Você está na página 1de 9

Relacionamentos no ambiente de trabalho

Mulher na faixa dos 40 anos, divorciada, mãe de três filhos, e que solicitou

atendimento pelos seguintes motivos: dificuldades nos relacionamentos no

ambiente de trabalho com colegas e chefia e tbm nos relacionamentos

afetivos, inclusive com um dos filhos. Afirma que fez terapia de vidas

passadas (TVP) onde surgiram duas vidas relacionadas a comando de

trabalhadores em trabalho exaustivo, e ainda segundo a consulente: "Nas

TVPs apareceram memórias de vidas passadas em que comandava

trabalhadores em construções de períodos remotos (Atlântida e Egito); em

outras lidava com rituais (tribo celta, Egito, Grécia e Tibete) e

curandeirismo na Alemanha; com participação direta em guerras na

Europa, uma no comando de um exército e noutra como mensageiro; Em

relação ao meu ex-marido foram rememoradas 8 existências com

alternâncias do papel vítima-algoz entre nós." A consulente reclama ainda

de ter o sono pesado e acordar cansada e com o corpo dolorido. Por fim, ela

afirma: "Sinto-me exaurida, como se as cobranças dos indivíduos que

prejudiquei em vidas anteriores estivessem vindo por toda a parte.

De fato a impressão que a consulente tem de seus problemas está de

acordo com a realidade, pois é exatamente isto que está acontecendo: ela

está sofrendo uma cobrança muito grande de espíritos aos quais ela fez mal
em vidas anteriores. Esse tipo de situação acontece com TODOS nós e ter

que sofrer as consequências na vida atual de nossos atos de vidas passadas

faz parte do processo evolutivo. Só que nós não somos agora os bonzinhos

que sofrem sem saber o porquê e na grande maioria dos casos como esses

as pessoas estão AINDA fazendo mal a outros espíritos, em estado de

desdobramento, na dimensão astral, e isto potencializa e aumenta os efeitos

do karma negativo que elas estão resgatando na vida atual. Este é o caso da

consulente, que estava desdobrada no astral em seis frequências diferentes

onde o número de espíritos aos quais ela estava provocando sofrimentos

estava na casa dos milhares.

Sobre a TVP - Alerta aos terapeutas

Apesar de não sabermos com quem ela fez a TVP, podemos afirmar

que de fato ela teve acesso a memórias de vidas passadas dela, pois as que

ela relatou são condizentes com o que vimos em nosso atendimento, e

algumas das vidas passadas que vimos até podem ser as mesmas. O alerta

que fazemos sobre a TVP, e aqui ele vai principalmente para os terapeutas,

é que não basta apenas relembrar uma vida passada para se resolver um

problema da vida atual. Mesmo que a vida passada acessada na TVP seja

relacionada com algum problema da vida atual, que geralmente é o que

acontece, a simples lembrança não resolve nenhum dos problemas que a

pessoa possa estar vivenciando no presente.


Em muitos dos casos de pessoas que fazem TVP não só os problemas

que elas foram tratar não se resolvem, como no caso da consulente, como

ainda pioram. Isso pq essas vidas passadas (que chamamos de frequências)

são abertas, ativadas, e não são trabalhadas. E o trabalho que tem que ser

feito nelas é resgatar os espíritos que estão envolvidos nela e não apenas a

pessoa que está se tratando. Sobre isso vejam esse relato no meu blog de

TVP: Perigos de uma regressão mal-feita.

No atendimento da consulente encontramos ela desdobrada em seis

frequências diferentes.

O capataz

É noite e um grupo de negros corre furtivamente pela floresta. Alguns

homens a cavalo os perseguem e dentre esses um se destaca pelo semblante

rude e o ódio no olhar, chapéu escuro, barba rala, alto, magro, a pele

queimada pelo sol, é o capataz. Castigar e torturar os negros escravos

parece lhe proporcionar um grande prazer e ele não se priva disso.

Escravo sendo açoitado.

Os escravos fugitivos foram todos capturados e o líder da fuga teve um

tratamento especial. Após ser açoitado por um dos empregados da fazenda

o próprio capataz o espancou com um pedaço de pau. A surra foi tão

grande que o escravo ficou aleijado de um dos braços, ficou mancando de

uma perna e perdeu a visão de um olho.


O capataz violentava as escravas e tbm matou várias crianças da senzala.

Houve um incêndio na senzala e ele mandou manter as portas fechadas

para que nenhum escravo saísse. Todos que estavam na senzala morreram.

Este fato inclusive nos chamou a atenção pq um escravo custava caro ao

fazendeiro e o feitor não estava protegendo o investimento de seu patrão.

Investigando isso descobrimos que ele havia envenenado o dono da

fazenda, que vivia sempre doente por conta disso, e ele é quem tomava as

decisões na fazenda.

Enquanto ele se comprazia observando as chamas e ouvindo os gritos dos

negros sendo queimados, ao seu lado pairava uma sombra, uma entidade

das trevas. Essa entidade recolhia e aprisionava os negros assim que eles

desencarnavam no incêndio. O capataz e a sombra que o acompanha são

companheiros de longa data.

Embora os eventos físicos dessa tragédia tenham ocorrido há centenas de

anos, na dimensão astral grande parte daqueles espíritos ainda estavam

presos naquela situação, como o dono da fazenda e muitos escravos que

morreram no incêndio, pq o ser das trevas ainda os mantinha cativos. Além

disso a consulente, que naquela vida era o capataz, estava desdobrada lá

tbm vigiando os negros e os torturando sempre que podia.

Efetuamos o resgate dos espíritos e prendemos o ser das trevas. A

consulente teve a frequência de capataz apagada de sua mente. O escravo

que foi cruelmente espancado pelo capataz na vida atual é seu ex-marido.
O centurião

Na época do Império Romano encontramos a consulente agora como um

oficial romano, supervisionando a construção de um templo. Os

trabalhadores são escravos e são tratados na base do açoite. Os romanos

obrigam os escravos a trabalhar até a exaustão, até a morte, e então os

substituem por outros. Vimos o momento em que um dos trabalhadores

escravos foi acusado de roubar alguma coisa e seu castigo foi ter três dedos

da mão cortados. Mas mesmo assim ainda teve que continuar trabalhando.

Este homem na vida atual tem um cargo de chefia onde a consulente

trabalha.

Nesta frequência tbm estava lá a consulente desdobrada, assim como seu

chefe, e vários outros espíritos ainda desencarnados, revivendo

constantemente aquela situação. Foram todos resgatados e a frequência da

consulente e do seu chefe foi fechada.

A mina de ouro

Em outra vida passada da consulente ela foi pega pela febre do ouro. Ela

era um homem e era mineiro. Enquanto cavavam a picaretas o solo

pedregoso da mina tentando encontrar uma pepita, um desmoronamento

provocou o isolamento de vários mineiros, inclusive da consulente, numa

parte da mina. Depois de oito dias preso a consulente acabou morrendo por

conta de um gás tóxico que havia no solo e que foi liberado com o
desmoronamento. Muitos espíritos ainda estavam presos lá e foram

resgatados.

Esta frequência foi aberta para que os outros espíritos que morreram lá e

não reencarnaram fossem resgatados e assim a consulente obtivesse algum

"crédito kármico", mesmo que indireto, para ser atendida por nós.

Aborígenes

Num passado muito remoto a consulente viveu numa tribo aborígene.

Nessas culturas é comum a existência de rituais de passagem, que marcam

o ingresso dos jovens na vida adulta. Nessa tribo eles faziam testes

envolvendo a caça e a luta, onde os jovens tinham que demonstra coragem

e força para serem aceitos no rol dos homens da tribo e não mais serem

vistos como crianças. O xamã da tribo era quem executava esses rituais.

Porém o castigo que o xamã impunha aos que não passavam no teste e que

ele considerava inaptos era bastante cruel. Duas enormes toras de madeira

eram penduradas por cipós em árvores em sentido horizontal, uma de frente

para outra a certa distância, e eram soltas em um movimento de pêndulo.

Elas se chocavam com muita intensidade e o castigo de quem não passava

no teste era ter um dos braços esmagados por estas toras. Além desse

castigo eles ainda eram banidos da tribo.

Os jovens que eram submetidos a esse castigo ficavam muito revoltados.

Muitos morriam logo em seguida pois não conseguiam sobreviver sozinhos

apenas com um dos braços, tendo que caçar e lutar para sobreviver. Isso
ocorreu durante muito tempo nessa tribo e atualmente, cinco deles ainda

estavam desencarnados e presos naquela frequência, além da consulente e

de seu ex-marido. A consulente foi um dos jovens que teve seu braço

esmagado e o xamã é o seu ex-marido na vida atual. Os espíritos foram

resgatados e a consulente e o ex-marido tiveram essas frequências

fechadas.

Segunda Guerra Mundial

Encontramos a consulente em sua vida passada, anterior à vida atual, num

campo de concentração nazista. Na verdade a vimos em vários campos, na

fase de construção deles, pois ela era um oficial nazista que comandava os

operários, que eram judeus que seriam presos e morreriam nesses mesmos

campos que ajudavam a construir.

Resgatamos muitos espíritos ainda presos nessa frequência e fechamos a

frequência da consulente. Embora para nós aqui a guerra tenha acabado a

muito tempo, mais de 50 anos, no astral 50 anos pode ser como um piscar

de olhos, e dos muitos milhões de espíritos (algo em torno de 60 milhões)

que morreram, muitos ainda não reencarnaram e continuam vivendo a

guerra constantemente, seja como soldados ou como prisioneiros, além

disso muitos que já reencarnaram voltam a esses locais no astral

desdobrados.

Tempo presente
Após trabalharmos essas frequências de vidas passadas da consulente, mas

onde ela se mantinha ativas no astral fazendo o mal a outras pessoas, nos

deparamos com uma situação da consulente da vida atual. Foi visto um

prédio de vários andares e com várias salas. O estranho é que nessas salas

as pessoas que trabalham nelas estão amarradas em suas cadeiras e muito

irritadas por conta disso.

Essas pessoas são colegas de trabalho da consulente e adivinhem quem as

prendeu? Isso mesmo, a própria consulente. E logo que começamos a soltar

as pessoas e as mandar de volta ao corpo ela mesmo apareceu em

desdobramento tentando nos atacar, eu e a médium que estava desdobrada

lá. Tivemos que paralisar a consulente e mandá-la de volta ao corpo físico.

Conclusão

A consulente está convivendo na vida atual com espíritos aos quais ele fez

muito mal em vidas passadas e a cobrança que ela sente não é nem de

espíritos desencarnados mas de pessoas que convivem com ela e que não

gostam dela. Na realidade ela é quem estava obsidiando os colegas de

trabalho e embora eles não tenham conhecimento do fato, a antipatia que ja

sentiam por ela é potencializada por conta disso. Sem contar as frequências

de vidas passadas onde ele tbm era o obsessor de espíritos desencarnados.

Quando reencarnamos nós esquecemos os fatos de vidas anteriores mas

trazemos conosco a memória emocional. Se reencontramos na vida atual

uma pessoa que foi nossa amiga ou inimiga em vida passada nós não
vamos lembrar de coisas que vivemos com essa pessoa, mas o sentimento

que tínhamos por ela aparece automaticamente. Por isso podemos gerar

antipatias ou simpatias nas pessoas que convivem conosco no trabalho ou

escola, mesmo sem nos conhecermos, à primeira vista.

A lei do karma sempre age no sentido de nos beneficiar, mesmo que

estejamos ainda agindo mal no astral, como no caso da consulente e

resgatando um karma difícil, o que nos acontece é sempre o melhor que

podia acontecer.

Abraço.

Gelson Celistre

Você também pode gostar