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Músculo Reto Abdominal

Origem: Crista e sínfise púbica.


Inserção: Cartilagens costais da quinta, sexta e sétima costela e processo xifóide do
esterno.
Inervação: T5-T12, ramos ventrais.
Direção das Fibras: Vertical.
Ação: Flexiona a coluna cervical aproximando o tórax e a pelve anteriormente. Com a
pelve fixada, o tórax se moverá no sentido da pelve; com o tórax fixado, a pelve se
moverá no sentido do tórax.
Posição do Paciente: DD
Fixação: Auxiliar suporta as pernas depois que o examinador colocou o paciente na
posição de prova.
Pressão/Resistência: Nenhuma além do peso do tronco. A resistência é variada pela
posição dos braços.
Grau normal (10): A habilidade para manter a posição de prova com as mãos cruzadas
atrás da cabeça.
Grau bom (8): O mesmo que acima exceto que com os braços cruzados através do
tórax.
Grau regular +(6): O mesmo que acima exceto com os braços estendidos para a frente.
Grau regular (5): Habilidade para manter o tronco e flexão e rotação suficiente para
levantar as duas regiões escapulares da mesa.
Prova: O paciente entrelaça as mãos atrás da cabeça. O examinador coloca o paciente
em posição ereta de flexão e rotação de tronco e pede ao paciente para manter a posição.
Se os músculos forem fracos, o tronco desrotar-se-á ou estender-se-á, e pode haver
flexão de pelve sobre as coxas em um esforço para manter o tronco estendido acima da
mesa.
Fraqueza: Uma fraqueza desse músculo resulta em uma diminuição na capacidade de
flexionar a coluna vertebral. Em DD, a capacidade de inclinar a pelve posteriormente ou
de aproximar o tórax no sentido da pelve está diminuída, tornando difícil levantar a
cabeça e parte superior do tronco. A fim de que os flexores anteriores do pescoço
elevem a cabeça a partir do DD, é essencial que os músculos abdominais anteriores,
particularmente o reto abdominal, fixem o tórax. No caso de fraqueza acentuada dos
músculos abdominais o indivíduo pode não ser capaz de levantar a cabeça mesmo
apesar de os flexores do pescoço serem fortes. Na posição ereta, a fraqueza desse
músculo permite uma inclinação pélvica anterior e uma postura lordótica (convexidade
anterior aumentada da coluna lombar).
Observação: O teste de força dos músculos oblíquos abdominais é importante em casos
de escoliose.
Músculo Oblíquo Externo

Origem das fibras anteriores: Superfícies externas das costelas cinco até oito,
interdigitando-se com o anterior.
Origem das fibras laterais: Superfície externa da nona costela, interdigitando-se com o
serrátil anterior; superfícies externas da décima, décima primeira e décima segunda
costelas, interdigitando-se com o grande dorsal.
Origem das fibras posteriores:
Inserção das fibras anteriores: Em uma aponeurose larga, plana, terminando na linha
alba, uma rafe tendionosa que se estende a partir do xifóide.
Inserção das fibras laterais: Sob a forma do ligamento inguinal, na espinha ilíaca
ântero-superior e tubérculo púbico, e no lábio externo da metade anterior da crista
ilíaca.
Inserção das fibras posteriores:
Inervação das fibras anteriores e laterais: T5, 6, T7-12.
Direção das fibras anteriores: As fibras estendem-se obliquamente para baixo e para o
meio, com as fibras mais superiores em sentido mais medial.
Direção das fibras laterais: As fibras estendem-se obliquamente para baixo e para o
meio, mais no sentido para baixo do que as fibras anteriores.
Direção das fibras posteriores:
Ação das fibras anteriores: Atuando bilateralmente, as fibras anteriores fletem a
coluna vertebral, aproximando o tórax e a pelve anteriormente, suportam e comprimem
as vísceras abdominais, deprimem o tórax e auxiliam na respiração. Atuando
unilateralmente em conjunto com as fibras anteriores do oblíquo interno do lado oposto,
as fibras anteriores do oblíquo externo rodam a coluna vertebral, trazendo o tórax para
frente (quando a pelve está fixada), ou a pelve para trás (quando o tórax está fixado).
Por exemplo, com a pelve fixada, o oblíquo externo direito roda o tórax contra o relógio
e o oblíquo externo esquerdo roda no sentido do relógio.
Ação das fibras laterais: Atuando bilateralmente, as fibras laterais do oblíquo externo
fletem a coluna vertebral, com influência principal na coluna lombar, inclinando a pelve
posteriormente. Atuando unilateralmente em conjunto com as fibras laterais do oblíquo
interno do mesmo lado, as fibras laterais do oblíquo externo fletem lateralmente a
coluna vertebral, aproximando o tórax e a crista ilíaca lateralmente. Essas fibras também
atuam para rodar a coluna vertebral.
Observação: Elevar o tronco obliquamente para a frente combina a flexão e rotação de
tronco. É efetuada pela ação do oblíquo externo e reto abdominal de um lado,
combinada com a do oblíquo interno do lado oposto.
Posição do Paciente: DD
Fixação: Auxiliar suporta as pernas depois que o examinador colocou o paciente na
posição de prova.
Pressão/Resistência: Nenhuma além do peso do tronco. A resistência é variada pela
posição dos braços.
Grau normal (10): A habilidade para manter a posição de prova com as mãos cruzadas
atrás da cabeça.
Grau bom (8): O mesmo que acima exceto que com os braços cruzados através do
tórax.
Grau regular +(6): O mesmo que acima exceto com os braços estendidos para a frente.
Grau regular (5): Habilidade para manter o tronco e flexão e rotação suficiente para
levantar as duas regiões escapulares da mesa.
Prova: O paciente entrelaça as mãos atrás da cabeça. O examinador coloca o paciente
em posição ereta de flexão e rotação de tronco e pede ao paciente para manter a posição.
Se os músculos forem fracos, o tronco desrotar-se-á ou estender-se-á, e pode haver
flexão de pelve sobre as coxas em um esforço para manter o tronco estendido acima da
mesa.
Fraqueza: Reduz eficácia respiratória e diminui a sustentação das vísceras abdominais;
diminui capacidade de fletir a coluna vertebral e inclinar a pelve posteriormente
Encurtamento: Depressão de tórax, rotação e desvio lateral da coluna vertebral,
escolioses, curva em C convexa para o lado oposto ao encurtamento.
Observação: O teste de força dos músculos oblíquos abdominais é importante em casos
de escoliose.

Músculo Oblíquo Interno

Origem das fibras anteriores: Dois terços laterais do ligamento inguinal e curta
inserção na crista ilíaca próximo à espinha ilíaca ântero-superior.
Origem das fibras laterais: Terço médio da linha intermédia da crista ilíaca e fáscia
toracolombar.
Origem das fibras posteriores: Terço anterior da linha intermédia da crista ilíaca.
Inserção das fibras anteriores: Com o transverso do abdômen na crista do púbis, parte
medial da linha pectínea e na linha Alba por meio de uma aponeurose.
Inserção das fibras laterais: Bordas inferiores da décima, décima primeira e décima
segunda costela e linha alba por meio de uma aponeurose.
Inserção das fibras posteriores: Linha alba por meio de aponeurose.
Inervação das fibras anteriores e laterais: T7-11, T12, ílio hipogástrico e ilioinguinal,
ramos ventrais.
Direção das fibras anteriores: As fibras estendem-se transversalmente, cruzando o
abdômen inferior.
Direção das fibras laterais: As fibras estendem-se obliquamente para cima e para o
meio, mais para cima do que as fibras anteriores.
Direção das fibras posteriores: As fibras estendem-se obliquamente para o meio e
para cima.
Ação das fibras anteriores: As fibras anteriores inferiores comprimem e suportam as
vísceras abdominais inferiores, em conjunto com o transverso do abdômen.
Ação das fibras laterais: Atuando bilateralmente, as fibras laterais flexionam a coluna
vertebral, aproximando o tórax e a pelve anteriormente e deprimem o tórax. Atuando
unilateralmente e em conjunção com as fibras laterais do oblíquo externo do mesmo
lado, as fibras laterais do oblíquo interno fletem lateralmente a coluna vertebral,
aproximando o tórax e a pelve lateralmente. Essas fibras também atuam com o oblíquo
externo do lado oposto para rodar a coluna vertebral.
Ação das fibras posteriores: Atuando bilateralmente, as fibras anteriores superiores
fletem a coluna vertebral, aproximando o tórax e a pelve anteriormente, suportam e
comprimem as vísceras abdominais, deprimem o tórax e auxiliam na respiração.
Atuando bilateralmente, em conjunto com as fibras anteriores do oblíquo externo no
lado oposto, as fibras anteriores superiores do oblíquo interno rodam a coluna vertebral,
trazendo o tórax para trás (quando a pelve está fixada), ou a pelve para frente (quando o
tórax está fixado). Por exemplo, o oblíquo interno direito roda o tórax no sentido
horário, e o oblíquo externo roda o tórax no sentido anti-horário sobre a pelve fixada.
Posição do Paciente: DD
Fixação: Auxiliar suporta as pernas depois que o examinador colocou o paciente na
posição de prova.
Pressão/Resistência: Nenhuma além do peso do tronco. A resistência é variada pela
posição dos braços.
Grau normal (10): A habilidade para manter a posição de prova com as mãos cruzadas
atrás da cabeça.
Grau bom (8): O mesmo que acima exceto que com os braços cruzados através do
tórax.
Grau regular +(6): O mesmo que acima exceto com os braços estendidos para a frente.
Grau regular (5): Habilidade para manter o tronco e flexão e rotação suficiente para
levantar as duas regiões escapulares da mesa.
Prova: O paciente entrelaça as mãos atrás da cabeça. O examinador coloca o paciente
em posição ereta de flexão e rotação de tronco e pede ao paciente para manter a posição.
Se os músculos forem fracos, o tronco desrotar-se-á ou estender-se-á, e pode haver
flexão de pelve sobre as coxas em um esforço para manter o tronco estendido acima da
mesa.
Fraqueza: Reduz eficácia respiratória e diminui a sustentação das vísceras abdominais;
diminui a capacidade de flexionar a coluna vertebral
Encurtamento: Depressão de tórax, rotação e desvio lateral da coluna vertebral,
escolioses, curva em C convexa para o lado oposto ao encurtamento.
Observação: O teste de força dos músculos oblíquos abdominais é importante em casos
de escoliose.

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