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Redes

Apostila 1

Prof. Cristiano
Referências:

Redes de Computadores - Das LANs, MANs e WANs às Redes ATM


Luiz Fernando Gomes Soares
Guido Lemos de Souza
Sérgio Colcher

Redes de Computadores
Andrew S. Tanenbaum
Nick Feamster
David Wetherall

Redes de Computadores e a Internet


James F. Kurose
Keith W. Ross

Interligação de Redes com TCP / IP


Douglas E. Comer

Comunicação de Dados e Redes de Computadores


Behrouz A. Forouzan

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Redes Locais – Arquiteturas, topologias, Modelo OSI

1. Introdução

- Soares: Uma rede de computadores é formada por


um conjunto de módulos processadores capazes de
trocar informações e compartilhar recursos,
interligados por um sistema de comunicação. Sistema de
comunicação
- Soares: O sistema de comunicação vai se constituir
de um arranjo topológico interligando os vários módulos processadores através de enlaces físicos (meios de
transmissão), e de um conjunto de regras com fim de organizar a comunicação (protocolos).

- Soares: O Módulo Processador é qualquer dispositivo capaz de se comunicar através do sistema de


comunicação por troca de mensagens. Exemplo: um computador, uma impressora, etc.

2. Classificação das redes quanto à distância

a. LAN - Local Area Network (Redes locais)


1) Redes privadas de pequenas dimensões, normalmente menores que 1 Km
2) Usadas para a interligação de hosts (computadores, impressoras, etc.) situados na mesma sala, andar, edifício
ou campus.
3) Facilidade e rapidez na comunicação e organização
interna.
4) Simplicidade no gerenciamento da rede
5) Altas taxas de transmissão (de 10 Mbps a 10 Gbps)
6) Baixas taxas de erro
7) Baixo retardo

b. MAN - Metropolitan Area Network (Redes Metropolitanas)


1) Redes privadas ou públicas de médias dimensões
2) Têm como objetivo a interligação de várias redes locais, normalmente situadas na mesma cidade.
3) Apresentam características semelhantes às das LANs, só que cobrindo maiores distâncias
4) Utilizam-se principalmente de fibras ópticas e eventualmente de enlaces de rádio ou enlaces metálico

c. WAN - Wide Area Network (Redes geograficamente distribuídas ou de longa distância)


1) Redes de grandes dimensões
2) Como apresentam custo elevado (utilização de satélites, microondas, cabos submarinos e fibra óptica)
essas redes são em gerais públicas
3) Têm como objetivo a interligação de dispositivos de rede distribuídos por uma vasta área, quer a nível
nacional ou mundial.
4) Baixa taxa de transmissão (comparada com a LAN), geralmente de 64 Kbps a 64 Mbps
5) Altas taxas de erros
6) Alta latência
7) Por questão de confiabilidade, é importante a existência de caminhos alternativos
8) A comunicação entre hosts na WAN se dá, na maioria das vezes pela passagem através de diversos
roteadores
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d. PAN
- As redes pessoais, ou PANs (Personal Area Networks) permitem que dispositivos se comuniquem pelo
alcance de uma pessoa.
- Exemplos:
• rede formada por dispositivos bluetooth
• as etiquetas e leitoras de identificação de radiofrequência, ou RFID (Radio Frequency IDentification)

3. Tipos de ligações físicas em um enlace

a. Redes Ponto a ponto


- Caracterizam-se pela presença de apenas dois dispositivos de
comunicação, um em cada extremidade do enlace
- Receptor e transmissor trocam informações diretamente.
- Nesse tipo de ligação, não temos o compartilhamento do enlace com
vários usuários

b. Redes Multiponto:
- Caracterizam-se pela presença de 3 ou mais dispositivos de comunicação no mesmo enlace
- A informação é transmitida no meio de transmissão e todos os
dispositivos recebem
- A identificação do destinatário é feita através de uma identificação
(endereço) constante na informação transmitida.
- O equipamento que se identificar com o endereço transmitido é que vai
processar a informação, enquanto que os outros o ignoram.

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4. Endereçamento de mensagens

a. Mensagem Unicast
- Quando a mensagem é destinada a um único e identificado destinatário

b. Mensagem Multicast
- Quando a mensagem gerada pelo emissor é destinada a um subconjunto selecionado de elementos
(grupo Multicast)

c. Mensagem Broadcast
- Quando a mensagem gerada pelo emissor é destinada a todos os elementos

Unicast Multicast Broadcast

5. Formas de utilização do Meio Físico


a. Simplex: o enlace é utilizado apenas em um dos dois possíveis sentidos de transmissão do canal de
comunicação

b. Half-duplex: o enlace é utilizado nos dois possíveis sentidos de transmissão do canal, porém apenas um
por vez.
Semi-duplex = Half-duplex

c. Full-duplex: o enlace é utilizado nos dois possíveis sentidos de transmissão do canal simultaneamente.
Duplex = Full-duplex

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6. Topologias de Redes
a. A topologia pode ser analisada sob dois aspectos:

1) A Topologia física é definida de acordo a forma que os enlaces físicos estão dispostos

2) A Topologia lógica é definida de acordo com o tráfego de dados acontece na rede

b. Topologias físicas em WANs


1) Totalmente Ligada (completa)
- Todas as estações são interligadas entre si
- Custo muito elevado e economicamente inviável
- Para N estações, quantidade de enlaces: N(N-1)/2

2) Anel
- Estações interligadas através de um caminho fechado
- Conexões ponto-a-ponto simplex
- Custo menor que a topologia totalmente ligada
- Requer endereçamento
- Baixa confiabilidade

3) Parcialmente Ligada (irregular)


- Também chamada de topologia em grafo
- Topologia intermediária mais utilizada nas WAN
- Nem todas as estações são interligadas entre si
- Caminhos alternativos existem e podem ser utilizados em caso de falhas
ou congestionamentos
- Custo razoável
- A comunicação pode ser feita por comutação por circuitos ou por pacotes

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c. Topologias físicas em LANs

1) Barramento
- Conjunto de estações conectadas ao mesmo meio de transmissão
- Conexões multiponto
- Estações escutam transmissões de todas as outras
- Permite mensagens de difusão
- Se uma máquina for retirada a rede não para, o que não pode é partir o cabo entre os terminadores;
- Permite a configuração do modo promíscuo ou espião
• Computadores não descartam os pacotes cujo endereço de destino seja outro, permitindo assim a captura de
todos os pacotes que cheguem a ele.

2) Anel
- A saída de cada estação está ligada na entrada da estação seguinte, formando um
canal de transmissão fechado;
- As estações são ligadas no anel através de repetidores
- Em geral são unidirecionais evitando assim a necessidade do roteamento e
sequencialidade
- Também permite a configuração do modo promíscuo ou espião

3) Estrela
- Cada nó se conecta a um dispositivo central
- É mais tolerante a falhas individuais
- É vulnerável à falha no nó central;
- Maior simplicidade para adicionar novos pontos
- Pode operar por difusão (broadcast) ou através de comunicação direta com o nó
destino, através do elemento controlador

d. Outras topologias ou denominações:


1) Árvore: Topologia em árvore são estrelas interligadas
2) Mista: Combinam duas ou mais topologias simples.
3) Malha completa (full-mesh) = Totalmente Ligada (completa)
4) Em malha (mesh) = Parcialmente Ligada (irregular)

7. Tipos de Comutação
a. Comutação por Circuito
- Um caminho permanece dedicado entre origem e destino durante todo o tempo de conexão
- O circuito é exclusivo para aquela conexão. Ninguém mais pode usar.
- Se o tráfego não for constante a capacidade do meio físico será desperdiçada.
- Fases:
• Estabelecimento da Conexão (Roteamento)
• Transferência da Informação
• Desconexão
- Endereçamento necessário apenas na conexão
- Retardo de transferência dos dados constante
- Solicitações de circuitos podem ser recusadas por falta de recursos
- Exemplo: Rede Telefônica
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b. Por Mensagem
- Não existe fase de estabelecimento de conexão e nem de desconexão
- Cada mensagem possui cabeçalho com informações necessárias ao seu encaminhamento
- Mensagem é armazenada e transmitida em cada nó, introduzindo grandes atrasos nas mensagens
- Melhor utilização das linhas de comunicação, já que os caminhos são compartilhados por várias mensagens
ao longo do tempo

c. Por Pacote
- Principal diferença em relação à Comutação de mensagens é que o tamanho da unidade de dados (pacote) a
ser transmitida tem tamanho limitado
- A Mensagem com tamanho acima do limite é quebrada em pacotes
- O pacote é armazenado e transmitido em cada nó
- Endereçamento necessário em todos os pacotes
- A escolha do caminho é conhecida como roteamento
- Os pacotes podem ser enviados por mais de um caminho simultaneamente
- Não há necessidade de estabelecimento de conexão
- O Canal também é compartilhado
- Retardo de transferência dos dados é uma variável aleatória
- Mensagem remontada no destino
- Requer menor capacidade de armazenamento nos elementos intermediários da rede
- Recuperação de erros mais eficiente devido ao tamanho da unidade ser menor

- Os pacotes são tratados de duas formas:


1) REDES ORIENTADAS À CONEXÃO
a) Também conhecidas como Redes de circuito virtual
b) Determinam o caminho entre emissor e receptor antes de iniciar a comunicação
c) Os pacotes chegam sempre na ordem em que foram enviados.
d) Exemplo: ATM, Frame-Relay, X-25, MPLS

2) REDES NÃO ORIENTADAS À CONEXÃO


a) Também conhecidas como Redes de datagrama.
b) O caminho é determinado analisando o endereço de cada pacote.
c) Os pacotes podem chegar fora de ordem
d) Exemplo: IP

d. De rótulos
- É uma técnica de comutação de pacotes evoluída
- Opera com quadros de tamanho fixo e pequenos (células)
- Roteamento só na fase de sinalização
- Para encaminhar os pacotes, os roteadores não analisam mais os endereços IP, e sim os rótulos
- Aumenta a eficiência da rede, diminuindo o processamento nos roteadores
- ATM, Frame-Relay, MPLS

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Arquitetura OSI da ISO – Parte 1

1. Introdução

a. Camadas e Protocolos:

- Para reduzir a complexidade do projeto, a


maioria das redes é organizada como uma
pilha de camadas ou níveis, colocadas umas
sobre as outras.
- O número de camadas, o nome, o conteúdo
e a função de cada camada diferem de uma
rede para outra.

- No entanto, em todas as redes o objetivo de


cada camada é oferecer determinados
serviços às camadas superiores, isolando
essas camadas dos detalhes de implementação
desses recursos.

- Cada camada é uma espécie de máquina


virtual, oferecendo determinados serviços à camada situada acima dela.

- Quando a camada n de uma máquina se comunica com a camada n de outra máquina, coletivamente, as regras
e convenções usadas nesse diálogo são conhecidas como o protocolo da camada n. Um protocolo é um acordo
entre as partes que se comunicam, estabelecendo como se dará a comunicação.

- As entidades que ocupam as camadas correspondentes em diferentes máquinas são chamadas pares (ou peers).
Os pares podem ser processos de software, dispositivos de hardware, ou mesmo seres humanos. São os pares
que se comunicam utilizando o protocolo.

- Os dados não são transferidos diretamente da camada n de uma máquina para a camada n em outra
máquina. Em vez disso, cada camada transfere os dados e as informações de controle para a camada
imediatamente abaixo dela, até a camada mais baixa ser alcançada.
- Abaixo da camada 1 encontra-se o meio físico por meio do qual se dá a comunicação propriamente dita.

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b. Interface
- Entre cada par de camadas adjacentes existe uma interface.
- Uma interface define as operações (primitivas dos serviços) e os serviços que a camada inferior tem a
oferecer à camada que se encontra acima dela.
- Reduz o volume de informações que deve ser passado de uma camada para outra.
- Quando bem definidas, as interfaces também simplificam a substituição de uma camada por um protocolo
ou implementação completamente diferente, pois o novo protocolo ou a nova implementação
só precisa oferecer exatamente o mesmo conjunto de serviços à sua vizinha de cima, assim como era feito na
implementação anterior.

- Um conjunto de camadas e protocolos é chamado arquitetura de rede.


- Arquitetura da rede é formada por níveis, interfaces e protocolos

c. Serviços orientados e não orientados à conexão


- As camadas podem oferecer dois tipos diferentes de serviços às camadas situadas acima delas: serviços
orientados a conexões e serviços sem conexões.

1) Serviço orientado a conexões


- O usuário do serviço estabelece uma conexão, utiliza a conexão, e depois libera a conexão.
- Na maioria dos casos, a ordem é preservada, de forma que os bits chegam na sequência em que foram
enviados.
- Um circuito é outro nome para esta conexão.

2) Serviço sem conexão


- Cada mensagem (carta) carrega o endereço de destino completo e cada uma delas é roteada (encaminhada)
pelos nós intermediários através do sistema, independentemente de todas as outras.

d. Serviço confiável e não confiável


- Alguns serviços são confiáveis, no sentido de nunca perderem dados.
- Em geral, um serviço confiável é implementado para que o receptor confirme o recebimento de cada
mensagem, de modo que o transmissor se certifique de que ela chegou.
- O processo de confirmação introduz overhead e retardos, que frequentemente compensam, mas às vezes são
indesejáveis.

- Um serviço orientado a conexões confiável é apropriado na transferência de arquivos.


- O serviço não orientado a conexões não confiável (ou seja, sem confirmação) costuma ser chamado serviço
de datagramas, em uma analogia com o serviço de telegramas.
- Apesar de não ser confiável, essa é a forma dominante na maioria das redes.
- Um serviço de datagramas confirmados pode ser oferecido para aplicações onde confiabilidade for essencial.

e. Primitivas de serviços (operações)


- Um serviço é especificado formalmente por um conjunto de primitivas (operações) disponíveis para que os
processos do usuário acessem o serviço.
- Essas primitivas informam ao serviço que ele deve executar alguma ação ou relatar uma ação executada por
uma entidade par.
- O conjunto de primitivas disponíveis depende da natureza do serviço que está sendo fornecido.
- As primitivas para um serviço orientado a conexões são diferentes das oferecidas em um serviço não
orientado a conexões.

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f. Serviços e protocolos
- Serviços e protocolos são conceitos diferentes.
- Um serviço é um conjunto de primitivas (operações) que uma camada oferece à camada situada acima dela.
- O serviço define as operações que a camada está preparada para executar em nome de seus usuários, mas não
informa absolutamente nada sobre como essas operações são implementadas.
- Um serviço se relaciona a uma interface entre duas camadas, sendo a camada inferior o fornecedor
do serviço e a camada superior, o usuário do serviço.
- Ao contrário, o protocolo é um conjunto de regras que controla o formato e o significado dos pacotes ou
mensagens que são trocadas pelas entidades pares contidas em uma camada.
- As entidades utilizam protocolos com a finalidade de implementar suas definições de serviço.
- Elas têm a liberdade de trocar seus protocolos, desde que não alterem o serviço visível para seus usuários.
Portanto, o serviço e o protocolo são independentes um do outro.
- Os serviços estão relacionados às interfaces entre camadas.
- Os protocolos se relacionam aos pacotes enviados entre entidades pares em máquinas diferentes.

2. Modelo OSI

a. Surgimento das redes de computadores:


• Falta de operabilidade entre os fabricantes
• Arquiteturas proprietárias
- Solução: A ISO - International Standards Organization (Organização Internacional
para Padronização) desenvolve o modelo de referência OSI - Open systems Aplicação
Interconectem (Modelo para interconexão de sistemas abertos)
Apresentação
b. Princípio do modelo OSI: Dividir para conquistar → Reduzir a complexidade do
problema em subproblemas menores Sessão
- O modelo OSI descreve uma arquitetura hierárquica de 7 níveis
Transporte
- Consequências:
• Permite a interoperabilidade e interconectividade entre computadores de diferentes Rede
fabricantes
• Permite a portabilidade da aplicação fazendo com que um software possa rodar em Enlace
diferentes plataformas.
• Permite a substituição/evolução de tecnologias em um nível sem afetar os demais Físico
• Permite diferentes opções de configuração em cada nível, de acordo com as
necessidades da aplicação, custos, performance, fornecedores etc.
- O modelo OSI define exatamente o que cada camada deve fazer, mas não define como isto será feito.

c. Cada camada é responsável por um tipo de processamento e se comunica apenas com a camada
imediatamente superior e inferior
- Cada camada é usuária dos serviços prestados pela camada imediatamente inferior;
- Cada camada presta serviços para a camada imediatamente superior.
- Na transmissão, cada camada recebe dados da camada superior, insere controle da camada e envia para
camada inferior.

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d. Apesar do modelo OSI estar dividido em sete níveis, pode-se considerar genericamente que:
• As três camadas mais baixas cuidam dos aspectos relacionados à transmissão propriamente dita;
• A camada de transporte lida com a comunicação fim-a-fim;
• As três camadas superiores se preocupam com os aspectos relacionados à aplicação, a nível de usuário.
e. As primitivas de serviços são informações trocadas entre duas camadas adjacentes, a fim de realizar um
serviço.

- No modelo OSI são definidas quatro tipos de primitivas:


• pedido (Request): utilizada pela camada (N+1) para solicitar ou ativar um determinado serviço à camada
(N);
• indicação (Indication): emitida pela camada (N) à camada (N+1) para indicar a ocorrência de algum evento;
• resposta (Response): emitida pela camada (N+1) à camada (N) em resposta à Indicação recebida;
• confirmação (Confirmation): emitida pela camada (N) para indicar ao originador do pedido do serviço que o
serviço foi completado.

- Um serviço que utiliza as 4 primitivas chama-se serviço confirmado. Ex.: estabelecimento de uma conexão

- Um serviço não-confirmado utiliza-se apenas das primitivas pedido e indicação. Ex.: desconexão

Tanembaum: “O modelo OSI propriamente dito não é uma arquitetura de rede, pois não especifica os serviços e
os protocolos exatos que devem ser usados em cada camada. Ele apenas informa o que cada camada deve fazer.

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3. Funcionamento básico
A
B

7 Aplicação Aplicação 7
6 Apresentação Dados Apresentação 6

Desencapsulamento
Encapsulamento

5 Sessão Segmentos Sessão 5


4 Transporte Dados Dados Transporte 4
3 Rede IP Pacote Rede 3
2 Enlace MAC Pacote Quadro Enlace 2
1 Físico 010101001010110010101010101 Físico 1

1) Nas camadas 5, 6 e 7 são formados os dados do usuário


2) Na camada 4 são adicionadas informações da camada de transporte e é formado o segmento
3) Na camada 3 são adicionadas informações da camada de rede (incluindo o endereço IP) e é formado o
pacote
4) Na camada 2 são adicionadas informações da camada de enlace (incluindo o endereço MAC) e é
formado o quadro
5) Na camada 1 o quadro é colocado no meio físico e é encaminhado ao destino
6) Ao chegar ao destino, o quadro é desencapsulado até chegar à camada 7 .

4. O Endereço MAC (Media Access Control)

a. Generalidades
- É o endereço físico da máquina
- Também chamado de endereço de hardware
- Fica gravado na memória rom da placa de rede
- Cada placa de rede possui um endereço MAC único
- É formado por 6 bytes ou 48 bits = 12 dígitos hexadecimais. (cada algarismo hexadecimal, seja ele número
ou letra, possui 4 bits.
00-7B-30-1C-B8-AF OU 00:7B:30:1C:B8:AF

007B.301C.B8AF OU 0000 0000 0111 1011 0011 0000 0001 1100 1011 1000 1010 1111

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b. Tipos de endereços:

1) Endereço físico de uma interface de rede


- O bit mais significativo (bit de alta ordem) do endereço destino é 0 para um endereço comum

2) Endereço MAC de Broadcast: FF-FF-FF-FF-FF-FF


- endereço que consiste em todos os bits 1
- é reservado para difusão (broadcast).

3) Endereço MAC de Multicast


- O bit mais significativo (bit de alta ordem) do endereço destino é 1 para um endereço de grupo

* O 1º bit (bit mais significativo ou bit de alta ordem) é chamado de bit I/G (Individual/Group)

c. Formas de endereçamento:

1) Endereçamento Local:
- Os endereços são responsabilidade da organização que instala a rede
- Endereços podem ter 16 ou 48 bits
- São chamados de endereços localmente administrados

2) Endereçamento Global ou Universal:


- Utiliza endereços de 48 bits
- Utiliza um esquema de endereçamento universal onde a atribuição de endereços é responsabilidade dos
fabricantes
- Antes de sair da fábrica, o fabricante atribui um endereço físico a cada placa de rede.
- Os primeiros 3 bytes são iguais para placas de rede de mesmo fabricante

00-7B-30-1C-B8-AF → Placa de rede 1 de determinado fabricante


00-7B-30- 94-E2-7A → Placa de rede 2 do mesmo fabricante

* O segundo bit (bit U/L) indica se o endereço é local (bit = 1) ou universal (bit = 0)

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5. Equipamentos de rede
a. Repetidor
1) Equipamento de Camada 1 (Física)
2) Era usado geralmente nas redes com cabo coaxial (ultrapassado)
3) Recebe os bits de um lado, regenera e retransmite para o outro lado
4) Todos os dispositivos conectados a um repetidor estão no mesmo domínio de colisão e no mesmo
domínio de broadcast.

Domínio de colisão → Área que precisa estar livre, para que um host transmita um pacote sem haver colisão

Domínio de broadcast → Área alcançada ao transmitir um pacote de broadcast

Domínio de broadcast
Domínio de colisão

REPETIDOR

b. Ponte (Bridge)
1) Equipamento de Camada 2 (Enlace)
2) Era usado geralmente nas redes com cabo coaxial (ultrapassado)
3) Recebe os bits de um lado, regenera e retransmite para o outro lado caso a máquina de destino esteja neste
outro segmento.
4) Esta comutação é realizada através de uma consulta à tabela MAC, que é uma tabela dinâmica que
associa os endereços físicos das máquinas a uma das portas da ponte.
5) A ponte pode encaminhar o quadro para a porta de destino ou descartá-lo. Filtragem é a capacidade de
determinar se um quadro deve ser repassado para alguma interface ou se ele deve ser descartado.
6) Em uma ponte, cada segmento tem seu próprio domínio de colisão e todos os segmentos estão no mesmo
domínio de broadcast.
Domínio de broadcast

Domínio de colisão 1 Domínio de colisão 2

PONTE

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c. Hub
1) Equipamento de Camada 1 (Física)
2) Topologia física: estrela
3) Topologia lógica: barramento
4) Apenas retransmite tudo o que recebe para todos os micros conectados a ele.
5) Como no repetidor, todos os dispositivos conectados a um hub estão no mesmo domínio de colisão e no
mesmo domínio de broadcast.

Domínio de broadcast

Domínio de colisão

HUB

d. Switch
1) Equipamento de Camada 2 (Enlace)
2) Topologia física: estrela
3) Topologia lógica: estrela
4) Comutações também são realizadas através de consultas à tabela MAC.
5) O switch envia o quadro para a porta de destino baseado no endereço MAC.
6) Como na ponte, cada segmento tem seu próprio domínio de colisão e todos os segmentos estão no mesmo
domínio de broadcast.
7) O Switch então diminui o domínio de colisão
8) O Domínio de colisão é por porta

Domínio de broadcast

Domínios de colisão

Switch

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9) Switches transparentes:

- Um switch transparente é um switch cujas estações a ele conectadas não tomam ciência de sua existência.

- Se um switch é adicionado ou removido do sistema, não é necessário reconfigurar as estações.

- De acordo com a especificação do IEEE 802.1d, um sistema equipado com switches transparentes deve
satisfazer três requisitos:
• Os quadros devem ser encaminhados de uma estação para outra de acordo com a tabela MAC
• A tabela de encaminhamento é criada automaticamente usando informações sobre a movimentação de quadro
na rede (aprendizado).
• Loops devem ser evitados no sistema.

e. Roteador

1) Equipamento de Camada 3 (Rede)

2) Interliga redes de computadores

3) Enviam o pacote para a porta apropriada baseado no endereço IP de destino.

4) Verifica qual o melhor caminho para enviar os dados.

5) Roteadores, por padrão, não repassam pacotes de broadcast

6) Diminui o domínio de colisão e de broadcast


Domínio broadcast Domínio broadcast

Domínio de colisão Domínio de colisão

Roteador Rede: 10.0.0.0


Rede: 192.168.0.0

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7) Roteamento:
• Caso a máquina de destino ESTEJA na mesma rede da máquina de origem, este quadro terá como
endereço MAC de destino, o endereço físico daquela máquina.
• Caso a máquina de destino NÃO ESTEJA na mesma rede da máquina de origem, este quadro terá como
endereço MAC de destino, o endereço físico do gateway da rede.

A
Endereço IP Origem: IP de A
Endereço IP Destino: IP de E

Aplicação

Apresentaçã Dados
Endereço MAC Origem: MAC de A
Sessão Segmento Endereço MAC Destino: MAC de R1
Transporte s
Endereço IP Origem: IP de A
Rede IP Pacote Endereço IP Destino: IP de E

Enlace MAC Pacote Quadro Endereço MAC Origem: MAC de R2


Físico Endereço MAC Destino: MAC de E

A B C D E
Rede IP Pacote

Enlace MAC Pacote Quadro


Físico

R1 R2
Rede: 192.168.0.0 Roteador Rede: 10.0.0.0

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6. O Quadro IEEE 802.3
- Um quadro Ethernet tem o tamanho mínimo de 64 bytes e o tamanho máximo é de 1518 bytes
(sem incluir o preâmbulo e o delimitador de início de quadro)
- O tamanho de quadro mínimo foi definido para que as máquinas saibam que um quadro transmitido por
elas sofreu colisão

Delimitador Endereço Endereço Tama


Preâmbulo Dados FCS
de início destino origem nho
7 bytes 1 byte 6 bytes 6 bytes 2 bytes 46 a 1500 bytes 4 bytes

Preâmbulo: sequência de bits para sincronização dos equipamentos


Delimitador de início (10101011): sequência de bits que termina com “1” consecutivos que indicam o início o
quadro
Endereço MAC destino: 6 bytes
Endereço MAC origem: 6 bytes
Tamanho: número de bytes de dados transmitidos

Dados:
- Tamanho mínimo de 46 bytes
- Quadros válidos devem ter pelo menos 64 bytes de extensão por isso, se a parte de dados for menor do que 46
bytes, o campo de enchimento será usado (campo PAD) antes do campo FCS.
- Quadro de 64 (46 + 18) bytes garante a detecção de colisão
- Tamanho máximo de 1500 bytes

FCS-(frame check sequence) contém uma sequência de bits que serve como verificador para saber se o quadro
está correto ou não. É gerado computando todos os bytes do quadro (menos o próprio FCS).

- O Quadro Ethernet Original (Ethernet DIX – DEC, Intel e Xerox)

Endereço Endereço
Preâmbulo Tipo Dados FCS
destino origem
8 bytes 6 bytes 6 bytes 2 bytes 46 a 1500 bytes 4 bytes

Tipo (EtherType) – possui um valor hexadecimal com 2 bytes que indica o protocolo da camada superior
que irá receber o quadro. Exemplo: • IP: 0x0800, • ARP: 0x0806, • IPX: 0x8137

- O Quadro Ethernet Original difere do Quadro IEEE 802.3 em dois pontos:


• Preâmbulo
• Interpretação do campo de controle tipo (Ethernet) e tamanho (IEEE 802.3)

- Ethernet e 802.3 podem interoperar:


• se valor do campo comprimento/(tipo do protocolo) > 1500 → é interpretado como tipo do protocolo (quadro
ethernet)
• se valor ≤ 1500 → é interpretado como comprimento (quadro 802.3)

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Classificação dos Switches quanto ao encaminhamento dos Quadros
1) Switch Store-and-forward
a) Somente inicia o envio quando o quadro completo é recebido;
b) Antes de enviar faz verificação de erros no quadro através do FCS.
c) Evita a propagação de quadros com erros pela rede.

2) Switch Cut-through
a) Lê o quadro até o endereço MAC de destino
b) Baseado na tabela MAC encaminha o quadro
c) Pode encaminhar quadros com erros pela rede

3) Fragment free
a) O switch lê os primeiros 64 bytes de cada quadro, assegurando que o mesmo tem pelo menos o tamanho
mínimo, evitando o encaminhamento de fragmentos pela rede.

4) Adaptative Cut-Through
a) Os switches podem trabalhar no modo store-and-forward ou cut-through
b) O modo de operação pode ser definido pelo administrador da rede ou deixado no modo automático
c) O switch pode mudar do modo cut-through para store-and-forward se o número de quadros corrompidos
ficar muito elevado.

Switch Store-and-forward

Switch Fragment free

Switch Cut-Through

Delimitador Endereço Endereço Ether


Preâmbulo dados FCS
de início destino origem Type
7 bytes 1 byte 6 bytes 6 bytes 2 bytes 46 a 1500 bytes 4 bytes

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7. IEEE 802.3 ac
- Tamanho máximo do Frame foi estendido de 1518 bytes para 1522 bytes.

- Foram adicionados campos que permitem incluir informação dos protocolos:


• 802.1Q: VLAN entre switches
• 802.1p: prioridade

- O quadro recebe um par de campos de 2 bytes.

Delimitador Endereço Endereço Tama


Preâmbulo
de início destino origem
TPI TCI Dados FCS
nho
7 bytes 1 byte 6 bytes 6 bytes 2 bytes 2 bytes 2 bytes 46 a 1500 bytes 4 bytes

a) Tag Protocol ID (TPI ou TPID):


- Sempre tem o valor hexadecimal 0x8100.
- Como número é > 1500 → é interpretado como tipo do protocolo (quadro ethernet original), e não como um
comprimento

b) Tag Control Information (TCI):

- Contém 3 subcampos:
1º) Campo Prioridade
- 3 bits com informações de prioridade (IEEE 802.1p).
- Podemos ter até 8 níveis de prioridade.
- Não tem nenhuma relação com VLANs
- Se o switch for compatível com 802.1p, ele classificará os quadros priorizando os
de maior classe
- Se o switch não for compatível com 802.1p, ele simplesmente irá ignorar os rótulos e todos os quadros serão
transmitidos sem nenhum tratamento especial.

2º) CFI (Canonical Format Indicator — indicador de formato canônico)


- Também não tem nenhuma relação com VLANs
- CFI é usado para garantir compatibilidade entre redes Ethernet e Token ring: sua presença indica que a carga
útil contem um quadro 802.5 (TokenRing) congelado que está esperando encontrar outra LAN 802.5 no
destino, enquanto esta sendo transportado por uma rede Ethernet nesse meio tempo.

- Com o passar do tempo e a evolução tecnológica os campos PRI e CFI mudaram de nome:
• PRI é agora referenciado como PCP (priority code point)
• CFI é agora referenciado como DEI (Drop eligible indicator) = Indicador de Elegibilidade de Descarte

- Os dois campos podem ser usados juntos mas o campo Prioridade é diferente do campo DEI
• Prioridade é uma característica intrínseca ao quadro
• DEI indicar quadros elegíveis para serem descartados na presença de congestionamento.

3º) Identificador de VLAN


- Ocupa os últimos 12 bits (os 12 de baixa ordem)
- 212 = 4096 VLANs possíveis, de 0 a 4095
- As VLAN configuráveis são de 1 a 4094 pois as VLANs 0 e 4095 são reservadas.

20
8. Redes virtuais - Virtual Local Area Networks VLAN

1) Uma rede virtual é um grupo de hosts que se comunicam independente de sua localização física ou
topologia, como se fosse um único domínio de broadcast, ou uma mesma rede lógica.

2) Podem ser criadas redes fechadas baseadas em:


- Grupos de endereços MAC,
- Protocolos da camada de rede (IP, IPX, Appletalk)
- Grupos de portas do switch.

3) Vantagem das VLANs:


• Aumento da segurança
• Controle mais eficiente do tráfego
• Contenção dos broadcasts

4) Para interligar as redes virtuais há a necessidade de roteadores. A interface conectada ao roteador deve ser
configurada para pertencer às 2 VLANs

5) Switches de camada 3 também podem ser utilizados no lugar dos roteadores

6) Para usar VLANs, as pontes ou os switches tem de estar conscientes da VLAN.

7) Para configurar uma rede baseada em VLAN, o administrador da rede decide quantas VLANs haverá, quais
computadores estarão em cada VLAN e qual será o nome de cada VLAN.

8) O switch já vem da fábrica com todas as portas designadas como membros da VLAN 1, que é a VLAN
default. Conforme você vai adicionando as portas às novas VLANs, elas são removidas da VLAN padrão.

VLAN Green: A, E
VLAN Blue: B, D B E
C D
VLAN Red: C, F

A
F

Switch
Roteador

21
9) Quando tivermos mais de um switch utilizaremos o padrão 802.1 Q

a) Cada porta de um switch pertence a uma ou mais VLANs


- Essas VLANs serão configuradas manualmente nos switches

b) Os quadros que chegam ao switch vão receber campos extras para identificação da VLAN ao serem
enviados para outro switch. Essa marcação é chamada de tag de VLAN.

c) Quando quadro com a identificação da VLAN for recebido pelos outros switches, ele será encaminhado
somente a uma porta da mesma VLAN

VLAN Green: A, C
VLAN Red: B, D

A B C
D
Switch

Switch Switch

d) A porta que interliga os equipamentos precisa ser configurada em mais de uma VLAN e é chamada de porta
tagged
- Quando recebe um quadro (que é tagged), preserva a tag do mesmo
- Quando envia um quadro, coloca uma etiqueta (tag) no mesmo

9. STP - Spanning Tree Protocol (IEEE 802.1d)

1) Quando formamos caminhos fechados COM HUBS, a rede vai ficar em loop

A B
A B
HUB
HUB

HUB
HUB
C D
C D

22
2) Quando formamos caminhos fechados COM SWITCHES:

a) Os swiches utilizam o protocolo STP - Spanning Tree que foi padronizado pelo IEEE como 802.1d.
b) O STP elimina os loops topológicos e faz com que a rede fique com resiliência, ou seja, as conexões
alternativas podem ser utilizadas em caso de falha de uma conexão principal.

A B
A B
SWITCH
SWITCH

SWITCH
SWITCH

C D SWITCH

C D

c) O STP constrói uma Árvore STP de forma que uma falha ou adição de um link seja descoberta rapidamente.
d) O Protocolo estabelece um nó raiz chamado de ROOT BRIDGE (switch raiz).
e) O ROOT BRIDGE será o switch que tiver o menor BID (8 bytes – PRIORITY + MAC). Caso a prioridade
dos switches for igual, o switch que tiver o menor endereço MAC será eleito o ROOT BRIDGE.
f) A partir do root bridge é construída uma Árvore Spanning Tree, que é uma topologia que determina um único
caminho para alcançar todos os hosts da rede

3) Período de convergência do STP


- O processo de convergência STP, só ocorre quando há modificações na topologia da rede ou acontece alguma
falha
- Dura em média 30 a 40s, podendo chegar até um total de 50s. Neste período, não há transferência de dados.
- O tempo de convergência lento é uma deficiência do protocolo Spanning Tree
- Uma alternativa ao protocolo STP é o protocolo RSTP (Rapid Spanning Tree Protocol).

23
Questões de fixação

1) Uma LAN (local area network) fornece conectividade em tempo integral para os serviços de conexão da
Internet.
( C ) Certo
( E ) Errado

2) Uma rede MAN não se comunica com uma rede LAN, visto que utilizam endereços de classes diferentes.
( C ) Certo
( E ) Errado

3) As redes WAN permitem a comunicação de longa distância e apresentam, consequentemente, maior


velocidade de transmissão de dados que as redes LAN.
( C ) Certo
( E ) Errado

4) As redes LANs (local area network) permitem o compartilhamento de recursos e a troca de informações e
podem ser distinguidas de outros tipos de redes pelo seu tamanho, por sua tecnologia de transmissão e por sua
topologia.
( C ) Certo
( E ) Errado

5) O modo de comunicação entre duas máquinas pode ser simplex, half-duplex ou full-duplex. No modo half-
duplex, apenas uma máquina pode transmitir por vez; o canal de comunicação é dedicado à máquina
transmissora. No simplex, as máquinas podem transmitir e receber ao mesmo tempo.
( C ) Certo
( E ) Errado

6) Com relação à direção do fluxo de dados, no modo de comunicação half-duplex uma estação pode realizar
tanto a transmissão quanto a recepção, no entanto, elas não podem ocorrer ao mesmo tempo.
( C ) Certo
( E ) Errado

7) As topologias de rede podem ser lógicas ou físicas. As topologias físicas tratam da forma como os
dispositivos em uma rede são conectados pelos meios físicos; a topologia lógica trata de como a informação é
passada de um dispositivo em uma rede para outro.
( C ) Certo
( E ) Errado

8) A topologia física define a forma como os equipamentos estão interligados, enquanto a topologia lógica
define como os equipamentos compartilham o meio físico comum compartilhado.
( C ) Certo
( E ) Errado

9) A topologia refere-se à descrição de como estão interconectados os diferentes elementos de rede, tais como
roteadores, servidores, estações e switches. Em uma rede IP, há dois tipos diferentes de topologia: a física e a
lógica. A topologia física descreve o caminho que um pacote percorre entre dois pontos quaisquer na rede, ao
passo que a topologia lógica define o formato dos dados a serem encaminhados.
( C ) Certo
( E ) Errado

24
10) Em uma rede de computadores, as máquinas são interligadas via uma topologia física. Em uma rede, podem
ser usados canais de comunicação ponto-a-ponto ou multiponto. Na topologia em estrela, são usados canais
ponto-a-ponto e há uma máquina central que propaga os dados entre a origem e o destino.
( C ) Certo
( E ) Errado

11) Na Ethernet com uma topologia de barramento, todos os quadros transmitidos são processados por todos os
adaptadores conectados ao barramento.
( C ) Certo
( E ) Errado

12) Na topologia em barramento, que é tipicamente uma topologia em anel, os nós compartilham um canal de
comunicação único.
( C ) Certo
( E ) Errado

13) Na topologia de rede, conhecida como barramento, ocorre interrupção no funcionamento da rede quando há
falha de comunicação com uma estação de trabalho.
( C ) Certo
( E ) Errado

14) Tamanho físico, tecnologia de transmissão e topologia são critérios utilizados para classificar as redes de
computadores.
( C ) Certo
( E ) Errado

15) Em uma topologia de rede em estrela, cada dispositivo tem um enlace ponto a ponto dedicado e conectado
apenas com o controlador central, que em geral, é um switch
( C ) Certo
( E ) Errado

16) Comparada à topologia em anel, a topologia em estrela tem a vantagem de não apresentar modo único de
falha.
( C ) Certo
( E ) Errado

17) Nas redes em estrela, se houver rompimento de um cabo, consequentemente toda a rede parará de
funcionar.
( C ) Certo
( E ) Errado

18) Na topologia em estrela, o número de enlaces cresce linearmente com o número de nós.
( C ) Certo
( E ) Errado

19) Redes que empregam protocolos como o X.25 e o IP são embasadas na comutação de pacotes e voltadas
para a transmissão de dados. A rede telefônica, por sua vez, emprega a comutação por circuitos.
( C ) Certo
( E ) Errado

25
20) A comutação por pacote pode ser orientada por datagrama ou por circuito virtual. Na primeira, o
roteamento é realizado de forma independente para cada pacote; na segunda, uma rota é estabelecida antes do
início da transferência de dados, e pacotes são encaminhados por essa rota durante todo o tempo de conexão
lógica.
( C ) Certo
( E ) Errado

21) A comutação de pacotes é uma forma de comutação empregada em algumas redes de computadores. Nessa
forma de comutação, os dados das aplicações são transmitidos em pacotes contendo, além dos dados de
aplicações, dados de controle. Ao longo de uma rota, o pacote é recebido, temporariamente armazenado e
transmitido para o próximo nó. A transmissão dos pacotes pode seguir uma abordagem com base em
datagramas ou circuito virtual
( C ) Certo
( E ) Errado

22) A comutação na Internet é realizada usando-se a metodologia de datagramas para a comutação de pacotes
na camada de redes.
( C ) Certo
( E ) Errado

23) Na comutação de pacotes, diferentemente do que ocorre na comutação de circuitos, é necessária a reserva
prévia de recursos, o que impede que dados sejam perdidos ou comutados erroneamente.
( C ) Certo
( E ) Errado

24) Uma rede de circuitos virtuais é uma união entre uma rede de comutação de circuitos e uma rede de
datagramas, pois apresenta características de ambas as redes que formam essa união.
( C ) Certo
( E ) Errado

25) Um serviço de rede pode ser definido como um conjunto de operações que uma camada oferece à camada
superior, sendo estabelecidas as operações que a camada executa em nome dos usuários e informado como
essas operações são implementadas.
( C ) Certo
( E ) Errado

26) O endereço MAC de uma placa de rede Ethernet pode ser definido pelo fabricante da mesma. Esse endereço
é representado por quatro números, cada um variando entre 0 e 255.
( C ) Certo
( E ) Errado

27) O endereço de broadcast para redes locais, no contexto do padrão IEEE 802.3, é uma cadeia de 48 bits 1
consecutivos, ou seja, FF-FF-FF-FF-FF-FF em notação hexadecimal.
( C ) Certo
( E ) Errado

28) Hubs são dispositivos do nível da camada física que examinam os endereços da camada de enlace para
otimizar a entrega dos quadros de dados em tempo aceitável aos destinatários.
( C ) Certo
( E ) Errado
26
29) Os hubs e os switches são equipamentos aptos a realizar as funções específicas da camada de rede.
( C ) Certo
( E ) Errado

30) Uma LAN pode ser implementada com a utilização de um switch para interligar os computadores em uma
topologia em estrela.
( C ) Certo
( E ) Errado

31) Conforme a necessidade de regeneração do sinal, podem ser empregados repetidores, equipamentos que
realizam funções relativas à camada de enlace do modelo OSI.
( C ) Certo
( E ) Errado

32) Nos switches e nos roteadores, cada porta possui um domínio de colisão a ela correspondente.
( C ) Certo
( E ) Errado

33) Considere que quatro computadores estejam ligados entre si utilizando um hub. Caso esse hub seja trocado
por um switch de camada 2, o número de domínios de colisão sobe de 1 para 4.
( C ) Certo
( E ) Errado

34) Os switches apresentam desempenho superior aos hubs, maximizando a utilização da banda passante
disponível; entretanto, ambos contribuem na diminuição da ocorrência de colisões.
( C ) Certo
( E ) Errado

35) Considere um equipamento de interconexão de redes ao qual estão conectados apenas três nós: A, B e C. Se
A envia uma mensagem unicast para B e C é capaz de captar essa mensagem, é correto afirmar que o
comportamento do equipamento é compatível com o de um switch.
( C ) Certo
( E ) Errado

36) Um equipamento de interconexão de redes com três hosts a ele conectados, em que um host envia um frame
unicast para o outro, e o terceiro nó age passivamente, capturando a comunicação, é um hub ou um switch.
( C ) Certo
( E ) Errado

37) Diferentemente dos switches, que apenas conectam duas ou mais LANs e que operam na camada de enlace,
os roteadores realizam operações na camada de rede e atuam diretamente sobre o pacote IP, removendo o
cabeçalho do quadro e repassando a informação útil ao algoritmo de roteamento que redireciona o pacote para o
melhor caminho.
( C ) Certo
( E ) Errado

27
38) Considere uma rede ethernet padrão IEEE 802.3, com cabeamento 10baseT e interconectando vários
segmentos através de hubs. Nessa rede, cada segmento constitui um domínio de colisão próprio e independente
dos demais.
( C ) Certo
( E ) Errado

39) Os roteadores decidem, com base no endereço IP, se um pacote deve ser roteado e por qual interface ele
será enviado. Quando o roteamento acontece em um switch, a decisão de rotear o pacote baseia-se no endereço
MAC de origem e, depois, no endereço IP de destino.
( C ) Certo
( E ) Errado

40) O tamanho do quadro Ethernet (IEEE 802.3) é variável, pois apresenta campos fixos e campos variáveis. Os
campos variáveis são DADOS e FCS (frame check sum).
( C ) Certo
( E ) Errado

41) Um quadro Ethernet normal tem um endereço MAC de origem e um endereço MAC de destino, ambos com
6 bytes. O payload do quadro pode ter, normalmente, até 1500 bytes.
( C ) Certo
( E ) Errado

42) Caso um comutador ethernet (ethernet switch) opere com comutação acelerada (cut-through switching) e
tenha pelo menos uma de suas interfaces conectada a um hub ethernet, haverá a possibilidade de esse
comutador repassar para as outras interfaces fragmentos de quadros ethernet.
( C ) Certo
( E ) Errado

43) Os switches, que funcionam com base em barramentos internos de alta velocidade, usados nas transmissões
de quadros entre suas portas, incluem os cut-through, que repassam os pacotes, armazenando apenas seu
endereço, e os store-and-forward, que, operando com latência maior que os outros, armazenam todo o quadro
antes de transmiti-lo.
( C ) Certo
( E ) Errado

44) Uma LAN física relativamente grande pode ser dividida em duas LANs lógicas menores.
( C ) Certo
( E ) Errado

45) A designação de VLAN em um frame se faz pela inserção de dois bytes contendo, entre outras
informações, a identificação do protocolo de VLAN (TPI) e o identificador da VLAN.
( C ) Certo
( E ) Errado

46) O padrão IEEE 802.1Q possui dois campos de 2 bytes cada: o primeiro representa o ID de protocolo da
VLAN, e o segundo é dividido em 3 subcampos.
( C ) Certo
( E ) Errado

28
47) No frame que suporta o padrão IEEE 802.1Q, há na especificação do protocolo um campo de 12 bits
denominado VID (VLAN Identifier).
( C ) Certo
( E ) Errado

48) Por meio da marcação (tagging), um mesmo enlace de comunicação permite passar múltiplas VLANs.
( C ) Certo
( E ) Errado

49) A prevenção contra loops nas camadas de enlace das redes, eventualmente provocados por conexões
incorretas de switches, é feita por implementações de algoritmos spanning tree.
( C ) Certo
( E ) Errado

50) O algoritmo de spanning tree requer que as pontes troquem informações umas com as outras para eleger
uma ponte que se torne a raiz da árvore a ser formada.
( C ) Certo
( E ) Errado

Gabarito Questões de fixação

1- E 2- E 3- E 4- C 5- E 6- C 7- C 8- C 9- E 10-C
11-C 12-E 13-E 14-C 15-C 16- E 17- E 18- C 19- C 20- C
21-C 22-C 23-E 24-C 25-E 26-E 27-C 28-E 29-E 30-C
31-E 32-C 33-C 34-E 35-E 36-C 37-C 38-E 39-E 40-E
41-C 42-C 43-C 44-C 45-E 46-C 47-C 48-C 49-C 50-C

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