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RESUMO..........................................................................................................................2
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................3
1.1 Obejctivos..........................................................................................................3
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................4
2.1. Anatomia e Fisiologia do Sistema Urinário....................................................4
2.1.1. Rins.............................................................................................................4
2.1.2. Ureteres......................................................................................................6
2.1.3. Bexiga..........................................................................................................6
2.1.4. Uretra..........................................................................................................7
2.2. Infecção Urinária (Conceito)...........................................................................7
2.3. Etiologia e Patogenia........................................................................................8
2.4. Factores de Risco..............................................................................................9
2.5. Classificação....................................................................................................11
2.6. Diagnóstico......................................................................................................12
2.6.1. Exames complementares.........................................................................12
2.7. Pielonefrite.......................................................................................................15
2.7.1. Pielonefrite aguda....................................................................................15
2.7.2. Pielonefrite Crónica.................................................................................20
2.8. Profilaxia das ITU...........................................................................................23
3. CONCLUSÃO........................................................................................................25
4. REFERÊNCAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................26
ANEXOS........................................................................................................................28
RESUMO
1.1 Obejctivos
Geral:
Específicos:
O Sistema Urinário é formado por dois Rins, dois Ureteres, uma Bexiga e uma
Uretra. A urina produzida nos rins passa pelos ureteres até a bexiga, e depois excretada
através da uretra. (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2013)
2.1.1. Rins
Os rins são sustentados pela gordura perirrenal (que está envolta na fáscia
perirrenal), pelo pedículo vascular renal, pelo tônus dos músculos abdominais e pela
massa geral das vísceras abdominais. As variações nesses fatores tornam possíveis a
existência de variações no grau de mobilidade renal. A descida média por ocasião da
inspiração ou quando a pessoa assume a posição ereta é de 4 a 5 cm.
As artérias renais emergem da aorta abdominal e dão origem aos ramos anterior
e posterior. O ramo anterior dá origem as artérias segmentares, que estão á diante da
pélvis renal. Próximo ao parênquima renal as artérias segmentares dão origem as
artérias interlobares, que penetram nas colunas renais e na união cortico-medular, elas
dão origem s artérias arciformes. As artérias arciformes dão origem as artérias
intralobulares, que darão origem as arteríolas glomerulares aferentes e eferentes. A s
arteríolas eferentes dão origem aos capilares interlobulares. (COLECTIVO DE
AUTORES, 2008).
Estrutura microscópica
2.1.2. Ureteres
2.1.3. Bexiga
Órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa, que está situada na parte inferior
do abdome com a função de acumular a urina que chega dos ureteres. Portanto, a bexiga
recebe e armazena temporariamente a urina e quando o volume chega a mais ou menos
300 ml, os sensores nervosos da parede da bexiga enviam mensagens ao sistema
nervoso, fazendo com que tenhamos vontade de urinar. Na parte inferior da bexiga,
encontra-se um esfíncter - músculo circular que fecha a uretra e controla a micção.
Quando a bexiga está cheia o esfíncter se contrai, empurrando a urina em direção a
uretra, de onde então é lançada para fora do corpo. A capacidade máxima de urina na
bexiga é de aproximadamente 1 litro. (MAGALHÃES, 2022)
2.1.4. Uretra
A infecção urinária é a infecção que afeta os órgãos do trato urinário. Pode ser
dividida em infecções da uretra (uretrite), da bexiga (cistite) ou do rim (pielonefrite). No
homem podemos, ainda, englobar as infecções associadas à próstata (prostatite) ou aos
testículos (orquite e orquiepididimite). (SEPÚLVEDA, 2020)
A maioria das infecções do trato urinário são causadas por bactérias aeróbias
gram-negativas que geralmente se originam na flora intestinal. A Escherichia coli é a
mais comum, causando até 85% de infecções do trato urinário não complicadas. Nos
15% restantes, se encontram bactérias como: Proteus, Klebsiella, Staphylococcus
saprophyticus, Pseudomonas, etc., principalmente quando se aplica a instrumentação
urológica, bem como em infecções complicadas, obstrução, etc. A distribuição em
pacientes hospitalizados é diferente, uma vez que a E. coli é a causa de 50% dos casos,
enquanto o restante se deve a Klebsiella, Enterobacter, Citrobacter, Serratia,
pseudomonas aeruginosa, Providencia, Enterococcus e S. epidermidis, devido à possível
contaminação de pessoa a pessoa pelas mãos, cateteres urinários, etc. (COLECTIVO
DE AUTORES, 2008).
Além da cistite, que é o principal fator de risco, existem outras situações que
podem aumentar o risco de infecção dos rins. Podemos citar o uso de cateteres
vesicais, cirurgias urológicas, cálculo renal, anormalidades anatômicas do trato
urinário e doenças da próstata que provocam obstrução do fluxo da urina. (Acute
Pyelonephritis – Medscape, 2021)
Os diabéticos com infecção urinária têm maior risco ou são mais resistentes aos
tratamentos porque: A glicosúria favorece a multiplicação bacteriana; as lesões
neurológicas afectam o esvaziamento da bexiga; As lesões vasculares afectam a
circulação infrarrenal; O aumento da produção de amônia pelo rim favorece a
cronicidade ou torna o trato urinário mais susceptível (COLECTIVO DE AUTORES,
2008).
2.5. Classificação
Episódio único.
Recidiva: persistência da infecção pelo mesmo agente, surgindo
sintomas em até três semanas do término do tratamento, associados à
alteração de flora vaginal e à contaminação perineal.
Reinfecção: novo episódio por outro agente ou outra cepa do mesmo
germe, apresentando sintomas após três semanas do término do
tratamento.
2.6. Diagnóstico
2.7. Pielonefrite
A pielonefrite aguda aparece com frequência nas mulheres que mantêm uma
bacteriúria significativa durante a gestação, e pode provocar complicações importantes
tanto par a mãe como para o bebé. (COLECTIVO DE AUTORES, 2008)
Febre com temperatura de 38 a 40ºC, mal estado geral, que pode chegar a
prostração com náuseas ou vómitos, cefaleia persistente;
Dor uni ou bilateral na região lombar, mais ou menos intensa, devido
fundamentalmente a distensão da cápsula pelo edema produzido pela
infecção, na zona dorsolombar, no ângulo costovertebral. A dor irradia-
se para o flanco, fossa ilíaca e as vezes até aos genitais externos do lado
afectado;
Apresenta manifestações de irritabilidade vesical: Disúria, Polaquiúria,
Ardor Ou Urgência Miccional.
Apesar dos sintomas acima citados, a pielonefrite pode começar com poucos
sintomas e sinais, com predomínio de uma ou outra manifestação clínica. Algumas
vezes, o paciente pode apresentar apenas síndrome infeccioso com dor lombar, sem
sinais urinários, ou estes aparecem de forma tardia. Outras vezes, a infecção se
manifesta com calafrios ou febre, sem dor lombar nem transtornos miccionais. Nestes
casos o diagnóstico se obtém somente por exames bacteriológicos. Em crianças, além
dos sintomas sépticos há uma exacerbação dos sintomas gastrintestinais (náuseas,
vómitos ou diarreia). (COLECTIVO DE AUTORES, 2008)
2.7.1.3. Diagnóstico
2.7.1.4. Tratamento
Terapia intra-hospitalar:
Terapia ambulatória:
2.7.1.5. Complicações
Pielonefrite xantugranulomatosa
Pielonefrite enfisematosa
Infecção grave com presença de gás no sistema coletor que geralmente poupa o
parênquima renal. Os pacientes afetados frequentemente são diabéticos com controle
glicêmico ruim. A obstrução é outro fator predisponente comum. A tomografia é
considerada ideal para a confirmação do quadro e caracterização do grau de
envolvimento. Tradicionalmente, a nefrectomia de emergência era considerada
necessária para todos os casos. Atualmente, a drenagem percutânea constitui abordagem
inicial recomendada, uma vez que relatos recentes sugerem menores taxas de
mortalidade (13,5%) que o tratamento clínico isolado (50%) ou nefrectomia de
emergência (25%). (REIS et al, 2012)
A pielonefrite crônica resulta de uma infecção renal repetida, que produz fibrose,
atrofia do rim e subsequente insuficiência renal. O diagnóstico é feito muito mais pelo
exame radiológico e patológico do que pela apresentação clínica. (TANAGHO et al,
2010)
Muitos indivíduos com pielonefrite crônica não exibem sintomas, mas podem
relatar uma história de ITU frequentes. Em crianças, existe uma poderosa cor relação
entre fibrose renal e ITU recorrentes. O rim em desenvolvimento parece ser suscetível a
dano, e essa suscetibilidade parece depender da idade. A fibrose renal induzida pelas
ITU rara mente é observada em rins adultos. Já que os pacientes com pielonefrite
crônica são com bastante frequência assintomáticos, o diagnóstico é feito
incidentalmente quando se inicia uma investigação radiológica destinada a avaliar a
possível presença de complicações as sociadas à insuficiência renal, como hipertensão,
defeitos visuais, cefaleia, fadiga e poliúria. (TANAGHO et al, 2010)
2.7.2.3. Diagnóstico
Uma radiografia simples do trato urinário pode revelar que um ou ambos rins
são atróficos e irregulares, e podem observar-se também cálculos ureterais. Na
Pielonefrite atrófica unilateral, se observa frequentemente a hipertrofia compensatória
do rim contralateral. na cistouretrografia miccional, especialmente em crianças, pode se
observar refluxo vesicoureteral. (COLECTIVO DE AUTORES, 2008)
2.7.2.4. Tratamento
Segundo TANAGHO et al (2010), o tratamento da pielonefrite crônica é
bastante limitado, pois o dano renal por ela infligido não é reversível. A eliminação das
ITU recorrentes e a identificação e correção de todos os problemas urinários anatômicos
ou funcionais subjacentes, como obstrução ou urolitíase, podem prevenir qual quer dano
renal adicional. Em crianças, a avaliação para possível refluxo vesicoureteral com um
cistouretrograma miccional é importante para se eliminar um fator de risco para
pielonefrite recorrente e fibrose renal.
Correção da obstrução
Antibioticoterapia prolongada
2.7.2.5. Complicações
Nos casos em que estas medidas não sejam eficazes o seu médico pode propor-
lhe outras opções como:
Ao fim deste trabalho o grupo concluiu que as ITU são, na infância, mais
frequentes em homens que em mulheres devido ao maior número de malformações
congénitas do TGU nos indivíduos do sexo masculino. Porém esse senário muda ao
decorrer dos anos, e as mulheres passam a ser mais acometidas, devido ao curto
comprimento da uretra feminina.