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O Urbanismo amigável como Política de inclusão para todas

as idades: Redesenhando a quadra para abrir novos caminhos.

JOSÉ EUCLIDES QUEIROZ1

Turma GRA0300106NMA, matrícula 01147515, euclidesqf@gmail.com

Vitória Lima2

Turma GRA0300106NMA, matrícula 01256320, viitoria1525@gmail.com

RESUMO
Este artigo através de uma pesquisa de caráter teórico-exploratório vem apresentar
contribuições sobre a “Quadra Aberta” como sendo um conceito projetual inclusivo para o
redesenho urbano das quadras, usando vetores que levam em consideração permeabilidade
física e visual, valorização do pedestre e da escala humana nos trajetos entre maciços
edificados onde o espaço criado leva em consideração aspectos ambientais geradores de
estímulos aos canais sensoriais para a interação entre os espaços internos edificados e os
espaços externos de mobilidade ativa e equipamentos públicos, tendo equilíbrio entre a área
construída e espaços livres/áreas verdes, entre a verticalização e a horizontalidade, sendo
meta principal, ligar o indivíduo ao ambiente independente de sua idade e que possa abrigar
todas as suas necessidades, expectativas e desejos, interagindo o na comunidade, nos espaços
gerados, trazendo sensação de segurança, comodidade e bem estar. Usando a policentralidade
para ocupação de áreas não consolidadas ou em consolidação, usando diretrizes apoiadas em
quatro pilares considerados sustentáveis para o envelhecimento ativo, saúde, educação e
aprendizado continuado, participação social, proteção e segurança. Será demonstrado através
de casos consolidados, maneiras duradoura e humanistas para desenvolver um plano Urbano
de qualidade como o criado pelo engenheiro e urbanista Ildefonso Cerdà na cidade de
Barcelona, ou que leve em conta os aspectos geopolíticos de comunidade e de espaços
sustentáveis na cidade de Tianjin na China, ou de requalificação urbana como o Projeto do
Anhangabaú em São Paulo e na cidade do Recife, o projeto Calçada Legal da cidade do Recife.
Palavras Chaves: Quadra aberta; psicologia ambiental; comunidade; planejamento;
terceira idade.
ABSTRACT

This article through a theoretical-exploratory research presents contributions on the "Open


Court" as an inclusive design concept for the urban redesign of the blocks, using vectors that
take them into account physical and visual permeability, valuing the pedestrian and the
human scale in the paths between built massifs where the created space takes into account
environmental aspects that generate stimuli to sensory channels for the interaction between
the built internal spaces and the external spaces of active mobility and public equipment,,

1
Graduando de Arquitetura e Urbanismo
2
Graduanda de Arquitetura e Urbanismo
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having a balance between the built area and free spaces/green areas, between verticalization
and horizontality, being the main goal,, connecting the individual to the environment
regardless of his age and that can house all his needs , expectations and desires, interacting
with the community, in the spaces generated, bringing a sense of security, convenience and
well-being. Using polycentricity for occupation of unconsolidated areas or in consolidation,
using guidelines supported by four pillars considered sustainable for active aging, health
service, education and continuing learning, social participation, protection, and safety. It will
be demonstrated through consolidated cases, lasting and humanistic way to develop a
quality Urban plan such as that created by engineer and urban planner Ildefonso Cerdà in the
city of Barcelona, or that takes into account the geopolitical aspects of community and
sustainable spaces in the city of Tianjin in China, or urban requalification such as the
Anhangabaú Project in São Paulo and the city of Recife, the Legal Sidewalk projects of Recife.
Key Words: Open court; environmental psychology; community; planning; seniority.
INTRODUÇÃO

A cidade envelhece, a sociedade envelhece, a cidade envelhece a sociedade, são


efeitos causados pelo dinamismo econômico baseado no capitalismo especulativo de uma
cultura consumista da era digital isolacionista que não se incomoda de gerar espaços
excludentes e agressivos a partir do momento que não permite a interação dos indivíduos com
ela, dos indivíduos entre si de um ponto de vista físico-territorial onde possa fluir um processo
de comunidade, nem de humanização dos espaços gerados e sua integração interior/habitação
com o exterior urbano e os equipamentos públicos, falta-lhes a sensibilidade e acessibilidade.

Esta é a imagem urbana das cidades brasileiras “um cenário de obstáculos físicos e
sensoriais que transmitem um ambiente estressante para o indivíduo idoso que se agrava
devido a idade que o fragiliza física e psicologicamente pois este é mais sensível a estas
situações ou condições que são incontroláveis geralmente, aversivas e estressantes pela
sensação de insegurança que gera os ambiente/espaços nestas condições.”

A forma da imagem urbana exprime como vive o indivíduo em sociedade do ponto de


vista sociocultural e comportamental, em sua visão não vê o amanhã, se acha eterno e é
preconceituoso com a velhice por medo.

Por isto a forma da imagem urbana da cidade em termos físico/sensorial são grandes
espaços murados ou edificados não permeáveis dificultando a mobilidade, gerando grandes
percursos em vias mesquinhas e insuficientes para um deslocamento seguro, afeito a
acidentes, com poucos equipamentos urbanos contemplativos e de lazer para o descanso
temporário e até mesmo inclusivo comunitariamente aos demais que habitam em seu

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entorno. Logo a cidade é um espaço frio que define a pessoa como individuo enquanto ele for
funcional física e sensorialmente e é claro produtivo economicamente.

A longevidade do ser humano e a 3ª idade se tornaram um obstáculo e um ponto fora


da curva para aqueles que produzem economicamente os espaços urbanos, devido ao efeito
secular da industrialização da sociedade, pois este segmento foi culturalmente educado a
tratar o espaço como uma engrenagem apenas funcional e de ganhos econômicos sem levar
em conta os aspectos humanistas que podem vir a agregar valores muito maiores.

Hoje a arquitetura se volta para o segmento da 3ª idade com grande interesse como os
demais segmentos econômicos, contudo o urbanismo por ser uma situação mais abrangente
do ponto de vista de sociedade é tratado de modo acanhado e periférico, o Estatuto das
Cidades é um instrumento que defende não só uma discussão ampla sobre o tema, mas
indutora para que os Planos Diretores sejam elaborados como ferramenta de políticas
públicas, mas cabe aos arquitetos e urbanistas quanto ao seu livre exercício da função buscar
as engrenagens que produzam a forma da imagem urbana que sigam os “princípios de
sustentabilidade socioambiental contribuindo para a boa qualidade das cidades defendendo à
promoção da justiça e inclusão social das cidades através de soluções dos conflitos, à moradia,
à mobilidade, à paisagem, ao ambiente sadio, etc.”

Este artigo visa demonstrar como pode o Arquiteto e Urbanista projetar para a 3ª
idade, levando em consideração que a cidade envelhece junto com a sociedade logo se faz
necessário produzir espaços que tragam na Psicologia ambiental estímulos aos canais
sensoriais que gerem interação entre os espaços internos edificados e os espaços externos de
mobilidade e equipamentos públicos, é a ligação do homem com o ambiente que possa abrigar
todas as necessidades, expectativas e desejos humanos, garantindo a interação como
comunidade e os espaços gerados, trazendo a sensação de segurança, comodidade, e bem
estar, assim a sociedade envelhece bem e a cidade se renova com ela por ser um organismo
vivo e dinâmico.

A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho foi de caráter teórico e


exploratório, que, segundo Gil (2008), tem o objetivo de proporcionar maior familiaridade com
o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. Tendo sido
desenvolvida essa metodologia, esta pesquisa pode ser classificada como pesquisa
bibliográfica e de estudo de caso. No que diz respeito ao aspecto técnico e profissional, esta
pesquisa sobre o conceito de Quadra Aberta e seu enquadramento nos estudos de casos

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pesquisados podem ser utilizadas como uma experiência que teve êxito e, dessa forma, alguns
conceitos podem ser aplicados a outros centros urbanos.

O problema instigador da pesquisa pode ser formulado pelo seguinte questionamento:


Que contribuições os estudos de casos e sua relação com o conceito de quadra aberta pode ter
para o planejamento urbano de outras cidades? Parte-se da hipótese inicial de que os estudos
de caso e local que foi planejado pensando no adensamento populacional, pode trazer, com
suas propostas urbanísticas, contribuições importantes para outras cidades, tais como:
melhoria da qualidade de vida da população mais vulnerável, sistema de drenagem d’água,
sistema de quadras abertas e melhoria da mobilidade ativa, diminuição da poluição visual, etc.

O objetivo geral do artigo é o de analisar o planejamento urbano, com ênfase na


mobilidade e acessibilidade e principalmente na integração e inclusão de indivíduos de 3ª
idade como levando em consideração que ao projetar para este tipo de usuário estaríamos
projetando para todos. Os específicos são as intervenções que podem agir isoladamente ou se
integrarem para modificar o espaço sob os aspectos da psicologia ambiental, onde se poderá
propor (objetivos específicos):

A- Gerar novas áreas de centralidades em espaços urbanos expandidos não consolidados.


B- Ocupar os grandes vazios urbanos em zonas já consolidadas definindo planos
urbanísticos específicos, baseando suas diretrizes nos quatro pilares considerados
atualmente sustentáveis para o envelhecimento ativo, saúde, educação e aprendizado
continuado, participação social, proteção e segurança.
C- Traçar novos caminhos ou requalificá-los os já existentes através de vetores de
permeabilidade física e visual valorizando o pedestre e a escala humana nos trajetos
junto aos maciços edificados.
D- Propor alternativa ao padrão hoje dominante de ocupação.
E- Equilibrar área construída e espaços livres/áreas verdes do conjunto, entre a
verticalização e a horizontalidade.

Através de uma pesquisa com metodologia teórico-exploratória o referencial teórico


irá apresentar pontos em comum com foco na pesquisa para assim poder definir vetores para
o redesenho, associando aos estudos de casos como exemplo de maneira duradoura e
humanista como o Plano Urbano criado pelo engenheiro e urbanista Ildefonso Cerdà em 1859
para a cidade de Barcelona, levando em conta os aspectos geopolíticos de comunidade e de
espaços sustentáveis gerados na cidade de Tianjin na China. Ainda assim do ponto de vista de

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nossa sociedade ver o conceito de quadra aberta que pode requalificar os espaços já gerados
como os Projeto de Requalificação do Anhangabaú em São Paulo e demais intervenções de
requalificação como na cidade do Recife.

A justificativa no âmbito acadêmico/científico é a de oportunizar o desenvolvimento


de outros estudos que serão elaborados a partir deste artigo. Assim, pode ser utilizado para
ampliar as pesquisas relacionadas ao planejamento urbano e à mobilidade como um todo.

O REFERENCIAL TEÓRICO

Como já foi dito anteriormente usaremos como referencial teórico aquilo que esteja
alinhado e enquadrado em questões voltadas aos aspectos da Psicologia ambiental que
estimulem os canais sensoriais do usuário alvo gerando nele interação entre os espaços,
ligando-o com o ambiente onde ali todas suas necessidades, expectativas e desejos humanos
sejam atendidos lhe dando qualidade de vida e sentimento que ele está incluso na
comunidade e nos espaços gerados. Ao longo da história do urbanismo, vários foram os tipos
de Desenho Urbano desenvolvidos pelos arquitetos. Com a evolução das cidades surgiram
novos desafios que deveriam ser vencidos e previstos. Desde a quadra da cidade tradicional
até os dias atuais, as mudanças no formato da tipologia das quadras são marcantes.

A Quadra Aberta alia conceitos antigos - alinhamento no paramento - a conceitos


modernos - permeabilidade interna nas quadras. Define as ruas de forma clara, sem esquecer
a pluralidade de formas e de usos. Ainda tem como parâmetros: preocupação com a escala,
proporcionalidade e viabilidade financeira.

Figura 1: Linha do tempo de diversos tipos de planos de quadra ao longo da história do urbanismo, montagem da autora.
Fonte: FIGUEROA, Mário. Arquitextos, Vitruvius website.

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Os autores mais utilizados para o referencial teórico são: Jane Jacobs (2001), Bentley
(2005), Del Rio (2001) e Gehl (2013), que em síntese e sob a perspectiva de cada um, abordam
conceitos do desenho urbano contemporâneo onde dividiremos as pesquisas teórica em duas
partes, a primeira seria o desenho urbano e a percepção do espaço do ponto de vista do
usuário e a outra seria a percepção do espaço sobre o ponto de vista da escala humana. Do
ponto de vista geral dos teóricos as cidades foram desumanizadas ao longo de sua existência
pelo modo como são usadas e agravasse ainda mais pela era do petróleo e o avanço
tecnológico, assim a preocupação com o ser social independente de sua faixa etária foi
colocado como irrelevante.

JANE JACOBS (1961), BENTLEY (1985), DEL RIO (2001) E GEHL (2013)

Para Bentley O ambiente construído é inevitavelmente um sistema político, no


sentido de que sua forma física / espacial (independentemente de como é produzido ou
gerenciado) torna algumas coisas fáceis de fazer e outras mais difíceis. O Assentamento como
parte de um ecossistema compostas por um conjunto de diferentes sistemas - relevo, sistema
de água, sistema verde, rede de ligação pública, parcelas, edifícios e componentes que são
diferenciados não apenas espacialmente, mas também porque mudam a taxas diferentes ao
longo do tempo que tem influência sobre as estruturas urbanas, logo quem projeta tem que
entender que ali se abrem a possibilidade de se falar de questões como sustentabilidade e
transformação e requalificação do assentamento devido a um cenário de decadência ou
envelhecimento e assim o transforma-lo diversas vezes devido há um ecossistema dinâmico.

Assim o desenho urbano de Bentley deve ser norteado pelos princípios da


permeabilidade que são fundamentais para tornar as rotas agradáveis às pessoas e definir um
sítio urbano de qualidade, deve ter uma interface ativa dos espaços gerados através dos
caminhos criados e as áreas no entorno do perímetro do novo desenho urbano onde um
sistema de ruas bem conectado ofereça escolha de rotas que o pedestre possa levar de A a B,
e torne provável que se encontre outras pessoas pelo caminho dando um sentimento visual de
segurança e sinal de vida buscando assim a permeabilidade sob o aspecto da acessibilidade,
pois permite um maior número de opções disponíveis para ir de um ponto a outro e torna o
espaço receptivo e que interligue outros onde neste conjunto a estrutura física final de
qualquer assentamento seja efetivamente um sistema político e deva ser projetada para abrir
oportunidades na maior quantidade possível de pessoas, com a mínima necessidade de

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recursos externos. A esta estrutura física haja espaços públicos com variedade, estética e com
a oferta de usos e atividades instaladas, como meio de atrair públicos diferentes em horários
distintos na busca de estimular a interpretação dos significados dos espaços onde se propõem
buscar adequabilidade visual do lugar integrando o espaço gerado com o existente no entorno.

Complementa-se o conceito de desenho urbano de Bentley com Del Rio para ele o
novo desenho urbano que busque a revitalização urbana das cidades com inclusão social e
deve ser projetado levando em consideração:

“o ambiente influencia nosso comportamento e gera esquemas territoriais nos


usuários (consciente e inconscientes); a intensidade e a forma de uso são
proporcionais à qualidade do espaço e seus elementos”. (DELRIO, 1990, pg.97).

Disso ele conclui que

“estudar o comportamento ambiental conforma a investigação sistemática das


interrelações entre o ambiente e o comportamento humano e suas implicações para o
projeto” (DEL RIO, 1990, pg.99).

Para Vicente Del Rio o projeto urbano ideal deveria responder a três grupos básicos de
satisfação do usuário: visual, funcional e comportamental. onde a circulação viária é um dos
elementos mais importante para a estruturação da imagem urbana, um dos fatores básicos na
democratização da cidade, e a acessibilidade e estacionamento devem ser entendidos como
vitais para a animação e a sobrevivência social e econômica de uma área, em soluções
conciliadoras com os espaços livres que tem função importante no urbano quanto aos
aspectos, social (encontros), cultural (eventos), funcional (circulação) ou higiênica (mental ou
física).

Para isto os percursos e pedestres: integram um forte sistema interdependente com as


atividades sociais e econômicas no nível térreo das edificações e devem ser tratados em
conjunto com o sistema de circulação viária e transportes públicos e reforçados pelo projeto
dos espaços livres e atividades de apoio (práticas esportivas, lazer etc.). como forma de
integração comunitária, sendo um sistema complementar e coerente com o de movimento de
pedestres e veículos.

Mas como buscar tais situações sem levar em conta a escala humana? Como devemos
ver o problema das cidades hoje? Segundo Jan Gehl em seu livro “Cidade para Pessoas” o
urbanista e arquiteto deve assumir sua responsabilidade por ter negligenciado nos últimos 50
anos a dimensão humana no planejamento urbano e na exploração dos vazios entre os

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edifícios a nível da rua o que ele chama de “ground floor” - o térreo, o nível da rua sendo assim
pensado na escala humana nos edifícios e nos espaços abertos que tenha como referência a
pessoa que caminha e não para quem passa dentro de um carro. É uma questão de tamanho e
densidade.

 "A cidade é das pessoas, para que possam andar, sentar, praticar esportes ou ir de bicicleta ao
trabalho". "Estamos muito obcecados com a mobilidade e perdemos a capacidade de fazer
bairros onde é um prazer crescer e envelhecer". JAN GEHL
https://www.archdaily.com.br/br/897053

Sendo assim Jan Gehl defende que as condições ideais para o pedestrianismo que
levem a considerar a segurança quanto ao transito, que exista a polifuncionalidade de uso para
o espaço gerado onde o indivíduo venha a sentir segurança quando ali transitar a qualquer
hora do dia e da noite com boa iluminação, onde o caminho por onde o pedestre passe seja
livre de experiências sensoriais desagradáveis, causadas por vento, chuva, calor/frio, poluição,
ruído, poeira, ou seja tenha proteção para isto, que pode ser alcançada até mesmo pelo
posicionamento correto dos edifícios na quadra em função das condições ideais de conforto
ambiental. Mas não fica só nisto, os caminhos deve ter espaço suficiente e sem obstáculos,
boas superfícies, acessibilidade para todos e fachadas interessantes, que ofereçam um visual
agradável, tais caminhos devem ser apoiados por espaços de permanência atraentes para
sentar e que possa ofertar e aproveitar os aspectos positivos do clima: sol/sombra,
calor/frescor, brisas e que haja nos espaços Locais jogar e se exercitar: convite à criatividade e
a atividades físicas, a toda hora e em todas estações.

Quer Ghel, quer Bentley, quer Del Rio ou qualquer outro teórico nenhum é mais
desafiador e traz uma Leitura sobre a cidade e a humanização dos espaços como a jornalista
Jane Jacobs (2001) no seu livro Morte e Vida das Grandes Cidades a autora trata dos vários
aspectos que transformaram a cidade em um ambiente sem vida, meramente artificial e
funcional como uma engrenagem, ela desafia os arquitetos e urbanistas a pensarem do ponto
de vista do usuário e como pesquisadora ela vai mais além, para ela a cidade é orgânica e para
ser uma cidade boa de viver as ruas devem ser vibrantes, os prédios devem ter fachadas ativas,
bairros com quadras de uso mistos e mais densos assim o pedestrianismo é favorecido e o
conceito de comunidade fortalecido, logo a autogestão regularia o dinamismo de
transformação dos espaços urbanos gerados neutralizando as barreiras que geram as zonas de
fronteiras através da permeabilidade garantida pela mobilidade humana tendo na calçada seu

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instrumento mais importante e assim garantir a segurança pública com a presença de gente na
rua e a diversidade de usos.

Mas para isto ela desafia aos profissionais da área a repensar pois do ponto de vista de
Jacobs, “é um crime contra a cidade trabalhar o lote como definidor da configuração do
espaço, devendo ser a quadra o elemento mínimo que os urbanistas devem estudar e
desenvolver.” Demonstra soluções denominadas como “Geradores de Diversidade”, nas quais
contribuíram para este trabalho e suas diretrizes:

1 - “Olhos da rua” - Funções que gerem presença de pessoas em horários diferentes e


em alta concentração.

2 - Quadras curtas - Valorização de esquinas e percursos através do aumento de


caminhos.

BARCELONA DE CEDÀR

O Plano Cerdá (1859),idealizado por Ildefonso Cerdá, distribui o trânsito de maneira


equilibrada a poucos eixos, em que se sobressaem três eixos principais que cruzam a cidade no
sentido horizontal e diagonal (Figura 2) e se confluem até uma grande praça. Esse plano
também prevê a canalização viária a partir de uma retícula urbana formada por ruas largas,
onde, em todos os seus cruzamentos, há chanfros, que permitem a homogeneização do
sistema viário e possibilitam a mudança de direção do trem sem quaisquer problemas.

Figura 2: Plano de Cerdà 1859. Fonte: EXPOSICIÓ. Cerdà: Urbs i Territori. Barcelona: Departament de Política
Territorial i Obres Públiques de la Generalitat de Catalunha, 1996.

Chama a atenção que 1859 Ildefonso Cerdá estava a frente de seu tempo, pois ao
modular a quadra e a dispô-la numa malha quadriculada em função dos três eixos ele definiu a
expansão da cidade e em cada etapa desta expansão da cidade de Barcelona com novos
bairros foram integrados por anéis viários.

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O Plano desenha uma grelha ortogonal, com módulos ou quarteirões de 113 metros de
lado e vias de 20 metros de perfil, podendo internamente ser fechado ou aberto, de tal modo
que cada conjunto de nove quarteirões e vias correspondentes se inscrevem num quadrado de
400 m de lado. É na malha quadriculada que o plano apresenta as mais importantes inovações
que vão de encontro ao sistema tradicional de construção contínua na periferia das quadras
passando a ser no interior destas que, de modo ordenado pelas vias, se vão dispor os edifícios.

Para a ocupação da malha quadriculada (foto 1) são propostas duas hipóteses: A


primeira corresponde à ocupação periférica do quarteirão em apenas dois dos lados,
formando ruas de 20 metros, semelhantes às que existem hoje. A construção não excederia
dois terços da superfície do quarteirão, os blocos seriam paralelos e, no espaço entre estes,
criar-se-iam corredores para pedestres arborizados com equipamentos. O tecido morfológico
do Ensanche é bastante coerente e
facilmente destacável do restante de
Barcelona. A partir da unidade básica do
quarteirão quadrado surgiram três
modelos principais de configuração: o
quarteirão fechado, com a típica
ocupação periférica das edificações e
pátios centrais, o quarteirão com

Foto 1 Quadra Barcelona - Google Earth 2020 passagem que o atravessa, e o super-
quarteirão, que é a ocupação global ou união de mais de um quarteirão.

O plano a Teoria General de Ia Urbanización de Barcelona expõe a metodologia,


pensamento urbanístico secular com preocupações de caráter sociológico de Cerdà que será o
primeiro urbanista no sentido moderno do termo que busca coordenar os aspectos espaciais e
físicos com preocupações funcionais, sociológicas, econômicas e administrativas, tratando pela
primeira vez a cidade como um organismo complexo e integrador de vários sistemas e
funcional, na década de 1970, para a integração dos novos bairros ao antigo Plano Cerdá, foi
construído o primeiro anel viário, Ronda del Mig. e na década de 1990, para melhorar a
mobilidade, foi inaugurado o segundo anel viário, Ronda del Dalte e Ronda del Litoral,
concedendo às vias arteriais um aumento nas calçadas, priorizando os pedestres, resultando
em ruas mais arborizadas, com menor contaminação, aumento do fluxo de pessoas e mais
atividades desenvolvidas nas ruas.

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TIANJIN ECO-CITY: A CIDADE SUSTENTÁVEL NA CHINA (TIANJIN, CHINA. 2007)

O projeto da cidade sustentável Tianjin Eco-city está


estruturado sobre conceitos de harmonia (Social, Vitalidade
econômica e sustentabilidade ambiental) e habilidade
(Praticável construtivamente, replicável em outras regiões e
modelos potencialmente adaptáveis para outros projetos e
escalas). Os objetivos são: criar, implantar e desenvolver uma
cidade sustentável, ecologicamente amigável, socialmente
harmônica e eficiente no uso de recursos, por meio do
desenvolvimento de infraestrutura, residências, indústrias e
comércio.

O Plano Urbanístico (fig. 3 e 4) tem


como base um partido com área verde
central (parque linear), linhas de força
que definem o paralelismo com as vias
existentes, a quadra Aberta de onde
partiu dos percursos dos pedestres e
das áreas verdes existentes para
formalizar a integração pelo usufruto
dos moradores da cidade com um
parque linear, não só do bairro em questão.

O Projeto trabalha Quadras e assim a malha urbana está estruturada pelo conceito de
vizinhança usado em Cingapura e tem como menor unidade territorial a Eco célula (com área
de 400m por 400m, garantindo pequenas distâncias de caminhada para acesso a serviços
essenciais). Caracterizadas como unidade básica, as Eco células irão compor as Eco
Figura 3 e 4 plano urbanístico deTianjin/CH comunidades e, por fim, os Eco
distritos. Cada célula comporta 2.500 unidades habitacionais, com aproximadamente 8.000
pessoas. Quatro células irão compor uma comunidade (com cerca de 30.000 pessoas) e, por
fim, quatro comunidades compõem um distrito. Para adequá-los há outros locais devemos ter
em mente a proporcionalidade através da densidade de ocupação de cada local e suas
necessidades como no Brasil a eco célula deve ser tratada como quadra de dimensionamento
dividido em edifícios e com distâncias condizentes as necessidades do lugar. O conjunto destas

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quadras trabalhado gerará a comunidade com serviços públicos, desenvolvendo as escalas,
Edificação, Quadra e na Gleba e ajudando a equilibrar a oferta de serviços espalhadas pelas
quadras.

INTERVENÇÕES NA CIDADE DE SÃO PAULO ATRAVÉS DAS PIUS (PROJETOS DE INTERVENÇÃO


URBANA) PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO DO ANHANGABAÚ.

REQUALIFICAÇÃO DO ANHANGABAÚ

O projeto de requalificação traz em


seu objetivo principal não apenas a
existência de uma calçadão que
interliga as quadras já existentes
onde antes passava um curso
d’água, pois só a calçada não gera
Figura 5 Projeto Revitalização Anhangabaú - fonte Prefeitura da cidade de São Paulo
conforto e bem estar, fica longe do
critério de comunidade e local de reuniões. Logo a requalificação busca resgatar a história
urbana do vale do Anhangabaú, valoriza os usuários, Implanta áreas de lazer, apoio e eventos
culturais, valoriza o pedestre e a acessibilidade, gera ambientes de contemplação com fontes e
espelhos d’água que ajudam a gerar um microclima ideal, cria uma interface entre o espaço
requalificado com ativação de fachadas e um excelente iluminação pública.

PROJETO CALÇADA LEGAL.

Uma das formas de observar como o Brasil ainda não está preparado para uma
população com muitos idosos é prestar atenção à situação das calçadas nas cidades. O Recife é
um exemplo de mobilidade inadequada para pessoas com 60 anos ou mais. Segundo a
avaliação da arquiteta e urbanista, Ângela Carneiro Cunha, os principais problemas para a
mobilidade dos pedestres idosos na capital pernambucana são anteparos, buracos e
declividades.

A Lei de Mobilidade Urbana ( Lei 12.587/12 ), que reafirma a prioridade de circulação


nas ruas para pedestres. E em 2016, a sociedade brasileira ganhou a Lei Brasileira da Inclusão
( Lei 13.146/15 ), documento que define direitos das pessoas com deficiência física e
estabelece as obrigações dos governantes, entre elas, a garantia de acessibilidade em ruas e
calçadas.

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Jessica Pacheco, cadeirante e estudante de arquitetura e urbanismo realizou todas as
avaliações da Campanha Calçadas do Brasil em Recife (PE) de acordo com o site Mobilize Brasil
em um arquivo postado em 22 de abril de 2019 e concluiu que faltam Semáforos (média 3,85),
Mapas de orientação (3,30), Faixas de travessia (4,70) e, principalmente, há poucas calçadas
com Rampas de acessibilidade (média 3,55), um equipamento que, quando existe, está fora
dos requisitos da norma. Também há poucas praças, bancos e arborização para aliviar o
percurso dos que vão a pé nesta cidade de clima quente do Nordeste. Se, de um lado,
Sinalização e conforto são itens mal atendidos, por outro, o levantamento verificou que as
calçadas recifenses têm boas larguras (média 7,35). E as notas são ótimas no quesito Inclinação
transversal (média 9,15). O projeto Calçada Legal da Prefeitura do Recife prevê a requalificação
dos passeios públicos dos principais corredores viários da cidade. O projeto foi lançado em
2017 e, atualmente, está requalificado as calçadas de 20 vias da cidade, entre elas estão vias
como a Rua Amélia, Avenida Rui Barbosa, Avenida Mário Melo, Rua Oliveira Lima e Gervásio
Pires. São R$ 105 milhões investidos na requalificação de 134 km de calçadas e 56.300 m² de
largos. As obras, que devem seguir até 2020. As calçadas da via foram alargadas em 1,20m
possibilitando a acessibilidade sem necessidade de retirada das árvores existentes. o recuo na
calçada do Liceu Nóbrega que permitiu o alargamento de 5 metros para a implantação de uma
área de apoio para os frequentadores da região e usuários, o comércio informal da área
também foi reorganizado de modo a garantir mais facilidade para a circulação de pedestres.
O objetivo criar um novo conceito de integração entre espaços públicos e privados
promovendo, assim, melhoria da qualidade urbana pois a falta de sinalização, poluição
atmosférica, excesso de ruído, ou a velocidade e agressividade do tráfego nas ruas e podem
afastar as pessoas desse hábito saudável e sustentável que é a mobilidade a pé.
Sendo assim apresentamos dois estudos de casos de redesenho urbano, Barcelona/ES
e Tianjin/CH e dois casos de requalificação vale do Anhangabaú/SP e Calçada Legal no
Recife/PE e quais os pontos em comuns entre eles.
Estudo de caso Análise dos estudos de caso (resultado)
Barcelona/CEDÀR uma grelha ortogonal, com módulos ou quarteirões de 113 metros de lado e vias de
20 metros de perfil, de tal modo que cada conjunto de nove quarteirões e vias
correspondentes se inscrevem num quadrado de 400 m de lado onde sistema é
cortado por diagonais que confluem numa grande praça para garantir a ventilação
cruzada. Tendo 3 tipos de módulos abertos ou fechados com áreas de convivência
internas com áreas verdes e praças, as edificações de uso misto dispostas no
perímetro das quadras com fachadas ativas e um sistema de calçadas largas e
arborizadas. O Conjunto de quarteirões estão dispostos os serviços públicos,
semipúblicos e comercio.
Tianjin/CH Plano urbanístico definido por conjunto de quadras abertas em linhas de força
paralelas as vias, o partido é um parque linear que as integram através de percursos

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de pedestres, seus limite territoriais são definidos por módulos a menor unidade
territorial caracterizada por unidade básica definida como Eco célula (400 x 400 m),
4 destas formam uma eco comunidade e 16 um eco distrito(dimensionamento
mínimo pré-determinado). Todos composto com serviços públicos, semipúblicos e
prédios de uso misto. Todos fachadas ativas
Requalificação A parte mais baixa do Vale do Anhangabaú, curso d’água natural que foi aterrado,
Anhangabaú/SP hoje tal área é o encontro de diversas quadras e um parque linear natural onde
pode usar um corredor de sustentabilidade, Implanta áreas de lazer, apoio e
eventos culturais, valoriza o pedestre e a acessibilidade, gera interface entre as
fachadas ativas e o espaço criado (parque linear).
Calçada Legal no requalificação dos passeios públicos dos principais corredores viários da cidade
Recife/PE assegurando permeabilidade física com áreas de apoio e integração a espaços
públicos já existentes, interação de edifícios não residenciais ou de uso misto com a
geração de fachadas ativas (sem muro).
RESULTADO

A funcionalidade pode ser entendida de modo geral como uma maneira de medir se
uma pessoa é ou não capaz de independentemente desempenhar as atividades necessárias
para cuidar de si mesma e de seu entorno (DUARTE, ANDRADE, LEBRÃO, 2007). Essas
atividades são conhecidas como atividades de vida diária (AVD) e subdividem-se em: a)
atividades básicas de vida diária (ABVD) – que envolvem as relacionadas ao autocuidado ; b)
atividades instrumentais de vida diária (AIVD) – que indicam a capacidade do indivíduo de
levar uma vida independente dentro da comunidade onde vive e inclui a capacidade para
preparar refeições, realizar compras, utilizar transporte, cuidar da casa, utilizar telefone,
administrar as próprias finanças, tomar seus medicamentos, contudo se isto não for associado
a uma prática de atividades físicas capazes de promover a melhoria da aptidão física
relacionada à saúde que irá proporcionar benefícios nas áreas psicofisiológicas, com mais ou
menos capacidade de acordo com a idade.

Todos vamos envelhecer e sendo assim se faz necessário diante da questão urbana
elaborar planos e projetos duradouros e de fácil intervenção quando da necessidade de sua
requalificação. Todos os teóricos e estudos de caso aponta que a quadra aberta como
definidor da configuração do espaço, devendo ser a quadra o elemento mínimo que os
urbanistas devem estudar e desenvolver um bairro sustentável ou requalificar espaços vazios
em áreas já consolidadas, através de gerar novas centralidades que impactem nas zonas
urbanas consolidadas onde se busca ofertar todos os serviços dentro de um raio de
distanciamento que venha a integração do espaço com sua vizinhança gerando fachadas
ativas, conciliando a circulação com outros usos tradicionais da via pública como passagem de
pedestres, local para passeios, encontros, Bares-Cafés de calçadas, comércio, etc. A integração,
no espaço urbano, das funções habitação – circulação – trabalho – lazer através de um

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policentralismo já pré-dimensionado de acordo com a densidade de ocupação tendo na
harmonização dos diferentes espaços que compõem a quadra pela unidade de concepção das
massas arquitetônicas que os configurarão, sem prejuízo da diversidade formal desejável que
funcionará de maneira articulada e equilibrada os espaços públicos, semipúblicos e privados
de maneira a assegurarmos continuidade e animação para as “vidas” diurna e noturna da
quadra ou do espaço urbano gerado.

A organização e dimensionamento na escala da quadra e da sua vizinhança, das áreas


verdes e dos equipamentos públicos com a adaptação dos espaços coletivos ao nosso clima
tropical, o que resultará em forte identidade do núcleo urbano com o lugar, onde os níveis
permeabilidade do usuário serão os vetores que definiram o espaço em total, semi e restrita.

Um novo conceito urbanístico é o que irá trazer no fluxo de pedestres e novos usos ao
interior da quadra com percursos variados que permitem que as edificações possam interagir
entre si gerando mobilidade ativa, ofertando equipamentos de lazer e apoio, áreas verdes e
vida ativa assim se garante aquilo que é necessário para o idoso ter um é envelhecimento
ativo através de seus quatro pilares saúde, educação e aprendizado continuado,
participação social e proteção e segurança.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GEHL, JAN. Cidades para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2013.

PORTZAMPARC, Christian. Northen Residential Area of Beijing Logisticsport Urban Planning, Plano Urbanístico
Área Residencial de Pequim. 2003.

JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

BENTLEY, Ian, et al. Responsive environment. A manual for designers. Great Britain. MPG Books Ltd, 2005.

DEL RIO, Vicente. Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento. São Paulo: PINI, 1990.

SITES E TEXTOS ON-LINE

https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/projetos-urbanos/anhangabau/

https://www.archdaily.com.br/br/898313/como-projetar-para-a-terceira-idade

CIDADES SUSTENTÁVEIS website. http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas-praticas/tiajin-eco-city-parceria-


internacional-inicia-implantacao-de-cidade-sustentavel

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https://docplayer.com.br/11923727-O-plano-cerda-a-partir-destas-ideias-ele-desenvolveu-tres-componentes-
basicos.html

https://www.brainlatam.com/blog/biofilia-e-neuroarquitetura-fazendo-a-conexao-da-natureza-com-o-nosso-
cerebro-por-meio-dos-elementos-construtivos-2031

MACIEL, Marcos Gonçalves, Atividade física e funcionalidade do idoso,


http://www.scielo.br/pdf/motriz/v16n4/a23v16n4.pdf

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