Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Londrina
2012
CIBELE APARECIDA LADEIA
Londrina
2012
Catalogação elaborada pela Divisão de Processos Técnicos da Biblioteca Central da
Universidade Estadual de Londrina
CDU 517.95
CIBELE APARECIDA LADEIA
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 18
2 PRELIMINARES 20
2.1 E SPAÇOS NORMADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.1.1 Propriedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.1.2 Espaço com produto interno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.2 P ROBLEMA VARIACIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.3 F ORMULAÇÃO VARIACIONAL ABSTRATA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.4 E SPAÇOS DE S OBOLEV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.5 F UNÇÕES DIFERENCIÁVEIS À G ÂTEAUX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.6 A PROXIMANTES DE PADÉ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
9 CONCLUSÃO 146
REFERÊNCIAS 148
12
LISTA DE FIGURAS
8.1 Influência do passo de tempo nas soluções numéricas a) MEFG+R11 e b) MEFG+R22 .128
8.2 Influência do passo de tempo nas soluções numéricas b) MEFMQ+R11 e c)
MEFMQ+R22 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
8.3 Influência do passo de tempo nas soluções numéricas a) SUPG+R11 e b) SUPG+R22 .
129
8.4 a) MEFG+R11 e b) MEFG+R22 , para t = 0.1 e Re = 10000. . . . . . . . . . . 131
8.5 a) MEFMQ+R11 e b) MEFMQ+R22 , para t = 0.1 e Re = 10000. . . . . . . . . 131
8.6 a) SUPG+R11 e b) SUPG+R22 , para t = 0.1 e Re = 10000. . . . . . . . . . . . 132
8.7 Superfície da solução analítica, equação (8.2). . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
8.8 a) Comparações entre os aproximantes de Padé R11 e R22 adicionados a for-
mulação MEFG, considerando um corte da solução para o tempo final de sim-
ulação, t = 0.1; b) e c) Superfícies das soluções dos aproximantes de Padé R11
e R22 adicionadas a formulação MEFG. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
8.9 a) Comparações entre os aproximantes de Padé R11 e R22 adicionados a for-
mulação MEFMQ, considerando um corte da solução para o tempo final de
simulação, t = 0.1; b) e c) Superfícies das soluções dos aproximantes de Padé
R11 e R22 adicionadas a formulação MEFMQ. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
8.10 a) Comparações entre os aproximantes de Padé R11 e R22 adicionados a formu-
lação SUPG, considerando um corte da solução para o tempo final de simulação,
t = 0.1; b) e c) Superfícies das soluções dos aproximantes de Padé R11 e R22
adicionadas a formulação SUPG. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
8.11 Influência do passo de tempo nas soluções numéricas a) MEFG+R11 e b) MEFG+R22 136
8.12 Influência do passo de tempo nas soluções numéricas a) MEFMQ+R11 e b)
MEFMQ+R22 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
8.13 Influência do passo de tempo nas soluções numéricas a) SUPG+R11 e b) SUPG+R22 137
8.14 Convergência dos resultados numéricos para t = 1, h = 1/50 e Re = 100000,
em função do passo de tempo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
8.15 a) MEFG+R11 e b) MEFG+R22 para t = 1 e Re = 100000. . . . . . . . . . . . 140
8.16 a) MEFMQ+R11 e b)MEFMQ+R22 para t = 1 e Re = 100000. . . . . . . . . . 140
8.17 a) SUPG+R11 e b) SUPG+R22 para t = 1 e Re = 100000. . . . . . . . . . . . 141
8.18 Convergência dos resultados numéricos para t = 1 e Re = 100000, em função
do refinamento da malha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
8.19 Superfície da solução analítica, equação (8.3). . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
8.20 a), b) e c) Superfícies das soluções dos aproximante de Padé R11 e adicionada
as formulações MEFG, MEFMQ e SUPG. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
8.21 a), b) e c) as superfícies das soluções dos aproximante de Padé R22 e adicionada
as formulações MEFG, MEFMQ e SUPG. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO
estágios adicionado aos métodos de elementos finitos, para aumentar a região de convergência
de seus resultados [14, 15, 16, 17].
Neste trabalho temos por objetivo estudar uma formulação semi-discreta, cara-
cterizada pela combinação de aproximações distintas para as variáveis temporal e espacial, onde
a variável temporal é discretizada utilizando métodos implícitos multi-estágios e a variável
espacial usando métodos de elementos finitos, para obtenção de soluções numéricas para as
equações 1D de convecção-difusão-reação e de Burgers, cujas soluções analíticas são conhe-
cidas. Métodos multi-estágios são obtidos através dos aproximantes de Padé. Em particular,
consideramos os métodos implícitos multi-estágios de segunda ordem, R11 , e de quarta or-
dem, R22 , para a discretização do domínio temporal e utilizamos três formulações do método
de elementos finitos, para a discretização do domínio espacial, ou seja, mínimos quadrados
(MEFMQ), Galerkin (MEFG) e streamline-upwind Petrov-Galerkin (SUPG).
Este trabalho encontram-se dividido em 9 capítulos. No Capítulo 2 apre-
sentamos uma formalização do espaços normados, do problema variacional, da formulação
variacional, dos espaços de Sobolev, das funções diferenciáveis a Gâteaux e dos aproximantes
de Padé. No Capítulo 3 apresentamos a equação 1D de convecção-difusao-reação e as aborda-
gens dos métodos multi-estágios e dos métodos de elementos finitos. No Capítulo 4 aplicamos
a formulação semi-discreta para resolver a equação 1D de convecção-difusão-reação. No Capí-
tulo 5 apresentamos os resultados numéricos obtidos através da formulação semi-discreta em
três exemplos. Apresentamos também, uma análise de erro utilizando a norma L2 , comparan-
do as soluções numéricas com a solução analítica. No Capítulo 6 apresentamos a equação de
Burgers e as abordagens dos métodos multi-estágios e dos métodos de elementos finitos. No
Capítulo 7 fazemos uma linearização do termo convectivo da equação de Burgers, onde altera-
se o tamanho do elemento em cada etapa utilizando a informação do passo anterior, tornando a
equação de Burgers um problema linear local e posteriormente, aplicamos a formulação semi-
discreta. No Capítulo 8 apresentamos os resultados numéricos obtidos através da formulação
semi-dicreta, para a equação de Burgers, para dois exemplos. Finalmente, apresentamos as
considerações finais deste trabalho.
20
2 PRELIMINARES
2.1.1 Propriedades
Definição 2.1. Seja U um espaço vetorial sobre os números reais R. Uma norma sobre U é
uma função k · k : U −→ R+ que verifica as seguintes propriedades:
i) kuk ≥ 0
ii) kuk = 0 ⇐⇒ u = 0
para cada u, u1 , u2 , w ∈ V e α ∈ R.
21
Definição 2.4. H é dito um espaço de Hilbert se ele é completo segundo a métrica induzida
pelo produto interno [18].
Definição 2.6. O funcional bilinear a(·, ·) é contínuo em V, se existe uma constante α1 ≥ 0 tal
que
Definição 2.7. O funcional bilinear a(·, ·) é coercivo em V, se existe uma constante α2 ≥ 0, tal
que
onde V é um espaço vetorial, cuja norma é dada por k · kV . No nosso caso V é um espaço de
Hilbert.
Fazemos uma análise preliminar do problema (2.7), e especificaremos quais
condições que torna o problema bem-posto, para isto, utilizamos a definição:
Definição 2.10. (Hadamard) O problema (2.7) é bem-posto se ele admite uma única solução
u ∈ V e se a seguinte propriedade se verifica, a priori:
Teorema 2.11. (Lax-Milgram) Se a(·, ·) for um funcional bilinear contínuo e coercivo e F (·)
um funcional linear e contínuo em V, então, o problema (2.7) possui uma única solução u ∈ V .
Além disso, a aplicação F 7−→ u é contínua de V 0 em V .
R 2
1/2
onde kf kL2 (Ω) = Ω
|f (x)| dx . O espaço L2 (Ω) é equipado com produto interno, definido
da seguinte forma Z
(u, w) = uwdx (2.9)
Ω
Definição 2.12. Seja o espaço de Sobolev definido por H k (Ω) para algum k inteiro e não
negativo, utilizando a notação multi-índices dada pela n-upla α = (α1 , α2 , · · · , αn ) ∈ Nn ,
onde |α| é um número inteiro não negativo dado por |α| = α1 + α2 + · · · + αn ,
∂ |α| u
k 2 2
H (Ω) = u ∈ L (Ω) | ∈ L (Ω) ∀|α| ≤ k . (2.13)
∂xα1 1 ∂xα2 2 · · · ∂xαnn
2 1/2
k X
k
|α|
α ∂α u
X
kukk =
.
∂x 1 ∂x 2 · · · ∂xαn
(2.14)
s=0 |α|=0 1 2 n 0
Observamos que L2 (Ω) é de fato um espaço de Sobolev H 0 (Ω) = L2 (Ω), enquanto o espaço
de Sobolev para k = 1 é definido por
1 2 ∂w 2
H (Ω) = w ∈ L (Ω)| ∈ L (Ω) i = 1, 2, · · · , n (2.15)
∂xi
onde H01 (Ω) satisfaz o produto interno definido em (2.17) e denotamos a fronteira por Γ.
Informações adicionais sobre o espaço de Sobolev podem ser obtidas em [20].
Definição 2.13. Seja F : U → V uma aplicação que leva vetores do espaço de Banach U no
espaço de Banach V e u ∈ U . Assim, F é dita diferenciável à Gâteaux se existe o limite:
Definição 2.14. Os aproximantes de Padé são funções racionais, ou seja, quocientes de dois
polinômios, que representam a expansão
N
X
f (h) = fi hi , (2.19)
i=0
PL (h)
RLM = , L, M ≥ 0 (2.20)
QM (h)
com
PL (h) = p0 + p1 h + p2 h2 + . . . + pL hL (2.21)
QM (h) = q0 + q1 h + q2 h2 + . . . + qM hM , (2.22)
onde tomamos q0 = 1 em (2.22) para que o polinômio QM (h) seja diferente do polinômio nulo.
p0 +p1 h + p2 h2 + . . . + pL hL = (2.25)
= (f0 + f1 h + f2 h2 + . . . + fL hL )(1 + q1 h + q2 h2 + . . . + qM hM ) + O(hL+M +1 ) .
Desenvolvendo o termo do lado direito de (2.25) até termos da ordem hL+M +1 e comparando
termos de mesma potência em h, encontramos o sistema linear de (L + M + 1) equações
algébricas para os coeficientes pk e qj em termos dos coeficientes fi . Se o sistema admitir
26
p0 = f 0
p1 = f 1 + q1 f 0
p2 = f 2 + q1 f 1 + q 2 f 0
..
.
pL = fL + q1 fL−1 + . . . + qL f0 (2.26)
0 = fL+1 + q1 fL + . . . + qM fL−M +1
0 = fL+2 + q1 fL+1 + . . . + qM fL−M +2
..
.
0 = fL+M + q1 fL+M −1 + . . . + qM fL .
O sistema (2.26) determina os coeficientes dos polinômios PL (h) e QM (h) em termos dos
coeficientes fi da expansão original. Portanto, deve haver pelo menos (L + M + 1) “peças de
informações" disponíveis da expansão básica (2.19), ou seja,
L + M + 1 ≤ N. (2.27)
Esta condição limita as possibilidades para os graus dos polinômios PL (h) e QM (h), e conse-
quentemente, a família de aproximantes de Padé que podemos construir [22].
Examinando a estrutura do sistema (2.26), constatamos que para resolvê-lo,
podemos considerar primeiramente as últimas M equações que envolvem apenas os coefi-
cientes qj . Uma vez determinados esses coeficientes, eles podem ser inseridos nas (L + 1)
primeiras equações, que resolvidas fornecerão os coeficientes pk . Observa-se imediatamente
que os aproximantes RLM , com M = 0, coincidem com a expansão original (2.19) até o termo
fL hL . Se L = M , o aproximante de Padé é dito ser diagonal [23].
A existência do aproximante de Padé RLM , a uma série de potências (2.19),
depende da existência da solução do sistema (2.26), mais especificamente das M últimas equações,
que podemos escrever na forma
q1 fL + . . . + qM fL−M +1 = −fL+1
q1 fL+1 + . . . + qM fL−M +2 = −fL+2
..
. (2.28)
q1 fL+M −1 + . . . + qM fL = −fL+M ,
27
ou matricialmente como
fL . . . fL−M +1 −fL+1
q1
fL+1 . . . fL−M +2 −fL+2
..
.. .. . = .. ,
. . .
qM
fL+M −1 . . . fL −fL+M
ou ainda,
AX = B, (2.29)
onde A é a matriz dos coeficientes, X é o vetor coluna das incógnitas qj e B é o vetor coluna
dos termos independentes. Como uma aplicação dos aproximantes de Padé consideremos a
série geométrica
f (h) = 1 + h + h2 + h3 + h4 + . . . , |h| < 1 (2.30)
p0 + p1 h + p2 h2
R22 = . (2.31)
1 + q1 h + q2 h2
p0 + p1 h + p2 h2 = (1 + h + h2 + h3 + h4 + . . .)(1 + q1 h + q2 h2 ) + O(h5 ) ,
de onde obtemos
h0 : p0 = 1
h1 : p 1 = 1 + q1
h2 : p 2 = 1 + q1 + q2 (2.33)
h3 : 0 = 1 + q1 + q2
h4 : 0 = 1 + q1 + q2 .
q1 = −1 − q2 ,
28
p1 = −q2
p2 = 0 .
1 − q2 h
R22 = . (2.34)
1 + (−1 − q2 )h + q2 h2
1 + (−1 − q2 )h + q2 h2 = (1 − h)(1 − q2 h) ,
1
R22 = . (2.35)
1−h
Neste exemplo notamos que o sistema (2.26) possui infinitas soluções e de-
pois dos cancelamentos, o aproximante de Padé se torna único. Observamos que o resultado
encontrado em (2.35) é justamente a soma dos infinitos termos da série geométrica considerada
em (2.30). Qualquer outro aproximante de Padé reproduzirá esse resultado.
Teorema 2.15. (Unicidade) Se existir o aproximante de Padé RLM , então ele é único.
Usando construções similares a apresentada pela série geométrica, podemos construir a tabela
parcial, Tabela 1.1, de aproximante de Padé para a função exponencial.
Tabela 2.2: Valores fornecidos pelos aproximantes de Padé quando h = 1, para o valor de e.
RLM M=0 M=1 M=2 M=3
L=0 1 @ 2 3
L=1 2 3 2,666666. . . 2,727272. . .
L=2 2,5 2,75 2,714285. . . 2,718750. . .
L=3 2,666666. . . 2,722222. . . 2,717948. . . 2,718309. . .
Note das Tabelas 2.1 e 2.2 que quando M = 0 os aproximantes de Padé coin-
cidem com as expansões de Taylor, correpondentes. Enfim, para um L fixo, conforme M cresce,
verificamos que o aproximante de Padé correspondente fornece uma melhor aproximação para
e = 2, 71828 . . ..
Neste trabalho faremos uso dos aproximantes de Padé, Tabela 2.1, da função
exponencial (2.36) para a aproximação temporal das equações 1D de convecção-difusão-reação
e de Burgers, que abordaremos nos próximos capítulos.
30
ut + L(u) = f, (3.4)
e L = Lconv + Ldif + Lreac representa a soma dos operadores lineares convectivos, difusivos
e reativos. A solução numérica de (3.1)-(3.3) será obtida por meio de dois processos de dis-
cretizações do tempo e três processos de discretizações no espaço.
31
que permite transportar a solução numérica em um determinado tempo tn = n∆t para o próxi-
mo tempo tn+1 = tn + ∆t. A partir do desenvolvimento da série de Taylor, temos que
1 2 ∂2 1 3 ∂3
n+1 ∂
u = 1 + ∆t + ∆t 2 + ∆t 3 + . . . un
∂t 2! ∂t 3! ∂t
n
∂
= exp ∆t n un , (3.7)
∂t
onde a evolução do operador E(∆t) é dado pela função exponencial na equação (3.7). Portanto,
é evidente que a técnica de passo de tempo de várias ordens pode ser concebida através dos
aproximantes de Padé para a função exponencial [14]. Observe que os aproximantes de Padé
∂n
para a função exponencial ex , x = ∆t ∂tn , foram apresentados na Tabela 2.1.
1 1
un+1 = un + ∆tunt + ∆t2 untt + ∆t3 unttt + · · · (3.8)
2 6
Para evitar, derivadas de segunda e ordens superiores no tempo, que são difíceis de expressar em
termos das derivadas espaciais usando a equação convecção-difusão-reação, o método explícito
multi-estágio, derivado das aproximações RL0 , foi proposto na literatura [14, 26].
Método de segunda ordem: Como os aproximantes de Padé R20 são requeridos, foi sugerido
por Richtmyer uma aproximação em duas etapas no contexto de diferenças finitas [27]. Assim,
escrevemos as duas etapas da técnica na forma
1
un+(1/2) = un + ∆tunt ,
2
1
un+1 = un + ∆tunt + (∆t)2 untt , (3.9)
2
32
Método de terceira ordem: Similarmente para os aproximante de Padé R30 , foi sugerido uma
aproximação em três etapas envolvendo somente as primeiras derivadas no tempo [27]. Da
mesma forma, fatorando o aproximante Padé de R30 :
1 2 1 3 1 1
1+h+ h + h =1+h 1+ h 1+ h (3.11)
2 6 2 3
1
un+(1/3) = un + ∆tunt ,
3
1 n+(1/3)
un+(1/2) = un + ∆tut ,
2
n+(1/2)
un+1 = un + ∆tut . (3.12)
Informações adicionais sobre o método explícito multi-estágio podem ser encontrado em [14,
26].
Métodos implícito multi-estágio
Vamos considerar agora os métodos implícitos multi-estágio que correspon-
dem aos aproximantes de Padé da Tabela 2.1 para M 6= 0. Os métodos métodos implícitos
multi-estágio são de ordem 2n [25].
Método de segunda ordem: O método implícito correspondente à R11 (Crank - Nicolson )
1 n+1 1
1− h u = 1 + h un (3.13)
2 2
1
un+1 = un + ∆t unt + un+1
t . (3.14)
2
h h2 h h2
n+1
1− + u = 1+ + un , (3.15)
2 12 2 12
1 1
un+1 = un + ∆t unt + un+1 + ∆t untt − un+1
t tt . (3.16)
2 2
33
Para evitar derivadas de segunda ordem no tempo, reescrevemos a equação (3.15) na forma
fatorada:
h h n+1 h h
1− 1− u = 1+ 1+ un (3.17)
2 6 2 6
que gera quatro etapas, incorporando duas etapas explícitas e duas implícitas, dadas por [14]
(
un+(1/6) = un + ∆t
6 t
un
etapas explícitas n+1/6 (3.18)
un+(1/2) = un + ∆t u
2 t
(
un+(5/6) − un+1 = − ∆t un+1
6 t
etapas implícitas n+(5/6)
un+1 = ∆t u
2 t
+ un+(1/2)
Note que as duas etapas implícitas em (3.18) são acopladas, que resulta em uma solução si-
multânea.
Em [29, 30] os autores mostram que a RLM é incondicionalmente estável se
satisfaz a condição
Logo, os aproximantes de Padé R11 e R22 são incondicionalmente estáveis, assim como os
demais aproximantes implícitos de Padé [14].
Neste trabalho, estamos interessado somente nas técnicas de multi-estágio
implícitas na parte da discretização temporal. Logo, podemos reescrever o método implícito
multi-estágio da seguinte forma
∆u
− W4ut = wunt , (3.20)
∆t
∆u
− W[∆f − D∆uxx + v∆ux + σ∆u] = w[f n + Dunxx − vunx − σun ]
∆t
∆u
+ W[−D∆uxx + v∆ux + σ∆u] = w[f n + Dunxx − vunx − σun ] + W∆f
∆t
∆u
+ WL(∆u) = w[f n − L(un )] + W∆f (3.21)
∆t
Método de segunda ordem: Uma formulação compacta do R11 (Crank - Nicolson )[26]
∆u = un+1 − un , ∆f = f n+1 − f n
W = 1/2, w = 1. (3.22)
( ) ( )
un+1/2 − un f n+1/2 − f n
∆u = , ∆f = ,
un+1 − un+1/2 f n+1 − f n+1/2
(3.23)
" # ( )
1 7 −1 1 1
W= , w= .
24 13 5 2 1
Similarmente podemos estender a ordem do método do tipo R33 como pode ser encontrado em
[14].
r(x) = vux (x) − Duxx (x) + σu(x) − f (x), ∀x ∈ (0, l). (3.24)
Assim constrói-se um funcional quadrático na norma de L2 (0, l) a ser minimizado com respeito
a u. O MEFMQ leva a matrizes simétricas definidas positivas [9]. Por outro lado, o método de
elementos finitos de Galerkin (MEFG) refere-se a resíduos ponderados, isto é, no conceito de
35
ortogonalidade. Porém, nem sempre o MEFG leva a matrizes simétricas [31, 33]. O método
de Galerkin quando aplicado a problemas predominantemente convectivos perde a estabilidade
gerando oscilações perto das camadas limites ou das descontinuidades da solução. Para con-
tornar a perda de estabilidade, o operador streamline-upwind Petrov-Galerkin [10, 11, 32] é
adicionado ao método de Galerkin gerando, o método estabilizado SUPG. O método estabi-
lizado streamline-upwind Petrov-Galerkin não leva a matrizes simétricas [12].
(j) (j)
uh (x) = ψ1 (x)uj−1 + ψ2 (x)uj x ∈ ej , (3.25)
em que as funções
(j)
! !
ψ1 (xj − x)/hj
ψ (j) (x) = (j) = . (3.26)
ψ2 (x − xj−1 )/hj
em que
(j)
ψ2 (x), x ∈ ej ;
(j+1)
ϕj (x) = ψ1 (x), x ∈ ej+1 1 ≤ j ≤ m − 1 (3.28)
0, caso contrário;
( (1)
ψ1 (x), x ∈ e1 ;
ϕ0 (x) = (3.29)
0, caso contrário;
36
( (m)
ψ2 (x), x ∈ em ;
ϕn (x) = (3.30)
0, caso contrário;
são chamadas de funções bases e ϕj (x) é uma função linear seccionalmente contínua, com
valor l para o nó xj e nulo para os outros nós. Portanto, uh (xj ) = uj . Especificamente, se
temos u0 = 0 então (3.27) satisfaz as condições de fronteira (3.2) e para outros parâmetros
u1 , u2 , . . . , un valores arbitrários. Todas as funções uh (x) constituem o espaço das funções
teste Vh . Geometricamente, as funções ϕi são representadas por meio da Figura 3.1.
F :V →R (3.31)
u 7→ F(u)
Rl
onde F(u) = (||r(x)||0 )2 = 0
[−Duxx (x) + vux (x) + σu(x) − f (x)]2 dx para todo x ∈ (0, l)
sobre todos os u ∈ V .
Além disso, F é um funcional que tem seu domínio no espaço V das soluções
testes levado ao conjunto dos números reais. Uma condição necessária para que u ∈ V seja um
minimizador do funcional F em (3.31) é equivalente a calcular um mínimo usando a derivada
37
de Gâteaux, isto é,
ou ainda,
Z l
[D2 uxx wxx − Dvuxx wx − Dσuxx w − Dvux wxx ]dx +
0
Z l
+ [−Dσuwxx + v 2 ux wx + σvux w + σvuwx + σ 2 uw]dx = (3.35)
0
Z l
= [−Dwxx f + vwx f + σuwf ]dx ∀w ∈ V.
0
que aplicando o teorema de Green [33] nos seguintes termos da equação (3.36),
Z l Z l
−Dv uxx wx dx = Dv ux wx dx (3.37)
0 0
Z l Z l
−Dσ uxx wdx = Dσ uwxx dx (3.38)
0 0
38
Z l Z l
vσ ux wdx = vσ uwx dx, (3.39)
0 0
para todo w ∈ V . Portanto, podemos dizer que o problema (3.35) é equivalente a resolver o
seguinte problema variacional: Achar u ∈ V , tal que,
Vamos utilizar o Teorema 2.11 do Capítulo 2, para provar a existência e unicidade do problema
(3.42). 1. Vamos mostrar que aM (·, ·) é bilinear e simétrica.
Dem: Sejam u, z, e w funções pertencentes ao espaço V e escalares α, β, λ e µ.
Usando o funcional bilinear (3.40) temos,
Z l
aM (αu + βz, w) = [D2 ((αuxx + βzxx )wxx ) + v 2 ((αux + βzx )wx ))]dx +
0
Z l
+ [σ 2 ((αu + βz)w]dx (3.43)
0
fazendo os cálculos
Z l
aM (αu + βz, w) = α [D2 uxx wxx + v 2 ux wx + σ 2 uw]dx +
0
Z l
+ β [D2 zxx wxx + v 2 zx wx + σ 2 zw]dx (3.44)
0
Logo,
Das igualdades (3.45) e (3.46) podemos concluir que aM (·, ·) é bilinear. A seguir, verificamos
39
a simetria
Z l Z l Z l
2 2 2
aM (u, w) = D uxx wxx dx + v ux wx dx + σ uwdx
0 0 0
Z l Z l Z l
2 2 2
= D wxx uxx dx + v wx ux dx + σ wudx
0 0 0
= aM (w, u). (3.47)
como (kuxx k0 + kuk0 ) e kuk1 são equivalentes em H01 (Ω) [13], assim
Temos que,
significam o mesmo [18]. Suponha que existe v0 tal que, 0 < v0 ≤ v − σux . Considerando o
funcional FM (·) e utilizando a desigualdade de Cauchy-Schartz, temos que
Z l
FM (w) = [−Dwxx + vwx + σuw]f dx
0
Z l Z l Z l
= −Dwxx f dx + vw x f dx + σuwf dx
0Z l 0
Z l
0
= − Dwxx f dx + (v − σux )wx f dx
0 0
Z l Z l
≤ − Dwxx f dx + v0 wx f dx
0 0
Z l Z l
≤ |Dwxx f |dx + v0 wx f dx
0 0
≤ Dkwxx k0 kf k0 + v0 kwx kkf k0 dx
≤ max{Dkf k0 , v0 kf k0 }kwk1 ,
logo,
Deste modo, o problema aproximado da equação (3.42) consiste em determinar uh ∈ Vh tal que
m
X
aM (ϕi , ϕj )uj = FM (ϕi ), i = 0, 1, 2, . . . , m. (3.53)
j=0
AU = F, (3.54)
onde A = [Aij ]m×m , com entradas Aij = a(ϕi , ϕj ), é a matriz global; UT = [u0 , u1 , u2 , . . . , um ]
é o vetor incógnita e FT = [F0 , F1 , F2 , . . . , Fm ] é o vetor de força global.
e
Z l
FG (w) = f wdx (3.60)
0
para todo w ∈ V .
Consequentemente, podemos dizer que o problema (3.58) é equivalente a resolver o seguinte
problema variacional: Determinar u ∈ V tal que
Assim, podemos afirmar, com o uso do Teorema 2.11 do Capítulo 2, a existência e unicidade
do problema (3.61).
1. Vamos mostrar que aG (·, ·) é bilinear.
Dem: Sejam u, z, e w funções pertencentes ao espaço V e escalares α, β, λ e µ.
Utilizando o funcional bilinear (3.59), temos que
Z l
aG (αu + βz, w) = [D(αux + βzx )wx + v(αux + βzx )w + σ(αu + βz)w]dx
0
Z l Z l
= α [Dux wx + vux w + σuw]dx + β [Dux zx + vzx w + σzw]dx.
0 0
Logo,
temos
Z l Z l Z l
|aG (u, w)| = Dux wx dx +
vux wdx + σuwdx
0 0 0
≤ Dkux k0 kwx k0 + vkux k0 kwk0 + σkuk0 kwk0
≤ max{D, v, σ}(kux k0 + kuk0 )(kwx k0 + kwk0 ).
≤ max{D, v, σ}kuk1 kwk1 .
Logo,
onde c4 = max{D, v, σ}. Assim por (3.64), seque que, aG (·, ·) é contínua.
Antes de demonstrar que aG (·, ·) é coerciva. Vamos supor que
1
σ − vx ≥ σ0 > 0.
2
onde
Z l
bG (u, w) = [vux + σu]wdx (3.66)
0
l
1 l d 2
Z Z
vux udx = v u dx
0 2 0 dx
1 l
Z
1 l
= vu |0 − vx u2 dx
2 2 0
Z l
1
= − vx u2 dx.
2 0
Logo,
l
1 l
ZZ
2
bG (u, u) = σu dx − vx u2 dx
0 2 0
Z l
1
= σ − vx u2 dx (3.67)
2
0
1
= (σ − vx )u, u
2
Assim,
O método de elementos finitos via Galerkin (MEFG) tem como objetivo aproxi-
mar o espaço das soluções tentativas e o espaço das funções teste por subespaço de dimensão
finita. Iniciamos este estudo construindo um subespaço de dimensão finita Vh do espaço de
dimensão infinita V = H01 (0, l), formado por funções lineares seccionais geradoras de um con-
junto de m elementos de V denotado por Vh = [ϕ0 , . . . , ϕm ]. As funções bases ϕj são as
mesmas obtidas na seção 2.3.2 a partir do método de elementos finitos.
Seja a partição x0 < x1 < x2 . . . < xm−1 < xm . O problema agora consiste
em determinar uma solução aproximada uh = uh (x) ∈ Vh tal que
m
X
uh = ϕj (x)uj , ∀ϕj ∈ Vh . (3.70)
j=0
Deste modo, o problema aproximado da equação (3.61) consiste em determinar uh ∈ Vh tal que
AU = F, (3.73)
onde ESUPG (uh , wh ) indica os termos de pertubação que são adicionados à formulação varia-
cional padrão (3.71). Como mencionamos anteriormente, estes termos são adicionados de forma
a preservar a consistência do método para obter a estabilidade numérica, dada pela expressão
∂ 2 uh
XZ
∂wh ∂uh
ESUPG (uh , wh ) = v τ v − D 2 + σuh − f dΩ
ej ej ∂x ∂x ∂x
X
= (P(wh ), τ R(uh ))Ωj , (3.75)
ej
onde a pertubação da função teste P(w), o termo residual R e o parâmetro τ são definidos por
[12] como :
∂wh
P(w) = v , (3.76)
∂x
∂uh ∂ 2 uh
R=v − D 2 + σuh − f, (3.77)
∂x ∂x
−1 −1
2v 4D h 1 hσ
τ= + 2 +σ = 1+ + , (3.78)
h h 2v P e 2v
un+1 − un 1
− [−D(un+1 − un )xx + v(un+1 − un )x + σ(un+1 − un )] =
∆t 2
1
= [f n + Dunxx − vunx − σun ] + [f n+1 − f n ] (4.1)
2
onde un+1 = un+1 (x, tn+1 ), un = un (x, tn ), f n+1 = f n+1 (x, tn+1 ) e f n = f n (x, tn ) para uma
partição no tempo n = 0, 1, 2, . . . , N . O método de mínimos quadrados é aplicado em cada
tn+1 , n = 0, 1, 2, . . . , N , supondo un conhecido. Para isso, definimos o conjunto das soluções
V = H01 (0, l) e o funcional
F :V → R
un+1 7→ F(un+1 ) (4.2)
onde,
Z l
n+1 un+1 − un 1
F(u ) = − [−D(un+1 − un )xx + v(un+1 − un )x + σ(un+1 − un )]−
0 ∆t 2
2
n n n n 1 n+1 n
− f − [Duxx + vux + σu ] − [f − f ] dx. (4.3)
2
49
Z l
un
1 n 1 n 1 n 1 n+1 n
FM (w) = − − Du + vu + σu + [f + f ] (Dwxx −
0 ∆t 2 xx 2 x 2 2
1 1 w
− vwx + σw + 2 dx, ∀w ∈ V (4.8)
2 2 ∆t
un+1
h (·, tn+1 ) ∈ Vh para n = 0, 1, 2, . . . , N dada por
m
X
un+1
h = ϕj (x)un+1
j , ∀ϕj (x) ∈ Vh . (4.10)
j=0
aM (un+1
h , wh ) = FM (wh ), ∀wh ∈ Vh . (4.11)
Da solução aproximada (4.10) e com a equação (4.11), mostra ser válida a igualdade wh =
ϕi (x), i = 0, 1, 2, . . . , m, definida como função teste. Assim podemos expressar a equação
(4.11) como sendo
m
!
X
aM ϕj (x)un+1
j , ϕi (x) = FM (ϕi (x)), ∀ϕi (x) ∈ Vh . (4.12)
j=0
ou
m
X
aM (ϕi (x), ϕj (x))un+1
j = FM (ϕi (x)), ∀ϕi (x) ∈ Vh . (4.13)
j=0
para i = 0, 1, 2, . . . , m.
51
Agora
m Z l
∂ 2 ϕj (x) 1
X 1 ∂ϕj (x) 1
ϕj (x) + D∆t 2
− v∆t − σ∆tϕj (x)
j=0 0 2 ∂x 2 ∂x 2
∂ 2 ϕi (x) 1
∂ϕi (x) 1
D∆t 2
− v∆t − σ∆tϕi (x) + 2ϕi (x) unj dx =
∂x 2 ∂x 2
m Z l 2 Z l Z l
X ∂ ϕi (x) 1 ∂ϕi (x) 1
= D∆t 2
ϕj (x)dx − v∆t ϕj (x)dx − σ∆t ϕi (x)ϕj (x)dx−
j=0 0 ∂x 2 0 ∂x 2 0
Z l
1 2 2 l ∂ 2 ϕi (x) ∂ 2 ϕj (x)
Z l
∂ϕi (x) ∂ 2 ϕj (x)
Z
1 2
− 2 ϕi (x)ϕj (x)dx + D ∆t dx − Dv∆t dx−
0 2 0 ∂x2 ∂x2 4 0 ∂x ∂x2
Z l Z l Z l 2
1 2 ∂ 2 ϕj (x) ∂ 2 ϕj (x) 1 2 ∂ ϕi (x) ∂ϕj (x)
− Dσ∆t ϕi (x) dx + D∆t ϕ i (x) dx − Dv∆t dx+
4 0 ∂x2 0 ∂x2 2 0 ∂x2 ∂x
1 2 2 l
Z l Z l
∂ 2 ϕj (x)
Z
∂ϕj (x) 1 ∂ϕj (x)
+ v ∆t ϕi (x) dx + vσ∆t ϕi (x) dx − v∆t ϕi (x) (x)dx−
4 0 ∂x 4 0 ∂x 0 ∂x2
Z l
∂ 2 ϕi (x) 1 2 2 l
Z
1 1 2 ∂ϕi (x)
− Dσ∆t ϕj (x)dx + vσ∆t ϕj (x)dx + σ ∆t ϕi (x)ϕj (x)dx−
2 ∂x2 4 0 ∂x 4 0
Z l
− σ∆t ϕi (x)ϕj (x)dx unj
0
52
σ∆u, obtemos
( ) " # ( n+1/2 )
1 un+1/2 − un 1 7 −1 uxx − unxx
− −D n+1/2 +
∆t un+1 − un+1/2 24 13 5 un+1
xx − uxx
( n+1/2 ) ( )! ( )
ux − unx un+1/2 − un 1 1
+ v n+1/2 +σ = (f n − (4.16)
un+1
x − u x u n+1
− u n+1/2 2 1
" #( )
n+1/2 n
1 7 −1 f − f
− Dunxx + vunx + σun ) + ,
24 13 5 f n+1 − f n+1/2
onde un+1 = un+1 (x, tn+1 ), un = un (x, tn ), f n+1 = f n+1 (x, tn+1 ) e f n = f n (x, tn ) para uma
partição no tempo n = 0, 1, 2, . . . , N .
O método de mínimos quadrados é aplicado em cada tn+1 , supondo un conhe-
cido. Portanto, definimos o conjunto das soluções tentativas V = H01 (0, l) e funcional F,
F :V → R
un+1 7→ F(un+1 ) (4.17)
onde
( ) " # ( n+1/2
)
l
un+1/2 − un 7 −1 − unxx
Z
1 1 uxx
F(un+1 ) = − −D n+1/2 +
0 ∆t un+1 − un+1/2 24 13 5 un+1
xx − uxx
( n+1/2 ) ( )! ( )
1
ux − unx un+1/2 − un
+ v n+1 n+1/2 + σ n+1 n+1/2
= 2
1
(f n − (4.18)
ux − ux u −u 2
" #( )!2
1 7 −1 f n+1/2 − f n
− Dunxx + vunx + σun ) + dx
24 13 5 f n+1 − f n+1/2
onde
l l
24un+1/2
Z Z
1
a11 (x)dx = − (Dwxx − vwx − σw) −Dun+1 xx + vu n+1
x + σun+1
+ −
0 0 288∆t ∆t
24un
− − 8Dun+1/2
xx + 19Dunxx + 8vun+1/2
x − 19vunx + 8σun+1/2 − (4.20)
∆t
− 19σun − 5f n − 8f n+1/2 + f n+1 dx
Z l Z l
1 24w
a21 (x)dx = 5Dwxx − 5vwx − 5σw − 5Dun+1
xx + 5vux
n+1
+ 5σun+1 −
0 0 288∆t ∆t
24un+1 24un+1/2
− − + 8Dun+1/2
xx − 25Dunxx − 8vunx + 25vunx + (4.21)
∆t ∆t
+ 8σun+1/2 + 25σun − f n + 8f n+1/2 + 5f n+1 dx
l l
24un+1
Z Z
1 n+1 n+1 n+1
a21 (x)dx = 5Duxx + 5vux + 5σu − (5Dwxx − 5vwx −
0 0 288∆t ∆t
Z l
24un+1/2
24w 1
− 5σw − dx = − 8Dun+1/2
xx + 25Dunxx +
∆t 0 288∆t ∆t
+ 8vun+1/2
x − 25vunx + 8σun+1/2 − 25σun + f n − 8f n+1/2 (4.23)
n+1
24w
− 5f −5Dwxx + 5vwx + 5σw + dx, ∀ w ∈ V.
∆t
l
24un+1
Z
n+1 1 n+1 n+1 n+1
bm (u , w) = −5Duxx + 5vux + 5σu + (5Dwxx − 5vwx −
0 288∆t ∆t
24w
− 5σw − dx, ∀ w ∈ V (4.25)
∆t
l
24un+1/2 24un
Z
1
FM (w) = − + + 8Dun+1/2
xx − 19Dunxx −
0 288∆t ∆t ∆t
− 8vun+1/2
x + 19vunx − 8σun+1/2 + 19σun + 5f n + 8f n+1/2 −
− f n+1 (Dwxx − vwx − σw) dx, ∀ w ∈ V
(4.26)
l
24un+1/2
Z
1
GM (w) = − 8Dun+1/2
xx + 25Dunxx − 8vun+1/2
x + 25vunx −
0 288∆t
∆t
n+1/2
+ 25σun + f n − 8f n+1/2 − 5f n+1 (−5Dwxx +
− 8σu
24w
+ 5vwx + 5σw + dx, ∀ w ∈ V (4.27)
∆t
aM (un+1
h , wh ) = FM (wh ), ∀ wh ∈ Vh (4.31)
bM (un+1
h , wh ) = GM (wh ), ∀ wh ∈ Vh . (4.32)
Da solução aproximada (4.30) e com as equações (4.31) e (4.32), mostra-se válida a igualdade
wh = ϕi (x) i = 0, 1, 2, . . . , m, definida como função teste. Assim as equações (4.31) e (4.32)
56
m
!
X
aM ϕj (x)un+1
j , ϕi (x) = FM (ϕi (x)), ∀ ϕi (x) ∈ Vh . (4.33)
j=0
m
!
X
bM ϕj (x)un+1
j , ϕi (x) = GM (ϕi (x)), ∀ ϕi (x) ∈ Vh . (4.34)
j=0
ou
m
X
aM (ϕi (x), ϕj (x))un+1
j = FM (ϕi (x)) ∀ ϕi (x) ∈ Vh , (4.35)
j=0
Xm
bM (ϕi (x), ϕj (x))un+1
j = GM (ϕi (x)). ∀ ϕi (x) ∈ Vh (4.36)
j=0
para i = 0, 1, 2, . . . , m.
Considerando a equação (4.37) e separando cada termo, temos que:
m Z l
∂ 2 ϕj (x) ∂ 2 ϕi (x)
X 1 ∂ϕj (x)
−D∆t 2
+ v∆t + σ∆tϕ j (x) −D∆t 2
+
j=0 0 288 ∂x ∂x ∂x
m 2
D ∆t2 l ∂ 2 ϕi (x) ∂ 2 ϕj (x)
Z
∂ϕi (x) n+1
X
+ v∆t + σ∆tϕi (x) uj dx = 2 2
dx−
∂x j=0
288 0 ∂x ∂x
2 Z l 2
Dσ∆t2 l ∂ 2 ϕj (x)
Z
Dv∆t ∂ϕi (x) ∂ ϕj (x)
− dx − ϕ i (x) dx−
288 0 ∂x ∂x2 288 0 ∂x2
vD∆t2 l ∂ 2 ϕi (x) ∂ϕj (x) v 2 ∆t2 l ∂ϕi (x) ∂ϕj (x) vσ∆t2 l
Z Z Z
∂ϕj (x)
− dx + dx + ϕ i (x) dx−
288 0 ∂x2 ∂x 288 0 ∂x ∂x 288 0 ∂x
σD∆t2 l ∂ 2 ϕi (x) σv∆t2 l ∂ϕi (x) σ 2 ∆t2 l
Z Z Z
− 2
ϕj (x)dx + ϕj (x)dx + ϕi (x)ϕj (x)dx un+1 j ,
288 0 ∂x 288 0 ∂x 288 0
58
m Z l
∂ 2 ϕj (x) ∂ 2 ϕi (x)
X 1 ∂ϕj (x)
24ϕj (x) − 8D∆t 2
+ 8v∆t + 8σ∆tϕ j (x) −D∆t 2
+
j=0 0 288 ∂x ∂x ∂x
m
−D∆t l ∂ 2 ϕi (x)
Z
∂ϕi (x) n+1/2
X
+ v∆t + σ∆tϕi (x) u dx = 2
ϕj (x)dx+
∂x j=0
12 0 ∂x
Z l Z l
D2 ∆t2 l ∂ 2 ϕi (x) ∂ 2 ϕj (x)
Z
v∆t ∂ϕi (x) σ∆t
+ ϕj (x)dx + ϕj (x)ϕi (x)dx + dx−
12 0 ∂x 12 0 36 0 ∂x2 ∂x2
Dv∆t2 l ∂ϕi (x) ∂ 2 ϕj (x) Dσ∆t2 l ∂ 2 ϕj (x)
Z Z
− dx − ϕi (x) dx−
36 0 ∂x ∂x2 36 0 ∂x2
vD∆t2 l ∂ 2 ϕi (x) ∂ϕj (x) v 2 ∆t2 l ∂ϕi (x) ∂ϕj (x)
Z Z
− dx + dx+
36 0 ∂x2 ∂x 36 0 ∂x ∂x
vσ∆t2 l σD∆t2 l ∂ 2 ϕi (x)
Z Z
∂ϕj (x)
+ ϕj (x) dx − ϕj (x)dx+
36 0 ∂x 36 0 ∂x2
σv∆t2 l ∂ϕi (x) σv∆t2 l
Z Z
n+1/2
+ ϕj (x)dx + ϕi (x)ϕj (x)dx uj ,
36 0 ∂x 36 0
m Z l
∂ 2 ϕj (x) ∂ 2 ϕi (x)
X 1 ∂ϕj (x)
24ϕj (x) − 19D∆t 2
+ 19v∆t + 19σ∆tϕ j (x) D∆t 2
−
j=0 0 288 ∂x ∂x ∂x
m
D∆t l ∂ 2 ϕi (x) v∆t l ∂ϕi (x)
Z Z
∂ϕi (x) n
X
− v∆t − σ∆t uj = 2
ϕj (x)dx − ϕj (x)dx−
∂x j=0
12 0 ∂x 12 0 ∂x
Z l
19D2 ∆t2 l ∂ 2 ϕi (x) ∂ 2 ϕj (x)
Z
σ∆t
− ϕi (x)ϕj (x)dx − dx+
12 0 288 0 ∂x2 ∂x2
19Dv∆t2 l ∂ϕi (x) ∂ 2 ϕj (x) 19Dσ∆t2 l ∂ 2 ϕj (x)
Z Z
+ dx + ϕi (x) dx+
288 0 ∂x ∂x2 288 0 ∂x2
19vD∆t2 l ∂ 2 ϕi (x) ∂ϕj (x) 19v 2 ∆t2 l ∂ϕi (x) ∂ϕj (x)
Z Z
+ dx − dx−
288 0 ∂x2 ∂x 288 0 ∂x ∂x
19vσ∆t2 l 19σD∆t2 l ∂ 2 ϕi (x)
Z Z
∂ϕj (x)
− ϕi (x) dx + ϕj (x)dx−
288 0 ∂x 288 0 ∂x2
19σv∆t2 l ∂ϕi (x) 19σ 2 ∆t2 l
Z Z
− ϕj (x)dx − ϕi (x)ϕj (x)dx unj ,
288 0 ∂x 288 0
59
e
l
∂ 2 ϕi (x)
Z
1 n n+1/2 n+1
∂ϕi (x)
5f + 8f −f D −v − σϕi (x) dx
0 2884t ∂x2 ∂x
Z l 2 Z l Z l
5D ∂ ϕi (x) n 5v ∂ϕi (x) n 5σ
= 2
f dx − f dx − ϕi (x)f n dx +
288∆t 0 ∂x 288∆t 0 ∂x 288∆t 0
Z l 2 Z l
8D ∂ ϕi (x) n+1/2 8v ∂ϕi (x) n+1/2
+ 2
f dx − f dx −
288∆t 0 ∂x 288∆t 0 ∂x
Z l Z l 2 Z l
8σ n+1/2 D ∂ ϕi (x) n+1 v ∂ϕi (x) n+1
− ϕi (x)f dx − f dx + f dx +
288∆t 0 288∆t 0 ∂x2 288∆t 0 ∂x
Z l
σ
+ ϕi (x)f n+1 dx
288∆t 0
m Z l
∂ 2 ϕj (x) ∂ 2 ϕi (x)
X 1 ∂ϕj (x)
−8D∆t 2
+ 8v∆t + 8σ∆tϕ j (x) + 24ϕj (x) −5D∆t 2
+
j=0 0 288 ∂x ∂x ∂x
m
5D2 ∆t2 l ∂ 2 ϕi (x) ∂ 2 ϕj (x)
Z
∂ϕi (x) n+1/2
X
+ 5v∆t + 5σ∆tϕi (x) + 24ϕi (x) uj dx = 2 2
dx−
∂x j=0
36 0 ∂x ∂x
2 Z l 2 2 Z l
5Dv∆t ∂ϕi (x) ∂ ϕj (x) 5Dσ∆t ∂ 2 ϕj (x)
− dx − ϕ i (x) dx−
36 0 ∂x ∂x2 36 0 ∂x2
D∆t l ∂ 2 ϕj (x) 5vD∆t2 l ∂ 2 ϕi (x) ∂ϕj (x)
Z Z
− ϕi (x) dx − dx+
3 0 ∂x2 36 0 ∂x2 ∂x
5v 2 ∆t2 l ∂ϕi (x) ∂ϕj (x) 5vσ∆t2 l
Z Z
∂ϕj (x)
+ dx + ϕi (x) dx+
36 0 ∂x ∂x 36 0 ∂x
v∆t l 5σD∆t2 l ∂ 2 ϕi (x)
Z Z
∂ϕj (x)
+ ϕi (x) dx − ϕj (x)dx+
3 0 ∂x 36 0 ∂x2
5σv∆t2 l ∂ϕi (x) 5σ 2 ∆t2 l
Z Z
+ ϕj (x)dx + ϕi (x)ϕj (x)dx+
36 0 ∂x 36 0
σ∆t l 5D∆t l ∂ 2 ϕi (x)
Z Z
+ ϕi (x)ϕj (x)dx − ϕj (x)dx+
3 0 12 0 ∂x2
5v∆t l ∂ϕi (x) 5σ∆t l
Z Z
+ ϕj (x)dx + ϕi (x)ϕj (x)dx+
12 0 ∂x 12 0
Z l
n+1/2
+ 2 ϕi (x)ϕj (x)dx uj dx,
0
62
m Z l
∂ 2 ϕj (x) ∂ 2 ϕi (x)
X 1 ∂ϕj (x)
−25D∆t 2
+ 25v∆t + 25σ∆tϕ j (x) + 24ϕ j (x) −5D∆t 2
+
j=0 0 288 ∂x ∂x ∂x
m
125D2 ∆t2 l ∂ 2 ϕi (x) ∂ 2 ϕj (x)
Z
∂ϕi (x) n
X
+ 5v4t + 5σ∆tϕi (x) + 24ϕi (x) uj dx = 2 2
dx−
∂x j=0
288 0 ∂x ∂x
2 Z l 2 2 Z l
125Dv∆t ∂ϕi (x) ∂ ϕj (x) 125Dσ∆t ∂ 2 ϕj (x)
− dx − ϕ i (x) dx−
288 0 ∂x ∂x2 288 0 ∂x2
25D∆t l ∂ 2 ϕj (x) 125vD∆t2 l ∂ 2 ϕi (x) ∂ϕj (x)
Z Z
− ϕi (x) dx − dx+
12 0 ∂x2 288 0 ∂x2 ∂x
125v 2 ∆t2 l ∂ϕi (x) ∂ϕj (x) 125vσ∆t2 l
Z Z
∂ϕj (x)
+ dx + ϕi (x) dx+
288 0 ∂x ∂x 288 0 ∂x
25v∆t l 125σD∆t2 l ∂ 2 ϕi (x)
Z Z
∂ϕj (x)
+ ϕi (x) dx − ϕj (x)dx+
288 0 ∂x 288 0 ∂x2
125σv∆t2 l ∂ϕi (x) 125σ 2 ∆t2 l
Z Z
+ ϕj (x)dx + ϕi (x)ϕj (x)dx+
288 0 ∂x 288 0
25σ∆t l 5D∆t l ∂ 2 ϕi (x)
Z Z
+ ϕi (x)ϕj (x)dx − ϕj (x)dx+
12 0 12 0 ∂x2
5v∆t l ∂ϕi (x) 5σ∆t l
Z Z
+ ϕj (x)dx + ϕi (x)ϕj (x)dx+
12 0 ∂x 12 0
Z l
+ 2 ϕi (x)ϕj (x)dx unj
0
e
l
∂ 2 ϕi (x)
Z
1 n n+1/2 n+1
∂ϕi (x)
∆tf − 8∆tf − 5∆tf −5D∆t 2
+ 5v∆t + 5σ∆tϕi (x)+
0 288 ∂x ∂x
5D∆t2 l ∂ 2 ϕi (x) n 5v∆t2 l ∂ϕi (x) n 5σ∆t2 l
Z Z Z
+ ϕi (x)) dx = − 2
f dx + f dx + ϕi (x)f n dx +
288 0 ∂x 288 0 ∂x 288 0
∆t l 2 Z l 2 2 Z l
Z
5D∆t ∂ ϕ i (x) 5v∆t ∂ϕ i (x)
+ ϕi (x)f n dx + 2
f n+1/2 dx − f n+1/2 dx −
12 0 36 0 ∂x 36 0 ∂x
2 Z l Z l
25D∆t2 l ∂ 2 ϕi (x) n+1
Z
5σ∆t n+1/2 2∆t n+1/2
− ϕi (x)f dx − ϕi (x)f dx + f dx −
36 0 3 0 288 0 ∂x2
25v∆t2 l ∂ϕi (x) n+1 25σ∆t2 l 5∆t l
Z Z Z
n+1
− f dx − ϕi (x)f dx − ϕi (x)f n+1 dx
288 0 ∂x 288 0 12 0
para i = 0, 1, 2, . . . , m.
63
Logo, o sistema de equações algébricas (4.38) pode ser escrito na forma matricial como
un+1 − un
1
w − [−D(un+1 − un )xx + v(un+1 − un )x + σ(un+1 − un )]w =
∆t 2
1
= [f n − Dunxx + vunx + σun ]w + [f n+1 − f n ]w, ∀ w ∈ V (4.41)
2
assim,
Z l
un
D n v n σ n 1 n+1 n
FG (w) = − uxx + ux + u + f +f wdx, ∀ w ∈ V. (4.46)
0 ∆t 2 2 2 2
65
m
X
un+1
h = ϕj (x)un+1
j , ∀ ϕj ∈ V. (4.48)
j=0
aG (un+1
h , wh ) = FG (wh ), ∀ wh ∈ V. (4.49)
Da solução aproximada (4.48) e com a equação (4.49), mostra ser válida a igualdade wh = ϕi ,
i = 0, 1, 2, . . . , m, definida como função teste. A equação (4.49) pode ser escrita como
m
!
X
aG ϕi (x)un+1
j , ϕi (x) = FG (ϕi (x)), ∀ ϕi (x) ∈ Vh . (4.50)
j=0
m
X
aG (ϕi (x), ϕj (x))un+1
j = FG (ϕi (x)), ∀ ϕi (x) ∈ Vh . (4.51)
j=0
ou ainda,
m Z l
D∆t ∂ 2 ϕj (x) v∆t ∂ϕj (x) σ∆t
X
ϕj (x) − 2
+ + ϕj (x) ϕi (x)unj dx =
j=0 0
2 ∂x 2 ∂x 2
m Z l
D∆t l ∂ 2 ϕj (x) v∆t l
Z Z
X ∂ϕj (x)
ϕi (x)ϕj (x)dx − ϕi (x) 2
dx + ϕi (x) dx+
j=0 0 2 0 ∂x 2 0 ∂x
σ∆t l
Z
+ ϕi (x)ϕj (x)dx unj ,
2 0
e
Z l Z l Z l
1 n+1 1
+ f n ϕi (x)dx = n+1 n
f ϕi (x)f dx + ϕi (x)f dx
0 2 2 0 0
l Z l n Z l Z l Z l
un+1/2
Z
u D n+1 v n+1 σ n+1
wdx − wdx − uxx wdx + ux wdx + u wdx −
0 ∆t 0 ∆t 0 24 0 24 0 24
Z l Z l Z l Z l
D n+1/2 19D n v n+1/2 19v n
− uxx wdx + uxx wdx + ux wdx − ux wdx + (4.57)
0 3 0 24 0 3 0 24
Z l Z l Z l Z l
σ n+1/2 19σ n+1/2 5 n 1 n+1/2
+ u wdx − u wdx − f wdx − f wdx +
0 3 0 24 0 24 0 3
Z l
1 n+1
+ f wdx, ∀ w ∈ V,
0 24
l Z l n+1/2 Z l Z l Z l
un+1
Z
u 5D n+1 5v n+1 5σ n+1
wdx + wdx − uxx wdx + ux wdx + u wdx −
0 ∆t 0 ∆t 0 24 0 24 0 24
Z l Z l Z l Z l
D n+1/2 25D n v n+1/2 25v n
− uxx wdx + uxx wdx + ux wdx − ux wdx + (4.58)
0 3 0 24 0 3 0 24
Z l Z l Z l Z l
σ n+1/2 25σ n 1 n 1 n+1/2
+ u wdx − u wdx + f wdx − f wdx +
0 3 0 24 0 24 0 3
Z l
5 n+1
+ f wdx, ∀ w ∈ V.
0 24
Z l Z l n+1/2
un+1 5D n+1 5v n+1 5σ n+1
u D v
− uxx + ux + u wdx + − un+1/2
xx + un+1/2 +
0 ∆t 24 24 24 0 ∆t 3 3 x
Z l
σ n+1/2 25D n 25v n 25σ n
+ u wdx = − u + u + u wdx + (4.60)
3 0 24 xx 24 x 24
Z l
1 n 1 n+1/2 5 n+1
+ − f + f − f wdx, ∀ w ∈ V.
0 24 3 24
Z l
un 19D n 19v n 19σ n 5 1
FG (w) = − uxx + ux + u + f n + f n+1/2 +
0 ∆t 24 24 24 24 3
1 n+1
+ f wdx, ∀ w ∈ V, (4.62)
24
Z l
n+1 un+1 5D n+1 5v n+1 5σ n+1 un+1/2 D n+1/2
bG (u , w) = − u + ux + u + − uxx +
0 ∆t 24 xx 24 24 ∆t 3
v n+1/2 σ n+1/2
+ ux + u wdx, ∀ w ∈ V, (4.63)
3 3
Z l
25D n 25v n 25σ n 1 1
GG (w) = − uxx + ux + u − f n + f n+1/2 −
0 24 24 24 24 3
5 n+1
− f wdx (4.64)
24
Logo, as equações (4.59) e (4.60) são equivalentes a resolver os seguintes problemas varia-
cionais: Determinar un+1 ∈ V tal que
aG (un+1
h , wh ) = FG (wh ), ∀ wh ∈ V, (4.68)
bG (un+1
h , wh ) = GG (wh ), ∀ wh ∈ V. (4.69)
70
Da solução aproximada (4.67) e com as equações (4.68) e (4.69), mostra-se válida a igualdade
wh = ϕi , i = 0, 1, 2, . . . , m, definida como função teste. Assim as equações (4.68) e (4.69)
podem ser expressas como
m
!
X
aG ϕj (x)un+1
j , ϕi (x) = FG (ϕi (x)) ∀ ϕi (x) ∈ Vh , (4.70)
j=0
m
!
X
bG ϕj (x)un+1
j , ϕi (x) = GG (ϕi (x)) ∀ ϕi (x) ∈ Vh , (4.71)
j=0
logo
m
X
aG (ϕj (x), ϕi (x)) un+1
j = FG (ϕi (x)) ∀ ϕi (x) ∈ Vh , (4.72)
j=0
Xm
bG (ϕj (x), ϕi (x)) un+1
j = GG (ϕi (x)) ∀ ϕi (x) ∈ Vh . (4.73)
j=0
m Z l
ϕj (x) D ∂ 2 ϕj (x) v ∂ϕj (x) σ
X
n+1/2
− 2
+ + ϕj (x) ϕi (x)uj dx =
j=0 0 ∆t 3 ∂x 3 ∂x 3
m Z l
D∆t l ∂ 2 ϕj (x)
X Z
= ϕi (x)ϕj (x)dx − ϕi (x) 2
dx+
j=0 0 3 0 ∂x
v∆t l σ∆t l
Z Z
∂ϕj (x) n+1/2
+ ϕi (x) dx + ϕi (x)ϕj (x) uj , ∀ ϕi (x) ∈ Vh ,
3 0 ∂x 3 0
m Z l
ϕj (x) 19D ∂ 2 ϕj (x) 19v ∂ϕj (x) 19σ
X
− 2
+ + ϕj (x) ϕi (x)unj dx =
j=0 0
∆t 24 ∂x 24 ∂x 24
m Z l
19D∆t l ∂ 2 ϕj (x)
X Z
= ϕi (x)ϕj (x)dx − ϕi (x) dx+
j=0 0 24 0 ∂x2
19v∆t l 19σ∆t l
Z Z
∂ϕj (x)
+ ϕi (x) dx + ϕi (x)ϕj (x)dx unj , ∀ ϕi (x) ∈ Vh ,
24 0 ∂x 24 0
e
Z l Z l Z l
5 n 1 n+1/2 1
ϕi (x)f dx − ϕi (x)f dx + ϕi (x)f n+1 dx, ∀ ϕi (x) ∈ Vh .
24 0 3 0 24 0
Assim o sistema de equações algébricas (4.74) pode ser escrito na forma matricial como
v D T v n+1 σ∆t D∆t
[M] − C + [C] U + 1+ [M] + − +
24 24 24 3 3
v∆t T n+1/2 19σ∆t 19D∆t
+ C U = 1+ [M] + − + (4.76)
3 24 24
19v∆t T
+ C Un + [F]
24
72
m Z l
ϕj (x) D ∂ 2 ϕj (x) v ∂ϕj (x) σ
X
n+1/2
− 2
+ + ϕj (x) ϕi (x)uj dx =
j=0 0 ∆t 3 ∂x 3 ∂x 3
m Z l
D∆t l ∂ 2 ϕj (x)
X Z
= ϕi (x)ϕj (x)dx − ϕi (x) 2
dx+
j=0 0 3 0 ∂x
v∆t l σ∆t l
Z Z
∂ϕj (x) n+1/2
+ ϕi (x) dx + ϕi (x)ϕj (x)dx uj , ∀ ϕi (x) ∈ Vh ,
3 0 ∂x 3 0
m Z l
25D ∂ 2 ϕj (x) 25v ∂ϕj (x) 25v
X
− 2
+ + ϕj (x) ϕi (x)unj dx =
j=0 0
24 ∂x 24 ∂x 24
m Z l
25D l ∂ 2 ϕj (x) 25v l
Z Z
X ∂ϕj (x)
= − ϕi (x) 2
dx + ϕi (x) dx+
j=0 0
24 0 ∂x 24 0 ∂x
25σ l
Z
+ ϕi (x)ϕj (x)dx unj , ∀ ϕi (x) ∈ Vh ,
24 0
e
Z l Z l Z l
1 n 1 n+1/2 5
− ϕi (x)f dx + ϕi (x)f dx + ϕi (x)f n+1 dx, ∀ ϕi (x) ∈ Vh .
24 0 3 0 24 0
∆u
R(∆u) = − WL(∆u) − w[f n − L(un )] − W∆f (4.78)
∆t
un+1 − un
1
τ vwx − τ vwx [−D(un+1 − un )xx + v(un+1 − un )x + σ(un+1 − un )] =
∆t 2
1
= τ vwx [f n − Dunxx + vunx + σun ] + τ vwx [f n+1 − f n ] (4.79)
2
74
l
un+1 D n+1 v n+1 σ n+1
Z
τ vwx + uxx − ux − u dx =
0 ∆t 2 2 2
Z l n
u D n v n σ n
= τ vwx − uxx + ux + u dx + (4.81)
0 ∆t 2 2 2
Z l
1
τ vwx f n+1 + f n dx, ∀ w ∈ V.
+
0 2
l
un+1 D n+1 v n+1
Z
n+1
âSU P G (u , w) = τ vwx + uxx − ux − (4.82)
0 ∆t 2 2
σ n+1
− u dx, ∀ w ∈ V,
2
l
un
Z
D v σ
F̂SU P G (w) = τ vwx − unxx + unx + un + (4.83)
0 ∆t 2 2 2
1 n+1
+ f n dx, ∀ w ∈ V.
+ f
2
Assim, das equações (4.45), (4.46), (4.82) e (4.83) podemos resolver o seguinte
problema variacional: Achar un+1 ∈ V tal que
para n = 0, 1, 2, . . . , N .
Para resolver o problema aproximado (4.84) usando o método SUPG, con-
sideramos o espaço de dimensão finita Vh = [ϕ0 , ϕ1 , ϕ2 , . . . , ϕm ] ∈ V constituído de funções
lineares definido no Capítulo 3.
O problema agora consiste em determinar uma solução aproximada un+1 h =
n+1
uh (·, tn+1 ) ∈ Vh para n = 0, 1, 2, . . . , N dada por
m
X
un+1
h = ϕj (x)un+1
j , ∀ ϕj ∈ V. (4.85)
j=0
75
aG (un+1 n+1
h , wh ) + âSU P G (uh , wh ) = FG (wh ) + F̂SU P G (wh ), ∀ wh ∈ V. (4.86)
m
! m
!
X X
aG ϕi (x)un+1
j , ϕi (x) + âSU P G ϕi (x)un+1
j , ϕi (x) =
j=0 j=0
m
X m
X
aG (ϕi (x), ϕj (x))un+1
j + âSU P G (ϕi (x), ϕj (x))un+1
j =
j=0 j=0
m Z l l
∂ϕi (x) ∂ 2 ϕj (x)
Z
X ∂ϕi (x) D∆t
τv ϕj (x)dx + 2
dx− τv
j=0 0 ∂x 0 ∂x 2 ∂x
v∆t l ∂ϕi (x) ∂ϕj (x) σ∆t l ∂ϕi (x)
Z Z
− τv dx − τv ϕj (x)dx un+1 ,
2 0 ∂x ∂x 2 0 ∂x
m Z l l
∂ 2 ϕj (x)
Z
X D∆t
ϕi (x)ϕj (x)dx −
ϕi (x) dx+
j=0 0 0 ∂x22
v∆t l σ∆t l
Z Z
∂ϕj (x)
+ ϕi (x) dx + ϕi (x)ϕj (x)dx unj ,
2 0 ∂x 2 0
m Z l l
∂ϕi (x) ∂ 2 ϕj (x)
Z
X ∂ϕi (x) D∆t
τv ϕj (x)dx − dx+ τv
j=0 0 ∂x 0 ∂x 2 ∂x2
v∆t l ∂ϕi (x) ∂ϕj (x) σ∆t l ∂ϕi (x)
Z Z
+ τv dx + τv ϕj (x)dx unj ,
2 0 ∂x ∂x 2 0 ∂x
Z l Z l
1 n+1 n
ϕi (x)f dx + ϕi (x)f dx
2 0 0
e
Z l Z l
1 ∂ϕi (x) n+1 ∂ϕi (x) n
τv f dx + τv f dx
2 0 ∂x 0 ∂x
un+1/2 un D v n+1 σ
τ vwx − τ vwx − un+1xx τ vwx + ux τ vwx + un+1 τ vwx −
∆t ∆t 24 24 24
D n+1/2 19D n v n+1/2 19v n
− uxx τ vwx + u τ vwx + ux τ vwx − u τ vwx + (4.91)
3 24 xx 3 24 x
σ 19σ n+1/2 5 1
+ un+1/2 τ vwx − u τ vwx − f n τ vwx − f n+1/2 τ vwx +
3 24 24 3
1 n+1
+ f τ vwx , ∀ w ∈ V,
24
l Z l n Z l Z l
un+1/2
Z
u D n+1 v n+1
τ vwx dx − τ vwx dx − uxx τ vwx dx + ux τ vwx dx +
0 ∆t 0 ∆t 0 24 0 24
Z l Z l Z l
σ n+1 D n+1/2 19D n
+ u τ vwx dx − uxx τ vwx dx + u τ vwx dx +
0 24 0 3 0 24 xx
Z l Z l Z l
v n+1/2 19v n σ n+1/2
+ ux τ vwx dx − ux τ vwx dx + u τ vwx dx − (4.93)
0 3 0 24 0 3
Z l Z l Z l
19σ n+1/2 5 n 1 n+1/2
− u τ vwx dx − f τ vwx dx − f τ vwx dx +
0 24 0 24 0 3
Z l
1 n+1
+ f τ vwx dx, ∀ w ∈ V,
0 24
l Z l n+1/2 Z l Z l
un+1
Z
u 5D n+1 5v n+1
τ vwx dx + τ vwx dx − uxx τ vwx dx + ux τ vwx dx +
0 ∆t 0 ∆t 0 24 0 24
Z l Z l Z l
5σ n+1 D n+1/2 25D n
+ u τ vwx dx − uxx τ vwx dx + u τ vwx dx +
0 24 0 3 0 24 xx
Z l Z l Z l
v n+1/2 25v n σ n+1/2
+ ux τ vwx dx − ux τ vwx dx + u τ vwx dx − (4.94)
0 3 0 24 0 3
Z l Z l Z l
25σ n 1 n 1 n+1/2
− u τ vwx dx + f τ vwx dx − f τ vwx dx +
0 24 0 24 0 3
Z l
5 n+1
+ f τ vwx dx, ∀ w ∈ V.
0 24
Z l Z l n+1/2
un+1 5D n+1 5v n+1 5σ n+1
u D
− uxx + ux + u τ vwx dx + − un+1/2 +
0 ∆t 24 24 24 0 ∆t 3 xx
Z l
v n+1/2 σ n+1/2 25D n 25v n
+ ux + u τ vwx dx = − uxx + u + (4.96)
3 3 0 24 24 x
Z l
25σ n 1 n 1 n+1/2 5 n+1
+ u τ vwx dx + − f + f − f τ vwx dx, ∀ w ∈ V.
24 0 24 3 24
79
Z l
un
19D n 19v n 19σ n
F̂SU P G (w) = − u + u + u τ vwx dx +
0 ∆t 24 xx 24 x 24
Z l
5 n 1 n+1/2 1 n+1
+ f + f + f τ vwx dx, (4.98)
0 24 3 24
Z l
un+1 5D n+1 5v n+1 5σ n+1
n+1
b̂SU P G (u , w) = − u + ux + u τ vwx dx +
0 ∆t 24 xx 24 24
Z l n+1/2
u D n+1/2 v n+1/2 σ n+1/2
+ − uxx + ux + u τ vwx dx, (4.99)
0 ∆t 3 3 3
Z l
25D n 25v n 25σ n
ĜSU P G (w) = − u + u + u τ vwx dx +
0 24 xx 24 x 24
Z l
1 n 1 n+1/2 5 n+1
+ − f + f − f τ vwx dx (4.100)
0 24 3 24
para todo w ∈ V .
Logo, das definições (4.61)-(4.64), (4.97)-(4.100) podemos resolver os seguintes
problemas variacionais: Achar un+1 ∈ V tal que
aG (un+1 n+1
h , wh ) + âSU P G (uh , wh ) = FG (wh ) + F̂SU P G (wh ), ∀ wh ∈ V, (4.104)
bG (un+1 n+1
h , wh ) + b̂SU P G (uh , wh ) = GG (wh ) + ĜSU P G (wh ), ∀ wh ∈ V. (4.105)
Da solução aproximada (4.103) e com as equações (4.104) e (4.105), mostra-se válida a igual-
dade wh = ϕi , i = 0, 1, 2, . . . , m, definida como função teste. Assim as equações (4.104) e
(4.105) podem ser expressas como
m
! m
!
X X
aG ϕj (x)un+1
j , ϕi (x) + âSU P G ϕj (x)un+1
j , ϕi (x) =
j=0 j=0
m Z l
D ∂ 2 ϕj (x)
X v ∂ϕj (x) σ ∂ϕi (x) n+1
− 2
+ + ϕ j (x) τ v uj dx +
j=0 0 24 ∂x 24 ∂x 24 ∂x
m Z l
X ϕj (x) D ∂ 2 ϕj (x) v ∂ϕj (x)
+ − 2
+ + (4.111)
j=0 0 ∆t 3 ∂x 3 ∂x
m Z l
σ ∂ϕ (x)
i n+1/2
X ϕj (x) 19D ∂ 2 ϕj (x)
+ ϕj (x) τ v uj dx = − 2
+
3 ∂x j=0 0 ∆t 24 ∂x
Z l
19v ∂ϕj (x) 19σ ∂ϕi (x) n 5 n 1 n+1/2
+ + ϕj (x) τ v uj dx + f − f +
24 ∂x 24 ∂x 0 24 3
1 n+1 ∂ϕi (x)
+ f τv dx, ∀ϕi (x) ∈ Vh ,
24 ∂x
m Z l
ϕj (x) 5D ∂ 2 ϕj (x) 5v ∂ϕj (x) 5σ
X
− 2
+ + ϕj (x) ϕi (x)un+1
j dx +
j=0 0
∆t 24 ∂x 24 ∂x 24
m Z l
ϕj (x) D ∂ 2 ϕj (x) v ∂ϕj (x) σ
X
n+1/2
+ − 2
+ + ϕj (x) ϕi (x)uj dx =
j=0 0
∆t 3 ∂x 3 ∂x 3
m Z l
25D ∂ 2 ϕj (x) 25v ∂ϕj (x) 25v
X
= − 2
+ + ϕj (x) ϕi (x)unj dx + (4.112)
j=0 0
24 ∂x 24 ∂x 24
Z l
1 n 1 n+1/2 5 n+1
+ − f + f + f ϕi (x)dx, ∀ ϕi (x) ∈ Vh
0 24 3 24
m Z l
ϕj (x) 5D ∂ 2 ϕj (x) 5v ∂ϕj (x) 5σ
X ∂ϕi (x) n+1
− 2
+ + ϕj (x) τ v uj dx +
j=0 0 ∆t 24 ∂x 24 ∂x 24 ∂x
m Z l
ϕj (x) D ∂ 2 ϕj (x) v ∂ϕj (x) σ
X ∂ϕi (x) n+1/2
+ − 2
+ + ϕj (x) τ v uj dx =
j=0 0 ∆t 3 ∂x 3 ∂x 3 ∂x
m Z l
25D ∂ 2 ϕj (x) 25v ∂ϕj (x) 25v
X ∂ϕi (x) n
= − 2
+ + ϕj (x) τ v uj dx + (4.113)
j=0 0 24 ∂x 24 ∂x 24 ∂x
Z l
1 n 1 n+1/2 5 n+1 ∂ϕi (x)
+ − f + f + f τv dx, ∀ϕi (x) ∈ Vh
0 24 3 24 ∂x
para i = 0, 1, 2, . . . , m.
Considerando a equação (4.110) e separando cada termo, temos que:
m
D l
Z l
∂ 2 ϕj (x)
Z
X v ∂ϕj (x)
− ϕi (x) 2
dx + ϕi (x) dx+
j=0
24 0 ∂x 24 0 ∂x
σ l
Z
+ ϕi (x)ϕj (x)dx un+1 j , ∀ϕi (x) ∈ Vh ,
24 0
82
m Z l l
∂ 2 ϕj (x)
Z
X D∆t
ϕi (x)ϕj (x)dx − 2
dx+ ϕi (x)
j=0 0 0 3 ∂x
v∆t l σ∆t l
Z Z
∂ϕj (x) n+1/2
+ ϕi (x) dx + ϕi (x)ϕj (x) uj , ∀ϕi (x) ∈ Vh ,
3 0 ∂x 3 0
m Z l
19D∆t l ∂ 2 ϕj (x)
X Z
ϕi (x)ϕj (x)dx − ϕi (x) dx+
j=0 0 24 0 ∂x2
19v∆t l 19σ∆t l
Z Z
∂ϕj (x)
+ ϕi (x) dx + ϕi (x)ϕj (x)dx unj , ∀ ϕi (x) ∈ Vh ,
24 0 ∂x 24 0
e
Z l Z l Z l
5 1n n+1/2 1
ϕi (x)f dx − ϕi (x)f dx + ϕi (x)f n+1 dx, ∀ϕi (x) ∈ Vh
24 0 3 0 24 0
para i = 0, 1, 2, . . . , m.
Agora, considerando a equação (4.111) e separando cada termo, temos que:
m
D l ∂ϕi (x) ∂ 2 ϕj (x)
Z Z l
X v ∂ϕi (x) ∂ϕj (x)
− τv 2
dx + τv dx+
j=0
24 0 ∂x ∂x 24 0 ∂x ∂x
σ l ∂ϕi (x)
Z
+ τv ϕj (x)dx un+1j , ∀ ϕi (x) ∈ Vh ,
24 0 ∂x
m Z l l
∂ϕi (x) ∂ 2 ϕj (x)
Z
X ∂ϕi (x) D∆t
τv ϕj (x)dx − 2
dx+ τv
j=0 0 ∂x 0 ∂x 3 ∂x
v∆t l ∂ϕi (x) ∂ϕj (x) σ∆t l ∂ϕi (x)
Z Z
n+1/2
+ τv dx + τv ϕj (x) uj , ∀ ϕi (x) ∈ Vh ,
3 0 ∂x ∂x 3 0 ∂x
m Z l
19D∆t l ∂ϕi (x) ∂ 2 ϕj (x)
Z
X ∂ϕi (x)
τv ϕj (x)dx − τv 2
dx+
j=0 0 ∂x 24 0 ∂x ∂x
19v∆t l ∂ϕi (x) ∂ϕj (x) 19σ∆t l ∂ϕi (x)
Z Z
+ τv dx + τv ϕj (x)dx unj , ∀ ϕi (x) ∈ Vh ,
24 0 ∂x ∂x 24 0 ∂x
e
Z l Z l Z l
5 ∂ϕi (x) n 1 ∂ϕi (x) n+1/2 1 ∂ϕi (x)
τv f dx − τv f dx + τv (x)f n+1 dx, ∀ϕi (x) ∈ Vh
24 0 ∂x 3 0 ∂x 24 0 ∂x
τ v2
D T v T σ Dτ v στ v
− C + C + [M] − [K] + [K] + [C] Un+1 + [[M]−
24 24 24 24 24 24
D∆t T v∆t T σ∆t Dτ v∆t τ v 2 ∆t
+ C + C + [M] + τ v[C] − [K] + [K]+
3 3 3 3 3
στ v∆t n+1/2 19D∆t T 19v∆t T 19σ∆t
+ [C] U = [M] − C + C + [M] Un +
3 24 24 24
+[F] + [F̂]. (4.114)
m Z l l
∂ 2 ϕj (x)
Z
X D∆t
ϕi (x)ϕj (x)dx − dx+ ϕi (x)
j=0 0 0 3 ∂x2
v∆t l σ∆t l
Z Z
∂ϕj (x) n+1/2
+ ϕi (x) dx + ϕi (x)ϕj (x)dx uj , ∀ ϕi (x) ∈ Vh ,
3 0 ∂x 3 0
m Z l
25D l ∂ 2 ϕj (x) 25v l
Z Z
X ∂ϕj (x)
− ϕi (x) 2
dx + ϕi (x) dx+
j=0 0 24 0 ∂x 24 0 ∂x
25σ l
Z
+ ϕi (x)ϕj (x)dx unj , ∀ ϕi (x) ∈ Vh ,
24 0
e
Z l Z l Z l
1 n 1 n+1/2 5
− ϕi (x)f dx + ϕi (x)f dx + ϕi (x)f n+1 dx, ∀ ϕi (x) ∈ Vh
24 0 3 0 24 0
para i = 0, 1, 2, . . . , m.
E por último, considerando a equação (4.113) e separando cada termo, temos
que:
m Z l
5D∆t l ∂ϕi (x) ∂ 2 ϕj (x)
Z
X ∂ϕi (x)
τv ϕj (x)dx − τv dx+
j=0 0 ∂x 24 0 ∂x ∂x2
5v∆t l ∂ϕi (x) ∂ϕj (x) 5σ∆t l ∂ϕi (x)
Z Z
+ τv dx + τv ϕj (x)dx un+1
j , ∀ ϕi (x) ∈ Vh ,
24 0 ∂x ∂x 24 0 ∂x
84
m Z l l
∂ϕi (x) ∂ 2 ϕj (x)
Z
X ∂ϕi (x) D∆t
τv ϕj (x)dx − 2
τv
dx+
j=0 0 ∂x 0 ∂x 3 ∂x
v∆t l ∂ϕi (x) ∂ϕj (x) σ∆t l ∂ϕi (x)
Z Z
n+1/2
+ τv dx + τv ϕj (x)dx uj , ∀ ϕi (x) ∈ Vh ,
3 0 ∂x ∂x 3 0 ∂x
m Z l
25D l ∂ϕi (x) ∂ 2 ϕj (x) 25v l ∂ϕi (x) ∂ϕj (x)
X Z Z
− τv dx + τv dx+
j=0 0
24 0 ∂x ∂x2 24 0 ∂x ∂x
25σ l ∂ϕi (x)
Z
+ τv ϕj (x)dx unj , ∀ ϕi (x) ∈ Vh ,
24 0 ∂x
e
Z l Z l Z l
1 ∂ϕi (x) n 1 ∂ϕi (x) n+1/2 5
− τv f dx + τv f dx + ϕi (x)f n+1 dx, ∀ ϕi (x) ∈ Vh .
24 0 ∂x 3 0 ∂x 24 0
5τ v 2 ∆t
5D∆t T 5v∆t T 5σ∆t 5Dτ v∆t
[M] − C + C + [M] + τ v[C] − [K] + [K]+
24 24 24 24 24
5στ v∆t n+1 D∆t T v∆t T σ∆t
− [C] U + [M] − C + C + [M] + τ v[C]−
24 3 3 3
τ v 2 ∆t
Dτ v∆t στ v∆t n+1/2 25D T 25v T
− [K] + [K] + [C] U = − C + C +
3 3 3 24 24
25τ v 2
25σ 25Dτ v 25στ v
+ [M] − [K] + [K] + [C] Un + [G] + [Ĝ]. (4.115)
24 24 24 24
vh
Pe = , (5.1)
2D
v∆t
C= ≤1 (5.2)
∆x
onde ∆t é o passo de tempo e C é chamado número de Courant. Devemos ressaltar que uma
condição para obter estabilidade é que C ≤ 1 [8, 12].
Por outro lado, se conhecemos a solução analítica de um dado problema,
podemos calcular diretamente o erro na norma L2 (0, l). Seja o erro definido por
m
!1/2
X
kEk0 = h (Ej+1 − Ej )2 (5.5)
j=0
onde Ej = E(xj ). Em partcular, neste trabalho vamos utilizar a norma do erro relativo dada
87
por [4],
m !1/2
X (Ej+1 − Ej )2
kEk = h 2
(5.6)
j=0
Ej+1
onde Ej = E(xj ).
cuja solução analítica, para o termo de decaimento linear −σu, no domínio −∞ < x < ∞, é
dada por [12]
( 2 )
exp(−σt) x − x0 − vt
u(x, t) = exp − (5.8)
γ(t) `γ(t)
q
onde γ(t) = 1 + 4Dt `2
. Consideremos para este exemplo 0 ≤ x ≤ l, l = 2 como sendo o
domínio do problema 1D.
Para ilustrar os resultados numéricos desta seção, utilizamos x0 = 1/4,
` = 1/25, v = 1 e σ = 0.1 e um tempo total de simulação de t = 1.
Apresentamos os resultados dos aproximantes de Padé R11 e R22 adicionados
as formulações MEFG, MEFMQ e SUPG utilizando 100 elementos lineares, o que equivale
a ∆x = 0.02, para três conjuntos de valores de difusão, o que corresponde aos números de
Péclet P e = 1, P e = 10 e P e = 100 e avaliamos também situações onde C = 1 e C = 1.5,
considerando o método implícito de segunda ordem R11 , Figuras 5.1-5.3, e C = 1.5 e C = 2.5
considerando o método implícito de quarta ordem R22 , Figuras 5.4-5.6.
88
Por fim, avaliamos a influência dos aproximantes de Padé R11 e R22 sobre o
intervalo de tempo 0 ≤ t ≤ 1, tendo sempre como meta avaliar se o método está aumentando
a região de convergência da solução numérica. Nossa análise aqui é, também, sobre a situa-
ção onde a convecção é dominante, quando D = 1 × 10−4 . Para esta análise utilizamos 100
elementos lineares, v = 1, σ = 0.1, C = 1 e P e = 100. Apresentamos os resultados numéricos
e analítico, em forma de superfície onde consideramos uma malha 100 × 50 elementos em
0 ≤ x ≤ 2 e 0 ≤ t ≤ 1, respectivamente, e para uma análise mais precisa sobre a estabilidade
e convergência dos mesmos, apresentamos os resultados dos modelos numéricos para o tempo
final de simulação t = 1 e comparamos com a solução analítica [12].
Apresentamos na Figura 5.15 a superfície da solução analítica dada na equação
(5.8), para 0 ≤ x ≤ 2 e 0 ≤ t ≤ 1, sendo ∆x = 0.02.
100
Figura 5.16: a) Comparações entre os aproximantes de Padé R11 e R22 adicionados a formu-
lação MEFG, considerando um corte da solução para o tempo final de simulação, t = 1; b) e c)
Superfícies das soluções dos aproximantes de Padé R11 e R22 adicionadas a formulação MEFG.
101
Figura 5.17: a) Comparações entre os aproximantes de Padé R11 e R22 adicionados a formu-
lação MEFMQ, considerando um corte da solução para o tempo final de simulação, t = 1; b)
e c) Superfícies das soluções dos aproximantes de Padé R11 e R22 adicionadas a formulação
MEFMQ.
Figura 5.18: a) Comparações entre os aproximantes de Padé R11 e R22 adicionados a formu-
lação SUPG, considerando um corte da solução para o tempo final de simulação, t = 1; b) e c)
Superfícies das soluções dos aproximantes de Padé R11 e R22 adicionadas a formulação SUPG.
Observamos na Tabela 5.3 que, tanto para poucos elementos na malha, quanto
para muitos elementos na malha, o método implícito multi-estágio de quarta ordem R22 aumen-
tou a região de convergência quando comparado ao implícito multi-estágio de segunda ordem
R11 e ainda confirmamos as melhoras nos resultados obtidos por MEFG+R22 e SUPG+R22 em
relação ao MEFMQ+R22 . Na Figura 5.20, apresentamos a evolução do erro entre os métodos
avaliados em função do refinamento da malha, utilizando a norma L2 . Obtivemos o gráfico
da Figura 5.20 na escala log10 (∆x) × log10 kEk, onde m na legenda do gráfico descreve a
inclinação da reta.
106
Por fim, avaliamos a influência dos aproximantes de Padé R11 e R22 sobre o
intervalo de tempo 0 ≤ t ≤ 0.6, tendo sempre como meta avaliar se o método está aumentando
a região de convergência da solução numérica. Nossa análise aqui é, também, sobre a situação
onde a convecção é dominante, quando D = 5 × 10−5 . Para esta análise utilizamos 100 ele-
mentos lineares, v = 1, σ = 0.1, C = 1 e P e = 100. Apresentamos os resultados numéricos
e analítico, em forma de superfície, onde consideramos uma malha 100 × 60 elementos em
0 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ t ≤ 0.6, respectivamente, e para uma análise mais precisa sobre a estabilidade
e convergência dos mesmos, apresentamos os resultados dos modelos numéricos para o tempo
final t = 0.6 e comparamos com a solução analítica [12].
Apresentamos na Figura 5.21 a superfície da solução analítica dada na equação
(5.12), para 0 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ t ≤ 0.6, sendo ∆x = 0.01.
107
Figura 5.22: a) Comparações entre os aproximantes de Padé R11 e R22 adicionados a formu-
lação MEFG, considerando um corte da solução para o tempo final de simulação, t = 0.6; b)
e c) Superfícies das soluções dos aproximantes de Padé R11 e R22 adicionadas a formulação
MEFG.
108
Figura 5.23: a) Comparações entre os aproximantes de Padé R11 e R22 adicionados a formu-
lação MEFMQ, considerando um corte da solução para o tempo final de simulação, t = 0.6;
b) e c) Superfícies das soluções dos aproximantes de Padé R11 e R22 adicionadas a formulação
MEFMQ.
Figura 5.24: a) Comparações entre os aproximantes de Padé R11 e R22 adicionados a formu-
lação SUPG, considerando um corte da solução para o tempo final de simulação, t = 0.6; b)
e c) Superfícies das soluções dos aproximantes de Padé R11 e R22 adicionadas a formulação
SUPG.
ut + L(u) = f, (6.4)
onde L = Lconv + Ldif representa a soma dos operadores não linear e linear, convectivo e
difusivo, respectivamente. A solução numérica de (6.1)-(6.3) envolverá dois processos de dis-
cretizações no tempo e três processos de discretizações no espaço.
111
F :V → R (6.6)
u 7→ F(u)
Rl
onde F(u) = ||r(x)||20 = 0
[u(x)ux (x) − uxx (x) − f (x)]2 dx para todo x ∈ (0, l) sobre todo
ou∈V.
Além disso, F é um funcional que tem seu domínio no espaço V das soluções
testes levado ao conjunto dos números reais. Uma condição necessária para que u ∈ V seja um
minimizador do funcional F em (6.6) é equivalente a calcular um mínimo usando a derivada de
Gâteaux, isto é,
ou ainda,
Z l
∂F
(u) = [2 uxx wxx − uux wxx + ux uxx w − uuxx wx ]dx +
∂w 0
Z l
+ [uu2x w − u2 ux wx ]dx = (6.10)
0
Z l
= [−wxx f + ux wf + uwx f ]dx ∀ w ∈ V.
0
para todo w ∈ V . Portanto, podemos dizer que o problema (6.10) é equivalente a resolver o
seguinte problema variacional: Determinar u ∈ V , tal que,
Vamos utilizar o Teorema 2.11 do Capítulo 2, para provar a existência e unicidade do problema
(6.14).
1. Vamos mostrar que aM (u; ·, ·) é bilinear e simétrica.
Dem: Sejam c, e, u e w funções pertencentes ao espaço V e escalares α, β, λ e µ.
Usando o funcional bilinear (6.12)
Z l
aM (u; αc + βe, w) = [2 (αc + βe)xx wxx − u(αc + βe)x wxx ]dx (6.15)
0
fazendo cálculos
Z l Z l
2
aM (u; αc + βe, w) = α [ cxx wxx − ucx wxx ]dx + β [2 exx wxx − uex wxx ]dx
0 0
= αaM (u; c, w) + βaM (u; e, w), ∀ c, e, u, w ∈ V. (6.16)
Das igualdades (6.16) e (6.17) concluímos que aM (u; ·, ·) é bilienar. A seguir, verificamos a
simetria:
Z l
aM (u; ux , w) = [2 uxx wxx − uux wxx ]dx
0
Z l
= [2 wxx uxx − wxx uux ]dx (6.18)
0
= aM (w, u; ux ).
como (kuxx k0 + kuk0 ) e kuk1 são equivalentes em H01 (Ω) [13], assim,
Antes de demonstrar que aM (u; ·, ·) é coerciva, vamos supor que
1
x > τ > 0. (6.20)
2
onde
Z l
bM (u; ux , w) = − uux wxx dx (6.22)
0
Dem:
Z l
aM (u; ux , u) = [2 uxx uxx − uux uxx ]dx
0
1 l
Z
2 2
= kuxx k0 + x u2 uxx dx]dx
2 0
≥ 2 kuxx k20 + τ kuk20 kuxx k20 (6.24)
≥ δ1 kuk21 .
Deste modo, o problema aproximado da equação (6.14) consiste em determinar uh ∈ Vh tal que
onde v = ux . Da solução aproximada (6.26) e com a equação (6.27) mostra ser válida a
igualdade wh = ϕi (x), i = 0, 1, 2, . . . , m, definida como função teste. A equação (6.27) pode
ser escrita como
m
X
aM (ϕi , ϕj ; ϕj )uj = FM (ϕj ; ϕi ), i = 0, 1, 2, . . . , m. (6.28)
j=0
116
AU = F, (6.29)
onde A = [Aij ]m×m , com entradas Aij = a(ϕi , ϕj ), é a matriz global; UT = [u0 , u1 , u2 , . . . , um ]
é o vetor incógnita e FT = [F0 , F1 , F2 , . . . , Fm ] é o vetor de força global.
e
Z l
FG (u; w) = f wdx, ∀ w ∈ V. (6.35)
0
117
Logo, afirmamos com o uso do Teorema 2.11 a existência e unicidade do problema (6.36).
1. Vamos mostrar que aG (u; ·, ·) é bilinear.
Dem: Sejam c, e, u e w funções pertencentes ao espaço V e escalares α, β, λ e µ.
Usando o funcional bilinear (6.34)
Z l
aG (u; αc + βe, w) = [u(αc + βe)x w + (αc + βe)x wx ]dx, ∀ c, e, u, w ∈ V, (6.37)
0
fazendo os cálculos
Z l Z l
aG (u; αc + βe, w) = α [ucx w + cx wx ]dx + β [uex w + ex wx ]dx,
0 0
= αaG (u; c, w) + βaG (u; e, w), ∀c, e, u, w ∈ V. (6.38)
Logo,
Assim,
O método de elementos finitos via Galerkin (MEFG) tem por objetivo aproxi-
mar o espaço das soluções tentativas e o espaço das funções teste por subespaço de dimensão
finita. Vamos construir um subespaço de dimensão finita Vh , de dimensão infinita V = H01 (0, l),
formado por funções lineares seccionais geradoras de um conjunto de m elementos de V deno-
tado por Vh = [ϕ0 , . . . , ϕm ]. As funções bases ϕj são as mesmas obtidas na seção 3.2.2 a partir
do método de elementos finitos, considerando a partição x0 < x1 < x2 . . . < xm−1 < xm . O
problema agora consiste em determinar uma solução aproximada uh = uh (x) ∈ Vh tal que
m
X
uh = ϕj (x)uj , ∀ϕj ∈ Vh . (6.43)
j=0
119
Deste modo, o problema aproximado da equação (6.36) consiste em determinar uh ∈ Vh tal que
onde v = ux . Da solução aproximada (6.43) e com a equação (6.44) tem-se que a igualdade
é válida wh = ϕi , i = 0, 1, 2, . . . , m, definida como função teste. A equação (6.44) pode ser
escrita como
m
X
aG (ϕi , ϕj ; ϕj )uj = FG (ϕj ; ϕi ), i = 0, 1, 2, . . . , m. (6.45)
j=0
AU = F, (6.46)
onde A = [Aij ]m×m , com entradas Aij = a(ϕi , ϕj ), é a matriz global; UT = [u0 , u1 , u2 , . . . , um ]
é o vetor incógnita e FT = [F0 , F1 , F2 , . . . , Fm ] é vetor de força global.
Novamente observamos, que a forma matricial do MEFG é equivalente ao
MEFMQ, porém a matriz obtida pelo método MEFMQ é simétrica.
O método estabilizado SUPG para a equação (6.1) pode ser definido por:
Achar uh ∈ Vh tal que
onde ∂u
∂x
h
= vh , ESUPG (uh ; uh , wh ) indica os termos de pertubação que são adicionados à for-
mulação variacional padrão (6.44). Da mesma forma, que mencionamos no Capítulo 3, estes
termos são adicionados de tal forma a preservar a consistência do método para obter a estabili-
dade numérica, dada pela expressão
∂ 2 uh
XZ
∂wh ∂uh
ESUPG (uh , wh ) = uh τ uh − 2 −f dΩ
ej ej ∂x ∂x ∂x
X
= (P(uh ; wh ), τ R(uh ))Ωj (6.48)
ej
onde a pertubação da função teste P(uh ; wh ), o termo residual R(uh ) e o parâmetro τ são
definidos por [12] como :
∂wh
P(w) = uh , (6.49)
∂x
120
∂uh ∂ 2 uh
R(uh ) = uh − 2 − f, (6.50)
∂x ∂x
2 2 !−1/2
2u 4
τ= +9 (6.51)
h h2
1
onde h sendo tamanho da malha, = Re
, Re e u são os mesmos definidos em (6.1).
121
onde η = u0 ∆t
hj
e ∆t é passo de tempo, e ainda wh = ϕi (x), para i = 0, 1, 2, . . . , m, definida
como uma função teste. Portanto, podemos aplicar a formulação semi-discreta a equação
aproximada (7.2).
Sem perda de generalidade uma vez que a equação de Burgers torna-se um
problema 1D linear local. Consideremos o desevolvimento da formulação semi-discreta para
a equação 1D de convecção-difusão-reação feita no Capítulo 4, neste caso, o termo reativo foi
considerado como sendo nulo, isto é, σ = 0.
122
τ η∆t τ η 2 ∆t
−∆t η∆t T
[M] + + C + τ η[C] + + [K] Un+1 = [[M]+
2 2 2 2
2
−∆t η∆t T τ η∆t τ η ∆t
[K] Un + [F] + [F̂] (7.9)
+ + C + τ η[C] + +
2 2 2 2
125
−τ η τ η 2
− η T
+ C + + [K] Un+1 + [[M]+
24 24 24 24
−∆t η∆t T −∆t η∆t
+ + C + τ η[C] + + [K] Un+1/2 =
3 3 3 3
−19τ η 19τ η T
= [M] + + ) C Un + [F] + [F̂] (7.10)
24 24
−5τ η∆t 5τ η 2 ∆t
−5∆t 5η∆t T
[M] + + C + τ η[C] + + [K] Un+1 + [[M]+
24 24 24 24
−∆t η∆t T −∆t η∆t
+ + C + τ η[C] + + [K] Un+1/2 =
3 3 3 3
−25τ η 25τ η 2
−25 25η T
= [M] + + ) C + + [K] Un + [G] + [Ĝ] (7.11)
24 24 24 24
(u2 − u1 )
u(x, t) = u1 + , (8.2)
1 + exp −Re u2 −u
2
1
(x − U t)
onde Re é número de Reynolds e U = (u1 + u2 )/2. Vamos restringir o domínio, tal que,
x ∈ (−0.5, 0.5) e as condições de fronteira satisfazem u(−0.5, 0) = 0.5 e u(0.5, 0) = 1.5.
A seguir, apresentamos os resultados numéricos para este problema. Fixamos o número de
Reynolds Re = 10000, para o tempo final de simulação t = 0.1, lembrando que para este valor
de Re, estamos avaliando a situação onde a convecção é dominante.
Por fim, avaliamos a influência dos aproximantes de Padé R11 e R22 sobre o
intervalo de tempo 0 ≤ t ≤ 0.1, tendo sempre como meta avaliar se o método está aumen-
tando a região de convergência da solução numérica. Nossa análise aqui é também, sobre a
situação onde a convecção é dominante Re = 10000. Para esta análise utilizamos 3000 elemen-
tos lineares. Apresentamos os resultamos numéricos e analítico, em forma de superfície onde
consideramos uma malha 3000 × 304 elementos em −0.5 ≤ x ≤ 0.5 e 0 ≤ t ≤ 0.1, respec-
tivamente, apresentamos os resultados numéricos para o tempo de simulação final t = 0.1 e
comparamos com a solução analítica [39, 40].
Apresentamos, na Figura 8.7, a superfície da solução analítica dada na equação
(8.2), para −0.5 ≤ x ≤ 0.5 e 0 ≤ t ≤ 0.1, sendo ∆x = 3.3 × 10−4 .
Figura 8.8: a) Comparações entre os aproximantes de Padé R11 e R22 adicionados a formulação
MEFG, considerando um corte da solução para o tempo final de simulação, t = 0.1; b) e c)
Superfícies das soluções dos aproximantes de Padé R11 e R22 adicionadas a formulação MEFG.
134
Figura 8.9: a) Comparações entre os aproximantes de Padé R11 e R22 adicionados a formulação
MEFMQ, considerando um corte da solução para o tempo final de simulação, t = 0.1; b)
e c) Superfícies das soluções dos aproximantes de Padé R11 e R22 adicionadas a formulação
MEFMQ.
Figura 8.10: a) Comparações entre os aproximantes de Padé R11 e R22 adicionados a formu-
lação SUPG, considerando um corte da solução para o tempo final de simulação, t = 0.1; b)
e c) Superfícies das soluções dos aproximantes de Padé R11 e R22 adicionadas a formulação
SUPG.
2π sin(πx)
u(x, 0) = , a>1 (8.4)
a + cos(πx)
Convém ressaltar, que nosso o objetivo era testar a performance das formu-
lações estudadas comporando com a solução analítica (8.3), proposta por [41]. Observamos
que a influência dos aproximantes de Padé R22 , adicionados nas formalações MEFG e SUPG
tiveram pequenas melhoras, porém ainda apresentaram oscilações, como pode ser verificado nas
Figuras 8.11b-8.13b e Tabela 8.4. Observamos ainda que, predominou-se a escolha da formu-
lação para a discretização espacial. Para deixar claro, a predominância na escolha da formulação
para a discretização espacial, apresentamos os resultados numéricos e analítico, em forma de
superfície onde consideramos uma malha 50 × 3 elementos em 0 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ t ≤ 1, respec-
tivamente, e para uma análise mais precisa sobre a estabilidade e convergência dos mesmos,
apresentamos os resultados dos modelos numéricos para o tempo final t = 1 e comparamos
com a solução analítica [41].
Apresentamos, na Figura 8.19, a superfície da solução analítica dada na equação
(8.3), para 0 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ t ≤ 1, sendo ∆x = 0.02.
Figura 8.20: a), b) e c) Superfícies das soluções dos aproximante de Padé R11 e adicionada as
formulações MEFG, MEFMQ e SUPG.
Figura 8.21: a), b) e c) as superfícies das soluções dos aproximante de Padé R22 e adicionada
as formulações MEFG, MEFMQ e SUPG.
9 CONCLUSÃO
SUPG+R22 , como pode ser observado nas Figuras 8.11b-8.13b. Observamos que prodeminou-
se a escolha da discretização espacial como pode ser verificado nas Figuras 8.19 e 8.21, e Tabela
8.6.
Concluímos que o método implícito multi-estágio de quarta ordem R22 , quando
adicionados aos métodos de elementos finitos aqui estudados, mostrou-se eficiente visto que o
aproximante de Padé R22 aumentou a região de convergência das soluções numéricas. Veri-
ficamos também que o MEFMQ eliminou parcialmente as oscilações das soluções numéri-
cas. Para trabalhos futuros, podemos aplicar a formulação semi-discreta as equações 2D de
convecção-difusão-reação e de Burgers com condições iniciais periódicas; utilizar elementos
quadráticos e/ou cúbicos sobre os elementos finitos; utilizar um estabilizador no método de
mínimos quadrados.
148
REFERÊNCIAS
[1] Oden, J. T.; Belytschko, T.; Babuska, I., Hughes, J. R. Research directions in computations
mechanics, Computer Methods in Applied Mechanics an Engineering, v. 192, p.913-922,
2003.
[2] Gomes, H.; Colominas, I.; Casteleiro, E. M. Finite element model and applications, Inter-
national Journal for Numerical Methods in Engineering, v. 00, p.1-6, 2000.
[3] Tabatabaei, A. E. A. H. H.; Shakour E.; Dehghan, M. Some implicit methods for the
numerical solution of Burgers’ equation, Applied Mathematics and Computation, v. 191,
p.560-570, 2007.
[4] Kutluay, S.; Esen A.; Dag, I. Numerical solutions of the Burgers’ equation by the least-
squares quadratic B-spline finite element method, Journal of Computational and Applied
Mathematics, v.167, p. 21-33, 2004.
[5] Oliveira, E. J. Biomecânica básica para ortodontias, 1 ed, Belo Horizonte, UFMG, 2000.
[6] Lotti, R. S.; Machado, A. W.; Mazzieiro, E. T.; Landre JR, J. Aplicabilidade científica do
método dos elementos finitos , Maringá, Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia
Facial, v.11, p.35-43, 2006.
[7] Soriano, H. L.; Lima, S. S. Método de elementos finitos em análises de estruturas, São
Paulo, Edusp, 2003.
[9] Jiang, B. N. The least-squares finite element method: theory and applications in compu-
tational fluid dynamics and electromagnetics. Berlin: Springer, 1998.
[10] Brooks, A. N.; Hughes, T.J.R. Streamline upwind/Petrov-Galerkin formulations for con-
vection dominated flows with particular emphasis on the incompressible Navier-Stokes
equation, Computer Methods in. Applied Mechanics and Engineering, v.32, p.199-259,
1982.
[11] Hughes, T.J.R.; Scovazzi G.; Franca, L. P. Multiscale and Stabilized Methods, Encyclope-
dia of Computations Mechanics. John Wiley and Sons, 2004.
[12] Donea, J.; Roig, B.; Huerta, A. Finite Element Methods for Flow Problems. Chichester,
John Wiley and Sons, 2003.
149
[14] Donea, J.; Roig, B.; Huerta, A. Higher-order accurate time-stepping schemes for
convection-difusion problems. Computer Methods in Applied Mechanics and Engineer-
ing, v.182, p. 249-275, 2000.
[17] Tian, Z.F; Yu, P.X A High-order exponencial scheme for solving 1D unsteady convection-
difusion equations. Jornal of Computational and Applied Mathematics, v.235, p.2477-
2491, 2011.
[18] Kreyszig Erwin. Introductoy functional analysis with applications. New York, JohnWiley
and Sons, 1989.
[19] Alexandre E. e Guermond J. L. Theory and Practice of Finite Elements. New York,
Springer Verlag, 2004.
[20] Adams, R. A., Sobolev Spaces. New York, Academic Press, 1975.
[23] Baker, G. A. Jr. Essentials of Padé Approximant. New York, Academic Press, 1975.
[24] Strikwerda, J. C. Finite Difference Schemes and Partial Differential Equations, SIAM;
Second Edition, 2004.
[25] David, E. A.; Oscar, B. Time tepping via one-dimensional Padé approximation, Jornal of
Scientific Computing, v.30, p. 83-115, 2005.
[26] Huerta, A.; Roig, B.; Donea, J. Time-accurate solution of stabilized convection-diffusion-
reaction equations: II - accuracy analysis and examples, Communications in Numerical
Methods in Engineering, v. 18, p. 575-584, 2002.
[27] Richtmyer, R. D.; Morton, K.W. Difference Methods for Initial Value Problems. Wiley
Interscience, New York, 1967.
150
[28] Harten, A.; Tal-Ezer, H. On fourth-oder accurate implicit finite difference scheme for
hyperbolic conservations laws: I. Non-stiff strongly dynamic problems Mathematics of
Computation, v.36, p. 335-373, 1981.
[29] Hairer, E.; Norsett, S.P; Wanner, G. Solving ordinary differential equations I, Non-stiff
Problems, Springer Series in Computational Mathematics, 1987.
[30] Lambert, J.D. Numerical Methods for Ordinary Differential Systems, New York, Wiley,
1993.
[31] Brenner, C. S.; Scott, R.L. The Mathematical Theory of Finite Element Methods, New
York, Springer-Verlag, 2008.
[32] Codina, R. On stabilized finite element methods for linear systems of convection-diffusion-
reaction equations, Computer Methods in Applied Mechanics and Engineering, v.188,
p.61-82, 2000.
[33] Ciarlet, G. P. The Finite Element Method for Elliptic Problems. North Holland, SIAM,
1978.
[34] Fish J., Belytschko T. A first Course in Finite Elements. JohnWiley and Sons, 2007.
[35] Johnson, C.; Nävert, U.; Pitkaranta, J. Finite element methods for linear hyperbolic pro-
blems, Computer Methods in Applied Mechanics and Engineering, v.45, p.285-312, 1984.
[37] Burgers, M. J. Mathematical examples illustrating relations in the theory of tuburlent fluid
motion, Amsterdam, Noord-Hollandsche Uitg. Mij. 1939.
[38] Dogan, A. A Galerkin element approach to Burgers’ equation Applied Mathematics and
Computation, v.154, p. 331-346, 2004.
[39] Jain, P. C; Shankar, R.; Singh, T. V. Numerical Technique for Solving Convection-
Reaction-Diffusion Equation, Mathematical and Computer Modelling, v.22, p. 113-125,
1995.
[40] Sachdev, P. L. Nonlinear Diffusive Waves, Cambridge, Cambridge University Press, 1987.