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Estruturas Mistas de Aço e Concreto

Pós-graduação em Engenharia de Estruturas


IEC PUC Minas

Exemplos de Cálculo
Vigas Mistas de Aço e Concreto

Prof. Dr. Emerson Alexandro Bolandim

Belo Horizonte, fevereiro de 2022


Estruturas Mistas de Aço e Concreto
Item O.2.3.1.1 (a) – CASO A
Viga mista de alma cheia com interação completa e LNP na laje de concreto

Dados:
Concreto e fôrma de aço
b = 1875 mm (largura efetiva)
tc = 85 mm
fck = 20 MPa
Ec = 21287,37 MPa
hF = 50 mm (MF-50)
Perfil de aço
PS 400x150/150x6,3/8,0x4,75 mm
Aa = 39,77 cm2
Ia = 10487,09 cm4 (maior inércia)
ya = 18,80 cm (posição do cg)
fy = 350 MPa
fu = 500 MPa
Figura ilustrativa E = 200000 MPa
Figura 1 – Viga mista com perfil de aço soldado, interação completa e fôrma MF-50

Dada a viga mista da Fig. 1, pede-se:

a. determinar o valor do Momento Fletor Resistente de cálculo;


b. determinar o valor da Força Cortante Resistente de cálculo;
c. verificar a Limitação de Tensão no flange inferior do perfil de aço.

Item a)
Verificação da esbeltez da alma do perfil de aço à flexão:

h  d  t fs  t fi  385,7
w     81,20
tw tw 4,75
E 200000
 p  3,76  3,76  89,88
fy 350

w   p  alma compacta  cálculo plástico

Força de cisalhamento de cálculo entre a laje e o perfil:

 200
 0,85 f cd btc  0,85 x x187,5 x8,5  193526,79 kgf
 1,4
Fhd  menor 
 A f  39,77 x 3500  126540,91 kgf


a yd
1,1
Fhd  126540,91 kgf

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Posição da linha neura plástica (LNP):


como i = 1,0 (interação completa)

Q Rd  i Fhd

Q Rd  1,0Fhd

para garantir que a linha neutra plástica esteja na laje de concreto, temos que

Q Rd  Aa f yd
0,85 f cd btc  Aa f yd

logo,

Ccd  0,85 fcd ba


Tad  Aa f yd  126540,91 kgf

assim,

Tad
a  tc
0,85 f cd b
126540,91
a  5,558 cm  8,5 cm
200
0,85   187,5
1,4

Figura 2 – Posição da linha neutra plástica – LNP

Ccd  0,85 fcd ba  126541 kgf

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Momento fletor resistente de cálculo:

 a
M Rd  βvmTad  d1  hF  tc  
 2

admitindo que,

d1  d  ya  21,20 cm

logo, para vm = 1,0 (viga mista biapoiada),

 5,558 
M Rd  1,0 126540,91   21,2  5,0  8,5  
 2 
M Rd  4039312,39 kgf.cm  40393,12 kgf.m

Item b)
Verificação da esbeltez da alma do perfil de aço ao esforço cortante:
h
w   81,20
tw
admitindo kv = 5,0 (alma sem enrijecedor),

kv E 5,0 x 200000
 p  1,10  1,10  58,80
fy 350

kv E 5,0 x 200000
r  1,37  1,37  73,23
fy 350

w  r  elemento esbelto  cálculo elástico

Força cortante resistente de cálculo:

Aw  dtw  40,0 x0,475  19,0 cm2


Vpl  0,6 Aw f y  0,6 x19,0 x3500  39900,0 kgf

  V
2 2
 58,80  39900,0
VRd  1,24  p  pl  1,24 x   x 1,1
    a1  81,20 
VRd  23585, 47 kgf

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Item c)
Homogeneização da seção mista:
– Efeitos de curta duração

E 200000
E    9,395
Ec 21287,37
b 1875
btr    199,57 mm
E 9,395

 t 
btr tc  d  hF  c   Aa ya
ytr   i i  
yA 2
 43,47 cm (LNE na fôrma de aço)
 i
A b t
tr c  Aa

2
btr tc3  t  
I tr  I a  Aa  ytr  ya 
2
  btr tc  d  hF  c   ytr   41380,02 cm4
12  2 
I tr
Wtr i   951,92 cm3
ytr
Ia
Wa   557,82 cm3
ya

Wef ,CD  Wa  Q W   W 


Rd

F   tr i a
hd

como i = 1,0 (interação completa)

Wef ,CD  Wtr i  951,92 cm3

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Figura 3 – Homogeneização da seção mista (LNE na fôrma de aço)

– Efeitos de longa duração

E 200000
E   3  21,185
Ec 21287,37
3

b 1875
btr    88,51 mm
E 21,185

ytr  38,72 cm (LNE no perfil de aço)

Itr  33482,72 cm4

Wtr i  864,73 cm3


Ia
Wa   557,82 cm3
ya

Wef ,LD  864,73 cm3

Figura 4 – Homogeneização da seção mista (LNE no perfil de aço)

Verificação da tensão solicitante:

uma vez que h tw  3,76 E f y , para se assegurar a não ocorrência de escoamento em

serviço da mesa inferior do perfil de aço, a seguinte condição deve ser atendida:

 M Ga   M L1 M L2 
 
     f y
 a   ef , LD
W W Wef ,CD 

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Item O.2.3.1.1 (b) – CASO B


Viga mista de alma cheia com interação completa e LNP na mesa do perfil de aço

Dados:
Concreto e fôrma de aço
b = 1875 mm (largura efetiva)
tc = 85 mm
fck = 20 MPa
Ec = 21287,37 MPa
hF = 50 mm (MF-50)
Perfil de aço
PS 500x150/150x8,0/16,0x6,3 mm
Aa = 65,99 cm2
Ia = 25855,53 cm4 (maior inércia)
ya = 20,85 cm (posição do cg)
fy = 350 MPa
fu = 500 MPa
Figura ilustrativa E = 200000 MPa
Figura 5 – Viga mista com perfil de aço soldado, interação completa e fôrma MF-50

Dada a viga mista da Fig. 5, pede-se:

a. determinar o valor do Momento Fletor Resistente de cálculo;


b. determinar o valor da Força Cortante Resistente de cálculo;
c. verificar a Limitação de Tensão no flange inferior do perfil de aço.

Item a)
Verificação da esbeltez da alma do perfil de aço à flexão:

h  d  t fs  t fi  476,0
w     75,56
tw tw 6,3
E 200000
 p  3,76  3,76  89,88
fy 350
w   p  alma compacta  cálculo plástico

Força de cisalhamento de cálculo entre a laje e o perfil:

 200
 0,85 f cd bt c  0,85 x x187,5 x8,5  193526,79 kgf
 1,4
Fhd  menor 
 A f  65,99 x 3500  209968,18 kgf


a yd
1,1

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Fhd  193526,79 kgf

Posição da linha neura plástica (LNP):


como i = 1,0 (interação completa)

Q Rd  i Fhd

Q Rd  1,0Fhd

para garantir que a linha neutra plástica esteja no perfil de aço, temos que

Q Rd  0,85 fcd btc


Aa f yd  0,85 f cd btc

logo,
Ccd  0,85 fcd btc  193526,79 kgf

Cad 
1
2
 Aa f yd  Ccd   8220,70 kgf
Tad  Ccd  Cad  201747,49 kgf

uma vez que a resistência do flange superior do perfil de aço ao escoamento é

Aaf  Afs  b fst fs  15,0 x0,8  12,0 cm2


3500
Aaf f yd  12,0 x  38181,82 kgf
1,1
Cad  Aaf f yd  LNP na mesa do perfil

assim,
Cad 8220,70
yp  tf  x0,8  0,1722 cm
Aaf f yd 38181,82

Cálculo de yt e yc:
yt é a distância do c.g. da parte tracionada do perfil até a face inferior desse perfil
 t  yp  h  t 
b fs  t fs  y p   d  y p   fs   hwtw  w  t fs   b fit fi  fi 
yt   i i 
yA  2   2   2   19,67 cm
 Ai b fs  t fs  y p   hwtw  b fit fi

yc é a distância do c.g. da parte comprimida do perfil até a face superior desse perfil

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yp
yc   0,0861 cm
2

Figura 6 – Determinação de yt (hachura azul) e yc (hachura vermelha)

Momento fletor resistente de cálculo:

 t 
M Rd  β vm Cad  d  yt  yc   Ccd  c  hF  d  yt  
 2 

logo, para vm = 1,0 (viga mista biapoiada),

  8,5 
M Rd  1,0 x 8220,70 x  50,0  19,67  0,0861  193526,79 x   5,0  50,0  19,67  
  2 
M Rd  7908416,38 kgf.cm  79084,16 kgf.m

Item b)
Verificação da esbeltez da alma do perfil de aço ao esforço cortante:
h
w   75,56
tw
admitindo kv = 5,0 (alma sem enrijecedor),

kv E 5,0 x 200000
 p  1,10  1,10  58,80
fy 350

kv E 5,0 x 200000
r  1,37  1,37  73,23
fy 350

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w  r  elemento esbelto  cálculo elástico

Força cortante resistente de cálculo:

Aw  dtw  50,0 x0,8  40,0 cm2


Vpl  0,6 Aw f y  0,6 x40,0 x3500  84000,0 kgf

  V
2 2
 58,80  84000,0
VRd  1,24  p  pl  1,24 x   x 1,1
 
  a1  75,56 
VRd  57342,82 kgf

Item c)
Homogeneização da seção mista:
– Efeitos de curta duração

E 200000
E    9,395
Ec 21287,37
b 1875
btr    199,57 mm
E 9,395

 t 
btr tc  d  hF  c   Aa ya
ytr   i i  
yA 2
 48,50 cm
 Ai btr tc  Aa
2
btr tc3  t  
I tr  I a  Aa  ytr  ya 
2
  btr tc  d  hF  c   ytr   96931,10 cm4
12  2 
I tr
Wtr i   1998,58 cm3
ytr
Ia
Wa   1240,07 cm3
ya

Wef ,CD  Wa  Q W   W 


Rd

F   tr i a
hd

como i = 1,0 (interação completa)

Wef ,CD  Wtr i  1998,58 cm3

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– Efeitos de longa duração

E 200000
E   3  21,185
Ec 21287,37
3

b 1875
btr    88,51 mm
E 21,185

ytr  41,31 cm

Itr  78146,10 cm4

Wtr i  1891,70 cm3


Ia
Wa   1240,07 cm3
ya

Wef ,LD  1891,70 cm3

Verificação da tensão solicitante:

uma vez que h tw  3,76 E f y , para se assegurar a não ocorrência de escoamento em

serviço da mesa inferior do perfil de aço, a seguinte condição deve ser atendida:

 M Ga   M L1 M L2 
 
     f y
 a   ef , LD
W W Wef ,CD 

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Item O.2.3.1.1 (b) – CASO C


Viga mista de alma cheia com interação completa e LNP na alma do perfil de aço

Dados:
Concreto e fôrma de aço
b = 1875 mm (largura efetiva)
tc = 85 mm
fck = 20 MPa
Ec = 21287,37 MPa
hF = 50 mm (MF-50)
Perfil de aço
PS 600x200/200x8,0/19,0x8,0 mm
Aa = 99,84 cm2
Ia = 54987,99 cm4 (maior inércia)
ya = 23,94 cm (posição do cg)
fy = 350 MPa
fu = 500 MPa
Figura ilustrativa E = 200000 MPa
Figura 7 – Viga mista com perfil de aço soldado, interação completa e fôrma MF-50

Dada a viga mista da Fig. 7, pede-se:

a. determinar o valor do Momento Fletor Resistente de cálculo;


b. determinar o valor da Força Cortante Resistente de cálculo;
c. verificar a Limitação de Tensão no flange inferior do perfil de aço.

Item a)
Verificação da esbeltez da alma do perfil de aço à flexão:

h  d  t fs  t fi  573,0
w     71,62
tw tw 8,0
E 200000
 p  3,76  3,76  89,88
fy 350
w   p  alma compacta  cálculo plástico

Força de cisalhamento de cálculo entre a laje e o perfil:

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 200
 0,85 f cd btc  0,85 x x187,5 x8,5  193526,79 kgf
 1,4
Fhd  menor 
 A f  99,84 x 3500  317672,73 kgf


a yd
1,1
Fhd  193526,79 kgf

Posição da linha neura plástica (LNP):


como i = 1,0 (interação completa)

Q Rd  i Fhd

Q Rd  1,0Fhd

para garantir que a linha neutra plástica esteja no perfil de aço, temos que

Q Rd  0,85 fcd btc


Aa f yd  0,85 f cd btc

logo,
Ccd  0,85 fcd btc  193526,79 kgf

Cad 
1
2
 Aa f yd  Ccd   62072,97 kgf
Tad  Ccd  Cad  255599,76 kgf

uma vez que a resistência do flange superior do perfil de aço ao escoamento é

Aaf  Afs  b fst fs  20,0 x0,8  16,0 cm2


3500
Aaf f yd  16,0 x  50909,09 kgf
1,1
Cad  Aaf f yd  LNP na alma do perfil

assim,

 C  Aaf f yd    62072,97  50909,09  


y p  t f  hw  ad   0,8  57,3x    5,18 cm
 A f
 aw yd   145854,54 

Cálculo de yt e yc:
yt é a distância do c.g. da parte tracionada do perfil até a face inferior desse perfil

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t  
b fit fi  fi   tw  d  y p  t fi  t fi 
 d  y p  t fi  
yt  
yi Ai 2  2 
  15,39 cm
 i
A b fit fi  tw  d  y p  t fi 

yc é a distância do c.g. da parte comprimida do perfil até a face superior desse perfil

 t fs  
b fst fs    tw  y p  t fs  t fs 
 y p  t fs  

2  2 
yc   0,865 cm
b fst fs  tw  y p  t fs 

Figura 8 – Determinação de yt (hachura azul) e yc (hachura vermelha)

Momento fletor resistente de cálculo:

 t 
M Rd  β vm Cad  d  yt  yc   Ccd  c  hF  d  yt  
 2 

logo, para vm = 1,0 (viga mista biapoiada),

  8,5 
M Rd  1,0 x 62072,97 x  60,0  15,39  0,865   193526,79 x   5,0  60,0  15,39  
  2 
M Rd  13138734,98 kgf.cm  131387,34 kgf.m

Item b)
Verificação da esbeltez da alma do perfil de aço ao esforço cortante:

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h
w   71,62
tw
admitindo kv = 5,0 (alma sem enrijecedor),

kv E 5,0 x 200000
 p  1,10  1,10  58,80
fy 350

kv E 5,0 x 200000
r  1,37  1,37  73,23
fy 350

w  r  elemento semi-compacto  cálculo elastoplástico

Força cortante resistente de cálculo:

Aw  dtw  60,0 x0,8  48,0 cm2


Vpl  0,6 Aw f y  0,6 x48,0 x3500  100800,0 kgf

 p V pl 58,80 100800,0
VRd   x
  a1 71,62 1,1
VRd  75233,43 kgf

Item c)
Homogeneização da seção mista:
– Efeitos de curta duração

E 200000
E    9,395
Ec 21287,37
b 1875
btr    199,57 mm
E 9,395

 t 
btr tc  d  hF  c   Aa ya
ytr   i i  
yA 2
 52,46 cm
 Ai btr tc  Aa
2
btr tc3  t  
I tr  I a  Aa  ytr  ya 
2
  btr tc  d  hF  c   ytr   185038,39 cm4
12  2 
I tr
Wtr i   3527,24 cm3
ytr
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Ia
Wa   2296,91 cm3
ya

Wef ,CD  Wa  Q W   W 


Rd

F  
tr i a
hd

como i = 1,0 (interação completa)

Wef ,CD  Wtr i  3527,24 cm3

– Efeitos de longa duração

E 200000
E   3  21,185
Ec 21287,37
3

b 1875
btr    88,51 mm
E 21,185

ytr  43,41 cm

Itr  143522,22 cm4

Wtr i  3306,20 cm3


Ia
Wa   2296,91 cm3
ya

Wef ,LD  3306,20 cm3

Verificação da tensão solicitante:

uma vez que h tw  3,76 E f y , para se assegurar a não ocorrência de escoamento em

serviço da mesa inferior do perfil de aço, a seguinte condição deve ser atendida:

 M Ga   M L1 M L2 
 
     f y
 a   ef , LD
W W Wef ,CD 

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Item O.2.3.1.1 (c) – CASO D


Viga mista de alma cheia com interação parcial e LNP na alma do perfil de aço

Dados:
Concreto e fôrma de aço
b = 1875 mm (largura efetiva)
tc = 85 mm
fck = 20 MPa
Ec = 21287,37 MPa
hF = 50 mm (MF-50)
Perfil de aço
PS 600x200/200x8,0/19,0x8,0 mm
Aa = 99,84 cm2
Ia = 54987,99 cm4 (maior inércia)
ya = 23,94 cm (posição do cg)
fy = 350 MPa
fu = 500 MPa
Figura ilustrativa E = 200000 MPa
Figura 9 – Viga mista com perfil de aço soldado, interação completa e fôrma MF-50

Dada a viga mista da Fig. 9, pede-se:

a. determinar o valor do Momento Fletor Resistente de cálculo;


b. determinar o valor da Força Cortante Resistente de cálculo;
c. verificar a Limitação de Tensão no flange inferior do perfil de aço.

Item a)
Verificação da esbeltez da alma do perfil de aço à flexão:

h  d  t fs  t fi  573,0
w     71,62
tw tw 8,0
E 200000
 p  3,76  3,76  89,88
fy 350
w   p  alma compacta  cálculo plástico

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Força de cisalhamento de cálculo entre a laje e o perfil:

 200
 0,85 f cd bt c  0,85 x x187,5 x8,5  193526,79 kgf
 1,4
Fhd  menor 
 A f  99,84 x 3500  317672,73 kgf


a yd
1,1
Fhd  193526,79 kgf

Grau de interação mínimo i,min:


Se Afi Afs  3,0 e Le  20,0 m

E
i  1   0,30  0,015Le   0,40
578 f y

Senão, se Afi Afs  1,0 e Le  25,0 m

E
i  1   0,75  0,030 Le   0,40
578 f y
considerando que,

Le  7,5 m

Afs  0,8x20  16,0 cm2

Afi  1,9 x20  38,0 cm2

como Afi Afs  2,0 então uma interpolação linear deve ser feita entre os dois valores de

i apresentados anteriormente,

 Afi Afs  3,0



 1 200000
i  1   0,30  0,015 x7,5 
 578 x 350
i1  0,8146

 Afi Afs  1,0



  2 200000
i  1   0,75  0,030 x7,5
 578 x 350
i 2  0,481
interpolando linearmente,

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 0,8146  0,481 3,0  2,375
i ,min  0,8146   
 3,0  1,0 
i ,min  0,6478

portanto,

i,min  0,6478
i,max  1,0

Posição da linha neura plástica (LNP):


uma vez que,

i  
QRd
Fhd

então,

Q Rd  i Fhd

sabendo que Fhd  193526,79 kgf e considerandoi  0,85 , logo,

Q Rd  0,85x193526,79  164497,77 kgf

assim, para garantir que a interação seja parcial, temos que

Q Rd  Aa f yd

Q Rd  0,85 fcd btc

ocorrendo essas condições, tem-se que,

Ccd   QRd  164497,77 kgf

Cad 
1
2
 Aa f yd  Ccd   62072,97 kgf
Tad  Ccd  Cad  255599,76 kgf

uma vez que a resistência do flange superior do perfil de aço ao escoamento é

Aaf  Afs  b fst fs  20,0 x0,8  16,0 cm2

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3500
Aaf f yd  16,0 x  50909,09 kgf
1,1
Cad  Aaf f yd  LNP na alma do perfil

assim,

 C  Aaf f yd    62072,97  50909,09  


y p  t f  hw  ad   0,8  57,3x    5,18 cm
 A f
 aw yd   145854,54 

Cálculo de yt, yc e a:
yt é a distância do c.g. da parte tracionada do perfil até a face inferior desse perfil

t  
b fit fi  fi   tw  d  y p  t fi  t fi 
 d  y p  t fi  
yt  
yi Ai 2  2 
  15,39 cm
 i
A b fit fi  tw  d  y p  t fi 

yc é a distância do c.g. da parte comprimida do perfil até a face superior desse perfil

t  
b fst fs  fs   tw  y p  t fs  t fs 
 y p  t fs  
2  2 
yc   0,865 cm
b fst fs  tw  y p  t fs 

a é a posição da linha neutra plástica na laje de concreto

Ccd 164497, 77
a   7, 22 cm
0,85 f cd b 0,85 200 187,5
1, 4

Figura 10 – Determinação de yt (hachura azul) e yc (hachura vermelha)

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Momento fletor resistente de cálculo:

  a 
M Rd  β vm Cad  d  yt  yc   Ccd  tc   hF  d  yt  
  2 

logo, para vm = 1,0 (viga mista biapoiada),

  7,22 
M Rd  1,0 x 62072,97 x  60,0  15,39  0,865   164497,77 x  8,5   5,0  60,0  15,39  
  2 
M Rd  11680510,54 kgf.cm  116805,10 kgf.m

Item b)
Verificação da esbeltez da alma do perfil de aço ao esforço cortante:
h
w   71,62
tw
admitindo kv = 5,0 (alma sem enrijecedor),

kv E 5,0 x 200000
 p  1,10  1,10  58,80
fy 350

kv E 5,0 x 200000
r  1,37  1,37  73,23
fy 350

w  r  elemento semi-compacto  cálculo elastoplástico

Força cortante resistente de cálculo:

Aw  dtw  60,0 x0,8  48,0 cm2


Vpl  0,6 Aw f y  0,6 x48,0 x3500  100800,0 kgf

 p V pl 58,80 100800,0
VRd   x
  a1 71,62 1,1
VRd  75233,43 kgf

Item c)
Homogeneização da seção mista:

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– Efeitos de curta duração

E 200000
E    9,395
Ec 21287,37
b 1875
btr    199,57 mm
E 9,395

 t 
btr tc  d  hF  c   Aa ya
ytr   i i  
yA 2
 52,46 cm
 Ai btr tc  Aa
2
btr tc3  t  
I tr  I a  Aa  ytr  ya 
2
  btr tc  d  hF  c   ytr   185038,39 cm4
12  2 
Itr
Wtr i   3527,24 cm3
ytr
Ia
Wa   2296,91 cm3
ya

Wef ,CD  Wa  Q W   W 


Rd

F   tr i a
hd

como i = 0,85 (interação parcial)

Wef ,CD  2296,91  0,85  3527,24  2296,91  3431,22 cm3

– Efeitos de longa duração

E 200000
E   3x  21,185
Ec 21287,37
3

b 1875
btr    88,51 mm
E 21,185

ytr  43,41 cm

Itr  143522,22 cm4

Wtr i  3306,20 cm3


Ia
Wa   2296,91 cm3
ya

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Wef , LD  2296,91  0,85  3306,20  2296,91  3227,43 cm3

Verificação da tensão solicitante:

uma vez que h tw  3,76 E f y , para se assegurar a não ocorrência de escoamento em

serviço da mesa inferior do perfil de aço, a seguinte condição deve ser atendida:

 M Ga   M L1 M L2 
 
     f y
 Wa   Wef , LD Wef ,CD 

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Item O.4.3 – Distribuição de stud bolts


Viga mista com interação completa e fôrma perpendicular ao eixo da viga
Dados:
Concreto e fôrma de aço
b = 1800 mm (largura efetiva)
tc = 75 mm
fck = 20 MPa
Ec = 21287,37 MPa
hF = 75 mm (MF-75)
Perfil de aço
Aa = 69,45 cm2
fy = 345 MPa
Figura ilustrativa E = 200000 MPa
Figura 11 – Viga mista com steel deck perpendicular ao eixo da viga e fôrma MF-75

Força de cisalhamento de cálculo entre a laje de concreto e o perfil de aço:

0,85 f cd btc  163930,0 kgf


Fhd  min 
 Aa f yd  220977,3 kgf

 Fhd  163930,0 kgf

Resistência e distribuição dos conectores:

 1 Acs f ck Ec
  Esmagamento do concreto
2  cs
QRd  
 Rg R p Acs fucs  Ruptura do conector
  cs

Conector do tipo “pino com cabeça”:

19,0mm  Acs  2,85cm


 2


 fucs  415MPa  4150 kgf cm

2

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Esmagamento do concreto:

1 Acs f ck Ec 1 2,85 200 x 212873,7


(c)
QRd   x  7438 kgf
2  cs 2 1,25

Ruptura do conector:
Neste caso, deve-se considerar o número de conectores e sua distribuição ao longo da
viga (steel deck perpendicular à viga).

- Hipótese 1: considerando 1 conector por canaleta

Rg  1,0 (1 conector por onda da fôrma, a princípio)

Rp  0,75  conector na posição forte 


1,0 x0,75 x 2,85 x 4150
QRd1   7096 kgf
1,25

QRd  7096 kgf

Número de conectores necessários, nc:

nc   Rd  i hd 
Q F 1,0 x163930
 23,1  24 conectores
QRd QRd 7096

Número de canaletas entre os pontos de momento máximo e de momento nulo, ncan:


Le / 2 7200 / 2
ncan    13,1  13 canaletas
l( canaleta  MF 75) 274

como nc > ncan, deve ser feita outra distribuição dos conectores.

- Hipótese 2: considerando canaletas com 1 ou 2 conectores


- Resistência de uma canaleta com 1 conector:

Rg Rp Acs fucs 1,0 x0,75 x2,85 x4150


RC ,1cs    7096 kgf
 cs 1,25

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- Resistência de uma canaleta com 2 conectores:
0,85 x0,75 x2,85 x4150
conector forte:  6032 kgf
1,25
0,85 x0,60 x 2,85 x 4150
conector fraco:  4825 kgf
1,25

RC ,2cs  6032  4825  10857 kgf

- Resistência de uma canaleta com 3 conectores:


0,70 x0,75 x 2,85 x 4150
conector forte:  4968 kgf
1,25
0,70 x0,60 x 2,85 x 4150
conector fraco:  3974 kgf
1,25

RC ,3cs  2x4968  3974  13910 kgf

- Força a ser resistida pelos conectores de cisalhamento:

i Fhd  1,0 x163930,0 kgf  163930,0 kgf


13RC ,2cs  NC ,3cs  RC ,3cs  RC ,2 cs   i Fhd

13x10857  NC ,3cs 13909  10857   163929 kgf


NC ,3cs  7,46  NC ,3cs  8

- Resistência total das canaletas:

RTot  5RC ,2cs  8RC ,3cs  5x10857  8x13910  165565 kgf  163929 kgf

Conforme exposto anteriormente, para que a força de cisalhamento de cálculo entre o


perfil de aço e a laje de concreto seja transmitida, são necessários 34 conectores de
cisalhamento distribuídos em 13 canaletas, sendo 8 canaletas com 3 conectores (2 na
posição forte e 1 na posição fraca) e 5 canaletas com 2 conectores (1 na posição forte e 1
na posição fraca).

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Item O.1.3 – Armadura de costura


Viga mista biapoiada com interação completa e fôrma paralela ao eixo da viga
Dados:
Concreto e fôrma de aço
tc = 75 mm
fck = 20 MPa
Ec = 21287,37 MPa
hF = 75 mm (MF-75)
tF = 0,95 mm
fyF = 280 MPa
Perfil de aço
W 410x38,8 (399x140x8,8x6,4mm)
Aa = 50,29 cm2
Ia = 12776,09 cm4 (maior inércia)
ya = 19,95 cm (posição do cg)
fy = 345 MPa
fu = 450 MPa
Figura ilustrativa E = 200000 MPa
Figura 12 – Viga mista com steel deck paralelo ao eixo da viga e fôrma MF-75

Dados:
Considere que na laje exista uma armadura, do tipo tela soldada, Q-92 (tela quadrada em
CA-60), com área de 0,92 cm2/m, considere também que a área da forma de aço, relativa
a espessura tF = 0,95 mm, seja AF = 1,112 cm2/m e, por fim, considere que Le = 9,0 m
(vão da viga mista), b1 = 1,125 m (é a largura efetiva da laje no lado onde se está
verificando a ruptura por cisalhamento), e b2 = 1,125 m (é a largura efetiva da laje no lado
oposto a b1).

Força de cisalhamento de cálculo entre a laje e o perfil:

 200
 0,85 f cd btc  0,85 x x 225 x7,5  204910,71 kgf
 1,4
Fhd  menor 
 A f  50,29 x 3450  157727,73 kgf


a yd
1,1
Fhd  157727,73 kgf
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como i = 1,0 (interação completa)

Q Rd  i Fhd

Q Rd  1,0Fhd

Resistência dos conectores:

 1 Acs f ck Ec
  Esmagamento do concreto
2  cs
QRd  
 Rg R p Acs fucs  Cisalhamento do conector
  cs

Conector do tipo “pino com cabeça”:

19,0mm  Acs  2,85cm


 2


 fucs  415MPa  4150 kgf cm

2

Esmagamento do concreto:

1 Acs f ck Ec 1 2,85 200 x 212873,7


(c)
QRd   x  7438 kgf
2  cs 2 1,25

Ruptura do conector:
Neste caso, deve-se considerar o número de conectores e sua distribuição ao longo da
viga (steel deck paralelo à viga).

Rg  Rp  1,0 (conectores soldados diretamente sobre o perfil aço)

1,0 x1,0 x 2,85 x 4150


QRd   9462 kgf
1,25

QRd  7438 kgf

Número de conectores necessários, n:

n   Rd  i hd 
Q F 1,0 x157727,73
 21,2  22 conectores
QRd QRd 7438

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A força de cisalhamento solicitante de cálculo na laje, Hv,Sd, por unidade de comprimento,
em cada um dos dois planos longitudinais, uma vez que b1 = b2, é:

 nmi Fhd   b1 
  
 n   b1  b2 
H v, Sd 
Lm
considerando que a viga mista é biapoiada e o carregamento uniformemente distribuído, a
distância entre a seção de momento fletor nulo e a seção de momento fletor máximo,
comprimento no qual o conectores de cisalhamento devem ser instalados, é

Le 9,0
Lm    4,5 m (comprimento de introdução)
2 2
nm  n  22
i  1,0

Fhd  157727,73 kgf

b1  b2

a força de cisalhamento solicitante será

 22 x1,0 x157727,73   1,125 


 
 22   1,125  1,125 
H v, Sd   17525,30 kgf m  175,25 kgf cm
4,5

A força de cisalhamento resistente de cálculo, é

 f ctk ,inf  f ys  f yF


0,6 Acv
c
  s   F 
A  A
H v, Rd   s  a1

0,2 A f ck  0,6 A f yF
 cv
c F
 a1

Lmtc
Acv   7,5 cm2 m
Lm

fctk ,inf  0,21 fck2 3  0,21x202 3  1,547 MPa  15,47 kgf cm2

f ys  600 MPa  6000 kgf cm2  aço CA-60 

AF  0  fôrma paralela à viga 

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 15,47 6000,0
 0,6 x7,5 x  0,92 x  4849,72kgf cm
 1,4 1,15
H v, Rd 
0,2 x7,5 x 200,0  214,28 kgf cm

 1,4
logo,

H v, Rd  214,28 kgf cm

além disso, deve-se ter que:


150 mm m  1,50 cm m
2 2
As  
0,2% Acv  0,002 x7,5  0,015 cm cm  1,50 cm m
2 2

portanto,

As,min  1,50 cm2 m (área mínima para a armadura de costura)

sendo assim, apesar de a armadura existente ser suficiente para absorver o esforço
solicitante de cálculo, Hv,Sd, a recomendação normativa para a armadura mínima, As,min,
de 1,50 cm2/m deve ser respeitada.

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Anexo C – Cálculo dos deslocamentos


Viga mista biapoiada com carregamento uniformemente distribuído

Dados:
Concreto e fôrma de aço
b = 1875 mm (largura efetiva)
tc = 75 mm
fck = 20 MPa
Ec = 21287,37 MPa
hF = 75 mm (MF-75)
Perfil de aço
W 460x52,0 (450x152x10,8x7,6mm)
Aa = 66,63 cm2
Ia = 21368,14 cm4 (maior inércia)
ya = 22,50 cm (posição do cg)
fy = 345 MPa
fu = 450 MPa
Figura ilustrativa E = 200000 MPa
Figura 13 – Viga mista com steel deck paralelo ao eixo da viga e fôrma MF-75

Dados:
Carregamentos superfícies:
QCP1 = 50 kg/m2
QCP2 = 100 kg/m2
QCP3 = 295 kg/m2
QSC1 = 300 kg/m2

Largura de influência: l
binfl = 3,0 m

Carregamentos lineares:
qCP1 = 150 kg/m
qCP2 = 300 kg/m
qCP3 = 885 kg/m

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qSC1 = 900 kg/m

Vão da viga mista:


Le = 7,5 m

Parâmetros da seção homogeneizada:

I ef  I a   QRd  I  Ia 
tr
Fhd
Ief,CD = 74585 cm4 (Efeitos de curta duração – Ec)
Ief,LD = 54098 cm4 (Efeitos de longa duração – Ec/3)

Flecha de uma viga biapoiada com carregamento uniformemente distribuído:

5qL4

384 EI

item a – deslocamentos que podem afetar a aparência da edificação


 max  1   2   3   0   Limite  L 350

max é o deslocamento vertical máximo que pode afetar a aparência da edificação;


1 = 1,AC + 1,DC é o deslocamento vertical devido às ações permanentes sem considerar
os efeitos de longa duração;
1,AC = CP3 é o deslocamento vertical devido às ações permanentes antes da cura do
concreto considerando a inércia (Ia) da viga de aço isolada;
1,DC = CP1 + CP2 é o deslocamento vertical devido às ações permanentes depois da cura
do concreto, onde, neste caso, a inércia (Ief) da viga mista é calculada sem redução do
módulo de elasticidade (Ec) do concreto;
2 = ’1,DC – 1,DC é o deslocamento vertical devido somente aos efeitos de longa duração
das ações permanente;
’1,DC = CP1 – CP2 é o deslocamento vertical devido às ações permanentes considerando
os efeitos de longa duração onde, neste caso, a inércia (Ief) da viga mista é calculada
utilizando o módulo de elasticidade do concreto igual a (Ec / 3);

32
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3 = 2 x SC1 é o deslocamento vertical devido à parcela quase permanente das ações
variáveis considerando os efeitos de longa duração onde, neste caso, a inércia (Ief) da
viga mista é calculada utilizando o módulo de elasticidade do concreto igual a (Ec / 3) e 2
é igual a 0,6;
0 = 0,85 x (1,AC + 1,DC) é a contra flecha da viga.

Resultados item a:

1  1, AC  1,DC
5qCP 3 L4e
1, AC   CP 3   0,853 cm
384 EI a

5qCP1 L4e 5qCP 2 L4e


1,D C   CP1   CP 2    0,041  0,083  0,124 cm
384 EI ef ,CD 384 EI ef ,CD

1  0,853  0,124  0,977 cm


 2  1,DC
'
 1,DC

5qCP1 L4e 5qCP 2 L4e


 '
1, DC
  CP1   CP 2    0,057  0,114  0,171 cm
384 EI ef ,LD 384 EI ef ,LD

 2  0,171  0,124  0,047 cm


5qSC1 L4e
 3   2 SC1   2
384 EI ef , LD
 SC1  0,343 cm
 3  0,6.0,343  0,206 cm
 0  0,85  0,853  0,124 
 0  0,830 cm

adotando para a contra flecha o múltiplo de 5 mm mais próximo,

0  1,0 cm

logo,

 max  0,977  0,047  0,206  1,0  0,230 cm

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 Limite  Le 350  750 350  2,143 cm
 max  Limite  0,230 2,143  0,107  Ok!

Item b – deslocamentos que podem provocar danos aos elementos construtivos


não estruturais
 A   2   3   Limite  L 350

A é o deslocamento vertical responsável por causar danos aos elementos construtivos


não estruturais (revestimentos, forros, paredes, esquadrias, etc.);
2 = ’1,DC – 1,DC é o deslocamento vertical devido somente aos efeitos de longa duração
das ações permanentes;
3 = ’3 + ”3 é o deslocamento vertical devido às ações variáveis;
’3 = (1 – 2) x SC1 é o deslocamento vertical devido às ações variáveis depois da cura do
concreto sem considerar os efeitos de longa duração onde, neste caso, a inércia (Ief) da
viga mista é calculada sem redução do módulo de elasticidade (Ec) do concreto e 2 é
igual a 0,6;
”3 = 2 x SC1 é o deslocamento vertical devido à parcela quase permanente das ações
variáveis considerando os efeitos de longa duração onde, neste caso, a inércia (Ief) da
viga mista é calculada utilizando o módulo de elasticidade do concreto igual a (Ec / 3) e 2
é igual a 0,6.

Resultados item b:

 2  1,DC
'
 1,DC

 2  0,171  0,124  0,047 cm

3  3'  3''
5qSC1 L4e
  1   2   SC1  1   2 
'
3
384 EI ef ,CD
 SC1  0,249 cm
 3'  1  0,6 .0,249  0,10 cm
5qSC1 L4e
 3''   2 SC1   2
384 EI ef , LD
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3''  0,6.0,343  0,206 cm
logo,

 A  0,047  0,206  0,253 cm


 Limite  Le 350  750 350  2,143 cm
 A  Limite  0,253 2,143  0,118  Ok!

Item O.5.2 – Armadura de continuidade


Viga mista biapoiada com carregamento uniformemente distribuído

Dados:
Concreto e fôrma de aço
tc = 75 mm
fck = 20 MPa
Ec = 21287,37 MPa
hF = 75 mm (MF-75)
Perfil de aço
W 360x32,9 (349x127x8,5x5,8mm)
Aa = 42,08 cm2
Ia = 8357,24 cm4 (maior inércia)
ya = 17,45 cm (posição do cg)
fy = 345 MPa
fu = 450 MPa
E = 200000 MPa
Figura ilustrativa
Figura 14 – Viga mista com steel deck perpendicular ao eixo da viga e fôrma MF-75

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Figura 15 – Diagrama de Engenharia (plano das vigas – dimensões em mm)

Tabela 1 – Perfis a serem utilizados nas vigas mistas

Dada a viga mista da Fig. 14, pede-se:

a. calcular a Armadura de Continuidade necessária na região nodal do pilar C2 para a


viga no Eixo 2, entre as Filas B e C (VS3) da Fig. 15;

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Item a)
Determinação da largura efetiva bt:
considerando que, para a região nodal do pilar C2, temos que L1 =6000 mm , L2 = 7500
mm, Ladj1 = 9000 mm e Ladj2 = 3000 mm;

 1  L1  L2  1
   6000  7500   421,875 mm
bt  min 
' 8 4 32
 1 L  1 9000  4500 mm
 2 adj1 2
 1  L1  L2  1
   6000  7500   421,875 mm
bt  min 
'' 8 4 32
1 L 1
 3000  1500 mm
 2 adj 2
2
bt  bt'  bt''  421,875  421,875  843,75 mm
uma vez que,

0,72 f ct ,ef Act


As 
 st
f ct ,ef  3,0 MPa  30 kgf cm 2

Act  bt tc  84,375.7,5  632,81 cm2

wk fck2 3
 st  810  f ys

f ck  20 MPa
f ys  500 MPa (CA-50)

adotando =12,5 mm, e assumindo uma classe de agressividade ambiental moderada


(ambiente urbano),

wk  0,3 mm

0,3 202 3
 st  810  500 MPa
12,5

 st  340,62 MPa  500 MPa  Ok!

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0,72.30.632,81
As   4,013 cm 2
3406,2
dividindo essa área pela área de uma barra de 12,5 mm e arredondando para o maior
número par mais próximo, tem-se que,

nbarras  4

OBS: para que as fissuras sejam controladas, a armadura de continuidade deve ser
posicionada na direção das vigas, próxima da face superior da laje e situada no interior da
largura efetiva, bt.

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