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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – CAMPUS SANTA TERESA

7° PERÍODO – AGRONOMIA

ARTHUR CARDOSO, ANA CRISTINA SYLVESTRE, DÉBORA MORO SOELA,


HENRIQUE VENTURINI, JAYNI LIRA E TAIS MATIELO

PLANO DE TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA

Trabalho apresentado ao Curso de


Agronomia do Instituto Federal Do
Espírito Santo – Campus Santa Teresa,
como parte das exigências da disciplina
de Agroecologia, AGR 302, sob
orientação do Lusinério Prezotti.

Santa Teresa

Junho de 2016

LINHA DO TEMPO
Passado

A propriedade se apresenta localizada no distrito de Várzea Alegre, município


de Santa Teresa, Espirito Santo. A propriedade foi colonizada por Italianos, quando
na época, a área era dominada por mata nativa, sendo necessário desmatar áreas
para instalação de culturas e residências. A posse desse terreno sempre se manteve
na família, passando de geração em geração. Por tradição, sempre trabalharam na
propriedade com mão de obra familiar, produzindo em maior área a cultura do café
conilon, possuindo sempre plantas para fins alimentícios como por exemplo aipim,
frutíferas, hortaliças, entre outras culturas em menor quantidade, além da criação de
animais como bovinos, galinhas, ovinos e suínos.

Para uso de preparo de solos, arraste de madeiras, funcionamento de


engenhos e toda tração necessária, inclusive locomoção, era utilizado a força
animal, por carroças e bois de junta, criados na propriedade.

O beneficiamento do café – a principal fonte de renda da família – era feito em


terreiros de terra, e pilado em máquinas rudimentares, pouco eficientes e que não
era facilmente encontrada em propriedades vizinhas. A partir do aparecimento das
tecnologias de fertilizantes, a propriedade também passou a fazer uso dos mesmos,
porém, a utilização de insumos vindos da cadeia de produção, como esterco bovino,
de frangos, também era destinado a fins nutricionais.

Na propriedade, havia uma área de mata nativa preservada, e contava


também com 3 nascentes que abasteciam a residência, e ainda nascentes que
abasteciam poços para criação de peixes, pois a propriedade não utilizava sistemas
de irrigação.

Presente

O proprietário atual é o senhor Ângelo Venturini Neto - que reside na


propriedade desde seu nascimento, que foi ocorrido na mesma - e sua esposa Nair
Vulpi Venturini - que passou a residir na propriedade após se casarem. Possuem 6
filhos, onde somente um desses, reside na propriedade juntamente com os pais, e
seus 3 filhos, que estão em formação acadêmica. A propriedade mantém seu
tamanho herdado dos pais do senhor Ângelo, com um total de 16 hectares.
Hoje ainda, a principal fonte de renda da propriedade é o café conilon, que
corresponde a uma área de 10 hectares. O beneficiamento do café, hoje, é feito todo
na propriedade, que conta com um terreiro de cimento, e dois secadores elétricos, à
base de fornalhas à lenha. Após secos, são levados para a máquina de
beneficiamento também instalada na propriedade, possuindo um bom rendimento.
Além do beneficiamento do café da propriedade, também é feito o beneficiamento de
café de terceiros, vizinhos, que pagam por esse serviço. Esse processo constitui
também uma fonte de renda para a propriedade.

No restante da propriedade, são cultivados também frutíferas como uva,


banana, com respectivamente 0,3 hectares e 3 hectares, e uma pequena pastagem
de 0,2 hectares. O restante da área é ocupado com construções, poços, como
residência, paiol, galpão de beneficiamento e armazenamento de café, curral,
chiqueiro e galinheiro.

Hoje, na propriedade são presentes ainda as 3 nascentes que abastecem a


residência, porém, se apresentam mais “fracas” pois não possuem área de
preservação ao seu redor. As nascentes que abasteciam os poços, em sua maioria
secaram, ou só aparecem nos períodos chuvosos. A área de mata ainda é presente
na propriedade.

Para fins de alimentação da família, são cultivados frutíferas ao redor da casa,


hortaliças, suínos alimentados com farelo e restos alimentares como antigamente,
bovinos e galinhas para postura e corte.

Como meios de locomoção e logística da propriedade, hoje conta com um


trator com implementos, e a locomoção familiar é feita por automóveis. Hoje, o uso
dos insumos da propriedade para a plantação é pouco utilizado, somente no plantio.
A nutrição das culturas é feita em sua maior parte pelo uso de fertilizantes químicos,
e produtos para controle químico de doenças e pragas, adquiridos na cooperativa da
região. Também é utilizado sistemas de irrigação do tipo localizado para as culturas
da banana, uva e café. Há o relato também, que nos dias de hoje, a produção das
culturas é inferior ao obtido no passado, e que o solo da propriedade se encontra
degradado, com muita erosão e muitas características de um solo pobre.
Futuro

Com base no conhecimento obtido na disciplina e de acordo com os limites e


potencialidades elaborou-se um plano de conversão tendo como principais
atividades à produção integrada das culturas implantadas na propriedade, incluindo
elementos de manejo para a manutenção da fertilidade do sistema e redução da
necessidade de mão–de-obra. A seguir são apresentados os pontos chaves para
serem tratados no primeiro, segundo e terceiro ano de conversão:

1º Ano: Iniciar um planejamento do uso da área a curto médio e longo prazo, para
se saber quando, como plantar e qual o custo da implantação de cada cultura.
Nesse caso é recomendável a elaboração de um calendário de cultivo. É
interessante que seja feito tal processo, com auxílio de profissionais da área, ou até
mesmo produtores que já obtiveram sistema agroecológico. Antes, porém, deve-se
fazer uma pesquisa de mercado junto ao mercado regional para se conhecer a
preferência do consumidor, e as possíveis fontes de escoamento da produção. Em
sendo possível, deve-se optar pela produção de culturas cujos produtos sejam
menos perecíveis, visto que a distância do mercado consumidor é considerável.

Propõe-se que a primeiro momento, não se faz necessário o aumento da área


plantada. Com isso, é sugerido que seja utilizando um método de diversificação das
culturas implantadas, não tornando apenas uma cultura como principal fonte de
renda. Como o proprietário não possui a capacidade de trabalhar em todo o
processo de produção, propõe-se que seja adotado o trabalho em sistema de
parceria, em que o parceiro irá receber pelo seu trabalho parte da produção, sem
caracterizar qualquer vínculo empregatício ou despesas com encargos trabalhistas.

É necessário lançar mão de algumas práticas alternativas de controle de


pragas, doenças e plantas adventícias. Assim, recomenda-se a manutenção de
cobertura no solo ou incorporação dos restos culturais, a permanência de plantas
adventícias próximo aos cultivos para servir de abrigo e reprodução de inimigos
naturais, uso de biofertilizante (supermagro), caldas (bordalesa, e sulfocálcica),
extratos (alho, nim e pimenta) e outros produtos orgânicos (cinzas e leite) para que
não seja mais necessário o uso de produtos químicos (fertilizantes e defensivos).

Recomenda-se também a implantação e a preservação das áreas de


nascente, determinando um perímetro cercado para que não haja entrada de
animais ao redor da mesma. Para isso, é necessário implantar mudas de árvores
recomendadas, consorciadas com frutíferas, servindo como refúgio da fauna local,
mantendo a vitalidade da fonte de abastecimento da residência e garantindo sua
qualidade.

2º Ano: Propõe-se o uso de adubação verde como a Crotalaria juncea, feijão de


porco, em consórcio com as culturas de café e banana, também utilizando o cultivo
de feijão, milho ou mandioca entre as linhas de cultivo, diversificando o sistema.
Com essa prática será possível aumentar a fertilidade do solo elevando-se o teor de
matéria orgânica, aumentando-se a CTC do solo, melhorando a disponibilização de
macro e micronutrientes, controle de nematoides e pragas nas plantas e solo,
ciclagem de nutrientes e fixação de nitrogênio. É importante que a família aproveite
os materiais da própria propriedade para a produção de compostagem na adubação
das hortaliças.

Os compostos poderão ser produzidos com pouco esforço, a custos mínimos


e trazendo grandes benefícios para o solo. Sugere-se ainda a destinação de uma
pequena área da propriedade para a formação de capineira com cana-de-açúcar. O
objetivo é de suplementação dos animais na época da seca, fabricação de caldo-de-
cana, melado, açúcar mascavo e rapadura. O bagaço da cana também poderá ser
utilizado na compostagem ou como cobertura vegetal morta no canteiro das
hortaliças. Essa ação poderá aumentar a renda da família, com a venda dos
produtos em feiras, que são praticadas nas proximidades, como nas cidades de
Itarana, Santa Teresa, e São Roque do Canaã.

O uso da rotação de culturas tanto nas áreas de cultivo anual como nas áreas
de cultivo perene, como no caso das áreas de café conilon, trará grandes benefícios
para o sistema, tanto referente ao solo, como no equilíbrio da população de micro e
microrganismos presentes.

3º Ano: A produção animal excedente, referindo-se às diversas espécies, poderão


ser utilizadas na fabricação de subprodutos derivados de seu produto principal,
como por exemplo queijos, manteiga, linguiça, ovos, e doces, contribuindo para a
renda familiar.

A melhoria da alimentação dos animais se faz necessária, uma vez que os


mesmos poderão utilizados nas atividades de trabalho na propriedade que requerem
tração animal, como marcação de linhas de plantio, e atividades que não são
possíveis de serem realizadas com máquinas.

A partir das atividades propostas nos anos anteriores, pressupõe-se que a


propriedade se encontrará num estágio de equilíbrio relacionado aos organismos
presentes no processo de produção, como pragas e doenças, sendo assim, o uso de
defensivos e fertilizantes químicos será praticamente zero.

Sugere-se também que a partir do estágio que se encontrará a propriedade,


adote-se práticas como o uso e produção do EM e homeopatias, encontrando meios
de controle de problemas encontrados na propriedade, com próprias ferramentas do
sistema. Busca-se também que o produtor passe a utilizar sementes e propágulos
crioulos, obtidos com vizinhos ou produtores da região, procurando materiais mais
vigorosos em relação às questões de campo que serão submetidas. É importante
salientar a cultura de troca de propágulos, sempre acrescentando novas espécies,
para que ocorra o aperfeiçoamento do sistema, e atenda às necessidades da
família.

Também é de suma importância que o produtor estimule seus descendentes


a dar continuidade ao projeto, participando de cursos, oficinas, visitas a
propriedades que já adotaram modelos sustentáveis, sempre inovando as práticas
realizadas no processo produtivo.

Nos anos seguintes, se propõe a continuidade do trabalho, de modo que a


propriedade complete o processo de transição agroecológica, promovendo a
qualidade de vida do produtor e de sua família, em respeito com a natureza e o
sistema de produção, e não por menos, obtendo a renda necessária para satisfação
de seu custo de vida.

MATRIZ FOFA

Forças Oportunidades
Industrialização de produtos para agregação de valor Sistema de produção harmônico
Enriquecimento do sistema Cursos de aperfeiçoamento
Maquinário próprio Venda direta sem atravessadores
Qualidade de vida Formação de novo mercado
Área de plantio Incentivo ao turismo rural

Fraquezas Ameaças
Água para irrigação Perda de produção
Solos pobres e terreno declivoso Contaminação de agroquímicos de áreas circunvizinhas
Dependência de práticas convencionais Desinteresse da nova geração com atividades agrícolas
Falta de informações e assistência técnica Poluição hídrica
Escoamento da produção Tempo para encontrar a linha de mercado
ELEIÇÃO DE PRIORIDADES

A partir da utilização da Matriz FOFA a propriedade constata-se que dentro


das considerações feitas, são apresentados problemas que possuem âmbito mais
relevante, que podem representar maior importância no processo de transição. Os
principais problemas discutidos para serem eleitos como prioridades são: problemas
com pragas e doenças; pouca diversidade do sistema de produção; disponibilidade
de água para irrigação, visto que não existe manejo de conservação desse recurso
na propriedade. Em relação às necessidades da família, o principal problema
elevado, consiste na obtenção de renda para manutenção de gastos durante o
processo de adequação de mercado. Referindo-se ao potencial de produção, a
problemática de maior relevância está ligada às condições de solo, devido ao
processo de degradação ocorrido, visto que há necessidade de longo prazo para
sua recuperação e adequação ao sistema.

Com o uso da Matriz de hierarquização por pares, foram realizadas a


correlação dos problemas citados acima por frequência de relevância apresentado.
A partir dessa correlação, foi feita a classificação dos problemas conforme a
frequência apresentada, de acordo com a tabela 1, abaixo:

PROBLEMAS FREQUÊNCIA CLASSIFICAÇÃO


Pragas e doenças 0 5°
Pouca diversidade produtiva 1 4°
Água para irrigação 4 1°
Renda durante o processo de adequação 2 3°
Solo deteriorado 3 2°
Tabela 1 - Classificação de prioridade de problemas conforme a Matriz de hierarquização por pares.

Após a eleição da prioridade do principal problema apresentado, este, será


abordado pela Matriz de interpretação analítica, que segue abaixo, buscando
otimizar ideias para possíveis soluções para o caso abordado
MATRIZ DE INTERPRETAÇÃO ANALÍTICA

PROBLEMA CAUSA CONSEQUÊNCIA ALTERNATIVAS DE AÇÃO


- Falta de recursos para - Ausência do recurso no - Revegetação das áreas de
armazenamento de momento necessário para recarga, app’s, margens de
água na propriedade. suprir as culturas córregos e nascentes.
- Ausência de matas implantadas. - Uso racional da água,
ciliares para - Impossibilidade de adotando práticas de
Água para conservação de implantar novas culturas irrigação de maior eficiência,
irrigação córregos que passam que demandam maior juntamente com
pela propriedade. quantidade de água. acompanhamento técnico de
- Uso irracional da água - Limitação de manejo.
para fins de irrigação. diversificação do sistema - Otimizar recursos para
- Topo de morro produtivo. armazenamento de água na
desmatados, sem áreas - Redução do investimento propriedade.
de recarga. na atividade.
- Uso de adubos verdes para

- Mal-uso do solo para - Plantas pouco produtivas. recuperação de nutrientes do

cultivo. - Alto uso de insumos solo.

- Uso de herbicidas para químicos que - Uso de cobertura morta,

controle de plantas desequilibram o solo, para minimizar impacto de


Solo deteriorado daninhas em grande visando aumento de radiação e chuvas

quantidade. produção. diretamente no solo.

- Falta de cobertura de - Erosão e carregamento - Uso de bio fertilizantes,

solo. de solo pelas chuvas. matéria orgânica, EM e

- Plantio sem curva de - Solos desestruturados e demais alternativas para

nível, utilizando aração com baixa presença de revitalizar os

morro abaixo. microrganismos. microrganismos.


- Plantio em consorcio e
realizado em curvas de nível,
preferencialmente no modelo
de plantio direto.
- Buscar vínculos com
associações, produtores e
entidades que já atuam no
- Mercados ausentes na - Dificuldade de
região. escoamento da produção. ramo e tem conhecimento de
- Demanda e - Demora de aceitação dos técnicas para burlar essa
Renda durante o
conhecimento do produtos obtidos na dificuldade.
processo de
produto pela população propriedade. - Procurar expor o produto
adequação local. - Pouca informação e em todos pontos possíveis,
- Ausência de vínculo orientação sobre possíveis apresentando suas
com entidades de meios de minimizar tal fato, vantagens.
empenho produtivo no para otimizar a - Buscar estreitar relação
ramo agroecológico. comercialização. com produtores que já atuam
no ramo, que pode ser uma
forma de escoar seu produto,
gerando mais renda.
- Iniciar o plantio em

- Utilização de apenas - Dependência de uma só consórcio em áreas novas e

uma cultura como fonte cultura, que quando em nas áreas já implantadas.

de renda para a desequilíbrio não apresenta - Realizar parcerias para que


Pouca se possa implantar um
propriedade. bons resultados.
diversidade - Cultura trazida pela - Desequilíbrio do sistema sistema mais diversificado e
produtiva família, onde é de hábito de produção e no se tenha capacidade de

manter o café como ecossistema. administrar o mesmo.

cultivo principal. - Passagem de - Utilizar culturas que

- Mão de obra não conhecimento restrito para proporcionam uma renda

disponível para os próximos herdeiros, se significativa e de rápido

desenvolvimento de mantendo com o hábito de retorno.

várias atividades para cultivar poucas espécies e - Buscar informações com

diversificação da depender de uma como produtores ou profissionais

produção. fonte de renda maior. da área para ter como base,


um sistema mais equilibrado.
- Sistema em - Dificuldade de controle - Uso de barreiras naturais
desequilíbrio pelo inicial das pragas e ao redor da propriedade para
grande uso de doenças por métodos dificultar a entrada de
agrotóxicos, causando a alternativos, como caldas, patógenos pelo vento de
morte de inimigos óleos entre outros. propriedades vizinhas.
naturais. - Maior tempo demandado - Uso de métodos
- Cultura de utilização e para equilibrar o sistema. alternativos como EM, caldas
um único método de - Prejuízos na (sulfocálcica e bordalesa),
controle de pragas e comercialização e óleos e extratos.
Pragas e doenças
doenças gerando dificuldade de se Uso de plantas repelentes
patógenos e insetos estabelecer no comércio consorciadas à cultura
mais resistentes. devido a ocorrência de principal.
- Ausência de pragas e doenças, sendo - Rotação de culturas e
alternativas de controle que dificultará a oferta de intercalação de plantio.
natural, como produtos.
encontrado num
ecossistema em
equilíbrio.
Tabela 2 - Matriz de interpretação analítica do caso em análise relacionado aos principais problemas detectados.

Com a utilização da matriz de interpretação analítica dos principais problemas


elegidos, se tem opções para contornar as situações que estão desfavoráveis para o
sucesso do processo de transição, aumentando a eficiência das técnicas, andando
num conjunto, onde uma influenciará no sucesso das outras, funcionando como uma
teia.

DIAGRAMA DE VENN

Esse diagrama consiste em uma representação gráfica que possibilita


visualizar o relacionamento de órgãos e entidades com a comunidade, e também
com o produtor. Com isso, passa a ser possível identificar o grau de importância e
de proximidade que a comunidade/produtor atribui aos órgãos e entidades que direta
e indiretamente estão envolvidos com eles, visando ao fortalecimento das parcerias
no processo de planejamento participativo. Com isso, o sucesso no processo de
transição e pós transição passa a ser favorecido, pois a visão dos principais pontos
de atuação passa a ser nítida, reduzindo os caminhos para o sucesso do processo.

O diagrama realizado abaixo, conforme a realidade do caso em transição


analisado, é representado pela relevância de importância de cada entidade.
De acordo com o desenvolvimento do Diagrama de Venn, foram
estabelecidas as importâncias e significâncias no relacionamento das entidades e a
unidade de produção. Conforme a imagem, as maiores forças a favor da unidade
são a Família, unidades de ensino e extensão, no caso o Ifes em conjunto com o
NEA, que consiste num núcleo de estudos em agroecologia, onde já estreita um
contato com a ASTRAL, uma associação de produtores orgânicos que vem se
erguendo no município. Essa entidade é de grande importância pois conta com
experiências já vividas, onde poderá servir como alicerce para construção do
sistema. As feiras livres se encaixam no perfil de comercialização da propriedade,
sendo uma das principais formas de escoar a produção, vendendo diretamente para
o consumidor, sem intervenção de um atravessador, aumentando o lucro sobre o
produto. Entidades como a prefeitura, Incaper, e recursos bancários também
apresentam importância no processo, pois parte de fomento aos investimentos
necessário para o desenvolvimento e adequação da propriedade. E por fim,
representado por círculos relativamente intermediários, os produtores e parcerias,
juntamente com a assistência técnica, mostram sua importância para o sucesso no
desenvolvimento, tendo um bom relacionamento com o proprietário e seu sistema
em construção.

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