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1º Unidade
Capítulo I
Aspectos Macroscópicos____________________________________________________________3
Capítulo II
Estrutura Atômica_________________________________________________________________11
Questões de Enem e Vestibulares___________________________________________________22
Capítulo III
A Classificação Periódica e Ligações Químicas dos Elementos_____________________________23
Questões de Enem e Vestibulares___________________________________________________40
Capítulo IV
Estudos da Cadeia Carbônica (Química Orgânica)_______________________________________41
Questões de Enem e Vestibulares___________________________________________________55
Organização: Apoio:
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Capítulo I
Observe com atenção os materiais que usamos todos os dias. Note que existem
materiais de todos os tipos: coloridos, duros, maleáveis, que se rasgam, que brilham, que se
quebram, que servem como alimento, que são dúcteis, tóxicos, gases, líquidos, sólidos etc.,
etc. Todos os materiais são feitos a partir de substâncias que existem na natureza e são
formados da união de partículas muito pequenas, que não conseguimos enxergar nem com
microscópio, para ter uma idéia, se pudéssemos alinhar 100 milhões delas, obteríamos mais ou
menos 1 centímetro. Essas partículas são chamadas de átomos. Toda matéria é feita de
átomos. Se a matéria for dividida em pedacinhos cada vez menores, vai chegar num ponto em
que não pode mais ser dividida. Apesar de serem muito pequenos, os átomos têm massa. E
cada átomo tem massa fixa, que é diferente da massa de outro átomo. Por exemplo, o átomo
de ferro tem massa diferente da massa do átomo de cobre. E cada um deles tem massa
diferente da massa do átomo de alumínio.
Existem dois tipos de substâncias: as simples e as compostas. Substâncias simples
são formadas por átomos de um mesmo elemento químico, por exemplo, o ferro é formado só
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Capítulo I
Transformações da Matéria
Transformações ou Fenômenos Físicos
4
Capítulo I
Exemplo
1. A reação química entre o carbono e o oxigênio
Queima da vela
5
Capítulo I
Separação de Misturas
Dá para separar o sal da água do mar?
Mais de 97% de toda água que existe na Terra estão no mar. Isso
quer dizer que a cada 100 litros de água, 97 litros estão no mar. No
entanto, nós não usamos a água do mar porque é salgada. Será que
não dá para separar o sal dessa água?
6
Capítulo I
Decantação.
Filtração
7
Capítulo I
Destilador
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Capítulo I
Matéria e Energia
Outro fato importante que podemos notar, durante os fenômenos físicos e químicos, é
a liberação ou absorção de energia, por exemplo:
• energia térmica (calor):
- é a energia liberada na queima do carvão;
- é absorvida para evaporar água.
• energia luminosa (luz):
- é liberada na combustão de uma vela;
- é absorvida na fotossíntese dos vegetais.
• energia elétrica (eletricidade):
- é liberada numa pilha elétrica comum;
- é absorvida na “carga” de uma bateria de automóvel.
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Capítulo I
Seguem abaixo alguns trechos de uma matéria da revista “Superinteressante”, que descreve
hábitos de um morador de Barcelona (Espanha), relacionando-os com o consumo de energia
e efeitos sobre o ambiente.
I. "Apenas no banho matinal, por exemplo, um cidadão utiliza cerca de 50 litros de água, que depois
terá que ser tratada. Além disso, a água é aquecida consumindo 1,5 quilowatt-hora (cerca de 1,3
milhões de calorias), e para gerar essa energia foi preciso perturbar o ambiente de alguma
maneira....”
II. “Na hora de ir para o trabalho, o percurso médio dos moradores de Barcelona mostra que o carro
libera 90 gramas do venenoso monóxido de carbono e 25 gramas de óxidos de nitrogênio ... Ao
mesmo tempo, o carro consome combustível equivalente a 8,9 kwh.”
III. “Na hora de recolher o lixo doméstico... quase 1 kg por dia. Em cada quilo há aproximadamente
240 gramas de papel, papelão e embalagens; 80 gramas de plástico; 55 gramas de metal; 40
gramas de material biodegradável e 80 gramas de vidro.”
No trecho I, a matéria faz referência ao tratamento necessário à água resultante de um banho. As
afirmações abaixo dizem respeito a tratamentos e destinos dessa água. Entre elas, a mais plausível é a
de que a água:
A) passa por peneiração, cloração, floculação, filtração e pós-cloração, e é canalizada para os rios.
B) passa por cloração e destilação, sendo devolvida aos consumidores em condições adequadas para
ser ingerida.
C) é fervida e clorada em reservatórios, onde fica armazenada por algum tempo antes de retornar aos
consumidores.
D) passa por decantação, filtração, cloração e, em alguns casos, por fluoretação, retornando aos
consumidores.
E) não pode ser tratada devido à presença do sabão, por isso é canalizada e despejada em rios.
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Capítulo II
Modelo Atômicos
Modelo Atômico de Dalton
Todos os materiais existentes na natureza são
formados pela união de minúsculas partículas chamadas de
átomos. Em 1983, o cientista John Dalton expôs a sua teoria,
partindo da concepção do átomo como uma esfera maciça e
indivisível. Segundo Dalton, átomos de elementos diferentes Modelo atômico de Dalton.
seriam esferas de massas e tamanhos diferentes.
Experiência de Rutherford
11
Capítulo II
Um pedaço do metal polônio emite um feixe de partículas α, que atravessa uma lâmina
finíssima de ouro. Rutherford observou então que a maior parte das partículas α atravessa a
lâmina de ouro como se fosse uma peneira; algumas partículas desviavam ou até mesmo
retrocediam.
O experimento levou Rutherford a tirar as seguintes conclusões:
1. Existência de grandes espaços vazios no átomo, pois a maioria das partículas
atravessou a lâmina de ouro.
2. Existência de um núcleo pequeno, denso e positivo, pois algumas partículas
foram rebatidas e desviadas.
3. Existência de elétrons girando ao redor do núcleo, em órbitas circulares,
neutralizando a carga positiva do núcleo.
Mais tarde, Niels Bohr aperfeiçoou modelo de Rutherford, propondo que os elétrons
estariam girando ao redor do núcleo em órbitas circulares de energia quantizada e, dessa
forma, não perderiam a energia durante o movimento.
Hoje sabemos que o núcleo é constituído de
prótons (partículas positivas) e de nêutrons (partículas
sem carga elétrica) e que os elétrons se movimentam ao
redor do núcleo na região chamada eletrosfera.
Bohr admitiu que os elétrons poderiam girar em
órbita circular somente a determinadas distâncias
permitidas do núcleo e assumiu que para mudar de órbita,
o elétron deveria ganhar ou emitir quantidade fixa de Modelo atômico de Bohr
energia
Próton 1 +1
Elétron 1/1840 -1
Nêutron 1 0
Nota:
• 1u = 1 unidade de massa atômica ≈ 1,67 x 10-24 g
• 1 uec = 1 unidade elementar de carga ≈ - 1,6 x 10-19 coulomb
• Em qualquer átomo, o número de prótons é igual ao número de elétrons.
12
Capítulo II
Exemplo
Um átomo de bromo (Br) possui 35 prótons e 45 nêutrons.
Logo, teremos:
Z = p = 35
A = p + n = 35 + 45 = 80
A
ZX A A
X
Z XZ
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Capítulo II
Isótonos
Átomos com o mesmo número de nêutrons e diferentes números atômicos e diferentes
números de massa.
Lembre-se: A = Z + n
56
Mn25 Manganês (31 nêutrons)
56 = 25 + n
n = 56 – 25
n = 31
57
Fe26 Ferro (31 nêutrons)
58
Co27 Cobalto (31 nêutrons)
Nota:
Átomos isótonos pertencem a elementos químicos diferentes, pois os números
atômicos são diferentes.
Isóbaros
Átomos com o mesmo número de massa e diferente número de prótons.
Exemplo
6C (A=14 e Z=6) e 7N14 (A=14 e Z=7)
14
14
Capítulo II
Íons
Como vimos anteriormente, um átomo é eletricamente neutro quando o número de
prótons é igual ao número de elétrons, porém um átomo pode perder ou ganhar elétrons na
eletrosfera, sem sofrer alteração no seu núcleo, originando partículas carregadas positiva ou
negativamente, denominadas íons.
Se um átomo ganha elétrons, ele se torna um íon negativo, chamado ânion.
Eletrosfera
Por que certos elementos químicos, quando convenientemente aquecidos , emitem luz
de uma só cor? Para explicar esses fatos, Bohr propôs o seguinte:
15
Capítulo II
a. Enquanto o elétron estiver girando na mesma órbita, ele não emite nem absorve
energia;
Salto quântico
Emissão de fóton
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Capítulo II
Distribuição Eletrônica
O cientista Linus Pauling calculou a energia de cada
subnível e montou o digrama seguinte, onde o aumento de
energia é indicado pelas setas.
O diagrama acima fornece a ordem crescente de
energia nos subíveis:
(Ordenação de Pauling)
1s 2s 3s 3p 4s 4p 5s 4d 5p 6s 4f 5d 6p 7s 5f 6d
Exemplo
Utilizando a ordenação de Pauling para
determinarmos a distribuição eletrônica por subníveis.
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Capítulo II
Orbital
Os subníveis são formados por orbital que são regiões do espaço atômico onde há
maior probabilidade de se encontrar elétrons. Os orbitais do subnível “s” são esféricos e o seu
tamanho aumenta à medida que o número do nível aumenta.
O subnível p é constituído de três orbitais em forma de “halteres”, orientados segundo
o sistema de eixos cartesianos, sendo chamados px, py e pz.
Subnível d
Sunível s Subível p
Orbital vazio
18
Capítulo II
s 2 1
p 6 3
d 10 5
f 14 7
O orbital só receberá o segundo elétron, depois que todos os outros orbitais do mesmo
subnível já tiverem um elétron.
Exemplo
Números Quânticos
São quatro números utilizados para identificar um elétron na eletrosfera,que são
representados por: n, m, l, m e ms.
K L M N O P Q
n= 1 2 3 4 5 6 7
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Capítulo II
s p d f
Valor de l 0 1 2 3
↓ - Spin positivo, ms = + ½
↑ - Spin positivo, ms = - ½
Exemplo
Determinação dos quatros números quânticos do elétron diferenciador (último elétron
da distribuição ou elétron mais energético) do átomo de cobalto (Co -> Z= 27).
A distribuição por subníveis é:
20
Capítulo II
21
Capítulo II
Uma moda atual entre as crianças é colecionar figurinhas que brilham no escuro. Essas
figuras apresentam em sua constituição a substância sulfeto de zinco. O fenômeno ocorre
porque alguns elétrons que compõem os átomos dessa substância absorvem energia
luminosa e saltam para níveis de energia mais externos. No escuro, esses elétrons retomam aos seus
níveis de origem, liberando energia luminosa e fazendo a figurinha brilhar. Essa característica pode ser
explicada considerando o modelo atômico proposto por:
A) Dalton.
B) Thomson.
C) Lavoisier.
D) Rutherford.
E) Bohr.
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Capítulo III
Tabela Periódica
A base da classificação periódica atual é a tabela de Mendeleev,
com a diferença de que as propriedades dos elementos variam
periodicamente com seus números atômicos e não com os pesos
atômicos, como era a classificação feita por Mendeleev.
Mendellev
A Tabela Periódica atual é formada por 109 elementos
distribuídos em 7 linhas horizontais, cada uma sendo chamada de
período.
23
Capítulo III
K 2 K 2 K 2
L 1 L 4 L 8
Viu só, o lítio, o carbono e o neônio possuem 2 camadas (K e L); portanto são do
segundo período.
As linhas verticais da Tabela Periódica são denominadas de famílias e estão divididas
em 18 colunas. Os elementos químicos que estão na mesma coluna na Tabela Periódica
possuem propriedades químicas e físicas semelhantes.
A família é caracterizada pelos elétrons do subnível mais energético, portanto os
elementos de uma mesma família apresentam a mesma configuração na última camada.
Vamos verificar alguns exemplos?
O berílio e o cálcio tem a mesma configuração na última camada, isto é, s2; portanto
ambos pertencem à família 2A ou 2.
Algumas colunas possuem nomes especiais. Vamos conhecer quais são elas?
Zero He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn Gases nobres, raros ou inertes
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Capítulo III
Metais - eles são a maioria dos elementos da tabela. São bons condutores de
eletricidade e calor, maleáveis e dúcteis, possuem brilho metálico característico e são
sólidos, com exceção do mercúrio.
Não-Metais (ametais) - são os mais abundantes na natureza e, ao contrário dos
metais, não são bons condutores de calor e eletricidade, não são maleáveis e dúcteis e
não possuem brilho como os metais.
Semi-metais - elementos com propriedades intermediárias entre os metais e os não
metais. São eles: boro (B), silício (Si), germânio (Ge), arsênio (As), antimônio (Sb), telúrio
(Te) e polônio (Po).
Gases Nobres - são no total 6 elementos e sua característica mais importante é a
inércia química.
Hidrogênio - o hidrogênio é um elemento considerado à parte por ter um
comportamento único.
Cor Classe
Amarelo Metais
Azul Semi-metais
Rosa Ametais
Grupo Nome
25
Capítulo III
Nota:
Exemplo
1. O elemento lítio (Li) se encontra o segundo período. Logo, possui configuração
eletrônica com 2 níveis energéticos.
2. A distribuição eletrônica do átomo de um elemento pode ser expressa em função da
configuração eletrônica do seu gás nobre precendente na Tabela Periódica.
↓
18 elétrons
↓
[Ar]
1A s1
2A s2
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Capítulo III
Bloco p
É o bloco dos elementos cuja distribuição eletrônica termina em subnível . É formado
pelos grupos que vão de 3A a 8A.
3A p1
4A p2
5A p3
6A p4
7A p5
8A p6
Bloco d
É o bloco dos elementos cuja distribuição eletrônica termina em subnível d. É formado
pelos grupos que vão de 3 a 12.
3B d1
4B d2
5B d3
6B d4
7B d5
8B d6
8B d7
8B d8
1B d9
2B d10
Bloco f
É o grupo formado pelas duas séries da parte inferior da Tabela Periódica (série dos
lantanídeos e série dos actnídeos).
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Capítulo III
Exemplo
Qual é a estrutura eletrônica do enxofre (Z= 16), por níveis e subníveis eletrônicos?
Qual a posição desse elemento na tabela periódica?
De acordo com o diagrama de Pauling
S (Z = 16) → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4 (Subníveis)
Níveis eletrônicos → 2, 8, 6
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Capítulo III
Propriedades Periódicas
Propriedades periódicas são aquelas cujos valores aumentam e diminuem
periodicamente com os números atômicos.
Raio Atômico
É difícil medir o raio de um átomo, pois a “nuvem de elétrons” que
o circunda não tem limites bem definidos. Costuma-se então medir com
auxílio de raios X, a distância (d) entre dois núcleos vizinhos e dizer que o
raio atômico (r) é a metade dessa distância.
O raio atômico varia periodicamente com o aumento do número
atômico (de cima para baixo e da direita para esquerda).
Notas:
1. O raio atômico diminui quando ele perde elétrons e aumenta quando ele ganha.
→
Perda de 1elétron K
0
K +
F0 → F-
Ganho de 1elétron
Átomo neutro Ânion
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Capítulo III
30
Capítulo III
Ligações Químicas
A regra do octeto estabelece que os átomos dos elementos ligam-se uns aos outros
na tentativa de completar a sua camada de valência (última camada da eletrosfera). Essa
tendência geral dos átomos em buscar uma configuração de 8 elétrons na última camada é
denominada regra do octeto.
Para atingir tal estabilidade sugerida pela regra do octeto, cada elemento precisa
ganhar ou perder (compartilhar) elétrons nas ligações químicas, dessa forma eles adquirem
oito elétrons na camada de valência (configuração de um gás nobre).
Exemplo
Os átomos de oxigênio se ligam para atingirem a estabilidade sugerida pela Regra do
Octeto. As diferentes cores de eletrosfera mostradas na figura abaixo nos ajudam a
interpretar o seguinte:
31
Capítulo III
Ligação Metálica
São uniões de dois ou mais metais, podendo ainda incluir semimetais ou não-metais,
mas sempre com predominância dos elementos metálicos.
Podemos dizer que as ligas metálicas têm maiores aplicações que os próprios metais
puros.
Exemplo
• o aço é uma liga de ferro e carbono;
• o inoxidável, além de ferro e carbono, contém também níquel e cromo;
• o bronze é uma liga de cobre e estanho
• o latão é uma liga de cobre e zinco
Ligação Iônica
Uma ligação iônica envolve forças eletrostáticas que atraem íons de cargas opostas.
Esse tipo de ligação geralmente ocorre entre um átomo ou agrupamento de átomos que tem
tendência a ceder elétrons e um átomo ou agrupamento de átomos que tem tendência a
receber elétrons. Os compostos iônicos em geral apresentam altos pontos de fusão e ebulição,
são sólidos duros e quebradiços e solubilizam-se facilmente em solventes polares, por
exemplo, a água..
Consideremos a reação química entre um átomo de sódio e um átomo de cloro, e
vejamos o que ira acontecer com as suas configurações eletrônicas.
Sódio
11 Na
1s2 2s2 2p63s1
K=2 L=8 M=1
O sódio apresenta 1 elétron na última camada(3s1), se ele perder este elétron passará
a ter como última, a segunda camada contendo 8 elétrons (2s2 2p6).
Cloro
17 Cl
1s22s2 2p63s2 3p5
K=2 L=8 M=7
O cloro apresenta 7 elétrons na última camada (3s 2 3p5 ). Se ele ganhar um elétron
passará a ter uma composição eletrônica semelhante à de um gás nobre.
Neste exemplo, o átomo de sódio entrega definitivamente um elétron ao átomo de
cloro. Desse modo, forma-se um íon positivo (cátion Na+) e um íon negativo (ânion Cl-), ambos
com o “octeto completo” ou com “configuração de gás nobre” (no caso, o neônio e argônio,
respectivamente).
32
Capítulo III
Transferência de elétrons
entre sódio e cloro.
Nota:
1. Representações
(—)
Ligação Covalente
Na ligação entre dois átomos de cloro (elemento que tem a tendência a ganhar um
elétron), se estabelece um par eletrônico entre os dois núcleos, resultante da atração mútuos
por elétrons de último nível.
Outros exemplos:
33
Capítulo III
receber elétrons para completar 8 na última camada eletrônica. Neste caso cada átomo atrai
um elétron do outro átomo e vice-versa. Temos então um par de elétrons “presos” entre dois
átomos. Possuem, em geral baixos pontos de fusão e ebulição e, na maioria dos casos, não
conduzem corrente elétrica.
Exemplos
Alguns compostos de boro com 6 elétrons na camada de valência.
Nota:
1. Ligação covalente normal ou simples – Os dois elétrons da ligação se originam,
um de cada átomo.
Ex.: Cl – Cl
2. Ligação covalente dativa ou coordenada – Quando o par de elétrons
compartilhado é formado por elétrons provenientes de um só átomo, sendo representada
por uma seta.
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Capítulo III
Geometria Molecular
A maior parte das moléculas são tridimensionais Muitas moléculas possuem um átomo
central, que é rodeado por outros átomos arrumados de modo a representarem a melhor
acomodação possível no espaço e melhor equilíbrio possível das forças elétricas e
magnéticas que existem em seus núcleos.
35
Capítulo III
Nas moléculas de H2O, NF3 e CHCl3 (clorofórmio), por exemplo, os momentos de dipolo
das ligações não se anulam, e as moléculas são ditas polares, já que (momento de
dipolo resultante é diferente de zero).
36
Capítulo III
Oxidação e Redução
Na formação de uma ligação iônica, um dos átomos cede definitivamene elétrons pra o
outro.
Exemplos
Dizemos, então, que o sódio sofreu Oxidação (perda de elétrons) e o cloro sofreu
Redução (ganho de elétrons).
Alumínio (Al) +3
Flúor -1
37
Capítulo III
3. O hidrogênio (H) possui Nox = +1, a não ser nos compostos binários com
metais, onde seu Nox é igual a -1.
4. O oxigênio (O) possui Nox = -2. Porém nos peróxidos e superóxidos, que
serão estudados nos próximos capítulos, o oxigênio possui número de oxidação igual a
-1, e -1/2, respectivamente.
5. O cloro (Cl), o bromo(Br) e o iodo(I) possuem Nox = -1 em compostos não
oxigenados e +1, +3, +5 e +7 nos compostos oxigenados.
6. O enxofre (S) possui Nox = -2 nos compostos não oxigenados e +2, +4 e +6
nos oxigenados.
Exemplo
Cálculo do número de oxidação do manganês na substância KMnO4.
−2
K+1 Mnx O 4
+1 + x -8 = 0
x = +7
Para praticar: Calcule o número de oxidação do elemento sublinhado:
H2CO3
Na2SO4
Ni2O3
Zn(NO3)2
Ligação de Hidrogênio
Caso particular da ligação dipolo-dipolo que ocorre
em substâncias que possuem o hidrogênio ligado ao flúor,
oxigênio ou nitrogênio. Esse tipo de interação é mais forte
que as demais ligações dipolo-dipolo. Por isso a água possui
pontos de fusão e ebulição mais elevados do grupo 16.
38
Capítulo III
39
Capítulo III
“O coração artificial colocado em Elói começou a ser desenvolvido há quatro nos Estados
Unidos e já é usado por cerca de 500 pesssoas. O conjunto, chamado de Hearmate, é
formado por três peças principais. A mais importante é uma bolsa importante com 1,2 quilo, 12
centímetros de diâmetro e 3 centímetros de espessura, feita de titânio – um metal branco pesado, leve e
resistente.”
Revista Veja, julho de 1999.
Entre os metais abaixo, aquele que apresenta, na última camada, número de elétrons igual ao do titânio
é o:
A) C
B) Na
C) Ga
D) Mg
E) Xe
40
Capítulo IV
Propriedades do Carbono
O carbono apresenta quatro elétrons em sua camada de
valência, isso significa que ele pode formar quatro ligações, sendo
assim pode se unir a outros átomos como: H, O, N, Cl. Essa
propriedade que o carbono tem explica a variedade de compostos
orgânicos existentes na natureza, por isso se diz que o carbono é
tetravalente.
Cadeia Carbônica
É toda estrutura formada por átomos de carbono ligados entre si. Os elementos mais
comuns nas cadeias carbônicas são:
Carbono - é tetravalente e efetua sempre quatro ligações, que são
representadas por traços ao seu redor. Apesar de poder fazer até quatro ligações,
com um mesmo átomo ele pode efetuar somente três.
41
Capítulo IV
Os átomos de carbono das cadeias podem ser classificados de acordo com o número
de outros carbonos a que se encontrem ligados.
Carbono primário - ligado a somente um outro átomo de
carbono.
Ciclopropano 1-buteno
• Podemos também simplificar por meio de índices: H3C - CH2 - O - CH2 - CH3
• Fórmula molecular: C4H10
Tipos de Ligações
Os diferentes tipos de ligações que ocorrem entre os átomos de carbono foram
representados da seguinte forma:
42
Capítulo IV
Ligação Simples
Ligação Dupla
Ligação Tripla
Cadeia Ramificada
Possui pelo menos um carbono terciário ou quaternário.
43
Capítulo IV
Cadeia Normal
Possui carbonos primários e secundários.
H3 - CH2 - CH2 – CH3
Cadeias Aromáticas
Cadeia Saturada
Apresenta somente ligações simples entre os átomos da cadeia
Cadeia Homogênea
É constituída somente por átomo de carbono
44
Capítulo IV
Cadeia Heterogênea
Apresenta pelo menos um heteroátomo na cadeia.
Funções Orgânicas
Os compostos orgânicos se encontram distribuídos em diversas funções orgânicas,
que são grupos de substâncias com propriedades semelhantes, normalmente caracterizados
por um grupamento de átomo comum, que é denominado grupamento funcional.
Hidrocarbonetos
São compostos que apresentam em sua composição átomos
de carbono e hidrogênio. Vejamos as características dos principais
hidrocarbonetos:
Alcanos - são hidrocarbonetos alifáticos saturados, isto é,
apresentam cadeia aberta com simples ligações apenas.
Fórmula geral: CnH2n+2
A parafina é composta por
alcanos.
45
Capítulo IV
Nº de carbonos 1 2 3 4 5
Nº de carbonos 6 7 8 9 10
C4H10
Alcenos (ou olefinas) - são hidrocarbonetos alifáticos insaturados que apresentam uma
dupla ligação.
Fórmula geral: CnH2n
Eteno: C2H4
1,3-Butadieno: C4H6
46
Capítulo IV
Hidrocarbonetos Cíclicos
Cicloalcanos - apresentam cadeia fechada com apenas simples ligações.
Ciclohexano: C5H12
Ciclohexano: C5H12
Aromáticos (ou Arenos) - são hidrocarbonetos em cuja estrutura existe pelo menos
um anel benzênico (aromático).
Anel Benzeno: C6H6
Anel
Obs.: Note que a cadeia deve ser enumerada a partir da extremidade mais próxima do
grupo funcional. Se a hidroxila estiver ligada a um carbono insaturado o composto é
chamado de enol (altamente instável).
47
Capítulo IV
Fenóis - são compostos orgânicos em que o grupo -OH se liga diretamente ao anel
benzênico. Os fenóis apresentam caráter ácido, em sua nomenclatura usamos o prefixo
hidroxi.
48
Capítulo IV
A História do Chanel
Primeiro perfume de CHANEL, criado em 1921, o nº 5 revolucionou o
mundo das fragrancias pela utilização em sua fórmula de corpos sintéticos,
os aldeídos, em proporções até então inéditas. Da família dos florais-
aldeídos, o perfume se transformou em um mito e permanece um best-
seller até os dias de hoje. A embalagem que permanece imutável foi
considerada inovadora e moderna para a sua época, em vidro com
transparência de 100%.
pentanodiona-2,3
pentanona
49
Capítulo IV
Haletos orgânicos
proporcionam a ação
spray
50
Capítulo IV
O ácido metanóico
provém das formigas
Sais de Ácidos Carboxílicos - são compostos orgânicos que derivam dos ácidos
carboxílicos pela substituição do hidrogênio da hidroxila por um metal. Em sua
nomenclatura, dá-se o sufixo ato ao nome da cadeia de origem (igual aos ésteres)
seguido da preposição de e do nome metal. Os sais de ácidos carboxílicos de cadeia
longa são denominados de sabões.
Fórmula Geral: O O
// //
R–C H3C – C
\ \ etanoato de sódio
O Na +
O Na+
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Capítulo IV
Haletos de Ácidos - são compostos orgânicos que derivam dos ácidos carboxílicos
pela substituição da hidroxila por um halogênio. Em sua nomenclatura, o nome do ânion
correspondente ao haleto seguido da preposição de e do nome do acido de origem com a
terminação ila.
Fórmula Geral: O
//
R–C
brometo de propanoila
\
X
H H R
/ / /
R–N R–N R–N
\ \ \
H R R
Amina primária Amina secundária Amina terciária
NH2
metil-etil-vinil-amina fenil-amina
52
Capítulo IV
53
Capítulo IV
Esses compostos
orgânicos são utilizados na
fabricação de luvas Luva de nitrila
tio éter
54
Capítulo IV
55
Capítulo IV
D) menos eficiente, pois o balanço energético para se produzir o etanol a partir da cana é menor que o
balanço energético para produzi-lo a partir do milho.
E) menos eficiente, pois o custo de produção do litro de álcool a partir da cana é menor que o custo de
produção a partir do milho.
As características dos vinhos dependem do grau de maturação das uvas nas parreiras
porque as concentrações de diversas substâncias da composição das uvas variam à medida
que as uvas vão amadurecendo. O gráfico a seguir mostra a variação da concentração de
três substâncias presentes em uvas, em função do tempo.
O teor alcoólico do vinho deve-se à fermentação dos açúcares do suco da uva. Por sua vez, a acidez do
vinho produzido é proporcional à concentração dos ácidos tartárico e málico.
Considerando-se as diferentes características desejadas, as uvas podem ser colhidas:
A) mais cedo, para a obtenção de vinhos menos ácidos e menos alcoólicos.
B) mais cedo, para a obtenção de vinhos mais ácidos e mais alcoólicos.
C) mais tarde, para a obtenção de vinhos mais alcoólicos e menos ácidos.
D) mais cedo e ser fermentadas por mais tempo, para a obtenção de vinhos mais alcoólicos.
E) mais tarde e ser fermentadas por menos tempo, para a obtenção de vinhos menos alcoólicos
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