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Será que a pandemia teve efeitos negativos na vida social dos jovens?

Trabalho elaborado para a disciplina de Filosofia 10º Ano

Alunas: Ana Lúcia Nogueira, nº 2,Inês Machado,nº8,Joana Borges,nº9,Sara Costa ,nº

Maio de 2021
Será que a pandemia teve efeitos negativos na vida social dos jovens?

Com este ensaio filosófico pretendemos mostrar que a pandemia teve um impacto bastante
negativo na vida social dos jovens, infelizmente. A população mais jovem é um dos ativos mais
preciosos de um país, desde logo porque representa, pela simples mas contínua lei da vida, a
garantia da renovação do futuro. Este ensaio é importante porque a pandemia está a ter
impactos negativos a nível global, a atingir toda a humanidade, está a tirar aqueles que deviam
ser os melhores anos da vida dos jovens. Assim, a tese que pretendemos defender é a
pandemia teve consequências negativas na vida dos jovens. Para comprovar esta tese

consultamos vários sites com entrevistas de vários jovens , estudos efetuados como por
exemplo no Jornal o Interior, todos os jovens mencionam as consequências negativas e
preocupantes que esta trouxe para a sua vida. Joana Santos, uma jovem com 18 anos,
candidatou-se em tempos de pandemia à universidade, o que já era complicado tornou-se
ainda mais, viveu uma grande ansiedade e nervosismo. A pandemia impossibilitou novas
amizades e festa académicas, como praxes, queimas… Outro relato foi o de Pedro Ferreira, um
jovem com 20 anos. Aluno do segundo ano de ciências do desporto, que inclui muitas aulas
práticas, o curso acabou por se tornar mais difícil. Paga propinas para aprender, para ter aulas
práticas, porque o futuro vai ser no terreno e não à frente de um computador. Estudos
efetuados pela Organização do Trabalho (OIT), concluíram que mais de 70 % dos  jovens que
estudam e trabalham foram afetados pela pandemia: 65% entre os 18 e 30 anos relaram ter
aprendido menos com o fim das aulas presenciais; metade destes respondeu ainda que ao
terem aulas à distância irá atrasar os seus estudos e 9% receia reprovar de ano. Um em cada 6
jovens ficou desempregado e afirmam sentir incerteza sobre o seu futuro, pela falta de
oportunidades que a pandemia veio trazer. Dos que não perderam o emprego, 42% tiveram
cortes no vencimento, assinala a OIT, que afirma que a crise pós-covid-19 vai criar mais
obstáculos no mercado laboral e aumentar o período de transição da escola para o emprego.
O diretor-geral da OIT, Guy Ryder, afirmou que a pandemia está causar "vários choques" na
vida dos jovens: "não só destrói empregos e perspetivas de emprego como perturba a
educação e formação e tem impactos sérios no bem-estar mental". Enquanto jovens que
estamos a viver a pandemia como tantos outros e é frustrante não nos podermos abraçar, ir a
festivais, concertos, fazer a simples festa do pijama, ir a aniversários, estar fechados em casa à
frente de um computador com mil e um trabalhos para fazer e entregar, ficamos
desmotivados, perdermos as nossas rotinas, os nossos hábitos então pouco tempo. Quando
regressamos à escola foi como um sinal de esperança, entendemos o quão é importante a
nossa liberdade que antes não dávamos valor. A pandemia também nos trouxe aspetos
positivos como ter mais tempo para fazer atividades em família e para cuidar de nós próprios,
que só tínhamos possibilidade fazer nas férias porque na correria do dia-a-dia não dá.
Começamos a valorizar mais o tempo que passávamos em família. Começamos a ganhar mais
autonomia em relação ao estudo. Uma ínfima parte de alunos conseguiu subir os seus
resultados escolares. Em suma, sem dúvida que a pandemia trouxe mais consequências
negativas do que positivas na vida social dos jovens. Nós somos jovens, estamos a viver como
os nossos colegas e muitos outros jovens a pandemia e a esta mudou por completo a nossa
vida.

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