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DIAGNÓSTICO DE PROPRIEDADE
OVINOCULTURA
LEITE
CORTE
Vacas com estresse térmico vão ter problemas de emprenhar: nem todo
problema reprodutivo é estresse térmico. Além de quadros de imunopressão,
problemas de instalações e manejo também pode levar as vacas a terem esse quadro,
causando impacto econômico além do reprodutivo.
Bovino leiteiro tem atividade metabólica maior com alta produção de calor
endógeno (vindo do pH ruminal e fermentação), pelo aporte nutricional mais elevado,
sendo assim, possuem risco de problemas metabólicos maiores. Quanto maior a
produtividade dos animais, maior a produção de calor endógeno, e
consequentemente, maior o número de problemas. Por isso, devemos estar
preparados para as possíveis enfermidades.
Estresse térmico pelo frio: animais que passam muito frio também geram
alterações fisiológicas e comportamentais. Comportamental: seleção de alimentos, o
animal joga fibra para longe buscando partículas menores. Devemos otimizar essa
zona de conforto para que eles não sejam afetados.
App: termotol (dá o ITU do local).
Prevenção:
Ferramentas nutricionais- homogeneidade de dieta, fracionamento de dieta
(manhã e à tardinha, comer mais vezes ao dia) /tamponamento (usar
bicarbonato e óxido de Mg- estabiliza o bicarbonato no ambiente ruminal.
Utilizar no concentrado e no volumoso, deve-se tamponar 1,25% de MS,
podendo variar com o grau de fibra efetiva da dieta), mineralização (que atuem
no estresse oxidativo e melhorar a imunidade do rebanho), aditivos (óleos
essenciais, bioativos, niacina protegida: transmissores intermediários de
energia, vasodilata e melhora o conforto térmico do animal, facilita a perda de
calor; óleo funcional de pimenta- capsaicina: organismo se adapta e perde
funcionalidade com o passar do tempo) e acesso a água de qualidade;
Ambientais e estruturais: construções, aspersão/ventilação, bebedouros, túneis
de vento, conforto em piquetes e sala de ordenha/alimentação; sombreamento:
30-50% reduz os efeitos se for bem realizado, pode ser natural ou artificial
(sistemas de sombrite) e devemos analisar os locais de sombramento.
Ventiladores e aspersores: a combinação dos dois acarreta melhores
resultados, localização (linha de comedouro, galpãp), ventiladores: 7,2m/s de
ventos utilizados aos 18 a 21 graus de forma contínua. Em média com ângulo
para baixo de 15 a 30 graus de maneira que o ventilador esteja voltado para a
base do próximo. Aspersores: na linha de comedouro, cuidar com o sistema de
produção/criação, ideal são ciclos de 15 minutos e 1 minuto aspergindo e 14
não ou ciclos de 10 minutos com 1 minutos aspergindo e 9 não. Outros
detalhes: lonas para evitar entrada de sol, frio; lanternim, que facilita fluxo de ar
do ambiente; vaporização, possibilidades.
HAEMONCOSE
Ciclo: varia de 18-21 dias, com 15 dias no ambiente (varia de acordo com a
época do ano- épocas pouco chuvosas com calor excessivo as larvas tendem a morrer
mais facilmente). Ciclo de vida: uma parte do ciclo ocorre de vida livre e outra parte
ocorre nos hospedeiros- ciclo de vida livre: - L1, L2 E l3, sendo a L3 a infectante (é a
que vai subir na pastagem, o animal vai engolir ela); ciclo de vida no hospedeiro:
evolução da L3 para L4 e L5 onde se divide em macho e fêmea e ocorre a reprodução.
**Quanto maior a pastagem, mais energia a larva tem para gastar, então ela
pode acabar morrendo por conta energética.
17/09
*onfaloflebite é erro de manejo. Pode evoluir para osteomielite, artrose. Como tratar?