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A sobrevivência passou a ser vista como um problema de adaptação e a teoria contingencial

passou a ser usada como meio de se atingir bons ajustes padrões e mostrar os melhores meios para
se atingir esses padrões.
O fato de as organizações poderem se adaptar ao meio ambiente propicia muita flexibilidade
e poder as empresas, mas pouco ao meio ambiente. Os pesquisadores argumentam que é necessário
compensar esse desequilíbrio repensando a maneira como os ambientes selecionam as organizações
e que a melhor maneira de se chegar a uma conclusão é analisar em nível de populações de
organizações e sua ecologia mais ampla. Do ponto de vista de “seleção natural” isso tem atraído
muitas criticas da parte dos pesquisadores.
As empresas tem de encontrar a melhor maneira de adquirir recursos para aumentar sua
produção da melhor maneira possível, levando em consideração a concorrência das outras
empresas, ou seja, a empresa que, da melhor maneira, adquirir e aproveitar seus recursos
“sobrevive”, o que pode ser comparado com a teoria da evolução de Darwin. Variações podem
ocorrer e impulsionar essas empresas para um maior crescimento e agregar uma vantagem
competitiva, o que contribui para a sobrevivência da empresa no que se diz respeito a
competitividade.

IDÉIAS
Pressões inerciais como especialização de unidades de produção e de pessoal, informações
inadequadas, etc podem impedir que as empresas mudem em resposta as mudanças ambientais.
Alguns setores e determinados tipos de organizações podem desaparecer devido a
concorrência e a mudanças nos fatores ambientais.
É de extrema importância que a organização tenha habilidade para se superar em relação a
seus concorrentes.

CRITICAS
A partir do fato de as teorias serem muito deterministas, empresas bem-sucedidas que
tenham se adaptado ao ambiente podem vir a fracassar devido a mudanças ocorridas no ambiente.
Preocupação exagerada com o fato dos recursos serem escassos e com a concorrência.

FUTUROS COMPARTILHADOS

As organizações passam a ser vistas como parte de um ecossistema complexo e varias


organizações formam um ambiente organizacional. Um produz o outro, assim como na natureza,
onde vários organismos formam um outro organismo. A sobrevivência passa a ser vista como
“Sobrevivência da Adaptação”.

COLABORACAO
Algumas empresas trabalham juntas, como colaboradoras, para tratar de assuntos de
interesses mútuos, a formação de Cartel é um exemplo disso. A colaboração tem sido incentivada
por alguns estudiosos. Porem, no que se diz respeito a sobrevivência da mais forte, a competição
recebe mais atenção

VANTAGENS
A metáfora do organismo sugere que as organizações devem prestar atenção ao ambiente
externo e acompanhar as mudanças que nele ocorrem, o que contribui para a evolução e,
consequente sobrevivência das organizações. Sugere, também, que essas mudanças no ambiente
devem ser acompanhadas pelas organizações a fim de que essa evolução seja alcançada As
organizações trabalharão cada vez menos de forma independente, dependendo cada vez mais do
ambiente em que estiverem inseridas.
LIMITACOES

A metáfora presume que as organizações são concretas demais, o que não é verdade, podem
ser entendidas como fenômenos socialmente construídas e os ambientes organizacionais são
construídos através das acoes das pessoas, o leva a conclusão de que as mesmas são derivadas da
criatividade humana.
A metáfora sugere que as organizações trabalhem de forma com que os seus setores atuem
em conjunto, como diz o conceito da APO, mas na maioria das empresas, como dito no livro, os
setores trabalham de forma independente, levam a “vidas separadas”.
Existe também a possibilidade de que a metáfora se torne uma ideologia, o que levarias as
organizações a serem vistas como maquinas, o que as levarias a serem operadas como maquinas. As
pessoas que trabalham nas organizações se tornam se tornam desenvolvíveis e não como seres
humanos que tem poder de escolha sobre como o mundo pode ser.

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