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RETRIBUIR O MAL COM O BEM – ÚNICA SOLUÇÃO PARA RECEBER O BRILHO

DA FELICIDADE MAIOR 30/11/21


NANA SALERNO - voluntária do CEAC

Que a paz do Mestre Jesus esteja em nossos corações!


É uma alegria estar com vocês esta noite para a preleção.
Antes de iniciar, gostaria de convidá-los para vibrarmos juntos, pensamos
positivo pelo nosso planeta, pelo nosso país, pela nossa família, por todos
os necessitados e por nós mesmos todos os dias, às 22 horas. Você poderá
vibrar qualquer dia. Se esqueceu na segunda-feira e se lembrou na terça-
feira, ótimo! Uma dica é colocar o despertador no celular.
Essa conexão coletiva de amor é poderosa para o planeta e para nós.

Vamos agora nos concentrar, para fazer a nossa elevação espiritual. Vamos
fechar os olhos para nos concentrar melhor. Acalmar a mente, afastando as
nossas preocupações. Relaxar os ombros, a nuca... e fazer 1 inspiração
profunda, expirando lentamente. Mais uma respiração longa, lenta. E uma
última respiração, tranquilizando a mente. Vamos nos ligar ao nosso anjo
de guarda, nosso mentor espiritual e companheiro de todas as horas. Vamos
nos unindo à nossa Mãe espiritual, Nossa Senhora, que nos recebe em seus
braços e nos cobre com o seu manto de luz e amor, nossa mãe querida, que
alivia nossas dores. Vamos nos ligando ao nosso mestre querido Jesus,
agradecendo todos os ensinamentos que nos deixou no seu Evangelho de
Amor e todas as graças que temos recebido e pedindo que nos ajude em
nossa caminhada. Jesus, nos envolva em sua luz redentora e nos leve a
Deus, nosso Pai querido, e Criador de tudo e de todos, a quem agradecemos
a vida, o seu amor incondicional, tudo o que somos e temos, e o saudamos
com a oração que Jesus nos ensinou. Pai Nosso...
Podemos abrir os olhos.

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A preleção é parte da assistência espiritual. Ela se completa com os passes,
que serão ministrados a distância, ao final da preleção. Por isso, peço que
ao terminar, fiquem mais uns 5 minutos em concentração, em oração, para
receberem a energia benéfica dos passes.

Vamos abordar o tema Retribuir o mal com o bem – única solução para
receber o brilho da felicidade maior. Esse tema se encontra no Evang.
Segundo Espiritismo cap. XII, no Livro dos Espíritos – perguntas 629 a
648 e no livro O Consolador, na pergunta 345.
Vejamos o que diz o Evang. Segundo Espiritismo, cap. XII, itens 1 a 16
“Jesus disse: Aprendestes que devíeis ‘amar o vosso próximo e odiar os
vossos inimigos’. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos; fazei o
bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim
de serdes filhos do vosso Pai que está nos céus, e que faz com que o Sol se
levante para os bons e para os maus, e que chova sobre os justos e os
injustos. Porque, se só amardes os que vos amam, qual será a vossa
recompensa? Não fazem o mesmo os pagãos?” (S. MATEUS, cap. 5, vers.
43 a 47.)

Se fizermos o bem somente aos que nos fazem bem, que mérito teremos, se
as pessoas que não seguem o Evangelho de Jesus também agem assim?
Se só emprestarmos àqueles de quem possamos esperar o mesmo favor,
que mérito teremos?”
Jesus pede que amemos os nossos inimigos, que façamos o bem a todos e
auxiliemos sem esperar nada em troca. 
Se agirmos assim, muito grande será a nossa recompensa, e seremos filhos
do Altíssimo, que é bom para os ingratos e até para os maus.
Sejamos, pois, cheios de misericórdia, como cheio de misericórdia é Deus.

Se o amor ao próximo é o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais


sublime aplicação desse princípio, porque essa virtude representa uma das
maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho.

É preciso deixar claro que Jesus não pretendeu que nós tenhamos com o
inimigo a mesma ternura que dispensamos a um irmão ou amigo. A ternura
pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa,

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sabendo que ela lhe quer mal. Entre pessoas que desconfiam umas das
outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre
as pessoas que compartilham das mesmas ideias. Por isso, ninguém pode
sentir com um inimigo o mesmo prazer que sente na companhia de um
amigo.  
Amar um inimigo não significa que não se deva estabelecer diferença entre
ele e um amigo.
Amar o inimigo é não ter ódio, não ter rancor, nem desejo de vingança; é
perdoá-lo, sem qualquer condição, o mal que nos causou. Amar o inimigo é
não opor nenhum obstáculo à reconciliação com ele; é desejar-lhe o bem e
não o mal; é se alegrar com as coisas boas que lhe acontecerem; é socorrê-
lo, quando necessário; é abster-se de tudo o que possa prejudicá-lo, seja em
palavras ou atos; é, finalmente, retribuir-lhe sempre o mal com o bem, sem
a intenção de humilhá-lo. Quem agir assim, estará seguindo o mandamento
de Jesus que nos pede para amar os nossos inimigos.
Ainda de acordo com o Ev. segundo o Espiritismo, para quem tem fé, para
quem acredita em Deus, para quem é espírita, o modo de encarar um
inimigo é muito diferente, porque sabe que as maldades com que se
defronta fazem parte das provas que precisa suportar. Essas provas são uma
forma de demonstrar a nossa paciência e a nossa resignação, e essa atitude
leva ao perdão. A pessoa que tem fé sente que, quanto mais generosa for,
mais se engrandecerá aos seus próprios olhos e se afastará do ataque do seu
inimigo.  
A pessoa que está numa esfera elevada não se ofende com os insultos que
recebe. Ela compreende que o ódio e o rancor a levariam para uma esfera
inferior, e para se manter elevada, superior ao seu adversário, é preciso ter
a alma maior, mais nobre, mais generosa do que a dele.
No cap. 5, Vs 38 a 42, Ev. de S. Mateus narra que Jesus disse:
“Aprendestes o que lhes foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente’. Eu,
porém, vos digo que não resistais ao mal que vos queiram fazer; que se
alguém vos bater na face direita, lhe apresenteis também a outra; e que se
alguém quiser pleitear contra vós, para vos tomar a túnica, também lhe
entregueis o manto; e que se alguém vos obrigar a caminhar mil passos
com ele, caminheis mais dois mil. Dai àquele que vos pedir e não repilais
aquele que vos queira tomar emprestado”.

Aquilo que se chama de “ponto de honra” é uma suscetibilidade sombria,


nascida do orgulho e da exaltação da personalidade, que leva a pessoa a
retribuir uma injúria com outra injúria, uma ofensa com outra ofensa. Fazia
parte das leis mosaicas, as leis de Moisés, que ensinavam a agir “Olho por
olho, dente por dente”.

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Então veio o Cristo e nos ensinou o amor e o perdão, dizendo: “Retribuam
o mal com o bem. Não resistam ao mal que lhes queiram fazer; se alguém
lhes bater numa face, apresente-lhe a outra”.
Pedindo para apresentarmos a outra face a quem nos tiver agredido, Jesus
dizia, em outras palavras, que não se deve pagar o mal com o mal; que o
homem deve aceitar com humildade tudo o lhe aconteça para combater o
orgulho; que maior glória é ser ofendido do que de ofender, é suportar
pacientemente uma injustiça do que de praticar alguma; que mais
vale ser enganado do que enganador, arruinado do que arruinar os outros.
Somente a fé na vida futura e na Justiça de Deus, que nunca deixa impune
o mal, pode dar ao homem forças para suportar com paciência os golpes
nos seus interesses e no seu amor-próprio.
Quanto mais elevarmos o pensamento acima da vida material, menos nos
magoaremos com as coisas da Terra.

Retribuir o mal com o bem é falar de perdão. Perdoar quem nos magoou
sem esperar nada em troca. Fazer o bem incondicionalmente. Como o bem
atrai o bem, fazendo o bem, estaremos afastados do mal, aliados aos
benfeitores espirituais, ao nosso anjo de guarda, sempre numa sintonia alta,
elevada.
Nunca retribuir o mal com o mal porque isso gera primeiramente um mal-
estar muito grande em nós, cria uma sintonia negativa que nos joga para
baixo. Além do quê, o mal atrai o mal.
Queremos saúde, trabalho, amor, amizade, companheirismo, união em
família, não é mesmo? Tudo isso está ligado com o bem.
Ora, a receita é simples, basta coloca-la em prática: se queremos o bem,
devemos praticar o bem, pois bondade gera bondade, gentileza gera
gentileza, fraternidade gera fraternidade, caridade gera caridade e amor
gera amor.
Para retribuir o mal com o bem, é preciso paciência, compreensão,
tolerância, aceitação. Desenvolver a paciência e a aceitação é um exercício
diário que podemos praticar, tendo em vista que o que nos acontece faz
parte do caminho para a nossa evolução espiritual, e para a evolução de
quem nos fez o mal. Ao receber o bem, quem fez o mal ficará surpreendido

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e poderá rever a sua posição. Como o bem colhe o bem, é possível que a
pessoa que praticou o mal, no mínimo reflita sobre o acontecimento e, no
máximo, nunca mais o pratique.
Se formos fraternos, bondosos, amorosos poderemos transformar o nosso
próximo, e ele poderá transformar outra pessoa, e assim, numa corrente,
numa aliança, iremos transformar o mundo.
Se temos desavenças – por menores que sejam – vamos tratar de resolvê-
las o mais cedo possível, para que tenhamos esse problema resolvido. Para
que a nossa mente fique livre dessa preocupação, que fica lá no fundinho,
atrapalhando. Para que a nossa alma fique liberta e avance no caminho do
progresso. Se houve um mal-entendido com alguém, vamos resolvê-lo
logo, não deixar ele se sedimente e crie ressentimentos, mágoas que vão
aumentando e se cristalizando com o tempo.
Jesus pediu a Deus o perdão às pessoas que o crucificaram, dizendo: “Pai,
eles não sabem o que fazem!” Se Jesus pediu o perdão a quem lhe tirou a
vida com tanta tortura, como podemos não perdoar coisas pequenas, se
comparadas com uma vida? Esse pensamento é muito bonito para
refletirmos em casa.
Bem, meus queridos amigos... Vamos agora às nossas vibrações finais.
Vamos novamente fechar os olhos e nos conectar com o nosso anjo da
guarda, com o mentor deste trabalho, e vamos extrair o melhor de nós para
emitir vibrações de luz, amor e paz ao nosso planeta azul. Vibremos por
toda a criação divina. Pela saúde dos seres humanos e do planeta. Pela paz
entre os povos e o respeito entre as religiões. Vibremos pelo nosso Brasil e
pelos nossos dirigentes; a todos os necessitados, aos doentes do corpo e da
alma. Aos desempregados, aos que tem fome e sede, aos que estão nas ruas,
aos que estão incapacitados. Vibremos aos hospitais e agradeçamos a todos
os trabalhadores da saúde pela competência e dedicação. Vamos vibrar
agora uma luz dourada para o Ceac, esta casa querida que nos acolhe, por

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todos os cursos e alunos, trabalhos e trabalhadores. Vibremos pela nossa
família, pelos nossos amigos, pelos colegas e pelos nossos ambientes de
trabalho. Vamos fazer uma vibração especial pelas pessoas que nos
fizeram algum mal ou com quem não temos afinidade. E vibremos agora
por nós mesmos. Vibremos por todos os lares da Terra e vamos fazer uma
vibração especial para o nosso lar, visualizando Jesus entrando pela porta
de casa e trazendo a luz do sol, [que vai limpando e iluminando todos os
cômodos da casa, as portas e janelas, o teto, as paredes, os armários e o que
está dentro deles, os móveis e objetos. Esta luz irradiante] vai iluminar as
pessoas que vivem na nossa casa e iluminar a nós mesmos, formando uma
cúpula protetora à nossa volta. Caros amigos, que Jesus ilumine as nossas
mentes e os nossos corações. Agradecemos aos benfeitores espirituais que
nos acompanham, a Jesus, nosso Mestre, e a Deus, nosso Pai, todas as
bênçãos recebidas, encerrando assim a preleção desta noite, com a graça de
Deus.
Uma boa noite a todos!

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