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Boletim Interno de Segurança, Saúde e Meio Ambiente

Elaboração: Sesmt – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho

COMO TRATAR PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS -PNE - D.A.


ERRADO: Evitar falar com os deficientes sobre coisas que uma pessoa normal pode fazer e eles não.
CERTO: Conversar normalmente com os deficientes, falando sobre todos os assuntos, pois é bom para eles saberem
mesmo das coisas que não podem ouvir, ver ou participar por causa da limitação de movimentos.
ERRADO: Elogiar ou depreciar uma pessoa deficiente, somente por ela ser limitada.
CERTO: Tratar o deficiente como alguém com limitações específicas da deficiência, porém com as mesmas
qualidades e defeitos de qualquer ser humano
ERRADO: Superproteger o deficiente, fazendo coisas por ele.
CERTO: Permitir que o deficiente desenvolva ao máximo suas potencialidades, ajudando-o apenas quando for
realmente necessário.
ERRADO: Chamar o deficiente pelo apelido relativo à sua deficiência (ex.: surdinho, surdo, mudo, cego, maneta etc.), pois
ele pode se ofender
CERTO: Chamar a pessoa deficiente pelo nome, como se faz com qualquer outra pessoa.
ERRADO: Referir-se à deficiência da pessoa como uma desgraça, como algo que mereça piedade e vá ser compensado no
céu.
CERTO: Falar da deficiência como um problema, entre outros, que apenas limita a vida em certos aspectos
específicos.
ERRADO: Demonstrar pena da pessoa deficiente.
CERTO: Tratar pessoa deficiente como alguém capaz de participar da vida em todos os sentidos.
ERRADO: Usar adjetivos como "maravilhoso", "fantástico" etc., cada vez que se vê uma pessoa deficiente fazendo algo
que aparentemente não conseguiria (por exemplo, ver o cego discar o telefone ou ver as horas, ver um surdo falar e/ou
compreender o que lhe falam).
CERTO: Conscientizar-se de que a pessoa deficiente desenvolve estratégias diárias e superando normalmente os
obstáculos, e não mostrar espanto diante de um fato que é comum para o deficiente.
ERRADO: Referir-se às habilidades de um deficiente como "sexto sentido" (no caso do cego e surdo, por exemplo) ou
como uma "compensação da natureza".
CERTO: Encarar como decorrência normal da deficiência o desenvolvimento de habilidades que possam parecer
extraordinárias para uma pessoa comum.
ERRADO: Evitar usar as palavras ver, ouvir, andar, etc., diante de pessoas que sejam cegas, surdas ou privadas de
movimentos.
CERTO: Conversar normalmente com os deficientes, para que eles não se sintam diferenciados por perceptível
constrangimento no falar do interlocutor.
ERRADO: Deixar de oferecer ajuda a uma pessoa deficiente em qualquer situação (por exemplo, cego atravessando a rua,
pessoa de muleta subindo no ônibus etc.), mesmo que às vezes o deficiente responda mal, interpretando isto como gesto de
piedade. A maioria dos deficientes necessita de ajuda em diversas situações.
CERTO: Ajudar o deficiente sempre que for realmente necessário, sem generalizar quaisquer experiências
desagradáveis, atribuindo-as somente a pessoas deficientes, pois podem acontecer também com as pessoas normais.
ERRADO: Supervalorizar o deficiente, achando que ele pode resolver qualquer problema sozinho (por exemplo, o cego
alcançar qualquer porta apenas contando os passos, sem que alguém indique a direção).
CERTO: Conscientizar-se de que as limitações de um deficiente são reais, e muitas vezes ele precisa de auxílio.
ERRADO: Recusar a ajuda oferecida por uma pessoa deficiente, em qualquer situação ou tarefa, por acreditar que não seja
capaz de realizá-la.
CERTO: Confiar na pessoa deficiente, acreditando que ela só lhe oferecerá ajuda se estiver segura de poder fazer
aquilo a que se propõe. O deficiente conhece melhor do que ninguém suas limitações e capacidades.
ERRADO: Tratar o deficiente com constrangimento, evitando falar sobre sua deficiência.
CERTO: Conversar naturalmente com o deficiente sobre sua deficiência, evitando porém perguntas em excesso. Na
maioria dos casos, ele preferirá falar normalmente sobre aquilo que é apenas parte de sua vida, e não uma coisa
anormal ou extraordinária, como possa parecer ao interlocutor.
ERRADO: Chamar a atenção para o aparelho de surdez.
CERTO: Estimular o uso do aparelho, encarando-o com a mesma naturalidade com que são vistos os óculos.
ERRADO: Gritar de longe e/ou às costas de uma pessoa surda para chamá-la.
CERTO: Para chamar a atenção de uma pessoa surda que esteja de costas, deve-se tocá-la, de leve, no braço, antes
de começar a falar com ela.
ERRADO: Gritar para chamar a atenção de uma pessoa surda que esteja em perigo.
CERTO: Procurar chegar até ela o mais rapidamente possível, procurando ajudá-la. Lembrar que uma pessoa que
atravessa a rua poderá ser surda, podendo, por isso, não ouvir a buzina de seu carro.

SEGURANÇA DO TRABALHO

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