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Sumário
PLANO DE AULA
•
ALT L.;PINHEIRO T.,Design Thinking Brasil: empatia, colaboração e experimentação
para pessoas, negócios e sociedade. Rio de Janeiro: Alta Books, 2017.
• BROWN, Tim. Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim de
velhas ideias. Tradução Cristina Yamagami – Rio de Janeiro: Alta Books, 2018.
• PINHEIRO, Tennyson Dias. The service startup: design gets lean. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2014
• VIANNA, Maurício...[et al.]. Design Thinking: inovação em negócios. Rio de Janeiro:
MJV Press, 2012
Bibliografia Complementar
• GRAMIGNA, Maria Rita. Modelos de competências e gestão de talentos Books,
2007.
• MOOTEE, Iris. Design Thinking for Strategic Innovation. John Wiley & Sons, Inc,
2013.
Sistemática de avaliação
PROJETO FINAL DO MÓDULO: Gestão do Conhecimento e Design Thinking
• Entrega de um trabalho final, individual, em dupla ou em trio, valendo 10 pontos.
• O trabalho consiste na elaboração de um projeto para melhoria de um serviço por meio
da abordagem de Design Thinking.
• O trabalho deve ser enviado no portal do aluno.
1. CAPITAL INTELECTUAL
1.1. Contextualização
Processo de
Globalização
Alteram a
TIC´s – Tecnologia
economia, as
de Informação e
organizações e a
Comunicação
sociedade em geral
Contexto
Capital Intelectual:
Sociedade do Conhecimento
“Com raras exceções, o poder econômico e produtivo de uma moderna corporação está
mais na capacidade de serviços intelectual do que nos ativos tangíveis - terra, planta,
equipamentos. Está no valor do desenvolvimento do conhecimento baseado nos intangíveis,
como know-how de tecnologia, desenhos de produtos, marketing, compreensão das
necessidades dos clientes, criatividade pessoal e inovação. [...] provavelmente três quartos
do valor agregado a um produto derivam do conhecimento previamente embutido nele.”
▪ Líderes mais experientes esperam menos que suas expectativas sejam atendidas
pelo líder.
2. GESTÃO DO CONHECIMENTO
“Material intelectual que foi capturado, formalizado, e aproveitado para produzir alto
valor de ativo”. Prusak, 1994
“...abordagem de integrar, identificar, gerir e partilhar toda a informação da empresa seja ela,
base de dados, políticas, procedimentos, cultura, processos e assim como todas as
experiências pessoais dos colaboradores”.
2.1. CONHECIMENTO
2.1.1. O que é conhecimento?
• Hitt et al (2002, apud, OLIVEIRA ET AL, 2008), o conhecimento pode ser visto como
informações repletas de experiência, julgamento, insights e valores.
Para Chiavenato (2005), a palavra conhecimento pode ter vários e diferentes significados.
Pode signifi-car informação, conscientização, saber, cognição, sapiência, percepção,
Pós Graduação MBA em Gestão de Pessoas / MBA em Psicologia Organizacional
GESTÃO DO CONHECIMENTO E DESIGN THINKING
Diálogo
Socialização
Externalização
Construção do Vinculo de
campo conhecimento
explicito
Internalização Combinação
Aprender fazendo
Coleta – que consiste na introdução de informações e dados em um sistema, mas isso sendo
feito de forma qualitativa, organizada, sistemática, definitiva e dirigida a um objetivo.
Distribuição – que consiste em levar conhecimento às pessoas que precisam usá-lo, pois
seu valor decorre do uso.
A criação do conhecimento foi a chave da inovação nas empresas Japonesas. Foram peritas
em fomentar a inovação contínua, incremental e em espiral.
➢ Mostrar que sabe vale muito mais do que Dizer que sabe.
3. DESIGN THINKING
Ágil não tem a ver apenas com rapidez, mas também com flexibilidade e integração. Sendo
assim, métodos ágeis são adaptáveis a mudanças repentinas no planejamento, como mudar
prioridades, adiar tarefas e alterar características do projeto conforme necessário.
Mesmo que seja tão conhecido, o conceito de gestão ágil é relativamente novo. Ele foi
popularizado no meio industrial pela Toyota, logo após a Segunda Guerra Mundial, quando
entendeu-se que era melhor intervir no projeto diante de um problema ao invés de
recomeçar. Nos anos 90 essa ideia ficou famosa em outros países, principalmente entre
empresas de software.
A gestão ágil é uma abordagem leve para o gerenciamento de projetos. Ou seja, o projeto é
todo dividido em etapas menores, para que seja mais fácil aplicar mudanças sem
comprometer a qualidade do projeto. A premissa é partir de um processo de inovação,
estratégia, execução e gestão, utilizando metodologias inovadoras em cada etapa.
Mais empresas, não apenas da área de software, estão preferindo métodos ágeis para gerir
seus projetos, já que podem ir melhorando o produto a partir das características e mudanças
propostas pelo cliente.
Todos os métodos de gestão ágil são guiados pelo Manifesto para Desenvolvimento Ágil de
Software, um compilado de valores e princípios que direcionam a gestão ágil. Continue lendo
e aprenda mais sobre o manifesto!
Onde o Design Thinking se encaixa nos métodos ágeis? Dentro da etapa inicial: Inovação!
O designer enxerga como um problema tudo aquilo que prejudica ou impede a experiência
(emocional, cognitiva, estética) e o bem-estar na vida das pessoas (considerando todos os
aspectos da vida, como trabalho, lazer, relacionamentos, cultura etc.). Isso faz com que sua
principal tarefa seja identificar problemas e gerar soluções.
Atribui-se o surgimento do conceito de Design Thinking ao período entre 1969 e 1973, por
meio das obras “The Science of the Artificial”, de Herbert A. Simon, e “Experiences in Visual
Thinking”, e de Robert McKim.
Porém, foi a IDEO, empresa de design e consultoria de inovação situada em Palo Alto,
Califórnia, EUA, que se tornou conhecida pela difusão do conceito e da prática do Design
Thinking dentro da sua organização.
David Kelley e Tim Brown, respectivamente fundador e CEO do grupo, ficaram famosos ao
compartilhar a metodologia que empresa usava para solucionar os problemas complexos
dos seus clientes de forma criativa, transformando IDEO em uma das companhias mais
inovadoras do mundo.
Um outro conceito, de outro idealizador do Design Thinking, Tim Brown (2008), caracteriza
o Design Thinking como: “Uma disciplina que usa a sensibilidade e os métodos do designer
para suprir as necessidades das pessoas com o que é tecnologicamente factível, e recorre
ao que uma estratégia de negócios viável pode converter em valor para o cliente e
oportunidade de mercado”.
Particularmente gosto muito de um outro conceito de Tim Brown (2008): “Design Thinking é
uma abordagem centrada no ser humano para a inovação, que se baseia no modo de pensar
do designer para integrar as necessidades das pessoas, as possibilidades da tecnologia e
os requisitos para o sucesso do negócio.”
Ou seja, é uma abordagem voltada para as pessoas! O que elas querem? O que elas
precisam?
Por utilizar um tipo de raciocínio pouco convencional no meio empresarial, o designer acaba
propondo soluções criativas e inovadoras com base nas informações coletadas durante a
sua observação, e por pensar desta forma, a solução não é derivada do problema: ela se
encaixa nele.
Design Thinking é um novo jeito de pensar e uma abordagem criativa para identificar
problemas e propor soluções inovadoras, ou seja, caracteriza-se como uma mudança de
mindset.
Utilizar Design Thinking em uma organização traz benefícios como eficiência em projetos,
estimular a criatividade e fortalecer a equipe.
Sabe onde a maioria das pessoas erram ao tentar inovar? Elas focam no produto, serviço
ou processo e esquecem das necessidades humanas.
Como veremos mais à frente, existem várias abordagens sobre o Design Thinking, mas
todas partem de uma mesma premissa. Existem 3 pilares básicos no Design Thinking:
3.3. Imersão
Tudo se inicia com reuniões de alinhamento estratégico entre a equipe que conduzirá o
projeto de Design Thinking e profissionais da empresa contratante, durante as quais é
realizado o processo de reenquadramento.
Identificar estes padrões auxiliará no processo de compreensão do problema que está sendo
investigado. Sendo assim, a fase de Análise e Síntese busca organizar informações, e
identificar oportunidades e desafios relacionados ao problema investigado.
A seguir listamos algumas técnicas e ferramentas que podem lhe ajudar a organizar
estas informações.
3.5. IDEAÇÃO
Essa fase tem como intuito gerar ideias inovadoras para o tema do projeto e, para isso,
utilizam-se as ferramentas de síntese criadas na fase de análise para estimular a criatividade
e gerar soluções que estejam de acordo com o contexto do assunto trabalhado
As ideias geradas ao longo desse processo são capturadas em Cardápios de Ideias que são
constantemente validadas em reuniões com o cliente utilizando, por exemplo, uma Matriz de
Posicionamento ou em Prototipações.
3.6. PROTOTIPAÇÃO
A Prototipação tem como função auxiliar a validação das ideias geradas e, apesar de ser
apresentada como uma das últimas fases do processo de Design Thinking, pode ocorrer ao
longo do projeto em paralelo com a Imersão e a Ideação.
3.7. SOLUÇÃO
Existem muitas formas de pensar/vender esse processo, mas, podemos simplificar e falar
que a maioria passa pelas seguintes etapas:
É possível adaptar as etapas de forma que funcionem melhor para você e para o tipo de
projeto que você trabalha.
O processo do NN Group
Para fins do nosso estudo vamos adotar o modelo da D Scholl de Stanford e o método
do Duplo Diamante
Para fazer isso você pode usar diversas técnicas: Pesquisas, entrevistas,
observações da vida cotidiana do usuário ou cliente, imersão na vida do usuário ou
clientes, etc.
O interessante da empatia é que você pode fazer isso em todas as áreas da sua vida.
b) Definição: Delimitar qual o problema ou qual o ponto de partida para buscar soluções.
Definir o problema certo é fundamental para encontrar a solução certa e não
desperdiçar esforço e tempo trabalhando em algo que não será útil para ninguém.
c) Criação (Ideação): Se você tiver uma equipe ou puder contar com a colaboração de
mais pessoas agora é a hora de colocar essa inteligência coletiva para trabalhar.
Quanto mais visões de mundo diferentes, quanto mais diversidade, melhores serão
as ideias possíveis que podem surgir.
Você sempre pode chamar mais pessoas. Pode ser literalmente qualquer pessoa,
assim você pode realizar uma sessão de brainstorming e geração de ideias.
d) Prototipação: Escolher uma ou algumas ideias e criar protótipos para poder testar
suas hipóteses.
Nesta fase você vai precisar priorizar essas ideias. Existem diversas técnicas de
priorização e você pode usar qualquer uma.
Você vai criar algum protótipo. Pode ser um desenho, uma maquete feita com caixas
e fita crepe, uma encenação... qualquer coisa que simule a solução final.
e) Teste: No Design Thinking a opinião vale pouco, ou quase nada. O que importa são
dados de teste.
O método Duplo Diamante foi desenvolvido em 2005 pelo Conselho de Design do Reino
Unido e, inicialmente, era utilizado apenas por designers.
No entanto, percebeu-se que o processo poderia ter inúmeras aplicações, pois ele foi criado
para solucionar problemas de clientes através da inovação.
O Duplo Diamante é um diagrama formado por quatro triângulos conectados para retratar as
quatro fases do processo para levar à inovação. Dessa forma, ele esquematiza as
convergências e divergências de pensamento que acontecem no caminho.
Esse método possui quatro fases, as quais permitem que você identifique o problema,
desenvolva uma solução e depois a analise:
No entanto, para que todo o processo do duplo diamante corra bem, é preciso saber se
colocar no lugar do seu cliente, para entender de forma genuína quais são as suas
necessidades.
Também é necessário que seja criado um ambiente de confiança, pois em ocasiões em que
há discussões para levantamento de ideias, não deve haver julgamentos, nem medo de
errar. É importante lembrar que todos tem um objetivo em comum: propor soluções para
inovar.
Observe que o método do duplo diamante se comunica diretamente com outros métodos: