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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

AVALIAÇÃO PRESENCIAL 2 - 2021.2


Consórcio CEDERJ
Curso: Tecnólogo em Segurança Pública e Social
Disciplina: Território e Segurança Pública.
Data: 26/11/2021
Pólo: UFF/Niterói
Nome do aluno: THIAGO DE MOURA MACHADO
Matrícula: 19213150315

Questão 1)
A) A partir da leitura da aula 5, bem como da entrevista com a fundadora do Redes da
Maré, foi possível identificar o quão necessário e importante é a participação de
militantes de organizações da sociedade civil para que sejam assegurados e até mesmo
conquistados os direitos de moradores das comunidades, não só do Rio de Janeiro, mas
como de todas as áreas carentes do país. Tais atores lutam pelos direitos dos cidadãos
que carecem de apoio governamental e falta de oportunidades; suas demandas partem da
saúde, educação e segurança até as questões sociais de inclusão, em que são debatidos
pelos militantes a melhoria na qualidade de vida dos desamparados social, e
politicamente falando.
B) Um exemplo de projeto social para construção e aproveitamento ode espaços
públicas para torná-lo mais seguro é um projeto voltado para o esporte, em que
deveriam aproveitadas praças e quadras públicas para que fossem utilizadas para o
ensino das mais variadas modalidades esportivas para crianças moradores de áreas
carentes. Vide o Skate, onde uma vez já foi considerado prática de vagabundos e hoje
torna-se um esporte olímpico com ótima representação brasileira nas últimas
Olimpíadas, e, além disso, pode se tornar uma oportunidade de mudança de vida para
muitas crianças, afastando-as da criminalidade.

Questão 2)
A) As milícias, que são grupos criminosos paramilitares, com indivíduos, em sua
maioria, oriundos das forças de segurança pública, controlam de maneira rigorosa os
territórios onde estão instalados. Desse modo, administram a segurança da localidade,
cobrando taxas para moradores e estabelecimentos comerciais, o transporte alternativo,
venda de gás e exploram o serviço de internet e televisão clandestinos. Além disso,
tomam posse de terrenos e casas, expulsando os moradores locais sob ameaça e
violência e expandem seus lucros construindo edifícios não regularizados e cobram
preços fora do mercado, porém, sem segurança alguma, tanto financeira, como física.
B) A milícia tinha como base, a retórica de propiciar uma sensação de segurança aos
moradores e comerciantes locais em troca de taxas, porém, viram uma oportunidade de
unir seus lucros com os dos traficantes, ou melhor, de não mais expulsar os traficantes,
os deixam praticar suas vendas ilícitas de materiais entorpecentes contanto que não se
intrometam nos assuntos dos milicianos e não pratiquem crimes nas redondezas,
possivelmente, cobrando para que haja um “respeito” mútuo. Ocorre que os espaços
públicos foram tomados por ambas as facções, sejam as clássicas, como as milícias, em
que o poder público pouco tem feito, perdendo cada vez mais espaço, seja pela omissão,
ou até mesmo na cumplicidade por meio de seus agentes públicos, tornando a cada dia a
milícia como um problema crescente e de difícil controle.

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