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Monitora: Vivian Gonçalves

Introdução ao Cálculo I

Notas de aula baseadas no livro de Cálculo (Volume I) de James Stewart.


Limites
Definição:

(Lê-se: o limite de f de x é igual a “L” quando “x” tende a “a”.)


Isso ocorre quando podemos tornar os valores de f(x) tão próximos de L quanto quisermos, tomando x
suficientemente próximo de a (pelos dois lados – direita e esquerda).

Imagem 1
Exemplos:
a)

b)
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Introdução ao Cálculo I

Como podem observar, nos casos em questão, basta que façamos a visualização nos gráficos que encontramos o
valor correspondente àquele limite. Porém, nos casos em que não conseguimos fazer a substituição direta do valor
para o qual o x tende, ou nem temos um gráfico para observarmos o comportamento da função, o que devemos
fazer? (Spoiler: nesses casos usaremos a derivação, mas por enquanto ficaremos com as outras formas de limite.)
Limites laterais:
Para avaliarmos os limites, é necessário que analisemos o comportamento da função conforme aquele valor de
x é aproximado pelos dois lados (direito e esquerdo – representados pelos sinais “+” e “-“, respectivamente).
Além de precisarmos observar se a função é contínua naquele ponto, para, desta forma, dizer se o limite
existe ou não.
 Limite lateral à esquerda:

Dizemos que o limite de f(x) é igual a L quando x tende a a pela esquerda.


 Limite lateral à direita:

Dizemos que o limite de f(x) é igual a L quando x tende a a pela direita.

Captura de tela retirada do livro Stewart (2014)


Essa definição 3 é de suma importância porque os limites laterais podem existir, mesmo que sejam valores
diferentes entre si, e, sendo diferentes, o limite, em si, não existirá.
Funções contínuas:
Dizemos que uma função é contínua se, e somente se:
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Ou seja, quando fazemos a substituição direta e já encontramos o valor do limite. Em caso de a função não estar
definida em a, dizemos que o limite não existe, e a função não é contínua em a.
Exemplo:

Captura de tela retirada do livro Stewart (2014)


Observação:
 Em x=3, os limites laterais existem (quando x tende a 3 pela esquerda, o limite vale 1 e quando x tende a 3
pela direita, o limite é igual a 4), mas são diferentes entre si. Além disso, a função é descontínua neste ponto.

Eis aqui algumas propriedades de limite:

Imagem 2
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Limites infinitos:

Dizemos que se os valores de f(x) ficam cada vez maiores, à medida que x se aproxima de a, escrevemos:

Analogamente, escrevemos para valores cada vez menores:

Os gráficos dessas funções dão origens a assíntotas verticais (uma reta de equação x=a que nunca será intersectada).

Momento didático
Na maioria dos casos, a gente avalia divisões... A lógica que eu costumo usar é: temos um número qualquer sendo
dividido por algo cada vez mais próximo de zero, ou seja, tenho um número finito dividido por algo muito
pequenininho, o resultado certamente será algo grandão – infinito.
Limites no infinito:
Dizemos que se os valores de f(x) ficam cada vez mais próximos de L, à medida que x vai para o infinito,
escrevemos:
ou
A reta y=L é chamada de assíntota horizontal.
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Momento didático 2
Na maioria dos casos, a gente avalia divisões (também, mas não necessariamente)... mas independente de qualquer
coisa, a lógica que eu costumo usar é: temos um número qualquer sendo dividido por algo que só cresce, ou seja,
tenho um número finito dividido por algo muito grande, o resultado certamente será algo pequeno – finito.

Agora, vamos praticar (questões extraídas do livro de James Stewart):

6- Calcule e explique sua lógica:

7- Calcule e explique sua lógica:


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Referência
Stewart, James Cálculo, volume I / James Stewart ; [tradução EZ2 Translate]. -- São Paulo : Cengage Learning,
2013.

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