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Profa. Ms.

Juliana Parreira
Zaide Frazão
 Definição

 Déficit neurológico (sinal e/ou sintoma) causado


por interrupção do fluxo sanguíneo ou
hemorragia em uma determinada região
encefálica
 Pode ser classificado em duas grandes categorias
– AVE isquêmico e AVE hemorrágico

Zaide Frazão
Ocorrência de oclusão de um vaso sanguíneo
(artéria) que irriga determinada região
encefálica, privando essa região de nutrientes e
oxigênio

Zaide Frazão
Sintomatologia Neurológica deficitária
relacionada ao território vascular definido

Zaide Frazão
 Sintomas
 Perda repentina da força muscular (paresia/plegia
e/ou da visão –amaurose)
 Dificuldade de comunicação oral (disfasia,
disartria, dislalia)
 Tonturas
 Rebaixamento do nível de consciência
 Perda repentina e temporária da consciência
 Confusão mental
 Hemiparestesia
 Alterações da Memória
 Algumas vezes, esses sintomas podem ser
transitórios – ataque isquêmico transitório (AIT)

Zaide Frazão
 Quando ocorre ruptura de um vaso
sangüíneo encefálico
 No acidente vascular hemorrágico
existe hemorragia local, com outros
fatores complicadores tais como
aumento da pressão intracraniana,
edema cerebral
 Pode ocorrer em pessoas mais jovens e
a evolução é mais grave.

Zaide Frazão
Responde por 10 a 15% dos
acidentes vasculares
cerebrais sendo associado à
mais
alta mortalidade, com apenas
38% dos pacientes vivos após
o primeiro ano do evento.
 Sinais e Sintomas
 Cefaléia
 Náuseas e vômitos
 Edema cerebral
 Aumento da pressão intracraniana
 Déficits neurológicos
semelhantes aos provocados pelo
acidente vascular isquêmico

Zaide Frazão
 Fatores de Risco
 Hipertensão Arterial
 Tabagismo
 Diabetes Mellitus
 Sedentarismo
 Obesidade
 Cardiopatias,
 Má-formação Arteriovenosa - MAV
 Aneurismas
 Traumas
Diagnóstico
 Avaliação de nível de consciência

 História clínica: apresentação de


sintomas deficitários de evolução
rápida
 Exames por imagem – Tomografia
computadorizada, Ressonância
Magnética
 Escala médica que avalia a presença de um AVE por meio de
três (3) situações:

 Assimetria Facial
https://www.youtube.com/watch?v=2GvRKEVu4_8

 Dificuldade na fala /linguagem

 Diminuição de força motora


 É uma escala pré-hospitalar de avaliação médica utilizada para
diagnosticar a presença de um acidente vascular encefalico(AVE). A
taxa de acerto da Cincinnati é de 72%

Zaide Frazão
Para confirmação Diagnóstica:
Tomografia Computadorizada
Quando realizada nas primeiras horas e a
lesão for isquêmica, não costuma revelar
anormalidades.
As lesões, após 12 a 24 horas, demonstram-se
como áreas hipodensas (escuras)
Nos quadros hemorrágicos, desde o início
detecta-se hematomas intraparenquimatosos
 Tratamento ( AVEI)
 Acidente vascular encefálico é uma emergência médica.
O paciente deve ser encaminhado imediatamente para
atendimento hospitalar

 Agentes trombolíticos – uso no AVE isquêmico:


com obstrução arterial, a necrose progride de área central
para áreas periférica. O uso de fibrinolíticos visa
restabelecer o fluxo arterial e salvar neurônios da área
isquêmica, minimizando sequelas neurológicas.
Ativador do plasminogênio tissular - Fibrinolítico
 É uma protease sérica que converte a proenzima
plasminogênio em enzima fibrinolítica (fibrinólise) –
processo pelo qual o coágulo de fibrina é destruído.

Exemplos: Actilise (RT-passe). É realizado endovenoso


0,9mg/kg. Faz 10% em Bolus e o restante em BIC em até 30m

Deve ser utilizado nas primeiras três horas até 4h e meia

 Este medicamento faz revascularização cerebral. Dissolve


os coágulos e depois de 24h entra com AAS ou qq outro
anticoagulante após a trombólise.

 Drenagem de hematomas – AVE Hemorrágico

 Controle de hipertensão intracraniana –


diurético osmótico (Manitol a 25% )
 Assistência de Enfermagem

 Avaliar alterações comportamentais,


sonolência e confusão mental (Escala de
Glasglow)
 Manter cabeceira elevada a 30° e alinhada
 Realizar controle de sinais vitais rigoroso –
controle de PA, FC, FR e Tª (1/1h)
 Proteger proeminências ósseas
 Fazer mudança de decúbito de 2/2horas
 Realizar balanço hídrico rigoroso e controle
de eliminações
https://www.youtube.com/watch?v=ZG_DOghJriw
Acrescenta-se à escala a análise da Reatividade Pupilar.

Essa deve ser verificada após a avaliação dos três outros


fatores e o resultado deve ser subtraído do valor obtido
anteriormente.

As notas atribuídas à Reatividade Pupilar do paciente devem


de encaixar em:
(2) Inexistente = nenhuma pupila reage ao estímulo de luz,
(1) Parcial = apenas uma pupila reage ao estímulo de luz
(0) Completa = as duas pupilas reagem ao estímulo de luz.

Zaide Frazão
“Ao avaliar um paciente pós trauma, o mesmo não faz
movimentos oculares, verbais ou motores espontâneos, nem
em resposta às suas solicitações verbais.

Quando estimulados, os olhos dele não abrem e ele emite


apenas sons incompreensíveis, e os braços dele estão em
flexão anormal.

Este paciente pode ser classificado como O1V2M3 pela escala


de coma de Glasgow, dando uma pontuação total de 6.

Nenhuma das pupilas reage à luz, gerando uma pontuação de


reatividade pupilar igual a 2.

Neste caso, a escala de coma de Glasgow com reação pupilar


será de 6 menos 2, ou seja, 4 pontos.
Zaide Frazão
Em que
ano
estamos?
Solta!Almoço!Não
Hugh! Ahrr!

2018 1982
Escala de Coma de Glasgow

Classificação do paciente
A escala de coma serve para classificar os paciente
em coma.

Coma Score
Grave <8
Moderado 9 – 12
Leve >12
 É a dilatação da parede de uma artéria cerebral, que se
desenvolve como resultado da debilidade da estrutura
da artéria.
 O fundo do saco do aneurisma é fino e frágil,
sendo o local mais comum de sua ruptura. Esta ruptura
pode ser favorecida pelo envelhecimento da parede
arterial (arteriosclerose) e pela hipertensão arterial.
Geralmente o diagnóstico de um aneurisma
cerebral se dá após sua ruptura, levando ao quadro
clínico de: cefaléia súbita e intensa, latejante;
acompanhada de náuseas ou vômitos e fotofobia.

Alguns pacientes perdem a consciência


transitoriamente.

É comum o aumento da Pressão Arterial.


Causas:
 - Aterosclerose

 - Falha congênita da parede vascular

 - TCE

 - Idade Avançada

Zaide Frazão
 Fisiopatologia
 - Quando o aneurisma aumenta de
tamanho ou rompe-se causa hemorragia
sub-aracnóide, ocorre pressão sobre os
nervos cranianos, o que leva a alterações
no funcionamento normal do cérebro.
 Há entrada de sangue no espaço sub-
aracnóide  compressão e lesão do tecido
cerebral  elevação da Pressão
Intracraniana (PIC)
 - hemorragia sub-aracnóide  redução da
perfusão por vasoconstrição  isquemia
cerebral.
Zaide Frazão
Tamanho

 menor ou igual 2 mm: mini

 de 2 a 6 mm: pequenos

 de 6 a 15 mm: médios

 de 15 a 25 mm: grandes

 maior ou igual a 25 mm: gigantes


Avaliação Diagnóstica:

- Tomografia Computadorizada
de Crânio

- - Arteriografia Cerebral

Zaide Frazão
Aneurisma da Artéria Carótida Após tratamento Cirúrgico

Zaide Frazão
Zaide Frazão
 O tratamento do aneurisma é cirúrgico
 ( craniotomia para clipagem do aneurisma ).

Zaide Frazão
Zaide Frazão
Introdução de um cateter na artéria femoral na região inguinal; é possível
chegar no aneurisma. Dentro desse cateter, passam os fios de platina que
são colocados no local do aneurisma em forma de espiral, formando uma
espécie de malha, preenchendo o local, evitando, assim, o seu rompimento .
Avaliação pós-operatória

Controle dos sinais vitais e avaliação


neurológica completa de hora em hora até que
o paciente se estabilize e depois a cada 2 horas.

Zaide Frazão
Avaliar o nível de consciência, capacidade para
movimentar as extremidades e fala.

Monitorizar oximetria de pulso e gasometria


arterial

Manter vias aéreas pérvias

Observar aspecto do curativo ( sangramento);

Monitorizar exames laboratoriais: glicose, Na,


K, e hematócrito
Observar presença de crises convulsivas

Fazer troca de curativo e avaliar a incisão


cirúrgica

Proporcionar o alívio da dor administrando


analgésicos prescritos

Manter nutrição adequada

Balanço hídrico

Orientar paciente e família sobre o pós –


operatório para  ansiedade
Complicações pós-operatórias:

Algumas complicações das funções


desempenhadas pelas estruturas
cerebrais envolvidas podem ocorrer;
algumas melhoram gradativamente,
outras são permanentes. Ex: perda da
memória, paralisia, perda ou
comprometimento da fala, visão e
confusão mental.
ESSA É A ETAPA MAIS DIFÍCIL

REABILITAÇÃO!!!

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