Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
filólogo
Antonio Piñero
www.antoniopinero.com
Sumário
1 - O NOVO TESTAMENTO VISTO POR UM FILÓLOGO................................................
2 – O NOVO TESTAMENTO COMO A PÉROLA DA LITERATURA JUDAICA
DO SÉCULO I...........................................................................................................
3 - O NOVO TESTAMENTO É UM PRODUTO INTELECTUAL E RELIGIOSO
DE SEU TEMPO.........................................................................................................
4 - DIVERSIDADE DE CRISTIANISMOS NO INICIO DO MOVIMENTO............................
5 - A FORMAÇÃO DO NOVO TESTAMENTO FOI UMA OBRA DE
CUIDADOSA SELEÇÃO E UM ATO DE POLÍTICA ECLESIÁSTICA.......................................
6 - O TEXTO DO NOVO TESTAMENTO FOI TRANSMITIDO DE MANEIRA
APENAS SATISFATÓRIA............................................................................................
7 - O NOVO TESTAMENTO É UMA OBRA DE IDEOLOGIA PLURAL E
ESCRITA POR DESCONHECIDOS, EM SUA MAIOR PARTE. A
PSEUDOEPIGRAFIA..................................................................................................
8 - A VALORIZAÇÃO DA LITERATURA PSEUDÔNIMA NO NOVO
TESTAMENTO. O NOVO TESTAMENTO CONVIDA AO PLURALISMO..................................
9 - O NOVO TESTAMENTO É UM LIVRO DE PROPAGANDA..........................................
10 - O NOVO TESTAMENTO É UM LIVRO CHEIO DE MITOS RELIGIOSOS
.............................................................................................................................
11 - A PESAR DE SEU CONTEÚDO ÀS VEZES MÍSTICO, O NOVO
TESTAMENTO É UM LIVRO DE HISTÓRIA, AINDA QUE COM CERTAS
RESERVAS..............................................................................................................
13 - O NOVO TESTAMENTO É O FUNDAMENTO DO CRISTIANISMO. MAS
DE QUAL CRISTIANISMO? (402-13)...........................................................................
14 - O CONCEITO DA SALVAÇÃO EM PAULO E EM JESUS DE NAZARÉ.........................
15 - SOBRE AS BÍBLIAS.........................................................................................
1
1 - O NOVO TESTAMENTO VISTO POR UM FILÓLOGO
Antonio Piñero
3
Naturalmente, de haver sido fundada por Jesus tal
como afirmam estes livros.
“Portanto, estes livros apoiam sua sacralidade na voz e
autoridade da Igreja e esta fundamenta seu poder em que
assim o afirmam os livros sagrados o ocorrido com Jesus tal
como neles se conta”.
4
2 – O NOVO TESTAMENTO COMO A PÉROLA DA
LITERATURA JUDAICA DO SÉCULO I
7
3 - O NOVO TESTAMENTO É UM PRODUTO
INTELECTUAL E RELIGIOSO DE SEU TEMPO
15
filosófico-platônico que explicava Deus e os Primeiros
Princípios de um modo muito confuso.
18
• 7 cartas de outros apóstolos importantes Santiago/Judas;
Pedro e João.
20
Tenho repetido em muitas distintas ocasiões que existe um
ramo da filologia que se ocupa expressamente de tais
cópias, de estudá-las a fundo e do modo como através dela
podemos nos aproximar o mais possível a esses originais
perdidos. Esta ciência – como bem se sabe - se chama
“crítica textual”, e sua missão é múltipla ainda que
orientada a um único objetivo: apresentar, ou reproduzir
por meio da imprensa, um texto seguido de um livro antigo,
de modo que o leitor moderno tenha a segurança de que o
que se lê parece o mais possível ao que saiu da mão do
autor.
Tudo isto se faz hoje em dia e creio que com notável êxito,
de maneira que o texto grego do Novo Testamento que se
imprime hoje, ainda que não seja igual ao que escreveram
os autores originais, se parece muito com toda
probabilidade. A crítica textual há reconstruído um texto do
Novo Testamento bastante próximo dos “autógrafos”,
normalmente de uns cem anos ou mais depois de que foram
escritos.
21
É quase seguro, em um caso ao menos, que a distância é
de pelo menos três ou quatro dezenas de anos entre os
dois: a distância que existe entre a data de composição e o
papiro mais antigo. O Papiro 52 (P52) contém Jn 18,31-
33.37-38. Os papirólogos estão de acordo que por seu
modo de escritura foi copiado em torno de 125-130 D.C.
Portanto, não chega a três decênios depois da composição
do Quarto Evangelho. Agora bem, o texto apresentado pelo
P52 é sensivelmente igual ao que pode reconstruir-se por
meio dos métodos científicos usuais.
25
•Há partes de visões e revelações do futuro, como o
Apocalipse de João, e.
30
O exemplo da criptologia é paradigmático e o temos
exposto em outras ocasiões: se há algo serio, no que
deveria haver unidade no Novo Testamento é como se
concebe a Jesus como Cristo, como messias: desde quando
tem essa função? Desde algum momento de sua vida
terrena? Desde toda a eternidade?
36
• La muerte y resurrección del Redentor ; su ascensión a los
cielos.
Otra cosa fue en los siglos IV al VII en los que se libró una
batalla por la ortodoxia en la que muchos apócrifos
perecieron o fueron alterados. Pero dicho esto, y concluida
tal batalla a muerte en la que los evangelios apócrifos
salieron muy mal parados, si a la Iglesia no le hubieran
parecido casi inocuos los restos que han llegado hasta
nosotros, apenas si conservaríamos hoy fragmentos
dispersos de los evangelios apócrifos. Dicho esto, salvo
contadísimas y muy discutidas excepciones (Evangelio de
Pedro; Evangelio de Tomás copto, Papiro Egerton 2;
Papiro de Oxirrinco 840), los evangelios apócrifos en su
forma actual no nos proporcionan informaciones fiables
sobre Jesús. Las razones son fundamentalmente dos:
42
A. La absoluta ignorancia sobre el estado de la ciencia
filológica e histórica sobre este tema y
B. La desconfianza hacia la Iglesia, o iglesias, que de
algún modo confuso ven como pura institución de poder y
que pretende engañarlos para ejercer su control y, a la
postre, conseguir dinero de los fieles. Contra esta falta de
cultura es difícil luchar. Es falta de educación de base y es
una cuestión de estado y de la enseñanza que deben
transmitir las familias.
15 - SOBRE AS BÍBLIAS
50