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Demócrito de Abdera
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Material produzido pelas alunas Cerise e Purpurine www.lessa.com/psicologia
• Deslocamento do pensamento
o A invasão dos persas em Atenas
o Vitória de Temístocles
o A extradição de Temístocles que cai no ostracismo por não respeitar os ideais de
igualdade (ficava se vangloriando)
o Elaboração de leis por Sólon para substituir as leis draconianas que eram muito
rígidas
o Estímulo ao desenvolvimento e enriquecimentos dos artesãos para desfazer o
poderio das famílias aristocráticas
• Criação da Polis em 510 AC
o Ekklesia - assembéia geral
o Boulé – tribunal formado por 500 cidadãos
o Elaboração da democracia (poder dos cidadãos) por Clístenes
Os Sofistas
• Professores de retórica que ensinam a arte de argumentar para persuadir
• Mais famosos sofistaas são Protágoras de Abdera e Górgias de Leontine
• Protágoras
o Professor de retórica em Atenas
o Para ele o homem é a medida de todas as coisas
o É impossível dizer o falso, a verdade é totalmente relativa
o Para ele é possível ensinar política a todos
• Górgias de Leontine
o Você não pode questionar o que não sabe e nem saberá se o que disseram é
verdade
o A linguagem não pode comunicar o ser, não pode dizer a realidade
o Diferença entre retórica e poética a diferença mão está nos procedimentos
técnicos, mas na finalidade e persuação. Retórica fala ao ânimo e ao coração
para pela emoção suscitar pensamentos e ações práticos – Poética emociona
para tornar a alma receptiva a uma mensagem ética ou moral
• O pensamento da democracia é um pensamento sofista e cético. É impossível chegar ao
conhecimento, alcança-se no máximo uma opinião verdadeira
• Protágoras diz que se pode ensinar uma técnica para fazer política, para Górgias é
impossível
• Polimatia o sofista podia discutir sobre qualquer coisa – Pensamento de Hippias de
Elis
Sócrates
• Sócrates se opõe aos sofistas
• Questiona o que é a justiça, o que é governar bem, qual a justa medida começa a
trabalhar a questão ética
• Método de Sócrates: Maiêutico (de parto)
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• Século de Péricles
o Surgimento dos Sofistas
o Sócrates
o A Tragédia
• A Tragédia
o Representa a luta entre a tradição aristocrática e a democracia
o A luta entre o velho e o novo
o Catártica
o Muito usada na explicação das relações afetivas
o A justiça deixa de ser feita pelos Deuses e é passada aos homens
o Conflito entre o público (leis da cidade) e o privado (leis da família)
• Para Sócrates não é possível definir uma virtude sem definir a essência da virtude
• Não é possível conhecer a virtude e agir virtuosamente se não soubermos o que é a
razão, e não sabemos a razão sem saber o que é a alma enquanto inteligência racional
• A essência da alma é a razão
• Razão é distinguir a aparência sensível da realidade
• A alma é diferente do corpo, é a consciência de si, das coisas, do bem e do ma, da
justiça e da verdade
• A filosofia trata das qualidades morais e políticas dos homens e não mais da cosmologia
antropocentrismo
• A finalidade da vida ética ou filosofia é a felicidade e esta se encontra na autonomia – o
homem dar a si mesmo suas próprias leis e regras de conduta saber é poder
• Críticas de Sócrates aos sofistas:
o Os sofistas tomam qualidades acidentais podendo nega-las ou afirma-las sem
alcançar essência ou definição
o Sócrates diz que os sofistas perdem a autonomia ao aceitar agir conforme a
vontade de quem paga
o Sofista como mestre que tudo ensina não deixa o aluno pensar por si mesmo
o Sofistas ensinam apenas técnicas de combate verbal, uma relação de violência
recíproca, para que vença o mais forte e não a verdade comum a todos
Platão
• Discípulo de Sócrates
• Após a morte de Sócrates viaja pelo Egito, Siracusa, e ao voltar funda no monte
Academus a Academia
• Um dos mais lindos diálogos de Platão é o banquete que trata do amor (ele escreve
aproximadamente 30 diálogos)
• Os diálogos Platônicos são divididos em pré-socráticos e não-socráticos
• Platão vai tentar resolver as diferenças entre Parmênides, Heráclito e Pitágoras (que dão
armas a Platão contra os sofistas)
• Diálogos socráticos (Sócrates-sócrates) ou Aporéticos (da juventude de Platão)
terminam numa aporia (beco sem saída)
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• Mito da caverna
o Nossa natureza é iluminada ou não?
o A verdade é apresentada como a sombra das imagens
o A missão dos iluminados é descer e compartilhar seus conhecimentos com quem
está na sombra
o As pessoas estariam mais ligadas ao mundo sensível até os 35 anos a partir daí
se ligariam mais ao inteligível
Aristóteles
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I
S
• Para Platão você vem com idéias (Topos Uranos) e coloca nas coisas – Para
Aristóteles você vê as coisas e tira as idéias
o Método indutivo do particular pro geral
o Tira do objeto as idéias comuns a todos daquele tipo
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• Para Aristóteles não existe o mundo das idéias. Todo conhecimento começa com a
sensação. O homem ao nascer é uma tabula rasa. O conhecimento é uma linha
horizontal.
• Techné = tem que saber o que faz e porque faz daquele modo
• Refutações sofistas:
o Examinam a falácia (aparência sem existência) e o sofisma como raciocínios
aparentemente válidos mas que após análise cemos serem falsos e errôneos
Helenismo
Estoicismo
• Filosofia de forma sistemática, composta de três partes fundamentais: a física, a lógica e
a ética
• Para ter uma conduta ética que assegure a Felicidade suas ações devem estar de
acordo com os princípios naturais
• Três virtudes básica:
o Inteligência: conhecimento do bem e do mal
o Coragem: conhecimento do que temer e do que não temer
o Justiça: conhecimento que nos permite dar a cada um o que lhe é devido
• Forte determinismo, chegando mesmo a caracterizar fatalismo
• Muito auto-controle, agüentam tudo, negam o prazer e aceitam seu destino
• Felicidade consiste na tranqüilidade (atarexia = impertubalidade). Viver de acordo com a
razão, sem paixões, sem prazer.
• Sêneca é o mais importante filósofo do nosso estoicismo (imperial em Roma)
• Estoicismo latino
o Ênfase na filosofia prática e em uma concepção humanista, valorizando a
indiferença (aphateia) e o auto-controle.
• Na decadência:
o Em virtude da tendência eclética o estoicismo passa a se confundir em parte com
o platonismo
• Influenciou o cristianismo por seu caráter determinista, auto-controle, submissão e
austeridade
Epicurismo
• Defensores da física materialista, atomista e mobilista
• Valorização da experiência imediata
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Ceticismo
Filosofia Medieval
• 10 séculos – IV / V AC até XV AC
• Grande império Romano hegemonia política, econômica e cultural
• Paulo propõe fazer a mesma coisa com a crença – transformar a pregação de cristo
numa pregação universal
• A Filosofia medieval tem como fundo o cristianismo
• Filosofia cristã é paradoxal Filosofia surgiu contra os mitos e agora está ligada ao
cristianismo.
• União da herança grega com a herança judaico-cristã
• Filón diz que o mundo das idéias é a mente de Deus. Abre caminho para a síntese entre
filosofia e cristianismo
• A Filosofia Medieval tem 2 momentos:
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o 1º - Patrística
Filosofia dos padres de igreja
Maior representante é Sto Agostinho
Conflito entre a razão e a fé
Como alcançar a verdade? Pela razão ou pela fé?
o 2º- Escolástica
Filosofia da escola
Surge dentro das universidades
Figura representativa é São Tomás de Aquino
Sto Agostinho
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O que marca a Filosofia medieval é ser uma Filosofia Cristã – paradoxo. A Filosofia nasce para
romper com o pensamento mítico religioso e no final acaba sofrendo influência do cristianismo
que é uma religião
O conflito entre a razão e a fé será o tema da Filosofia Patrística (filosofia dos padres – 1º
pensadores da igreja)
Depois de Sto Agostinho o pensamento cristão fica meio estacionado, a Europa está
passando por uma série de invasões. Não há uma efervescência como no momento de Sto
Agostinho que é a Filosofia que permanece no período
A igreja num primeiro momento combateu muito o pensamento Aristotélico mas depois, com
São Tomás de Aquino teve que declinar e aceitar.
São Tomás tenta resolver o conflito entre a Fé e a Razão. Nessa época a lógica aristotélica
foi muito desenvolvida
Escolástica
São Tomás de Aquino Deus não é auto-evidente, é preciso provar, demonstrar sua
existência (pág 129)
• 1ª Via baseia-se no movimento de Aristóteles. Tudo que se move é movido por algo
imóvel Deus é o primeiro motor – pleno ato puro
• 2ª Via causa eficiente eu não posso me fazer a 1ª causa eficiente é Deus, o
criador
• 3ª Via necessidade e contingência para que existam coisas que não são
necessárias é preciso que existam coisas necessárias. É preciso que haja necessidade
para poder existir contingência Deus é a necessidade
• 4ª Via Graus existenciais Deus é perfeito para poder ter comparação
• 5ª Via argumento teológico causa final. Propósito, finalidade da natureza. A Causa
inteligente é Deus
Crise da escolástica
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• O gênero e as espécies: para Platão existem no mundo das idéias e para Aristóteles no
mundo concreto. São entidades que têm uma existência por si mesma
• Abelardo discorda são conceitos que temos na nossa mente que vão nos permitir
fazer essas ligações. É um conceito que está na minha cabeça e não fora.
• Guilherme de Ockham nominalismo flatus vocis você coloca nome nas coisas
para poder entende-las. Não é nem um conceito nem entidade real correspondente a
eles. Princípio da economia Não devemos complicar não devemos multiplicar a
existência dos entes além do necessário
No século XIII não só a escolástica entra em crise, mas toda a idade média. As cidades estão
se fortalecendo, já foi inventada a lente, aparecem lunetas, o cosmos está sendo estudado.
Este é o terreno fértil para o surgimento do renascimento (séc XV e XVI) volta à cultura
grega
O homem da idade média era um homem passivo, esperando que o pai do céu lhe mandasse
as coisas. Com a exploração pela nobreza e pela igreja viu que não podia ficar inerte
esperando Deus resolver. Volta ao humanismo é o homem que comanda (bússola, pinturas
mostram o homem) abre caminho para o renascimento e questionamentos sobre o universo.
Nicolau de Cuca descobre que o universo é infinito (demonstra). Seguido por Giordano Bruno
(pg 142)
A inquisição que havia surgido no século XIII começa a ficar mais forte.
Giordano Bruno vai apoiar Nicolau que o universo é infinito. A igreja diz que infinito só Deus e
ele vai pra fogueira.
Nicolau Copérnico, também monge, polonês, foi um dos mais brilhantes alunos de uma
universidade na Cracóvia. A pedido do papa Leão X vai reformular o calendário Juliano. Ao
fazer isso. Ao fazer as observações e medições Copérnico descobre que o que está no centro
do sistema solar é o sol e não a Terra como diziam Aristóteles e Ptolomeu
Com isso (Heliocentrismo Sol é o centro do sistema) ele abalou toda a estrutura da
igreja
Num primeiro momento ele não foi perseguido e deixaram-no publicar a obra mas com
reservas
Nesse contexto aparecem os grandes tratados demoníacos. Deus teria enganado os homens
por vários séculos por que não acreditar no Demônio? É época de caça às bruxas, a inquisição
ferve. O homem imperativo burguês coloca a igreja em 2º plano, os reis se dizem
representantes de Deus na terra.
Galileu foi acusado de Herege, se retrata diante da inquisição mas continua seu trabalho.
Como conseqüência de toda essa revolução (os tratados de demologia) ressurge aquela velha
escola cética a redescoberta do ceticismo antigo (pg 154)
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