Você está na página 1de 2

Gêneros discursivos são características de cada tipo textual, como a maneira que ele

aparece para o leitor, e como está organizado (oral ou escrito), textos formais, textos
informais, textos verbais, textos não-verbais, texto visual, textos didáticos, poema, texto
literário, textos de diferentes ramos do conhecimento. 
promove vários canais (tecnicamente chamados de "suportes": jornal impresso, tv,
computador etc.) milhares de gêneros textuais como: reportagens (considerando a
questão informativa e atualização do interlocutário)-formal-, entrevistas (considerando a
simultaneidade de informação do interlocutor com a disposição do interlocutário dentro
de um canal expositivo)-formal-, editais-formal-, crônicas (esportivas, políticas ...)-
formal-, artigo de opinião, receita culinário -informal-, um sermão-informal- etc.
O Brasil é um país rico no quesito cultural, sendo comprovada através da variação
linguística, são muitos sotaques, dialetos regionais, a maneira de expressar fatores
geográficos, socioculturais e situacionais. Não havendo o certo e errado, quando há essa
variação, podemos chamar de preconceito linguístico. É difícil pensar que um pais com
uma gama de diversidade que possuímos aqui no Brasil pudesse ter pessoas que fazem
esse tipo de discriminação, mas isso não é tão raro quanto parece.

O preconceito linguístico ainda existe, contido no preconceito regional, haja vista que o
sotaque é um dos principais elementos de identidade cultural de um povo. A maneira de
falar, reflete a procedência da origem do falante, todos carregam suas regiões em suas
marcas lingüísticas. A região Nordeste e sua população são as que mais sofrem com tais
formas de preconceito por diversos fatores: Por ser uma região pobre, com alto índice
de analfabetismo, por muitos terem migrado desta região, sobretudo, para a região
Sudeste em busca de uma vida melhor, mas ao chegarem nesta outra sociedade
continuaram a ser explorados e ocuparam as classes econômicas mais baixas e pela
fundamental contribuição da mídia para a criação do estereótipo do Nordeste e do
nordestino.

Visto que os nordestinos sempre sofrem desse problema devido a diferença no modo de
falar. Exemplo de preconceito linguístico com nordestinos está relacionado a sempre
chamá-los de 'paraíbas' no Rio de Janeiro ou de 'baianos' em São Paulo, quando na
verdade existem pessoas de diferentes Estados, da região do nordeste.
O exemplo ocorre também quando a outra pessoa começa a imitar o nordestino, porém
de um jeito pejorativo.
Deve-se entender que as pessoas são diferentes e que cada região tem a sua maneira de
falar, não existindo o certo ou errado. Só assim acaba-se com o preconceito.

Muitas vezes as vítimas destes preconceitos não conseguem ter discernimento claro de
que quando alguém a olha e a julga diferente, não só por sua maneira de falar, mas
também por sua origem, é uma atitude opressora e discriminatória. E acaba encarando
tais ações como uma brincadeira. Isso só contribui cada vez mais para a exclusão desta
região, para preconceito e demais agressões contra o seu povo, não só verbais, mas
também físicas e as marcas vão além da pele, vão para esferas simbólicas que perduram
por gerações.

Você também pode gostar