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Geoprocessamento é um conjunto de técnicas, nomeadas por geotecnologia, utilizadas para coletar e tratar

dados espaciais com objetivos específicos. Com tais técnicas, especialistas podem analisar
detalhadamente as áreas, diagnosticar problemas e traçar soluções e estratégias rapidamente. Sendo
essencial na construção civil, para definir o local da obra, se o solo está propício para construção, a
necessidade de instalação de infraestrutura adicional (cabeamento ou rede de esgoto), além de inúmeros
outros questionamentos, recebendo respostas precisas por meio da análise de geoprocessamento.
As principais geotecnologias dentro do curso, são: topografia, que é solicitada antes do início da
construção. É um estudo detalhado das características de um terreno, informando sobre seus níveis,
demarcação de limite, bem como elementos construtivos ou de infraestrutura existente, além de ser
utilizado como base para projeto de terraplanagem, definição de cota a ser construído e após a construção
do projeto, a locação da obra. Fotogrametria, que é uma técnica utilizada com fotografias aéreas para
realizar medições rigorosas do terro e de suas características. Mapas interativos online, que reúne dados
demográficos, geográficos e de infraestrutura, de uma cidade ou região, de maneira interativa. Ex: Mapa
interativo de Brasília, em que qualquer habitante pode colher dados georreferenciados, retirando a
localização com base no sistema de coordenadas. Drones, que possibilita mapear áreas vastas e com
sistemas inovadores embutidos, gerando dados cartográficos sem necessidade de uma equipe.
Sensoriamento Remoto que tecnologia capaz de obter imagens e dados por meio do monitoramento da
superfície terrestre. Um exemplo que possibilitou estudos topográficos gratuitos, foi o Google Earth,
combinando imagens de satélite, GPS e associação de coordenadas em uma única plataforma.
Os SIG’s utilizados na Engenharia Civil incluem disciplinas como fotointerpretação, fotogrametria e
processamento de imagem, cartografia, planificação urbana e regional, arquitetura paisagística, navegação
e planeamento de transportes, cadastro, energia e serviços domiciliários, minas e geologia, florestas e
parques naturais, ambiente e planeamento ecológico, agricultura e planeamento do solo, estratégia militar
e proteção civil, recursos hídricos e saneamento básico, construção civil e comunicações. Englobando o
sistema de informação e informação geográfica.
Alguns exemplos de aplicação na área, detalhadamente, são:
Cadastro de infraestrutura: Utilizando o geoprocessamento, delimita quais áreas possuem acesso à
iluminação, saneamento básico e demais características de infraestrutura. Necessário para construtores e
órgãos públicas.
Cadastro predial: Para registrar um imóvel, os órgãos públicos são responsáveis por coletar dados
geográficos das zonas urbanas, sendo o IPTU, calculado com base nos dados informados, através da
utilização do SIG, que garante maior precisão e segurança no cadastro.
Planejamento urbano: O geoprocessamento interfere diretamente, pois é extremamente necessário na
tomada de decisão de gestores governamentais em relação à construção civil. Ao reunir os dados
geográficos relevantes (urbanização, características ambientais, etc), o SIG, auxilia a ter uma visão mais
ampla e sustentável de crescimento da cidade e pode ser usado como base para criação do PDU do
município.
E a expansão de unidades habitacionais, que com geotecnologia, os órgãos conseguem estimar a
população atual e identificar as áreas de risco e clandestinas, além de auxiliar no traçado de estratégias
para o crescimento demográfico.

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