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GLEBAS 3

OUTROS
PROJETOS
Podem ser pedidos pela Prefeitura ou
GRAPROHAB:

• projetos de paisagismo,
• projetos de pavimentação,
• projetos de iluminação pública.

As concessionárias geralmente não


exigem projeto de sistema elétrico, exceto
no caso de passagem de linhas de
transmissão na gleba, quando pede
detalhamento
- projeto de gás: pelos municípios atendidos
pela COMGAS.
PROJETOS EXECUTIVOS
Os projetos executivos complementam e detalham os projetos básicos
elaborados para fins de aprovação.
Projetos estruturais: reservatórios, estações de tratamento de água,
estações de tratamento de esgotos, muros de arrimo.
Projetos de instalações elétricas de estações de bombeamento de água
e/ou esgotos.
Projetos de pavimentação.

Projetos de paisagismo - apresentam desenhos produzidos a nível de


execução.
Apresentam especificações construtivas - permitem orçamento detalhado
consolidado.
APROVAÇÕES
Diretrizes Municipais

Diretrizes de Saneamento: água e esgoto

Diretrizes Ambientais: faixas e áreas de preservação ambiental.

Consulta sobre fornecimento de energia elétrica - Aprovação Prévia


Municipal
Aprovação no GRAPROHAB, anuência do Estado - Aprovação final
pelo Município
Aprovação de alteração ou cancelamento parcial de projeto
aprovado.
PLANEJAMENTO AMBIENTAL

• Interfaces entre o Planejamento


Ambiental e o Planejamento Urbano
• Consolidação das Restrições a
Ocupação do Território Decorrentes
de Legislação Ambiental
• Procedimentos de Licenciamento
Ambiental de Empreendimentos
Imobiliários
• Questões Emergentes
LEGISLAÇÃO
AMBIENTAL -
CONCEITOS BÁSICOS

• Preservação de recursos hídricos e


minimização de interferências com
a drenagem natural do território .
• Limitação à ocupação de áreas de
elevada fragilidade ambiental .
• Preservação dos remanescentes de
florestais.
• Preservação de áreas de interesse
da fauna.
Abrangência Geral x Abrangência
Regional.

Legislação Estrutura Proscritiva x Estrutura


Prescritiva.
Ambiental
Restrições estipuladas
predominantemente na esfera Federal,
com regulamentação insuficiente nas
esferas Estadual e Municipal .
Evolução da Legislação Ambiental

Lei Federal N.º 6.938/ 81

Política Nacional de Meio Ambiente

Resolução CONAMA 01/ 86

Constituição de 1988

Lei Federal N.º 9.605/97

Lei para Crimes Ambientais Regulamentada pelo Decreto N.º 3.179/99.


Resolução CONAMA nº 001/86: Dispõe sobre as
exigências e pré-requisitos necessários ao
Resolução CONAMA nº 237/97:
Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-
RIMA)

Constituição 05/10/1988 Art. 225.º - “Todos têm


direito ao meio ambiente ecologicamente
Dispõe sobre a inclusão do parcelamento do
equilibrado, bem de uso comum do povo e
solo como atividade sujeita ao “Licenciamento
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se
Ambiental”, a competência municipal para o
ao Poder Público e à coletividade o dever de
licenciamento ambiental de atividades ou
defende-lo e preservá-lo para as presentes e
empreendimentos de impacto ambiental local;
futuras gerações”. VII - “As condutas e atividades
a competência do Estado para licenciamento
consideradas lesivas ao meio ambiente
ambiental; o custo para obtenção da licença
sujeitarão os infratores (pessoas físicas ou
ambiental, seu prazo de validade e a
jurídicas), a sanções penais e administrativas,
formulação de exigências complementares.
independentemente da obrigação de reparar os
danos causados”.
Constituição 05/10/ 88

Art. 5.º ...LXXIII - “Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que
vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e
cultural, ficando ao autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do
ônus da sucumbência.....”
Política Nacional do Meio Ambiente. Lei Federal N.º 6.938/ 81

Artigo 14.º - Parágrafo 1.º : “Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste
artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar
ou reparar os danos ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade....”
CRIMES AMBIENTAIS- LEI FEDERAL N.º 9.605/ 97

Art. 2.º : “Quem de qualquer forma, concorre para a partida dos crimes previstos nesta lei,
incide nas penas a este cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o
administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto
ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar
de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la”.

Art. 3.º: “As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente
conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de
seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou
benefício da sua entidade”.

Normas de Abrangência Geral Restrições à ocupação do território - Principais dispositivos


Código Florestal - Lei Federal N.º 4771/ 65 e alterações feitas pela Lei N.º 7803/89, Lei N.º
7875/89 e Medida Provisória N.º 1956-54 de 21/09/00. Dispõe sobre as florestas nacionais
e outras formas de vegetação de interesse comum aos habitantes do país e as
conseqüências legais do não cumprimento do Código
• Decreto Federal N.º 750/ 93: Dispõe sobre o corte, a exploração e a
supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de
regeneração da Mata Atlântica e os procedimentos de autorização de
supressão em caso de obras, planos, atividades ou projetos de
atividade pública ou interesse social.
• Resolução CONAMA N.º 09/ 96: Dispõe sobre a definição de
corredores de fauna entre remanescentes florestais.
• Resolução Conjunta IBAMA/SMA N.º 02/94: Dispõe sobre a
regulamentação do Artigo 4.º do Decreto Federal no 750/93 no que
tange à supressão de mata atlântica em estágio inicial de regeneração,
e define tratamento diferenciado para áreas urbanizadas e áreas não
efetivamente urbanizadas.
• Deliberação CONSEMA N.º 21/97: Dispõe sobre a regulamentação do
Artigo 5.º do Decreto Federal N.º 750/93 no que tange à supressão da
mata atlântica no estágio médio ou avançado de regeneração.
• Portaria DEPRN N.º 44 /95: Dispõe sobre os procedimentos para a
autorização de supressão de exemplares arbóreos isolados.
Lei Estadual N.º 9989 /98: Dispõe sobre a recomposição da
cobertura vegetal no estado de São Paulo, nas faixas ao longo dos
cursos d’água, ao redor de lagos e reservatórios, aprovação de
projetos, prazos de implantação de recomposição florestal, prazos
de aprovação e penalidades, a ser regulamentada.

Portaria do Ministério da Marinha N.º 0037 /92: Estabelece


diretrizes que permitem a padronização de procedimentos na
emissão de pareceres relativos à concessão de terrenos da União, e
define a condição dominial de áreas de mangue e respectivas faixas
marginais.

Condição dominial das áreas não edificáveis em processos de


parcelamento do solo Lei Federal N.º 6.766/ 78
Lei Lehmann: Estabelece a obrigatoriedade
de doação de 35% da gleba parcelada ao
poder público municipal, para sistema viário,
áreas de lazer e áreas para uso institucional.

Dispositivo da Legislação Municipal define a


composição das 35% de áreas públicas e
restrições quanto à sua localização e
distribuição no gleba.

Decreto Federal N.º 89.336/ 84: Estabelece


que as reservas ecológicas podem ser de
domínio público ou privado.
Lei Federal N.º 4771/65 (Código Florestal): Artigo 6.º
Prevê o procedimento de averbação de áreas de
preservação permanente à margem de escritura
pública de propriedades privadas.
Resolução Conjunta IBAMA/ SMA N.º 02/94: Admite
explicitamente à inclusão de áreas de preservação
permanente em áreas públicas do sistema de lazer.

RESTRIÇÕES - Legislação Ambiental Restrições


referentes a cursos d’água Restrições referentes à
ocupação de encostas Restrições relativas à supressão
de vegetação Restrições à Ocupação Territorial
RESTRIÇÕES
REFERENTES
A CURSOS
D’ÁGUA
RESTRIÇÕES REFERENTES À OCUPAÇÃO DE
ENCOSTAS
RESTRIÇÕES RELATIVAS À SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO
RESTRIÇÕES À Restrições relativas à formações
OCUPAÇÃO geomorfológicas específicas
TERRITORIAL
RESTRIÇÕES À OCUPAÇÃO TERRITORIAL
RESTRIÇÕES À OCUPAÇÃO TERRITORIAL
Usos em áreas não edificáveis Dispositivos sobre a
necessidade de recomposição florestal em Área de
Preservação Permanente (APP):

-Lei Federal N.º 4.771/65 (Código Florestal)

USOS -Lei Estadual N.º 9.989/98 - Lei 8.171/91 (Lei Agrícola)

ADMISSÍVEIS
EM ÁREAS Natureza das Atividades de lazer admissíveis
dispositivos :
EDIFICÁVEIS
E NÃO -Lei Federal N.º 6.766/79 (Lei Lehmann) - Resolução
EDIFICÁVEIS Conjunta IBAMA/SMA N.º 02/94 Situação diferente nas
faixas adjacentes e rodovias, ferrovias e dutos. Usos em
áreas edificáveis

-Dispositivos municipais: Plano Diretor e


legislações de parcelamento, uso o ocupação do
solo.
-Dispositivos estaduais: Legislações de
abrangência regional
HIERARQUIZAÇÃO SEGUNDO A
COMPLEXIDADE DO PROCEDIMENTO DE
LICENCIAMENTO
Com exigência de Licenciamento Ambiental Prévio

- Loteamentos com mais de 100 hectares.

- Loteamentos em APA’s e conjuntos habitacionais na região costeira

- Empreendimentos exigindo supressão de vegetação de mata atlântica em


estágio médio ou avançado de regeneração
- Outros, segundo exigências de diplomas de abrangência regional

Com tramitação através do GRAPROHAB sem Licença Prévia

- Todos os loteamentos com menos de 100 hectares.


HIERARQUIZAÇÃO SEGUNDO A
COMPLEXIDADE DO PROCEDIMENTO DE
LICENCIAMENTO
COM TRAMITAÇÃO VIA MUNICIPAL:

- As exceções constantes em Norma de Serviço e/ou Provimentos da Corregedoria


Geral.
- N.º 211.3 / Provimento N.º 21/98 (mesmo nesses casos o DEPRN precisa ser envolvido
na autorização de situações que lhe dizem respeito)
LICENCIAMENTO AMBIENTAL PRÉVIO

RAP - EIA / RIMA Legislação Pertinente


- Resolução CONAMA N.º 001/86
- Resolução CONAMA N.º 237/97
- Resolução SMA 02/94

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