, etc...
Certifique-se de que está
plenamente ciente das rotas de fuga
e saídas de emergência.
Será definido um ponto de encontro
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em caso de abandono.
4

Cronograma do Treinamento
(Brasil)

12:30
10:45

Break

Break
09:00 13:30 15:45
13:30
10:30 12:30 15:30 18:00
Dia 1

Teoria Teoria + Exercícios


Dia 2

Teoria + Exercícios Teoria + Software


Dia 3

Teoria + Exercícios Estudo de Casos/Apresentação


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• De acordo com a localização e andamento do curso, a programação


poderá sofrer alterações.
5

Apresentação dos Participantes

Nome, Empresa, Atuação/Cargo


Qual sua experiência neste tema?

1. Nenhuma. Este é o meu primeiro contato com o assunto.


2. Periférica. Tive contato com alguns princípios e conceitos..
3. Iniciante. Comecei a trabalhar com o assunto e tive alguns
treinamentos básicos.
4. Intermediário/Praticante. Atuo em tempo parcial e utilizo nas
atividades do meu dia a dia.
5. Especialista no Assunto. Tenho total domínio sobre o assunto.
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Se 3 ou maior:
Que normas/padrões você utiliza?
Qual ferramenta/software você utiliza?
Qual a sua expectativa para este treinamento?
CRP Credits

Este Treinamento vale 6 créditos para a


Certificação CRP.
Para mais informações, acesse:
http://www.ReliabilityProfessional.org
7

Sobre o Treinamento
Este curso fornecerá uma visão e entendimento adequados entre duas
técnicas conhecidas e aplicadas no mercado industrial atual.
FMEA
RCM
Registros apontam que a FMEA nasceu nos anos 40 e a RCM no final
dos anos 70.
Este curso tratará das duas técnicas segundo suas versões originais e
conforme as Normas que as oficializam:
FMEA: SAE J1739;
ISO/TS16949.
RCM: SAE J1011;
SAE J1012;
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MSG-3.
A correta interpretação e a relação entre as técnicas serão discutidas
ainda com aplicação da confiabilidade quantitativa em cada uma delas.
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Análise de Falhas
e Planos de Manutenção
Analisar as falhas, seja no desenvolvimento do
produto ou seja na sua manufatura ou na sua
manutenção é e será sempre uma tarefa necessária,
quando não obrigatória. É natural que todos os
elementos vivos apresentem alguma falha em algum
momento da sua vida útil, infância ou vida senil –
curva da banheira.
Há 50 anos, essas são as análises de falhas mais
comuns utilizadas no mercado industrial:
Diagrama de Ishikawa;
Árvore de Causa;
Árvore de Falha;
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Árvore de Eventos;
FMEA;
5 Porquês;
Tentativa e Erro.
9

Análise de Falhas
e Planos de Manutenção
Todas com alto nível de aceitação e fácil utilização,
porém cada uma com seu nível de detalhe analítico e
qualidade técnica. Dentre essas, selecionaremos a
FMEA. Veja o quadro abaixo.

s
to

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a

en

tin
us
Matriz de Avaliação

Ca

Ev

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A

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Ish

Ár

Ár
FT

Tr

.
Praticidade Amigável       
Objetividade Funcional   
Profundidade Analítica  
Proatividade Focal 
Perícia Técnica  
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Priorização Ponderada  
Matriz de Responsabilidades 
Gestão PDCA 

Como se observa, a FMEA conseguiu reunir o maior


número de qualidades/requisitos.
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Análise de Falhas
e Planos de Manutenção
Ainda nos dias de hoje, a única técnica elaborada
estruturalmente para o desenvolvimento dos Planos
de Manutenção de uma planta industrial, ou um ativo
físico, e que se estabeleceu como uma teoria
mundialmente aceita, foi a RCM – Reliability Centered
Maintenance, ou Manutenção Centrada em
Confiabilidade.
Nas páginas seguintes, abordaremos o procedimento
teórico desta técnica, a sua objetividade e finalidade,
além de sua interpretação e utilização.
As duas técnicas aqui escolhidas possuem uma
correlação estreita no seu desenvolvimento.
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Análise dos Efeitos e
Modos de Falha
FMEA – Failure Mode and Effects Analysis
D470

Revisão do Documento: 8.3.0


Idioma/Região: Português/BRA
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INTRODUÇÃO EDUCATION

FMEA

BEST PRATICES

SOFTWARE
XFMEA
INTRODUÇÃO
13

Definição de FMEA

Análises dos Efeitos e Modos de Falha


(FMEA) é uma metodologia designada para:
Identificar e conhecer os modos de falha
potenciais de um produto ou processo.
Avaliar os riscos associados aos modos de falha
e priorizar os problemas para uma ação corretiva.
Identificar e realizar ações corretivas para
resolver os problemas mais graves.
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Definição de FMECA

Análise da Criticidade, Efeitos e Modos de


Falha (FMECA) é a combinação de:
Análises de FMEA
Análises de Criticidade
Método para avaliar a gravidade dos problemas
que são identificados através da FMEA.
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Histórico

A história da FMEA/FMECA surge no início dos anos


1950 e 1960.
O “U.S. Navy Bureau of Aeronautics”, seguido pela
“Bureau of Naval Weapons”:
Usado para “Análises de Falha” e “Análises dos Efeitos de
Falha” estabelecendo o controle da confiabilidade em
sistemas de controle de vôo.
“National Aeronautics and Space Administration (NASA)”:
Uso de FMECA para garantir a confiabilidade de sistemas
espaciais.
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O Departamento de Defesa desenvolveu e revisou a


norma MIL-STD-1629A na década de 70.
“Procedimentos para Execução de Análise da Criticidade,
Efeitos e Modos de Falha” (1974, 1977, 1980).
16

Histórico

A Ford Motor Company publicou manuais de


instrução em 1980 e a indústria automotiva
desenvolveu normas coletivas nos anos de 1990,
que são revisadas até os dias de hoje.
AIAG FMEA (1993, 1995, 2001 e 2008)
SAE J1739 (1994, 2000 e 2009)
Engenheiros de diversas indústrias têm adotado e
adaptado a ferramenta ao longo dos anos.
Aeroespacial, Automotiva, Defesa, Energia Nuclear,
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Dispositivos Médicos e diversas outras indústrias.


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Padrões e Normas Publicadas

SAE J1739 para a indústria automotiva.


AIAG FMEA e APQP para a indústria automotiva.
ISO 16949 guia de qualidade para indústria automotiva.
MIL-STD-1629A para FMECA.
Cancelada em novembro de 1984, mas ainda usada em
aplicações militares e outras.
IEC 60812 para a International Electrotechnical
Commission.
SAE ARP5580 para aplicações não automotivas.
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BS 5760 para a British Standards Institution (BSI).


ISO 14971 para a indústria de dispositivos médicos.
Existem outras orientações para indústrias e empresas
específicas.
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Aplicações de FMEA
Geralmente, o objetivo principal de uma FMEA é
identificar e mitigar os riscos de um produto ou
processo a fim de melhorar um projeto.
Além disso, a FMEA centraliza as informações
relacionadas a confiabilidade de um produto ou
processo, podendo ser usado como:
Uma ferramenta de aprendizagem para novos
engenheiros.
Um recurso a ser considerado em alterações do projeto
no futuro.
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Um recurso no desenvolvimento de projetos similares no


futuro.
Um recurso para identificar possíveis ações corretivas
quando da ocorrência de problemas em campo.

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Aplicações de FMEA

A FMEA pode contribuir com outros processos e


objetivos, ou integrar-se a eles, com:
Gerenciamento e Teste do Crescimento da Confiabilidade
Resolução de Problemas FRACAS
Revisão do Projeto Baseado no Modo de Falha (DRBFM)
Planos de Verificação do Projeto (DVP&Rs) ou Planos de
Teste
Planos de Controle
Árvores de Falha ou Diagrama de Blocos de
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Confiabilidade
Planos de Manutenção

20

Aplicações de FMEA

A FMEA frequentemente é realizada para atender a


uma exigência do cliente, ou para se adequar a
regulamentos de qualidade e segurança, como:
ISO 9001 / QS 9000 / ISO/TS 16949
ISO 14971
Melhores Processos de Fabricação da FDA

Projeto para Six Sigma
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Projeto para Confiabilidade



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Importância da FMEA como Parte da Estratégia


da Confiabilidade Aplicada a Projetos (DFR)
Para entender a importância das FMEAs,
precisamos começar com o Processo de
Desenvolvimento do Produto e as ferramentas que
apoiam a Confiabilidade Aplicada a Projeto (DFR).
Atualmente, as empresas estão enfrentando
concorrência mundial e, como resultado, enfrentam
três desafios:
redução de custos
menor tempo de desenvolvimento (rápido)
grandes expectativas dos clientes para a confiabilidade
de seus produtos e processos
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A necessidade de testes de confiabilidade e


verificação de processos ainda é importante.
No entanto, há uma ênfase crescente na
Confiabilidade Aplicada a Projeto como uma
estratégica empresarial
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O que é Confiabilidade Aplicada a Projetos?

Em termos simples, enquanto os métodos de


análise de confiabilidade nos permitem
calcular a confiabilidade de um item...
A “Confiabilidade Aplicada a Projeto" garante
a confiabilidade ótima/desejada projetada
para o item ou processo.
Este processo engloba várias ferramentas e
práticas a fim de levar a confiabilidade a
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produtos.
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A Filosofia da DFR
Três declarações importantes resumem a filosofia das
melhores práticas de confiabilidade nas empresas bem
sucedidas:
A confiabilidade deve ser projetada para produtos e
processos utilizando os melhores métodos científicos
disponíveis.
Saber como calcular a confiabilidade é importante, mas
saber como conseguir a confiabilidade é tão importante
quanto, ou mais importante.
As práticas da Confiabilidade Aplicada a Projeto devem
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começar no início do processo de concepção do projeto e


devem estar bem integradas ao ciclo de desenvolvimento
global dos produtos.
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Gastar Agora ou Mais Tarde


Sem dúvida, é mais rentável
investir na confiabilidade do “… e podemos
projeto do que tentar testá-lo economizar 700
após sua criação. liras se não
Se a confiabilidade não faz parte fizemos a
análise de solo!”
de seu orçamento atual, como
você irá alocar seus gastos com
a correção de problemas em
campo, “recalls”, perda de
clientes, etc?
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*Consta que em 2007 a


Microsoft gastou cerca de
$1,500,000,000 para
solucionar problemas
com o Xbox®, após seu
lançamento
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Relação entre FMEA e DFR


Ambiente,
Requisitos
Utilização do Cliente

Melhorias para
Integração Confiabilidade
Input

Dados de
Campo

FMEA •Volume MFG


FMEA de Projeto Drives
•Controle Estratégico
de Processo
Direcionar Modos de
Suporta

•Teste de Desenvolvimento
Falha

•Análise de Crescimento da Confiabilidade

•Teste de Componente/Sistema
•Física da Falha
•Teste de Demonstração
•Análises de Sistema
•Análise de Dados de Vida
•Predição da Confiabilidade
•Teste de Vida Acelerado
•Projeto Robusto
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Processo de Implementação

A Confiabilidade é um processo a longo prazo.


A implementação adequada exige:
Visão estratégica
Planejamento adequado
Alocação de recursos empresariais sufucientes
Implementação adequada
Integração e institucionalização da confiabilidade
na empresa.
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27
28

Regra do Fator de 10
Se você descobrir um problema
de Confiabilidade nesta fase…
29

Lições da Regra

Faça a análise de confiabilidade no início.


A redução de testes e análises de
confiabilidade não é a melhor estratégia para
a redução de custos na fase de
desenvolvimento.
Faça o dever de casa; conheça os modos de
falha através de testes, análise de causa raiz,
simulações, etc.
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Faça previsões de confiabilidade e as


relacione aos ganhos líquidos de
sua empresa.
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Estratégias de DFR

1. Erro de Projeto
Falha do Mecanismo

2. Redução de Variação da
Resistência do Produto

3. Redução do Efeito
de Uso/Ambiente
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4. Aumento das Margens


do Projeto
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Porque fazer uma FMEA?

Há uma série de razões para se implementar


um processo de FMEA eficaz:
Quando bem feita, a FMEA é uma ferramenta
comprovada para reduzir os custos de garantia
do ciclo de vida.
Quando bem feitas, as FMEAs reduzem as
“surpresas” durante o desenvolvimento do
produto.
É melhor evitar problemas no início do
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desenvolvimento do produto que resolver os


problemas após seu lançamento.
FMEAs podem identificar e resolver problemas de
segurança antes de uma catástrofe potencial.
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Benefícios da FMEA

Contribui para a melhoria dos projetos e


redução de riscos em produtos e processos.
Mais confiabilidade
Mais qualidade
Mais segurança
Mais satisfação do cliente
Contribui para a redução dos custos.
Diminui o tempo de desenvolvimento e custos de
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re-projeto
Diminui os custos de garantia
Diminui o desperdício, operações que não
agregam valor.
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Benefícios Relacionados

O uso de um software que possibilita o


armazenamento de uma base de dados facilitando
as análises da FMEA, o gerenciamento de dados e
relatórios pode:
Fornecer uma "base de conhecimento" pesquisável para
as FMEAs de sua empresa.
Facilitar a reutilização de informações de FMEAs ou de
bibliotecas de frase predefinidas já existentes.
Ajudar a estabelecer uma consistência na empresa e
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permitir que vários usuários colaborem com as análises.


Fornecer informação para as ações corretivas.
Fornecer relatórios, consultas e gráficos que facilitem a
tomada de decisão.
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Quando realizar uma FMEA

Muitas referências citam três situações em


que uma FMEA geralmente pode ser
realizada:
Novo processo ou projeto
Modificação de um projeto ou processo existente
Utilização de um projeto ou processo já existente
em um novo ambiente
A FMEA deve ser realizada durante uma
“janela de oportunidade” impactando de
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forma eficaz no projeto do produto ou


processo.
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Tipos de FMEA

Comumente, nomeia-se a análise FMEA pelo


tipo do tema analisado e pelo nível de
detalhe. As designações mais usadas são:
FMEA de Processo ou Projeto
FMEA de Sistema, Subsistema ou Componente
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DFMEA e PFMEA

FMEA de Projeto (DFMEA) foca questões


relacionadas ao projeto.
Usada, por exemplo, para analisar um novo projeto do
produto antes de entrar em produção.
Normalmente, assume que o produto será produzido de
acordo com as especificações.
ex. “dimensões específicas incorretas”
FMEA de Processo (PFMEA) foca questões
relacionadas ao processo.
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Usada, por exemplo, para analisar o processo de


fabricação e montagem antes de entrar “em linha”.
ex. “dimensões incorretas aplicadas durante a
manufatura”.
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FMEA de Sistema

FMEA de Sistema
Uma análise de um Nível Maior visando todo o sistema.
Muitas vezes se concentra em interfaces e interações
entre os sistemas/componentes e entre o sistema,
ambiente ou cliente.
FMEA de Subsistema
Uma análise de um determinado subsistema dentro de
um sistema maior.
Poderia ser uma análise detalhada de todo o sistema ou
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uma análise de um nível maior com foco nas interfaces e


interações entre os componentes.
FMEA de Componente
Uma análise detalhada de um determinado componente
dentro de um sistema maior.
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Outros Tipos

Outros tipos de FMEA podem incluir:


FMEA de Máquina
(uma FMEA de Projeto focada na utilização de ferramentas e
equipamentos para a planta produtiva)
FMEA de Serviço
(uma FMEA de Processo focada no reparo, suporte ou outros
serviços prestados a um cliente)
FMEA de Interface
(uma FMEA de Projeto focada na interface entre os
conjuntos)
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FMEA de Software
(uma FMEA de Projeto focada em software)

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A Avaliação da Engenharia

Essencialmente, a FMEA fornece um quadro


estrutural e documentos para a avaliação dos
engenheiros responsáveis pelos produtos e
processos.
Dependerá muito do julgamento dos engenheiros
e das decisões corporativas dos indivíduos que
estão realizando a FMEA.
Esta é uma abordagem de análise qualitativa
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(não quantitativa).
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Documento Vivo

A FMEA é muito mais eficaz quando tratada


como um processo interativo e dinâmico - um
documento “vivo”.
A equipe precisará revisar e atualizar a
análise quando:
Novas informações estiverem disponíveis
Novas ações corretivas forem implementadas
Houver evolução nas fases do projeto
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Houver alteração nas condições de operação



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Uma Estratégia para sua Organização


Embora o processo de análise básica seja geralmente
o mesmo, a FMEA pode ser implementada de modos
diferentes para cada organização em particular,
dependendo de vários fatores, tais como:
Cultura organizacional
Requisitos regulatórios ou cliente
Características particulares dos produtos/processos que
estão sendo analisados
As consequências das falhas
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Se sua empresa ainda não possui uma estratégia de


FMEA estabelecida, há uma série de decisões que
precisam ser tomadas antes que as equipes comecem
a realizar FMEAs de forma individual.
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Algumas Questões...

Qual será a planilha de análise que deseja usar?


Seguindo uma das principais normas publicadas?
Personalizando uma planilha de FMEA abordando
questões específicas aplicáveis a sua situação em
particular?
Qual o método de avaliação de risco que será
utilizado, e qual o critério que irá determinar se uma
ação corretiva é necessária?
(Após a apresentação, vamos descrever os métodos
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comumente utilizados)
Se aplicável, quais escalas de classificação serão
utilizadas para a avaliação da gravidade/severidade,
probabilidade de ocorrência e/ou probabilidade de
detecção?
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Algumas Questões...

Como a organização determina quais FMEAs serão


realizadas, quais recursos estarão disponíveis e
quem será envolvido?
Quais “guias” (se houver) a organização
disponibilizará para as equipes de análise? Tais
como:
Lista de frases pré-definidas.
Dados de FMEAs genéricas.
Instruções especiais para o preenchimento da planilha.
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Como os documentos da FMEA serão armazenados


e atualizados?
Esta lista é fornecida como exemplo. Outras questões podem ser
aplicáveis a sua situação em particular.
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Discussão Estratégia da FMEA

Sua organização possui uma estratégia


formal para a realização da FMEA?

Quem determina a estratégia e como ela é


comunicada para toda a organização?

Que outras questões que não foram tratadas


são abordadas na estratégia de FMEA de sua
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organização?
45

INTRODUÇÃO EDUCATION

FMEA

BEST PRATICES

SOFTWARE
XFMEA
FMEA
46

Passos Básicos para uma DFMEA


1. Determine o escopo da análise.
2. Reúna a equipe de análise.
3. Estabeleça as regras e os papéis principais.
4. Colete e analise as informações relevantes.
5. Identifique a função(es), falha potencial(is), efeito
(s), causa(s) e controle atual(is).
6. Avalie o risco associado às falhas potenciais e
priorize os problemas.
7. Identifique e defina as ações corretivas.
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8. Monitore e certifique-se da implementação das


ações corretivas, e reavalie os riscos.
9. Distribua, revise e atualize as análises, se
necessário.
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Preparação Condução das Reuniões Follow Up

Avalie a Desenvolva e
Determine o Identifique as
Probabilidade de Implemente
Escopo Funções
Ocorrência Planos de Ações

Identifique os Identifique os Audite a Eficácia


Reuna a equipe
Modos de Falha Controles Atuais da FMEA

Estabeleça Avalie a
Identifique os
regras e o papel Probabilidade de
Efeitos da Falha
principal Detecção

Avalie a
Colete as
Severidade dos Calcule o RPN
Informações
Efeitos

Identifique as
Avalie e Priorize
Causas das
os Riscos
Falhas
48

Escopo

Antes de começar uma FMEA, você deve decidir o


que vai analisar.
Determinar o escopo da análise é um passo
extremamente importante porque ajuda a identificar
os limites nos quais as questões serão
consideradas, e demonstra a abordagem que os
analistas farão durante a análise. Por exemplo, pode
ser:
Uma análise de um alto nível que se concentra em geral
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em todo o sistema ou processo.


Uma análise detalhada que se concentra intensamente
em um aspecto específico do sistema ou processo.
49

Escopo

A determinação do escopo pode ser baseada


em diversos fatores, incluindo (mas
provavelmente não limitando a):
Tempo
Complexidade e características do projeto
Risco/Importância
Orçamento disponível
Exigências do cliente
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Dois aspectos do “escopo:”


Qual FMEA(s) será realizada?
Para cada FMEA em particular, o que será
incluído?
50

Configuração do Sistema

Se você estiver realizando uma FMEA de Projeto,


inicie pela configuração do sistema. Por exemplo:
Sistema A
Subsistema A
Componente A.1
Componente A.2
Subsistema B
Componente B.1
Componente B.2
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Você pode optar por realizar a análise em qualquer


nível: sistema, subsistema (montagem) e/ou
componente.
51

Nível da Análise

No início do processo do projeto, você pode querer


realizar uma FMEA em um Nível Maior para todo o
sistema (chamado “FMEA de Sistema”).
Com o amadurecimento do projeto, é possível a
realização de FMEAs mais detalhadas a nível de
subsistema e/ou componentes individuais.
A escolha de quais subsistemas ou componentes
receberão uma análise mais detalhada pode
depender de fatores como a complexidade do
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projeto, a importância dos componentes e do


orçamento disponível.
Uma Avaliação de Risco Preliminar pode ajudar nessas
decisões.
52

Critério de Seleção

Uma avaliação de risco preliminar pode ajudar a


concentrar os esforços das análises nos aspectos
do projeto que apresentem o maior risco e/ou maior
benefício potencial para as melhorias do projeto.
Fatores que pode incluir:
Nova tecnologia
Novas aplicações de tecnologias existentes
Identificação do Risco da FMEA de Sistema
Questões de segurança
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Histórico de problemas de campo significativos


Questões regulatórias (leis) importantes
Aplicações críticas
Capacidade dos fornecedores
53

Avaliação de Risco Preliminar XXXX


1 = Risco Baixo 2 = Risco Moderado 3 = Risco Alto

a
m

es
ste

or
a

Si

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L
s
tifi

TA
tro
va

va
eo

eo

eo

eo
en

No

No

Ou

TO
Pr

Pr

Pr

Pr
Id

Sistema
Subsistema A
Componente A.1
Componente A.2
Subsistema B
Componente B.1
Componente B.2

Exemplo de Formulário – Outros formatos são aceitáveis e podem ser mais apropriados para aplicações específicas.
54

Diagrama de Blocos Funcional

Para cada FMEA individual que você realizar, é útil


definir quais os componentes e as interações que
serão incluídas nas análises.
Um diagrama de blocos funcional exibe a relação
lógica e física entre os componentes do sistema ou
subsistema. Ele identifica:
Relacionamentos e dependências entre os componentes.
Entradas e saídas.
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55

Cartas = Componentes _______ = Anexo (Juntos) _ _ _ _ = Interface (Não Juntos)

Não Incluída na FMEA Números = Métodos Anexados


1 = Ajuste Deslizante
Interruptor 2 = Rebites
Liga/Desliga 3 = Fio
4 = Fecho de Pressão
C 5 = Ajustes

Conjunto de 3 Caixa
Lâmpada
A
D

4 1 4

Fonte Fonte
Baterias
F F
5 B 5
“+“ “-“
A partir da Página 20 do Manual AIAG FMEA Quarta Edição
56

PFMEA
Se você estiver realizando uma FMEA de Processo,
você deve começar identificando as etapas do
processo. Por exemplo:
Linha de Montagem
Estação A
Operação (Etapa) A.1
Operação (Etapa) A.2
Estação B
Operação (Etapa) B.1
Operação (Etapa) B.2
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Na maioria dos casos, o escopo da PFMEA será


todo o processo. Entretanto, em algumas situações,
a empresa pode optar por excluir partes que
apresentam baixo risco ao processo.
57

Diagramas de Fluxo do Processo

O Diagrama de Fluxo do Processo (PFD)


fornece uma descrição lógica e visual do
processo que está sendo analisado. Ele
identifica:
Relações/Interações entre as etapas.
Entradas e saídas.
Tais diagramas podem ser úteis para
determinar as etapas do processo que será
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analisado na PFMEA e determinar as funções


e características críticas que serão
consideradas na análise.
58

Process Graphical Flow of


Sources of Variation Identification Operations Process Characteristics Product Characteristics
Manual load, dropped parts Move from Final Machining
50: Induction Hardness
Missed operation
Harden and Case depth
Machine set-up 50
Periodic Audit Metrology specification
Calibration of master block

Furnace set-up 60: Draw 60


6 Furnace Temperature Metrology

Machine set-up
Lack of maintenance 70: Thread Chaser Thread presence
70
Contamination and In-Line Check Thread depth
Error proofing verification

Disposition

80: Manually
Manual operation 80 Thread presence
chase threads as
Rough handling Thread depth
back-up
Rough grinder, finish grinder OD
90 Wheel speed
Machine set-up 90: Grind Roundness
Coolant concentration
Machine maintenance Straightness
Ground surface
100: Inspect 100
No deformation

Washer set-up
110: Wash 110 Part cleanliness
Contamination

Storage

Symbol Legend:

OPERATION
OPERATION DECISION OPERATOR INSPECTION STORAGE
WITH INSPECTION

Baseado no Anexo H do Guia SAE J1739 de 2008. Formato e símbolos variam de acordo com os procedimentos da empresa.
59

Discussão Estratégia da FMEA

Que processo você utiliza para determinar o


escopo das análises?

Você irá realizar uma FMEA de um nível maior


do Sistema detalhando FMEAs de
Subsistemas ou Componentes?

Como você vai usar o Diagrama de Blocos, a


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Avaliação de Risco Preliminar e/ou


Diagramas de Fluxo do Processo?
60

Equipe de FMEA

Estabeleça uma equipe multifuncional com


pessoas bem preparadas e especializadas
para realizar as análises. Para isso, você
pode incluir representantes de várias áreas:
◼ Projeto ◼ Qualidade/Confiabilidade
◼ Teste/Análise ◼ Integração do Sistema

◼ Materiais ◼ Trabalho de Campo

◼ Fornecedores ◼ Manutenção
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◼ …
◼ Produção
61

Equipe de FMEA

A equipe deve ser grande o suficiente para


garantir que todos os pontos de vista e todo
o conhecimento sejam expostos, porém, não
muito grande.
Se a equipe for muito grande:
Dificultará discussões produtivas durante as
reuniões.
Haverá desperdício de recursos extremamente
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valiosos - de tempo (e paciência) dos


colaboradores e especialistas do assunto de sua
organização.
62

Equipe de FMEA

Um facilitador experiente pode ajudar a


garantir que o tempo de reunião da equipe
seja otimizado e a análise seja realizada de
forma eficaz.
Os membros da equipe devem estar
familiarizados com o processo de FMEA, tal
como é praticado na empresa.
A composição da equipe em qualquer reunião
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pode variar dependendo do foco da reunião.


63

Discussão Estratégia de FMEA

Qual é a equipe principal que estará realizando a


próxima FMEA?
A equipe apresenta o tamanho adequado?
A equipe é formada dos participantes adequados?

Será que a equipe de análise têm um facilitador?

Sua estratégia de FMEA dita a composição da


equipe ou você toma decisões separadas para
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cada FMEA individual?


64

Regras Básicas

Antes de iniciar as análises, a equipe deve


discutir as premissas subjacentes da análise
e as regras básicas específicas de como a
análise deve ser realizada.
Algumas dessas diretrizes já podem ser
determinadas por práticas padrão na
empresa para a realização de FMEAs, e
algumas podem ser específicas para uma
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análise de um determinado projeto em


particular.
65

Regras Básicas

O que será considerado como “falha”?


Será que a análise é considerada “abusiva”?
Quais são as condições operacionais e
ambientais presumidas?
estresse, fases operacionais, etc.
Para uma DFMEA, a análise presume que o
processo é estável?
Para uma PFMEA, a análise presume que o
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projeto é bom o suficiente?


66

Regras Básicas

Qual o orçamento e os prazos para o projeto?


Quais são os resultados do projeto?
Que outras atividades dentro da empresa a
equipe deve envolver?
As comunicações necessárias foram bem feitas?
Quando e onde a equipe se reunirá?
Vão utilizar algum tipo de software?
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Formate a planilha de trabalho da FMEA e, se


aplicável, as escalas de avaliação.
67

Regras Básicas

Haverá um facilitador?
Como serão tomadas as decisões (resolução
dos conflitos) dentro da equipe?
Se aplicável, como será a coordenação das
informações com os fornecedores?
Como a empresa irá implementar e monitorar
as ações recomendadas?
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Esta lista é fornecida apenas como exemplo. Outras


questões podem ser aplicadas à sua situação em
particular.
68

Discussão Estratégia de FMEA

De que outras regras básicas e papéis


principais você precisará para determinar
previamente as análises de sua próxima
FMEA?

Suas estratégias de FMEA ditam algumas


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regras básicas para todas as análises?


69

Dados

Tome seu tempo para reunir (e revisar) as


informações disponíveis antes das reuniões
de análise:
Utilize o tempo de forma eficaz nas reuniões da
equipe.
Consiga uma análise completa e precisa.
Os recursos apropriados irão variar
dependendo do tipo de FMEA que você
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estiver realizando e do produto ou processo


específico que você estiver analisando.
70

DFMEA

Se você estiver realizando uma FMEA de


Projeto, esses são alguns recursos que
poderá incluir:
Hierarquia da estrutura de peças
Diagrama de blocos
Diagrama de Parâmetros
Requisitos do cliente
Ex: Desdobramento da Função Qualidade (QFD)
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Requisitos do projeto, especificações técnicas e


funcionais
Esquema do projeto, desenhos, etc.
71

DFMEA

Estudos de viabilidade
Análises trade-off
Planos de testes atuais
Informações de projetos similares
Dados de campo (ex. Incidentes do FRACAS,
reclamações de garantia, etc.)
FMEAs
Documentação ou contratos de fornecedores
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FMEAs “genéricas” e/ou frases fornecidas pela


empresa para facilitar as discussões preliminares
72

DFMEA

Disponibilizar dados de vida e/ou estimativas de


confiabilidade baseados em:
Dados de testes preliminares
Predição da confiabilidade baseado em normas
(ex: MIL-HDBK-217, Bellcore/Telcordia)
Aplicação de regulamentos de segurança ou
governamentais
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Esta lista é fornecida apenas como exemplo. Outros recursos


podem ser aplicados de acordo com sua situação em
particular.
73

PFMEA

Se você estiver realizando uma FMEA de


Processo, esses são alguns recursos que
poderá incluir:
O diagrama de fluxo do processo
A FMEA(s) de Projeto relevante
Os requisitos do cliente
Requisitos do negócio, especificações técnicas e
funcionais
Esquema do projeto, desenhos, etc
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Guias, normas e outras informações sobre as


melhores práticas das metodologias aplicadas
(ex: verificação de erros)
74

PFMEA

Planos de Controle e FMEAs de processos


similares
FMEAs “genéricas” e/ou frases fornecidas pela
empresa para facilitar a discussão preliminar
Lições aprendidas sobre a origem da não
conformidade de projetos similares anteriores
Aplicação de regulamentos de segurança ou
governamentais
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Esta lista é fornecida apenas como exemplo. Outros recursos


podem ser aplicados de acordo com sua situação em
particular.
.
75

Discussão Estratégia de FMEA

Quais são as informações que serão


coletadas para a próxima FMEA?

Será que estas informações serão fornecidas


para os membros da equipe de análise antes
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da primeira reunião?
76

Conceitos de FMEA

Para cada item ou etapa que será analisada,


identificar:
Funções Principais
Modos de Falha
Efeitos de Falha
Causas de Falha
Controles Atuais
Use a avaliação da empresa e da engenharia
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para selecionar as questões que serão


consideradas na análise.
77

Ocorrência
Ocorrência

Gravidade
Gravidade

Detecção
Detecção
Controles Controles
Modo de de de Ação Ação

NPR
NPR
Função Falha Efeito Causa Prevenção Detecção Atribuída Tomada

O que se O que você está Qual é o Quanto foi


propõe a fazendo para risco para capaz de
fazer prevenir o este reduzir o risco?
Como problema? problema?
poderia
falhar? Qual é a O que você está O que pode ser feito
O que
causa da fazendo para para melhorar o
acontecerá
falha? detectar o projeto e reduzir o
se falhar?
problema? risco?
Qual a
O probabilidade O que
quanto de sua É provável que você foi
ruim ocorrência? detecte o problema feito?
vai antes que ele chegue
ser? ao usuário?
78

Função Principal

Para cada item ou etapa da análise, determine a


função ou propósito pretendido, como descrito por
um padrão exigido de elaboração.
Para FMEAs de Processo, talvez seja apropriado o uso
da seguinte estrutura:
Fazer isso… (operação)
Para isso… (parte)
Como isso… (equipamento/ferramental)
Em geral, concentre-se nas principais funções
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(função-chave) do item ou etapa.


Para FMEAs de Projeto, isso também pode incluir modos
no qual comumente o produto tem sido mal utilizado (ex:
funções que o cliente pressupõe que o item vai
apresentar).
79

Função Principal
Em muitas situações, um documento existente pode
conter informações detalhadas sobre as funções
que o item ou etapa se destina a realizar. Por
exemplo:
O desdobramento da Função Qualidade (QFD) contém
requisitos do projeto que podem ser considerados na
DFMEA.
O Diagrama de Fluxo do Processo contém operações do
processo que podem ser considerados na PFMEA.

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A equipe de análise pode optar por importar as


informações diretamente para a FMEA como
funções a serem analisadas ou apenas ter a
informação para ser considerada quando preparada
a lista de funções para a FMEA.
80

Funções de DFMEA
Freio de Mão da Bicicleta
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81

Funções de PFMEA
Freio de Mão da Bicicleta
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82

Modo de Falha

Determine os modos de falha que podem ocorrer


para cada item e função.
A incapacidade de um item desempenhar uma função
específica dentro dos limites especificados.
Não necessariamente uma perda completa da
função.
Um modo de falha pode ser definido como a
maneira na qual o item ou operação não
realiza/cumpre a função pretendida
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83

Definições de Falha

Dependendo da definição de falha que foi


estabelecida pela equipe de análise, os
modos de falha podem incluir:
Falha ao realizar uma função dentro dos limites
definidos.
Função inadequada ou com mau desempenho.
Realização de uma função de forma intencional.

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84

Modo de Falha

Uma descrição adequada do modo de falha


vai depender do tipo de FMEA que você
estiver realizando.
Em alguns casos, a Causa de uma FMEA de
Subsistema será o Modo de Falha da FMEA de
Componente.
Por exemplo…
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85

Modo de Falha

No Subsistema Freio de Mão da FMEA de


Projeto:
Modo de Falha: “Atrito insuficiente emitido pelo
subsistema freio de mão e pastilhas de freio das
rodas sobre condições de forte chuva”
Causa: “Cabos de freio”
No Cabo de Freio da FMEA de Projeto:
Modo de Falha: “Cabos de freio”
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Causas: “Corrosão dos fios do cabo devido à


seleção inadequada do material” ou “Fissuras
representando fadiga nos fios do cabo devido à
espessura do cabo ser inadequada”
86

Modo de Falha
Exemplo de DFMEA
Item: Bomba de Direção Hidráulica
Função: Transformar velocidade rotacional e torque
do eixo do fluxo de óleo em (xx lpm) e (xx psi) de
pressão
Modo de Falha: Fluxo inadequado (menor que xx lpm)
Item: Eixo Motriz
Função: Resistir a força rotacional de xx
Modo de Falha: Quebra do eixo
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Item: Lâmpada do Projetor


Função: Fornecer luz para transferência de
imagem
Modo de Falha: Quebra da lâmpada
87

Modo de Falha
Exemplo de PFMEA
Processo: Soldar eixo por indução utilizando máquinas de
solda por indução
Função: Soldar eixo através do processo de indução
utilizando máquinas de solda por indução, com a dureza e
profundidade especificada
Modo de Falha: Dureza do eixo muito maleável
Processo: Soldar a pinça no tubo superior com o molde de
solda
Função: Soldar a pinça no tubo superior com o molde de
solda com cargas na pinça especificada
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Modo de Falha: Tubo não fixado de forma segura (solto)


Processo: Lubrificar junta
Lubrificar junta com o lubrificante ABC de acordo com a
especificação XYZ
Modo de Falha: Lubrificação insuficiente
88

Modos de Falhas DFMEA


Freio de Mão da Bicicleta
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89

Modos de Falhas PFMEA


Freio de Mão da Bicicleta
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90

Efeito de Falha

Para cada modo de falha potencial, determine


as consequências.
Dependendo das regras básicas para as
análises, a equipe pode definir:
Uma única descrição do efeito sobre todo o
processo/sistema.
OU
Três níveis de efeitos:
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Efeito Local: O efeito sobre o item.


Efeito no Nível Superior: O efeito sobre o nivel superior.
Efeito Final: O efeito sobre o nível superior do item (sistema)
e ou usuário final.
91

Níveis de Efeito

Por exemplo, se você ficar sem gasolina em


seu carro, teremos:
Efeito local:
Os injetores de combustível não conseguem
fornecer gasolina para o motor.

Efeito no nível superior:


Motor para de funcionar.
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Efeito final:
Carro não se movimenta.
92

Efeito de Falha
Exemplo de DFMEA

Item: Bomba de Direção hidráulica


Função: Transformar velocidade rotacional e
torque do eixo do fluxo de óleo em (xx lpm) e (xx
psi) de pressão
Modo de Falha: Fluxo inadequado (menor que xx
lpm)
Efeito (Usuário final): Aumento do esforço ao virar
rapidamente o sistema de direção hidráulica
Efeito (Sistema de direção hidráulica): Pistão da
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engrenagem do sistema de direção hidráulica incapaz de


percorrer a velocidade mínima exigida
Efeito (bomba): Bomba travando
93

Efeito de Falha
Exemplo DFMEA

Item: Eixo Motriz


Função: Resistir a força rotacional de xx
Modo de Falha: Quebra do eixo
Efeito (Usuário final): Perda do assistente hidráulico
Efeito (Bomba): Não há saída de fluxo (não há transporte
de energia)
Item: Lâmpada do Projetor
Função: Fornecer luz para transferência de
imagem
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Modo de Falha: Quebra da lâmpada


Efeito: Não há presença de luz, com potencial acidente ao
usuário
94

Efeito de Falha
Exemplo de PFMEA

Processo: Soldar eixo por indução utilizando


máquinas de solda por indução
Função: Soldar eixo através do processo de
indução utilizando máquinas de solda por
indução, com a dureza e profundidade
especificado
Modo de Falha: Dureza do eixo muito maleável
Efeito (Bomba): Eixo desgastado
Efeito (na Planta): 100% sucateado
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Efeito (Montagem): Não é perceptível durante a


montagem
95

Efeito de Falha
Exemplo de PFMEA

Processo: Soldar a pinça no tubo superior


com o molde de solda
Função: Soldar a pinça no tubo superior com o
molde de solda com cargas na pinça
especificadas
Modo de Falha: Tubo não fixado de forma segura
(solto)
Efeito: Dimensão do tubo incorreta, com potencial
deslocamento do tubo devido a solda com defeito
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96

Efeito de Falha
Exemplo de PFMEA

Etapa do Processo: Lubrificar junta


Lubrificar junta com o lubrificante ABC de acordo
com a especificação XYZ
Modo de Falha: Lubrificação insuficiente
Efeito: Vazamento de gás no momento da instalação,
com potencial risco de acidente ao usuário, sistema
inoperante para uso em campo
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97

Efeitos de Falha DFMEA


Freio de Mão da Bicicleta
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98

Efeitos de Falha PFMEA


Freio de Mão da Bicicleta
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99

Causa de Falha

Para cada falha potencial, determine a razão


específica para a falha. Esta resposta pode ser
encontrada ao perguntar “por que” até que o
mecanismo básico que provoca a falha seja
determinado.
Em muitos casos, existem vários níveis de detalhes
que podem ser usados para descrever a causa da
falha.
Em geral, é melhor escolher o nível no qual a
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empresa é capaz de controlar a condição e/ou tomar


a ação corretiva adequada.
100

Causa de Falha
Exemplo de DFMEA

Item: Bomba de direção hidráulica


Função: Transformar velocidade rotacional e
torque do eixo do fluxo de óleo em (xx lpm) e (xx
psi) de pressão
Modo de Falha: Fluxo inadequado (menor que xx
lpm)
Efeito (Usuário final): Aumento do esforço ao virar
rapidamente o sistema de direção hidráulica
Efeito (Sistema de direção hidráulica): Pistão da
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engrenagem do sistema de direção hidráulica incapaz de


percorrer a velocidade mínima exigida
Efeito (bomba): Bomba travando
Causa: Fluído especificado incorreto (viscosidade muito
alta, resultando em vazamento interno)
101

Causa de Falha
Exemplo de DFMEA
Item: Eixo
Função: Resistir a força rotacional de xx
Modo de Falha: Quebra do eixo
Efeito (Usuário final): Perda do assistente hidráulico
Efeito (Bomba): Não há saída de fluxo (não há transporte de
energia)
Causa: Eixo não é forte o suficiente devido ao tratamento
térmico especificado incorreto
Item: Lâmpada do Projetor
Função: Fornecer luz para transferência de
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imagem
Modo de Falha: Quebra da lâmpada
Efeito: Não há presença de luz, com potencial acidente ao
usuário
Causa: Sobrepressão devido ao gás errado
102

Causa de Falha
Exemplo de PFMEA

Etapa do Processo: Soldar eixo por indução


utilizando máquinas de solda por indução
Função: Soldar eixo através do processo de
indução utilizando máquinas de solda por
indução, com a dureza e profundidade
especificada
Modo de Falha: Dureza do eixo muito maleável
Efeito (Bomba): Eixo desgastado
Efeito (na Planta): 100% sucateado
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Efeito (Montagem): Não é perceptível durante a


montagem
Causa: Temperatura da peça demasiadamente elavada
para a peça
103

Causa de Falha
Exemplo de PFMEA

Etapa do Processo: Soldar a pinça no tubo


superior com o molde de solda
Função: Soldar a pinça no tubo superior com o
molde de solda com cargas na pinça
especificadas
Modo de Falha: Tubo não fixado de forma segura
(solto)
Efeito: Dimensão do tubo incorreta, com potencial
deslocamento do tubo devido a solda com defeito
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Causa: Ferramental da braçadeira muito gasto


104

Causa de Falha
Exemplo de PFMEA

Etapa do Processo: Lubrificar junta


Lubrificar junta com o lubrificante ABC de acordo
com a especificação XYZ
Modo de Falha: Lubrificação insuficiente
Efeito: Vazamento de gás no momento da instalação,
com potencial risco de acidente ao usuário, sistema
inoperante para uso em campo
Causa: Pistola de lubrificação descalibrada
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105

Causas de Falha DFMEA


Freio de Mão da Bicicleta
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106

Causas de Falha PFMEA


Freio de Mão da Bicicleta
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107

Controles Atuais

Para cada causa potencial da falha, identificar


os métodos ou ações que são atuais ou
planejadas no local para reduzir ou eliminar o
risco.
Em muitos casos, os controles atuais são
classificados como “Prevenção” ou
“Detecção”:
Controles Preventivos são destinados a reduzir a
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probabilidade de que o problema venha ocorrer.


Controles de Detectivos são destinados a
aumentar a probabilidade de que o problema seja
detectado antes que chegue ao usuário final
108

Controle Atual
Exemplo de DFMEA
Item: Bomba de direção hidráulica
Função: Transformar velocidade rotacional e torque
do eixo do fluxo de óleo em (xx lpm) e (xx psi) de
pressão
Modo de Falha: Fluxo inadequado (menor que xx lpm)
Efeito (Usuário final): Aumento do esforço ao virar
rapidamente o sistema de direção hidráulica
Efeito (Sistema de direção hidráulica): Pistão da
engrenagem do sistema de direção hidráulica incapaz de
percorrer a velocidade mínima exigida
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Efeito (bomba): Bomba travando


Causa: Fluído especificado incorreto (viscosidade muito alta,
resultando em vazamento interno)
Controle Preventivo: Guia do Projeto para o fluído
Controle Detectivo: Teste de durabilidade ao veículo
109

Controle Atual
Exemplo de DFMEA

Item: Eixo
Função: Resistir a força rotacional de xx
Modo de Falha: Quebra do eixo
Efeito (Usuário final): Perda do assistente hidráulico
Efeito (Bomba): Não há saída de fluxo (não há transporte
de energia)
Causa: Eixo não é resistente o suficiente devido ao
tratamento térmico especificado incorreto
Controle Preventivo: Especificação do tratamento
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térmico
Controle Detectivo: Teste de pressão na bomba, teste
de durabilidade inicial a frio, teste da unidade do eixo
quebrado
110

Controle Atual
Exemplo de DFMEA

Item: Lâmpada do Projetor


Função: Fornecer luz para transferência de
imagem
Modo de Falha: Quebra da lâmpada
Efeito: Não há presença de luz, com potencial acidente ao
usuário
Causa: Sobrepressão devido ao gás errado
Controle Preventivo: Revisar Projeto incluindo
propriedades do gás
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Controle Detectivo: Teste de pressão na lâmpada do


projetor
111

Controle Atual
Exemplo de PFMEA
Processo: Soldar eixo por indução utilizando
máquinas de solda por indução
Função: Soldar eixo através do processo de indução
utilizando máquinas de solda por indução, com a
dureza e profundidade especificado
Modo de Falha: Dureza do eixo muito maleável
Efeito (Bomba): Eixo desgastado
Efeito (na Planta): 100% sucateado
Efeito (Montagem): Não é perceptível durante a
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montagem
Causa: Temperatura da peça demasiadamente elavada
para a peça
Controle Preventivo: Configurar as instruções
Controle Detectivo: Auditar o teste laboratorial
112

Controle Atual
Exemplo de PFMEA

Processo: Soldar a pinça no tubo superior


com o molde de solda
Função: Soldar a pinça no tubo superior com o
molde de solda com cargas na pinça específicas
Modo de Falha: Tubo não fixado de forma segura
(solto)
Efeito: Dimensão do tubo incorreta, com potencial
deslocamento do tubo devido a solda com defeito
Causa: Ferramental da braçadeira muito gasta
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Controle Preventivo: Plano de manutenção para o


ferramental
Controle Detectivo: Inspeção visual
113

Controle Atual
Exemplo PFMEA

Processo: Lubrificar junta


Lubrificar junta com o lubrificante ABC de acordo
com a especificação XYZ
Modo de Falha: Lubrificação insuficiente
Efeito: Vazamento de gás no momento da instalação,
com potencial risco de acidente ao usuário, sistema
inoperante para uso em campo
Causa: Pistola de lubrificação descalibrada
Controle Preventivo: Procedimentos de calibração na
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planta
Controle Detectivo: Testes de pressão no fim da linha
114

Controles Atuais DFMEA


Freio de Mão da Bicicleta
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115

Controles Atuais PFMEA


Freio de Mão da Bicicleta
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116
117
118

Bom Senso

O objetivo não é apenas preencher a planilha


da FMEA…

É provável que você obtenha melhores


resultados se:
Utilizar a planilha FMEA como uma ferramenta
para um exame minucioso dos riscos associados
a seu projeto de produto ou processo.
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Concentrar sua atenção em coisas que podem


ser feitas para melhorar o projeto do produto ou
do processo.
119

Discussão Estratégia de FMEA

Quais problemas você e a equipe de FMEA


esperam identificar para definir as Funções,
Falhas, Efeitos, Causas e Controles durante
suas reuniões?

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120

Exercício Prático nº1

Selecione um item para análise;


Use o Xfmea (selecione 01 padrão);
Crie um projeto e um banco de dados;
Defina o item;
Reuna a equipe e determine:
1 Função Principal
2 Modos de Falha
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2 Efeitos de Falha (para cada MF)


2 Causas de Falha (para cada MF)
2 Controles Atuais (para cada CF)
121

Risco

A FMEA típica incorpora alguns métodos


para identificar e avaliar o risco associado a
itens específicos e modos de falha.
Métodos comuns incluem:
Números de Prioridade de Risco (NPRs)
Análises de Criticidade
Inicialmente falaremos sobre o NPR
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122

Risco

Use o Número de Prioridade de Risco (NPR)


para avaliar o risco:
Índice de gravidade
(para cada efeito)
Índice de probabilidade de ocorrência
(para cada causa)
Índice de probabilidade de detecção
(para cada causa)
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NPR = Grav x Oco x Det


123

Índice de Gravidade

Gravidade (G) é um número de classificação


associado com o efeito mais grave para um
determinado modo de falha para a operação
que está sendo avaliada.
É uma escala relativa dentro do escopo da
FMEA individual e é determinada sem contar
com a probabilidade de ocorrência e de
detecção.
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124

Índice de Gravidade

A gravidade é relacionada ao efeito mais


grave para o modo de falha identificado.
Análises típicas identificam a gravidade do efeito
a nível local, efeito a nível global e efeito a nível
do cliente.
A gravidade deve ser acordada com a equipe
de análise, e a modificação dos valores
normalmente requerem um significativo
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reprojeto.
125

Índice de Ocorrência

A ocorrência (O) é um número associado com


cada causa do modo de falha sob análise.
A classificação da ocorrência considera a
probabilidade de ocorrência na vida do projeto,
de acordo com os critérios estabelecidos.
A classificação da ocorrência tem um valor
relativo ao invés de um valor absoluto, e é
determinada sem considerar a gravidade ou
probabilidade de detecção.
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A classificação da ocorrência leva em conta os


controles de prevenção.
126

Índice de Ocorrência

As seguintes informações podem ser


utilizadas pela equipe para decidir a
classificação da Ocorrência:
Histórico anterior com projetos similares.
Nível de modificação do projeto inicial.
Controles preventivos no local.
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127

Índice de Detecção

Detecção (D) é classificação associada com o


melhor controle a partir da lista de controles
de detecção.
A escala de detecção considera a
probabilidade de detecção do modo de
falha/causa de acordo com os critérios
definidos.
A detecção é uma escala relativa dentro do
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escopo da FMEA individual e é determinada


sem levar em conta a gravidade ou a
probabilidade de ocorrência.
128

Índice de Detecção

O nível de risco de detecção é baseado em


três fatores principais:
A probabilidade de detecção pelos controles
identificados
O momento da oportunidade de detecção
O tipo de teste
A combinação destes fatores deve determinar
o nível do risco associado aos controles
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definidos.
129

Índice de Detecção

O primeiro fator a se considerar é a


probabilidade do controle em detectar o
mecanismo da falha/causa.
Forte capacidade de detecção
Moderada capacidade de detecção
Fraca capacidade de detecção
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130

Índice de Detecção

O segundo fator a se considerar é o momento


(oportunidade) de detectar o principal
mecanismo da falha/causa.
Análises virtuais durante o desenvolvimento do
projeto
Congelar o projeto antes
Congelar o pós-projeto, mas antes do lançamento
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131

Índice de Detecção

O terceiro fator a se considerar é o tipo de


teste (teste de qualidade).
Degradação
Teste de falha
Aprovado/Reprovado
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132

Índice de Detecção

O valor do risco associado à detecção é uma


combinação da capacidade de detectar o
mecanismo da falha/causa, da quantidade de
tempo disponível para reagir à detecção se a falha
for encontrada, e do tipo de teste que será usado.
Normalmente, a equipe de FMEA vai preferir ficar
com o pior dos três fatores na avaliação da
classificação da Detecção. Por exemplo, se a
probabilidade de detecção for elevada (risco mais
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baixo), mas o momento do controle for atrasado


(risco mais alto), o risco de detecção continua
elevado.
133

Escala NPR

Escalas de avaliação para o NPR geralmente variam


de 1 a 10 ou de 1 a 5, com o maior número
representando a maior gravidade ou risco. Em
outras palavras, 10 é pior do que 1. Por exemplo:
Gravidade = 10 indica que o efeito é muito grave e é pior
do que Gravidade = 1.
Ocorrência = 10 indica que a probabilidade de ocorrência
é muito alta e é pior do que Ocorrência = 1.
Detecção = 10 indica que a falha não é provável de ser
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detectada antes que chegue ao usuário final e é pior do


que detecção = 1.

1 5 10
134

Escala NPR

Os principais padrões de FMEA/FMECA das


indústrias incluem escalas de avaliação por
amostra.
As organizações podem estabelecer escalas
de avaliação personalizadas para atender à
determinação de seus produtos, processos
e/ou necessidades dos negócios.
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135

Discussão Estratégia de FMEA

Sua organização possui escalas de avaliação


de FMEA pré-definidas?

Como uma escala de avaliação pré-definida


foi adaptada para satisfazer seu produto ou
sua empresa?
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136

Priorização FMEA

O NPR pode ser usado como um “limite” para


desencadear uma ação corretiva. Por exemplo:
Se o NPR for maior do que <?>, a ação corretiva
é necessária.
Se o NPR estiver entre <?> e<?>, a ação
corretiva deve ser considerada.

A outra abordagem é iniciar com o problema que
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apresentar o maior NPR em sua lista.


Outras políticas exigem ações corretivas a
serem consideradas quando problemas
excedem os 20%, etc.
137

Priorização de FMEA

Escala NPR Diretriz

1 < NPR < 18 Risco baixo ao produto e/ou negócio.

Risco moderado. Este requer avaliação dos


produtos seletivos e avaliação da
18 < NPR <64
caracterização do processo/projeto para
reduzir a medida do NPR.
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Risco alto. Requer revisão do processo e/ou


64 < NPR
projeto para reduzir a medida do NPR.

Baseado na escala de 5 pontos, com o NPR


máximo de 125. From Crowe, Table 12.A.1
138

Outras técnicas de Priorização

O NPR é o produto de 3 escalas, e diferentes


circunstâncias podem produzir NPRs
idênticos ou similares.
Basear-se apenas nos NPRs (considerados
isoladamente) pode resultar em aumento do risco
e/ou ineficácia.
Por exemplo, um NPR 100 pode significar:
Gravidade = 10, Ocorrência = 10, Detecção = 1
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Gravidade = 2, Ocorrência = 5, Detecção = 10


Gravidade = 1, Ocorrência = 10, Detecção = 10

139

Outras técnicas de Priorização

Pode ser oportuno olhar para outras


classificações e NPRs, tais como:
Matriz de Gravidade/Ocorrência
Pareto da Métrica G x O
Lógica da classificação do risco
Índice S O D (AIAG-4)
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140

Gravidade Elevada!

Além de considerar e tratar os itens que


apresentam um alto NPR, a equipe da FMEA
deve considerar e tratar os itens com alta
Gravidade, independente do valor do NPR.
A razão para isso é que as questões com alta
Gravidade apresentam um risco importante à
segurança, às questões legais e
governamentais e/ou apresentam
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consequências graves, mesmo com baixa


ocorrência.
141

Relembrando…

Avaliações do NPR são relativas a uma


análise específica.
Um NPR em uma análise é semelhante para
outros NPRs na mesma análise …
… mas um NPR pode NÃO ser semelhante ao
NPR em outra análise.
O NPR é a métrica que avalia o risco e
permite priorizar as ações de melhoria.
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O objetivo é reduzir o Risco e não apenas o


NPR.
142

Discussão Estratégia FMEA

Como você vai usar a Gravidade, a


Ocorrência, a Detecção e/ou o NPR para
priorizar as ações corretivas?

Limites de NPR devem ser usados?


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143

Escala de Gravidade
(DFMEA)

From AIAG FMEA-4 (2008)


144

Escala de Ocorrência
(DFMEA)

From AIAG FMEA-4 (2008)


145

Escala de Detecção
(DFMEA)

From AIAG FMEA-4 (2008)


146

Escala de Gravidade
(PFMEA)

From AIAG FMEA-4 (2008)


147

Escala de Ocorrência
(PFMEA)

From AIAG FMEA-4 (2008)


148

Escala de Detecção
(PFMEA)

From AIAG FMEA-4 (2008)


149

Ações Recomendadas

Identifique as ações que podem ser


realizadas para reduzir ou eliminar o risco
associado com as causas potenciais de falha.
Considere o seguinte:
Controles existentes.
A importância relativa (priorização) do problema.
O custo e a eficácia da ação corretiva.
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150

Ações Recomendadas

As Ações Recomendadas da FMEA devem


ser eficazes, detalhadas e executadas.
Elas devem ter uma boa gestão de aquisição
interna.
Elas devem conduzir a melhorias no projeto.
As equipes de FMEA devem usar todos os
tipos de ferramentas de confiabilidade.
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151

Ações Recomendadas

A FMEA apresenta pouco valor se todas as


ações recomendadas não forem totalmente
executadas.
Acompanhe cada ação recomendada para
garantir:
Completa satisfação da equipe de FMEA e da
alta direção.
Riscos eliminados ou mitigados a um nível
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aceitável.
Atualize o status das ações e da redução do
risco no banco de dados da FMEA.
152

Ações Recomendadas
Exemplo de DFMEA
Item: Bomba de direção hidráulica
Função: Transformar velocidade rotacional e torque do eixo do fluxo de
óleo em (xx lpm) e (xx psi) de pressão
Modo de Falha: Fluxo inadequado (menor que xx lpm)
Efeito (Usuário final): Aumento do esforço ao virar rapidamente o
sistema de direção hidráulica
Efeito (Sistema de direção hidráulica): Pistão da engrenagem do
sistema de direção hidráulica incapaz de percorrer a velocidade
mínima exigida
Efeito (bomba): Bomba travando
Causa: Fluído especificado incorreto (viscosidade muito alta,
resultando em vazamento interno)
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Controle Preventivo: Guia do Projeto para o fluído


Controle Detectivo: Teste de durabilidade ao veículo
Ação Recomendada: Aumentar a viscosidade do fluído
padrão para xyz
Ação Recomendada: Modificar vedação da bomba de
direção
153

Ações Recomendadas
Exemplo de DFMEA
Item: Eixo Motriz
Função: Resistir a força rotacional de xx
Modo de Falha: Quebra do eixo
Efeito (Usuário final): Perda da assistente hidráulico
Efeito (Bomba): Não há saída de fluxo (não há transporte de
energia)
Causa: Eixo não é resistente o suficiente devido ao
tratamento térmico especificado incorreto
Controle Preventivo: Especificação do tratamento
térmico
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Controle Detectivo: Teste de pressão na bomba, teste


de durabilidade inicial a frio, teste da unidade do eixo
quebrado
Ação Recomendada: Aumentar a resistência do eixo a
partir de tratamento térmico mais rigoroso com padrão
ABC
154

Ações Recomendadas
Exemplo de DFMEA

Item: Lâmpada do Projetor


Função: Fornecer luz para transferência de
imagem
Modo de Falha: Quebra da lâmpada
Efeito: Não há presença de luz, com potencial acidente ao
usuário
Causa: Sobrepressão devido ao gás errado
Controle Preventivo: Revisar Projeto incluindo
propriedades do gás
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Controle Detectivo: Teste de pressão da lâmpada do


projetor
Ação Recomendada: Reduzir a pressão do gás,
alterando as propriedades do gás para especificação
xyz do material
155

Ações Recomendadas
Exemplo de PFMEA
Etapa do Processo: Soldar eixo por indução utilizando
máquinas de solda por indução
Função: Soldar eixo através do processo de indução utilizando
máquinas de solda por indução, com a dureza e profundidade
especificado
Modo de Falha: Dureza do eixo muito maleável
Efeito (Bomba): Eixo desgastado
Efeito (na Planta): 100% sucateado
Efeito (Montagem): Não é perceptível durante a montagem
Causa: Temperatura da peça demasiadamente elavada para a
peça
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Controle Preventivo: Configurar as instruções


Controle Detectivo: Auditar o teste laboratorial
Ação Recomendada: Instalar sistema de alerta de luz
(vermelha) para que o operador saiba que a temperatura
está muito alta
Ação Recomendada: Implementar cartas de SPC na
temperatura da máquina
156

Ações Recomendadas
Exemplo de PFMEA
Etapa do Processo: Soldar a pinça no tubo superior
com o molde de solda
Função: Soldar a pinça no tubo superior com o molde de solda com
cargas na pinça específicas
Modo de Falha: Tubo não fixado de forma segura (solto)
Efeito: Dimensão do tubo incorreta, com potencial
deslocamento do tubo devido a solda com defeito
Causa: Ferramental da braçadeira muito gasta
Controle Preventivo: Plano de manutenção para o
ferramental
Controle Detectivo: Inspeção visual
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Ação Recomendada: Temporariamente inspecionar


visualmente 100% o processo, até que as cartas de
SPC mostrem a rotina da conformidade
Ação Recomendada: Usar ferramental com maior
resistência na pinça para reduzir o desgaste
157

Ações Recomendadas
Exemplo de PFMEA

Etapa do Processo: Lubrificar junta


Lubrificar junta com o lubrificante ABC de acordo
com a especificação XYZ
Modo de Falha: Lubrificação insuficiente
Efeito: Vazamento de gás no momento da instalação,
com potencial risco de acidente ao usuário, sistema
inoperante para uso em campo
Causa: Pistola de lubrificação descalibrada
Controle Preventivo: Procedimentos de calibração na
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planta
Controle Detectivo: Testes de pressão no fim da linha
Ação Recomendada: Usar pistola de lubrificação
modificada (item nº12345) e manter calibração a cada
1000 partes
158

Discussão Estratégia de FMEA


Quais ações podem reduzir a gravidade do efeito
(Avaliação da Gravidade)?

Quais ações podem reduzir a probabilidade da causa da


falha ocorrer (Avaliação da Ocorrência)?

Quais ações podem aumentar a probabilidade de que o


problema seja detectado antes que chegue ao usuário
final (Avaliação da Detecção)?
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159

Ações Recomendadas DFMEA


Freio de Mão da Bicicleta
160

Ações Recomendadas PFMEA


Freio de Mão da Bicicleta
161

Discussão Estratégia de FMEA

Como você identificará as ações recomendadas


quando estiver desenvolvendo a FMEA?
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162

Avaliação da Melhoria

Em muitos casos, pode ser apropriado


revisar a avaliação de risco baseado na
suposição (ou no fato) de que as ações
recomendadas tenham sido completadas.
Isso fornece uma indicação sobre a eficácia das
ações corretivas (e da realização da FMEA).
Para usar os NPRs Revisados com este
propósito:
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Atribua a revisão das avaliações de Gravidade,


Ocorrência e Detecção.
Calcule um NPR revisado.
Compare o NPR inicial e o revisado
163

Percentual de Melhoria
Redução de NPR

Item – Função – Falha


Efeito
Gi = 7; Gr = 7
Causa
Oi = 8; Or = 6
Di = 5; Dr = 4
NPRi = 7 x 8 x 5 = 280
NPRr = 7 x 6 x 4 = 168
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164

Percentual de Melhoria
Redução de NPR

Gravidade Ocorrência Detecção NPR

Inicial 7 8 5 280

Revisado 7 6 4 168

% Redução do NPR 40%

Através da implementação de ações


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corretivas, os engenheiros conseguiram


reduzir o NPR em 40%.
165

Validação DFMEA
Freio de Mão da Bicicleta
166

Validação PFMEA
Freio de Mão da Bicicleta
167

Discussão Estratégia de FMEA

Você pode usar o NPR Revisado ou outro


mecanismo para monitorar as melhorias e
benefícios derivados da realização de uma
análise de FMEA inicial?
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168

Gestão de FMEA
Ciclo PDCA
Uma FMEA só é eficaz quando tratada como
um documento “vivo”.
A FMEA deve ser divulgada de forma apropriada para toda a
empresa para que possa ser usada como um recurso a outras
atividades.
A FMEA deve ser revisada e atualizada quando:
Há uma alteração no projeto.
Quando da mudança de outros fatores (tais como as
condições operacionais ou aplicação destinada).
Quando novas informações vindas de “campo” estão
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disponíveis.
Você investiu muito esforço e conhecimento
para que o documento acabe em uma gaveta
de sua mesa!
169

Gestão de FMEA
Ciclo PDCA
Análises de FMEA/FMECA geralmente são
reportadas em um formato tabular (planilha).
O estilo se altera dependendo da diretriz/padrão,
norma e terminologia usada.
Outros relatórios podem ser úteis, tais como
de Ações Atribuídas, Classificação por NPR,
etc.
Gráficos como de Pareto (barra), Pizza e
Matrizes podem ajudar a visualizar os
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resultados das análises.


Exemplos de relatórios e gráficos gerados a partir
do Xfmea estão disponíveis através do site
http://Xfmea.ReliaSoft.com.
170

Gestão de FMEA
Ciclo PDCA

As exigências para o acompanhamento das


modificações de uma FMEA podem variar
conforme a indústria e organização. Algumas
abordagens incluem:
Alteração no número do documento e revisão da
data no cabeçalho da planilha da FMEA.
Utilização de um sistema de gerenciamento de
documento para armazenar os relatórios da
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FMEA.
Manutenção do registro das alterações de uma
versão para o outra, e assim por diante.

171

Discussão Estratégia FMEA

A FMEA é tratada como um documento


“vivo” dentro de sua empresa?
Explique o motivo
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172

INTRODUÇÃO EDUCATION

FMEA

BEST PRATICES

SOFTWARE
XFMEA
MELHORES PRÁTICAS
173

O que é um Processo de FMEA?

São sistemas e tarefas de toda a empresa,


essenciais para apoiar o desenvolvimento de
produtos e processos com maior
confiabilidade através da realização oportuna
de FMEAs bem elaboradas.
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174

Porque Implementar um Processo de


FMEA?
(Porque não iniciar apenas fazendo FMEAs?)
Motivos Principais para FMEAs ineficazes (com base
em experiência prática):
Planejamento estratégico e de recurso insuficiente
Realização de FMEAs impróprias (item “sem verificação”) ou
tarde demais
Ausência de um patrocínio e apoio da alta direção
Falha na execução das Ações Recomendadas para problemas
de alto risco
Não cumprimento dos Objetivos de Qualidade da FMEA
Falha ao resolver questões com os fornecedores
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Falha ao incorporar as Lições Aprendidas de FMEAs anteriores


ou teste e dados de campo
Falha ao integrar FMEAs com outros processos principais
O Processo de FMEA aborda estas questões e
garante a aplicação bem sucedida da FMEA.
175

PROCESSO EFICAZ DE FMEA


Fase de Planejamento Fase de Execução Fase de Revisão Implementação

1A 4 7
2
Plano Estratégico Revisão da Alta
Executar Ações
da FMEA Generic
Direção
Generic
FMEAs
Generic
FMEAs
FMEAs
Genéricas
FMEAs 3
1B 5 8

Plano de Recursos Auditoria de


Program
Programa Ligação com
da FMEA Qualidade na
Specific
Específico Outros Processos
FMEAs
FMEA
Program de
Specific
FMEAs
FMEAs 6

FMEAs de
9 Fornecedores

Falhas de
Campo &
Teste

10 Integração do Banco de Dados Direcionados e Suportados pelo Software


176

Planejamento Estratégico da FMEA

As decisões estratégicas a serem adotadas pela alta


direção:
Que tipos de FMEA serão feitas? (Projeto, Processo,
Equipamento, Manutenção, etc.)
Qual critério de seleção será usado para identificar novas
FMEAs? (novos projetos, novos processos, etc.)
Qual é o momento apropriado da FMEA? (antes do projeto,
enquanto o projeto ou processo estiver sendo desenvolvido)
Qual norma de FMEA será utilizada? (J1739, AIAG, etc.)
Qual FMEA genérica será desenvolvida? Por quem?
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Qual programa específico de FMEA será desenvolvido? Por


quem?
Qual nível de detalhamento será necessário para FMEAs de
Programa Específicos ou Genéricas? (Sistema, Subsistema,
Componente etc).
177

Planejamento Estratégico da FMEA

As decisões estratégicas a serem adotadas pela alta


direção:
Os Levantamentos de Qualidade da FMEA serão usados para
medir a eficácia da FMEA? Se sim, como isso será feito?
Como implementar Auditorias de Qualidade para melhoria
contínua do processo FMEA?
Como serão rastreados os projetos da FMEA?
Como as Lições Aprendidas pós-análise serão capturadas?
Como as FMEAs serão arquivadas para facilitar a busca?
Quais ligações com outros processos serão necessárias?
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(FRACAS, Planos DVP&R, Revisões de Projeto, Planos de


Controle do Processo, etc.)
Como as FMEAs de Fornecedores serão tratadas? Quem vai
analisar e aprovar as partes críticas da FMEA dos
fornecedores?
178

Planejamento do Recurso da FMEA

Decisões dos Recursos a serem tomadas pela alta


direção:
Que software será necessário? (tais como o Xfmea ou outro de
banco de dados relacionado, etc.)
Onde acontecerão as reuniões? (processo e facilitação da FMEA,
etc.)
Quem vai ser o facilitador e administrador da FMEA?
Qual é o plano de treinamento para os facilitadores, equipes e
gerência?
Qual deve ser a composição (quantidade) ideal da equipe de
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FMEA?
Como o apoio da alta direção deve ser fornecido?
Qual será o conteúdo e frequência de revisões da alta direção?
Como serão aprovadas as Ações Recomendadas da FMEA?
Quais relatórios de FMEA serão necessários e quando?
179

Uma Nota Sobre “Apoio da Alta Direção”

A importância de um amplo apoio da alta


direção na implementação de um processo
de FMEA eficaz não pode ser exagerada:
Acordar a estratégia e dar suporte quanto aos
recursos necessários
Auxiliar na integração da FMEA com outros
processos de negócios
Fornecer revisões eficazes dos modos de falha
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de maior risco e ações recomendadas


Apoiar a participação dos membros especialistas
da equipe de FMEA
180

Heróis

“Ouvi em um seminário.
Existe uma boa classificação
de combate a incêndios.
O resultado é visível; pode ser
quantificado. Se você fizer algo
certo da primeira vez, você será
invisível. Você atendeu aos requisitos.
Este é o seu trabalho. Estragar tudo,
e corrigir depois, você se tornará um herói..”
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W. Edwards Deming
para sair da Crise
181

FMEAs Genéricas

Definição:
FMEAs que contêm históricos (empíricas) e Modos
de Falha, Causas, Controles, etc.
Realizadas a nível genérico do sistema, do
subsistema ou componente, sem programa
específico
Realizadas uma vez, e então atualizadas (quando
necessário) para dados de Campo e Teste e/ou nova
tecnologia
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Decisões Estratégicas:
Quando as FMEAs Genéricas serão conduzidas?
Qual o conteúdo, o nível de detalhe, padrão e norma,
etc.?
182

FMEAs de Programa Específico

Definição:
FMEAs que enfocam aplicações específicas
Qualquer ajuste a partir de FMEAs Genéricas ou recentemente
feitas
Completadas através de toda planilha da FMEA
Decisões Estratégicas:
Quais programas receberão as FMEAs?
Quais FMEAs serão feitas para cada programa?
Que tipos de FMEA, momento, norma, nível de detalhe, como
lidar com fornecedores, etc.?
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Como serão a revisão pela alta direção e a aprovação?


Como as FMEAs de Programa Expecífico serão monitoradas
para garantir a conclusão e sucesso ao seu término e reduzir o
risco a um nível aceitável?
183

FMEAs de Programa Específico

Para cada FMEA de Programa Específico (cumpra os


10 passos)
Atribua uma equipe e um facilitador à FMEA
Estabeleça o momento e o escopo da FMEA
Reúna os documentos relevantes
Realize a análise da FMEA (de acordo com a norma de FMEA)
através das Ações Recomendadas
Forneça a entrada para DVP&R ou Plano de Controle do
Processo
Revise o risco e as ações recomendadas com a alta direção
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Atualize e acompanhe os projetos de FMEA


Execute as Ações Recomendadas, faça nova avaliação de risco
Revise e aprove todos os fornecedores de FMEAs críticos
Assegure a redução do risco para um nível aceitável e conclua a
FMEA “como manda o figurino”
184

Revisão da Alta Direção


(às vezes conhecido como Painel de Revisão de Falha)

Revisões da Alta Direção para FMEAs de alto


risco e Ações Recomendadas
Essencial para assegurar o entendimento,
orçamento, apoio e adequação
Os gráficos/relatórios devem ser gerados a
partir do Planejamento Estratégico da FMEA
Feedback da alta direção para a equipe de
análise das FMEAs e para a incorporação
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185

Auditorias de Qualidade da FMEA

Os auditores completam (ou praticamente


concluem) as FMEAs feitas pela equipe de FMEA.
Realizadas pela gerência de Processo de FMEA
Baseadas nos Objetivos de Qualidade da FMEA
No máximo uma hora de auditoria
Fornece um valioso feedback para a melhoria de
FMEAs futuras
Itens de ação identificados para acompanhamento
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Foco na melhoria do Processo da FMEA


186

FMEAs de Fornecedores

O alto risco potencial de falha a nível de


sistema ou subsistema pode ter sua causa
raiz nos componentes dos fornecedores.
O Planejamento Estratégico da FMEA deve
determinar a forma de abordar as FMEAs dos
Fornecedores, e como identificar quais
Fornecedores precisam de revisão em sua
FMEA.
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A equipe da FMEA pode convidar os


Fornecedores para participar da FMEA.
187

FMEAs de Fornecedores

Para fornecedores que são identificados


como de alto risco:
Exigir a apresentação da FMEA finalizada para
revisão e aprovação, antes do envio das peças.
Revisão conduzida pela equipe de FMEA ou
representante qualificado, com base nos
Objetivos de Qualidade da FMEA
Fornecedor continua a realização até que os
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Objetivos de Qualidade da FMEA sejam reunidos


188

Realize Ações para Reduzir


ou Eliminar o Risco
A FMEA tem pouco valor se as Ações
Recomendadas não forem totalmente
realizadas.
Acompanhe cada Ação Recomendada para
garantir:
Satisfação da Equipe de FMEA
Mitigar ou eliminar o risco a um nível aceitável
“As Melhores Práticas” finalizam todas as
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Ações Recomendadas da FMEA com redução


do risco a um nível aceitável.
189

Ligação com Outros Processos


Principais
Procure um software que se integre às exigências
das diretrizes do APQP:
Gera novas FMEAs de Processo baseadas nas FMEAs
de Projeto existentes
Cria a integração:
Plano de Verificação do Projeto e Relatório (DVP&R)
Plano de Controle do Processo (PCP)
Diagrama de Fluxo do Processo (PFD)
FMEAs podem contribuir de forma importante para outros
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processos:
Revisões do Projeto, Estudos de Negócios, Análise do
Crescimento da Confiabilidade, etc.
190

Teste e Falhas de Campo

É preciso haver um processo separado e um


banco de dados para capturar todos os testes
e dados de falhas de campo:
Muitas vezes chamado de “FRACAS”
Fornece atualizações para FMEAs, após as
primeiras análises da FMEA serem concluídas
(chamado “lições aprendidas pós-análise”)
O alto risco dos modos de falha da FMEA é
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repassado para o FRACAS


191

Suporte do Software Integrado

Banco de dados relacionado com todos os projetos


de FMEA
Normas de FMEA: configuráveis para a organização
Gerencia FMEAs Genéricas e Específicas
Importa-Exporta e Anexa Características
Faz ligação com Outros Processos
Executa Ações para Redução do Risco
Gera Gráficos e Relatórios para Revisões da Alta
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Direção
Permite acesso Simultâneo ao Banco de Dados da
FMEA
192

Uma Nota sobre Suporte do Software Integrado

Algumas empresas preferem ficar com o Excel


ou Acess para que possam adequar planilhas a
formatos específicos
Estas empresas perdem as características de
relação entre o banco de dados
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193

INTRODUÇÃO EDUCATION

FMEA

BEST PRATICES

SOFTWARE
XFMEA
O SOFTWARE XFMEA
194

Razões para Mudar do Excel® para Xfmea®

Economia de tempo
Relatórios e Gráficos
Suporte às principais normas aplicadas
Ligação com outros processos
Vantagens relacionadas ao Banco de Dados
Atualizações e suporte técnico
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195

Economia de Tempo

O Xfmea oferece uma série de recursos para


ajudar a procurar as análises e reutilizar as
informações relevantes de FMEAs existentes
e bibliotecas de modos de falha.
Isto pode reduzir significativamente o tempo da
FMEA em geral, tanto nas reuniões como fora
delas.
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196

Relatórios e Gráficos

O Xfmea facilita a segmentação e a análise de


seus dados de várias maneiras que vão além
das planilhas tradicionais.
Ampla variedade de relatórios predefinidos de
pronta impressão.
Ampla variedade de gráficos.
Consulta para pesquisa e elaboração de
relatórios personalizados.
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Relatórios, tabelas e consultas agregados a


várias FMEAs.
197

Abrange Todos os Principais


Padrões/Normas
O Xfmea pode trabalhar com todos os
principais padrões.
Militares
Comerciais
Empresariais individuais
As planilhas são facilmente customizadas.
Reforça a consistência de informação na
empresa.
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198

Ligação com Outros Processos

Ligação com Ferramentas de Confiabilidade


Diagramas de Bloco de Confiabilidade
Distribuições de Dados de Vida
Funções de Transferência
Transferência de FMEAs de Projeto para FMEAs
de Processo
Transferência de FMEAs de Projeto para
DVP&Rs
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Transferência de FMEAs de Processo para


Planos de Controle de Processo e Diagramas de
Fluxo de Processo.
199

Vantagens Relacionadas ao Banco de Dados

Consulta abrangente das funções através das


FMEAs.
Facilidade de armazenamento e recuperação
de FMEAs.
Bibliotecas configuráveis de dados de falha.
Função Importar/Exportar para Excel e Word,
bem como outros bancos de dados do Xfmea.
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200

Demonstração dos Recursos Avançados do Xfmea

Criar e gerenciar o perfil dos projetos


Criar e gerenciar modelos customizados para
relatórios e consultas
Criar e gerenciar conjunto de frases
Criar e gerenciar contas de usuários
Definição de permissões baseada no nível de acesso
Usar Change Log para controle de revisões
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201

Exemplo Passo a Passo do Guia de Treinamento


O Guia de Treinamento apresenta exemplos
passo a passo com instruções para que você
possa trabalhar de acordo com o seu próprio
ritmo.
Fique a vontade para fazer qualquer tipo de
pergunta no momento que estiver trabalhando
com o guia de treinamento.
Após 1 hora, faremos um debate breve para
identificar o que você aprendeu.
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202

Exercício Prático
Selecione um projeto de FMEA.
Divida os participantes em pequenos grupos.
Cada grupo realizará uma FMEA para uma porção
específica do projeto, usando o Xfmea para registrar
os resultados.
Cada grupo escolherá um representante para
compartilhar os resultados com os demais.
Todos os alunos analisarão cada FMEA
de acordo com os objetivos de
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qualidade, as definições corretas


e os procedimentos de FMEA
203
ReliaSoft Brasil
Rua Carneiro da Cunha, 303
São Paulo - SP - Brasil
Fone: (+55) 11 2177 5456
Ligação Gratuita: 0800 770 5456
Fax: (+55) 11 2177 5452
E-mail: ReliaSoft@ReliaSoft.com.br
Web site: www.ReliaSoft.com.br

Regional Centers
See Web sites for complete contact info.

Europe and Middle East


ReliaSoft Corp. Poland Sp. z o.o.
Warsaw, Poland
Web site: www.ReliaSoft.eu

Asia Pacific
ReliaSoft Asia Pte Ltd
Singapore
Web site: www.ReliaSoftAsia.com

North America
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ReliaSoft Corporation
Tucson, USA
Web site: www.ReliaSoft.com

India
ReliaSoft India Private Limited
Chennai, India
Web site: www.ReliaSoftIndia.com

203
MANUTENÇÃO CENTRADA
NA CONFIABILIDADE
RCM - Reliability Centered Maintenance
M480

Document Revision: 1.0.6


Idioma/Região: Português/Brasil
©1992-2012 ReliaSoft Corporation - ALL RIGHTS RESERVED
TUCSON  SAO PAULO  WARSAW  CHENNAI  SINGAPORE
207

INTRODUÇÃO EDUCATION

RCM

SOFTWARE
RCM++

INTRODUÇÃO
BIBLIOGRAFIA
208

Gerenciamento da Manutenção

MANUTENÇÃO
Planejar
Programar
Controlar
Acompanhar
Executar
Analisar

Entrada de Dados Gerenciamento Análise


CMMS de Manutenção RAM
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Banco de Dados Banco de Dados


de Manutenção de Confiabilidade

Sistema Computadorizado de Gerenciamento da Manutenção


209

Submarino Convencional
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Observar os diversos subsistemas presentes.


210

RCM++
Manutenção Centrada na Confiabilidade
A análise de Manutenção Centrada na Confiabilidade
(RCM) é uma revisão altamente estruturada de um
sistema que foca a preservação das funções do
item/equipamento e não a preservação do
equipamento.
Esta abordagem é utilizada para desenvolver
programas de MPv / MPd focados e efetivos e que
tenham seus custos otimizados (custo x benefício).
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211

Manutenção Centrada na Confiabilidade

As análises de Manutenção Centrada na


Confiabilidade (RCM) proporcionam um quadro
estruturado para analisar as funções e falhas
potenciais para bens materiais, a fim de desenvolver
um plano de manutenção planejado que fornecerá o
nível requerido de operacionalidade, com um nível
aceitável de risco, de maneira eficaz e com custos
otimizados (ou os menores possíveis).
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212

Sete Perguntas

1. Quais são as funções (verbo, objeto e padrões de


desempenho desejados) de um ativo no atual contexto
operacional?
2. De que forma ele falha ao realizar suas funções? (falhas
funcionais)
3. O que causa cada falha funcional? (modo de falha)
4. O que acontece quando cada falha ocorre? (efeito da
falha)
5. Qual a importância de cada falha? (consequência da
falha)
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6. O que pode ser feito para prever ou prevenir cada falha?


(tarefas, intervalos das tarefas e tempo de execução)
7. O que deve ser feito se uma tarefa adequada não for
encontrada? (modificar projeto )
213

...resumindo

1. AS SETE PERGUNTAS DA RCM

1. Quais são as funções do ativo?


2. Quais são as falhas funcionais?
3. Quais são os modos de falha?
4. Quais são os efeitos das falhas?
5. Quais são as conseqüências das falhas?
6. Quais são as tarefas de manutenção?
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7. O que deve ser feito se uma MP não pode ser


especificada?
214

História do RCM

Antes do desenvolvimento da RCM, a maioria das


pessoas aceitava apenas este modo do equipamento
falhar. Taxa de
Falha

Tempo

“Curva da Banheira”
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Mortalidade infantil; Falha Aleatória e Desgaste.


215

Histórico

Recursos modernos tornaram-se mais complexos


com o avanço tecnológico.
Aplicada primeiro na indústria da aviação comercial.
A Força Tarefa do Grupo Diretivo de Manutenção foi
formada no início dos anos 60.
Composta por membros da FAA (Federal Aviation
Administration), por fabricantes de aviões, e pelas
principais companhias aéreas comerciais.
©1992-2010 ReliaSoft Corporation
216

Histórico

DOD interessou-se pelo trabalho a ser feito.


Encomendou um relatório em 1976 que foi publicado
em 1978, entitulado "Manutenção Centrada na
Confiabilidade ".
Escrito por Stanley Nowlan e Howard Heap, da
United Airlines
SAE JA1011 e JA1012 (Agosto de 1999)
- Evaluation Criteria for Reliability-Centered Maintenance
(RCM) Process
©1992-2010 ReliaSoft Corporation

- A Guide To The reliability-Centered Maintenance (RCM)


Standard
217

Histórico

Reconhece que a complexidade crescente e


interdependência dos recursos modernos têm em
vista que uma anomalia pode afetar diferentes
aspectos de um negócio:

Custos de produção
Serviço ao Cliente
Qualidade dos Produtos
Segurança
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Integridade Ambiental
218

A Natureza das Falhas

Compreendendo como os diferentes equipamentos


falham, de maneira distinta, de modo que o analista
identifique a estratégia de manutenção mais
apropriada.
Considerando a probabilidade condicional da falha
versus a idade do equipamento.
Da Manutenção Centrada na Confiabilidade por
Stanley Nowlan e Howard Heap, United Airlines, 1978.
©1992-2010 ReliaSoft Corporation
219

A Natureza das Falhas


Algumas falhas
relacionadas a
idade

2% “Visão Tradicional”
Falha não A
relacionada
a idade 11%
B 4% “Curva da Banheira”

5% “Envelhecimento Lento”
C
72% Têm
mortalidade
infantil D 7% “Novo é Melhor”

89% 14 %
E “Falha Aleatória”
Taxa de Falha Constante
F
68 % “Novo é Pior”
220

UAL – United Air Lines


4% A
11% dos
componentes
podem se
2% B beneficiar de
um limite do
tempo de
5% operação
C

D
7% 89 % dos
componentes
não podem se
14% beneficiar de
E
um limite do
tempo de
operação
68% F

Tempo
221

Bromberg e US Navy
BROMBERG U.S. NAVY
1973 1982

3% A 3%
Podemos observar que as
falhas aleatórias estão
1% 17% presentes em 77% a 92%
B
do total de falhas.

4% 3%
C As falhas relacionadas à idade
estão presentes em 8 a 23%
do total de falhas.
D
11% 6%

15% 42%
E

66% F 29%

Tempo Tempo
222

Conceitos Básicos de Confiabilidade

Confiabilidade
A probabilidade de que um equipamento opere
com sucesso por um período de tempo
especificado e sob condições também específicas.

Aspectos Importantes da Confiabilidade de um


equipamento ou Sistema
Sua natureza probabilística
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Sua dependência do tempo


O que consiste “sucesso” ou “insucesso”
Especificação das condições operacionais
223

Confiabilidade, Mantenabilidade e Disponibilidade

Confiabilidade
A probabilidade de que um equipamento opere com sucesso por um período de
tempo especificado e sob condições também especificadas.

Disponibilidade Instantânea
Probabilidade que o equipamento funcione com sucesso em qualquer
Instante do tempo que for requerido.

Disponibilidade Média
É a fração do período de tempo durante o qual o equipamento funciona com
©1992-2010 ReliaSoft Corporation

sucesso.

Mantenabilidade
É a probabilidade de um equipamento em falha ser reparado, para uma
condição operacional pré-definida, dentro de um intervalo de tempo “t”.
224

Avaliação Qualitativa

Parâmetros: “ ” “MTBF” “MTTF”

Taxa de Falha Observada ( ) (Estimada)


ˆ n
=
N .T

n = Número de Falhas no período


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T = Tempo (período observado)


N = Número de Equipamentos (instalados e operando)
225

Introdução à Análise de Dados de Vida


A Análise de Dados de Vida refere-se à aplicação de
métodos estatísticos para determinar o
comportamento de vida de um equipamento, baseado
nos seus dados de vida.

Dados de vida são coletados tanto em campo como


em testes de bancada.
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226

Introdução à Análise de Dados de Vida


Diferentes modelos e métodos estatísticos são
aplicados, dependendo do tipo de equipamento e
consequentemente do tipo de informação.

Em geral, há dois tipos de equipamentos (para efeito


de uma Análise de Dados de Vida):
Reparáveis
Quando uma falha ocorre, uma ação de
manutenção é realizada para restaurar o sistema a
uma condição operacional.
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Não Reparáveis (Componentes)


O item é trocado por um novo quando a falha
ocorre.
227

Dados de Campo Típicos

Considere o seguinte sistema


Water Water 480V
@ 100°F @ 70°F Low
T Level
Air @ 50 hp Alarm
C 100 Motor
Thermo PSIG
Well Expansion
1000 gpm Tank
CCW HX Pump
F/E Air to
open,
1000 gpm
spring
Pump
to close
50 hp
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Motor

480V

Chiller
4160V Power
Process Control
228

Próximo Passo

Um vez coletado os dados (falhas e reparo), o


próximo passo é entender o comportamento destes.
Em outras palavras, precisamos modelar os dados.
Nós utilizamos distribuições para modelar os dados
de vida dos equipamentos.
©1992-2010 ReliaSoft Corporation
229

Modelos de Distribuição de Vida

Esses modelos estimam a taxa de falha do


equipamento em função do tempo, assim como a
probabilidade de falha (ou sobrevivência) do produto
para uma dada idade ou para um determinado
período de tempo.
Os modelos são representações matemáticas dos
dados, dadas como funções contínuas, o que nos
permite interpolar (e extrapolar).
©1992-2010 ReliaSoft Corporation
230

Modelos de Distribuição de Vida

Estes modelos probabilísticos são baseados em


distribuições estatísticas.
As mais utilizadas são denominadas de “distribuições de
vida”.
Normal
Exponencial m, s
− t 
R(t ) = e or MTBF
Log-Normal
m, s
Weibull
©1992-2010 ReliaSoft Corporation

b
t
b, h − 
h    t − m 
R(t ) = e R(t ) = 1 −   
  s 
231

A Função Confiabilidade

t
F (t ) = Q(t ) =  f ( s)ds
0
Probabilidade de Falha Probabilidade de Sucesso
(não-confiabilidade) (confiabilidade)

F (t ) = Q(t )
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R (t )
232

Sobre o Termo Confiabilidade

A Confiabilidade não pode ser especificada sem uma


associação com o tempo. Em outras palavras, você não
pode falar que a confiabilidade é de 90% sem falar qual é
o intervalo de tempo.
ReliaSoft's Weibull++ 6.0 - www.Weibull.com
Reliability vs Time
1.00
Weibull
Data 1

W2 RRX - SRM MED


F=0 / S=0
R(t=140 hr)=80%
0.80
Reliability, R(t)=1-F(t)

0.60

R(t=280 hr)=42%
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0.40

0.20

Pantelis
ReliaSoft
1/27/01 14:24
0
0 140.00 280.00 420.00 560.00 700.00
Time, (t)

b=, h=, =


233

Função Taxa de Falha

A função taxa de falha fornece o número de


falhas que ocorrem por unidade de tempo. É
dada matematicamente como:
f (t )
 (t ) =
R (t )
A taxa de falha mostra falhas por unidade de
tempo.
A variável tempo pode ter qualquer unidade desde que seja
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uma VAC. Tais como: segundos, minutos, horas, ciclos,


atuações, etc.
Note que a curva da banheira é uma curva de “Taxa
de Falha”.
234

Função Confiabilidade Condicional

A função confiabilidade condicional determina a


probabilidade de um item sobreviver a uma nova
missão de duração t, dado que já foi concluída com
êxito uma missão de duração T.

R(T + t )
R(T , t ) =
R(T )
©1992-2010 ReliaSoft Corporation

T t
235

A Função Vida Média (MTTF)

A função vida média, que fornece uma medida do tempo médio


de operação até a falha, é dada por:

T = m =  t  f (t )dt
0

Note que isso é o tempo até a falha esperada ou média e é


geralmente referenciada como MTTF (Tempo Médio Para
Falhar).

Algumas pessoas referem-se a isso como MTBF (Tempo


©1992-2010 ReliaSoft Corporation

Médio Entre Falhas). Isso é incorreto para a maioria dos


casos.
236

Distribuições de Vida Normalmente Usadas

Exponencial Normal
Taxa de Falha Taxa de Falha
Constante crescente
Weibull Outras
Gama
A Taxa de Falha pode
Gama Generalizada
aumentar, diminuir ou
permanecer constante Logística
Loglogística
Monotônica
Gumbel
Log-normal
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Modelos mistos
Taxa de Falha aumenta (Weibull mista)
e então diminui Modelos de Modos de
assintoticamente a zero Falha Competitivos
(CFM)
237

Distribuição Weibull

A distribuição Weibull é uma proposta geral para a


análise de Confiabilidade.
É uma distribuição muito flexível e, por esta razão,
amplamente utilizada.
O comportamento da taxa de falha na Weibull pode ser
crescente, decrescente ou constante.
A sua “pdf ” pode ter diferentes formatos,
e consequentemente se aproximar das outras
distribuições.
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238

Weibull Bi-Paramétrica

A forma mais popular (e mais simples) da distribuição Weibull é a


Weibull com dois parâmetros (Weibull Bi-Paramétrica):

Weibull pdf with 0 < b < 1, b = 1, and b > 1

0.0100

b
b −1  t 
b  t  − 
h
 0.0080

f (t ) =   e 
h h  0.0060

f(t)
0.0040
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0.0020

0
0 200.00 400.00 600.00 800.00 1000.00
Time, (t)
239

Weibull Bi-Paramétrica

A Distribuição Weibull Bi-Paramétrica é muito útil, pois


pode descrever todos os comportamentos da Taxa de
Falha.
Weibull Failure Rate vs. Time with 0 < b < 1, b = 1, b > 1
0.0200

0.0180

0.0160

0.0140

• Beta < 1: Mortalidade Infantil

Failure Rate, f(t)/R(t)


0.0120

• Beta = 1: Falha Aleatória 0.0100

• Beta > 1: Desgaste


0.0080
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0.0060

0.0040

0.0020

0
0 100.00 200.00 300.00 400.00 500.00 600.00 700.00
Time, (t)
240

Distribuição Log-Normal

A distribuição log-normal é comumente utilizada na


análise de Confiabilidade em ciclos até a falha, para
fadiga, resistências de materiais e em projetos
probabilísticos com cargas variáveis.
Quando o logaritmo natural dos tempos até a falha são
normalmente distribuídos, então dizemos que os dados
seguem uma distribuição Log-Normal.
A “pdf ” da distribuição Log-Normal é dada por:
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2
1  T '− m ' 
−  
f (T ) =
1 2 sT ' 
e
s T ' 2
241

Distribuição Log-Normal

A distribuição Normal é
simétrica com relação ao Probability Density Function

tempo. 2.40E-4

A distribuição Log-Normal é
assimétrica e deslocada para 1.92E-4

a esquerda, permitindo
um ajuste melhor em 1.44E-4

comportamentos assimétricos

f(t)
de dados de vida. 9.60E-5
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4.80E-5

0
0 4000.00 8000.00 12000.00 16000.00 20000.00
Time, (t)
242

Distribuição Normal

A distribuição Normal é
comumente utilizada na ReliaSof t's Weibull++ 6.0 - www.Weibull.com

0.0200
Probability Density Function

análise de confiabilidade
para tempos até a falha de 0.0160

componentes eletrônicos,
mecânicos e equipamentos 0.0120

ou sistemas.

f(t)
A “pdf” da distribuição 0.0080

Normal é dada por:


0.0040

2
1  T −m 
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−  
f (T ) =
1 2  s T  0

e 0 60.0000 120.0000 180.0000 240.0000 300.0000

s T 2
Time, (t)
243

Métricas Comuns

Confiabilidade, R(t): Probabilidade da falha não ocorrer até


o tempo “t”.
Probabilidade de Falha, F(t): Probabilidade da falha ocorrer
no tempo observado “t”.
Vida BX : Tempo em que a não confiabilidade é igual a X%
(ex. B10 é o tempo em que 10% das falhas ocorrerão).
Vida Média (MTTF): Tempo Médio Até a Falha.
Vida Mediana: Tempo em que 50% das falhas são
esperadas.
Confiabilidade Condicional (T,t): Probabilidade de uma falha
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não ocorrer num tempo adicional “t”, dado que o item


funcionou com sucesso por um tempo “T”.
244

Nota!

Há uma boa parcela de variação entre os profissionais em


relação aos procedimentos de análise específica,
terminologia, apresentação de relatórios, etc.

Este curso irá discutir requisitos gerais e técnicas comuns,


com a expectativa de que cada participante possa
identificar variações relevantes para atender às suas
próprias exigências/necessidades.
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245

INTRODUÇÃO EDUCATION

RCM

SOFTWARE
RCM++

RCM
BIBLIOGRAFIA
246

Processo de Análise Básica

Os processos de análise de RCM incluem alguns ou


todos os seguintes passos básicos:

Preparar documentação para as Análises


Selecionar os subsistemas ou itens a serem analisados
Identificar suas Funções
Identificar suas Falhas Funcionais
Identificar e Avaliar (Categorizar) os Efeitos e
Consequências da Falha
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Identificar as Causas Prováveis da Falha


Selecionar Tarefas e Recursos de Manutenção
247

Preparar para as Análises

Estabelecer regras básicas e incluir suposições:

Identificar o escopo do projeto e endereçar a outras áreas


de gestão do projeto, tais como a área de programação e
de orçamento, reunindo procedimentos, etc.
Definir o ambiente operacional (contexto operacional)
esperado para o equipamento e quaisquer outras
hipóteses que possam afetar a análise.
Acordar sobre as definições de "falha" que serão
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seguidas durante a análise.


248

Selecione o “Equipamento” para Análise

A organização pode concentrar recursos da análise


nas partes selecionadas do equipamento, com base
na:
Tecnologia
Aplicação
Segurança
Regulamentação (Agências Reguladoras)
Operação
Outras considerações
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Fazer perguntas para a “Identificação do Risco” é um


método comumente empregado para selecionar
equipamentos para a análise RAM.
249

Perguntas para a Seleção de Equipamento

O método de Perguntas para a “Seleção” consiste em


um conjunto de questões com respostas do tipo Sim
ou Não.
Se a resposta for Sim para pelo menos uma das
perguntas, será indicada uma análise detalhada do
equipamento.
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250

Perguntas para a Seleção de Equipamentos


Identificação do Risco: Perguntas e Classificação
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251

Identificação do Risco: Classificação

A Classificação é constituída de um conjunto de


fatores (presentes nas perguntas) destinados a avaliar
a criticidade do equipamento.

Cada fator é classificado de acordo com uma escala


predefinida (ex. 1 a 3) onde:
1 – Risco Baixo
2 – Risco Moderado
3 – Risco Alto
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252

Identificação do Risco

O valor de criticidade dos equipamentos pode então


ser utilizado:

Como um sistema de classificação


Por exemplo: iniciar a análise no equipamento com o
maior risco.
Como um limitador
Por exemplo: a análise detalhada é necessária apenas
para equipamentos com risco acima de um dado valor.
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253

Outros Métodos para a Seleção de


Equipamento
Outros métodos também podem ser aplicados, como as análises de Pareto
(Diagramas de Pareto) com base no tempo de parada do equipamento,
não-confiabilidade ou outras medidas pertinentes.
A escolha de qualquer método (ou combinação de métodos) tem como
objetivo focar os recursos de análises de RCM sobre o equipamento que
pode fornecer maior benefício.
DIAGRAMA DE PARETO
FALHAS EM MOTORES DE TRAÇÃO

90 100
80 90
Curto-Terra

80
Número de Falhas Observadas

70
70
Grimpado-Pista

Part./Solt/Desg.

Falhas Acumuladas (%)


60
Curto-Circuito

73% 60
50 42 50
40 40
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30 30
20 20
9 9 7
10 4 4 3 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 10
0 0
Bandagem
Pinhão

Nada Constat.

Cabo

Retentor
Armadura

Lides
Alojamento

Parafuso
Eixo
Comutador
Rolamento

Carcaça
Estator

Porta Escova
Motor
Barra Interlig

246 motores operando


Ano 1986
Componentes
254

Método de Seleção Recomendado

Limite das Análises


Equipamento Crítico
Geralmente, 10% do equipamento recebe rigorosa
análise de RCM (cerca de 10 a 15 sistemas).

Equipamento Necessário
Geralmente, 35% do equipamento recebe análise de
FMEA.
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Equipamento Não Necessário


Geralmente, 55% do equipamento recebe uma
abordagem padrão.
255

Montar a Equipe

Organizar uma equipe multifuncional composta por


representantes das áreas de:

Confiabilidade
Manutenção
Operação/Produção
Engenharia
Processo
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Suprimentos
256

Coletar Informações

Coletar as seguintes informações para as


análises:

P&IDs dos sistemas


Manual do fabricante
Esquemas Elétricos
Descrições/Especificações do Sistema
Histórico do Equipamento
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Dados de Garantia
257

Exemplo de Sistema Desenhado

Água 480V
Água
@ 100°F @ 70°F Alarme para
T nível
Ar @ 50 hp baixo
C 100 Motor
PSIG
Tanque de
Termostato
1000 gpm Expansão
CCW HX Bomba
Fornece água fria F/E Ar para
ao trocador de
calor para manter abrir, 1000 gpm
mola Bomba
a temperatura
entre 70º ± 5º F. para 50 hp
fechar Motor

480V
Unidade de
Refrigeração
480V Controle de Potência
258

Definir Fronteiras do Sistema

Para limitar as análises, defina as fronteiras do


sistema.

Evite análises sobrepostas com sistemas


adjacentes.
Documente as regras da análise.
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259

Diagrama de Blocos Funcional - Exercício

Construa um Diagrama de Blocos Funcional


(DBF)
Descreva a relação entre todos os principais componentes
ou sub-funções.
Identifique todas as entradas, matéria prima e saídas.
Inclua informações relacionadas.
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260

DBF 1

Água Água @
@ 100 F 75 +5 F
CCW
Ar @ HX
Tanque Alarme de
100 PSIG
de Exp. Processo
Sinal de Válvula Bomba A
Controle de de Alarme/
Processo Controle Sinal de
Processo
480V Bomba B
Alimentação Válvulas
Manuais
Controle de
Potência Unidade Alarme/
Refrigeração Sinal de
480V Processo
Alimentação
261

DBF 2
262

Hierarquia do Equipamento

Identifique a hierarquia do equipamento no


sistema/subsistema
Por exemplo: Subsistema de Refrigeração

Unidade de Refrigeração
Bomba A
Bomba B
Trocador de Calor
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Tanque de Expansão
263

Identificar Funções

Identifique as funções do sistema/subsistema

Traduza cada saída no diagrama de bloco


funcional em uma declaração de função.

As funções descritas devem ser quantificáveis.


(sempre que possível, defina o padrão de
desempenho especificado de projeto).
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264

Definição da Função

Sistema de Aquecimento de Água

Água Fria
Válvula de Saída
(água quente)

Válvula de Alívio de Válvula de


Saída de
Pressão Admissão
Gases
e Retenção Objeto Verbo
Medidor de
Temperatura e
Aparelho
Comparador
Função do Sistema: Fornecer água
quente para o usuário numa faixa de
temperatura entre 60oC e 85oC.
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Controlador

Entrada
de Gás Queimador

Ar
Padrão de
Válvula desempenho
265

FMEA e RCM
RCM (Reliability Centered Maintenance)

FMEA (Failure Mode and Effect Analysis)

Controle · Manut. Corretiva


Falha (Detecção · Manut. Preventiva
Função Sintoma ·
Funcional ou Recursos Manut. Preditiva
Prevenção) Necessários · Manut. Detectiva
· Manut. de Rotina
· Manut. Sensitiva
· Modificação do
Projeto
Modo de Causa Ações · Modificação dos
ITEM Procedimentos
Falha Provável Recomendadas
Operacionais
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Freqüência Falha Evidente


Efeito
(F) Falha Oculta

FEC Segurança
Meio Ambiente
Operação
RISCO Conseqüência
Impacto Econômico
FxC (C)
FEC (Failure Effect Categorization)
266

Descrição das Funções

Foque na função ou condição, não no equipamento que


fornece a função:
Função Primária: o propósito do sistema/equipamento (por
exemplo: “manter a vazão de descarga em pelo menos 500
gpm”)

Função Secundária: relacionada a outras questões como meio


ambiente, segurança, saúde, questão econômica, operacional…
(por exemplo: “conter todo o fluido”).

Funções secundárias: E.S.C.A.P.E.S.


Environment (Meio Ambiente)
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Safety (Segurança)
Control (Controle)
Appearance (Aparência)
Protection (Proteção)
Economy (Economia)
Superfluous (Supérfluo)
267

Descrição de Função - Exercício

Escolha um equipamento/item no Diagrama de Bloco


Funcional (DBF) e descreva a sua função.
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268

Capabilidade do Sistema

Determine a capacidade do sistema

Use somente a capabilidade de projeto.


Não use o desempenho atual, que pode
representar uma consequência operacional ou de
manutenção.
Examine todos os componentes dentro do sistema.
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269

Capabilidade do Sistema

Realize uma revisão de projeto ou análise de


falha para qualquer caso de capacidade.

A equipe determinará o método de análise


apropriado.

A equipe pode suspender a análise de RCM até


que a capabilidade do projeto esteja resolvida.
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270

Falhas Funcionais

Falhas funcionais descrevem formas nas quais o


equipamento pode falhar ao desempenhar sua
função.
Identifica as falhas funcionais parciais e totais.
Determina as falhas em termos das funções do
sistema e não da capabilidade.
Identifica todas as falhas sem levar em
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consideração a probabilidade ou as
consequências.
271

Falhas Funcionais

Os limites de desempenho que foram identificados


nas funções podem fornecer um guia para a descrição
da falha funcional.
Por exemplo:

“Fornecer pressão hidráulica maior que 3200 psi.”


“Fornecer pressão hidráulica menor que 2800 psi.”
etc.
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272

Descrição de Falha Funcional - Exercício

Descreva uma falha funcional para a função descrita


no exercício anterior.
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273

Modos de Falha

Defina os modos de falha para cada falha funcional.

Identifique todos os modos de falha sem levar em


consideração a probabilidade ou as
consequências.
Inclua falhas ocorridas devido a erros humanos.
Identifique a frequência da falha (histórico do
equipamento ou dados industriais).
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274

Nível de Detalhe

As diretrizes da SAE JA1012 apresentam uma


demonstração útil de vários níveis de detalhes que
podem ser usados para descrever modos de falha.
Por exemplo:

Falha do Conjunto de Bombas


Falha da Bomba
Falha do Impelidor
Impelidor Erodido
Porca de Montagem Espanada
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Porca não Apertada Corretamente


Erro de Montagem
275

Nível de Detalhe

Observe:

“Modos de Falha devem ser descritos com detalhes


suficientes para que seja possível selecionar uma
política de gestão de falha adequada, mas não tão
detalhada a ponto de desperdiçar muito tempo na
análise."
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276

Modos de Falha

Descreva causas pela classe do equipamento,


seguida do mecanismo de falha:
Bomba: rolamento engripado
Bomba: impelidor com desgaste excessivo
Caixa de Engrenagens: engrenagem trincada
Bomba de Óleo: óleo lubrificante deteriorado ou
contaminado
Caixa de Engrenagens: reservatório com nível
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baixo de óleo
Cilindro de ar: selo do pistão com desgaste
Cilindro de ar: selo do eixo com desgaste
277

Modos de Falha

Mais exemplos:

Disjuntor: contatos corroídos


Disjuntor: alavanca de controle quebrada
Motor: barra quebrada
Motor: rolamentos em curto-circuito
Conjunto de barras condutoras: aberta
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Transformador: rolamento em curto-circuito


278

Declaração do Modo de Falha: Exercício

Escreva os modos de falha para a falha funcional


descrita no exercício anterior.
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279

Efeitos e Consequência da Falha

Defina os efeitos e consequência da falha para os


modos de falha.

O que é observado quando a falha ocorre?


Qual é o impacto na produção e/ou operação?
Qual é o impacto sobre o meio ambiente e/ou
segurança?
Que mudança física ocorrerá ao equipamento ou
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ao equipamento adjacente?
Que alarme ou indicadores serão observados?
280

Efeitos da Falha

Os efeitos podem ser definidos em três níveis


diferentes

Efeito Local: o que é observado no item


individualmente?
Efeito de Nível Superior: o que será observado a
nível de subsistema?
Efeito Final: o que será observado a nível de
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sistema?
281

Efeito e Consequência da Falha

É importante determinar as consequências da


falha de modo que possamos determinar a
tarefa adequada de manutenção.

Local: vazamento do fluído hidráulico.


Nível superior: pressão do sistema hidráulico
EFEITO

cai abaixo de 1000 psi (degrada controles de


vôo).
Final: Missão abortada.
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Local: atuador não fornece força de saída


requerida.
EFEITO

Nível superior: perda do sistema de controle de


vôo.
Final: queda da aeronave.
282

Categorizar/Avaliar os Efeitos da Falha

Um diagrama lógico pode ser usado para avaliar e


categorizar os efeitos da falha.

Exemplo de Diagrama Lógico é apresentado no SAE


JA1012 “Guia para Manutenção Centrada na
Confiabilidade (RCM).”
Outros diagramas lógicos publicados podem
conter 3 ou 5 perguntas e 4 ou 5 categorias para
o efeito de falha.
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283

Diagrama Lógico

A ocorrência de uma falha


funcional é evidente para
o operador?

Falha Funcional Evidente Falha Funcional Oculta


Sim Não

A falha funcional ou A falha funcional ou


danos secundários danos secundários
resultantes desta falha resultantes desta falha
funcional têm um efeito funcional têm um efeito
direto e perigoso? direto e perigoso?
S
Sim Não
O

Efeitos Perigosos:
A falha funcional tem um E
efeito adverso e direto
tarefa(s) requeridas para
sobre a capacidade
evitar efeitos perigosos.
operacional?

Sim Não
S
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Efeitos Operacionais: Efeito Econômico:


tarefa(s) desejáveis se o tarefa(s) desejáveis se o
risco é reduzido para um custo é menor que o
O digrama de decisão nível aceitável. custo de reparo.
nos orienta para os tipos
de manutenção a serem O E
realizadas com base
num fluxo de perguntas.
284

Diagrama FEC
Categorização do Efeito da Falha
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285

Avaliar as Consequências da Falha

Avaliar as consequências dos modos de falha.

Separar as falhas com impacto ambiental e/ou de


segurança daquelas com impacto apenas
monetário.
Identificar falhas ocultas.
Identificar consequências relacionadas à produção.
Classificar as consequências das falhas utilizando
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um número de prioridade do risco.


286

Consequências da Falha - Exercício

Discuta algumas consequências dos modos de falha


descritas no exercício anterior.
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287

Gerenciamento da Falha

Estratégias de Gerenciamento da Falha

Tarefas de Manutenção Preditiva: MPd


(com Base na Condição)

Tarefas de Manutenção Preventiva: MPv


(com Base no Tempo Fixo)
Reparo/Substituição Avaliação da Condição
Serviço Detectando Falha
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Reprojeto

Manutenção Corretiva (pós falha)


288

Escolhendo uma Estratégia de Manutenção

As decisões da equipe de análise RCM sobre qual


estratégia (ou estratégias) empregar para cada
falha potencial é feita com base:

Na experiência e julgamento
Num diagrama lógico predefinido (conectado à
categorização do efeito da falha)
Nas comparações de custo/disponibilidade
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Numa combinação de fatores


289

Análise de Decisão Incorporada à Análise

Sim Manutenção Preventiva e/ou Preditiva


A Falha afeta a
Segurança ? Programar Atividades ou
Modificar o Projeto
Não
Falhas não detectáveis Sim Manutenção Detectiva
apresentam efeito
Programar Atividades
adverso para a
segurança ? Checar Operações Frequentes
Não
Manutenção Preditiva
A degradação conduz a Sim
Programar Atividades
falhas detectáveis pela
manutenção ? Inspeções Periódicas Frequentes
ou Testar
Não
Manutenção Preventiva Sistemática
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"Idades Conhecidas" Sim


versus "Afinidade com a Programar Atividades
Confiabilidade" ? Substituição Baseada em Tempo
Não Fixo

Nenhuma programação
de atividade Manutenção Corretiva
é requerida ?
290

Escolhendo uma Estratégia de Manutenção


Diagrama Lógico

O seguinte diagrama lógico é fornecido como um


exemplo nas diretrizes do SAE JA1012.

A parcela apresentada aqui representa as


questões a serem consideradas para falhas com
efeitos que foram categorizados como
“Consequências Operacionais Ocultas.”
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291

SAE JA1012
Amostra da Lógica de Seleção de Tarefas
292

Árvore Lógica para Seleção das Tarefas de Manutenção Preventiva


Há um programa de Manutenção Preditiva (Condition Directed) aplicável e efetiva para
evitar a Causa de falha?

Especificar as Tarefas SIM


NÃO
e a Periodicidade

Há um programa de Manutenção Preventiva Sistemática (Time Directed) aplicável e


efetiva para evitar esta Causa de falha?

Especificar as Tarefas SIM


NÃO NÃO
e a Periodicidade

Para Componentes críticos, Para Componentes


comprometidos e econômicos. potencialmente críticos.

Iniciar mudanças no
projeto ou aceitar o risco.

Há um programa de Manutenção Preventiva (Failure Finding) aplicável e


efetiva a ser especificada para Identificar a falha?

Especificar as tarefas e Iniciar mudanças no


a periodicidade. SIM NÃO projeto ou aceitar o risco.

As tarefas de Failure Finding (Localizando Falhas) não são aplicáveis para componentes críticos,
compromissados ou econômicos pois a conseqüência já ocorreu quando o componente falhou.
293

Árvore Lógica para Seleção das Tarefas de Manutenção para


É UM INSTRUMENTO FUNCIONAL? Instrumentos
Sim Não
Fazer análise das
Pode o instrumento de leitura resultar em
falhas e definir as
algum tipo de operação por parte do
tarefas de manutenção
operador?
preventiva.

Sim Não
Uma MP é requerida. O instrumento é
Critérios de calibração redundante?
e periodicidade a Sim
serem seguidas:
É aplicável uma
comparação de
indicação? Não
As três últimas calibrações estavam
de acordo com os critérios de É aceitável a conseqüência de
tolerância do fabricante? esforços excessivos (para o
Não ponto de falha do instrumento).

Sim Não Sim Não


A extensão da Reduzir a Sim Uma MP é requerida.
Uma calibração
periodicidade é periodicidade ou Critérios de calibração e
é opcional.
permitida. implementar periodicidade a serem
uma mudança seguidas:
de projeto.

As duas últimas calibrações


Sim
estavam dentro da tolerância de
precisão de +/- 2,5%?
Extensão da periodicidade é
permitida.
Não
As duas últimas calibrações
Sim
estavam dentro da tolerância de
precisão de +/- 5,0%?
Extensão da periodicidade Não
não é permitida. Reduzir a periodicidade ou
modificar o projeto.
294

Escolhendo uma estratégia de manutenção:


Comparação de Custo e Disponibilidade

Para fazer uma comparação de custo e disponibilidade, você


deve primeiro calcular o custo/disponibilidade quando
executar apenas Manutenção Corretiva.

Você pode simular a operação do equipamento para um


tempo especifico de funcionamento, dada as características
especificas de confiabilidade e mantenabilidade, para
estimar:

nº das MCs: O número esperado das ações de


manutenção corretiva que serão realizadas ao longo da
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vida útil do equipamento (MCs).


Uptime (tempo de operação/ativo): A quantidade de
tempo esperado de funcionamento do equipamento
durante sua vida útil.
295

Cálculos de Custo e Disponibilidade

Aplicamos os seguintes cálculos:

Custo Operacional Total = Qtde. MCorretiva x Custo MCorretiva

Custo Operacional Total


Custo da Disponibilidade =
Tempo Operando

Tempo Operando
Disponibilidade Média
Tempo Esperado de Operação
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Estes números são utilizados como base de


comparação com outras potenciais estratégias de
manutenção.
296

Considerar Tarefas de MPd - Inspeção

Determine a aplicabilidade das tarefas de MPd


(Inspeções com Base na Condição)
Condição do dispositivo de monitoramento
(alarme, instrumento de vazão, registrador, etc).
Tecnologia preditiva (termografia, análise de óleo,
análise de vibração, etc...).

Conserte-me !!!
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297

Considerar Tarefas de MPd - Inspeção

Selecione as tarefas de MPd apropriadas

Análise de Vibração

Termografia

Análise de óleo

Emissão Acústica
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298

Técnicas de MPd - Inspeção

A análise de vibração (deslocamento,


velocidade, aceleração, frequência, fase)
detecta:
Desbalanceamento, folga
Desalinhamento, excentricidade
Rolamentos, engrenagens e correias defeituosos
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299

Técnicas de MPd - Inspeção

Termografia infravermelha (energia emitida por pontos


quentes dos equipamentos) detecta:

Rolamentos, eixos e motores superaquecidos


Perda das conexões elétricas
Vazamentos de vapor/fluido refrigerante
Isolamento danificado, problemas de umidade
Vazamentos e danos na cobertura
Retentor de vapor defeituoso
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300

Técnicas de MPd - Inspeção

A análise do óleo examina:


Partículas sólidas
Contaminação
Viscosidade

Detecta:
Componente deteriorado
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Problemas de Vedação / selo vazando


Degradação do Lubrificante
301

Técnicas de MPd - Inspeção

Emissão Acústica de ondas sonoras (> 20 kHz)


indicam:

Vazamento em sistemas pressurizados


Vazamento nos sistemas de vácuo
Arcos elétricos (descarga corona)
Atrito em equipamentos mecânicos
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302

Técnicas de MPd - Inspeção

Determina a viabilidade das tarefas MPd

Esta a tecnologia é comumente utilizada na


instalação (fábrica)?
O custo é viável?
Há repetibilidade nos resultados?
Esta tarefa é tecnicamente viável?
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303

Manutenção Preditiva

Grande quantidade de métodos e técnicas na área de manutenção para


testar ou monitorar os equipamentos e componentes críticos presentes
nas instalações.
 Análise de Vibração
 Análise de Óleo (espectrometria e ferrografia)
 Termografia
 Ultra-som
 Emissão Acústica
 Análise de Motores
 Análise de Circuito de Motores
 ...
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 Exemplo: Num “Sistema de Água Gelada” podemos aplicar diversas


técnicas preditivas e inspeções de modo a avaliar e garantir as
condições deste sistema.
304

Sistema de Água Gelada

Chiller

Linha de Água Ventilador


Gelada

Válvula de Serpentina
Isolamento
Válvula
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Motorizada
Bomba de Água
Gelada
305

Técnicas Preditivas Utilizadas

FLUXO de água gelada.


TEMPERATURA (coef. de transferência de calor - detectar possível
sujeira na tubulação).
PRESSÃO (determinar queda de pressão e eficiência da bomba)
ENERGIA (avaliar condição dos circuitos do motor e correlacionar
com a eficiência da bomba).
ULTRA-SOM (medir espessura da tubulação - erosão e corrosão).
VIBRAÇÃO (avaliar condição dos componentes rotativos - bombas
e motores).
LUBRIFICANTE (avaliar a condição do óleo).
FIBRA ÓTICA (quando da indicação de desgaste de componentes
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internos - sujeira na tubulação).


TERMOGRAFIA (temperatuta de conexões e páinéis elétricos).
EMISSÃO ACÚSTICA (detectar vazamento de ar - perdas do
compressor).
...
306

Comparação de Custo - MPd (Inspeção)

Para comparar o custo por tempo de funcionamento


e a disponibilidade média para uma estratégia de
MPd (base na condição), você deve definir:

Intervalo atribuído:
O intervalo de tempo em que a inspeção será
executada.
Duração da inspeção por ocorrência:
O tempo esperado em que o equipamento ficará
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parado durante cada inspeção. Pode-se incluir os


atrasos logísticos.
307

Comparação de Custo - MPd (Inspeção)

Custo de Inspeção por Intervenção:


O custo para cada inspeção. Isto pode incluir
custos do tempo parado da máquina, custos de
mão de obra, custos materiais e quaisquer
outros custos relacionados a manutenção.
Detecção de Falha:
Uma indicação de quando a próxima falha se
tornará detectável durante a inspeção. Isto
pode ser especificado em qualquer um dos
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seguintes modos:
Ponto inicial da detecção de falha (FDT-Failure
Detection Threshold)
Intervalo P-F
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308

Detecção da Falha
309

Ponto Inicial da Detecção de Falha

Um número entre 0 a 1 que indica a


porcentagem de vida de um item, e tem sua
falha detectada antecipadamente.
Por exemplo, se o FDT é 0,9 e o item apresenta
um tempo para falhar de 1000 dias, a falha tem
uma possibilidade de começar a ser detectada
com 900 dias.
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310

Intervalo P-F

A quantidade de tempo antes da ocorrência da


falha quando a mesma puder ser detectada por
uma inspeção. Este é “o período de advertência”
com duração de P (quando uma Falha Potencial
pode ser detectada) a F (Falha Funcional).
Por exemplo, se o intervalo P-F for de 200 dias e
o item apresenta um tempo para falhar de 1000
dias, a falha tem uma possibilidade de começar a
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ser detectada com 800 dias.


311

Intervalo P-F

Modo de Falha Potencial


Intervalo de P
Falhas Intrínsecas
Onset

tempo no
800 dias
qual a falha
pode ser
detectada 200 dias
por uma F
t
1000 dias
inspeção. Falha Funcional
Limite Crítico

P (equipamento começa a apresentar os primeiros sinais/sintomas


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de desgaste, deterioração, contaminação,...)-Falha Potencial.


F (ocorrência da falha)-Falha Funcional
Exemplo: Se o intervalo “P-F” é de 200 dias, então o item irá falhar
com 1000 dias, logo a falha pode começar a ser detectada com
800 horas.
312

Intervalo P-F

Aumento de Vibração, intervalo P-F de 1 a 9 meses


Ponto onde a
falha começa a Partículas no óleo, intervalo P-F de 1-6 meses
ocorrer Inspeção Termográfica, intervalo P-
F de 3-12 semanas
P1 P2 Ruído audível, intervalo
P-F de 1-4 semanas
P3
Calor, intervalo P-F
P = Falha Potencial P4 de 1-5 dias

P5

F = Falha
313

Comparação de Custo

Se no momento da inspeção o item estiver com


defeito ou próximo de falhar, serão usados os
seguintes fatores:
Fator de Restauração:
Um número de 0 a 1 que indica a porcentagem em
que o equipamento será restaurado pela
manutenção preventiva, que será iniciada se a
inspeção detectar a proximidade da falha.
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Por exemplo, 1 indica que o equipamento ficou "tão bom


quanto novo" após a intervenção de manutenção e 0
indica que não houve melhorias no equipamento, ou a
intervenção não foi adequada para melhorar a
performance do equipamento.
314

Comparação de Custo MPv

Duração da MP por Intervenção:


O tempo esperado em que o equipamento ficará
indisponível para cada ação da manutenção
preventiva (que será iniciada apenas se a inspeção
detectar a aproximação da falha). Isto pode incluir
atrasos logísticos e o tempo de reparo atual.
Custo da MP por Intervenção:
O custo de cada ação de manutenção preventiva
(que será iniciado somente se a inspeção detectar
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a aproximação da falha). Isto pode incluir custos


da indisponibilidade da máquina, custos de mão de
obra, custos materiais e todos os outros custos
relacionados a manutenção.
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315

Comparação de Custo MPv


316

Comparação de Custo MPd

Simule o funcionamento do equipamento por um período


específico de funcionamento, dadas as características
específicas da confiabilidade e da mantenabilidade, para
estimar o seguinte:
nº das MCs: O número previsto de manutenções corretivas
que serão executadas durante a vida do equipamento.
nº das Inspeções: O número previsto de inspeções de MPd
que serão executadas durante a vida do equipamento.
nº das MPs: O número previsto de intervenções de
manutenção preventiva que serão executadas durante a
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vida do equipamento.
Uptime (Disponibilidade): O tempo esperado de
funcionamento durante a vida do equipamento.
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317

Comparação de Custo MPd


318

Comparação de Custo MPd

Os seguintes cálculos são aplicados:

Custo Operacional Total = Qtde. MCorretiva x Custo MCorretiva +


Qtd MPreditiva x Custo MPreditva +
Qtde. Inpeção x Custo Inspeção
Custo Operacional Total
Custo da Disponibilidade =
Tempo Operando

Tempo Operando
Disponibilidade Média
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Tempo Esperado de Operação

Compare com os cálculos anteriores.


319

Manutenção Preventiva
Taxa de Falha
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Vida útil

Tempo (milhas)
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320

Taxa de Falha

MP

Tempo (milhas)
Manutenção Preventiva
321

Considere as Tarefas de MP

Determine a aplicabilidade das tarefas de


MP

Um período/taxa direcionado à tarefa de MP


identifica a falha?

Podem ser tomadas medidas específicas para


definir o início da falha?
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Existem dados de falha suficientes para definir


adequadamente a frequência das tarefas?
322

Tipos de Tarefas de MP

Reparar/Substituir
Restaurar o equipamento para o nível desejado
de performance
Tarefa de Serviço
Limpeza, lubrificação e calibração rotineiras
Avaliação da Condição
Para identificar e mostrar a tendência da
degradação dos componentes
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Localização da Falha
Para confirmar a quantidade predeterminada de
falha ocorrida e corrigir a situação
323

Escolha da Tarefa de MP

Selecione as Tarefas de MP apropriadas


Especificar cada tarefa e a periodicidade.
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324

Exemplo de Tarefas de MP

Reparo/Substituição
Substituir uma engrenagem em um intervalo fixo.
Tarefa: Serviço
Limpar, lubrificar, e executar um teste de trip do
disjuntor uma vez por ano.
Avaliação da Condição
Medir a vibração de um equipamento mecânico
para verificar a tendência do desgaste.
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Localização da Falha
Abrir um misturador e substituir componentes
internos gastos (com falha).
325

Considere tarefas de MP

Determinar a viabilidade das tarefas de MP

O custo da tarefa é viável?

Há repetibilidade nos resultados?

A tarefa é tecnicamente viável?


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326

Comparação de Custo - Reparar/Substituir

Você pode estimar o custo por tempo de


operação e disponibilidade média para um
reparo/substituição preventiva, definindo o
seguinte:
Intervalo atribuído:
O intervalo de tempo no qual a manutenção
preventiva será executada.
Fator de Restauração:
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Um número de 0 a 1 que indica a porcentagem em


que o equipamento será restaurado pela ação da
manutenção.
327

Comparação de Custo - Reparar/Substituir

Duração da MP por Intervenção:


O tempo esperado em que o equipamento estará
indisponível durante cada ação da manutenção
preventiva. Isto pode incluir atrasos logísticos e o
tempo de reparo atual.
Custo de MP por Intervenção:
O custo de cada ação de manutenção preventiva.
Isto pode incluir custos de tempo da
indisponibilidade da máquina, custos de mão de
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obra, custos materiais e todos os outros custos


relacionados à manutenção.
328

Comparação de Custo - Reparar/Substituir

Simule o funcionamento de um equipamento por um


período específico de funcionamento, dadas as
características específicas de confiabilidade e de
mantenabilidade, para estimar o seguinte:

nº das MCs: O número previsto de manutenção


corretiva que será executada durante a vida do
equipamento.
nº das MPs: O número previsto de intervenção
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de manutenção preventiva que será executada


durante a vida do equipamento.
Uptime (Disponibilidade): O tempo esperado
de operação durante a vida do equipamento.
329

Comparação de Custo - Reparar/Substituir

Os seguintes cálculos são aplicados:

Custo Operacional Total = Qtde. MCorretiva x Custo Mcorretiva +


Qtd MPreditiva x Custo MPreditva

Custo Operacional Total


Custo da Disponibilidade =
Tempo Operando

Tempo Operando
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Disponibilidade Média =
Tempo Esperado de Operação

Compare com cálculos anteriores.


330

Intervalo Ótimo de MP

Para calcular o melhor intervalo para executar uma


tarefa de reparo/substituição, você deve definir:
Probabilidade de Falha:
A probabilidade do item falhar devido a causas específicas.
Esta probabilidade é determinada através de uma distribuição
de confiabilidade.
Custo de MC por Intervenção:
O custo de cada intervenção de manutenção corretiva. Isto
pode incluir custos do tempo indisponível da máquina, custos
de mão de obra, custos materiais e todos os outros custos
relacionados a manutenção.
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Custo da MP por Intervenção:


O custo de cada ação de manutenção preventiva. Isto pode
incluir custos de tempo ocioso da máquina, custos de mão de
obra, custos materiais e todos os outros custos relacionados a
manutenção.
331

Intervalo Ótimo para MP

Os seguintes cálculos determinam o tempo “t”, que resulta no


menor custo possível por unidade de tempo:

CP R (t ) CU [1 R (t )]
CPUT (t ) =

t
0 R ( s )ds
onde:
R(t) = Confiabilidade no Tempo “t”.
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CP = Custo de MC por Intervenção.


CU = Custo de MP por Intervenção.
332

Intervalo Ótimo de MP

O intervalo ótimo, t, é o tempo que minimiza o CPUT (t).


Isto pode ser encontrado calculando:

[CPUT (t )]
=0
t
Ou calculando para um t que satisfaça a seguinte
equação:
 C  R (t ) + C  [1 − R(t )] 
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 P U

  
t
0 R ( s ) ds
=0
t
333

C o s t p e r u n it T im e v s . T im e

0 .0 2

0 .0 1 8

0 .0 1 6

0 .0 1 4
C o st p er u n it T im e

0 .0 1 2

0 .0 1

M in im u m C o s t o f
0 .0 0 8
R e p la c e m e n t
0 .0 0 6
P re v e n tiv e
0 .0 0 4 R e p la c e m e n t
C o rre c tiv e
C o s ts
0 .0 0 2
R e p la c e m e n t
C o s ts
0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000

T im e , t
334

Distribuição Exponencial (MTTF)

Uso: MTTF (Tempo Médio Para Falhar) ou “”


(Taxa de Falha) para descrever a probabilidade
de falha supondo uma taxa constante. Neste
caso você está assumindo uma Distribuição
Exponencial Negativa.

NOTA IMPORTANTE: Se o comportamento da


falha do equipamento segue uma distribuição
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exponencial, então a substituição periódica não


melhorará a confiabilidade geral do equipamento,
como ilustrado pelo exemplo a seguir.
335

Exemplo de Substituição

Dois componentes seguem uma distribuição


exponencial com MTBF = 100 h (ou Taxa de
Falha = 0,01). O componente 1 é substituído a
cada 50 h, enquanto que no componente 2
nunca é feita a manutenção.
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336

Exemplo de Substituição

Compare as confiabilidades dos componentes de


0 a 60 h
Com substituição periódica:
A confiabilidade de 0 a 60 h é baseada na
confiabilidade do componente para 50 h,
R(t=50)=60,65%, multiplicado pela confiabilidade
do novo componente para 10 h, R(t=10)=90,48%.
O resultado total é 54,88%.
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Sem substituição periódica:


A confiabilidade de 0 a 60 h é baseada na
confiabilidade do componente original operando
por 60 h, R(60)=54,88%.
337

Exemplo de Substituição

Compare as confiabilidades dos componentes de


50 a 60 h
Com substituição periódica:
A confiabilidade de 50 a 60 h é baseada na
confiabilidade do novo componente,
R(t=10)=90,48%.
Sem substituição periódica:
A confiabilidade de 50 a 60 h é baseada na
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confiabilidade condicional do componente original


operando por 60 h, tendo já operado por 50 h, ou
RC(T=60|50)=R(60)/R(50)=90,48%.
338

Exemplo de Substituição - Conclusão

Se você optar por executar a substituição periódica


no equipamento que não exibe uma taxa de falha
crescente (desgaste), você pode desperdiçar
recursos de manutenção. Para itens com
comportamento de falhas aleatórias e prematuras
não se deve executar a manutenção preventiva.
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339

Comparação de Custo - Tarefa de Serviço

As solicitações de entrada de dados e o método de


cálculo para uma tarefa de serviço são exatamente as
mesmas que para tarefas de reparo/substituição.
Entretanto:
O fator da restauração pode ser uma fração menor para
tarefas de serviço do que para tarefas de reparo/substituição,
porque a ação não pode restaurar o equipamento tanto
quanto um reparo/substituição.
No caso das falhas indetectáveis, a simulação assume que
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uma ação da manutenção corretiva será iniciada se o item for


encontrado fora de operação durante uma tarefa de serviço.
Isto difere das tarefas de reparo/substituição, onde a
simulação assume que a ação programada restaurará o item.
340

Comparação de Custo - Tarefa de Serviço

Por exemplo: o custo da tarefa por intervenção é


$50,00, o custo de manutenção corretiva por
intervenção é $200,00, a falha é indetectável e o
equipamento está fora de funcionamento quando a
tarefa programada ocorrer, então:

Se o tipo de cálculo para a tarefa é de


reparo/substituição, o custo para essa intervenção
será de $50.
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Se o tipo de cálculo para a tarefa é de serviço, o


custo para essa intervenção será de $50 + $200.
341

Comparação de Custo - Falha Encontrada

Para estimar o custo por tempo de operação e a disponibilidade


média para uma tarefa de inspeção para busca da falha, você deve
definir o seguinte:

Intervalo atribuído:
O intervalo de tempo no qual a inspeção será executada.
Duração da Inspeção por Intervenção:
O tempo esperado em que o equipamento ficará parado
para cada inspeção. Isto pode incluir atrasos logísticos e
o tempo de manutenção atual.
Custo de Inspeção por Intervenção:
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O custo de cada inspeção. Isto pode incluir custos do


tempo indisponível da máquina, custos de mão de obra,
custos materiais e todos os outros custos relacionados a
manutenção.
342

Comparação de Custo - Falha Encontrada

Você pode simular o funcionamento do equipamento


por um momento específico de funcionamento, dadas
as características específicas da confiabilidade e da
mantenabilidade, para estimar o seguinte:

nº da MCs: O número esperado de ações de


manutenção corretiva que serão executadas
durante a vida do equipamento.
nº das Inspeções: O número esperado de
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inspeções que serão executadas durante a vida do


equipamento.
Uptime (Disponibilidade): O tempo esperado de
operação durante a vida do equipamento.
343

Comparação de Custo - Falha Encontrada

Os seguintes cálculos são aplicados:

Custo Operacional Total = Qtde. MCorretiva x Custo Mcorretiva +


Qtd Inspeção x Custo Inspeção

Custo Operacional Total


Custo da Disponibilidade =
Tempo Operando

Tempo Operando
Disponibilidade Média =
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Tempo Esperado de Operação

Compare com cálculos anteriores.


344

Considere o Reprojeto

Determine a aplicabilidade do reprojeto do


sistema

Nenhuma tarefa de MPd ou de MPv está


disponível.

O sistema e/ou subsistema é crítico.

O custo antecipado é aceitável (o retorno sobre o


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investimento é adequado).
345

Comparação de Custo - Reprojeto

Para calcular o custo por tempo de operação para as


Tarefas de Reprojeto (One Time), você deve definir o
seguinte:
Tempo de funcionamento:
O tempo esperado de operação do equipamento.
Custo por Intervenção:
O custo de uma única tarefa.
Os custos de operação totais são os mesmos que os
custos por intervenção. O seguinte cálculo é aplicado:
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Custo Operacional Total


Custo da Disponibilidade =
Tempo Operando
346

Considere a Manutenção Pós Falha

Determine se a manutenção pós falha é uma


estratégia viável

Nenhuma tarefa de MPd ou de MPv está


disponível.
O Reprojeto não é indicado com base na
“Criticidade versus Custo” do sistema/subsistema.
As consequências da falha são aceitáveis.
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347

Comparação de Custo - Manutenção Pós Falha

Para estimar o custo por tempo de operação para


uma estratégia de manutenção pós falha (isto é,
executar somente a manutenção corretiva - nenhuma
manutenção preventiva ou inspeções), você deve
definir o seguinte:

Tempo de Operação:
O tempo esperado de operação do
equipamento.
Probabilidade de Falha:
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A probabilidade do item falhar devido uma falha


particular, especificada por distribuição de
confiabilidade.
348

Comparação de Custo - Manutenção Pós Falha

Detectabilidade:
Uma indicação de que a falha é detectável. Se a
falha é detectável, o software assume que a
manutenção corretiva será iniciada assim que a
falha ocorrer. Se a falha é indetectável, o software
assume que a manutenção corretiva não será
iniciada até a próxima manutenção programada
ou inspeção.
Fator de Restauração:
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Um número de 0 a 1 que indica a porcentagem na


qual o equipamento será restaurado pela ação de
manutenção.
349

Comparação de Custo - Manutenção Pós Falha

Duração da MC por Intervenção:


O tempo esperado em que o equipamento estará
parado em cada manutenção corretiva. Isto pode
incluir atrasos logísticos e o tempo de reparo
atual.
Custo por MC por Intervenção:
O custo de cada ação de manutenção corretiva.
Isto pode incluir custos do tempo indisponível da
máquina, custos de mão de obra, custos materiais
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e todos os outros custos relacionados a


manutenção.
350

Comparação de Custo - Manutenção Pós Falha

Os cálculos a seguir são os mesmos que os utilizados


na manutenção corretiva, e aqui repetimos como base
de comparação.

Custo Operacional Total = Qtde. MCorretiva x Custo MCorretiva

Custo Operacional Total


Custo da Disponibilidade =
Tempo Operando
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Tempo Operando
Disponibilidade Média =
Tempo Esperado de Operação
351

Comparando Custos de Disponibilidade

Agora você tem normalizado os valores de custo e


estimativas de disponibilidade para comparar as
estratégias de manutenção disponíveis. A tarefa de
manutenção que fornece o nível desejado de
disponibilidade para um custo mínimo pode ser
selecionada. Por exemplo:

Se o custo por tempo de operação de executar somente


a manutenção corretiva (manutenção pós falha) é menor
do que todas as estratégias disponíveis restantes, a
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aproximação da manutenção pós falha fornece um nível


aceitável de disponibilidade do equipamento (uptime), e
as conseqüências da falha são aceitáveis. Na
sequência, a equipe pode não recomendar nenhuma
tarefa de manutenção programada para o equipamento.
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352

Alguma Pergunta?
353

INTRODUÇÃO EDUCATION

RCM

SOFTWARE
RCM++

SOFTWARE RCM++

BIBLIOGRAFIA
354

RCM++
Benefícios do Uso do Software

Alguns dos benefícios de usar o software para


automatizar a análise, a gestão de dados e o
relatório de RCM incluem:
Ajuda a estabelecer uma coerência em toda organização.
Fornece uma estrutura que permite vários usuários
cooperarem com a análise.
Fácil geração de gráficos e outros relatórios (como
classificação por Custo de Tarefas, por Efeitos FEC, etc.)
Facilita a gestão dos dados, incluindo a fácil reutilização de
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informações de análises existentes.


Fornece integração com as análises relacionadas, tais
como análises de Weibull++, projetos de BlockSim, etc.
E mais…
355

RCM++
Passos para as Análises
Criar um Banco de Dados e
Nomear o Projeto

Hierarquizar o Sistema

Selecionar os Equipamentos
Contemplados para RCM

Definir: Função, Falha


Funcional, Modo de falha,
Efeito e Conseqüência
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Categorizar os Efeitos de
Falha e Definir as Tarefas de
Manutenção

Avaliar as Análises, a
Elaboração de Gráficos e
os Relatórios Gerados
356

RCM++
Passos para a Análise

Banco de Dados: Crie um banco de dados com ou


sem Login de Segurança Habilitado.
Se o banco de dados possui um Login de
Segurança habilitado, crie uma conta para cada
usuário autorizado.
Projeto: Crie um projeto com as propriedades
adequadas para ajustar-se às exigências de sua
análise.
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Itens: Defina um ou mais itens no Sistema de


Hierarquia do seu projeto.
357

RCM++
Passos para a Análise
Seleção de Equipamentos: Selecione os itens que
serão analisados com a técnica RCM.
Selecione Perguntas e os Métodos de Fatores de
Criticidade que estão disponíveis.
FMEA: Defina as funções, as falhas funcionais, os
efeitos e os modos de falha (causas) para cada item
que deseja ser analisado.
Defina todas as propriedades relevantes para cada
elemento da análise.
©1992-2010 ReliaSoft Corporation
358

RCM++
Passos para a Análise
Categorização do Efeito da Falha: Avalia e Categoriza os
efeitos de falha potenciais.
Seleção de Tarefas de Manutenção: Seleciona e define a
aplicabilidade e a eficácia das tarefas de manutenção.
Tarefas Selecionadas nas Perguntas
Compara Custo e Disponibilidade
Avaliação das Análises: Utiliza a funcionalidade Checar
Análises para identificar qualquer possível discrepância
e/ou campos não preenchidos no projeto.
©1992-2010 ReliaSoft Corporation

Você pode endereçar edições selecionadas e usar esta funcionalidade


para confirmar que as edições tenham sido resolvidas.
359

RCM++
Passos para a Análise
Gráficos: Crie uma variedade de gráficos baseados
nos dados da análise.
Se desejar, copie/cole os gráficos dentro de um
relatório e/ou salve o gráfico como windows
metafiles (*.wmf) para ser usado em outras
aplicações.
Imprima Relatórios Prontos: Gere uma variedade
de relatórios prontos para imprimir no Microsoft
Word e/ou Microsoft Excel.
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Perguntas Ad-hoc: Use a funcionalidade de


pergunta para executar perguntas Ad-Hoc na sua
análise de dados.
360

RCM++
Relatórios Prontos Para Impressão no FMEA
O RCM++ permite você gerar um outro relatório pronto
para impressão de forma a complementar uma planilha
FMEA padrão.

Critérios e Classificações
Projetos e Propriedades das Análises
Falhas (Sumários e Detalhes)
Efeitos
Causas
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Ações (Sumários e Detalhes)


Controle Corrente
Planilha de Criticidade, Classificação e Relatórios de Matriz
361

RCM++
Gráficos
O Visualizador Gráfico no RCM++ permite você gerar
uma variedade de gráficos para ilustração de sua
análise. Incluindo gráficos de:
NPR e Escala de Avaliação no Diagrama de Pareto
Ocorrência/Matriz de Gravidade
Gráfico de Setores com Escala de Avaliação
Custo de Ações: Diagrama de Pareto
Status da Ação, Gráficos de Setores de Categoria e
Prioridade.
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Gráficos de Setores de Tipo de Controle


Gráficos podem ser salvos como Windows Metafiles
(*.wmf) e/ou copiados/colados dentro de outros
documentos.
362

RCM++
Ferramentas de Banco de Dados
O Gerenciador de Banco de Dados no RCM++
permite:
Fazer back-up de arquivos do banco de dados.
Compactar e reparar arquivos de banco de dados.
Você pode executar estas operações manualmente
ou configurar o software para executar
automaticamente ao fechar seu banco de dados
(Opção Configurações de Usuário).
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363

RCM++
Mudar o Log
O RCM++ também permite autorizar usuários
para ativar e gerenciar uma Mudança de Log
para uma análise particular. Dependendo da
seleção, o log pode ser incluído:
Versão Histórica
Data e Hora e quem está fazendo cada mudança
Tipo de mudança
Propriedade e Registro do que está sendo mudado
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Valor Antes e Valor Depois


Justificativa da mudança
A Aprovação Eletrônica que segue para cada
revisão está também disponível.
364

Sem o RCM++ Muito Papel Será Gerado

Sistema Subsistema Equipamento Componente Peça

Descrição: Conjunto Moldado para Conexão de Cabos

Função Falha Funcional Modo de Falha Efeito da Falha


Fixar e proteger conexões Não fixa as conexões Conexão elétrica frouxa Ruído no sinal
elétricas elétricas
Conexão elétrica partida Sem sinal

Não protege as conexões Conexão elétrica corroída Atenuação do sinal


elétricas
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365

Sem o RCM++ Muito Papel Será Gerado

Sistema Subsistema Equipamento Componente Peça

Descrição: Conjunto Moto-Bomba

Função Falha Funcional Modo de Falha Efeito da Falha


1 Transferir água do A Não transfere água 1 Rolamento travado Opera a proteção elétrica
tanque A para o tanque B e sinal sonoro.Queda do
numa razão entre 900 e nível do reservatório.
1000 l/min. Acionamento da bomba
reserva.
2 Motor em curto
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Esta folha deve ser adaptada de acordo com as necessidades da empresa


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F
366

FF
Transferir códigos

Referência

MF
Descrição:
Sistema
O efeito é visível para o
operador sob circunstâncias

para o
Visível
Efeito é
normal

Operador?
Indica a conseqüência da Con
falha, isto é, se afeta a
seq

Segurança, a Operação, o
uên

Meio Ambiente ou o Custo de


cia

Manutenção
Subsistema

Indica o tipo de tarefa a ser


S O A C TD CD

desempenhada (Corretiva,
FF

Preventiva, Preditiva e
Inspeções/teste).
RTF
Categoria da Tarefa
Equipamento

Tarefa

entender.
Descrição da

seja fácil de ler e


Descreva de modo que
Componente

Utilizar ferramentas
Esta folha deve ser adaptada de acordo com as necessidades da empresa

disponíveis para melhor


Inicial

definição do intervalo inicial.


Intervalo

Operador
Manutenção
Peça

por:

Terceiros
Executada
Sem o RCM++ Muito Papel Será Gerado
367

INTRODUÇÃO EDUCATION

RCM

SOFTWARE
RCM++

BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
368

Referências Bibliográficas
Automotive Industry Action Group (AIAG), Potential Failure Mode
and Effects Analysis. (February 1993, February 1995, July 2001
and June 2008).
Automotive Industry Action Group (AIAG), Advanced Product
Quality Planning and Control Plan (APQP). (June 1994 and July
2008)
Crowe, Dana and Alec Feinberg, Design for Reliability, Ch. 12
“Failure Modes and Effects Analysis.” CRC Press, Boca Raton,
FL, 2001.
Dhillon, B.S., Design Reliability: Fundamentals and Applications,
Ch. 6 “Failure Modes and Effects Analysis.” CRC Press, Boca
©1992-2010 ReliaSoft Corporation

Raton, FL, 1999.


Kececioglu, Dimitri, Reliability Engineering Handbook Volume 2.
Prentice-Hall Inc., Englewood Cliffs, New Jersey, 1991. Pages
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Referências Bibliográficas
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Palady, Paul, Failure Modes & Effects Analysis: Author’s Edition.
Practical Applications…Quality & Reliability, United States, 1998.
Shimizu, Hirokazu and Imagawa, Toshiyuki, “Reliability Problem
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Stamatis, D.H., Failure Mode and Effect Analysis: FMEA from


Theory to Execution. American Society for Quality (ASQ),
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Referências Bibliográficas
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Practice ARP5580, "Recommended Failure Modes and Effects
Analysis (FMEA) Practices for Non-Automobile Applications," June
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Society of Automotive Engineers (SAE), Surface Vehicle
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Analysis in Design (Design FMEA), Potential Failure Mode and
Effects Analysis in Manufacturing and Assembly Processes (Process
FMEA). July 1994, August 2002 and August 2008.
U.S. Department of Defense, MIL-STD-1629A, Procedures for
Performing a Failure Mode Effects and Criticality Analysis. November
©1992-2010 ReliaSoft Corporation

1974, June 1977, November 1980. (Cancelled in November, 1984)


Smith, Anthony M, Hinchcliffe, Glenn R, RCM Gateway to World
Class Maintenance, United States, 2004.
Moubray, Jhon, RCM II Reliability-centred Maintenance [RCM],
Aladon, 1991
Worldwide Headquarters (North
America)
ReliaSoft Corporation
1450 S. Eastside Loop
Tucson, AZ 85710-6703, USA
Phone: (+1) 520-886-0410
(USA/Canada Toll Free: 1-888-886-0410)
Fax: (+1) 520-886-0399
E-mail: Sales@ReliaSoft.com
Web site: www.ReliaSoft.com

Regional Centers
See Web sites for complete contact info.

Europe and Middle East


ReliaSoft Corp. Poland Sp. z o.o.
Warsaw, Poland
Web site: www.ReliaSoft.eu

Asia Pacific
ReliaSoft Asia Pte Ltd
Singapore
Web site: www.ReliaSoftAsia.com

South America
ReliaSoft Brasil
São Paulo, Brasil
Web site: www.ReliaSoft.com.br

India
ReliaSoft India Private Limited
Chennai, India
Web site: www.ReliaSoftIndia.com

371

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