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CURITIBA
1995
CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS ONDAS PROVOCADAS
por
professores
ORIENTADOR:
MEMBROS:
ii
Que os nossos esforços
desafiem as
impossibilidades. Lembrai-
vos de que as grandes
proezas da história foram
conquistas do que parecia
impossível.
Charles Chaplin
iii
Dedico este trabalho
à minha esposa Eliana e
iv
AGRADECIMENTOS
v
SUMÁRIO
Dedicatória ........................................ iv
Agradecimentos ..................................... v
Sumário ............................................ vi
vi
3.4.1 Modelos Numéricos Utilizando o Método das
Características ............................. 36
Hugoniot-Rankine) ........................... 55
PROPOSTO .................................... 60
e MASCARENHAS[1990] ................................ 88
vii
5.4 Aplicação a uma Barragem FICTÍCIA................... 94
viii
LISTA DE SÍMBOLOS
constante, ou seja
∂A
( )
∂x h = constante
;
ix
qL - contribuição lateral (m3/s.m);
Q(0,t) - vazão na seção da barragem, ao longo do tempo (m3/s);
R - número de Chézy adimensional, onde C é o coeficiente
de Chézy convencional (m1/2.s-1), e é calculado por:
g
R =
C2
Rh - raio hidráulico da seção (m);
S0 - declividade do fundo (m/m);
Sf - declividade da linha de energia (m/m);
t - tempo a partir do início da retirada do obstáculo, ou
da ruptura da barragem (s);
T - tempo adimensional, definido pela equação:
T = t. g h
1
x
LISTA DE FIGURAS
xi
3.16 Localização da frente de onda e das linhas
características associadas ........................ 57
4.1 Representação do desenvolvimento do choque nos
planos x-t e x-h, mostrando a onda de depleção .... 64
4.2 Representação da onda de ruptura no plano real- x-h
e no plano x-t .................................... 67
4.3 Representação do desenvolvimento das ondas positiva
e negativa no plano x-t e localização dos pontos
intermediários .................................... 69
4.4 Inclinações das linhas características ............ 70
4.5 Localização do escoamento crítico ................. 71
4.6 Fluxograma do programa principal .................. 73
4.7 Fluxograma do procedimento de cálculo propriamente
dito .............................................. 74
5.1 Aplicação 1 - caso 1 - Comparação dos resultados do
programa ROTRET com os valores analíticos e com os
resultados apresentados por ON e LICH[1990]........ 82
5.2 Aplicação 1 - caso 1 - Comparação dos resultados do
programa ROTRET com os valores analíticos e com os
resultados apresentados por PASINATO e TUCCI[1992]. 83
5.3 Aplicação 1 - caso 2 - Comparação dos resultados do
programa ROTRET com os valores analíticos e com os
resultados apresentados por ON e LICH[1990], para o
caso de rugosidade não nula (n = 0,012 m-1/3.s)..... 84
xii
5.4 Aplicação 1 - caso 3 - Comparação dos resultados do
programa ROTRET com os valores analíticos,
considerando velocidade inicial a montante não nula
(v = 1,0 m/s)...................................... 85
5.5 Aplicação 1 - caso 4 - Comparação dos resultados do
programa ROTRET para o estudo da variação da
largura com a consideração de velocidade a montante
constante (v = 0,5 m/s)............................ 86
5.6 Aplicação 1 - caso 5 - Comparação dos resultados do
programa ROTRET para o estudo da variação da
largura com a consideração de vazão constante
(Q = 10 m3/s)...................................... 87
5.7 Aplicação 2 - Comparação dos resultados obtidos com
a aplicação do programa ROTRET com os resultados
experimentais e com os valores numéricos obtidos
por CHEN[1980] e por MASCARENHAS[1990] - cotagramas
em quatro posições ................................ 92
5.8 Aplicação 2 - Comparação dos resultados obtidos com
a aplicação do programa ROTRET com os resultados
experimentais e com os valores numéricos obtidos
por CHEN[1980] e por MASCARENHAS[1990] - velogramas
em três posições .................................. 93
5.9 Aplicação 3 - Caso 1 - Comparação dos resultados
obtidos com a aplicação do programa ROTRET com a
variação da rugosidade dos contornos - perfis
longitudinais para quatro instantes de tempo ...... 98
xiii
5.10 Aplicação 3 - Caso 1 - Níveis de água máximos e
tempo para a chegada do choque (trecho inicial) ou
de início de elevação do nível de água (trecho
final) ............................................ 99
5.11 Aplicação 3 - Caso 2 - Comparação dos resultados
obtidos com a aplicação do programa ROTRET com a
variação da declividade do fundo - perfis
longitudinais para dois instantes de tempo para
cada declividade .................................. 100
5.12 Aplicação 3 - Caso 3 - Comparação dos perfis da
superfície livre da água calculados pelo programa
ROTRET com a variação do intervalo temporal, para
dois instantes de tempo ........................... 101
xiv
LISTA DE TABELAS
xv
RESUMO
xvi
1
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
mento.
• legais;
• econômicos;
ção); e
evento ocorra.
canais).
4
intervalos de tempo.
materiais.
5
CAPÍTULO 2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
real).
6
casos ideais.
metros de altura.
altamente iterativo.
em seções alternadas.
9
CAPÍTULO 3
DESCRIÇÃO DO PROBLEMA E ABORDAGENS EXISTENTES
3.1 - Generalidades
publicações:
estudo.
de emergência.
estratégias são:
dente.
medidas preventivas.
terra.
rica (EUA) são construídas 1650 barragens por ano (50 delas de
romperam (0,97%).
de dólares.
70
60 terra e enrocamento
Número de rupturas
concreto
50
outros materiais
40
30
20
10
0
20 a 25
25 a 30
30 a 35
35 a 40
40 a 45
45 a 50
50 a 55
55 a 60
60 a 65
65 a 70
70 a 75
75 a 80
80 a 85
85 a 90
> 90
15 a 20
Altura (m)
150 15000
Número de barragens
rupturas ocorridas
Número de rupruras
barragens construídas
100 10000
50 5000
0 0
1890 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990
Ano
das (SERAFIM[1981]).
19
7,5
Total rupturas/ total
barragens
Porcentagem
0
1890 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990
Ano
(SERAFIM[1981]).
50
Rupturas durante a construção
40
Número de rupturas
40
30
22
20
10
10 6 7 6 6 7 6 6
4 3 3 4 3
2 1 2 2 1 1 2 2
0 0 0
0
0
10
12
14
16
20
25
30
35
40
45
50
60
70
80
90
>150
100
120
150
anos seguintes.
na tabela 3.2.
15 a 30 28.546
30 a 60 6.031
60 a 100 1.247
150 a 200 64
mais de 200 26
22
DescriçãoÈ mento
Número de barra-
R Fundação 2 4 2 11 19
U
P Corpo 0 1 2 13 16
T
U Vertedouro 1 1 0 6 8
R
A Outros 0 0 0 1 1
Total 3 6 4 31 44
tes conclusões:
fatais;
24
fatais;
mas fatais;
mas fatais;
vítimas fatais.
figura 3.5.
3.3 a 3.6.
25
UNIDOS[1983]).
30
computacionais associados
escoamentos sub-críticos.
enfoques distintos:
hipóteses simplificadoras:
32
• O escoamento é uni-dimensional;
planícies de inundação);
∂h B ∂h A ∂v qL v
∂t + v. B . ∂x + B . ∂x = B − B . A x
h
(3.1.A)
S S S S
∂v + v. ∂v + g. ∂h + L
q . v
= g.(S0 − Sf)
(3.1.B)
∂t ∂x ∂x A
onde:
obstáculo(s);
2
n . v. v
Sf = 4
R h3
onde:
trecho considerado).
hidrodinâmicos.
rísticas
∂h ∂(v. h)
∂t + ∂x = 0 (3.2.A)
∂(v. h) + ∂ (v 2. h + g. h ) = 0
2 (3.2.B)
∂t ∂x 2
onde:
dx
= v ± c (3.3.A)
dt
d(v ± 2. c) = 0 (3.3.B)
37
onde:
α = B , e D = AB
BS
38
( )
dx
[ ]
1
1 1
= .(1 + α). v ± . (1 − α ) . v2 + 4. g. α. D
2
2
(3.4.A)
dt ± 2 2
( )
1 1 − α v 2
1
2
1 1 − α v g dh dv
− . . ± . . + . + = g(S0 − Sf)+...
α D α α
2 2 D . D
dt dt
( )
2
1
α. D 2 α D 2 α D α. D B
(3.4.B)
( )
1 1 − α v 2
1
2
1 1 − α v g α. v
... − − . . ± . . + . . A hx
α D α α
2 2 D . D
B
( )
dx
dt
±
= ( v + λ ± . α. D) (3.5.A)
dv + λ ± . dh = F± (3.5.B)
dt dt
1 1 − α v 1 1 − α v
2
g
λ± = − . . ± . . + (3.6.A)
2 α D 2 α D α. D
(3.6.B)
α. q L v v
F ± = g.(S0 − Sf) + .(λ± − ) − α. λ±. . A hx
B α. D B
a) Esquemas Explícitos
b) Métodos Implícitos
[ i +1
f = θ φ. fj+ 1 + (1 − φ). fj ]
i +1
[
+ (1 − θ). φ. fji+ 1 + (1 − φ). fji ] (3.8.A)
∂f
=
1
[ ]
φ.(fji++11 − fji+ 1) + (1 − φ).(fji + 1 − fji)
(3.8.B)
∂t ∆t
(3.8.C)
∂f 1
[ i +1 i +1
∂x = ∆x θ.(fj+ 1 − fj ) + (1 − θ).(fj+ 1 − fj )
i
]
i
3.5.1 Introdução
Método de Ritter
w ≥ 2. g. h1 (3.9)
2 x
v( x, t) = 3 . t + g. h1 (3.10.A)
2
h( x, t) = 1 . 2. g. h − x
9. g
1
t (3.10.B)
49
4
h(0, t) = 9 . h1 (3.11.A)
v(0, t) = 2 . g. h1 (3.11.B)
3
B = k. hM (3.12)
onde:
B - largura da seção transversal na profundidade h
(m);
k, M - constantes para cada tipo de canal estudado:
retangular: k = B, M = 0;
parabólico: k e M quaisquer;
triangular: k = 2.tg(/2); M = 1.
v 2. M + 2 x
= . 1 + (3.13.A)
c1 2. M +
3 c1 . t
2
h 2. M + 2 x
h = 2. M + . 1 −
3
w1 . t (3.13.B)
1
h1. g
c1 = (3.14)
M + 1
2
M + 1
h(0, t) = h1 . 3
M + 2 (3.16.A)
2M + 3
Q(0, t) = A1 . c1 . M + 1
M + 3 (3.16.B)
2
• Método de Whitham
du 1
M. = . ρ. g. H2 − ρ. R. u2.(ξ − ε) (3.17)
dt 2
onde:
, - coordenadas limites (inicial e final) da região
frontal da onda (m);
H - profundidade do escoamento no início da região
frontal (m);
R - número de Chézy adimensional, calculado por
g
R =
C2
dξ
u = , velocidade do escoamento no início da
dt
região frontal (m/s);
t
dε
M = ∫ ρ. H. u − . dt
dt
(3.18)
0
T = t. g h
1
Método de Stoker
( w − v )2 1 h h (3.19.A)
4
= . 3 . 3 + 1
g. h4 2 h4 h4 (3.19.B)
( w − v 4 ). h4 = ( w − v 3 ). h3
(3.19.C)
v 3 = −2. g. h3 + v 1 + 2. g. h1
onde:
w - celeridade da onda de choque (m/s).
A1 (h1). v1 − A2 (h2). v2
w − = 0 (3.20.A)
A1 (h1) − A2 (h2)
( v1 − v 2 ) − [ A 1(h1) − A 2(h2)]x...
1
_
_ 2
g A1(h1). h1 − A2(h2). h2
... x
A1 (h1). A2 (h2) .
A1 (h1) − A2 (h2)
=0 (3.20.B)
onde:
−
h - profundidade do centro de pressão em relação à
superfície livre (m);
- coordenada espacial do choque em relação à
posição inicial da barragem (m);
dξ
w = , é a variação da posição do choque no tempo
dt
(m/s).
Sistema de jusante:
Sistema de montante:
w.(A − A ) − (A . v − A . v ) = 0 (3.22.D)
S1 S2 S1 S1 S2 S2
A S1 A S1. hS1 − A S2. hS2 (3.22.E)
w − v S2 − g. . = 0
A S2 A S1 − A S2 (3.22.F)
59
CAPÍTULO 4
MODELO ADOTADO / PROGRAMA COMPUTACIONAL PROPOSTO
ANALITIC.
61
( xP − x R ) = (v R − g. h R ). ∆t (4.1)
(v P − vaP) ( xP − xaP)
(vPp − vaP) (xPp − xPa)
=
(4.2)
(hP − haP) ( xP − xPa)
(hPp − haP) (xPp − xaP)
= (4.3)
64
( xP − xR ) = {(v R − g. h R ) + (v P − )}
g. hP . ∆t / 2 (4.4)
Sistema de jusante:
xL − xs
i+1 (
= vL + g. hL . ∆t ) (4.5.A)
SJf + SfL
( )i +1 (
vJsi + 1 + 2. g. hJsi + 1 − vL + 2. g. hL = g. ts − tL . S0 − si + 1
) (4.5.B)
2
xr − xs
i +1 (
= vr − g. hr . ∆t ) (4.5.C)
SJf + SfR
( )
i +1 (
vJsi + 1 − 2. g. hJsi + 1 − vR − 2. g. hR = g. ts − tR . S0 − si + 1
) (4.5.D)
2
(
vL − vaL
) ( xL − xaL )
( ) ( )
p =
vL − vL xpL − xaL
a (4.5.E)
(
hL − hL )a
( xL − xaL )
(
p
) ( )
=
hL − hL xLp − xaL
a
(4.5.F)
(
vR − vR
p
)a
( xR − xaR ) (4.5.G)
( ) ( )
=
vR − vR xpR − xaR
a
(
hR − haR
p
) ( xR − xaR )
( ) ( )
= p (4.5.H)
hR − hR xR − xaR
a
Sistema de montante:
( )
( )
ts − tM
i+1 ( )
xs - xM = vM + g. hM + vMsi + 1 + g. hMsi + 1 . i +1
2
(4.6.A)
( )
SMfsi +1 + SfM
vMs + 2. g. hMs
i+1 i+1 − vM + ( 2
. g. hM ) = g. t (
si + 1 − t .
S
M 0 − ) 2
(4.6.B)
(
v − v
M
a
M ) (xM − xM a
) (4.6.C)
( ) ( )
= p
v − v
p a
xM − xaM
M M
(
hM − hM
a
) (xM − xaM )
( ) ( )
hp − ha = (4.6.D)
xpM − xaM
M M
(M J
) (
w. h si +1 − h si + 1 = h si +1. v si +1 − h si + 1. v si +1
M M J J
)
(4.6.E)
w − vJs
i +1 =
g. hMsi +1
J (
. hMsi + 1 − hJsi +1 )
2. h si + 1
67
(4.6.F)
∂h B ∂h A ∂v qL v
∂t + v. B . ∂x + B . ∂x = B − B . Ax
h
(3.1.A)
S S S S
∂v ∂v ∂ h q . v
+ v. + g. + L = g.(S0 − Sf)
∂t ∂x ∂x A (3.1.B)
x
1 +
v t. g. h1
Fr = = ≥ 1 , por definição, pois x, t, h1 ≥ 0.
g. h x
1 −
2. t. g. h1
Unidade Objetivo
CAPÍTULO 5
APLICAÇÕES
5.1 - Generalidades
a operação do programa.
Tabela 5.1
Variável Valor
intervalo de tempo entre iterações 1 s
intervalo espacial 2000 m
largura do canal 20 m- casos 1 a 3; variável- casos 4 e 5 (1)
tempo máximo de cálculo 300 s
declividade longitudinal do canal 0,00 m/m
coeficiente de rugosidade de Manning 0,0 ou 0,012 m-1/3.s (casos 1 a 5)
abcissa do início do canal -14000 m
abcissa do final do canal 4000 m
profundidade a montante da barragem 10 m
profundidade a jusante da barragem 2 m
velocidade a montante da barragem 1x10-11 m/s - casos 1 e 2; 1 m/s - caso 3;
0,5 m/s - caso 4; variável - caso 5 (2)
número de Courant limite para estabilidade 1,00
número de pontos com condições iniciais 4
condições iniciais (x/h): -14000,00/ 10,00
0,00/ 10,00
0,01/ 2,00
4000,00/2,00
número de pontos com condições naturais: 2
condições naturais (x/h/v): -14000,00/ 2,00/ variável(3)
4000,00/ 2,00/ variável (3)
condição de contorno de montante constante sim
Observações:
(1)
Nos casos 4 e 5 foram analisados larguras variáveis de 2, 5, 20,
50 e 200 m.
(2)
A velocidade é ajustada para que a vazão seja de 10 m3/s.
(3)
A velocidade é ajustada para manter o escoamento permanente em seu
estado inicial.
79
velocidade.
rugosidade.
CHEN[1980] e MASCARENHAS[1990]
Tabela 5.2
Variável Valor
intervalo de tempo entre iterações 1 s
intervalo espacial 7,62 m
largura do canal 1,2592 m
tempo máximo de cálculo 500 s
declividade longitudinal do canal 0,005 m/m
coeficiente de rugosidade de Manning 0,009 m-1/3.s
abcissa do início do canal -38,10 m
abcissa do final do canal 160,96 m
profundidade a montante da barragem 0,3048 m
profundidade a jusante da barragem 0,06096 m
velocidade a montante da barragem 0,22840591 m/s
número de Courant limite para estabilidade 1,00
número de pontos com condições iniciais 18
condições iniciais (x/h): -38.1000 / 0.1149; -31.6158 / 0.1408
-25.2019 / 0.1756; -17.0374 / 0.2134
-11.5348 / 0.2463; -6.9630 / 0.2695
-4.1548 / 0.2838; -2.5845 / 0.2917
-1.7521 / 0.2959; -1.3232 / 0.2981
-1.1055 / 0.2992; -0.8867 / 0.3003
-0.6667 / 0.3014; -0.4456 / 0.3025
-0.2234 / 0.3037; 0.0000 / 0.3048
0.0010 / 0.06096;160.9600 / 0.06096
número de pontos com condições naturais: 2
condições naturais (x/h/v): -38,10/0,06096/1,14202955
160,96/0,06096/1,14202955
condição de contorno de montante constante sim
uniforme no canal).
melhor.
FICTÍCIA
escoamento.
Tabela 5.3
Dados fornecidos ao programa - Aplicação 3
Variável Valor
intervalo de tempo entre iterações 15 s
intervalo espacial 2.000 m
largura do canal 100 m
tempo máximo de cálculo 3010 s
declividade longitudinal do canal 0,0025 m/m
coeficiente de rugosidade de Manning 0,035 m-1/3.s
abcissa do início do canal -30.000 m
abcissa do final do canal 30.000 m
profundidade a montante da barragem 40,00 m
profundidade a jusante da barragem 0,40 m
velocidade a montante da barragem 0,007715 m/s
número de Courant limite para estabilidade 1,00
número de pontos com condições iniciais 20
condições iniciais (x/h): -30.000,00 / 0,4000 ; -16.018,9108 / 0,4000
-15.794,1282 / 0,6407; -15.315,4200 / 1,7175
-14.889,0098 / 2,7794; -14.121,3424 / 4,6971
-12.755,2425 / 8,1120; -10.720,3671 /13,1991
-9.239,9018 /16,9003; -7.892,4072 /20,2690
-6.527,3578 /23,6816; -4.416,8775 /26,0422
-4.543,1489 /28,6421; -3.397,7297 /31,5057
-2.136,1734 /34,6596; -1.458,2093 /36,3545
-746,7047 /38,1332; 0,0000 /40,0000
0,0100 / 0,4000 ; 30.000,0000 /0,4000
número de pontos com condições naturais: 2
condições naturais (x/h/v): -30.000,00 / 0,4000 / 0,7715
30.000,00 / 0,4000 / 0,7715
condição de contorno de montante constante sim
Tabela 5.4
Dissipação do choque para diferentes rugosidades
Tabela 5.5
incógnita. Assim:
∂ ∂ 2 g. h2
( vh) + v . h + = g. (S0 − Sf ) ⇐ Original
∂t ∂x 2
(conservativa)
∂v ∂v ∂h
+ v. + g. = g. (S0 − Sf ) ⇐ Transformada
∂t ∂x ∂x
(não conservativa)
CAPÍTULO 6
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
6.1 - Conclusões
seção).
analisado no futuro.
107
computacional decorrente.
h para Q e z):
permanentes;
anteriores;
corredeiras, etc...)
108
complexos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
_____. Lessons from dams incidents : USA, II, New York : ASCE,
1988. 222 p.
ANEXO A
ANEXO A
∂h ∂h ∂v
∂t + v.
∂x
+ h
∂x
= 0 (A.1.1)
∂v + ∂v ∂h (A.1.2)
v. + g. − g.(S − S ) = 0
∂t ∂x ∂x 0 f
reproduzidas na seqüência:
120
[ j+ 1 j
] j+ 1
f = θ. φ. fi + 1 + (1 − φ).fi + 1 + (1 − θ). φ. fi + (1 − φ). fi
j
[ ] (A.1.3)
∂f
=
1
[
φ.(fij++11 − fij+ 1) + (1 − φ).(fij+1 − fij) ]
∂t ∆t
(A.1.4)
∂f 1
[ j+ 1 j j+ 1
∂x = ∆x θ.(fi +1 − fi + 1) + (1 − θ).(fi − fi)
j
] (A.1.5)
‘nnos’).
é:
1
[ ( j+ 1
∆t . φ. hi+1 − hi )j+1
(
+ (1 − φ). hji+1 − hji +... )]
{ [ ] [
...+ θ. φ. vi+1 + (1 − φ). v i+1 + (1 − θ). φ. v i + (1 − φ). vi x...
j+1 j j+1 j
]}
[ ( )]
... x
∆
1
x
) (
. θ. hji++11 − hji+1 + (1 − θ). hji+1 − hji +...
{ [ j j
] j+ 1
[
...+ θ. φ. hi+1 + (1 − φ). hi+1 + (1 − θ). φ. hi + (1 − φ). hi x...
j
]}
... x
1
∆x
[ ( ) (
. θ. v ji++11 − v ji+1 + (1 − θ). v ji+1 − v ji = F1 = 0 )] (A.1.6)
1
[ ( j+1
∆t . φ. v i+1 − v i ) j+1
(
+ (1 − φ). v ji+1 − v ji +... )]
... x
g
∆x
[ ( ) (
. θ. hji++11 − hji+1 + (1 − θ). hji+1 − hji +... )]
{ [ ] [
..+ θ. φ. v ji++11 + (1 − φ). v ji+1 + (1 − θ). φ. v ji+1 + (1 − φ). v ji x...
]}
∆x
[ ( ) (
... x 1 . θ. v ji++11 − v ji+1 + (1 − θ). v ji+1 − v ji +... )]
{ 0 { [
−g. S − θ. φ.S j+1 + (1 − φ).S j
fi + 1 fi +1 +...]
[
(1 − θ). φ.Sfi + (1 − φ).Sfi = F2 = 0
j+1
]}
j
(A.1.7)
121
matricial:
M. x = b
~ ~ ~ (A.1.8)
é composto por:
x T = ∆hj
~j
{ } {
∆vj = x1j }
x2j
(A.1.10)
bT = { −F1
~j
{
−F2} = −F1j −F2j } (A.1.11)
a11 =
1− φ
+ ( −θ).
[ ] [
θ. φ.vij++11 + (1 − φ).vij+1 + (1 − θ). φ.vij+1 + (1 − φ).vij ]
+...
∆t ∆x
[θ.(v ] [ ]
i+1
(A.1.12)
j+1 − vij+1) + (1 − θ).(vij+1 − vij)
...+(1 − φ).θ.
∆x
122
a12 = ( −θ).
[ ]
θ. φ.hij++11 + (1 − φ).hij+1 + (1 − θ). φ.hij+1 + (1 − φ).hij [ ] +...
∆x
[ ] + [(1 − θ).(h ]
(A.1.13)
θ.(hij++11 − hij+1) i
j+1 − hij)
...+(1 − φ).θ.
∆x
a13 =
φ
+ θ.
[ ]
θ. φ.vij++11 + (1 − φ).vij+1 + (1 − θ). φ.vij+1 + (1 − φ).vij
+...
[ ]
∆t ∆x (A.1.14)
...+φ.θ.
[ θ.(vij++11 − vij+1) + (1 − θ).(vij+1 − vij) ]
∆x
a14 = θ.
[ ]
θ. φ.hij++11 + (1 − φ).hij+1 + (1 − θ). φ.hij+1 + (1 − φ).hij [ ] +...
∆x
...+φ. θ.
[ θ.(hij++11 − hij+1) + (1 − θ).(hij+1 − hij) ] (A.1.15)
∆x
2 i + 12
−g. θ 4. n . vj
a21 = − g.(1 − φ). θ. 2
(A.1.16)
∆x 3. hj . R h
i + 12
i + 1
j
a22 =
1− φ
+ g.θ.(1 − φ).
2.vij+1.n2
+ (1 − φ).θ.
[
θ.(vij++11 − vij+1)+(1 − θ).(vij+1 − vij)
+...
]
∆t 4
i+1 3 ∆x
Rhj
+−θ).
...(
{ θ.[φ.v i+1
j+1 ]
+(1 − φ).vij+1 +(1 − θ). φ.vij+1 +(1 − φ).vij[ ]} (A.1.17)
∆x
2 i + 12
g. θ 4. n . vj+ 1
a23 = − g. φ. θ.
∆x 3. hij ++11 . Rih + 1 (A.1.18)
2 2
j+ 1
a24 =
φ
+ g.θ.φ.
2.vij++11.n2
+ θ.φ.
[
θ.(vij++11 − vij+1) + (1 − θ).(vij+1 − vij)
+...
]
∆t 4
Rihj++11
3
∆x
...+θ.
{ θ.[φ.v i+1
j+1 ]
+ (1 − φ).vij+1 + (1 − θ). φ.vij+1 + (1 − φ).vij [ ]} (A.1.19)
∆x
123
b T = − F11
~
{ F21 F12 F22 ... F1N − 1 F2N − 1 } (A.1.21)
X
~
T
= { ∆h1 ∆v1 ∆h2 ∆v 2 ... ∆h N − 1 ∆v N − 1 }
(A.1.22)
1. ∆h1 = 0
(A.1.26)
1. ∆v1 = 0
(A.1.27)
A solução da equação matricial A.1.8, com a substituição
da matriz M pela matriz M b (equação A.1.23), juntamente com
~ ~
A.2.1 - A jusante
i+1 ( )
xM − xs - vM + g.hM .∆t = F1 = 0
(A.2.1)
( )
SfJ + SfL
( ) (
vJsi+1 + 2. g.hJsi+1 − vL + 2. g.hL - g. tsi+1 − tL
) .S0 − i+1
2
= F2 = 0 (A.2.2)
(A.2.3)
( )
xR − xsi+1 - vR − g.hR .∆t = F3 = 0
( )
SfJ + SfR
vJsi+1 − 2. g.hJs
i+1 ( ) ( )
− vR − 2. g.hR - g. tsi+1 − tR .S0 − i+1
2
= F4 = 0 (A.2.4)
(A.2.5)
(vL − vaL).(xLp − xaL)−(xL − xaL).(vLp − vaL) = F5 = 0
(A.2.6)
(hL − hL).(xL − xL)−(xL − xL).(hL − hL) = F6 = 0
a p a a p a
(vR − vR).(xR − xR)−(xR − xR).(vR − vR) = F7 = 0
a p a a p a (A.2.7)
(h − ha).(xp − xa)−(x − xa).(hp − ha) = F = 0
R R R R R R R R 8 (A.2.8)
M. x = b
~ ~ ~ (A.2.9)
127
onde:
bT =
~
{ −F1 −F5 −F6 −F3 −F7 −F8 −F4 −F2}
(A.2.11)
−∆t
a11 = −1 , a12 = −∆t , a13 = . gh (A.1.13)
2 L
a21 = −(vLp − vaL) , a22 = ∆x , a31 = −(hL − hL)
p a
a
a33 = ∆x , a44 = −1 , a45 = −∆t
(A.1.24)
∆t
a46 = . gh , a54 = −(vRp − vRp) , a55 = ∆x
2 R
128
2.n2.vR.g.∆t
a64 = −(hRp − hRa) ,a66 = ∆x ,a75 = 4 −1
Rh3R
g − 4.n .vR.g.∆t
2 2
(A.2.25)
a78 = − gJ ,a77 = 1 ,a76 = hR 1
hSi+1 3.h2R.Rh3 a
R
g 4.n .v2L.g.∆t
2
a88 = ,a87 = 1 ,a83 = − gh − (A.2.34)
hJSi+1 L
1
3.h2L.Rh3
L
2.n2.vL.g.∆t
a82 = 4 −1
Rh3
L
A.2.2 - A montante
(
) ( ∆t
xsi+1 -xM - vM + g.hM + v si+1 + g.h si+1 . 2 = F1 = 0
M M
) (A.2.35)
( )
M SJfsi+1 + Sfm
M
( ) (
vSi+1 + 2. g.hSi+1 − vM + 2. g.hM - g. tsi+1 − tM .S0 −
) = F2 = 0
2 (A.2.36)
(vM − vaM).(xpM − xaM)−(xM − xaM).(vpM − vaM) = F3 = 0 (A.2.37)
(hM − haM).(xpM − xaM)−(xM − xaM).(hpM − haM) = F4 = 0
M (A.2.38)
( ) ( M M J J
)
w. hSi+1 − hSi+1 - hSi+1.vSi+1 − hSi+1.vSi+1 = F5 = 0
J
(A.2.39)
g.hSMi+1 M
w − vSi+1 -
J
J
2.hSi+1
( )
. hSi+1 − hJSi+1 = F6 = 0 (A.2.40)
xT =
~
{∆x M ∆v M ∆h M ∆v SMi + 1 ∆hSMi + 1 ∆w }
(A.2.42)
bT =
~
{ −F1 −F3 −F2 −F4 −F6 −F5 }
(A.2.43)
Onde ∆
representa o incremento na solução em cada
iteração (∆f=fi-fi-1), xS representa a ordenada do choque no
i
−∆t
a11 = −1 ,a12 = −∆t ,a13 = . g M
2 hSi+1
a21 = −(vPM − vAM) ,a22 = ∆x ,a31 = −(hpM − haM)
g. ∆t.vSMi+1.n2
a33 = ∆x ,a42 = 4 −1 ,a44 = 1
Rh3 (A.2.44)
M
Si+1
a
(A.2.59)
( )
2
g 4.g.∆t. vSMi+1 .n2 g
a43 = − + ,a45 = ,a56 = 1
( )
M
hSi+1
2 1
3. hSMi+1 .Rh3 hSMi+1
M
Si+1
2.hSi+1 + hSi+1
M J
g
a55 = ,a65 = w − vSMi+1 ,a64 = −hSMi+1
( )
.
2 2.hSMi+1.hJSi+1. hSMi+1 + hJSi+1
(
a66 = hSMi+1 − hJSi+1 )
O sistema é resolvido pelo método de Newton (ver anexo
A.5). O valor obtido para w na última iteração da etapa de
montante é comparado com o valor inicialmente adotado para a
131
2 x
v(x, t) = 3 . t + g. h1
(A.3.1)
2 (A.3.2)
h(x, t) = 1 . 2. g. h1 − x
9. g t
( w − v )2 1 h h
4
− . 3 . 3 + 1 = F1 = 0 (A.3.3)
g. h4 2 h 4 h4
( w − v 4). h 4 − (w − v 3). h3 = F2 = 0
(A.3.4)
(
3 ) (
v + 2. g. h − v + 2. g. h
3 1 1 )
= F3 = 0 (A.3.5)
xT = { ∆w ∆h3 ∆v 3 } (A.3.7)
bT = { −F1 −F2 −F3 } (A.3.8)
2.(w − v4) 1 h3 h3
a11 = , a12 = − . 2 +
g. h4 2 h4 h3 (A.3.9)
h4. + 1
h4 a
a21 = h4 − h3 , a22 = −(w − v3)
(A.3.15)
a23 = h3 , a32 = g , a33 = 1
h3
Sf + SfL
(
vP ) ( )
+ 2. g. hP − vL + 2. g. hL = g. (tP − tL). S0 − P
2
(A.4.1)
Sf + SfR
(
vP
) (
− 2. g. hP − vR − 2. g. hR ) = g. (tP − tR ). S0 − P
2
(A.4.2)
(xP − xL)
1 .
2 [ (v
P ) (
+ g. hP + vL + g. hL )] =
(tP − tL)
(A.4.3)
(xP − xR )
1
.
2
[ (v
P ) (
− g. hP + vR − g. hR )] =
(tP − tR ) (A.4.4)
∂F1 ∂F1
∂v ∂hP a11 a12
M = P =
∂F ∂F2 a21 a22 (A.4.7)
~
2
∂v P ∂hP
xT =
~
{ ∆v P ∆hP } (A.4.8)
bT =
~
{ −F1 −F2 } (A.4.9)
g. v P. n2.(tP − tL)
a11 = 1 + (A.4.10)
R 4h/P3
g 2. g. n2. v P2.(t p − tL)
a12 = hP −
3. hP2. R 1h/P3 (A.4.11)
(A.4.12)
g. v P. n2.(tP − tR)
a21 = 1 +
R 4h/P3
g 2. g. n2. v P2.(t p − tR)
a22 = − h − (A.4.13)
P 3. h2. R 1/3 P hP
135
variando de 1 a N (número
total de equações), o método
consiste em procurar uma função J X tal que:
~
se segue:
−1
∆ Xk = X k − X k − 1 = J(X k − 1) . −F(X k − 1) (A.5.4)
~ ~ ~ ~ ~
ANEXO B
ANEXO B