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Apoio institucional:
Luciana Cristina dos Santos Silva
Chefe de Divisão Médica - HC – UFMG
Este documento foi produzido pelo Grupo de Apoio Técnico-Científico para enfrentamento da COVID-19 do HC-
UFMG.
NOTIFICAÇÃO
Todos os casos de síndrome gripal atendidos em Belo Horizonte deverã o ser notificados imediatamente em
formulário on line em ficha própria (http://bit.ly/notificaCOVID19). Se necessário, os casos podem ser
discutidos com o GAERE (31 3277-4331, de 7 às 18h) ou Centro de Informaçõ es Estraté gicas em Vigilâ ncia
a Saú de – CIEVS – BH - Contatos: (31) 3277-7767 / 7768 (08:00 as 18:00 h de segunda a sexta-feira), (31)
98835-3120, (período noturno e finais de semana).
A coleta de material para isolamento viral está indicada nos pacientes com indicação de internação.
DEFINIÇÕES
Caso provável de Infecção Humana. Caso suspeito com o teste inconclusivo para COVID-19 ou com teste
positivo em ensaio de pancoronavírus.
Caso confirmado. Pessoa com confirmaçã o laboratorial para COVID-19, independente de sinais e sintomas.
Caso descartado de Infecção Humana. Caso suspeito com resultado laboratorial negativo para COVID-19
ou confirmaçã o laboratorial para outro agente etioló gico.
Caso Excluído de Infecção Humana. Caso notificado que nã o se enquadrar na definiçã o de caso suspeito.
Nessa situaçã o, o registro será excluído da base de dados nacional.
1. Síndrome gripal (SG) - indivíduo com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta,
com início de sintomas nos últimos 7 dias.
2. Síndrome respiratória aguda grave (SRAG) - indivíduo hospitalizado com febre, mesmo que referida,
acompanhada de tosse ou dor de garganta e que apresente dispneia ou saturação de O 2 menor que 95% ou
desconforto respiratório ou que evoluiu para óbito por SRAG independentemente de internação.
As definições acima são independentes da história de viagem, contato com casos suspeitos ou confirmados de
COVID-19.
Febre: considera-se Temperatura axilar > 37,80C. Ressalta-se que pacientes muito debilitados podem não
apresentar febre.
DIAGNÓSTICOS
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
O diagnó stico laboratorial para identificaçã o do vírus COVID-19 está indicada nos pacientes com
SRAG.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
As características clínicas nã o sã o específicas e podem ser similares a outras doenças causadas por
vírus respirató rios, que també m ocorrem sob a forma de surtos tais como influenza, parainfluenza,
rinovírus, vírus sincicial respirató rio, adenovírus, outros coronavírus, entre outros.
CONSIDERAÇÕES
Período de Incubação
O período mé dio de incubaçã o da infecçã o por coronavírus é de 5 a 6 dias, com intervalo que pode
variar de 0 -14 dias.
Período de Transmissibilidade
A transmissibilidade dos pacientes infectados por COVID-19 é, em média, de 7 dias após o início dos
sintomas.
Capítulo 2. Triagem dos pacientes com suspeita síndrome gripal (SG)/ síndrome respiratória aguda grave
(SRAG)
1. Síndrome gripal (SG) - indivíduo com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta,
com início de sintomas nos últimos 7 dias.
2. Síndrome respiratória aguda grave (SRAG) - indivíduo hospitalizado com febre, mesmo que referida,
acompanhada de tosse ou dor de garganta e que apresente dispneia ou saturação de O 2 menor que 95% ou
desconforto respiratório ou que evoluiu para óbito por SRAG independentemente de internação.
As definições acima são independentes da história de viagem, contato com casos suspeitos ou confirmados de
COVID-19.
PAS≤100 mmHg ou 1- Idade maior ou igual 60 anos. Todos os critérios abaixo devem
2- Febre no momento da consulta. ser preenchidos para liberação
FC >100 bpm ou 3- Paciente pneumopata que faz uso imediata:
de broncodilatador/corticoide com
FR≥22 irpm ou frequência.
4- Hemoptoicos. 1- Ter menos de 3 dias de
5- Distensão abdominal. sintomas respiratórios.
Sat O2 < 95%
6- Doença cardíaca além da de base: 2- Doença de base controlada.
IC conhecida, marcapasso, arritmia
ou conhecida ou presença de sopro de
fácil ausculta.
Alteração do sensório 7- Uso atual de anticoagulantes que
(ECG < 15) não AAS ou clopidogrel.
8- Alta hospitalar nos últimos 10 dias.
ou 9- Sabidamente diabético.
10- Uso de corticoide por mais de
Bacteremia presenciada 2 semanas.
ou referida 11- Creatinina basal superior a
1,5.
ou 12- Outros sintomas: urinários,
alteração de pele sugestiva de
Neutropenia febril infecção aguda, conjuntivite, placa
comprovada por ou lesões em orofaringe.
hemograma, ou provável 13- Presença de cefaleia de
(Febre mesmo que moderada ou forte intensidade ou
referida rigidez de nuca.
14- Relato de diarreia ou vômitos
ou sinais de desidratação.
E quimioterapia há
15- Ter doença fúngica invasiva
menos de 10 dias,
(aspergilose, mucormicose,
doença hematológica
fusariose, esporotricose).
grave ou ativa,
16- Estar em uso de antibióticos.
transplante recente)
17- Ter risco aumentado para
pneumonia por aspiração.
ou
uso de imunossupressor
potente.
Hemograma, lactato, gasometria Orientar retorno em caso de piora
arterial (se SaO2 <94% em a.a.), dos sintomas.
bilirrubinas, creatina, radiografia de Prescrever Oseltamivir sempre que
tórax. indicado.
7o. Norte (ou 3º leste) Ver capítulo 3 deste documento Isolamento domiciliar por 14 dias
via fluxo específico
COVID-19 – ver
capítulo 4
Capítulo 3. Fluxo no Pronto Socorro
Salas exclusivas para atendimento no PS: isolado da UDC, sala de procedimentos, consultório 6 e consultório 3,
sequencialmente.
Recomenda-se atendimento em coorte dos profissionais que atendem aos casos, para minimizar a exposição.
Capítulo 4. Suporte ao paciente internado e definição de encaminhamento para a terapia intensiva – adultos
- Deve ser evitado devido ao risco de contaminação dos profissionais de saúde (geração de aerossóis) e ao
elevado índice de falha observado em epidemias prévias de infecção pulmonar por agentes virais. A experiência
com a COVID-19 também desaconselha o uso desse método.
- Se tentada a VNI, deve ser utilizada máscara sem válvula de exalação, conectada a circuito ventilatório com
ramo duplo e filtro trocador de calor e umidade. Na extremidade distal do ramo expiratório do circuito deverá
ser conectado um filtro de barreira antes da válvula exalatória.
- Considerar o uso em casos de disfunção respiratória leve, sobretudo em pacientes com DPOC ou suspeita de
congestão pulmonar ou sabidamente imunocomprometidos, e se houver condições ideais de precaução de
disseminação do vírus por aerossóis e por contato.
- No caso de se tentar a VNI, limitar a sua duração a no máximo 2h, e manter sessões apenas em caso de benefício
evidente. Caso contrário, avaliar intubação orotraqueal imediata.
- Se disponível, a administração de oxigênio por HFNC (high-flow nasal catheter) é preferível à VNI por gerar
menos aerosol. Vale frisar, contudo, que também neste caso, a frequência de falha é elevada.
- Avaliar potencial dificuldade para laringoscopia / intubação quando da admissão do paciente no hospital
e/ou na UTI. Escores como MACOCHA ou mnemônicos como LEMON podem auxiliar na determinação
de via aérea difícil e prévio acionamento de suporte.
- Se disponível, usar videolaringoscópio.
- Pré-oxigenação: usar máscara com reservatório com o menor fluxo de ar possível para manter oxigenação
efetiva, evitando ventilação assistida com o dispositivo de bolsa-válvula-máscara ou o uso de dispositivos
supraglóticos, pelo potencial de aerossolização e contaminação dos profissionais. Ventilar apenas se saturação
<90%, com fluxo de oxigênio a 10-15L/min no dispositivo bolsa válvula máscara.
- O uso concomitante de cateter nasal a 5L/min, fornecido por fonte de oxigênio adicional durante o
procedimento, pode contribuir para a redução da velocidade da queda da saturação.
- Drogas:
Bloqueio neuromuscular com rocurônio 1,2 mg/kg ou succinilcolina 1mg/kg.
Dar preferência à cetamina 1,5-2mg/kg como droga indutora e analgésica.
Se contraindicação à cetamina, usar etomidato 0,2-0,3mg/kg ou propofol 2-3mg/kg, associados ao fentanil
5-10µg/kg. Evitar etomidato em casos com suspeita de choque séptico.
Lidocaína na dose de 1,5mg/kg pode ser usada como pré-medicação, em média 3 min antes da indução.
Drogas utilizadas para intubação orotraqueal e suas respectivas doses
Pré-medicação
fentanil (se indução com etomidato ou propofol) 1,5mg/kg
lidocaína 5-10 µg/kg
Indução
cetamina 1,5-2 mg/kg
etomidato 0,2-0,3 mg/kg
propofol 2-3 mg/kg
Bloqueio neuromuscular
rocurônio 1,2 mg/kg
succinilcolina 1 mg/kg
- A confirmação do posicionamento do TOT deve ser feita com capnografia (se disponível) ou com ausculta.
- A IOT deve ser realizada pelo profissional mais experiente disponível na cena.
LEMON Mallampati
3. Ventilação mecânica
- Se possível, avaliar pressão de platô, pressão de distensão (pressão de platô – PEEP) e complacência logo após
a intubação aproveitando a curarização para o procedimento.
- O uso de broncodilatadores (beta-2 agonistas e brometo de ipatrópio) deve ser realizado com dosadores
milimetrados através de aerocâmara interposta após o filtro/humidificador do sistema de ventilação.
- Modo VCV ou PCV, com VT de 4-6 ml/kg de peso estimado, pressão de distensão < 15 cmH20, com PEEP
suficiente para manter SatO2 adequada (93%-96% ou 88%-92% se SARA moderada a grave), com FIO2 idealmente
< 60%. A pressão de platô deve ser limitada a 30 cmH2O. Excepcionalmente, se necessário para manter SatO2 >
88% e pH > 7,2, tolerar VT de até 8 ml/Kg em pacientes com complacência normal e pressão de platô de até 35
cmH2O, desde que drivind pressure < 15 cmH20.
- Em casos com necessidade de FIO2 acima de 60%, titular PEEP pela tabela conservadora da ARDSnet (se
PaO2/FIO2 ≥ 100), e se PaO2/FIO2 < 100, titular PEEP para menor pressão de distensão, sempre mantendo abaixo
de 15 cmH20.
- Como medida de exceção, se PaO2/FIO2 < 150 já com PEEP adequada pelas tabelas PEEP/FIO2 da ARDSnet, pode-
se utilizar ventilação protetora em decúbito prono por 12-16 horas, com atenção para o risco de infecção dos
profissionais de saúde, já que para tal medida exige-se a presença de, no mínimo, quatro profissionais. Se
PaO2/FiO2 > 150 por 4h na posição supina, suspender prona.
- Considerar o uso de óxido nítrico (5-20 ppm) em pacientes com hipoxemia refratária para manter perfusão
pulmonar.
- Clampar o TOT com pinça sempre que for necessário desconexão do paciente e no momento de intubação.
- Hidroxicloroquina 600 mg bid no D1, seguido de 200 mg bid do D2-D5, ou 200 mg bid por 14 dias. Solicitar ECG
e avaliar intervalo QT como critério de segurança do uso dessa droga. Não usar em pacientes com história de
deficiência de G6PD.
- Azitromicina intravenosa (IV) na dose de 500 mg do primeiro dia, seguido de 250 mg/dia por 4 dias.
- Oseltamivir por via oral (VO) ou cateter nasoentérico (CNE), na dose de 75 mg bid por 5 dias em todos os
pacientes que preencherem critério para SRAG (exceto se confirmação de infecção por coronavírus). Se
administrado por CNE, usar dose dobrada (150 mg bid).
A indicação de terapia antibiótica para pneumonia comunitária deve ser decidida pela equipe assistente, sendo
recomendada nos casos de SRAG, notadamente se houver infiltrado pulmonar visível na radiografia de tórax, em
pacientes com secreção respiratória aumentada e purulenta, e se houver elevação dos parâmetros inflamatórios
laboratoriais, como da proteína C reativa (PCR) e neutrofilia com desvio para a esquerda.
Considerar o uso de ceftriaxona ou amoxicilina – clavulanato, ambos em associação com azitromicina, devido ao
aparente benefício deste último fármaco na eliminação viral.
A prescrição de antibióticos deve ser sempre que possível precedida da coleta de cultura de sangue e de secreção
respiratória (quando esta coincidir com a coleta para pesquisa do SARS-CoV2).
1. À admissão hospitalar, solicitar revisão laboratorial incluindo hemograma, ureia, creatinina, gasometria
arterial com íons e lactato, perfil bioquímico hepático, coagulograma, dímero d, LDH e CK total.
2. Radiografia de tórax em todos os pacientes, idealmente no leito, para evitar transporte e reduzir risco
de transmissão.
3. Avaliar necessidade de tomografia computadorizada de tórax, levando em conta o risco de transmissão.
Solicitar preferencialmente em pacientes com dúvida diagnóstica (ex. disfunção respiratória e radiografia
de tórax normal ou pouco alterada).
4. Realizar ecocardiograma beira-leito e solicitar ecocadiograma feito pelo Serviço de Ecocardiografia do
HC-UFMG em todos os pacientes com indicação de transferência para a UTI (Prioridade 1 e Prioridade
2).
5. Realizar eletrocardiograma em todos os pacientes com indicação de transferência para a UTI (Prioridade
1 e Prioridade 2).
6. Acompanhamento diário da função renal durante a primeira semana de internação hospitalar. Na
sequência, acompanhar conforme indicação clínica.
7. Indicar terapia de substituição renal precoce se LRA KDIGO 3 e complacência estática < 40 ml/cmH2O
8. Para suporte clínico geral, como ressuscitação volêmica e manejo de choque séptico, seguir protocolos
institucionais específicos (disponível em “nossa intranet – HC-UFMG”).
9. Desaconselha-se o uso de corticóides direcionado exclusivamente para infecção pelo SARS-CoV2. Em
pacientes com choque séptico e em pacientes com SARA o uso de corticoides deve ser definido conforme
critérios habitualmente utilizados pelas equipes assistenciais nessas condições clínicas. Há relatos
retrospectivos de redução de mortalidade com o uso de metilprednisolona em pacientes que
apreentaram SARA no contexto de COVID-19.
10. Quando a PCR ocorrer em pacientes sob ventilação mecânica, deve-se manter o paciente conectado ao
ventilador em circuito de ventilação fechado, com fração inspirada de oxigênio a 100%, modo assíncrono,
frequência respiratória em torno de 10 a 12 por minuto. Alguns ventiladores apresentam a função
“RCP/PCR”, que ajusta automaticamente os limites de alarme e aciona os parâmetros alinhados
acima.
7. Ultrassonografia à beira-leito
Realizar ultrassom (US) pulmonar beira-leito em todos os pacientes internados com suspeita de COVID-19,
respeitando as medidas de segurança indicadas pela CCIH do HC-UFMG. Este exame pode reduzir a demanda de
outros exames de imagem pulmonar, notadamente de tomografia computadorizada, a qual demanda transporte
do paciente, e consequentemente maior risco de transmissão infecciosa. O US pulmonar poderá também auxiliar
nas decisões referentes à condução clínica dos casos. Contudo, os resultados desse exame não deverão ser
determinantes na decisão de se internar ou não um paciente com suspeita de COVID-19. Esta decisão seguirá as
instruções presentes nos fluxos de triagem presentes neste documento (Capítulo 1 e Capítulo 2). O US beira-leito
deverá ser utilizado também para avaliação do paciente em casos de disfunção hemodinâmica e renal.
A reposição volêmica, uso de vasopressores, inotrópicos, assim como o tratamento concomitante de doenças
crônicas descompensadas ficarão a cargo das decisões tomadas pelas equipes assistentes responsáveis pelos
pacientes. Deve-se observar em todos os casos medidas destinadas à segurança do paciente, sejam elas
farmacológicas ou não, destancando-se:
- Prevenção de TEP/TVP
- Profilaxia de lesão péptica de estresse
- Prevenção de infecção associada aos cuidados à saúde
- Controle glicêmico
- Prevenção de lesão por pressão
- Prevenção de queda
- Prevenção de delirium
- Mobilização precoce
- Controle álgico e conforto
Deve-se também atentar para o suporte nutricional desses pacientes, notadamente dos mais graves, que devem
preferencialmente ser acompanhados desde o início da internação pelo Serviço de Nutricão e Dietética.
Estarão aptos a receber alta da UTI os pacientes que preencherem todos os critérios abaixo.
Estes critérios poderão ser revistos de forma pontual pela equipe médica assistente conforme a necessidade de
liberação de leitos na UTI.
Características gerais
Fora da VM há > Ausência de hiperlactatemia por Sem droga vasoativa há mais de
48h déficit de perfusão 24h
Dados fisiológicos
FR < 26 ipm FC > 50 e < 120 pbm PA > 80/50 e < 180/110 mmHg
Diurese > 0,5 A alteração dos dados é relativa à doença crônica descompensada
ml/Kg/h ou TSR
Exames complementares
Uréia e creatinina pH≥ 7,30 Hb > 6 e estável
no basal do
paciente ou TSR
Potássio > 2,9 e < 6 PaO2 > 60 mmHg com CN ou Sódio > 128 e < 155 mEq/L EGG com
mEq/L cronicamente hipoxêmico ritmo de base do paciente ou FA /
flutter com resposta ventricular
controlada
ECG com ritmo de base do paciente ou FA / flutter com resposta ventricular controlada
O paciente pode receber alta hospitalar logo que clinicamente indicado. Suspende-se o isolamento domiciliar ou
hospitalar após 14 dias do início dos sintomas, se paciente assintomático.
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