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04-02-2013

Instituto Politécnico da Guarda


Escola Superior de Saúde
V Curso de Enfermagem – 1º Ciclo
3ºAno/1ºSemestre

Guarda , 18 de Outubro 2012

Escola Superior de Saúde Unidade Curricular :


Instituto Politécnico da Guarda Orientador: Prof.ª Paula Pissarra
V Curso de Enfermagem – 1º ciclo
3º Ano / 1º Semestre Duração da Apresentação: 30 minutos
Ano Letivo 2012 – 2013 Data: 18/10/12

Estratégias
Avaliaçã Público-
Objectivos Conteúdos
Metodologias Recursos o alvo

Cardiopatias congénitas:
-Diferença entre as
•Assimilar cianóticas e não Humanos
cianóticas
conhecimentos sobre as Alunos do V
-Comunicação
Curso de
patologias Interventricular Materiais:
Expositivo/ Discussão e Enfermagem
-Comunicação Computador
ginecológicas. Argumentativo troca de eà
interauricular
ideias. Professora
•Demonstrar -Persistência do canal
Paula
arterial Vídeo
conhecimentos. Pissarra
--Comunicação Projector
atrioventricular
--Coartação da Aorta

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Figura 1: Circulação pré-natal


4
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Hockenberry, Marilyn; Wilson, David (2011)

2
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Figura 2: Circulação Pós-natal


5
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Hockenberry, Marilyn; Wilson, David (2011)

Figura 3 : Criança com cardiopatia


Fonte: http://www.inclusive.org.br/?p=19920

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Origem: Virais
ou erros
embriológicos

Desenvolvimen
to anormal das
Vão provocar
Afeções cardíacas paredes,
graves
congestivas válvulas e / ou
problemas
vasos
sanguíneos

O defeito que
surge, vai fazer
com que o
sangue siga um
percurso
anormal

Figura 4: Dados epidemiológicos


7
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Kliegman, Behnman, Jeson, e Stanton, (2007).

Doenças cardiogénicas,
podem ser:

Cianóticas Acianóticas

Figura 5: Classificação das doenças cardiogénicas


8
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Kliegman, Behnman, Jeson, e Stanton, (2007).

4
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Doenças não cianóticas


Lesões que resultam em sobre carga Lesões que resultam em sobre carga
de volume de pressão

O dominador fisiopatógico comum


As lesões mais comuns deste grupo são destas lesões é uma obstrução do fluxo
as que causam shunts esquerda-direita: sanguineo normal. As lesões mais
comuns são:

Comunicação Interarterial (CIA); obstruções do trato de saida


Comunicação Interventricular (CIV); ventricular: estenose da valvula
Comunicações Atrioventriculares pulmunar , aortica e a coortação da
(CAV) e Persitência do Canal Arterial Aorta (Co Ao)
(PCA).

Figura 6: Classificação das doenças acianóticas


9
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Kliegman, Behnman, Jeson, e Stanton, (2007).

Figura 7: Comunicação Interventricular


Fonte: http://www.brunorocha.com.br/portal/?p=127
.

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Número de casos observados de 2006 a 2010 no mundo.

2010

Anos estudados
2009
2008
2007 Número de casos observados
2006
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Número de Recém-Nascidos com CIV

Gráfico 1: Números de casos observados de 2006 a 2010 de CIV no mundo


Fonte: Elaboração própria, baseado em, EUROCAT 2010

Número de casos observados de 2006 a 2010 em Portugal.

2010
2009
Anos estudados

2008
2007 Número de casos observados
2006
0 10 20 30 40 50 60
Número de Recém-Nascidos com CIV

Gráfico 2: Números de casos observados de 2006 a 2010 em Portugal.


Fonte: Elaboração própria, baseado em, EUROCAT 2010
11

Relativamente à frequência das lesões cardíacas congénitas,


nomeadamente à CIV corresponde a 25-30% do total de lesões
apresentadas (KLIEGMAN, et al, 2007).

CIV
30%

Restantes
patologias
70% cardiacas
congénitas

Gráfico 3 :Dados epidemiologicos da CIV


Fonte. Elaboração própria, baseado em, Kliegman, Behnman, Jeson, e Stanton, (2007).

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Fatores genéticos Prevalência

Risco aumenta se
um parente de
No género feminino
primeiro grau for
afetado

É encontrada com
maior frequência em
filhos e irmãos
portadores da
mesma lesão.

Figura 8: Dados epidemiológicos da CIV


13
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Kliegman, Behnman, Jeson, e Stanton, (2007).

Resistência
vascular
pulmonar

Volume
do shunt
esquerda -
direita

Tamanho
físico da
CIV

Figura 9: Fisiopatologia CIV


Fonte: Elaboração própria, baseado em, Kliegman, Behnman, Jeson, e Stanton, (2007).
Figura 10: Comunicação interventricular 14
Fonte: : http://pamphor.multiply.com/journal

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Existem dois tipos de CIV:

• Pressão ventricular direita é normal. A


CIV Inferior a pressão mais alta no ventrículo
pequena 0,5 cm2 esquerdo incentiva o shunt esquerda-
direita, mas o tamanho do defeito
limita a magnitude do shunt.
Restritiva

• As pressões ventriculares direita e


esquerda igualam-se. A direção e
CIV Superior a volume do shunt são determinados
grande 1,0 cm2 pela proporção entre as RVP e
sistémica
Não
Restritiva

Figura 11: Fisiopatologia CIV


15
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Kliegman, Behnman, Jeson, e Stanton, (2007).

Figura 12: Fisiopatologia da CIV


16
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Hockenberry, Marilyn; Wilson, David (2011)

8
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Sintomatologia
depende:

Tamanho da
Fluxo sanguíneo Pressão pulmonar
comunicação

Sintomas comuns:
- Quase sempre um sopro
holosistólico alto, rude ou
aspirativo;
Assintomáticas, sendo que a
lesão normalmente é
- Mais audível sobre a borda
encontrada por exames de
esternal esquerda inferior;
rotina;
- Frequentemente acompanhado
por um frémito.

Figura 13: Sintomatologia da CIV


17
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Kliegman, Behnman, Jeson, e Stanton, (2007).

Em lactentes prematuros, o sopro pode ser audível


precocemente, pois a resistência vascular pulmonar
diminui mais rapidamente;

As CIV grandes provocam:


- Dispneia;
- Dificuldades alimentares;
- Atraso do crescimento;
- Sudurese profusa,;
- Infeções pulmonares recorrentes
- Insuficiência cardíaca no início da lactência.

Figura 14: Sintomatologia CIV


Fonte: Elaboração própria, baseado em, Kliegman, Behnman, Jeson, e Stanton, (2007).
Figura 15 : http://5dias.net/2012/04/08/quanto-valera-o-terreno-da-alfredo-da-costa/recem-nascido/
18
Figura 16 : http://inavotnam.wordpress.com/2010/07/24/coracaozinho-com-as-maos

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Doentes com CIV pequena:

Figura 17 : Raio X de Tórax 19


Fonte: http://interfisio.com.br/especialidade/?cardiorrespiratorio/imagens

Nas CIV grandes:

Figura 18 : http://4.bp.blogspot.com/-
uQz4LtKIBuY/Td_6pYHRjpI/AAAAAAAAAOY/ArU7Bb0XjPA/s1600/curso-operacional-de-
eletrocardiograma.jpg
20
Figura 29 : : http://peraichosalvar.blogspot.pt/2011_06_01_archive.html

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A evolução natural da CIV depende em grande parte do tamanho do


defeito

40% CIV Pequenas que


fecham espontaneamente
CIV Pequenas que não
60%
fecham espontaneamente

Gráfico 4 –Kliegman, Robert; Behnman, Richard; Jeson, Hal e Stanton, Bonita (2007) - Tratado de pediatria (18ª ed.). Brasil.
Editora Elsevier.

Nas CIV que não fecham até os dois anos, é possível que acabem por fechar na
idade adulta

21

Doentes estão monitorizados por ECG, ecocardiograma e exames laboratoriais


até que a CIV tenha fechado espontaneamente

Encerramento
Reparo Cirúrgico Terapêutico
espontâneo

Controlo dos
Os resultados sintomas de
Normalmente são excelentes e insuficiência
Atualmente não
durante o 1º ano as complicações cardíaca e
é recomendado
de vida a longo prazo manutenção do
são raras. crescimento
normal.

Figura 20: Tratamento da CIV


22
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Kliegman, Behnman, Jeson, e Stanton, (2007).

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As indicações para o encerramento cirúrgico de uma CIV incluem:

Doentes de qualquer Crianças entre 6 e 12 Doentes com CIV


idade com grandes meses de idade, com supracristal de
defeitos nos quais os grandes defeitos qualquer tamanho
sintomas clínicos e associados à geralmente são
déficit de hipertensão encaminhados para
crescimento não pulmonar, mesmo cirurgia por causa do
podem ser que os sintomas alto risco de
controlados com sejam controlados insuficiência da
medicação; com medicação; válvula aórtica.

Figura 21: Tratamento da CIV


23
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Kliegman, Behnman, Jeson, e Stanton, (2007).

Figura 22: Comunicação Interauricular


Fonte: http://www.brunorocha.com.br/portal/?p=127
.

24

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Número de casos observados de 2006 a 2010 no


mundo.

Anos estudados
2010

2008

2006 Número de casos observados

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000


Número de Recém-Nascidos com CIA.

Gráfico 3: Número de casos observados de 2006 a 2010 de CIA no mundo.


Fonte Elaboração própria, baseado em, EUROCAT 2010.

Número de casos observados de 2006 a 2010 em


Portugal.
Anos estudados

2010
2008
2006 Número de casos observados
0 2 4 6 8 10
Número de Recém-Nascidos com CIA.

Gráfico 4: Número de casos observados de 2006 a 2010 de CIA no mundo.


Fonte Elaboração própria, baseado em, EUROCAT 2010. 25

Fonte:http://www.vittacor.com.br/component/content/article/3320-

Aproximadamen
A comunicação te 40% dos casos
interauricular são
Maior incidência
representa 5 a diagnosticados
no género
10% das quando o
feminino (4:1).
cardiopatias paciente tem por
congénitas; volta de 40 anos
Figura 23: Cardiopatias Congénitas

de idade;
cardiologia-fetal

Figura 24: Epidemiologia da CIA


26
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Palminha e Carvalho (2003).

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Fatores
Fatores
genéticos ou
Ambientais;
cromossómicos;

Doenças
Uso de
Maternas:
Medicamentos,
Diabetes;
Álcool e
Lúpus;
Drogas;
Rubéola.

Figura 25: Etiologia da CIA


27
Fonte: Elaboração própria, baseado em, MEDIPEDIA 2011.

Figura 26: Fisiopatologia da CIA


28
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Hockenberry, Marilyn; Wilson, David (2011)

14
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O sangue vindo de todas as partes do corpo segue pelas veias cavas (VC)
superior e inferior e segue o seguinte trajeto:

VC --> Auricula direita (AD) --> VD --> arteria pulmonar --> PUL

MÕES --> veias pulmonares --> AE --> VE --> AORTA

Sangue Venoso

Sangue Arterial

Na CIA, há uma abertura entre as aurículas. Logo, isso vai permitir que
haja fluxo de sangue a circular de uma aurícula para a outra (coisa que,
em situações normais, não acontece, porque isso está fechado).

Figura 27: Fisiopatologia CIA


29
Fonte: Elaboração Própria baseado em: http://www.slideshare.net/cardiologia/comunicacin-interauricular

Como a Pressão na Aurícula Esquerda é maior que a da Aurícula Direita, então


o fluxo vai da Aurícula Esquerda para a Aurícula Direita (o sangue é
"empurrado" para o lado direito e entra na aurícula direita), isto é, cria-se um
shunt esquerdo-direito.

Portanto, enquanto a maior parte do sangue segue o caminho normal, há uma


parte que segue o seguinte trajeto:
VC --> Auricula direita (AD) --> VD --> arteria pulmonar --> PULM

ÕES --> veias pulmonares --> AE

--> AD --> VD --> arteria pulmonar --> PULM

ÕES --> veias pulmonares --> AE --> VE --> AORTA


Sangue “Misturado”
Como esse sangue vai todo para os pulmões, fica tudo oxigenado na
mesma, logo não há cianose.
Figura 28: Fisiopatologia CIA
30
Fonte: Elaboração Própria baseado em: http://www.slideshare.net/cardiologia/comunicacin-interauricular

15
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Figura 29: Fisiopatologia CIA


31
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Amaral (2008).

Nos defeitos de grandes


dimensões, as
manifestações clínicas
podem ter início por
As comunicações volta das três a seis
interauriculares de semanas de vida
pequena e média (quando baixam as
dimensão não originam resistências vasculares
sintomas durante a pulmonares) e
infância; traduzem-se por
progressão lenta de
peso, polipneia,
taquicardia e
hepatomegália;

Figura 30: Sintomatologia CIA


32
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Amaral (2008)

16
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Figura 31 : http://www.endocardio.med.br/ecocardiograma/
Figura 32: : http://www.cirurgicadmg.com.br/?p=49
33
Figura 33 : http://www.umm.edu/esp_imagepages/8858.htm

Insuficiência
Insuficiência
Hipertensão Arritmias da válvula
cardíaca
Pulmonar auriculares tricúspide ou
congestiva
mitral

Figura 34: complicações da CIA


34
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Kliegman, Behnman, Jeson, e Stanton, (2007).

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• É um procedimento seguro (orientado por ecocardiografia


transesofágica ou intravascular);
• Tempo de internamento mais curto;
Cateterismo • Não necessita de circulação extracorporal nem de toracotomia
Cardíaco (pelo que não deixa cicatriz).

• Contraindicado o cateterismo terapêutico pela idade e peso da


criança, ou por anatomia desfavorável.
Tratamento • O risco de mortalidade e morbilidade cirúrgicas é mínimo.
Cirúrgico

• ao contrário do indicado para a maioria das lesões cardíacas,


segundo a American Heart Association, a profilaxia nas
Profilaxia da comunicações interauriculares isoladas (exceto nos defeitos de
endocardite septo aurículo-ventricular incompletos – ostium primum).
bacteriana

Figura 35: Tratamento da CIA


35
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Amaral (2008).

Cateterismo Cardíaco

Figura 37 : http://www.slideshare.net/cardiologia/comunicacin-interauricular

Figura 36: Tratamento da CIA


36
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Palminha e Carvalho (2003).

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Tratamento Cirúrgico

Figura 37 e 38: Tratamento da CIA


37
Fonte: http://www.slideshare.net/cardiologia/comunicacin-interauricular

Figura 39: Persistência do Canal Arterial


Fonte: http://www.brunorocha.com.br/portal/?p=127
.

38

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Número de casos observados de 2006 a 2010 no mundo.

2010

Anos estudados
2009
2008
2007 Número de casos observados
2006
0 2 4 6 8 10
Número de Recém-Nascidos com PCA

Gráfico 5: Número de casos observados de 2006 a 2010 de PCA no mundo.


Fonte Elaboração própria, baseado em, EUROCAT 2010.
Número de casos observados de 2006 a 2010 em Portugal.

2010
Anos estudados

2009
2008
2007 Número de casos observados
2006
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Número de Recém-Nascidos com PCA

Gráfico 6: Número de casos observados de 2006 a 2010 de PCA no mundo.


Fonte Elaboração própria, baseado em, EUROCAT 2010.
39

Segundo alguns
dados clínicos
Corresponde de PCA
entre os 5 a ocorrem em:
10% de todas • 45% RN <
as cardiopatias. 1750g;
• 80% RN <
1200g.

Figura 40: Epidemiologia PCA


40
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Akisal, Alexander, Alexson, Altman, Anderson, Bone, et al (2008)

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Figura 41: Etiologia PCA


Fonte: http://animated-gifs.gifmania.hk/Animated-Gifs-Animated-Letters/Animations-Punctuation- 41
Marks/Images-Question-mark/index17.htm

Figura 42: Fisiopatologia da PCA


42
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Hockenberry, Marilyn; Wilson, David (2011)

21
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O encerramento
fisiológico deste canal
Canal arterial é ocorre no 1º dia de vida,
fundamental na vida intra- enquanto que o anatómico
uterina. pode ocorrer até aos 3
meses de idade.

PCA no RNPT resulta de


uma deficiente maturação
do canal por aumento da
saturação arterial de
oxigénio.

Figura 43: Fisiopatologia PCA


43
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Akisal, Alexander, Alexson, Altman, Anderson, Bone, et al (2008)

Falência no
encerramento do
canal arterial após o
nascimento

Aumento do fluxo
sanguíneo pulmonar,
pois o canal liga a
circulação sistémica
de alta pressão coma
circulação pulmonar
de baixa resistência.

Figura 44: Fisiopatologia PCA


44
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Akisal, Alexander, Alexson, Altman, Anderson, Bone, et al (2008)

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Se o canal é pequeno, existe


Se o canal é de tamanho
um desvio da esquerda para a
mediano ocorre um
direita também pequeno e
desvio significativo
assintomático.

Aumento do
Aumento do débito volume e da Elevação da
ventricular esquerdo pressão pressão arterial
diastólica final

Insuficiência
Congestão
Cardíaca
pulmonar
Congestiva

Figura 45: Fisiopatologia PCA


45
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Zipes, Libby, Bonow e Mann (2009)

Aumento lento
Cardiomegália
de peso

Taquicardia Astenia

Infeções Palidez
respiratórias cutânea

Figura 46: Sintomatologia PCA


46
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Zipes, Libby, Bonow e Mann (2009)

23
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Figura 47 : http://4.bp.blogspot.com/-
uQz4LtKIBuY/Td_6pYHRjpI/AAAAAAAAAOY/ArU7Bb0XjPA/s1600/curso-operacional-de-
eletrocardiograma.jpg
47
Figura 48 : : http://peraichosalvar.blogspot.pt/2011_06_01_archive.html

Ibuprofeno

Farmacológico
Indometacina

Tratamento

Cirúrgico Cateterismo

Secção/Fecha
mento

Figura 49: Tratamento PCA


48
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Zipes, Libby, Bonow e Mann (2009)

24
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Figura 50: Comunicação Atrioventricular


Fonte: http://perfline.com/revista/volume9/v9n4/v9n4-05.html

49

Número de casos observados de 2006 a 2010 no mundo.

2010
Anos estudados

2009
2008
2007 Número de casos observados
2006
0 200 400 600 800

Número de Recém-Nascidos com CAV


Gráfico 7: Número de casos observados de 2006 a 2010 de CAV no mundo
Fonte: Elaboração própria, baseado em, EUROCAT 2010
Número de casos observados de 2006 a 2010 em Portugal.

2010
2009
Anos estudados

2008
2007 Número de casos observados
2006
0 1 2 3 4 5
Número de Recém-Nascidos com CAV

Gráfico 8: Número de casos observados de 2006 a 2010 de CAV no mundo


Fonte: Elaboração própria, baseado em, EUROCAT 2010
50

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Género masculino =
Género feminino

De todos os casos
registados, cerca
de 40% dos Cerca de 3% das
mesmos estão cardiopatias
associados a congénitas
sindrome de
Down

Figura 51: Epidemiologia CAV


51
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Zipes, Libby, Bonow e Mann (2009)

Interação
entre os Herança
fatores multifatorial;
geneticos e
ambientais

Causa
Maioritariamente
desconhecida

CAV
Figura 52: Etiologia CAV
52
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Hockenberry, Marilyn; Wilson, David (2011)

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• Fusão dos
coxins
endocárdicos

• Septo
interventricular
• Septo
• Separação das
interauricoular
válvulas
cardíacas –
tricúspide e
bicúspide
• Coração com
duas aurículas,,
dois ventrículos
e a válvula
tricúspide e
bicúspide.

Figura 53: Fisiopatologia da CAV


53
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Hockenberry, Marilyn; Wilson, David (2011)

Figura 54: Fisiopatologia da CAV


54
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Hockenberry, Marilyn; Wilson, David (2011)

27
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Figura 55: Fisiopatologia CAV


55
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Zipes, Libby, Bonow e Mann (2009)

Insuficiência Cardíaca Infeções respiratórias de


Congestiva repetição

Sopro sistólico alto

Figura 56: Sintomatologia CAV


56
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Kliegman, Behnman, Jeson, e Stanton, (2007).

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Ffgura 57 : http://www.endocardio.med.br/ecocardiograma/
Figura 58: : http://www.cirurgicadmg.com.br/?p=49
Figura 59 : http://www.umm.edu/esp_imagepages/8858.htm
Figura 60 : http://peraichosalvar.blogspot.pt/2011_06_01_archive.html 57
Figura 61 : http://www.umm.edu/esp_imagepages/8858.htm

Estenose Arritmias
Pulmonar cardíacas

Doença
Pulmonar
ICC Grave
obstrutiva
Crónica Complicações
da CAV

Figura 62: Complicações CAV


58
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Zipes, Libby, Bonow e Mann (2009)

29
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Tratamento cirúrgico

Paliativo Reparação completa

Figura 63: Tratamento CAV


59
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Kliegman, Behnman, Jeson, e Stanton, (2007).

Figura 64 : Coartação da Aorta


Fonte: http://www.medicinapratica.com.br/tag/coartacao-da-aorta/

60

30
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DEFINIÇÃO:

• Estreitamento que
diminui a luz da Aorta e
produz obstrução ao
fluxo sanguíneo.

Figura 65 : Definição CoAo


61
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Palminha e Carrilho (2003).

Figura 66: Fisiopatologia da CoAo


62
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Hockenberry, Marilyn; Wilson, David (2011)

31
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1º:provoca a sobrecarga de pressão


no ventrículo esquerdo;

6º:falência do ventrículo
direito e aumento da pressão 2º:depressão
arterial direita. ventricular esquerda;

3º:aumento da pressão
5º:shunt esquerdo- diastólica ventricular e
direito pressão arterial esquerda;

4º:distensão arterial e, por


acréscimo, do forame oval

Figura 67: Fisiopatologia da CoAo


63
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Akisal, Alexander, Alexson, Altman, Anderson, Bone, et al (2008)

1º Grupo – desenvolvem ICC 2º Grupo – Passam


nos primeiros meses de vida assintomáticos durante a
infância

Falta de apetite Hipertensão arterial


sistémica

Irritabilidade
Sopro sistólico

Tiragem Costal
Cefaleia

Ausência de pulsos
femorais Algias nos membros
inferiores

Figura 68 : Sinais e sintomas da CoAo


64
Fonte: Elaboração própria, baseado em , Rocha (2006)

32
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• Lactentes sintomáticos-----» mortalidade


elevada, dependendo da gravidade da Co e da
presença de anomalias associadas;

• Lactentes assintomáticos---» expectativa de


vida muito reduzida;

• Complicações mais referenciadas são:


• endocardite infecciosa, AVC hemorrágico,
insuficiência cardíaca, permanência de hipertensão
pulmonar e ruptura expontânea da Aorta.

Figura 69: Sinais e sintomas CoAo


65
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Akisal, Alexander, Alexson, Altman, Anderson, Bone, et al (2008)

Hipertensão;

Gradiente de
Hiperfon pressão
ese de sistólica entre
B1 e B2. braços e
Diagnóstico pernas;

Sopro Sistólico
Diminuição
ouvido sobre o
ou ausência
precórdio
dos pulsos
esquerdo e
femorais com
posteriormente
atraso da fase
entre as
ascendente;
escápulas;

Figura 70: Diagnóstico da CoAo


66
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Akisal, Alexander, Alexson, Altman, Anderson, Bone, et al (2008)

33
04-02-2013

• EXAMES COMPLEMENTARES DE
DIAGNÓSTICO
– Rx de tórax ---»cardiomegalia com hipertrofia
ventricular esquerda;
– Incisura costal, na borda inferior das costelas,
secundária a vasos intercostais aumentados e
tortuosos;
– ECG ---» hipertrofia ventricular esquerda;
– Angiografia ---»Co, sua localização e extensão;
– Cateterismo cardiaco e o Ecodoppler ---»
anomalias associadas e permitem a quantificação
do gradiente.
Figura 71: Meios complementares de Diagnóstico CoAo
67
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Akisal, Alexander, Alexson, Altman, Anderson, Bone, et al (2008)

• Reparo eletivo a uma idade precoce para impedir a


ocorrência de complicações.

• A HTA pode se desenvolver em pacientes que tiveram


o reparo feito no final da infância ou na idade adulta.

• O tratamento inicial com prostaglandina E1 permite a


perfusão sistêmica e correção da acidose metabólica no
pré-operatório.

Figura 72: Tratamento daCoAo


68
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Rocha (2006)

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04-02-2013

CIRURGIA

Ressecção da área de obstrução com


anastomose primária término-terminal.

A terapia não operatória é a angioplastia


translumiar percutânea por balão.

RESULTADOS
• Os resultados dependem da idade do
reparo, do tipo de reparo usado e das
anomalias associadas.

Figura 73: Tratamento daCoAo


69
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Rocha (2006)

Reinserção
da artéria
subclávia
Istmoplastia esquerda; Istmoplastia
com artéria com enxerto
subclávia; fusiforme;

Anastomose Há 5 Aortoplastia
término- tipos de com enxerto
terminal; técnicas: tubular.

Figura 74: Tratamento daCoAo


70
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Rocha (2006)

35
04-02-2013

Figura 75-76-77: Tratamento daCoAo


71
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Rocha (2006)

Risco baixo

• sangramento, infecção de ferida operatória, lesão


de nervo laríngeo-recorrente, hipertensão arterial
sistémica)

Alto risco:

• 1-Paraplegia, que pode ocorrer devido à paragem


de fluxo de sangue para a medula espinhal
durante o tempo principal da cirurgia;
• 2-Recidiva. Pode ocorre meses ou anos após a
cirurgia.

Figura 78:Complicações daCoAo


72
Fonte: Elaboração própria, baseado em, Rocha (2006)

36
04-02-2013

Figura 79 - Conclusão
Fonte: http://maconariaesatanismo.com.br/maconaria/maconaria-jesus-e-a-raiz-
do-cristianismo/

73

73

37
04-02-2013

•Akisal, Hagop; Alexander, James; Alexson, Chloe; Altman, Roy; Anderson,


Karl; Bone, Roger et al (2008) – Manual Merck de Medicina (18ª ed.). São
Paulo. Editora Roca;
•Amaral. J. (2008). Tratado de Clínica Pediátrica. (Volume 2). (1ºEdição).
Amadora: Abbott Laboratórios, Lda;
•Fauci, Anthony; Braunwald, Eugene; Kasper, Dennis L.; Hauser, Stephen L.;
Longo, Dan L.; Jameson, J.Larry; et al (2002) – Manual de Medicina (15ª
ed.). Portugal. McGraw Hill;
•Kliegman, Robert; Behnman, Richard; Jeson, Hal e Stanton, Bonita (2007) -
Tratado de pediatria (18ª ed.). Brasil. Editora Elsevier;
•Miyague, Nelson ; Cardoso, Silvia; Meyer, Fabrício; Ultramari, Frederico;
Araujo, Henrique; Rozkowish, Igor, et al (2003, fevereiro). Estudo
Epidemiológico de Cardiopatias Congênitas na Infância e Adolescência.
Análise em 4.538 Casos. Arq. Brasil cardiologia, 80 (6), 269-273;
•Palminha, J. e Carrilho, E. (2003). Orientação Diagnóstica em Pediatria:
Dos sinais e sintomas ao diagnóstico diferencial (1ºVol.). Lousã: LIDEL –
Edições Técnicas, Lda;
•Zipes, Douglas P.; Libby, Petter; Bonow, Robert O. e Mann, Douglas L.
(2009) - Tratado de doenças cardiovasculares (8ª ed.). Brasil. Editora 74
Elsevier.

•EUROCAT Website Database. Disponível em:


http://www.eurocatnetwork.eu/ACCESSPREVALENCEDATA/Prevalenc
eTables. Acedido a 20 / 09 / 2012;
•MEDIPEDIA (2011). Cardiopatias Congénitas. Acedido em Setembro
29, 2012.
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=122;
•Rocha, Bruno (2006). Remodelamento tardio da artéria torácica interna
bilateral na revascularização do miocárdio: influência do leito
coronariano esquerdo . Acedido a 22/09/2012, em Dr Bruno Rocha,
cirurgia cardiovascular:
http://www.brunorocha.com.br/portal/?page_id=17.

75

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04-02-2013

•http://peraichosalvar.blogspot.pt/2011_06_01_archive.html
•http://www.endocardio.med.br/ecocardiograma/
•http://www.cirurgicadmg.com.br/?p=49
•http://www.umm.edu/esp_imagepages/8858.htm
•http://www.inclusive.org.br/?p=19920
•http://www.brunorocha.com.br/portal/?p=127
•http://pamphor.multiply.com/journal
•http://inavotnam.wordpress.com/2010/07/24/coracaozinho-com-as-maos/
•http://5dias.net/2012/04/08/quanto-valera-o-terreno-da-alfredo-da-
costa/recem-nascido/
•http://interfisio.com.br/especialidade/?cardiorrespiratorio/imagens
•http://www.vittacor.com.br/component/content/article/3320-cardiologia-fetal
•http://www.slideshare.net/cardiologia/comunicacin-interauricular
•http://www.slideshare.net/cardiologia/comunicacin-interauricular
•http://animated-gifs.gifmania.hk/Animated-Gifs-Animated-
Letters/Animations-Punctuation-Marks/Images-Question-mark/index17.htm
•http://www.medicinapratica.com.br/tag/coartacao-da-aorta/

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Trabalho realizado por:

Ana Carolina Torres

Catarina Riba

Daniela Sousa

Magali Rodrigues

Raquel Ferreira

Guarda, 2012

Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Saúde

Módulo de Pediatria

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